Categoria: ESPORTES

  • Brasileira estreia na elite do tênis onde antes procurava quadra para jogar

    Brasileira estreia na elite do tênis onde antes procurava quadra para jogar

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A primeira experiência de Nauhany Silva na elite do circuito feminino será em um palco onde ela cresceu jogando. Naná, como é mais conhecida, costumava frequentar o Parque Villa-Lobos até não precisar mais “caçar” quadras públicas com o pai, apenas três anos atrás, e agora fará a sua estreia na WTA sendo a caçula do SP Open. Ela enfrenta nesta segunda-feira (8), por volta das 14h30, a também brasileira Carol Meligeni pela primeira rodada.

    DE ‘CAÇADORA’ DE QUADRAS AO CENÁRIO INTERNACIONAL

    Aos 15 anos, a jovem promessa vai encarar o maior desafio da breve carreira até então. Junto de Victória Barros, da mesma idade, ela é uma das joias da nova geração de tenistas do Brasil e recebeu convite para entrar direto na chave principal do torneio que marca o retorno da WTA à capital paulista após mais de duas décadas -até então, só havia jogado torneios ITFs entre as profissionais.

    A oportunidade será inédita, mas em local que a garota já conhece bem. O Villa-Lobos era um dos cantos onde ela ia quando só contava com a companhia do pai, Paulinho, que conciliou com a paternidade a função de ser o primeiro treinador da garota. Juntos, rodavam por São Paulo em busca de espaços livres para poderem praticar.

    “Para mim é muito especial porque eu vivi nas quadras do Villa Lobos, treinava muito com meu pai lá quando comecei. Então, voltar lá para jogar um torneio WTA pela primeira vez está sendo muito importante para mim”, afirma Naná à reportagem.

    A tenista conviveu até os 12 anos com a dificuldade de encontrar quadras públicas. Inclusive, esse é na sua opinião o maior desafio no país aos praticantes do esporte, tradicionalmente caro, que se deparam com a barreira da escassez de locais acessíveis. Natural da comunidade Real Parque, no Morumbi, Naná demorou até conseguir encontrar um lugar fixo para treinar.

    “Existem poucas quadras públicas de tênis no Brasil. Em São Paulo até tem mais, mas também não são muitas. Eu lembro que eu e meu pai ficávamos caçando quadra. Material é caro, mas a falta de quadra é o principal”, diz Naná.

    A mudança de realidade veio após Naná começar a deslanchar e perceber que precisava de uma estrutura maior para dar o passo adiante. Ela, que fez seus primeiros movimentos no tênis aos dois anos brincando com bexigas, entrou na organização Rede Tênis Brasil e passou a ter uma equipe completa. O que antes era concentrado apenas na figura seu pai deu lugar a um coletivo de profissionais incluindo preparador físico, nutricionista e fisioterapeuta, além de companheiros de treino.

    “Treinei com meu pai até os meus 12 anos. Antes da Rede Tênis eu não tinha muito esse lado da competição, não treinava com outros atletas, não tinha muito essa interação. Agora eu tenho uma equipe de verdade mesmo e também mais horas de quadra, treino integral, de manhã e de tarde”, disse.

    Em pouco tempo, Naná já acumula marcas em sua trajetória promissora. Há 12 meses, ela se tornou a mais jovem do ranking mundial, quando ainda tinha 14 anos, aos somar seus primeiros pontos como profissional -segunda brasileira mais nova na história a conseguir o feito. Mais recentemente, em julho, a paulistana virou a primeira tenista do Brasil a vencer na chave juvenil de Wimbledon desde 2017.

    A jovem tenista chega ao evento da WTA em “casa” vindo de seu primeiro ano disputando todos Grand Slams Jrs. Ela, que fez sua estreia em Roland Garros no ano passado, esteve na chave principal dos quatro torneios principais do circuito juvenil nesta temporada. Chegou até a terceira rodada de Wimbledon e, na semana passada, caiu na estreia do US Open.

