Categoria: ESPORTES

  • Paquetá celebra ‘sensação única’ com retorno à seleção e gol instantâneo

    Paquetá celebra ‘sensação única’ com retorno à seleção e gol instantâneo

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Lucas Paquetá precisou de alguns segundos em campo, na noite de quinta-feira (4), para marcar. Após cruzamento de Luiz Henrique, balançou a rede de cabeça e contribuiu para a vitória por 3 a 0 do Brasil sobre o Chile, no Maracanã, no Rio de Janeiro, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.

    O atleta de 28 anos chamou de “sensação única” a experiência vivida na partida. Inocentado em uma longa investigação a respeito de manipulação de partidas na Inglaterra para benefício de apostadores, ele voltou a ser chamado pela seleção brasileira. Acionado pelo técnico Carlo Ancelotti aos 26 minutos do segundo tempo, acertou o cabeceio aos 27.

    “Acho que estava escrito. Voltar ao Maracanã, que é minha casa, e poder marcar, ajudar a seleção”, disse o carioca, formado nas categorias de base do Flamengo. “Estou muito feliz, depois de tudo o que passei, tudo o que suportei nestes últimos dois anos. Agora, finalmente, posso jogar meu futebol leve. Acho que tive uma obra completa de Deus na minha vida.”

    O desempenho de Paquetá, de fato, cresceu bastante desde que ele se viu livre das acusações que enfrentava, em julho. Na temporada 2025/26, entre os compromissos oficiais do West Ham e a participação com a seleção na quinta, ele tem quatro gols em cinco jogos. Na temporada 2024/25, foram cinco gols em 41 jogos.

    “É óbvio que o Paquetá, pela qualidade que tem, tem que estar conosco”, elogiou Ancelotti. “Contra o Chile, entrou como meio-campista, mas não tem problema de jogar como segundo volante. Sei que pode jogar como meia, sozinho, porque tem muita qualidade no manejo da bola”, acrescentou o treinador.

    “É um grande mister, é um grande privilégio trabalhar com ele. Espero dar o meu melhor, poder ajudar, vou estar sempre disponível para isso”, respondeu o jogador, que poderá ganhar mais uma chance na próxima semana. O Brasil, já garantido no Mundial, vai encerrar sua participação nas Eliminatórias na terça (9), contra a Bolívia, em El Alto.

    Os gols da vitória por 3 a 0 foram marcados por Estêvão, Paquetá e Bruno Guimarães; a seleção volta a campo nesta terça-feira, às 20h30, quando visita a Bolívia, em El Alto, para fechar as Eliminatórias

    Folhapress | 05:00 – 05/09/2025

    Paquetá celebra ‘sensação única’ com retorno à seleção e gol instantâneo

  • Anisimova bate Osaka em jogaço e enfrentará Sabalenka na final do US Open

    Anisimova bate Osaka em jogaço e enfrentará Sabalenka na final do US Open

    (UOL/FOLHAPRESS) – Menos de dois meses após sofrer uma dura derrota por 6/0 e 6/0 na final de Wimbledon, Amanda Anisimova terá uma segunda chance para conquistar um título de slam. A americana de 24 anos, atual #9 do mundo, avançou à decisão do US Open na madrugada de sexta-feira, com uma atuação corajosa e uma vitória de virada sobre Naomi Osaka (27 anos, #24) que teve parciais de 6/7, 7/6 e 6/3, durou 2h56min e terminou perto da 1h da manhã em Nova York.

    Anisimova foi mais agressiva, correu mais riscos e terminou a partida acumulando 50 bolas vencedoras (20 a mais do que Osaka) e 45 erros não forçados (contra 27 da japonesa). O triunfo lhe rendeu um lugar na final, que será disputada neste sábado, e a americana terá a número 1 do mundo, Aryna Sabalenka, como adversária. Será o décimo encontro entre elas, e Anisimova leva vantagem no histórico, somando seis triunfos. O último deles aconteceu na semifinal de Wimbledon, e Amanda levou a melhor por 6/4, 4/6 e 6/4.

    COMO ACONTECEU

    Osaka deixou de lado seu jogo agressivo e começou a partida de forma conservadora, deixando Anisimova atacar primeiro. A americana venceu os dois primeiros pontos, mas cometeu uma série de erros e perdeu o saque. A japonesa abriu 2/0, mas Anisimova reagiu rápido e igualou o placar. Ainda assim, a tenista da casa seguia com seus altos e baixos, cometendo mais erros do que o ideal, e Osaka voltou a quebrar, abrindo 4/2. A americana teve mais dois break points no oitavo game, mas não conseguiu convertê-los.

