Meghan Markle aparece em programa os 12 anos defendendo igualdade de gênero

Meghan Markle (Foto: Reprodução)Meghan Markle (Foto: Reprodução)

Parece que a agora esposa do príncipe Harry e duquesa de Sussex, Meghan Markle, era ligada à questões importantes para a sociedade desde cedo. Em um vídeo da década de 90, publicado pela NickSplat no Facebook, a pequena Meghan com então 12 anos aparece em um programa do canal Nickelodeon defendendo a igualdade de gênero.


No programa ‘Nick News’, Meghan aparece ao lado de colegas da mesma faixa etária assistindo a um comercial de televisão que dizia: “As mulheres estão lutando com panelas e frigideiras gordurosas”. Ela, então, comenta: “Quando vi o comercial pela primeira vez, eu sabia que algo precisava ser feito porque eu fiquei furiosa. Eu disse, espere um minuto, como alguém poderia dizer isso? E eu acho que vou escrever uma carta … [Como os meninos da minha turma disseram ‘é onde as mulheres pertencem, na cozinha’], sinto que eles estão crescendo e pensando que as meninas são menos do que eles; em como os meninos são melhores que as meninas”.


Meghan, então, escreveu para a empresa do comercial, a Procter & Gamble, e perguntou se eles poderiam mudar a palavra ‘mulheres’ por ‘pessoas’ na propaganda. Três meses depois seu pedido foi concebido. Não é incrível?!


“Se você vê algo que não gosta ou te ofende na televisão ou em qualquer outro lugar, escreva cartas e envie-as para as pessoas certas e você pode realmente fazer a diferença, não apenas para si mesmo, mas para muitas outras pessoas”, finalizou Meghan. 


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Moda consciente: como ter um guarda-roupa sustentável

Aprenda como ter um guarda-roupa sustentável (Foto: Instagram)Aprenda como ter um guarda-roupa sustentável (Foto: Instagram)

O mundo está mudando e é impossível ignorar que o nosso planeta está cada vez mais soterrado pelo excesso. O desperdício é tanto que a cultura do consumo está mudando aos poucos e a moda têm percebido essa mudança, afinal é um dos mercados mais conhecidos pelos acúmulos. O momento, então, é de pensar em ter um guarda-roupa sustentável. Mas por onde começar?


COMO TER UM GUARDA-ROUPA SUSTENTÁVEL


Investir em uma moda sustentável significa começar pensando, primeiro, em apoiar marcas que tenham uma visão amigável do meio ambiente. Ou seja, que se preocupam tanto com a origem dos materiais que usam, quanto com a mão de obra que confecciona as suas roupas (afinal, conhecemos muitos casos de marcas envolvidas com o trabalho escravo e condições de produção sub-humanas).


Talvez o passo mais assustador na hora de montar um guarda-roupa sustentável seja parar de comprar em marcas de fast fashion, que produzem muito, com condições de trabalho duvidosas e um alto índice de desperdício de materiais. O mote dessa mudança, com certeza, é qualidade acima de quantidade. Ou seja essa é uma mudança que mexe, principalmente, com o seu bolso. Mas, calma, separamos algumas dicas que podem ajudar nesse processo.


1.Quantas vezes você vai usar essa roupa?


Um teste infalível na hora de a adotar uma moda sustentável é comprar com mais consciência. Ou seja, compre apenas a peça de roupa que você tem certeza absoluta que vai usar. Uma dica de Livia Firth, fundadora da Eco Age (uma empresa que certifica marcas pela seu nível de sustentabilidade), é perguntar a si mesma ‘Eu vou usar essa peça pelo menos 30 vezes?’. Se a resposta for um confiante ‘sim!’, compre à vontade. Caso contrário, você já sabe o que fazer.


2.Informe-se!


Nos dias de hoje, é praticamente impossível você falar que não sabe como descobrir se uma marca é sustentável ou não. O truque é pesquisar e se informar antes de fazer uma compra. Muitas marcas grandes, como Stella McCartney, lideram esse movimento e são muito abertas sobre os seus sistemas de produção e uso de materiais ecológicos. Mas existem marcas nacionais que são igualmente transparentes e preocupadas com o meio ambiente. A Insecta Shoes é uma muito conhecida no ramo de calçados, e a Yes I Am Jeans cria modelos clássicos com uma paleta de cores neutras, o que diminui a necessidade de uso de produtos químicos no processo.


3.Experimente os brechós


Os brechós de Instagram já viraram uma sensação entre as mulheres, mas existem inúmeros brechós pela cidade que você pode conhecer e procurar por roupas que vão colaborar para um guarda-roupa consciente. É hora de deixar de lado esse tabu com ‘roupas antigas’ e abrir a mente para a ideia de encontrar verdadeiros achados de moda em brechós de bairro e até aqueles de Igreja, criados para arrecadar fundos.


4.Monte um guarda-roupa atemporal


Ter um armário atemporal significa que as suas roupas não estão ligadas a uma tendência que muda com o tempo – ou seja, independentemente da época, o seu closet continua válido. O atemporal varia de pessoa para pessoa, mas o mais importante é lembrar que essas peças não duram uma única estação (ou seja, não são tendências). Elas ultrapassam qualquer barreira de tempo e se mantém relevantes não importa a estação ou do que está bombando nas passarelas. Isso significa que você evita comprar roupas que vão durar pouquíssimo no seu armário e serão descartadas depois.


5.Cuide das suas roupas


Esse é um detalhe importante. Adotar uma moda sustentável significa comprar menos roupas – por isso, você precisa cuidar bem do que tem. Preste atenção às recomendações de lavagem, guarde as suas peças do jeito correto e preste atenção ao manuseio. Não custa dar aquele passo a mais para que elas durem bastante, certo?


6.Procure uma boa costureira


Muitas vezes, nós descartamos uma roupa porque perdeu um botão, ficou larga ou apertada demais, com a barra desgastada ou alguns fios soltos. Procure uma boa costureira para levar aquelas peças que precisam de pequenos reparos e dê  nova vida para esses modelos – isso também colabora para a durabilidade de uma roupa.