    Agora, a número 37 do ranking juvenil volta ao Brasil para jogar no mesmo torneio que Bia Haddad, sua referência no esporte. As duas já treinaram juntas e dividiram momentos nos últimos meses, tendo se encontrado no Slam nova-iorquino.

    “A Bia já mostrou muito pra gente, né? Ela foi top 10 do mundo, mostrou muito que o tênis brasileiro está melhorando cada vez mais. Antes dela, a gente ficou um tempo ali sem ter jogador ali naquele nível. E agora também com o João, outro boom assim, que também está jogando muito bem. A Bia está conseguindo abrir muitas portas para gente que está chegando”, afirma Naná à reportagem.

    O brasileiro Gabriel Bortoleto, da Sauber, fechou a prova em oitavo lugar e conquistou quatro pontos

    Folhapress | 05:00 – 08/09/2025

    Brasileira estreia na elite do tênis onde antes procurava quadra para jogar

  • Ancelotti diz que não há jogador igual a Casemiro e explica alternativas

    Ancelotti diz que não há jogador igual a Casemiro e explica alternativas

    (UOL/FOLHAPRESS) – O técnico Carlo Ancelotti elogiou Casemiro na véspera do jogo contra a Bolívia pelas Eliminatórias e apontou possíveis substitutos para o volante do Manchester United, desfalque do jogo desta terça-feira (9), às 20h30 (de Brasília), por suspensão.

    “Não há um jogador brasileiro que tenha a mesma característica do Casemiro, mas há alguns que podem jogar nessa posição, com características diferentes, como Andrey Santos, como pode ser o Bruno [Guimarães], e eu acho também que, com características diferentes, porque não estou louco, Paquetá também pode jogar [nessa função], porque tem habilidade e características técnicas para pegar a bola muito bem desde trás”, disse Carlo Ancelotti.

    O QUE MAIS ANCELOTTI FALOU

    Mudanças no time: “Sim, a ideia que tenho é mudar um pouco. Estamos avaliando o cansaço dos jogadores. Temos que considerar que há um componente que temos que avaliar, e isso pode mudar a estratégia do jogo, obviamente. Estou buscando informações com jogadores que já atuaram nessas condições, eu não tenho muita experiência. A seleção brasileira, porém, já jogou muitas vezes lá e tem experiencia, não é nada novo para a equipe nacional. A ideia que temos é mudar um pouco a estratégia e também jogadores”.

    Bruno Guimarães titular: “A nível pessoal, Bruno, para mim, é um jogador muito importante para a equipe nacional. Um jogador completo, que pode jogar em diferentes posições. Eu gosto muito dele porque trabalha muito. É um jogador muito completo. Não podemos dizer que é um titular indiscutível, mas é um jogador muito importante para a equipe nacional”.

    Elogios para Estêvão: “Está muito bem, trabalhando bem, tranquilo, humilde. Eu vejo ele sem pressa de progredir. Vai ser um jogador importante para a equipe nacional no futuro”.

    O que aprovou desde a chegada à seleção: “O bom desta data é que conheci novos jogadores. Gostei disso, porque os novos [jogadores] ajudaram a equipe. Não conhecia Douglas Santos, que fez uma boa partida, gostei do Luiz Henrique. O objetivo também era conhecer jogadores. […] Que o que mais gostei nestes três jogos que fizemos foi a atitude da equipe. A atitude foi, na minha opinião, muito, muito alta. Grande atitude da equipe. Isso é uma base muito importante para o futuro desta seleção”.

    Chave para o sucesso: “Por sorte, os jogadores brasileiros têm muito talento, e a chave para o sucesso é somar talento e atitude. Talento com zero atitude não ganha, zero talento e muita atitude não ganha. A combinação entre talento e atitude pode ganhar”.

    ‘Estamos avaliando 70 jogadores’: “Obviamente, a memória conta. Rodrygo, eu conheço muito bem, estou certo do que ele pode ajudar a equipe. Estamos avaliando 70 jogadores, a nível físico, técnico e tático, para formar uma equipe para o Mundial que seja o mais competitiva possível. Não há um favorito, porque a verdade é que o campo vai dizer quem são os jogadores para a Copa do Mundo.