    Foi só no décimo game que Osaka cometeu dois erros não forçados e abriu uma porta para a rival. Anisimova, então, aproveitou e, com duas direitas paralelas, devolveu a quebra e empatou o set em 5/5. A decisão veio no tie-break, e a regularidade de Naomi foi recompensada. Com o saque, Anisimova fez uma dupla falta e jogou uma direita na rede, cedendo dois mini-breaks, e a japonesa abriu 6/1. Pouco depois, fechou o set: 7/6.

    A americana começou melhor o segundo set, quebrando Osaka no game inicial, mas novamente foi vítima dos riscos de seu tênis superagressivo e perdeu o serviço logo depois. A história se repetiu pouco depois. Anisimova voltou a quebrar no quinto game, mas perdeu seu saque no sexto. Pouco depois, a mesma coisa: a americana anotou nova quebra e sacou para o set com 5/4 no placar, mas Osaka encaixou duas excelentes devoluções e empatou a parcial novamente quando Anisimova fez uma dupla falta.

    O jogo estava tenso, e as duas tenistas descontavam a raiva na raquete e nos técnicos. Na reta final, desta vez foi Anisimova quem brilhou. Apesar de perder duas chances de quebra no 11º game, a americana começou o tie-break somando dois mini-breaks e abrindo 4/1. Depois, com o saque, fez 5/1. Osaka devolveu um mini-break com uma devolução vencedora, mas já era tarde. Anisimova também fez um winner de devolução para abrir 6/2 e, pouco depois, fechou a parcial: 7/6.

    O terceiro set começou no mesmo tom. As duas tenistas apostavam em devoluções agressivas, mas nos ralis era Anisimova quem agredia mais e corria mais riscos. A americana saiu de 0/30 e confirmou seu saque no primeiro game, e Osaka fez o mesmo após sacar em 30/30 no segundo. Anisimova, contudo, se mostrava mais confiante, e isso ficou evidente quando ela voltou a quebrar a japonesa no quarto game. Pouco depois, a tenista da casa abriu 4/1 quando disparou mais uma direita vencedora e confirmou seu serviço.

    MAIS DRAMA NA RETA FINAL

    Osaka não mostrava o mesmo ânimo de antes, mas voltou a sacar bem e confirmou seu serviço no sétimo e no nono game. Anisimova, porém, ainda tinha a vantagem e pôde sacar para o jogo no nono game, com o placar em 5/3. A americana disparou duas esquerdas vencedoras e conquistou dois match points, mas desperdiçou ambos. Depois, cedeu um break point ao cometer uma dupla falta, mas se salvou com um winner de direita. Osaka conquistou uma segunda chance de quebra, mas Anisimova fez outra esquerda indefensável. Com um forehand na paralela, a tenista da casa obteve outro match point. Desta vez, Osaka não escapou. Outra direita incrível de Anisimova selou a fatura.

    Anisimova bate Osaka em jogaço e enfrentará Sabalenka na final do US Open

  • Após acerto com Gustavo Henrique, Corinthians foca em renovação de Angileri

    Após acerto com Gustavo Henrique, Corinthians foca em renovação de Angileri

    (UOL/FOLHAPRESS) – Com renovação de Gustavo Henrique já parcialmente acertada, o Corinthians foca agora na extensão contratual de outro defensor: Fabrizio Angileri.

    Como o UOL mostrou nesta quinta-feira (4), o Corinthians praticamente resolveu a renovação contratual do zagueiro Gustavo Henrique. Agora, a diretoria planeja canalizar esforços pela permanência do lateral-esquerdo.

    Angileri tem contrato se encerrando neste mês de dezembro e já até pode assinar pré-contrato com outra equipe. As conversas são tratadas, portanto, como prioritárias.

    O UOL apurou que a negociação ainda está em estágio inicial, já que o foco, até então, passava pela garantia contratual de Gustavo Henrique. A tendência é de proposta por um novo contrato curto, de uma temporada.