7.Repense como você gasta o seu dinheiro


Se a meta é um guarda-roupa sustentável, então você vai precisar repensar a forma como gasta o seu dinheiro. Agora, como a qualidade é mais importante do que a quantidade, você vai fazer investimentos em peças que vão durar mais tempo e se encaixam na sua noção de um estilo atemporal. Comprar várias blusinhas numa ida ao shopping não é mais uma opção. Ao invés disso, guarde esse dinheiro para comprar uma camisa de qualidade que você gostou muito ou aquela jaqueta incrível que você está namorando há um tempo.


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Modelos lutam por contrato legal contra assédio sexual

Modelos lutam por contrato legal contra assédio sexual (Foto: Getty Images)Modelos lutam por contrato legal contra assédio sexual (Foto: Getty Images)

O universo fashion está prestes a sofrer importantes mudanças. Pelo menos é isso que esperam as mais de 100 modelos que assinaram uma carta aberta pedindo maior proteção e responsabilidade por assédio sexual e agressão dentro da indústria da moda. A iniciativa é do grupo de defesa Model Alliance, liderado pela sua fundadora Sara Ziff, e contou com o apoio de importantes modelos como Edie Campbell, Milla Jovovich, Karen Elson e Elliott Sailors.


A iniciativa ganhou força após surgirem uma série de histórias de abusos na indústria fashion, incentivadas pelas denúncias feitas por atrizes contra o produtor cinematográfico Harvey Weinstein, em outubro de 2017. O movimento pede que um contrato intitulado ‘RESPECT Program’ seja juridicamente assinado entre as modelos, agências, designers e editoras para responsabilizar as pessoas pelos maus tratos às modelos. 


A carta assinada pelas modelos diz: 


“RESPECT Program irá além de abordar atos específicos de assédio sexual. Além disso, também procurará promover um ambiente de trabalho que não seja mais um terreno fértil para o abuso. Todas as empresas do nosso setor dizem que abominam o assédio sexual e querem proteger as modelos disso. Acreditamos que, se uma empresa leva a sério a nossa proteção, ela estará disposta a ir além de meras promessas de fazer melhor e adotar padrões aplicáveis.”


Embora ainda nenhuma agência tenha assinado o contrato, em entrevista recente a revista ‘The Cut’, Sara Ziff disse que teve reuniões importantes com elas e recebeu respostas positivas à ação. Outro ponto importante da iniciativa é, além de proteger as modelos contra os assédios, garantir que elas não fiquem na “lista negra”, ou seja, sem trabalhos; sejam pagas no prazo correto e não fiquem endividadas com as agências de alguma forma que as deixem presas à elas.


O programa garante níveis de punições legais de acordo com as ações realizadas que são contraditórias ao que for proposto. Por exemplo, se uma pessoa for considerada assediadora, quem assinou o contrato não poderá nunca mais trabalhar com ela. “É uma forma das empresas individuais se certificarem de que estão em conformidade e que há consequências reais para as pessoas que abusam de seu poder”, disse Ziff.


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Miguel Falabella mostra super encontro com famosos; Adriane Esteves e Vladmir Brichta entre eles

Miguel Falabella, Adriana Esteves, Vladimir Brichta, Maurício Xavier, Marco Luque e Daniele Winits (Foto: Reprodução/Instagram)Miguel Falabella, Adriana Esteves, Vladimir Brichta, Maurício Xavier, Marco Luque e Daniele Winits (Foto: Reprodução/Instagram)

Miguel Falabella compartilhou na manhã deste sábado, 5, um super encontro que viveu com Adriana Esteves, Vladimir Brichta e Maurício Xaviar; Marco Luque e Daniele Winits fazem parte do elenco da sua mais nova produção em cartaz, Os Produtores. A reunião dos amigos aconteceu na noite de ontem, sexta-feira, nos bastidores do espetáculo.


“Amigos de toda uma vida. Adriana Esteves, Vladimir Brichta. Maurício Xavier Marco Luque e Daniele Winits ontem após o espetáculo”, escreveu. 


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Pioneiro africano: Seydou Keïta ganha a primeira exposição no Brasil

Highlights da mostra de Keïta, a ser inaugurada este mês no IMS (Foto: Seydou Keïta / Contemporary African Collection (Caac) - The Pigozzi Collection)Highlights da mostra de Keïta, a ser inaugurada este mês no IMS (Foto: Seydou Keïta / Contemporary African Collection (Caac) – The Pigozzi Collection)

Foi em um quintal de terra batida, no centro de Bamako, capital do Mali, que Seydou Keïta (1921-2001) recebeu por 15 anos homens e mulheres em busca de um retrato profissional. O cenário era composto por pedaços de tecidos estampados e objetos garimpados no comércio local, como relógios, rádios e canetas, tudo iluminado apenas pela luz do sol. Por trás da câmera, Keïta tirava uma foto de cada um dos seus clientes – e, segundo o próprio, nunca errou um clique sequer. “Sempre soube encontrar a posição certa para meus personagens”, dizia, orgulhoso.


O malinês produziu uma vasta obra que é o legado de um dos mais poderosos intérpretes da África do século 20. A partir do dia 17 deste mês, sua trajetória será celebrada no Brasil com uma exposição inédita, a primeira do artista no País, no Instituto Moreira Salles de São Paulo. Nela estarão reunidos 136 trabalhos selecionados pelo brasileiro Samuel Titan Jr. e pelo francês Jacques Leenhardt, sociólogo especializado em arte africana.

Highlights da mostra de Keïta, a ser inaugurada este mês no IMS (Foto: Seydou Keïta / Contemporary African Collection (Caac) - The Pigozzi Collection)Highlights da mostra de Keïta, a ser inaugurada este mês no IMS (Foto: Seydou Keïta / Contemporary African Collection (Caac) – The Pigozzi Collection)

Em agosto, a mostra segue para o Rio de Janeiro e ficará em cartaz até fevereiro de 2019. “Ele tinha uma capacidade única de visualizar e compor a cena a ser fotografada”, conta Titan à Vogue. “Esse olhar deu a ele não apenas uma excelente reputação local, mas o projetou para o mundo.”


