Por que sua filha não precisa de uma escola de princesas

Meninos e meninas devem brincar juntos sem divisão de brinquedos conforme o gênero (Foto: Thinkstock)Meninos e meninas devem brincar juntos sem divisão de brinquedos conforme o gênero (Foto: Thinkstock)

Educar um filho não é uma tarefa fácil. Por mais que os pais queiram passar só os ensinamentos positivos que receberam, muitos costumes e atitudes retrógradas são reproduzidas sem mesmo serem notados ou avaliados. A notícia de uma escola de princesas, divulgada na última semana, levou a alguns questionamentos sobre a criação dos filhos.


Em entrevista, a educadora infantil Olivia Coelho, que é mestranda em Estudos da Infância e criadora do projeto Empoderamento Infantil, falou sobre a importância do aprendizado sem limitações de gênero na infância. “Se uma criança vive em um contexto sexista, isso fará parte do que ela entende por realidade. Muitos dos costumes sociais não são necessariamente ‘ensinados’ pelos pais ou pela escola, muitas vezes são reproduções sociais que influenciam na construção do nosso imaginário social”, explica.


A educadora vê de forma positiva o contexto atual, em que as mulheres têm mais participação no mercado de trabalho. “Atualmente vivemos em um momento de desconstrução do sexismo em alguns setores da sociedade como, por exemplo, o mercado de trabalho. As crianças estão acostumadas a entender a mulher como trabalhadora, não apenas do lar. É preciso criar contextos favoráveis para continuar desconstruindo os estereótipos de gênero na sociedade.”


Os benefícios desse tipo de criação que não limita as pessoas por gênero são sentidos da fase adulta. “Crianças que convivem em espaços mais igualitários são expostas a diversas situações de diversidade, o que é importante para uma maior tolerância e respeito na vida adulta. Se a família entender que respeito à diversidade e igualdade de gênero são valores importantes no desenvolvimento das crianças, certamente, o feminismo será um instrumento rico para ser explorado com os filhos”, afirma.


A educadora indica os filmes “Mulan” e “Valente” para ajudar na educação menos sexista das crianças, assim como os livros “Até as princesas soltam pum”, de lan Brenman e Ionit Zilberman, e “O Menino de Vestido” de David Wallians.


Veja abaixo cinco dicas de Olivia Coelho para educar os filhos de forma meno sexista:


COISA DE MENINO/A?
“Procure não criar limitações por gênero, não impedir as crianças de brincar, fantasiar e criar justificando que não é coisa de menino/a. Por exemplo, se um menino de 3 anos usar uma saia e falar que é uma princesa, respeite esse momento, fantasiar é uma característica natural dessa faixa etária. Não há nada para se preocupar. Limitar o brincar das crianças pode ser prejudicial para o desenvolvimento lúdico e impede que possam explorar sua criatividade ao máximo.”


SEXO FRÁGIL X SEJA MACHO?
“Evite comparações negativas com o sexo oposto, como dizer que um garoto caminha ‘que nem uma menininha’, ou que uma garota ‘parece um menino’ ao falar. Tente criar um ambiente onde as relações de gênero sejam igualitárias, onde ser ‘menino’ ou ‘menina’ não se transforme em adjetivo negativo para nenhuma atitude.”


FALE COM ELES
“Converse sobre igualdade e respeito sem distinção entre meninos e meninas. Tente desconstruir estereótipos como ‘meninos não choram’ e ‘meninas são mais sensíveis’. Seja franco e honesto ao falar de sentimentos. É importante falar para sua filha sobre a necessidade de se proteger, é importante também falar para seu filho sobre o significado de consentimento, e vice-versa. O essencial é que as crianças se sintam seguras e amadas. Cabe aos pais e mães ou cuidadores garantirem essa segurança. Mostre-se comprometido.”


BONECA X CARRINHO?
“Inove. Ao invés de seguir presenteando seus filhos com os mesmos brinquedos ‘carrinhos azuis para meninos’ e ‘bonecas cor-de-rosa para meninas, conversem sobre que outros brinquedos eles teriam vontade de experimentar. Juntos. Exercite a criatividade no brincar e procure envolver os meninos e as meninas nas brincadeiras e jogos, fazendo ambos se sentirem convidados e capazes. Legos são um ótimo exemplo.”