    Angileri, normalmente preterido por Matheus Bidu, é considerado peça importante da rotação do elenco de Dorival Júnior. Desde o fim de fevereiro, quando foi contratado, o argentino começou como titular em 17 dos 53 jogos do Corinthians no ano. Nesse recorte, registra duas assistências.

    OUTROS EM FIM DE CONTRATO

    Outros três atletas têm contrato se encerrando também neste final de ano: Ángel Romero, Maycon e Talles Magno. Ainda não há tratativas por extensões.

    A contratação mais cara entre os 20 clubes da elite do Brasil nesta última janela foi a do volante Danilo, que trocou o Nottingham Forest, da Ingalterra, pelo Botafogo

    Folhapress | 10:15 – 05/09/2025

    Após acerto com Gustavo Henrique, Corinthians foca em renovação de Angileri

  • Ex-goleiro da seleção é detido em Portugal por posse de arma, diz jornal

    Ex-goleiro da seleção é detido em Portugal por posse de arma, diz jornal

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Ex-goleiro do Vasco e da seleção brasileira, Helton Arruda foi detido esta semana em Portugal por posse ilegal de arma. Ele foi liberado e terá que comparecer periodicamente em juízo. A informação é do jornal português Público.

    Uma arma e munições foram encontradas durante revista policial à casa do ex-jogador. Helton teve passagem pelo futebol português, atuou no Porto, e atualmente mora de Vila Nova de Gaia.

    O episódio é decorrente de acusação de violência doméstica, feira por uma mulher teve um relacionamento que cerca de 10 anos com o ex-goleiro.

    A Justiça determinou a revista à casa após a denunciante relatar que Helton teria encostado na cabeça dela um objeto que parecia uma arma de fogo. O episódio, segundo o jornal, teria acontecido há cerca de sete anos.

    A arma encontrada está registrada em nome de outra pessoa e pode ter sido furtada. A investigação apontou que o objeto pode ter sido furtado em cidade localizada à 70km de onde Helton mora.

    O brasileiro alegou que a arma pertencia a um amigo já falecido. O ex-goleiro afirmou que o amigo foi à sua casa armado e que Helton teria pedido para que ele o guardasse para proteção da família.

    O ex-goleiro foi campeão da Copa América de 2007 pela seleção brasileira e levou a Libertadores de 1998 pelo Vasco. O jogador também conquistou, entre outros títulos, o Brasileirão de 2000, sete Campeonatos Português (2005/06, 2006/07, 2007/08, 2008/09, 2010/11, 2011/12, 2012/13) e uma Liga Europa (2010/11).

    Veja a entrevista com Lucas Andrade, técnico bicampeão brasileiro com o time sub-20, que comentou alguns pontos que fazem a base palestrina se sobressair

    Folhapress | 11:15 – 05/09/2025

    Ex-goleiro da seleção é detido em Portugal por posse de arma, diz jornal

  • Hoje são 22 Edílsons em campo, diz árbitro da Máfia do Apito em série

    Hoje são 22 Edílsons em campo, diz árbitro da Máfia do Apito em série

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Pivô do escândalo que abalou a arbitragem brasileira em 2005 e levou à anulação de 11 partidas do Campeonato Brasileiro daquele ano, Edílson Pereira de Carvalho afirmou que ainda é muito fácil manipular jogos de futebol.

    “Hoje são 22 Edílsons em campo”, disse o ex-árbitro em participação na série documental Máfia do Apito, nome pelo qual o episódio ficou marcado na época.
    A referência é clara: além dos árbitros, os 11 jogadores de cada equipe também podem interferir nos resultados e situações de uma partida de forma antidesportiva e criminosa.

    Investigações recentes, como a operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás, que apurou a atuação de um grupo de apostadores que aliciava jogadores, e a denúncia ao atacante Bruno Henrique, do Flamengo, que foi suspenso do Campeonato Brasileiro e se tornou réu na Justiça, suspeito de fraude esportiva, reforçam a opinião do ex-árbitro.

    Produzida pelo canal SporTV em parceria com a produtora Feel The Match, a série de três episódios estreará nesta sexta-feira (5), às 19h30, no canal por assinatura. Em seguida, também estará disponível no Globoplay.

    Embora estabeleça uma breve conexão com fatos atuais, a produção se propõe mesmo a fazer um resgate histórico do escândalo e a jogar luz sobre questionamentos levantados pelo próprio Edílson.