A história de Keïta é digna de filme. Ele começou a fotografar ainda adolescente com uma Kodak Brownie Flash trazida do Senegal por um tio. Em 1939, aos 18 anos, já atuava como fotógrafo, abrindo seu ateliê três anos depois. Após uma década e meia à frente do estúdio caseiro, em 1962, tornou-se retratista oficial do governo socialista, então recém instalado no Mali, cargo no qual permaneceu por pouco tempo. Seguiu fotografando pessoas anônimas até 1977, quando se aposentou.

Highlights da mostra de Keïta, a ser inaugurada este mês no IMS (Foto: Seydou Keïta / Contemporary African Collection (Caac) - The Pigozzi Collection)Highlights da mostra de Keïta, a ser inaugurada este mês no IMS (Foto: Seydou Keïta / Contemporary African Collection (Caac) – The Pigozzi Collection)

Nos anos seguintes, Keïta trabalhou como mecânico até sua ascensão no meio das artes, em 1990, quando foi descoberto pelo marchand francês André Magnin, que o lançou para o mundo ao lado de Malick Sidibé, outro grande nome da fotografia do país. Foi a partir daí que o trabalho dele foi levado a instituições como o Guggenheim, o MoMA e a Fundação Louis Vuitton.


Ao longo da vida, Keïta clicou mais de 10 mil fotos, das quais guardou todos os negativos. “Eles são memórias do que fiz durante a vida, porque sei que aqui (na África) tudo vai se transformar”, disse na década de 90 à documentarista francesa Brigitte Cornand. “As roupas já mudaram muito. Hoje as garotas só querem usar jeans.”

Highlights da mostra de Keïta, a ser inaugurada este mês no IMS (Foto: Seydou Keïta / Contemporary African Collection (Caac) - The Pigozzi Collection)Highlights da mostra de Keïta, a ser inaugurada este mês no IMS (Foto: Seydou Keïta / Contemporary African Collection (Caac) – The Pigozzi Collection)

Em 2016, a estilista francesa Agnès B. fez uma coleção-cápsula de camisetas e lenços estampados com obras de Keïta para sua marca homônima. Entre as fotografias eleitas por ela está uma das preferidas do próprio autor, na qual uma mulher veste um look típico do país, apoiada em um rádio da época – imagem que poderá ser vista a partir deste mês na exposição.
Instituto Moreira Salles: Avenida Paulista, 2.424, São Paulo. De 17 de abril a 29 de julho


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Para Picasso, com amor: Diana Widmaier-Picasso relembra a relação do pintor com sua avó

A obra O Sonho (1932), um retrato da amante (Foto: © Succession Picasso/Dacs London, 2018, © The Cecil Beaton Studio Archive At Sotheby’s e © Archives Maya Widmaier-Ruiz-Picasso)A obra O Sonho (1932), um retrato da amante (Foto: © Succession Picasso/Dacs London, 2018, © The Cecil Beaton Studio Archive At Sotheby’s e © Archives Maya Widmaier-Ruiz-Picasso)

Quando era criança, havia uma pintura em nossa casa, em Paris, que eu amava. Hoje, ela é conhecida como Maya com Boneca – mas, para mim, embora fosse extraordinária, era apenas um desenho da minha mãe. “Seu avô era um pintor”, ela dizia, toda vez que o assunto da tela, uma das muitas espalhadas pelos cômodos, surgia. Mas foi só quando entrei na escola e comecei a ouvir comentários sobre meu avô, que entendi o que significava a palavra eufemismo. Ele tinha sido muito mais que um pintor: era uma figura definitiva da arte do século 20 – e, como eu aprenderia depois de anos de estudo, um gênio. Essa revelação moldaria o curso da minha vida.


Quando Picasso morreu, em 1973 – um ano antes do meu nascimento –, deixou 45 mil obras, sem contar os objetos pessoais e as correspondências. Mas foi apenas há uma década que comecei a revisitar essas relíquias na tentativa de aprender um pouco mais sobre ele. Visitei museus pelo mundo; mas os maiores tesouros que descobri pertenciam à minha própria família: das cartas apaixonadas dele para minha falecida avó, Marie-Thérèse Walter (1909-1977), às fotografias tiradas durante as férias na Riviera.


À medida em que minha pesquisa progredia, ficava claro que todos os anos da vida dele foram incríveis – mas um deles se destacou em termos de criatividade: o de 1932. A exposição histórica na Tate Modern, Picasso 1932: Love, Fame and Tragedy, celebrou os 365 dias em que ele pintou algumas de suas mais importantes obras, a maioria delas inspirada em minha avó. Agora, mais de 80 anos depois, a mostra volta a ser exibida na Tate Modern.

Marie-Thérèse aos 19 anos com o cachorro de sua mãe. (Foto: © Succession Picasso/Dacs London, 2018, © The Cecil Beaton Studio Archive At Sotheby’s e © Archives Maya Widmaier-Ruiz-Picasso)Marie-Thérèse aos 19 anos com o cachorro de sua mãe. (Foto: © Succession Picasso/Dacs London, 2018, © The Cecil Beaton Studio Archive At Sotheby’s e © Archives Maya Widmaier-Ruiz-Picasso)

Picasso acreditava que a pintura era sua maneira de criar um diário – e, para aqueles que conseguem fazer essa leitura, as telas desse período contam uma grande história de amor. Meus avós se conheceram em uma manhã fria de janeiro de 1927, do lado de fora das Galeries Lafayette – mas ele sempre disse ter sonhado com ela antes desse encontro. Nos meses que antecederam a esse dia, uma menina com um perfil grego começou a aparecer em seu trabalho. De repente, ela surgiu em carne e osso: uma musa de cabelos louros e olhos azuis.


