Saiba por que ser mulher custa mais caro

Todas as brasileiras pagam, em média, 10% a mais do que homens por produtos idênticos ou similares (Foto: Marcel Valvassori)Todas as brasileiras pagam, em média, 10% a mais do que homens por produtos idênticos ou similares (Foto: Marcel Valvassori)

Você sabia que uma calça jeans custa R$ 30 a mais para uma mulher do que para um homem? Que o modelo feminino de uma lâmina de barbear pode ser R$ 4 mais caro do que o masculino? E que um corte de cabelo pode sair quase 1/3 acima do preço só porque a cliente é menina? A prática de cobrar preços mais altos para consumidoras incomoda feministas e estudiosos do mundo todo, que passaram a chamá-la de taxa rosa.


Raul e Teresa são irmãos gêmeos, têm 1 ano, mas desde o nascimento Raul tem chances de ser mais rico do que a irmã. Logo após o parto, os pais de Teresa começaram a pagar mais caro pelas roupinhas dela do que pelas dele. Uma camiseta de manga comprida para meninos saía por R$ 69 no e­-commerce da loja infantil Green em junho. As opções do mesmo produto para Teresa variavam de R$ 76 a R$ 89. O banho de Teresa também é mais salgado do que o do irmão. Um frasco de xampu com embalagem do filme Carros, com 300 ml, da marca Biotropic, na farmácia Netfarma, custava R$ 3,99 em uma promoção em agosto. Já o da Barbie, feito pelo mesmo fabricante, era vendido por R$ 9,40 na mesma ocasião. Se fossem adolescentes, a matemática não seria diferente. Raul pagaria R$ 379 por sua primeira calça Levi’s 501. Teresa desembolsaria R$ 30 reais a mais. Na vida adulta, tampouco a equação seria equilibrada. Se fossem cortar os cabelos juntos no Studio W, no Shopping Iguatemi, em São Paulo, Teresa desembolsaria R$ 308 e Raul, R$ 240.


Ao longo da vida, Teresa e todas as brasileiras pagam, em média, 10% a mais do que homens por produtos idênticos ou similares. Esses são os dados preliminares da primeira pesquisa que avalia preços e gênero do país, feita pelo professor de cultura e consumo da Escola Superior de Propaganda e Marketing Fabio Mariano Borges, de São Paulo, que será lançada no mês que vem. “A indústria e o varejo não sabem justificar”, afirma o pesquisador. “É um viés de mercado, um vício. Já trabalhei em muitas empresas e nunca ouvi ninguém dizendo que se deve cobrar mais por um produto só porque ele é voltado para o público feminino. É uma opressão, uma discriminação de gênero que se repete sem nos darmos conta. Por isso, é tão importante chamar atenção para a questão”, completa Borges.

É um vício de mercado, uma opressão, uma discriminação de gênero”Fabio Borges, professor da ESPM

Marie Claire vasculhou shopping centers, farmácias, lavanderias, cabeleireiros em São Paulo, além de lojas virtuais que atendem todo o país. Encontrou discrepâncias como as que estão no quadro no fim da matéria. “A taxa rosa, como é chamada essa cobrança abusiva de produtos para as mulheres, já é debatida há alguns anos no exterior, mas está sendo pensada há pouco tempo no Brasil. As marcas se aproveitam do desconhecimento das consumidoras para cobrar mais delas” afirma Nana Lima, da consultoria em mercado feminino Think Eva. “As consequências são terríveis porque as mulheres ganham menos e têm de pagar mais.” Dados da Organização Internacional do Trabalho mostram que as brasileiras recebem, em média, 22% menos do que os brasileiros para desempenhar a mesma função. Se, hoje, Teresa e Raul fossem adultos, trabalhassem no mesmo lugar e com o mesmo cargo e ela recebesse R$ 12 mil, é bem provável que Raul ganhasse R$ 14.640. Se Teresa gastasse 5% da renda com produtos de consumo pessoal, como mandam os manuais de finanças pessoais, desembolsaria R$ 600 por mês. Se o irmão comprasse exatamente os mesmos itens que ela, gastaria R$ 545. Se todos os outros gastos de ambos fossem equivalentes, Raul ficaria R$ 31.740 mais rico do que ela a cada ano. Em 20 anos, compraria um apartamento de dois quartos em um bairro de alto padrão em São Paulo. Já Teresa…

As consequências são terríveis, as mulheres já ganham menos”Nana Lima, consultora da Think Eva

As primeiras a atacar a taxa rosa foram as americanas. Em 1998, a cidade de Nova York criou uma lei que proibia os estabelecimentos de cobrar preços diferentes para homens e mulheres pelo mesmo serviço. Os alvos eram cabeleireiros e lavanderias. A regra não incluía produtos. Há dois anos, o coletivo feminista francês Georgette Sand decidiu se debruçar sobre os preços nas gôndolas de Paris. Criou um tumblr, o womentax.tumblr.com, para postar flagrantes. Uma mochila feminina, por exemplo, custava 6 euros a mais do que a versão idêntica masculina. Além do site, fizeram barulho com petições online e hashtags. A campanha chamou atenção das autoridades, que trataram de investigar o comércio. O governo francês criou, então, um Conselho de Consumidores para debater a questão.