    “Eu ganhei muito mais dinheiro [com o esquema de apostas] no Campeonato Paulista do que no Campeonato Brasileiro. Então, fica a pergunta no ar: por que só os jogos do Brasileiro foram anulados? Por que não os do Paulista? Por que não os da Libertadores?”

    Para Bruno Maia, diretor da série, embora os jornalistas da época tenham feito “uma cobertura brilhante” do caso, as reportagens se concentraram no campeonato que estava em andamento, no caso, o Brasileiro.

    “A Libertadores já tinha terminado, o Campeonato Paulista, também. De certa forma, tudo se relativizou”, disse Maia à Folha. “A história acabou sendo contada pelo Campeonato Brasileiro”, acrescentou.

    Além de Edílson, o árbitro Paulo José Danelon foi alvo das investigações. Ambos foram banidos do futebol e, posteriormente, denunciados pelo Ministério Público por estelionato, formação de quadrilha e falsidade ideológica.

    O escândalo foi revelado pela revista Veja em outubro de 2005. A publicação mostrou que Edílson e Danelon combinavam resultados de jogos junto com um grupo de empresários apostadores, liderados por Nagib Fayad. Cada árbitro recebia entre R$ 10 mil (R$ 29 mil em valores atuais, corrigidos pela inflação) e R$ 15 mil (R$ 44 mil) por partida fraudada.

    A ação penal foi suspensa em 2007 por ordem do desembargador Fernando Miranda, do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo). Em agosto de 2009, o mesmo magistrado e outros dois colegas do tribunal determinaram o trancamento da ação, entendendo que os fatos apurados não caracterizavam crime de estelionato.

    “O Edílson ficou em prisão preventiva por cinco dias porque o crime de fraudar jogos não era tipificado [no Código Penal]”, lembrou o diretor.

    Para Bruno Maia, o escândalo poderia ter sido evitado se as estruturas do futebol não tivessem falhado no início da trajetória de Edílson. Ele falsificou um diploma de ensino médio para fazer o curso de árbitros da FPF (Federação Paulista de Futebol).

    “É uma fragilidade sistêmica. E isso foi descoberto em 2003, mas ele voltou, ou seja, foi perdoado. O cara veio com várias falhas. Na série, alguns árbitros dizem que sabiam que o Edílson tinha problemas financeiros por causa de bingos. Isso tudo era sabido e mostra como o futebol faz vista grossa e até certa apologia ao charme da malandragem”, critica o diretor.

    Em seu depoimento na série, o ex-árbitro destaca que sua ascensão dentro do futebol foi rápida. “Eu falsifiquei um diploma de segundo grau para fazer minha inscrição na Federação Paulista de Futebol. Com três anos, eu já estava na primeira divisão.”

    Os 11 jogos apitados por Edílson no Brasileiro de 2005 acabaram anulados pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). Luiz Zveiter, então presidente do tribunal, disse que a anulação ocorreu para remover completamente a participação do árbitro no torneio e restaurar o prestígio da disputa.

    A edição daquele ano terminou com o título do Corinthians, com três pontos a mais do que o Internacional, o segundo colocado. A equipe alvinegra teve duas de suas partidas remarcadas, duas derrotas com Edílson no apito. Na repetição dos jogos, conquistou quatro pontos, decisivos para a conquista.

    A contratação mais cara entre os 20 clubes da elite do Brasil nesta última janela foi a do volante Danilo, que trocou o Nottingham Forest, da Ingalterra, pelo Botafogo

    Folhapress | 10:15 – 05/09/2025

    Hoje são 22 Edílsons em campo, diz árbitro da Máfia do Apito em série

  • Base do Palmeiras adota ‘modelo europeu’, agrada a Abel e faz sucesso

    Base do Palmeiras adota ‘modelo europeu’, agrada a Abel e faz sucesso

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A base do Palmeiras vive um momento de hegemonia no futebol brasileiro. No fim de agosto, o Alviverde faturou o tetra do Brasileiro sub-20 e chegou em sua 20ª conquista nacional em categorias de base -número bem superior aos demais rivais.

    O UOL entrevistou Lucas Andrade, técnico bicampeão brasileiro com o time sub-20, que comentou alguns pontos que fazem a base palestrina se sobressair. Além de explicar como surgiu a geração do bilhão dentro do clube.

    Lucas Andrade assumiu o time sub-20 do Palmeiras após a saída de Paulo Victor Gomes, nesta sexta-feira (05) auxiliar no América-MEX, mas fazia parte da comissão técnica da categoria desde 2021.