    Jogar na Bolívia: “Eu considero isso uma experiência muito bonita. Nunca estive na Bolívia, nunca estive em La Paz. Para mim, é uma experiência importante. Tenho ganas que o meu time possa fazer um bom jogo e ganhar que, como sempre, é o objetivo. Encantado e com gana de chegar a Bolívia”.

    O técnico Juan Pablo Vojvoda conversou com a diretoria sobre a utilização do zagueiro Zé Ivaldo, que está emprestado pelo Cruzeiro até dezembro

    Folhapress | 10:15 – 08/09/2025

    Ancelotti diz que não há jogador igual a Casemiro e explica alternativas

  • Bahia alinha venda de Luciano Rodríguez para time árabe por R$ 126 milhões

    Bahia alinha venda de Luciano Rodríguez para time árabe por R$ 126 milhões

    BUENOS AIRES, ARGENTINA (UOL/FOLHAPRESS) – O Bahia chegou a um acordo verbal para vender Luciano Rodríguez ao NEOM SC, da Arábia Saudita.
    As partes envolvidas no negócio já trocam documentos para formalizar a transferência, que foi fechada por 20 milhões de euros (R$ 126,8 milhões, na cotação de hoje) em pagamento único, além de mais 2 milhões de euros (R$ 12,6 milhões, na cotação de hoje) em metas variáveis condicionadas ao cumprimento de metas pré-estabelecidas.

    Assim que toda a documentação for finalizada, Luciano Rodríguez viajará para a Arábia Saudita e, após ser aprovado nos exames médicos, assinará contrato de cinco anos com o clube.

    O uruguaio, de 22 anos, havia sido comprado pelo Bahia em meados de 2024 por um valor próximo de 10 milhões de euros (R$ 63,4 milhões, na cotação de hoje), vindo do Liverpool-URU, e agora o clube o transfere por pouco mais do dobro do que investiu inicialmente.

    O último teste do Palmeiras antes dos jogos contra o River é no próximo sábado (13), às 18h30 (de Brasília), no Allianz Parque, pelo Brasileirão

    Folhapress | 08:25 – 08/09/2025

    Bahia alinha venda de Luciano Rodríguez para time árabe por R$ 126 milhões

  • Santos pode comprar zagueiro do Cruzeiro que foi de afastado a titular

    Santos pode comprar zagueiro do Cruzeiro que foi de afastado a titular

    SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O Santos pode comprar o zagueiro Zé Ivaldo, que está emprestado pelo Cruzeiro até dezembro. O contrato prevê obrigação de compra em 1 milhão de dólares (R$ 5,4 milhões, na cotação desta segunda-feira (08)) se ele atuar em 60% das partidas do Peixe na temporada. Faltam cinco jogos para ele atingir a meta.

    O técnico Juan Pablo Vojvoda conversou com a diretoria sobre a utilização do atleta. A resposta foi positiva, e agora a escalação será uma opção técnica. Adonis Frías e Alexis Duarte, recém-chegados, e os remanescentes Luan Peres e João Basso são as outras opções para a defesa.

    Antes da chegada de Vojvoda, Zé Ivaldo estava afastado. Ele havia perdido espaço com o ex-técnico Cleber Xavier e treinava separadamente.

    O Cruzeiro buscava interessados no mercado até o Santos avisar que o zagueiro continuaria. Zé recebeu consultas da Arábia Saudita e Japão.

    Romero (foto)vem perdendo espaço no clube com Dorival apostando nos jovens Kayke e Gui Negão

    Folhapress | 09:15 – 08/09/2025

    Santos pode comprar zagueiro do Cruzeiro que foi de afastado a titular

  • Corinthians avalia permanências de Romero, Maycon e Talles Magno

    Corinthians avalia permanências de Romero, Maycon e Talles Magno

    (UOL/FOLHAPRESS) – O Corinthians precisa definir nos próximos meses o futuro de Ángel Romero, Maycon e Talles Magno, todos com contrato apenas até dezembro.