Para o professor Fabio Mariano Borges, da ESPM, há uma motivação histórica para a taxa (Foto: Marcel Valvassori)Para o professor Fabio Mariano Borges, da ESPM, há uma motivação histórica para a taxa (Foto: Marcel Valvassori)

Graças a esse combustível, outros países decidiram olhar para o tema. Em abril de 2015, o coletivo australiano Get Up lançou uma campanha convocando os consumidores a denunciar lojistas que cobram a taxa rosa. Ação parecida fez o Departamento de Relações de Consumo (Departament Consumer Affairs, o DCA) da prefeitura de Nova York. Compararam as versões femininas e masculinas de 800 produtos em cinco indústrias, 24 lojas, 91 marcas e 35 categorias. Analisaram brinquedos, acessórios e roupas de crianças e adultos, produtos de cuidados pessoais e para a casa. Constataram que, em média, os direcionados ao público feminino custam 7% mais que os masculinos. O próprio DCA incentivou as consumidoras a denunciar abusos nas redes sociais.


O QUE ESTÁ POR TRÁS DA COBRANÇA?
Para o professor Fabio Mariano Borges, da ESPM, há uma motivação histórica para a taxa. “A partir do século 18, as lojas e o ambiente de consumo se tornaram espaços predominantemente femininos porque as mulheres eram – e são até hoje – as responsáveis pelo abastecimento da casa. Pegava mal, por exemplo, para um homem ser frequentador assíduo de uma loja. Hoje, elas são o maior grupo entre os consumidores e o varejo se adaptou a isso. Uma hipótese é a de que os preços mais baixos sejam um atrativo para os homens irem às lojas”, afirma.


Procuradas as empresas Gillette, Levi’s, Green, Track & Field afirmam que os produtos para o público feminino destacados pela reportagem têm particularidades que os tornam mais caros. No caso das lâminas de bar­bear, por exemplo, a Gillette diz que: “Venus é diferente de uma lâmina masculina porque os aparelhos […] apresentam cabo ergonômico e cartucho oval flexível que se adapta ao corpo feminino”. A Green atribuiu a diferença às estampas aplicadas sobre as camisetas. “Na nossa loja, a menina não procura coisas simples”, diz Márcia Naas, coordenadora de produto da marca. A Levi’s afirma que os produtos femininos possuem materiais, lavagens, customizações e aplicações diferenciadas. “A pirâmide de preços estende-se comparada ao masculino, por causa [dos] produtos e do comportamento da consumidora mulher, que não considera o preço um fator tão determinante para a compra”, disse a empresa por meio de sua assessoria de imprensa. A Track and Field  segue no mesmo tom. “A diferença de preço depende de fatores que vão da negociação do tecido […] ao tempo de produção do produto […]. Se levar em consideração dois produtos com as mesmas especificações, o preço não varia.” A Biotropic, fabricante dos xampus infantis, disse que não tem preços diferentes por gênero, mas que os varejistas têm liberdade de não utilizar as tabelas recomendadas. O cabeleireiro Studio W diz que a diferença se dá pelo tempo de manutenção dos cortes. “O homem, normalmente, corta o cabelo a cada 20-30 dias e a mulher a cada 40-90 dias ou mais”, afirmou a empresa, também por meio da assessoria.


Agora, cabe a nós, brasileiras, fazer barulho para revolucionar o mercado nacional. Encontrou preços diferentes para os mesmos itens dirigidos a homens e mulheres? Poste os flagrantes que encontrar e marque #pelofimdataxarosa.

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Sobrevivente de ataque de ácido, indiana desfila em Nova York: ‘Me sinto corajosa’

Reshma Qureshi e Sunny Leone antes de desfilarem para a estilista indiana Archana Kochhar na New York Fashion Week (Foto: Reprodução/Instagram)Reshma Qureshi e Sunny Leone antes de desfilarem para a estilista indiana Archana Kochhar na New York Fashion Week (Foto: Reprodução/Instagram)

A indiana Reshma Qureshi, 19, protagonizou um dos momentos mais especiais do mundo da moda neste ano. A jovem, que há dois anos foi vítima de um ataque de ácido que deformou o seu rosto, caminhou na passarela durante o desfile da estilista Archana Kochhar, nesta quinta-feira durante a New York Fashion Week.


À agência de notícias France-Presse, Reshma disse que se sentiu “muito bem” durante o desfile e que “a experiência foi ótima”. “Como pensei, sinto que isso mudou a minha vida”, declarou a indiana momentos após deixar a passarela. “Eu me sinto corajosa”.


Estima-se que na Índia, onde ataques de ácido ocorrem principalmente contra mulheres e crianças, existam entre 500 e 1.000 casos desse tipo de crime todos os anos.


A jovem também fez questão de deixar uma mensagem poderosa a outras vítimas de ataques de ácido: “Por que não deveríamos aproveitar a vida? O que aconteceu conosco não é nossa culpa e não fizemos nada de errado, então devemos seguir em frente”, disse. “Quero dizer para o mundo: não nos veja como um ponto de fraqueza, e veja que mesmo nós podemos sair e fazer coisas”.


Resham sofreu o ataque em 2014 pelo marido de sua irmã e amigos dele. Ela perdeu um olho e teve o rosto desfigurado. Depois disso, Reshma se tornou o rosto de uma campanha contra esse tipo de crime na Índia. Hoje, seus planos são terminar o Ensino Médio e ir para a faculdade.