Marie-Thérèse tinha apenas 17 anos e era uma garota burguesa que morava com a família em Maisons-Alfort, no sudeste de Paris. Ela tinha ido à capital francesa para comprar uma estola de pele. Picasso, então com 45 anos, caminhou em sua direção, disse seu nome e pediu para fazer um retrato dela. A jovem não tinha ideia de quem era ele, apenas ficou lisonjeada com um artista chamando-a de linda. Foi somente depois de ver em uma livraria reproduções do trabalho dele que ela concordou em visitar seu estúdio, na Rue la Boétie, alguns dias depois. Em duas semanas, começou o affair.


A relação não foi fácil. Picasso, 28 anos mais velho que ela, era casado com Olga Koklova, integrante do corpo de baile dos Ballets Russes de Diaghilev. Olga sofria de um distúrbio nervoso, sem falar no ciúme patológico provocado pelas infidelidades do marido. O casal se conheceu em 1917, quando ele criou o cenário para o vanguardista balé Parade, de Jean Cocteau, encenado pela companhia de Diaghilev. Em 1927, Picasso e Olga estavam morando juntos em um apartamento em cima de seu estúdio com o filho, Paulo, mas o casamento já não ia bem.

Marie-Thérèse com a filha Maya, em 1941 (Foto: © Succession Picasso/Dacs London, 2018, © The Cecil Beaton Studio Archive At Sotheby’s e © Archives Maya Widmaier-Ruiz-Picasso)Marie-Thérèse com a filha Maya, em 1941 (Foto: © Succession Picasso/Dacs London, 2018, © The Cecil Beaton Studio Archive At Sotheby’s e © Archives Maya Widmaier-Ruiz-Picasso)

Naqueles primeiros dias, ele visitou Marie-Thérèse na casa de seus pais, no campo, pintando-a em um galpão no jardim; ela também viajou até Paris para visitá-lo, escondendo-se no stúdio, no qual a entrada de Olga não era permitida. A mãe da jovem, solteira por muitos anos, ficou tão encantada pelo artista quanto a filha, permitindo que eles permanecessem sozinhos. Nas obras desse período, Picasso apenas se refere à amante por um código. Ele ainda não ousaria revelar sua real identidade. Frequentemente, ela aparece como um monograma: MT entrelaçado ao P.


Contudo, se o rosto de minha avó estava escondido, sua influência no estilo de Picasso é clara desde o início. À medida em que o romance progredia, as formas geométricas desapareciam. Em seu lugar, entraram curvas sensuais, envoltas em violeta, amarelo e escarlate. Para ele, a amante tornou-se um símbolo de renascimento e fecundidade. Os tons não poderiam ser mais diferentes que os das sóbrias pinturas de sua mulher. Em Retrato de Olga em Cadeira de Braço, ela posa vestida modestamente, contemplando o observador, em um estilo reminiscente das pinturas neoclássicas.


Em 1928, Picasso já não aguentava mais ficar longe de Marie-Thérèse. Quando alugou uma casa na Bretanha para passar o verão com Olga e Paulo, também encontrou um jeito para que a amante ficasse nas redondezas, em um acampamento de férias. Sempre que podia fugir, ele a levava para a praia. Seus dias na costa inspiraram a primeira série de pinturas fortemente abstratas – altamente provocativas e sensuais. No ano seguinte, as crescentes tensões entre a mulher e Marie-Thérèse tornaram-se o tema central de suas obras. A raiva de Olga manifestava-se em pinceladas fortes, com corpos contorcidos e rostos que demonstravam dor.


Em 1930, ele decidiu se mudar para um castelo em Boisgeloup, a uma hora de Paris. Nos estábulos antigos, construiu um estúdio onde poderia esculpir minha avó, trabalhando principalmente com gesso. Foi ali, em uma série de bustos monumentais, que as formas singulares de Marie-Thérèse tornaram-se claras pela primeira vez. O amor por sua musa se intensificou quando ela remava no Rio Marne e quase se afogou, contraindo uma doença transmitida pela água que a deixaria muito magra e temporariamente sem cabelo. A jovem que ele achava ser sua salvadora agora precisava ser salva. Ele a pintava obsessivamente como banhista e ninfa: nadando, se afogando e sendo puxada para fora da água.


Em 1932, cinco anos depois de meus avós se conhecerem, Picasso ganhou sua primeira retrospectiva na Galeria Georges Petit, em Paris, consolidando sua posição como o maior artista vivo do mundo. No coração da mostra havia uma série de retratos nus de Marie-Thérèse. A amante de Picasso, que assombrava o casamento dele com Olga fazia anos, finalmente tinha uma forma física que todos podiam ver. Foi a gota d’água. Olga deixou o apartamento na Rue la Boétie para sempre, em 1934.


Na véspera de Natal daquele mesmo ano, minha avó disse a Picasso que estava grávida. Foi um momento maravilhoso e terrível ao mesmo tempo, obrigando-o a pedir um custoso divórcio de Olga. Para manter as aparências, ele alugou casas vizinhas para si e Marie-Thérèse, em Paris, em vez de ir morar com ela imediatamente. Em 5 de setembro de 1935, minha mãe nasceu, com seus cabelos e olhos escuros, como os de Picasso. Ele a chamou María de la Concepción – Maya em sua abreviação – em homenagem à sua amada irmã, que morreu de difteria quando ele tinha 14 anos. O nascimento de minha mãe e o divórcio traumático provocaram tamanha mudança na vida do artista, que abandonou a pintura por um ano, passando a escrever poesia em meio aos deveres paternos. As únicas obras que fez nesse ano foram retratos da família: fotos artisticamente compostas de Marie-Thérèse após o nascimento de Maya; aquarelas da criança adormecida no berço; esboços da mãe amamentando de robe e chinelos. As cenas são sempre domésticas e comuns, mas é possível sentir a intensa admiração de Picasso pelas duas.


