Peças da Supreme que serão leiloadas em Paris (Foto: Divulgação)
Que a Supreme é uma das grifes mais cobiçadas do mundo, você – e as milhares de pessoas que acampam e fazem fila em frente às suas lojas – já sabe. Os fundadores da marca nova-iorquina, também, e, por isso mesmo, eles uniram forças com a casa de leilões Artcurial para colocar à venda os itens mais raros da história da label.
A partir do dia 16 de maio, quem passar por Paris vai poder participar do leilão C.R.E.A.M (uma alusão à música Cash Rules Everything Around Me, do Wu-Tang Clan), que reunirá itens lançados pela Supreme nos últimos 30 anos.
Supreme x Damien Hirst (Foto: Reprodução)
Os lances para peças como camisetas, skates Supreme x Damien Hirst e malas Louis Vuitton x Supreme começam em U$ 1.800, U$ 9.500 e U$ 84.000 (cerca de R$ 297 mil), respectivamente. Uau!
Sasha com o namorado, Bruno Montaleone (Foto: Reprodução/Instagram)
Em Nova York para cursar uma faculdade de moda, Sasha usa sua sabedoria na área não somente para gerenciar sua coleção com uma grife, mas também para cuidar do estilo do namorado, o ator Bruno Montaleone.
A filha de Xuxa é quem aparentemente escolhe as roupas que ele usa, conforme o rapaz contou em seu perfil no Instagram. “Ela que me vestiu”, escreveu na legenda de uma foto compartilhada na rede social.
No registro, ele aparece vestindo uma jaqueta de couro e uma camiseta bege, enquanto Sasha opta por uma blusa de tricô.
O casal assumiu a relação no início do ano, depois de postatem fotos no Instagram em São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte. Na época, a estudante falou sobre como é viver um relacionamento à distância.
“Estamos tentando levar um dia após o outro, sem pensar muito no que pode acontecer, no que as pessoas falam… O que a gente sabe é que a gente se ama, e isso é o mais importante!”
Túlio Gadêlha usou seu perfil no Instagram para se declarar para Fátima Bernardes. Em uma foto em que os dois aparecem usando camisetas com estampas de abacaxi, ele publicou foto com ela com textão para a namorada.
“A verdade é que a gente se apaixona por detalhes. Por um olhar despretensioso, um sorriso expontâneo, um jeito engraçado de bocejar… E descobre que a felicidade está nos pequenos momentos. Na vontade de estar junto. De fazer coisas simples, porém, repletas de amor”, escreveu.
Highlights da mostra de Keïta, a ser inaugurada este mês no IMS (Foto: Seydou Keïta / Contemporary African Collection (Caac) – The Pigozzi Collection)
Foi em um quintal de terra batida, no centro de Bamako, capital do Mali, que Seydou Keïta (1921-2001) recebeu por 15 anos homens e mulheres em busca de um retrato profissional. O cenário era composto por pedaços de tecidos estampados e objetos garimpados no comércio local, como relógios, rádios e canetas, tudo iluminado apenas pela luz do sol. Por trás da câmera, Keïta tirava uma foto de cada um dos seus clientes – e, segundo o próprio, nunca errou um clique sequer. “Sempre soube encontrar a posição certa para meus personagens”, dizia, orgulhoso.
O malinês produziu uma vasta obra que é o legado de um dos mais poderosos intérpretes da África do século 20. A partir do dia 17 deste mês, sua trajetória será celebrada no Brasil com uma exposição inédita, a primeira do artista no País, no Instituto Moreira Salles de São Paulo. Nela estarão reunidos 136 trabalhos selecionados pelo brasileiro Samuel Titan Jr. e pelo francês Jacques Leenhardt, sociólogo especializado em arte africana.
Highlights da mostra de Keïta, a ser inaugurada este mês no IMS (Foto: Seydou Keïta / Contemporary African Collection (Caac) – The Pigozzi Collection)
Em agosto, a mostra segue para o Rio de Janeiro e ficará em cartaz até fevereiro de 2019. “Ele tinha uma capacidade única de visualizar e compor a cena a ser fotografada”, conta Titan à Vogue. “Esse olhar deu a ele não apenas uma excelente reputação local, mas o projetou para o mundo.”