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Alicia Kuczman: “Voltei a ser modelo após ser excluída por um problema de saúde”

Alicia Kuczman, 23 anos (Foto: Divulgação)Alicia Kuczman, 23 anos (Foto: Divulgação)

“Nasci em Cascavel, cidade de 300 mil habitantes no Paraná. Minhas lembranças do passado não se parecem nada com as típicas de quem cresce no interior. Apesar de adorar estudar, detestava ir ao colégio. Só tirava notas altas, mas não tinha amigos. Andava pelos corredores com um livro aberto cobrindo o rosto. Eu era diferente e sofria agressões por causa disso. O auge foi a comunidade dedicada a mim no Orkut. ‘O que você faria se a Alicia estivesse se afogando?’ era a pergunta de uma enquete. As opções eram ‘Cuspia nela’, ‘Chutava’, e por aí vai. A última alternativa era de longe a mais clicada: ‘Todas as anteriores’.


Chorava para não ir ao colégio, mas minha mãe trabalhava num hospital, como assistente social, e ficar em casa com meu pai, Osvaldo, 57, era outro pesadelo. Ele é um engenheiro inteligentíssimo, porém bipolar. Minha memória mais longínqua é de ele me batendo sem motivo. Tinha só 3 anos e sabia que não havia feito nada para merecer aquela surra. A cena se repetia a cada vez que ele mudava de humor com ataques físicos ou verbais. Ele me chamava de burra, dizia que eu não ia dar em nada, me mandava parar de importuná-lo com a minha ‘voz de taquara rachada’. Minha mãe, Herta, 54, passava a maior parte do dia fora e, na maioria das vezes, não presenciava nada. Quando meu irmão, Vinícius, três anos mais novo, e eu contávamos a ela o que havia acontecido, ela explicava que aquilo era reflexo da doença psicológica de meu pai. Mas, para mim, não era desculpa. Só eu sabia o que passava.


A forma que encontrei de me proteger foi criar meu próprio mundo. Minha diversão era costurar e bordar as roupas que inventava. Aos 11 anos, comprei uma pilha de revistas de moda num sebo e forrei as paredes do meu quarto com minhas preferidas. Sonhava um dia me ver estampada em uma página daquelas, embora não me achasse bonita o suficiente para estar ali. Mesmo com pouco mais de 50 quilos distribuí­dos em 1,77 metro de altura, cabelos louros levemente ondulados e olhos azuis.


Aos 12, me matriculei num curso de corte e costura para fazer peças mais elaboradas, como a calça de cintura alta que ainda não havia chegado à cidade. Cheguei a pensar que poderia ter uma marca. Assim, entraria no fascinante mundo da moda. De tanto falar no assunto, convenci minha mãe a me acompanhar em pequenos testes de modelo que apareciam em Cascavel. ‘Você é muito pequena’, diziam. ‘Ainda não está na idade.’ Eu insistia, insistia, e ela acabava me levando de novo e de novo ouvindo que ainda não estava pronta para ‘modelar’.


Em uma tarde de 2009, descobri que estavam convocando meninas em Cascavel para uma seleção. As escolhidas iriam a Florianópolis se apresentar para agências de São Paulo em busca de new faces. Minha mãe conseguiu uma brecha no trabalho e me acompanhou no teste. Fiquei eufórica quando o booker nos chamou de canto. ‘Essa menina tem tudo para acontecer’, disse a ela. ‘Precisa ir para Florianópolis.’ Pela primeira vez, achei que meu sonho poderia virar realidade. A coisa que mais queria na vida era sair daquela cidade. Mas ainda havia um problema: não tínhamos dinheiro para viajar. Apesar de nunca ter faltado nada em nossa casa, vivíamos com tudo muito contado. Mas o pessoal da agência queria tanto que eu participasse daquela seleção que conseguiu um desconto e nós fomos.

Aos 3 anos, meu pai me espancava sem motivo”


Embarquei com minha mãe para Santa Catarina num ônibus lotado de meninas altas, bonitas e cheias de sonhos. Ficamos hospedadas no mesmo hotel onde o teste aconteceu. No grande dia, conversei com cada um dos agentes, enfileirados atrás de uma mesa comprida. Eram muitos, algum haveria de me escolher. Levei um susto quando soube que quase todos queriam trabalhar comigo, a dificuldade agora era decidir por um só. Três meses depois, com 16 anos, estava trabalhando na extinta Lumière, morando em São Paulo num apartamento da agência com outras 11 garotas – nenhuma das que foram comigo para Florianópolis. Durante um ano e meio, participei de castings e mais castings, mas pouca coisa acontecia. Sem dinheiro, me alimentava de bolachas e croissant de pacote, até papel higiênico tive de pedir emprestado. Já estava com tudo pronto para pegar o caminho de Cascavel e abandonar a (tentativa de) carreira, quando fui fazer meu último trabalho, um lookbook de uma marca de roupas.