EXEMPLO EM CASA
“Dê o exemplo. As crianças estão sempre atentas as nossas falas e nossas atitudes. Se as crianças veem que o pai não ajuda em casa e sobrecarrega a mãe, vão compreender que isso é aceitável. Converse com a família sobre igualdade na divisão de tarefas, é preciso que todos estejam em harmonia.”



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Professor de psicologia lista 101 dicas para lidar com o estresse e carta viraliza

Que tal repensar as suas atitudes do dia a dia? (Foto: Thinkstock)Que tal repensar as suas atitudes do dia a dia? (Foto: Thinkstock)

Qual é o segredo para lidar com o estresse? A pergunta que parece valer um milhão de dólares foi “respondida” por um professor de um colégio da Califórnia com uma lista de 101 itens.


Mestre em psicologia, Brett Phillips ofereceu aos alunos uma relação de dicas, que vão desde atitudes comportamentos práticos até questões inspiracionais capazes de ajudar o dia – e a vida – a ser um pouquinho mais fácil.


Inspirada pelos conselhos de Brett, a aluna Alina Ramirez compartilhou a lista em seu Twitter. O documento rapidamente viralizou e alcançou mais de 20 mil compartilhamentos. “Ele sabe o quão estressados estamos com a escola, esporte, trabalho e com a vida em geral, então ele nos deu esse papel para nos ajudar”, disse a jovem ao Buzzfeed.

101 dicas para lidar com o estresse (Foto: Reprodução Twitter)101 dicas para lidar com o estresse (Foto: Reprodução Twitter)

Confira a lista completa a seguir…


1. Acorde 15 minutos antes
2. Prepare a manhã seguinte na noite anterior
3. Evite roupas apertadas
4. Evite a dependência química
5. Defina os próximos compromissos com antecedência
6. Não confie na sua memória… anote tudo
7. Pratique manutenção preventiva
8. Faça cópias das chaves
9. Diga “não” com mais frequência
10. Defina prioridades na vida
11. Evite pessoas negativas
12. Use o tempo com sabedoria
13. Simplifique o horário das refeições
14. Tenha sempre cópias de documentos importantes
15. Antecipe suas necessidades
16. Conserte tudo que não funciona direito
17. Peça ajuda para as coisas que você não gosta de fazer
18. Divida grandes tarefas em objetivos menores
19. Encare os problemas como desafios
20. Olhe para os desafios de maneira diferente
21. Organize sua vida
22. Sorria
23. Esteja preparado para a chuva
24. Faça cócegas num bebê
25. Acaricie um cachorro/gato amigável
26. Não saiba as respostas de tudo
27. Veja o lado bom
28. Diga algo bom para alguém
29. Ensine uma criança a empinar pipa
30. Ande na chuva
31. Organize um tempo para se divertir todos os dias
32. Tome um banho de espumas
33. Tenha consciência das suas decisões
34. Acredite em si mesmo
35. Pare de dizer coisas negativas para si mesma
36. Visualize sua vitória
37. Trabalhe seu senso de humor
38. Pare de pensar que amanhã será um “hoje” melhor
39. Defina suas metas pessoais
40. Dance algo animado
41. Diga “Oi” para um estranho
42. Peça que um abraço para um amigo
43. Olhe para as estrelas
44. Respire devagar
45. Aprenda a assobiar uma música
46. Leia um poema
47. Ouça uma sinfonia
48. Assista a um balé
49. Leia um livro enrolado na cama
50. Faça algo novo
51. Pare com um hábito ruim
52. Compre uma flor para si mesma
53. Tire um tempo para cheirar as flores
54. Peça ajuda
55. Peça que alguém seja seu ombro amigo
56. Faça hoje
57. Procure ser animado e otimista
58. Coloque a segurança em primeiro lugar
59. Faça tudo moderadamente
60. Preste atenção na sua aparência
61. Busque excelência, não perfeição
62. Aumente seus limites um pouco a cada dia
63. Admire uma obra de arte
64. Cantarole uma música
65. Controle seu peso
66. Plante uma árvore
67. Alimente os pássaros
68. Seja graciosa sob pressão
69. Levante-se e alongue-se
70. Tenha sempre um plano B
71. Aprenda a desenhar algo novo
72. Memorize uma piada
73. Seja responsável pelos seus sentimentos
74. Aprenda a cuidar das próprias necessidades
75. Torne-se um ouvinte melhor
76. Conheça seus limites e deixe que os outros os conheçam também
77. Deseje bom dia a alguém na língua do “p”
78. Atire um aviãozinho de papel
79. Faça exercícios todos os dias
80. Aprenda a letra de uma nova música
81. Chegue cedo ao trabalho
82. Limpe o seu armário
83. Brinque de “adoletá” com uma criança
84. Faça um piquenique
85. Faça um trajeto diferente para o trabalho
86. Saia mais cedo do trabalho (com permissão)
87. Coloque um purificador de ar no carro
88. Veja um filme com pipoca
89. Escreva algo para um amigo que mora longe
90. Vá a um jogo de futebol e torça
91. Cozinhe uma refeição e coma à luz de velas
92. Reconheça a importância do amor incondicional
93. Lembre-se de que o estresse é uma atitude
94. Tenha um diário
95. Faça uma careta
96. Lembre-se de que você sempre tem opções
97. Tenha uma rede de suporte de pessoas, coisas e lugares
98. Desista de tentar mudar os outros
99. Durma o suficiente
100. Fale menos e ouça mais
101. Elogie os outros livremente