    Ele foi auxiliar e treinador do sub-18, e subiu de categoria com a missão de dar continuidade ao trabalho que foi muito vencedor. Lucas viveu a mesma situação em 2018: PV deixou o time sub-15 para trabalhar na seleção brasileira, e ele assumiu o cargo.

    O profissional falou sobre a relação com Abel Ferreira, João Paulo Sampaio, e como é a pressão na base de um clube que acostumou sua torcida a revelar tantos jogadores importantes nos últimos anos.

    Modelo europeu na base do Palmeiras: “O sub-20 nesta sexta-feira (05) é uma categoria, como o Abel gosta de nos chamar, uma equipe B, no modelo europeu, onde você precisa ser competitivo em nível nacional, em nível estadual e internacional. Isso mostra a força da marca, a força da Academia de Futebol como um todo e sem perder de vista a formação dentro desse processo. São coisas que andam juntas e estamos conseguindo conciliar uma base que vence com frequência e também coloca muitos jogadores no profissional para fazer vendas ou para seguir realmente na equipe principal”.

    Time sub-20 do Palmeiras: “A nossa lógica no Sub-20 é que os 11 jogadores que iniciaram a final, e algumas opções do banco, todos eles têm que estar aptos nas suas posições a suprir equipe principal imediatamente. Se a equipe principal vai demandar, será uma questão de elenco, de ajuste, de momento, mas nenhum jogador pode estar atuando no Sub-20 sem ter nível para nesta sexta-feira (05) atender equipe principal de maneira eficiente”.

    A geração do bilhão: “É uma geração que chegou muito cedo no clube e que alcançou grande sucesso em todos os níveis da formação. Essa geração foi forjada no clube para ser a geração que traria as grandes vendas, traria os grandes movimentos de mercado, colocaria os jogadores na seleção principal. E foi um movimento que aconteceu de maneira natural dentro do que era o planejado do clube, mas ao mesmo tempo extremamente agressiva, uma geração que partiu do 16, 17, direto para o profissional, no caso do Estêvão. Então, a gente conseguiu enxergar esse talento neles muito cedo”.

    “O clube conseguiu blindar eles das pressões e de tudo que o externo traz, sempre colocando para eles que o importante era o Palmeiras. Então, eles desciam para jogar. Muitas vezes eles eram atletas que jogavam no Sub-20, no Sub-17 e no Sub-15, porque não fazia diferença a categoria que eles estavam. Eles eram atletas de Palmeiras, “todos somos um” que o Abel tanto reforça e o João [Paulo Sampaio, coordenador da base palmeirense] sempre teve um comando muito forte com relação a isso. Então, essa transição de categoria que nunca foi um tabu, como em muitos clubes é. Isso ajudou esses jogadores a respeitarem a camisa, a respeitarem o clube e a fazer o processo deles de formação em excelência”.

    PALMEIRAS TAMBÉM É ESCOLA PARA TREINADORES

    Lucas também se sente uma “cria da Academia”, como são classificados os jogadores formados na base do clube. Ele afirma que o Palmeiras também investe nos treinadores para fazer uma transição para o profissional no futuro – o que já aconteceu com Paulo Victor Gomes.

    “Nós treinadores temos uma carência de escolas de formação dentro do processo. Acho que poucos clubes investem em formar os treinadores dentro da sua Academia de Futebol, seja ele para construir uma carreira dentro da categoria de base ou mesmo fazer a transição profissional. Então, olhando para trás, eu consigo entender muito bem o quanto nesta sexta-feira (05) eu analiso Palmeiras e enxergo as equipes do Palmeiras com clareza, por ter um conhecimento da casa, por estar muito tempo, conhecer as pessoas”, concluiu.