A história de Keïta é digna de filme. Ele começou a fotografar ainda adolescente com uma Kodak Brownie Flash trazida do Senegal por um tio. Em 1939, aos 18 anos, já atuava como fotógrafo, abrindo seu ateliê três anos depois. Após uma década e meia à frente do estúdio caseiro, em 1962, tornou-se retratista oficial do governo socialista, então recém instalado no Mali, cargo no qual permaneceu por pouco tempo. Seguiu fotografando pessoas anônimas até 1977, quando se aposentou.
Highlights da mostra de Keïta, a ser inaugurada este mês no IMS (Foto: Seydou Keïta / Contemporary African Collection (Caac) – The Pigozzi Collection)
Nos anos seguintes, Keïta trabalhou como mecânico até sua ascensão no meio das artes, em 1990, quando foi descoberto pelo marchand francês André Magnin, que o lançou para o mundo ao lado de Malick Sidibé, outro grande nome da fotografia do país. Foi a partir daí que o trabalho dele foi levado a instituições como o Guggenheim, o MoMA e a Fundação Louis Vuitton.
Ao longo da vida, Keïta clicou mais de 10 mil fotos, das quais guardou todos os negativos. “Eles são memórias do que fiz durante a vida, porque sei que aqui (na África) tudo vai se transformar”, disse na década de 90 à documentarista francesa Brigitte Cornand. “As roupas já mudaram muito. Hoje as garotas só querem usar jeans.”
Highlights da mostra de Keïta, a ser inaugurada este mês no IMS (Foto: Seydou Keïta / Contemporary African Collection (Caac) – The Pigozzi Collection)
Em 2016, a estilista francesa Agnès B. fez uma coleção-cápsula de camisetas e lenços estampados com obras de Keïta para sua marca homônima. Entre as fotografias eleitas por ela está uma das preferidas do próprio autor, na qual uma mulher veste um look típico do país, apoiada em um rádio da época – imagem que poderá ser vista a partir deste mês na exposição. Instituto Moreira Salles: Avenida Paulista, 2.424, São Paulo. De 17 de abril a 29 de julho
Marc Jacobs é apaixonado por moda, mas isso não soa como novidade. Acompanhar mesmo que um pequeno número coleções do estilista é suficiente para listar ícones fashion, movimentos culturais e ideias arrojadas que sustentam a etiqueta própria lançada em 1993.
Aproveitando a data especial – o designer comemorou 55 anos nesta segunda-feira (09.04) –, voltamos o olhar para o estilo do que o próprio veste, um rol interminável de boas ideias de moda, peças assinadas por estilistas que ele mais admira e produções tipo “loucurinhas” (como esquecer a fantasia de pombo de um de seus aniversários?) para ocasiões especiais.
Inspirados por inesquecíveis flashbacks de Marc, listamos cinco mandamentos que servem como lição para qualquer fã declarado da moda de Jacobs. Acompanhe na sequência.
Vista a inspiração: são recorrentes os cliques que mostram o estilista vestindo nomes importantes da moda, muitos deles, referências pessoais que guiam a própria trajetória. Das peças mais recentes da Prada ao acervo de tops punk de Vivienne Westwood, Marc adora compartilhar o closet fashionista com os seguidores.
Marc veste Prada (Foto: Reprodução/Instagram)De Vivienne Westwood vintage, direto do closet (Foto: Reprodução/Instagram)Paetês do look saído da passarela da Comme des Garçons (Foto: Reprodução/Instagram)
Um estilo hoje, outro amanhã: quem tem tempo para mesmice quando o leque de referências vai do underground à arte contemporânea? Assim como faz com suas coleções, Jacobs amarra elementos dos mais diversos tanto nas passarelas quanto nas peças que escolhe para aparições importantes no tapete vermelho e no circuito fashionista.