Durante o shooting, o maquiador e o fotógrafo me chamaram para conversar. ‘Você tem de mudar de agência’, disseram. Ligaram para a Way (a mesma de Carol Trentini e Alessandra Ambrósio) e me indicaram. Desde a semana em que pisei ali, nunca mais parei de trabalhar. Um mês depois, fui a recordista de desfiles do Fashion Rio e segui para as semanas de moda de Nova York, Milão e Paris. Minha vida agora era pelo mundo. Foi durante um ensaio de moda que conheci o diretor de cinema Marcos Mello, 35. No último dia de trabalho, ele, que estava capturando imagens em vídeo, me pediu para dançar em frente à câmera. ‘Tu acabas de ganhar um marido’, disse no fim. Saímos dois dias depois e, desde então, não desgrudamos mais. Isso já faz quatro anos e meio. A vida parecia muito melhor do que eu havia imaginado.

Alicia Kuczman (Foto: Reprodução/Instagram)Alicia Kuczman (Foto: Reprodução/Instagram)

Nas poucas vezes que voltava a Cascavel, duas por ano, olhava aqueles paredes cobertas por revistas e achava graça. ‘Trabalhei com aquela ali’, dizia para minha mãe. ‘Essa que está perto da porta ficou minha amiga’, mostrava outra. Ela vibrava com minha felicidade. Diferentemente do meu pai, que continuava me atacando nas crises e não se conformava de eu ter parado de estudar no fim do ensino fundamental.

Não tinha dinheiro. Me alimentava de bolachas”


Nos dois anos seguintes, fiz sucesso, ganhei dinheiro. Morava em um apartamento alugado em Nova York, vivia para lá e para cá. Trabalhava até 36 horas seguidas com a maior disposição. Fiz campanhas para Osklen e Alexandre Herchcovitch, posei para as principais revistas do mercado – Marie Claire entre elas. Era uma vida cansativa, mas eu não tinha do que reclamar. Em meados de 2013, me percebi inchada pela primeira vez. No corpo e principalmente no rosto. Mas não liguei. Como tomava um remédio regular para meu hipotireoidismo [inflamação da tireoide, glândula que, entre outras coisas, controla o metabolismo] desde os 11 anos, achei que era uma disfunção passageira. Mas um dia, aterrissando em Nova York, comecei a sentir dores absurdas do lado direito da barriga. Por sorte, Marcos estava comigo e me levou correndo para o hospital. Fizeram milhões de exames e não descobriram nada. Tomei uma, duas, cinco doses de morfina e continuava urrando, com o corpo contorcido e vomitando bílis sem parar. Horas depois, descobriram: estava com um cisto de 6 centímetros no ovário, que gerou um deslocamento do órgão – até hoje não confirmaram se a doença tem relação com a tireoide, mas acredito que sim. Os médicos disseram que precisavam operar às pressas e não podiam garantir que o ovário seria salvo.

Me achavam magra demais. Perdi trabalhos”


A cirurgia foi um sucesso, mas minha barriga ficou inchada por duas semanas. Tinha vários contratos fechados no Brasil e todos foram cancelados. Ninguém podia esperar por mim. A dor passou, mas fiquei oito meses sem menstruar. Mesmo assim, não voltei logo ao médico. Displicência minha que teve graves consequências. Em abril de 2014, fui passar dois meses na Austrália a trabalho. Apesar de feliz, me sentia fisicamente esquisita. Vivia com fome, comia loucamente e emagrecia sem parar. Minha calma habitual foi substituída por acessos de irritação incontroláveis. Durante esse período, não fiz nenhum trabalho. Meu agente dizia que o mercado estava me achando magra demais. Havia acabado de acontecer um caso de anorexia na Semana de Moda de Sydney que ganhou repercussão na imprensa e, definitivamente, eu estava fora dos padrões. Na mesma época, comecei a adoecer por qualquer coisinha. Tomava um vento, tinha sinusite. Esfriava, ficava gripada. Ainda comia um quilo de castanhas por dia e raramente dormia mais de três horas por noite. Só apagava quando meu corpo não aguentava mais de exaustão.


De volta ao Brasil, tive um ataque de pânico no meio de uma sessão de fotos. Os termômetros cariocas marcavam 30 graus e eu tremia de frio no estúdio. Pedi uma pausa, mas a situação só piorava. Os músculos do meu corpo começaram a ter contrações involuntárias. A stylist conseguiu uma bacia de água quente e mandou que botasse os pés lá dentro. No mesmo minuto, meu corpo desarmou, como se derretesse. Era só o primeiro de outros tantos ataques de pânico que viriam em seguida. Nem sei de onde tirei forças, mas consegui terminar o trabalho. O cliente era antigo e pareceu compreender a situação. Mas nunca mais me chamou para nada.


Finalmente marquei um médico, que pediu exames de sangue. O resultado foi alarmante: meu TSH [hormônio que estimula a tireoide] estava tão baixo que era indetectável. Estava com hipertireoidismo, disfunção na tireoide oposta à que tinha antes que, em vez de desacelerar o metabolismo, deixa-o extremamente acelerado. Os sintomas já sabia de cor: perda de peso, sudorese, depressão, pele ressecada, unhas e cabelos fracos, que caíam em tufos cada vez que me penteava. Desesperada, passei por oito endocrinologistas em um intervalo de um ano e meio. Os primeiros me mandaram tomar Rivotril ‘para não incomodar ninguém’. Outros, dependendo do dia em que ia visitá-los, receitavam remédios para perder ou aumentar o apetite. Em uma semana, chorava sem parar e não conseguia pregar o olho. Na seguinte, ficava absolutamente apática. Nesse perío­do, meu peso chegou a ter variações de 7 quilos em sete dias. ‘Alicia embuchou’, diziam pelas costas. ‘Cresceu e ficou gorda.’ Ninguém me chamava mais para nada.