    OS TÍTULOS NACIONAIS DO PALMEIRAS NA BASE *

    Sub-20: Copa São Paulo de Futebol Júnior (2022 e 2023), Campeonato Brasileiro (2018, 2022, 2024 e 2025), Copa do Brasil (2019 e 2022) e Supercopa do Brasil (2022)
    Sub-17: Campeonato Brasileiro (2022 e 2023), Copa do Brasil (2017, 2019, 2022 e 2023) e Supercopa do Brasil (2019 e 2022)
    Sub-13: Liga de Desenvolvimento da CBF (2021, 2024 e 2025)

    Base do Palmeiras adota ‘modelo europeu’, agrada a Abel e faz sucesso

  • Clubes da Série A movimentam R$ 1,2 bilhão na janela de transferências

    Clubes da Série A movimentam R$ 1,2 bilhão na janela de transferências

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A última janela de transferências de 2025 do futebol brasileiro se fechou às 23h59 de terça-feira (2) com os 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro tendo gastado cerca de R$ 1,26 bilhão em contratações de reforços, segundo compilação de dados do site Transfermarkt.

    O montante é praticamente o mesmo gasto pelas equipes na segunda janela de 2024, quando os investimentos com contratações somaram R$ 1,27 bilhão, em valores corrigidos pela inflação.

    Em relação à primeira janela do ano, quando os clubes tradicionalmente fazem mais contratações para o início da temporada, houve uma queda de cerca de 40%.

    Na janela fechada nesta terça, Palmeiras, Flamengo e Botafogo ampliaram -ainda mais- o domínio entre as maiores contratações do futebol brasileiro.

    Das dez maiores contratações, nove foram do trio, responsável por movimentar cerca de R$ 740 milhões, pouco mais da metade do volume total de contratações na Série A do Brasileiro.

    Consideradas as dez maiores transferências em cada uma das últimas seis janelas de transferência no Brasil, Palmeiras, Flamengo e Botafogo respondem por mais da metade delas (33 de 60).

    Das 20 maiores transferências no intervalo, o trio é responsável por 18, com um investimento somado de R$ 1,8 bilhão.

    A contratação mais cara entre os 20 clubes da elite do Brasil nesta última janela foi a do volante Danilo, que trocou o Nottingham Forest, da Ingalterra, pelo Botafogo, em um negócio de 23 milhões de euros (R$ 146 milhões). É o terceiro maior valor investido por um clube do país em uma contratação, atrás do argentino Thiago Almada, contratado pelo alvinegro por 24,15 milhões de euros (R$ 154 milhões), e de Vitor Roque, comprado pelo Palmeiras por 25,5 milhões de euros (R$ 162 milhões).

    Vêm em seguida Samuel Lino e Carrascal, contratados recentemente pelo Flamengo por 22 milhões (R$ 140 milhões) e 12,5 milhões de euros (R$ 79,5 milhões), respectivamente. O rubro-negro ainda adquiriu o lateral direito Emerson Royal por 9 milhões de euros (R$ 57,2 milhões).

    Já o Palmeiras gastou quase R$ 190 milhões para levar o atacante Ramón Sosa, o meia Andreas Pereira e o lateral esquerdo Jefté.

    A única contratação no top 10 que não foi de Flamengo, Palmeiras ou Botafogo foi a do atacante equatoriano Keny Arroyo, que chegou do Besikitas, da Turquia, para o Cruzeiro, por 8 milhões de euros (R$ 50,9 milhões).

    “Vários clubes que têm histórico de contratações foram bastante controlados, como Corinthians, São Paulo, Grêmio, RB Bragantino e Vasco, fruto da incapacidade financeira de arcar com contratações”, afirmou César Grafietti, economista e sócio da consultoria Convocados.

    Grafietti assinalou que janelas anteriores foram marcadas por alguns “exageros”, que não são sustentáveis no longo prazo frente as receitas.

    “Após um mercado tão aquecido no início do ano, era natural que houvesse uma acomodação agora, porque os clubes fizeram o que sempre fazem: anteciparam movimentações contando com o aumento de receitas previsto para 2025, seja de direitos de transmissão, seja de valores comerciais impulsionados pelas bets”, disse o economista.

    Professor da FIA Business School, Michel Fauze Mattar acrescentou que as movimentações recentes podem indicar o início de um comportamento menos agressivo por parte dos clubes, em função do “evidente estágio de deterioração de suas finanças”, e também pela iminente introdução do sistema de “fair play financeiro” pela CBF.