Para finalizar, ele ainda deu uma dica bônus: Relaxe, viva cada dia de cada vez… Você tem o resto de sua vida para viver”.


Este é o 10º ano em que o professor entrega uma lista aos alunos, que foram orientados a escolher ao menos cinco itens para adotar de imediato.



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Alicia Kuczman: “Voltei a ser modelo após ser excluída por um problema de saúde”

Alicia Kuczman, 23 anos (Foto: Divulgação)Alicia Kuczman, 23 anos (Foto: Divulgação)

“Nasci em Cascavel, cidade de 300 mil habitantes no Paraná. Minhas lembranças do passado não se parecem nada com as típicas de quem cresce no interior. Apesar de adorar estudar, detestava ir ao colégio. Só tirava notas altas, mas não tinha amigos. Andava pelos corredores com um livro aberto cobrindo o rosto. Eu era diferente e sofria agressões por causa disso. O auge foi a comunidade dedicada a mim no Orkut. ‘O que você faria se a Alicia estivesse se afogando?’ era a pergunta de uma enquete. As opções eram ‘Cuspia nela’, ‘Chutava’, e por aí vai. A última alternativa era de longe a mais clicada: ‘Todas as anteriores’.


Chorava para não ir ao colégio, mas minha mãe trabalhava num hospital, como assistente social, e ficar em casa com meu pai, Osvaldo, 57, era outro pesadelo. Ele é um engenheiro inteligentíssimo, porém bipolar. Minha memória mais longínqua é de ele me batendo sem motivo. Tinha só 3 anos e sabia que não havia feito nada para merecer aquela surra. A cena se repetia a cada vez que ele mudava de humor com ataques físicos ou verbais. Ele me chamava de burra, dizia que eu não ia dar em nada, me mandava parar de importuná-lo com a minha ‘voz de taquara rachada’. Minha mãe, Herta, 54, passava a maior parte do dia fora e, na maioria das vezes, não presenciava nada. Quando meu irmão, Vinícius, três anos mais novo, e eu contávamos a ela o que havia acontecido, ela explicava que aquilo era reflexo da doença psicológica de meu pai. Mas, para mim, não era desculpa. Só eu sabia o que passava.