Meu corpo parecia derreter. Era um ataque de pânico”


Sozinha, observei meu corpo e descobri que o inchaço ficava controlado se alternasse a dose do remédio. Até que finalmente encontrei uma médica que me ouviu com paciência e decidiu aprofundar o tratamento. Foram oito meses em que continuei engordando e emagrecendo rapidamente – sem contar outros efeitos horríveis, como taquicardia (não podia andar depressa nem fazer sexo) –, mas a doutora Carolina Mergulhão finalmente conseguiu ajustar a dosagem do medicamento. Numa ida a Cascavel, tive uma crise de ansiedade e corri para a sala em busca de ajuda. Meu pai estava lá sozinho e não tive outro jeito a não ser pedir socorro a ele. ‘Acho que vou morrer’, disse. ‘Posso deitar no seu colo?’ Ele fez um sinal positivo com a cabeça e me aconcheguei em suas pernas. Ninguém disse nada. Não precisava. Dias depois, ele falou pela primeira vez que me amava. Aos poucos, voltei a dormir, trabalhar, viver. Hoje, reconheço
minha força e o poder de transformação que carrego em mim. E quando me dizem: ‘Como você está magra, ‘Como está linda’, respondo prontamente: ‘Regulei a tireoide’. Simples assim.”


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Com medalha de ouro, atleta queniana consegue luz elétrica a sua vila

A queniana Faith Chepng’etich comemora medalha de ouro nas Olimpíadas do Rio (Foto: Getty Images)A queniana Faith Chepng’etich comemora medalha de ouro nas Olimpíadas do Rio (Foto: Getty Images)

Quando a atleta queniana Faith Chepng’etich cruzou a linha de chegada da prova dos 1.500 metros femininos, durante as Olimpíadas do Rio, ela não imaginou que estaria possibilitando ali uma grande conquista também para os moradores de sua vila.


Desde 1980, o povoado onde vive com sua família está nas trevas. Mas graças a sua medalha de ouro, tudo mudou – a energia finalmente chegou ao local. Fato que ela só poderá ver de perto nesta sexta (02), quando desembarca de volta ao seu país natal.


A mudança aconteceu, momentos depois de sua vitória, no dia 17 de agosto, quando seu pai Samuel Koech Kipyegon escreveu uma carta ao presidente Uhuru Kenyatta pedindo que pudesse ter acesso à eletricidade para que todos tenham a chance de assistir às próximas vitórias de Faith.
O pedido foi prontamente atendido e as luzes da Vila Ndabibit chegaram em nove dias.


“Agradeço a Deus por ter me dado uma filha maravilhosa, que transformou nossa vila. Rezo todos os dias por sua força e saúde para que possa conquistar mais medalhas para o Quênia”, disse o pai da atleta ao site Daily Nation.


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Desça do salto! Inspire-se nas fashionistas e aposte nas sapatilhas

As sapatilhar estão em alta! (Foto: Imaxtree)As sapatilhar estão em alta! (Foto: Imaxtree)

As sapatilhas estão mais femininas do que nunca. Versáteis, elas combinam com vestidos, saias de todos os comprimentos e calça jeans, se tornando assim calçado perfeito para qualquer ocasião. A consultora de estilo Ucha Meirelles comenta os modelos mais bacanas e ainda reúne uma série de looks fashionistas para adotar já!

As sapatilhas prestas são must-have (Foto: Imaxtree)As sapatilhas prestas são must-have (Foto: Imaxtree)


1. As sapatilhas pretas são um must-have no guarda-roupa. Com elas, é possível criar looks de diversos estilos. Se quiser variar, aposte em um modelo com fivela ou algum tipo de adorno no bico.

Amarração no tornozelo é trendy! (Foto: Imaxtree)Amarração no tornozelo é trendy! (Foto: Imaxtree)

2. As sapatilhas com lace up – com amarração no tornozelo – são delicadas, lembram as clássicas sapatilhas usadas pelas bailarinas. As mulheres mais altas podem usar com saia midi, enquanto as baixinhas, com saias curtas ou acima do joelho.

Vá de sapatilha do trabalho à festa (Foto: Imaxtree)Vá de sapatilha do trabalho à festa (Foto: Imaxtree)

3. A versatilidade das sapatilhas permite que sejam usadas tanto no trabalho, quanto em eventos mais especiais. Liberte-se das regras e aposte sem receios.

A sapatilha da Miu Miu é tendência absoluta (Foto: Imaxtree)A sapatilha da Miu Miu é tendência absoluta (Foto: Imaxtree)

4. O modelo da vez é sem dúvida o criado pela Miu Miu e que já reina no street style nos pés das fashionistas. Fazendo referência direta às sapatilhas das bailarinas, a versão fashionista surge repaginada com amarrações de pegada rock!

O saltinho baixo pode ser um bom início para ir reduzindo a estatura (Foto: Imaxtree)O saltinho baixo pode ser um bom início para ir reduzindo a estatura (Foto: Imaxtree)

Dica extra:
Mulheres resistentes ao abandono do salto, podem apostar nos modelos baixinhos e grossos – ótima escolha para o dia a dia. Além de alongar a silhueta, é uma opção mais confortável.