    AS 10 CONTRATAÇÕES MAIS CARAS DA JANELA :

    Danilo (Botafogo) R$ 146 milhões
    Samuel Lino (Flamengo) R$ 140 milhões
    Carrascal (Flamengo) R$ 79,5 milhões
    Ramón Sosa (Palmeiras) R$ 79,5 milhões
    Arthur Cabral (Botafogo) R$ 76,3 milhões
    Andreas Pereira (Palmeiras) R$ 63,6 milhões
    Emerson Royal (Flamengo) R$ 57,2 milhões
    Keny Arroyo (Cruzeiro) R$ 51 milhões
    Álvaro Montoro (Botafogo) R$ 50,2 milhões
    Jefté (Palmeiras) R$ 44,5 milhões

    Clubes da Série A movimentam R$ 1,2 bilhão na janela de transferências

  • Processo de feridos em Brasil x Argentina vira jogo de empurra CBF x RJ

    Processo de feridos em Brasil x Argentina vira jogo de empurra CBF x RJ

    RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – A seleção brasileira volta ao Maracanã nesta quinta-feira (4). Mas um efeito colateral da briga no jogo anterior, entre Brasil e Argentina, é o processo que três torcedores argentinos movem contra a CBF e o governo do Rio.

    O pedido de compensação financeira por causa das agressões gerou até um jogo de empurra entre a entidade e o Estado, segundo as peças da ação a qual a reportagem teve acesso.

    Diego Cataldi, Ezequiel Martínez e Javier Pernisco estiveram entre os feridos pela PM no setor Sul das arquibancadas do Maracanã. Vale lembrar que não houve separação entre torcedores brasileiros e argentinos naquela partida.

    Apresentando laudos médicos e imagens resultantes das pancadas que levaram, cobram indenização por danos morais de pelo menos R$ 45 mil (30 salários mínimos).

    O QUE OS ARGENTINOS RECLAMAM

    Os três torcedores são amigos e vieram ao Rio para aquele jogo em 2023, que terminou com a vitória argentina por 1 a 0, mas muitas cicatrizes e escoriações.

    As advogadas dos argentinos são as brasileiras Laura Miranda e Maria Cristina Aiub. Elas alegaram na petição inicial que eles “foram surpreendidos com arremesso de objetos e cadeiras em suas direções”.

    Os argentinos argumentam que a polícia apareceu de forma “extremamente agressiva” e deu vários golpes nos torcedores argentinos, que alegam não estarem revidando qualquer agressão inicial.

    Resultado? Ezequiel Martínez teve o braço quebrado. Foi retirado pela PM e saiu de ambulância para o hospital.

    Diego Cataldi teve várias marcas pelo rosto e outras partes do corpo.

    Javier, por sua vez, aparece em uma foto sendo atingido por policiais enquanto estava caído de costas sobre os assentos do estádio. As advogadas mencionaram que eles estava “rendido e sem possibilidade de praticar autodefesa”. Saiu com várias manchas roxas nas costas.

    QUAL A POSIÇÃO DO ESTADO

    A Procuradoria Geral do Estado se manifestou no processo e disse que o governo não pode ser condenado. E aí vem o jogo de empurra.

    Por que? “O responsável pela segurança do torcedor em evento esportivo é da organização esportiva responsável pelo evento e seus dirigentes”, disse um trecho da posição do órgão, jogando a responsabilidade para a CBF e até para a Fifa.

    O governo do Rio apontou que houve venda de ingressos de forma mista (para argentinos e brasileiros), “desconsiderando, por completo, o histórico de intensa rivalidade entre tais torcedores, episódios reiterados e recorrentes de violência entre as referidas torcidas”.

    A Procuradoria do Estado ainda diz que a CBF agiu de forma “irresponsável e imprudente”. Na mesma peça, ainda disse que as promotoras do evento agiram com “incompetência”.

    Para a Procuradoria do Estado, o envolvimento do governo se deu de forma “meramente acessória e de apoio”, com o efetivo para fins de “preservação da ordem pública, cabendo-lhe apenas mitigar, na medida do possível, as consequências previsíveis desse bisonho erro de planejamento”.

    Tecnicamente, o governo ainda diz que os argentinos não registraram boletim de ocorrência no estádio para provar que sofreram agressões. A defesa, no entanto, juntou fotos e vídeos.

    A REAÇÃO DA CBF

    A CBF, então, passou mais a se defender do que o Estado disse no processo do que necessariamente tentar derrubar a versão dos argentinos sobre o ataque da polícia.

    Como ponto de partida, a CBF alega que todos os fatos narrados pelos argentinos foram causados pela Polícia Militar.

    A entidade argumentou que a legislação não obriga separação de torcedores visitantes e mandantes, apontando que a Copa América, por exemplo, teve torcida mista.