    A reportagem apurou que o clube ainda avalia como resolverá cada uma das questões. O trio pode deixar o clube no final do ano.

    Dos três, Maycon é quem mais tem tido maior minutagem nas últimas semanas. Desde a parada para o Mundial de Clubes, só ficou fora na derrota por 2 a 1 para o Bahia, na Neo Química Arena. Ele foi titular nos três jogos seguintes e marcou gol na vitória sobre o Vasco.

    O volante está emprestado pelo Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, e sua permanência precisaria ser negociada. Situação idêntica à de Talles Magno, que teve o vínculo com o New York City prorrogado neste meio de ano.

    Romero, contratado como agente livre em 2022, não depende de negociação com outro clube, mas perdeu espaço. Dorival tem optado por apostar nos jovens Kayke e Gui Negão.

    NEGOCIAÇÕES EM ANDAMENTO

    Como UOL mostrou, o foco da gestão Osmar Stabile passava pela permanência do zagueiro Gustavo Henrique, que também poderia deixar o clube em dezembro. As conversas por um novo acordo até 2027 estão praticamente definidas.

    Quem também tem contrato se encerrando em dezembro é Fabrizio Angileri. Como o UOL também mostrou, o Corinthians trata sua renovação como uma prioridade e já possui conversas em aberto. A expectativa é de um novo contrato curto, assim como o assinado em fevereiro.

    Corinthians avalia permanências de Romero, Maycon e Talles Magno

  • Palmeiras tem três posições sem dono às vésperas de decisão na Libertadores

    Palmeiras tem três posições sem dono às vésperas de decisão na Libertadores

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O Palmeiras tem menos de dez dias até o jogo de ida das quartas de final da Copa Libertadores, contra o River Plate, no estádio Más Monumental, e Abel Ferreira precisa escolher quem ocupará as posições que têm disputas no time titular.

    Após a eliminação para o Corinthians, Abel Ferreira encontrou a dupla de ataque formada por Flaco López e Vitor Roque. No entanto, a equipe ainda tem disputas internas na lateral direita, na vaga de segundo volante e na meia, pelo lado direito do ataque.

    Giay foi um dos destaques da equipe no primeiro semestre e virou titular na lateral direita, mas passou a revezar com Khellven nos últimos jogos. O argentino foi titular contra o Ceará e nos dois jogos contra o Universitário, e o novo reforço apareceu no onze inicial contra Botafogo, Sport e Corinthians.

    A posição deixada por Richard Ríos como segundo volante também não tem um dono. Lucas Evangelista assumiu a titularidade, mas agora Abel Ferreira terá à disposição Andreas Pereira, contratado para ser substituto do colombiano. Emiliano Martínez também pode fazer a função, mas é uma opção mais natural para substituir Aníbal Moreno como primeiro homem de marcação no meio.

    A meia direita também ganhou uma disputa. Maurício tirou Veiga do time titular no primeiro semestre, mas nos últimos nove jogos só participou de três gols (com três assistências) e perdeu um gol cara a cara com Hugo Souza no último Dérbi. Veiga está em processo de transição física e próximo de retornar para a fase decisiva da temporada. A comissão técnica também imagina Andreas Pereira atuando nesse setor do campo.

    O time escalado por Abel Ferreira antes da pausa da data Fifa foi: Weverton; Khellven, Gustavo Gómez, Murilo e Piquerez; Aníbal Moreno, Lucas Evangelista, Felipe Anderson e Maurício; Vitor Roque e Flaco López.

    O último teste do Palmeiras antes dos jogos contra o River é no próximo sábado (13), às 18h30 (de Brasília), no Allianz Parque, pelo Brasileirão. Os jogos da Libertadores serão nos dias 17 e 24.