Entenda o lúpus, doença que fez Selena Gomez dar um tempo na carreira

Selena Gomez: cantora de 24 anos fará pausa na carreira por sofrer com depressão e ansiedade (Foto: Reprodução/Instagram)Selena Gomez: cantora de 24 anos fará pausa na carreira por sofrer com depressão e ansiedade (Foto: Reprodução/Instagram)

A cantora americana Selena Gomez revelou nesta terça-feira que fará uma pausa em sua carreira. À revista “People”, ela disse estar enfrentando depressão, ansiedade e crises de pânico como consequência do lúpus, doença com a qual foi diagnosticada há alguns anos. “Quero ser proativa e manter o foco na minha saúde e felicidade, e decidi que o melhor caminho é dar um tempo”, declarou.


Embora a doença de Selena tenha se tornado pública há dois anos, a decisão da cantora surpreendeu a todos. Afinal, ela está em meio a uma turnê bem sucedida e fazendo uma série de shows com energia e aparência, a princípio, saudáveis.


No entanto, o lúpus é uma doença sem cura (embora controlável) e pode provocar sintomas que afetam a aparência – como lesões na pele e inchaço – e que prejudicam a disposição física do paciente. Diante disso, é compreensível que o diagnóstico contribua com o surgimento de problemas psicológicos nas pessoas afetadas, especialmente em uma artista de apenas 24 anos que está em constante exposição.

Selena Gomez em foto de bastidores de sua turnê, Selena Gomez em foto de bastidores de sua turnê, “Revival Tour” (Foto: Reprodução/Instagram)

O lúpus é uma doença autoimune e acontece quando os anticorpos de uma pessoa passam a atacar o próprio organismo. Ainda não está claro por que isso acontece, mas o que se sabe é que o problema atinge principalmente mulheres jovens, entre 15 e 45 anos de idade – caso de Selena Gomez.


Essa doença pode se manifestar de diversas formas e afetar órgãos e sistemas diferentes dependendo do paciente: articulações, pele, pulmão, rins ou sistema nervoso, por exemplo. Por isso, as consequências do lúpus – e a sua gravidade – nunca são iguais. “O lúpus é como uma cor que possui várias tonalidades diferentes”, explica Edgard Torres Neto, reumatologista do Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo.


Entre os sintomas mais comuns do lúpus estão dores e inchaço nas articulações, como as das mãos ou joelhos, cansaço, febre, lesões na pele provocadas pela radiação solar e vermelhidão nas bochechas. A doença é tratada com medicamentos imunossupressores e, dependendo do caso, corticoides. A dose dos remédios e o tempo de tratamento varia de acordo com a gravidade do caso, assim como seus efeitos adversos, que podem incluir danos à retina e ao fígado, menopausa precoce, infertilidade, ganho de peso e aumento do colesterol.

Selena Gomez diz que suas crises de ansiedade e pânico são consequências do lúpus (Foto: Reprodução/Instagram)Selena Gomez diz que suas crises de ansiedade e pânico são consequências do lúpus (Foto: Reprodução/Instagram)

Segundo Edgard Neto, é muito raro que o lúpus cause diretamente problemas psicológicos como os sofridos por Selena Gomez. Isso só acontece em alguns casos em que a doença ataca o sistema nervoso central, mas é extremamente incomum e não parece ser o caso da cantora, embora pouco se saiba sobre seu quadro de saúde.


Ainda assim, é compreensível que as consequências do diagnóstico e do tratamento mexam com o psicológico dos pacientes. “Pessoas costumam ter dificuldades em enfrentar o diagnóstico de uma doença crônica. Além disso, o lúpus pode impactar a vida prática do paciente, especialmente de mulheres jovens que querem crescer profissionalmente, viajar, namorar”, diz o reumatologista. “A condição pode causar lesões na pele que são visíveis e ajudam a estigmatizar o problema, além de exigir remédios que podem levar ao aumento de peso, por exemplo.”


Segundo o médico, porém, entre 90% e 95% dos pacientes com lúpus que seguem o tratamento corretamente tem uma sobrevida e consegue levar uma vida normal – podendo constituir família, trabalhar e viajar. “Eles apenas precisam controlar a saúde, tomar remédios e frequentar médicos, como portadores de qualquer outra doença crônica”.


No início de agosto, a equipe de Selena Gomez havia confirmado quatro shows da cantora no Brasil em dezembro, como parte de sua turnê atual. Ainda não se sabe se as apresentações serão canceladas. Até a tarde desta quarta-feira, a página do site da artista com as datas dos próximos shows não exibia nenhuma informação.

Selena Gomez durante turnê em Toronto, Canadá (Foto: Reprodução/Instagram)Selena Gomez durante turnê em Toronto, Canadá (Foto: Reprodução/Instagram)

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Relembre histórias inspiradoras de mulheres que passaram pelas Olimpíadas

Rafaela Silva, judoca brasileira que conquistou ouro nas Olimpíadas do Rio (Foto: Getty Images)Rafaela Silva, judoca brasileira que conquistou ouro nas Olimpíadas do Rio (Foto: Getty Images)

Mais do que disputa acirradas e muitas medelhas, os Jogos Olímpicos do Rio foram marcados por histórias incríveis de seus atletas, seja suas trajetórias até chegar no Brasil ou o desempenho deles na própria competição. Abaixo, relembre mulheres inspiradoras que se destacaram nas Olimpíadas – e emocionaram torcidas de todos os países.