A forma que encontrei de me proteger foi criar meu próprio mundo. Minha diversão era costurar e bordar as roupas que inventava. Aos 11 anos, comprei uma pilha de revistas de moda num sebo e forrei as paredes do meu quarto com minhas preferidas. Sonhava um dia me ver estampada em uma página daquelas, embora não me achasse bonita o suficiente para estar ali. Mesmo com pouco mais de 50 quilos distribuí­dos em 1,77 metro de altura, cabelos louros levemente ondulados e olhos azuis.


Aos 12, me matriculei num curso de corte e costura para fazer peças mais elaboradas, como a calça de cintura alta que ainda não havia chegado à cidade. Cheguei a pensar que poderia ter uma marca. Assim, entraria no fascinante mundo da moda. De tanto falar no assunto, convenci minha mãe a me acompanhar em pequenos testes de modelo que apareciam em Cascavel. ‘Você é muito pequena’, diziam. ‘Ainda não está na idade.’ Eu insistia, insistia, e ela acabava me levando de novo e de novo ouvindo que ainda não estava pronta para ‘modelar’.


Em uma tarde de 2009, descobri que estavam convocando meninas em Cascavel para uma seleção. As escolhidas iriam a Florianópolis se apresentar para agências de São Paulo em busca de new faces. Minha mãe conseguiu uma brecha no trabalho e me acompanhou no teste. Fiquei eufórica quando o booker nos chamou de canto. ‘Essa menina tem tudo para acontecer’, disse a ela. ‘Precisa ir para Florianópolis.’ Pela primeira vez, achei que meu sonho poderia virar realidade. A coisa que mais queria na vida era sair daquela cidade. Mas ainda havia um problema: não tínhamos dinheiro para viajar. Apesar de nunca ter faltado nada em nossa casa, vivíamos com tudo muito contado. Mas o pessoal da agência queria tanto que eu participasse daquela seleção que conseguiu um desconto e nós fomos.

Aos 3 anos, meu pai me espancava sem motivo”


Embarquei com minha mãe para Santa Catarina num ônibus lotado de meninas altas, bonitas e cheias de sonhos. Ficamos hospedadas no mesmo hotel onde o teste aconteceu. No grande dia, conversei com cada um dos agentes, enfileirados atrás de uma mesa comprida. Eram muitos, algum haveria de me escolher. Levei um susto quando soube que quase todos queriam trabalhar comigo, a dificuldade agora era decidir por um só. Três meses depois, com 16 anos, estava trabalhando na extinta Lumière, morando em São Paulo num apartamento da agência com outras 11 garotas – nenhuma das que foram comigo para Florianópolis. Durante um ano e meio, participei de castings e mais castings, mas pouca coisa acontecia. Sem dinheiro, me alimentava de bolachas e croissant de pacote, até papel higiênico tive de pedir emprestado. Já estava com tudo pronto para pegar o caminho de Cascavel e abandonar a (tentativa de) carreira, quando fui fazer meu último trabalho, um lookbook de uma marca de roupas.


Durante o shooting, o maquiador e o fotógrafo me chamaram para conversar. ‘Você tem de mudar de agência’, disseram. Ligaram para a Way (a mesma de Carol Trentini e Alessandra Ambrósio) e me indicaram. Desde a semana em que pisei ali, nunca mais parei de trabalhar. Um mês depois, fui a recordista de desfiles do Fashion Rio e segui para as semanas de moda de Nova York, Milão e Paris. Minha vida agora era pelo mundo. Foi durante um ensaio de moda que conheci o diretor de cinema Marcos Mello, 35. No último dia de trabalho, ele, que estava capturando imagens em vídeo, me pediu para dançar em frente à câmera. ‘Tu acabas de ganhar um marido’, disse no fim. Saímos dois dias depois e, desde então, não desgrudamos mais. Isso já faz quatro anos e meio. A vida parecia muito melhor do que eu havia imaginado.