    O brasileiro Gabriel Bortoleto, da Sauber, fechou a prova em oitavo lugar e conquistou quatro pontos

    Folhapress | 05:00 – 08/09/2025

    Palmeiras tem três posições sem dono às vésperas de decisão na Libertadores

  • Carlos Alcaraz derrota Jannik Sinner na final do US Open e volta ao topo do ranking

    Carlos Alcaraz derrota Jannik Sinner na final do US Open e volta ao topo do ranking

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A nova ordem do tênis mundial não obedece mais a três poderes, mas a dois. O espanhol Carlos Alcaraz, 22, e o italiano Jannik Sinner, 24, fizeram, neste domingo (7), a terceira final de Grand Slam seguida juntos –a primeira vez em que tal repetição acontece em uma única temporada na era aberta.

    No 15º encontro da dupla, no US Open, Alcaraz saiu vitorioso, em 3 sets a 1 e 2 h 42 minutos em quadra, retomando o posto de número um do mundo. Ambos têm cerca de 5.000 pontos de vantagem sobre o terceiro colocado, o alemão Alexander Zverev.

    Com isso, todos os majors (ou Grand Slams, os quatro torneios mais importantes da temporada tenístico), dos últimos dois anos foram vencidos pelo italiano ou pelo espanhol. Alcaraz soma seis (Roland Garros 2024/25, Wimbledon 23/24, e US Open 22 e 25). Sinner, quatro (Australian Open 2024/25, Wimbledon 25 e US Open 24).

    Os dois jogadores alternaram, ao longo da partida, altos e baixos, sem ambos encontrarem seus melhores momentos ao mesmo tempo até o quarto set.

    Alcaraz tomou a dianteira, quebrando o serviço do rival logo no primeiro game. Com tranquilidade, firmeza no saque e apenas dois erros, fechou a parcial em 6/2 em 37 minutos. No segundo set, Sinner pareceu se encontrar na partida, e, encaixando melhor os saques e mais bolas vencedoras, ganhou a etapa por 6/3.

    O terceiro set teve um dono apenas: Alcaraz abriu vantagem de 5/0, e fechou em 6/1, tendo vencido 25 pontos contra 13 do adversário. O italiano voltou a complicar a vida do adversário na quarta etapa, com os dois usando mais aproximações à rede e prolongando as trocas de bola. Mas não foi o bastante –Alcaraz encerrou a partida em seu terceiro ponto do campeonato, com 6/4.

    “Eu tentei o meu melhor hoje, não pude fazer mais”, disse Sinner, em tom resignado. “É incrível o que você vem fazendo ao longo de toda a temporada”, respondeu Alcaraz, tentando encorajá-lo. “Eu vejo você mais que a minha família.”

    Como no torneio feminino, o campeão embolsou US$ 5 milhões (cerca de R$ 27 milhões) e o vice, US$ 2,5 milhões (R$ 13 milhões).

    Na semifinal, Alcaraz passou pelo último dos membros do “Big Three” ainda na ativa, Novak Djokovic, 38 anos e número 7 do mundo, de maneira dominante: em sets diretos, com parciais 6-4, 7-6 (3) e 6-2, tendo o serviço quebrado apenas uma vez.

    O sérvio, dono de 24 títulos de majors, ainda resiste em falar de aposentadoria, mas a assertividade do espanhol no duelo teve sabor de definição. Roger Federer e Rafael Nadal, os outros membros da trinca que dominou o esporte por anos, já penduraram as raquetes.

    Alcaraz chegou à final sem perder sets, e tendo cedido apenas duas quebras. Ele lidera o circuito da ATP com 60 vitórias no ano e sete títulos.

    Já Sinner vem de ano com melhores resultados em majors: levantou os troféus do Australian Open –ao derrubar Zverev– e de Wimbledon, ao superar Alcaraz, que o derrotara na final de Roland Garros.

    Esta é foi sexta final de Slam do italiano em oito torneios. Ele é o quarto homem a alcançar cinco finais consecutivas de majors na era aberta, atrás de Federer, Djokovic e Nadal.

    Em Nova York, Sinner havia perdido apenas dois sets nas seis partidas anteriores à final. Os canadenses Denis Shapovalov, na terceira rodada, e Felix Auger-Aliassime, na semi, foram os únicos a sequer arrancar do italiano mais de sete games em um jogo.