RAFAELA SILVA
O primeiro ouro do Brasil na Rio 2016 foi simbólico porque foi conquistado por uma carioca que, além do lugar mais alto no pódio, se tornou a primeira brasileira a ser campeã olímpica no judô. Rafaela Silva, 24 anos, é nascida e criada na favela Cidade de Deus e começou a lutar judô por meio de um projeto social, incentivada pela irmã. Com apenas 20 anos, participou dos seus primeiros Jogos Olímpicos, em 2012 na cidade Londres. Lá, o que parecia ser um sonho realizado acabou se tornando um pesadelo: a atleta executou um golpe ilegal, foi banida da competição e se tornou alvo de insultos racistas – pessoas a chamaram de macaca e disseram que ela era uma vergonha para sua família. A carioca conseguiu superar o trauma, deu a volta por cima e, no ano seguinte, foi campeã mundial no seu esporte. Desde então, treinou com o incentivo de saber que competiria em casa. Na Rio 2016, depois de receber a medalha de ouro, disse que gostaria de ser um exemplo para as crianças da comunidade e lembrou dos xingamentos que sofreu anos antes: “O macaco que tinha que estar na jaula em Londres hoje é campeão olímpico dentro de casa e hoje eu não fui uma vergonha para a minha família”.

Nadadora do time de refugiados que participou dos Jogos do Rio (Foto: Getty Images)Nadadora do time de refugiados que participou dos Jogos do Rio (Foto: Getty Images)

YUSRA MARDINI
Com apenas 18 anos, a nadadora nascida na Síria participou das Olimpíadas como membro da equipe dos refugiados. Yusra teve uma trajetória muito difícil até chegar no Rio: ao fugir da guerra civil em seu país com a família, precisou fazer a travessia entre Turquia e Grécia pelo Mar Mediterrâneo. No caminho de 3 horas, porém, o barco em que seus parentes estavam ameaçava afundar e poucos sabiam nadar. Por isso, ela e a irmã, filhas de um professor de natação, entraram na água e puxaram o barco para salvar os outros refugiados. Yusra, que vive na Alemanha desde setembro do ano passado, ficou longe de uma medalha nos Jogos Olímpicos: ela se classificou em 41o lugar nas classificatórias dos 100 metros e não conseguiu um lugar na semifinal. No entanto, saiu da competição com a sensação de ser uma vitoriosa – e emocionou torcedores de todo o mundo.

Ibtihaj Muhammad, atleta dos Estados Unidos (Foto: Getty Images)Ibtihaj Muhammad, atleta dos Estados Unidos (Foto: Getty Images)

IBTIHAJ MUHAMMAD
Com sua participação na Rio 2016, a esgrimista de 30 anos se tornou a primeira mulher americana a competir em uma Olimpíada com o véu muçulmano. O feito é muito relevante especialmente pelo momento político que os Estados Unidos vivem atualmente: o candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, por exemplo, propôs em sua campanha a expulsão de todos os muçulmanos do país. A atleta já declarou que começou no esporte porque sua mãe percebeu que a atividade poderia ser conciliada com suas crenças, especialmente pelo fato de, no esgrima, as mulheres usarem calças e blusas de manga comprida. Durante as Olimpíadas, Ibtihaj fez algumas declarações fortes contra Trump, mas a melhor resposta contra o preconceito veio na competição por equipes: uma medalha de bronze que levará para casa.

Nikki Hamblin, da Nova Zelândia, e Abbey D'Agostino, dos Estados Unidos, se ajudam depois de sofrer queda (Foto: Getty Images)Nikki Hamblin, da Nova Zelândia, e Abbey D’Agostino, dos Estados Unidos, se ajudam depois de sofrer queda (Foto: Getty Images)

NIKKI HAMBLIN E ABBEY D’AGOSTINO
As corredoras deram uma demonstração do que é o espírito olímpico enquanto competiam nas semifinais dos 5.000 metros, no Engenhão. A um terço para o fim da prova, Nikki Hamblin, atleta da Nova Zelândia, caiu na pista e derrubou Abbey D’Agostino, dos Estados Unidos, que não conseguiu desviar da adversária a tempo e acabou torcendo o tornozelo. As duas se ajudaram a levantar e seguiram juntas na competição. No entanto, a americana sofreu uma nova queda, mas conseguiu terminar a corrida porque Nikki a incentivou o tempo todo. As atletas completaram a prova nas últimas duas posições e se abraçaram ao cruzar a linha de chegada, uma cena que comoveu todos os presentes – inclusive os juízes, que deram a elas o direito de competir na final.