No outono de 1937, ele se mudou com a família para Le Tremblay-sur-Mauldre. Uma década depois do primeiro encontro, Marie-Thérèse finalmente compartilhava uma casa com Picasso – mas ele já havia conhecido sua próxima amante e musa, a fotógrafa surrealista Dora Maar. Após a explosão da Guerra Civil da Espanha, que o motivou a retomar a pintura, foi novamente a Marie-Thérèse que se voltou em busca de inspiração. Em sua obra-prima Guernica, ela – sempre um símbolo de esperança e paz para Picasso – é a modelo para, pelo menos, três personagens.


Em 1939, meu avô se mudou para um estúdio, na Rive Gauche, em Paris, onde viveria até o fim da guerra, deixando Marie-Thérèse e Maya em relativa segurança no interior da França. Quando minha mãe e minha avó voltaram para a capital, Picasso as visitava todas as semanas – mesmo quando embarcou em uma relação com outra amante, depois de Dora.

Picasso, em 1933, com sua obra Nu, Folhas Verdes e Busto, clicado por Cecil Beaton. (Foto: © Succession Picasso/Dacs London, 2018, © The Cecil Beaton Studio Archive At Sotheby’s e © Archives Maya Widmaier-Ruiz-Picasso)Picasso, em 1933, com sua obra Nu, Folhas Verdes e Busto, clicado por Cecil Beaton. (Foto: © Succession Picasso/Dacs London, 2018, © The Cecil Beaton Studio Archive At Sotheby’s e © Archives Maya Widmaier-Ruiz-Picasso)

Hoje, mais de 40 anos após sua morte, ele permanece como uma figura definitiva em minha vida. Minha mãe, com 82 anos, vive no noroeste da França, cercada por obras do pai e pelas memórias que ela me transmitiu, entre elas a de visitar o estúdio em Nice para ajudá-lo a pintar, ao longo da década de 50. Da minha parte, sinto o peso da responsabilidade de proteger o seu legado, enquanto catalogo e exponho suas obras – mas também uma profunda gratidão pela conexão pessoal que tenho com ele. Às vezes, sou surpreendida por quanto me pareço com figuras de suas pinturas: os olhos arredondados e o perfil que herdei da minha avó me refletem em suas obras.


Quanto a Marie-Thérèse, ela morreu em 1977, quatro anos depois de Picasso, mas não antes de ter seu nome gravado em uma pequena placa de bronze, colocada ao lado da sepultura dele, perto de Aix-en-Provence; um testemunho do papel transformador da minha avó na obra do artista. O trabalho, esculpido a partir de um molde de gesso, feito no calor do amor, no início do verão em Boisgeloup, ainda o protege. Como sempre, ela é a sua luz, que o ilumina na escuridão.


Tate Modern: Bankside, Londres. Até 9 de setembro


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Carolina Ferraz revela segredos de beleza e diz que vai lançar um documentário de culinária

O look Dior de Carolina Ferraz para o desfile (Foto: Fabíola Prado)

A atriz Carolina Ferraz está em Paris como convidada da grife francesa Christian Dior para assistir ao desfile da maison, no segundo dia da Semana de Moda na capital francesa – a Paris Fashion Week, que segue até terça (3 de outubro). Acompanhamos durante os preparativos para o evento, desde o hotel até a fila A, a mais nobre, onde ela foi instalada, e conversou sobre moda, beleza, culinária, ativismo, corpo e, claro, Paris.

A cidade luz é uma das preferidas de Carolina, que costuma visitá-la com a família e procura sempre alugar um apartamento para passar alguns dias vivendo como os parisienses, ou seja, fazendo compras nos charmosos mercadinhos e passando horas em cafés e restaurantes, além de cumprir uma intensa programação cultural. Nesta temporada, ela, que é amante e colecionadora de fotografias, pretende visitar a exposição que comemora os 70 anos da maison Christian Dior, em cartaz até novembro no museu Arts Decoratifs, e também deve visitar o Grand Palais, um dos mais grandiosos espaços de exposição parisienses.

Mesmo em meio a essa programação intensa, aos 49 anos, Carolina não descuida de alguns rituais de beleza: Acho fundamental a pele estar sempre limpa. Faço isso religiosamente, todos os dias, de manhã e à noite”. O processo, diz ela, começa com uma limpeza feita com uma musse da Avène; depois, ela usa um tônico e termina com um hidratante à base de água da Lancôme. Também tomo muita água o dia todo”, completa.

Carolina Ferraz se arrumando para o desfile da Dior (Foto: Fabíola Prado)

Referência em elegância e estilo, Carolina revela que o gosto pela moda “nasceu com ela”: Adoro Yves Saint Laurent e uma das minhas musas atuais é a Sonia Rykiel. Ela era genial!”, diz ela, sobre a estilista francesa morta em 2016. “Estudo muito moda: tenho livros de Dior, Chanel e sei tudo sobre a moda antes e depois das guerras e o papel de todos esses criadores. Por meio deles, podemos perceber coisas interessantes e lindas”, acredita.

Enquanto conversava conosco, Carolina se preparava para assistir ao desfile de Christian Dior, no emblemático museu Rodin. Para o evento, ela escolheu a já icônica camiseta com o print “We Should All Be Feminists” (devemos todos ser feministas). “Moda e elegância caminham juntas. E não é preciso gastar fortunas para estar na moda”, afirma a atriz.

O batom usado por Carolina Ferraz foi o novo Double Rouge na cor 999 Matte Metal (Foto: Fabíola Prado)

Depois do desfile, o plano de Carolina era comer em algum dos deliciosos restôs no bairro de Saint-Germain-des-Près. Ela, que publicou seu primeiro livro de culinária Na Cozinha com Carolina (2010), e comandou um programa dedicado ao tema no GNT, Receitas de Carolina, conta que sempre foi apaixonada por gastronomia. Semper cozinhei para os meus amigos.”

Entre seus chefs preferidos, estão Virgìlio, do Central Restaurante, no Peru, as brasileiras Helena Rizo e Morena Leite, e o italiano Massimo Bottura. A paixão terá frutos: em março de 2018, ela lança o segundo livro de receitas, além de um aplicativo. No segundo semestre do mesmo ano, Carolina estreia um documentário culinário. Muitas novidades por aí!