Alicia Kuczman (Foto: Reprodução/Instagram)Alicia Kuczman (Foto: Reprodução/Instagram)

Nas poucas vezes que voltava a Cascavel, duas por ano, olhava aqueles paredes cobertas por revistas e achava graça. ‘Trabalhei com aquela ali’, dizia para minha mãe. ‘Essa que está perto da porta ficou minha amiga’, mostrava outra. Ela vibrava com minha felicidade. Diferentemente do meu pai, que continuava me atacando nas crises e não se conformava de eu ter parado de estudar no fim do ensino fundamental.

Não tinha dinheiro. Me alimentava de bolachas”


Nos dois anos seguintes, fiz sucesso, ganhei dinheiro. Morava em um apartamento alugado em Nova York, vivia para lá e para cá. Trabalhava até 36 horas seguidas com a maior disposição. Fiz campanhas para Osklen e Alexandre Herchcovitch, posei para as principais revistas do mercado – Marie Claire entre elas. Era uma vida cansativa, mas eu não tinha do que reclamar. Em meados de 2013, me percebi inchada pela primeira vez. No corpo e principalmente no rosto. Mas não liguei. Como tomava um remédio regular para meu hipotireoidismo [inflamação da tireoide, glândula que, entre outras coisas, controla o metabolismo] desde os 11 anos, achei que era uma disfunção passageira. Mas um dia, aterrissando em Nova York, comecei a sentir dores absurdas do lado direito da barriga. Por sorte, Marcos estava comigo e me levou correndo para o hospital. Fizeram milhões de exames e não descobriram nada. Tomei uma, duas, cinco doses de morfina e continuava urrando, com o corpo contorcido e vomitando bílis sem parar. Horas depois, descobriram: estava com um cisto de 6 centímetros no ovário, que gerou um deslocamento do órgão – até hoje não confirmaram se a doença tem relação com a tireoide, mas acredito que sim. Os médicos disseram que precisavam operar às pressas e não podiam garantir que o ovário seria salvo.

Me achavam magra demais. Perdi trabalhos”


A cirurgia foi um sucesso, mas minha barriga ficou inchada por duas semanas. Tinha vários contratos fechados no Brasil e todos foram cancelados. Ninguém podia esperar por mim. A dor passou, mas fiquei oito meses sem menstruar. Mesmo assim, não voltei logo ao médico. Displicência minha que teve graves consequências. Em abril de 2014, fui passar dois meses na Austrália a trabalho. Apesar de feliz, me sentia fisicamente esquisita. Vivia com fome, comia loucamente e emagrecia sem parar. Minha calma habitual foi substituída por acessos de irritação incontroláveis. Durante esse período, não fiz nenhum trabalho. Meu agente dizia que o mercado estava me achando magra demais. Havia acabado de acontecer um caso de anorexia na Semana de Moda de Sydney que ganhou repercussão na imprensa e, definitivamente, eu estava fora dos padrões. Na mesma época, comecei a adoecer por qualquer coisinha. Tomava um vento, tinha sinusite. Esfriava, ficava gripada. Ainda comia um quilo de castanhas por dia e raramente dormia mais de três horas por noite. Só apagava quando meu corpo não aguentava mais de exaustão.


De volta ao Brasil, tive um ataque de pânico no meio de uma sessão de fotos. Os termômetros cariocas marcavam 30 graus e eu tremia de frio no estúdio. Pedi uma pausa, mas a situação só piorava. Os músculos do meu corpo começaram a ter contrações involuntárias. A stylist conseguiu uma bacia de água quente e mandou que botasse os pés lá dentro. No mesmo minuto, meu corpo desarmou, como se derretesse. Era só o primeiro de outros tantos ataques de pânico que viriam em seguida. Nem sei de onde tirei forças, mas consegui terminar o trabalho. O cliente era antigo e pareceu compreender a situação. Mas nunca mais me chamou para nada.