Blazer de lapelas coloridas para lançamento de livro (Foto: Getty Images)Moletom hype da Balenciaga? Também vale! (Foto: Reprodução/Instagram)De poá no red carpet com a amiga Sofia Coppola (Foto: Getty Images)Marc Jacobs na entrada final de desfile da Louis Vuitton em look pijama (Foto: Getty Images)Look “tweedy”, de alfaiataria oversized e tênis-hit Triple S, nas palavras do próprio (Foto: Reprodução/Instagram)Unidos pela Prada: Marc Jacobs se apropria do look Anna Wintour, com casaco poderoso igual em encontro com a editora-chefe (Foto: Reprodução/Instagram)
Regras existem para serem quebradas Quem disse que vestido pink é exclusivo às mulheres? Pijama vai ao gala? Pode combinar brilho com brilho? Marc Jacobs é rei em desafiar convenções quadradas de estilo a cada nova escolha arrojada. O sucesso de likes indica, nas redes sociais, o sucesso das apostas.
Marc Jacobs (Foto: Getty Images)Marc Jacobs, e seus cabelos azuis, em aparição com Takashi Murakami (Foto: Getty Images)Marc Jacobs (Foto: Getty Images)
Misture moda com altas doses de diversão É este um dos maiores mandamentos endossados pelo estilista que já apareceu vestido de pombo, de fisiculturista drag ou de pata de camelo (em campanha importante!). Além disso, também ironiza cada polêmica que vê justaposta ao seu nome como a camiseta que estampou legenda do clique risqué levado, sem querer, ao feed.
A fantasia de “camel toe” (Foto: Getty Images)Marc Jacobs fantasiado de drag musculosa para evento (Foto: Getty Images)A legenda do clique sexy postado sem querer no Instagram virou estampa (Foto: Getty Images)O moletom de assinatura própria ironiza cópias baratas dos itens da grife homônima (Foto: Reprodução/Instagram)
Novo eu, novo look Quem acompanha a história de Marc desde o começo seguiu as mudanças no visual do designer – da inspiração grunge nos anos 1990 à fase mais fitness, quando apareceu super bronzeado na entrada final de seu verão 2007. O senso de moda seguiu as mudanças, tanto pela nova silhueta quanto pela segurança, cada vez mais potente, para ousadias irresistíveis de moda.
Marc Jacobs na década de 1990 (Foto: Reprodução)Uniforme clássico de camisa com jeans para final de desfile (Foto: Getty Images)Estilo moderado numa temporada… (Foto: Getty Images)Vibe fitness e bronze em dia na entrada final da temporada seguinte! (Foto: Getty Images)Marc em versão ativista com camiseta em campanha para Hillary Clinton às vésperas da eleição norte-americana (Foto: Getty Images)
Camiseta da AMP replica uniforme da antiga Febem (Foto: reprodução/Instagram)
Pleno 2018 e ainda temos que lidar com criações de gosto duvidoso (para dizer o mínimo), como a campanha racista da H&M e, agora, uma camiseta com o logo da extinta Febem (atual Fundação Casa), lançada pela marca brasileira A Mulher do Padre (AMP).
A revolta nas redes sociais começou no sábado (27), com um post de Marcel Nunes, que trazia uma foto da peça com a legenda: “Estou meio indignado por ter encontrado essa camiseta na loja da AMPamulherdopadre aqui perto do trampo, que falta de sensibilidade absurda. Simular um suposto uniforme da Febem pra hipster pagar de hypado, é sério mesmo? Tem que acabar com essa pós-ironia…”
(Foto: reprodução/Instagram)
A postagem teve 768 compartilhamentos e muitos comentários revoltados. Frente à polêmica, a grife divulgou um comunicado pedindo desculpas e afirmando ter retirado as peças de circulação. “A AMP vem se desculpar pela inclusão de uma camiseta com logo da extinta Febem na sua linha LOST&FOUND. A LOST&FOUND é uma marca de camisetas de uniformes de companhias aéreas, instituições, concertos musicais e muitas outras que remetem a um passado distante. Consideramos que foi um erro a colocação de uma marca como a da Febem nessa linha, retiramos as camisetas imediatamente das lojas, e pedimos desculpas a todos”.
Para quem não se lembra – ou nem era nascido -, a Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor) abrigava menores que cometiam crimes e enfrentou crises de rebeliões e denúncias violentas desde sua criação, em 1976. Foi substituída em 2006 pela Fundação Casa.
Ou seja, zero graça sair por aí com esse logo estampado, né?