    Donald Trump na plateia

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, esteve no complexo de tênis Billie Jean King neste domingo para acompanhar a final. Sua visita, confirmada pela imprensa na quinta-feira (4), causou bastante polêmica.

    Um comunicado da USTA (federação americana de tênis) pediu que as transmissões da partida não chamassem a atenção para qualquer tipo de reação que a aparição do republicano nos telões pudesse provocar na torcida. O documento foi revelado pelo jornalista Ben Rothenberg e confirmado pelo New York Times.

    O esquema de segurança do complexo foi reforçado, causando grandes filas na entrada e adiando o início da final, marcada para as 15h, em mais de 30 minutos. A primeira bola foi golpeada às 15h48 (horário de Brasília).

    A transmissão brasileira na ESPN não mostrou a chegada do presidente, mas a agência de notícias Reuters reportou que, ao cumprimentar os poucos espectadores que já haviam conseguido entrar no Arthur Ashe Stadium, que tem capacidade para mais de 23 mil torcedores, Trump foi recebido com um misto de vaias e aplausos.

    A reação se repetiu nas outras vezes em que o republicano apareceu no telão, como durante a execução do hino nacional dos EUA e entre o primeiro e o segundo sets, segundo a agência AFP.

    Trump assistiu à partida do camarote da Rolex, uma das patrocinadoras do torneio e de vários tenistas, como Roger Federer, Jannik Sinner, Coco Gauff e Iga Swiatek. Ele estava acompanhado de Pam Bondi, secretária de Justiça, e de Jared Kushner, seu genro, entre outros.

    A última vez que o republicano esteve no US Open foi em 2015, quando ainda era candidato à Presidência. À época, ele assistiu às quartas de final entre Venus e Serena Williams e foi fortemente vaiado. Trump era um frequentador assíduo do torneio nova-iorquino até aquele momento.

    O brasileiro Gabriel Bortoleto, da Sauber, fechou a prova em oitavo lugar e conquistou quatro pontos

    Folhapress | 05:00 – 08/09/2025

    Carlos Alcaraz derrota Jannik Sinner na final do US Open e volta ao topo do ranking

  • Max Verstappen vence GP da Itália de F1, e Bortoleto é 8º

    Max Verstappen vence GP da Itália de F1, e Bortoleto é 8º

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O piloto holandês Max Verstappen (Red Bull) venceu o Grande Prêmio da Itália de Fórmula 1, disputado neste domingo (7) à frente das McLarens do inglês Lando Norris e do australiano Oscar Piastri, que se manteve na liderança do Mundial.

    No famoso circuito de Monza, bem próximo à sede da lendária ‘Scuderia’, as Ferraris de Charles Leclerc e Lewis Hamilton terminaram em quarto e sexto, respectivamente, enquanto o brasileiro Gabriel Bortoleto, da Sauber, fechou a prova em oitavo lugar e conquistou quatro pontos.

    A vantagem de Oscar Piastri no Mundial foi reduzida de 34 para 31 pontos depois que ele devolveu o segundo lugar em Monza ao companheiro de equipe e rival pelo título Lando Norris por ordens da McLaren.

    Norris estava em segundo lugar, mas um problema na pistola de roda durante seu pit stop no final da corrida custou-lhe 5,9 segundos e fez o britânico cair para trás de Piastri, apesar de ter sido assegurado que não perderia posição para o australiano.

    Piastri foi solicitado a devolver a posição e obedeceu, terminando em terceiro, enquanto Verstappen seguiu tranquilo até a bandeira quadriculada e completou uma dobradinha italiana no território da Ferrari com sua primeira vitória desde Imola em maio.