Finalmente marquei um médico, que pediu exames de sangue. O resultado foi alarmante: meu TSH [hormônio que estimula a tireoide] estava tão baixo que era indetectável. Estava com hipertireoidismo, disfunção na tireoide oposta à que tinha antes que, em vez de desacelerar o metabolismo, deixa-o extremamente acelerado. Os sintomas já sabia de cor: perda de peso, sudorese, depressão, pele ressecada, unhas e cabelos fracos, que caíam em tufos cada vez que me penteava. Desesperada, passei por oito endocrinologistas em um intervalo de um ano e meio. Os primeiros me mandaram tomar Rivotril ‘para não incomodar ninguém’. Outros, dependendo do dia em que ia visitá-los, receitavam remédios para perder ou aumentar o apetite. Em uma semana, chorava sem parar e não conseguia pregar o olho. Na seguinte, ficava absolutamente apática. Nesse perío­do, meu peso chegou a ter variações de 7 quilos em sete dias. ‘Alicia embuchou’, diziam pelas costas. ‘Cresceu e ficou gorda.’ Ninguém me chamava mais para nada.

Meu corpo parecia derreter. Era um ataque de pânico”


Sozinha, observei meu corpo e descobri que o inchaço ficava controlado se alternasse a dose do remédio. Até que finalmente encontrei uma médica que me ouviu com paciência e decidiu aprofundar o tratamento. Foram oito meses em que continuei engordando e emagrecendo rapidamente – sem contar outros efeitos horríveis, como taquicardia (não podia andar depressa nem fazer sexo) –, mas a doutora Carolina Mergulhão finalmente conseguiu ajustar a dosagem do medicamento. Numa ida a Cascavel, tive uma crise de ansiedade e corri para a sala em busca de ajuda. Meu pai estava lá sozinho e não tive outro jeito a não ser pedir socorro a ele. ‘Acho que vou morrer’, disse. ‘Posso deitar no seu colo?’ Ele fez um sinal positivo com a cabeça e me aconcheguei em suas pernas. Ninguém disse nada. Não precisava. Dias depois, ele falou pela primeira vez que me amava. Aos poucos, voltei a dormir, trabalhar, viver. Hoje, reconheço
minha força e o poder de transformação que carrego em mim. E quando me dizem: ‘Como você está magra, ‘Como está linda’, respondo prontamente: ‘Regulei a tireoide’. Simples assim.”


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Tops posam nuas para novo livro de Mariano Vivanco

alessandra-ambrosio-mariano-vivancoA modelo Alessandra Ambrosio posa para o livor “Portraits Nude Flowers” (Foto: Mariano Vivanco / Reprodução)

Um dos mais conceituados fotógrafos de moda do mundo, Mariano Vivanco reúne uma série de retratos de modelos e personalidades nuas em seu mais novo livro, Portraits Nudes Flowers.

Mesclando fotos de seu arquivo pessoal com imagens inéditas, a publicação traz cliques de mulheres como as modelos Alessandra Ambrosio, Sara Sampaio e Stella Maxwell, além de supermodels como Irina Shayk, Naomi Campbell e Cindy Crawford – todas completamente sem roupa. Rihanna, Lady Gaga e Emma Watson também surgem nuas nas páginas do coffee table book.  Uma prévia você confere ao longo desta página.

 

pnf-cover-scan-v3Capa do novo livro de Mariano Vivanco (Foto: Reprodução)

Apesar de extremamente sexy, as fotografias das beldades sem roupa são elegantes e de extremo bom gosto, como sempre é o trabalho de Vivanco.

Gostou? O livro de nudes já pode ser adquirido pelo site da Amazon com preços a partir de U$ 50 (cerca de R$ 162,63).

 

sara-sampaio-3Sara Sampaio posa para o livro “Portraits Nude Flowers” (Foto: Mariano Vivanco / Reprodução)

 

stella-maxwell-2Stella Maxwell posa para o livro “Portraits Nude Flowers” (Foto: Mariano Vivanco / Reprodução)

 

capturar_4Irina Shayk posa para o livro “Portraits Nude Flowers” (Foto: Mariano Vivanco / Reprodução)Sara Sampaio posa para o livro

sara-sampaio-2Sara Sampaio posa para o livro “Portraits Nude Flowers” (Foto: Mariano Vivanco / Reprodução)

 

stella-maxwell-1Stella Maxwell posa para o livro “Portraits Nude Flowers” (Foto: Mariano Vivanco / Reprodução)

 

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