A Taco Bell, maior rede de comida rápida inspirada na culinária mexicana do mundo, e a fast fashion Forever 21 acabam de lançar no Brasil uma coleção de roupas em parceria.
Eita! Mas como assim? O restaurante emprestou várias referências engraçadinhas, que foram parar nas peças da Forever. Bodies, casacos, tops e camisetas com estampas bacanas, que dão aquela pegada fun ao look. Ah! E também tem na linha plus size.
A novidade já está disponível nas lojas da Forever 21 do Morumbi Shopping, Haddock Lobo, Shopping Parque Dom Pedro, Shopping Patio Savassi, Shopping Top Center e Shopping Rio Sul.
Pedestres de várias partes do mundo à espera da abertura do semáforo inspiraram o fotógrafo Bob Wolfenson em sua mais recente exposição, intitulada Nósoutros. Aqui, a atmosfera é recuperada pelas esquinas paulistanas e transforma all white, jeans, color blocking, p&b, floral e militar em eternos caminhos de estilo.
Tudo branco
Da esq. p/ a dir., camisa Zoomp à venda na Choix, R$ 465. Camiseta Hering, R$ 30. Bermuda Polo Ralph Lauren, R$ 290. Óculos T-Charge, R$ 504. Camisa, R$ 5.200, e calça, R$ 4.400, Ralph Lauren. Bolsa Nannacay, R$ 455. Camisa Apartamento 03, R$ 1.291. Calça Printing, R$ 1.495. Óculos Evoke, R$ 349. Bolsa Nannacay, R$ 475. Camisa Zoomp, R$ 408. Calça Zara, R$ 299. Chapéu Vero, R$ 357. Vestido Ellus, R$ 779. Óculos Bulget Ochiiali, R$ 237. Bolsa Catarina Mina, R$ 498. Regata Hering, R$ 30. Calça Coven, R$ 995. Chapéu Vero, R$ 397. Bolsa Nannacay, R$ 420. Paletó, R$ 1.390, e colete, R$ 450, Calvin Klein. Camisa, R$ 498, e calça, R$ 425, Handred à venda na Choix. Óculos Ana Hickmann Eyewear, R$ 497. Blusa Stela McCartney à venda na NK Store, R$ 2.950. Calça Bobstore, preço sob consulta. Óculos Ana Hickmann Eyewear, R$ 497. Bolsa Nannacay, R$ 557. Vestido Coven, preço sob consulta. Boné New Era, R$ 140. Óculos Atitude Eyewear, R$ 187. Vestido Batiche, R$ 520. Chapéu Vero, R$ 357. Bolsa Nannacay, R$ 355. Cinto acervo. Todos usam sandálias Havaianas, R$ 25
A atriz Carolina Ferraz está em Paris como convidada da grife francesa Christian Dior para assistir ao desfile da maison, no segundo dia da Semana de Moda na capital francesa – a Paris Fashion Week, que segue até terça (3 de outubro). Acompanhamos durante os preparativos para o evento, desde o hotel até a fila A, a mais nobre, onde ela foi instalada, e conversou sobre moda, beleza, culinária, ativismo, corpo e, claro, Paris.
A cidade luz é uma das preferidas de Carolina, que costuma visitá-la com a família e procura sempre alugar um apartamento para passar alguns dias vivendo como os parisienses, ou seja, fazendo compras nos charmosos mercadinhos e passando horas em cafés e restaurantes, além de cumprir uma intensa programação cultural. Nesta temporada, ela, que é amante e colecionadora de fotografias, pretende visitar a exposição que comemora os 70 anos da maison Christian Dior, em cartaz até novembro no museu Arts Decoratifs, e também deve visitar o Grand Palais, um dos mais grandiosos espaços de exposição parisienses.
Mesmo em meio a essa programação intensa, aos 49 anos, Carolina não descuida de alguns rituais de beleza: Acho fundamental a pele estar sempre limpa. Faço isso religiosamente, todos os dias, de manhã e à noite”. O processo, diz ela, começa com uma limpeza feita com uma musse da Avène; depois, ela usa um tônico e termina com um hidratante à base de água da Lancôme. Também tomo muita água o dia todo”, completa.