Carolina Ferraz com a editora de moda de Marie Claire Larissa Lucchese (Foto: Fabíola Prado)

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35 modelos escrevem carta aberta à indústria da moda criticando “práticas insalubres”

Iskra Lawrence (Foto: Reprodução Instagram)Iskra Lawrence (Foto: Reprodução Instagram)

Pela primeira vez, um grupo de tops decidiu se rebelar contra as regras estabelecidas pela indústria da moda. A poucos dias do início da Semana de Moda de Nova York, 35 modelos, entre elas Iskra Lawrence, Ashley Chew e Carré Otis, escreveram uma honesta e necessária carta aberta.


O texto foi uma resposta a um estudo sobre a prevalência dos transtornos alimentares entre as modelos e joga luz sobre a necessidade de olhar mais pela saúde das meninas, assim como por uma maior diversidade racial, de idade e silhuetas. Seus esforços tem como objetivo a criação de uma petição online que incite as consumidoras a usarem o seu poder de compra como reflexo desses valores.


Na carta publicada no National Eating Disorders Association (NEDA), elas começam dizendo: “Como modelos, nos preocupamos com a saúde e o bem-estar das outras. A medida que nos aproximamos do NYFW, convidamos vocês a priorizarem a saúde e a celebrarem na passarela desta temporada.”


E acrescentam: “Preocupações sobre a promoção da extrema magreza por parte da indústria da moda não são novas, mas um estudo recente publicado no International Journal of Eating Disorders confirmou que a prática insalubre de controle de peso é o grande problema da indústria. Com frequência, modelos são pressionadas a colocarem sua saúde e segurança em risco como pré-requisito para conseguir o emprego. Distúrbios alimentares têm a mais alta de mortalidade que qualquer outro problema mental e sobreviventes às vezes sofrem com danos irreversíveis à sua saúde. É por isso que nos juntamos ao Model Alliance e à National Eating Disorders Association para endereçar esta questão.”


Em seguida, se comprometeram a ficarem atentas à mudança: “Juntas, estamos desafiando vocês a selarem um compromisso sério para promover a saúde e diversidade nas passarelas. Por meio das nossas redes sociais, que atingem milhões de pessoas, vamos reconhecer os líderes da indústria que avançam para este desafio. Especificamente, ficaremos atentas à diversidade racial, de tamanho, idade e gênero e esperamos vê-las dentro e através de todas as categorias. Agora, mais do que nunca, temos a oportunidade de enviar de que é a diversidade o que nos torna fortes. Esperamos que todos vocês – dos estilistas aos editores, passando pelos agentes e diretores de casting – façam valer coletivamente o poder criativo da indústria para serem inovadores, inclusivos e fazerem a coisa certa.”


Iskra Lawrence, uma das tops que encabeçam a campanha, tem sido há tempos defensora da beleza real. “Quando vi minha primeira campanha [para a Aerie] sem retoque, não vou mentir que fiquei chocada. Mas isso rapidamente se transformou em alegria, porque eles me fizeram sentir bem o suficiente com as minhas ‘imperfeições’. E isso foi empoderador”, declarou.


Ao lado dela, assinaram o documento Yomi Abiola, Olesia Anisimovich, Afiya Bennett, Yaris Cedano, Ashley Chew, Ashley Chew, Lisa Davies, Nikki Dubose, Emme, Kenza Fourati, Miranda Frum, Marianne Garces, Alessandra Garcia-Lorido, Lily Goodman, Meredith Hattam, Madeline Hill, Sabina Karlsson, Amy Lemons, Jessica Lewis, Carré Otis, Shivani Persad, Renee Peters, Missy Rayder, Madisyn Ritland, Geena Rocero, Jennie Runk, Madison Schill, Ingrid Sophie Schram, Alyona Shishmareva, Alise Shoemaker, Straight/Curve, Jennie Thwaites , Bree Warren, Monica Watkins e Elettra Wiedemann.


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Travesti na novela das 9, Silvero Pereira se sente bem como homem ou mulher

Silvero Pereira fala sobre Nonato de A Força do Querer e as questões LGBT (Foto: Globo/Maurício Fidalgo)Silvero Pereira fala sobre Nonato de A Força do Querer e as questões LGBT (Foto: Globo/Maurício Fidalgo)

Silvero Pereira se define como uma pessoa que não gosta de se “encaixotar”. Livre de preconceitos e firme em suas opiniões, ele não deixa que ninguém o coloque para baixo. “Ser chamado de ‘viado’ e ‘traveco’ para mim é motivo de orgulho”, diz ele em entrevsita. Cearense de Mombaça, uma cidade de 50 mil habitantes, o ator de 35 anos – filho de operário e mãe lavadeira – é casado há nove com um dramaturgo, mas teve várias namoradas na adolescência.  


Foi pensando em defender atores transexuais e travestis que Pereira montou a companhia teatral AsTravestidas. Defensor dos direitos da comunidade LGBT, ele acredita que é preciso lutar por leis que defendam a todos: “Se não, vamos acabar revelando que o Brasil se finge democrático e libertário, mas é assassino e violento.”


Como tem sido a repercussão de seu personagem na novela?
SILVERO PEREIRA Faço teatro há 18 anos. Construí uma trajetória artística e política muito importante. Há 15 anos, me dedico às questões LGBT, de travestis, transexuais e transformistas, e  ganhei notoriedade, mas, claro, tudo isso está muito longe do que uma novela das 9 consegue proporcionar. Não consigo mensurar o tamanho disso tudo. Estou em cartaz em São Paulo com a peça “Brtrans“, e, outro dia, andando pela Avenida Paulista, pela primeira vez as pessoas me abordam para falar sobre o Nonato, meu personagem na novela. Nas redes sociais, tenho um Instagram bem ativo e, às vezes, entro ao vivo. Quando isso acontece, sempre aparece uma pessoa que decide me agredir. Reajo politicamente.