    CONFIRA A CLASSIFICAÇÃO DO MUNDIAL

    1 – Oscar Piastri (AUS, McLaren): 324 pontos
    2 – Lando Norris (GBR, McLaren): 293 pontos
    3 – Max Verstappen (HOL, Red Bull): 230 pontos
    16 – Gabriel Bortoleto (BRA, Sauber): 18 pontos

    Max Verstappen vence GP da Itália de F1, e Bortoleto é 8º

  • Verstappen supera McLaren e vence agitado GP da Itália de Fórmula 1; Bortoleto termina em 8º

    Verstappen supera McLaren e vence agitado GP da Itália de Fórmula 1; Bortoleto termina em 8º

    Em uma corrida frenética, marcada por boas ultrapassagens, leves colisões e erros das equipes na troca de pneus, Max Verstappen fez valer a pole position , superou a McLaren e venceu o GP da Itália, neste domingo, no circuito de Monza – Lando Norris e Oscar Piastri completaram o pódio.

    Gabriel Bortoleto foi prejudicado por um péssimo pit stop da Sauber, mas fez uma prova sólida e terminou na 8ª posição, após alinhar em sétimo no grid – seu companheiro de equipe, Nico Hülkenberg, nem sequer largou, com problemas no carro.

    Com o resultado, a vantagem do australiano na liderança do Mundial de Pilotos caiu para 31 pontos sobre o companheiro de equipe – 324 a 293. Bortoleto somou mais quatro pontos com o oitavo lugar e chegou a 18 na classificação – é o 16º colocado.

    O duelo travado entre o pole position, Max Verstappen, e Lando Norris marcou o início do GP da Itália. O piloto da McLaren atacou o tetracampeão e se irritou com uma manobra da Red Bull logo na primeira volta: \”O que este idiota está fazendo? Primeiro me jogou na grama e depois cortou a chicane\”, reclamou no rádio.

    Norris fez a ultrapassagem, mas levou o troco na quarta volta. A partir daí, o holandês tratou de registrar seguidas voltas mais rápidas para abrir distância dos carros da McLaren – tinha 4s2 de vantagem após 15 voltas.

    Logo atrás da briga pela ponta, Piastri e Leclerc duelavam pelo terceiro posto. O piloto da Ferrari levantou a torcida italiana ao ultrapassar o líder do Mundial de Pilotos, mas não conseguiu se manter à frente da McLaren por muito tempo e voltou à quarta posição.

    Gabriel Bortoleto sobreviveu ao conturbado início de prova, mantendo o sétimo posto do grid, ultrapassou a Aston Martin de Alonso, chegou a emparelhar sua Sauber à Mercedes de Russell, na terceira volta, mas não resistiu à potência da Ferrari de Hamilton – que havia largado em décimo – e retornou à sétima posição.

    Após 20 das 53 voltas, Verstappen liderava com 5s6 de vantagem sobre Norris, que era seguido por Piastri, Leclerc, Russell, Hamilton e Bortoleto. O brasileiro vinha mais de 4s7 atrás do heptacampeão, mas era pressionado por Alonso – perdeu a posição na parada para trocar pneus, no giro seguinte – ocupavam o 15º e 16º posto, respectivamente.

    Na 26ª volta, Bortoleto ganhou uma posição após Alonso pegar a zebra e quebrar a suspensão traseira do carro, que o obrigou a abandonar a prova. Com as paradas nos boxes dos concorrentes, o brasileiro alcançou a 12ª posição. Na frente, Verstappen liderava com 6s2 de vantagem sobre Norris, que era pressionado por Piastri.

    Com estratégia de uma parada, Verstappen fez seu pit stop a 15 voltas do fim e Norris reassumiu a liderança da prova, 5s8 à frente de Piastri e com 12s6 de vantagem sobre o tetracampeão. Hamilton também foi aos boxes e retornou em nono lugar. Sainz e Bearman colidiram na curva, em tentativa de ultrapassagem, mas conseguiram retornar. Bortoleto atacou Gasly e ganhou o 11º posto.

    A McLaren deixou a troca de pneus de seus carros para a reta final da prova e Verstappen retomou a liderança. O erro no pit stop de Norris fez com que ele perdesse o segundo posto para Piastri, mas o australiano cedeu o posto, a pedido da escuderia inglesa, a quatro voltas da bandeirada – Verstappen, que ironizou a troca de posições do rival, terminou em primeiro com boa vantagem. Graças às paradas e a uma punição a Antonelli, Bortoleto ganhou posições e terminou em oitavo, retornando à zona de pontuação.