Referência em elegância e estilo, Carolina revela que o gosto pela moda “nasceu com ela”: Adoro Yves Saint Laurent e uma das minhas musas atuais é a Sonia Rykiel. Ela era genial!”, diz ela, sobre a estilista francesa morta em 2016. “Estudo muito moda: tenho livros de Dior, Chanel e sei tudo sobre a moda antes e depois das guerras e o papel de todos esses criadores. Por meio deles, podemos perceber coisas interessantes e lindas”, acredita.
Enquanto conversava conosco, Carolina se preparava para assistir ao desfile de Christian Dior, no emblemático museu Rodin. Para o evento, ela escolheu a já icônica camiseta com o print “We Should All Be Feminists” (devemos todos ser feministas). “Moda e elegância caminham juntas. E não é preciso gastar fortunas para estar na moda”, afirma a atriz.
Depois do desfile, o plano de Carolina era comer em algum dos deliciosos restôs no bairro de Saint-Germain-des-Près. Ela, que publicou seu primeiro livro de culinária Na Cozinha com Carolina(2010), e comandou um programa dedicado ao tema no GNT, Receitas de Carolina, conta que sempre foi apaixonada por gastronomia. Semper cozinhei para os meus amigos.”
Entre seus chefs preferidos, estão Virgìlio, do Central Restaurante, no Peru, as brasileiras Helena Rizo e Morena Leite, e o italiano Massimo Bottura. A paixão terá frutos: em março de 2018, ela lança o segundo livro de receitas, além de um aplicativo. No segundo semestre do mesmo ano, Carolina estreia um documentário culinário. Muitas novidades por aí!
Um espetáculo no qual as roupas são quase coadjuvantes. Assim foi o desfile da LAB, grife dos irmãos Fioti e Emicida que, há três edições, traz frescor à grade de desfiles da São Paulo Fashion Week, incrementando sua participação a cada temporada. Desta vez, os dois cantores transformaram a passarela num palco onde, acompanhados pelos MCs Drik Barbosa, Rael, Kamau e Coruja BC1, eles rimaram, enquanto os modelos circulavam entre as estreitas fileiras de fãs e fashionistas alvoraçados, sem saber se ficavam atentos ao show ou ao momento em que um novo artista surgiria com o microfone em mãos.
Desfile da LAB no São Paulo Fashion Week (Foto: Thibé)
Uma projeção com pássaros voando contra um céu muito azul foi o prenúncio do que a LAB pensou para o seu verão, cuja coleção, batizada de Avuá, quer levar as pessoas a “tocarem o céu, estar perto dele… voar como um pássaro”, segundo Emicida. Na prática, os looks street style que são a marca registrada da grife agora também em cores claras – antes, havia uma predominância do preto/branco/vermelho -, com destaque para um azul, que passa por diversos tons, do clássico “bebê” ao marinho. Outras tonalidades que aparecem são o cinza e o alaranjado (em referência ao entardecer), além, é claro, do clássico P/B, colorindo bermudas, moletons, vestidos, saias, jaquetas e camisetas feitos de moletom, nylon, sarja e malha.
As estampas, por sua vez, interpretam o conceito por trás da coleção, “escrita, canto e voo”, com pássaros – como no colorido terno azul bebê usado por Fióti durante a performance – e em penas, letreiros e logos, elementos fundamentais também da cultura hip-hop da qual a marca faz parte.
Desfile da LAB no São Paulo Fashion Week (Foto: Thibé)
Como nas outras SPFW, a passarela (e o público) foi marcada pela diversidade, com uma maioria de modelos negros – ao contrário do que ocorre em outros desfiles -, e famosos do universo pop, como a cantora Iza e os MCs Carol, Thaíde e BNegão (os dois últimos, ícones do rap nacional).
Dos acessórios, destaque para a parceria com a Nike, com modelos clássicos como o Air Max 97 Ultra e o Air Force 1, além de carteiras, brincos e colares da grife Dryca Ryzzo Design e pochetes Agora Que Sou Rica.
Ao final, a LAB mais uma vez eles emocionaram a plateia ao fazer uma homenagem ao músico carioca Wilson das Neves, morto no último domingo, que fez uma participação no desfile da grife na edição anterior da SPFW.