O que chama de reagir politicamente?
PEREIRA – Quando tentam me chamar de “viadão”, “traveco”, palavras que podem ser consideradas depreciativas e insultos, eu rebato dizendo que, para mim, elas são motivo de orgulho, adjetivos bem positivos. Esse tipo de atitude faz com que eu acabe levantando essa bandeira para outras pessoas que, no dia a dia, são agredidas e até espancadas. Costumo dizer: “Respondam [às agressões] e se sintam orgulhosas pelo que são”. É muito fácil julgar uma travesti que está na esquina se prostituindo. Mas qual a história dela? Precisamos nos aprofundar nessas questões, sair da superficialidade para entender o que ela sofreu desde criança. Ela está na rua tentando sobreviver.

Leandra Leal e Silvero Pereira na Parada do Orgulho LGBT, neste domingo (18) (Foto: Reprodução Instagram)Leandra Leal e Silvero Pereira na Parada do Orgulho LGBT, neste domingo (18) (Foto: Reprodução Instagram)

Quando decidiu ser ator?
PEREIRA – Minha irmã Cristiana e eu costumávamos brincar de show de calouros. Desde pequeno, gostava de me fantasiar. Trancado no banheiro, me sentia seguro para me expor, pois, sozinho, podia brincar com minhas fantasias. Alguns amigos na infância, principalmente as meninas,  compreendiam minha inclinação para as artes e participavam das minhas invenções. Mas só fui saber o que era teatro quando me mudei para Fortaleza, aos 17 anos. Quando assisti a primeira peça de teatro, descobri o que queria fazer na vida.

Silvero vive a travesti Elis Miranda em A Força do Querer (Foto: Fábio Rocha/TV Globo)Silvero vive a travesti Elis Miranda em A Força do Querer (Foto: Fábio Rocha/TV Globo)

Quando você contou à sua família que era homossexual?
PEREIRA –
Esse sempre foi um assunto difícil de falar com minha família, mas, de maneira natural, eles compreenderam que não podiam exigir de mim questões heteronormativas. Não podiam exigir namoradas, casamento, filhos, algo que eles tentaram  durante minha adolescência. Depois que me reconheci de fato, não permiti que ninguém interferisse em minha construção. 


Você se relacionou com meninas?
PEREIRA – Durante toda a minha adolescência, todas as minha relações foram com meninas. Primeiro namorei meninas; depois, passei a me relacionar com garotos. Foi um processo natural. Não gosto de me encaixotar na obrigação de me definir homossexual, bissexual. Gosto muito mais da liberdade de ser, do que da obrigação de definir. Essa é uma frase que tenho usado sempre. Hoje, aos 35 anos, sou feliz com minha identidade. Não me privo dos meus desejos, sejam eles por homens ou por mulheres. Permito que esses desejos aconteçam e, se tiver que ser por homem ou por mulher, que seja bem bonito para mim.


Como os travestis eram tratados em sua cidade natal?
PEREIRA – uma história muito perturbadora da minha infância: Há uma travesti em minha cidade, que mora lá até hoje, chamada Barbosinha. Sempre me disseram que ela tinha uma doença e eu não deveria me aproximar. Era uma espécie de lenda urbana que dizia que a gente não podia ter contato com a Barbosinha. Quando saí da minha cidade, eu era transfóbico. Fui obrigado a não gostar de Barbosinha, a pensar que ela era quase um bicho.  Mas, apesar de eu não ter compreensão sobre sexualidade e identidade de gênero, sentia interesse por esses temas, mesmo sem saber ainda me encaixar. Foi no teatro que compreendi que as pessoas tinham me feito pensar tudo errado.


Você sofreu preconceito no início de sua carreira?
PEREIRA – Sim, por fazer trabalhos para travestis. A classe artística começou a dizer que eu não era era ator, que deveria virar transformista e seguir os passos de minhas colegas nas boates. Mas enfrentei tudo e hoje digo: “Vocês estavam errados”. Hoje, há travestis que trabalham como  funcionárias públicas, são casadas, respeitadas. Claro que ainda existem muitas que são marginalizadas, mas o cenário é bem diferente de quando eu era mais jovem.


Por que você montou a companhia de teatro As Travestidas?
PEREIRA – Estamos num movimento muito bonito rumo à representatividade nas artes cênicas e me considero alguém que, de fato, contribuiu para esse movimento. Há 15 anos, no Ceará, acompanhei muitas amigas artistas largarem o teatro para trabalhar apenas em boates. A construção do meu grupo foi uma luta política, de resistência, para que as meninas voltassem ao  teatro. No grupo, temos três transexuais graduadas em artes cênicas. Somos em 12 integrantes e tem de tudo: hétero, homo, bi,  fluido de gênero, travesti, transexual e transformista.


O que falta para o seu grupo se multiplicar?
PEREIRA – Políticas públicas em defesa das questões LGBT. A área artística está à frente de outros setores. É preciso que as pessoas reconheçam que o Brasil é o país onde se mata mais travesti e trans no mundo. Não há políticas em defesa dessa comunidade. O Brasil se finge democrático e libertário, mas é assassino e violento.


Na TV, você prefere se ver como Elis ou Nonato?
PEREIRA – Me sinto tão feliz de barba quanto de cabelo comprido e usando vestido. O masculino é uma coisa que me interessa, me excita e me deixa feliz. Mas o feminino é algo que me comove, mexe comigo. Me sinto feliz das duas formas. Até uns 30 anos, me sentia confuso sobre a masculinidade, a feminilidade, mas agora transito normalmente. O teatro foi minha terapia e me ajudou intensamente a resolver essas questões.