    Os carros voltam à pista no GP do Azerbaijão, a 17ª etapa da temporada de Fórmula 1, entre 19 e 21 de setembro. A corrida, no domingo (21), está marcada para as 8h (horário de Brasília).

    Confira o resultado do GP da Itália de Fórmula 1:

    1º – Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1h13min24s325

    2º – Lando Norris (ING/McLaren), a 19s207

    3º – Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 21s351

    4º – Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 25s624

    5º – George Russell (ING/Mercedes), a 32s881

    6º – Lewis Hamilton (ING/Ferrari), a 37s449

    7º – Alexander Albon (TAI/Williams), a 50s537

    8º – Gabriel Bortoleto (BRA/Sauber), a 58s484

    9º – Kimi Antonelli (ITA/Mercedes), a 59s762

    10º – Isack Hadjar (FRA/RB), a 1min03s891

    11º – Carlos Sainz Jr. (ESP/Williams), a 1min04s469

    12º – Oliver Bearman (ING/Haas), a 1min19s288

    13º – Yuki Tsunoda (JAP/Red Bull), a 1min20s701

    14º – Liam Lawson (NZL/RB), a 1min22s351

    15º – Esteban Ocon (FRA/Haas), a 1 volta

    16º – Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 1 volta

    17º – Franco Colapinto (ARG/Alpine), a 1 volta

    18º – Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 1 volta

    Não completaram a prova: Nico Hülkenberg (ALE/Sauber) e Fernando Alonso (ESP/Aston Martin)

    Verstappen supera McLaren e vence agitado GP da Itália de Fórmula 1; Bortoleto termina em 8º

  • Surfista português Zion Brocchi morre aos 12 anos, vítima de câncer

    Surfista português Zion Brocchi morre aos 12 anos, vítima de câncer

    O surfe português está de luto. O jovem Zion Brocchi não resistiu a um tumor cerebral e faleceu neste sábado, aos 12 anos.

    A notícia foi confirmada por sua mãe, Vânia Brocchi, professora de surfe, através das redes sociais, onde também compartilhou detalhes sobre as cerimônias fúnebres do pequeno surfista.

    “No amanhecer deste dia, Zion descansou. Cumprimos sua missão, o campeão eternizou! A cerimônia de despedida será amanhã, dia 07/09, a partir das 9h30, no Cemitério do Feijó, e sua cremação será às 14h30”, escreveu ela em sua conta oficial no Instagram.

    Neste domingo, a Associação Nacional de Surfistas também deixou uma mensagem de condolências pela partida de Zion Brocchi:

    “Foi com enorme tristeza que a comunidade do surfe nacional recebeu a notícia da partida do pequeno Zion. Até sempre! Que descanse em paz”, destacou a entidade.

    O portal SurfTotal relembrou ainda as grandes conquistas de Zion Brocchi pela comunidade de surfistas da Costa da Caparica, especialmente a vitória no campeonato regional sub-12 masculino do Circuito Regional da Grande Lisboa, em 2024, depois de já ter vencido diversas provas na categoria sub-8.

    “Zion nos deixou cedo, mas sua memória permanecerá na comunidade do surfe. À família, em especial à sua mãe Vânia, a SurfTotal envia um abraço solidário neste momento de dor, com a certeza de que o mar guardará para sempre o espírito deste jovem surfista. Descanse em paz, Zion”, diz a publicação.

    Exemplo de resiliência na luta contra o câncer desde muito cedo, Zion Brocchi contou em entrevista à SurfTotal em 2021, quando tinha apenas oito anos, como foi “convencido” a abraçar o surfe, inspirado pela mãe:

    “Comecei a surfar porque minha mãe é professora de surfe. Ela me colocou nas ondas desde pequeno”, disse à época.

    Surfista português Zion Brocchi morre aos 12 anos, vítima de câncer