Oksana Chusovitina, 41 anos, é atleta do Uzbequistão (Foto: Reprodução/Instagram)Oksana Chusovitina, 41 anos, é atleta do Uzbequistão (Foto: Reprodução/Instagram)

OKSANA CHUSOVITINA
Aos 41 anos, a ginasta do Uzbequistão participou de sua 7ª Olimpíada como a atleta mais velha da modalidade. Ainda assim, exibiu um condicionamento físico invejável e conseguiu um lugar na final de salto, mas não conquistou medalhas desta vez. Oksana tem uma trajetória inspiradora: começou na Ginástica Artística aos 13 anos defendendo a União Soviética e, quando o bloco se desfez, passou a defender o Uzbequistão. Pelo seu país, ganhou medalha de ouro na competição por equipes nos Jogos de Barcelona, em 1992. Uma década depois, seu filho, então com 3 anos, foi diagnostico com leucemia e o governo da Alemanha se ofereceu para pagar o tratamento. Em troca, a ginasta e seu marido, o lutador Bachadir Kurbanov, passaram a competir pela equipe germânica. Foi neste período que a uzbeque ganhou a sua segunda medalha olímpica: ela foi prata no solo em Pequim, 2008. Quando o filho da atleta foi curado da doença, Oksana voltou a defender o Uzbequistão. No Rio, ela declarou que está se aposentando.

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Nike elege mulheres curvilíneas para nova campanha e prova que esporte é para todas

Modelo plus size Paloma Elesser estrela nova campanha da Nike (Foto: Reprodução Instagram)Modelo plus size Paloma Elesser estrela nova campanha da Nike (Foto: Reprodução Instagram)

Finalmente, uma marca de sportwear reconheceu que mulheres curvilíneas também se exercitam. A Nike elegeu duas modelos “fora dos padrões” socialmente impostos como estrelas de sua nova campanha de tops esportivos.

A escolha joga luz sobre a ausência de mulheres que vestem tamanhos grandes das campanhas com apelo atlético e fitness.

Vestindo top e legging, a modelo plus size Paloma Elsesser e a professora de ioga Claire Fountain demonstram como escolher a peça que melhor veste cada silhueta. E o que mais tem chamado a atenção é o fato de as duas serem tratadas como qualquer outra modelo já escolhida pela marca, que inclusive abriu mão de usar qualquer expressão que diferencie a silhueta delas de outras.

A instrutora de ioga Claire Fountain também foi convidada pela Nike (Foto: Reprodução Instagram)A instrutora de ioga Claire Fountain também foi convidada pela Nike (Foto: Reprodução Instagram)

O intuito é normalizar a ideia de que mulheres de todos os tamanhos também se preocupam com questões fitness.

Em uma das fotos, Paloma ensina: “Muitas mulheres usam tiras largas e taças muito pequenas. Apoie suas mãos na sua cabeça. Se as alças levantarem, você precisa de um número menor de top”. Tops esportivos normalmente são desenhados para suportar mais impacto do que os sutiãs comuns. Por isso as tiras precisam ser bem mais justas do que as peças do dia a dia.

Paloma Elesser para a Nike (Foto: Reprodução Instagram)Paloma Elesser para a Nike (Foto: Reprodução Instagram)

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Conheça 5 massagens diferentes para todos os gostos e sensações

Conheça novas massagens (Foto: Think Stock)Conheça novas massagens (Foto: Think Stock)

Shiatsu, drenagem linfática, modeladora…todos esses tipos de massagem ganharam novos concorrentes. Neste inverno, clínicas oferecem terapias com conchas, algodão, chocolate, entre outros novos elementos. É só experimentar!


Pindas: Massagem realizada com trouxinhas de algodão contendo alecrim, hortelã e lavanda, associadas com óleos vegetais aquecidos. Proporciona um estado de relaxamento desperto, além de nutrir o organismo com as propriedades terapêuticas das ervas.
Duração: 70 minutos
valor:  R$ 320
Onde: Unique Garden Hotel & Spa. Tel.: (11) 4486-8700


Conchas: É conhecida por sua capacidade de profundo relaxamento, realizada através das manobras executadas com as conchas e óleo vegetal aquecido. Há 3 etapas: 1. preparação da pele com esfoliante. 2. a massagem modeladora. 3. Aplicação de um creme corporal com ativo de cafeína.
Duração: 1h20
Valor: R$180
Onde: Lavanda Fitness Spa. Tel.: (21) 3497-1646


Facial Esplendorosa: Trabalha 500 pontos de reflexos no rosto, que alivia o stress. Alguns desses pontos estimulam a libido, aumentando o desejo, como o ponto reflexo entre o nariz e a boca. É aplicada ainda uma máscara de chocolate, que tem como base o cacau e ajuda na desintoxicação da pele, minimizando olheiras.
Duração: 1h
Preço: R$ 390
Onde: Centro de EStética Roseli Siqueira. Tel.: (11) 3085-1934


Velas: A massagem é feita com velas na temperatura em torno de 38 a 39°C, ouseja, líquidas. Elas são regadas pelo corpo junto com manobras de massagem com deslizamento e compressões. Esta terapia alivia tensões musculares, dores, fadiga e rigidez muscular. Além disso, melhora a circulação sanguínea e até reduz inchaços que se formam em volta de lesões.
Duração: 1h
Preço: R$ 180
Onde: Fit Body Pilates Spa e Estética. Tel.: (11) 2528-9987


Manteiga de Karité: Movimentos com técnicas da Suécia e também de Bali são conduzidos com óleo enriquecido de 5% de manteiga de Karité, óleos essenciais de girassol, baobá e cenoura nutrindo, reparando e protegendo a pele
Duração: 90 min
Preço: R$ 320
Onde: Spa L’Occitane: (11) 3088-9008

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