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Travesti na novela das 9, Silvero Pereira se sente bem como homem ou mulher

Silvero Pereira fala sobre Nonato de A Força do Querer e as questões LGBT (Foto: Globo/Maurício Fidalgo)Silvero Pereira fala sobre Nonato de A Força do Querer e as questões LGBT (Foto: Globo/Maurício Fidalgo)

Silvero Pereira se define como uma pessoa que não gosta de se “encaixotar”. Livre de preconceitos e firme em suas opiniões, ele não deixa que ninguém o coloque para baixo. “Ser chamado de ‘viado’ e ‘traveco’ para mim é motivo de orgulho”, diz ele em entrevsita. Cearense de Mombaça, uma cidade de 50 mil habitantes, o ator de 35 anos – filho de operário e mãe lavadeira – é casado há nove com um dramaturgo, mas teve várias namoradas na adolescência.  


Foi pensando em defender atores transexuais e travestis que Pereira montou a companhia teatral AsTravestidas. Defensor dos direitos da comunidade LGBT, ele acredita que é preciso lutar por leis que defendam a todos: “Se não, vamos acabar revelando que o Brasil se finge democrático e libertário, mas é assassino e violento.”


Como tem sido a repercussão de seu personagem na novela?
SILVERO PEREIRA Faço teatro há 18 anos. Construí uma trajetória artística e política muito importante. Há 15 anos, me dedico às questões LGBT, de travestis, transexuais e transformistas, e  ganhei notoriedade, mas, claro, tudo isso está muito longe do que uma novela das 9 consegue proporcionar. Não consigo mensurar o tamanho disso tudo. Estou em cartaz em São Paulo com a peça “Brtrans“, e, outro dia, andando pela Avenida Paulista, pela primeira vez as pessoas me abordam para falar sobre o Nonato, meu personagem na novela. Nas redes sociais, tenho um Instagram bem ativo e, às vezes, entro ao vivo. Quando isso acontece, sempre aparece uma pessoa que decide me agredir. Reajo politicamente.


O que chama de reagir politicamente?
PEREIRA – Quando tentam me chamar de “viadão”, “traveco”, palavras que podem ser consideradas depreciativas e insultos, eu rebato dizendo que, para mim, elas são motivo de orgulho, adjetivos bem positivos. Esse tipo de atitude faz com que eu acabe levantando essa bandeira para outras pessoas que, no dia a dia, são agredidas e até espancadas. Costumo dizer: “Respondam [às agressões] e se sintam orgulhosas pelo que são”. É muito fácil julgar uma travesti que está na esquina se prostituindo. Mas qual a história dela? Precisamos nos aprofundar nessas questões, sair da superficialidade para entender o que ela sofreu desde criança. Ela está na rua tentando sobreviver.

Leandra Leal e Silvero Pereira na Parada do Orgulho LGBT, neste domingo (18) (Foto: Reprodução Instagram)Leandra Leal e Silvero Pereira na Parada do Orgulho LGBT, neste domingo (18) (Foto: Reprodução Instagram)

Quando decidiu ser ator?
PEREIRA – Minha irmã Cristiana e eu costumávamos brincar de show de calouros. Desde pequeno, gostava de me fantasiar. Trancado no banheiro, me sentia seguro para me expor, pois, sozinho, podia brincar com minhas fantasias. Alguns amigos na infância, principalmente as meninas,  compreendiam minha inclinação para as artes e participavam das minhas invenções. Mas só fui saber o que era teatro quando me mudei para Fortaleza, aos 17 anos. Quando assisti a primeira peça de teatro, descobri o que queria fazer na vida.

Silvero vive a travesti Elis Miranda em A Força do Querer (Foto: Fábio Rocha/TV Globo)Silvero vive a travesti Elis Miranda em A Força do Querer (Foto: Fábio Rocha/TV Globo)

Quando você contou à sua família que era homossexual?
PEREIRA –
Esse sempre foi um assunto difícil de falar com minha família, mas, de maneira natural, eles compreenderam que não podiam exigir de mim questões heteronormativas. Não podiam exigir namoradas, casamento, filhos, algo que eles tentaram  durante minha adolescência. Depois que me reconheci de fato, não permiti que ninguém interferisse em minha construção. 


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PEREIRA – Durante toda a minha adolescência, todas as minha relações foram com meninas. Primeiro namorei meninas; depois, passei a me relacionar com garotos. Foi um processo natural. Não gosto de me encaixotar na obrigação de me definir homossexual, bissexual. Gosto muito mais da liberdade de ser, do que da obrigação de definir. Essa é uma frase que tenho usado sempre. Hoje, aos 35 anos, sou feliz com minha identidade. Não me privo dos meus desejos, sejam eles por homens ou por mulheres. Permito que esses desejos aconteçam e, se tiver que ser por homem ou por mulher, que seja bem bonito para mim.


Como os travestis eram tratados em sua cidade natal?
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Por que você montou a companhia de teatro As Travestidas?
PEREIRA – Estamos num movimento muito bonito rumo à representatividade nas artes cênicas e me considero alguém que, de fato, contribuiu para esse movimento. Há 15 anos, no Ceará, acompanhei muitas amigas artistas largarem o teatro para trabalhar apenas em boates. A construção do meu grupo foi uma luta política, de resistência, para que as meninas voltassem ao  teatro. No grupo, temos três transexuais graduadas em artes cênicas. Somos em 12 integrantes e tem de tudo: hétero, homo, bi,  fluido de gênero, travesti, transexual e transformista.


O que falta para o seu grupo se multiplicar?
PEREIRA – Políticas públicas em defesa das questões LGBT. A área artística está à frente de outros setores. É preciso que as pessoas reconheçam que o Brasil é o país onde se mata mais travesti e trans no mundo. Não há políticas em defesa dessa comunidade. O Brasil se finge democrático e libertário, mas é assassino e violento.


Na TV, você prefere se ver como Elis ou Nonato?
PEREIRA – Me sinto tão feliz de barba quanto de cabelo comprido e usando vestido. O masculino é uma coisa que me interessa, me excita e me deixa feliz. Mas o feminino é algo que me comove, mexe comigo. Me sinto feliz das duas formas. Até uns 30 anos, me sentia confuso sobre a masculinidade, a feminilidade, mas agora transito normalmente. O teatro foi minha terapia e me ajudou intensamente a resolver essas questões.


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