    A CBF ainda pontuou que representantes da PM participaram da reunião na Ferj que aprovou o plano de ação e de segurança para o jogo.

    Mais de 800 policiais militares estiveram em ação na partida, além de 801 seguranças privados.

    A CBF bate na tecla que toda documentação apresentada pelo Estado aponta para a ausência de responsabilidade da entidade pelo episódio.

    A CBF usa uma das imagens levadas ao processo pelas advogadas dos argentinos para apontar que a atuação da PM “foi muito além dos parâmetros da razoabilidade e da proporcionalidade.

    “Em nenhum cenário a CBF pode ser responsabilizada pela atuação abusiva e desproporcional da Polícia Militar”, disseram os advogados em uma das petições.

    A CBF ainda defendeu que os agentes de segurança privada não tiveram envolvidos em atos de violência.

    E AGORA?

    As advogadas dos argentinos pegam elementos dos dois lados acusados para reforçar a necessidade de indenização no caso. Agora, os Hermanos aguardam uma resposta da Justiça do Rio.

    Processo de feridos em Brasil x Argentina vira jogo de empurra CBF x RJ

  • Veja como chegar ao jogo da NFL com Chiefs e Chargers em São Paulo

    Veja como chegar ao jogo da NFL com Chiefs e Chargers em São Paulo

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Kansas City Chiefs e Los Angeles Chargers desembarcam no Brasil para o segundo jogo da NFL, a liga profissional de futebol americano, na capital paulista. O confronto da temporada 2025/26 acontece na Neo Química Arena, na região leste da cidade, nesta sexta (5), às 21h30. Os ingressos estão esgotados.

    Na ocasião, a colombiana Karol G fará um show durante intervalo do confronto. Já a brasileira Ana Castela irá cantar o hino nacional brasileiro no início do evento.

    A seguir, veja como chegar ao estádio e programe-se para não passar perrengue.

    METRÔ E CPTM

    O Metrô e a CPTM terão operação especial, com funcionamento 24h. As estações mais próximas à arena, Corinthians-Itaquera (linhas 3-Vermelha e 11-Coral) e Artur Alvim (linha 3-Vermelha), estarão abertas para embarque e desembarque durante toda a madrugada de sexta para sábado (6).

    As demais estações da rede do Metrô e da CPTM funcionarão ininterruptamente, mas apenas para desembarque. Todas as transferências entre as linhas do Metrô e da CPTM também ficarão abertas durante a madrugada.

    Além disso, a estação Corinthians-Itaquera terá o acesso sul (passarela) -que leva diretamente ao estádio- aberto a partir das 14h. Para chegar ao setor leste da Neo Química Arena, a dica é descer na estação Corinthians-Itaquera. Se você for portador de ingresso no lado oeste, a melhor opção é parar na estação Artur Alvim.

    AUTOMÓVEIS

    Fãs que optarem por veículos próprios ou carros de aplicativo precisam ficar atentos às interdições em vias nos arredores do estádio.

    Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a partir das 13h, a pista local da avenida S.C. Corinthians Paulista, no sentido bairro, após o Complexo Viário Arieta Calfat, ficará bloqueada e será liberada apenas para o acesso ao estacionamento da Arena. A avenida Miguel Ignácio Curi, em ambos os sentidos, entre a avenida Prof. Eng. Ardevan Machado e os acessos sul da Arena, também será interditada.

    Na saída do evento, a partir da meia-noite, o bloqueio acontece na avenida Prof. Eng. Ardevan Machado, no sentido Cidade Líder, no trecho entre a Avenida S.C. Corinthians Paulista (C/B) e a avenida Miguel Ignácio Curi. Mais informações estão disponíveis no site da CET.

    ÔNIBUS

    De acordo com a SPTrans, as linhas a seguir poderão ter desvios nas rotas:
    – 4021-10 Vl. Chuca – Metrô Itaquera

    Sentido único: normal até av. Miguel Ignácio Curi, acesso, r. Dr. Luiz Aires, seguindo normal até a r. Dr. Luiz Aires, acesso, av. Miguel Ignácio Curi, seguindo normal

    – 3031-10 Cohab José Bonifácio – Metrô Itaquera
    – 3739-10 Recanto Verde Sol – Metrô Itaquera
    – 373l-10 Jardim Limoeiro – Metrô Itaquera
    – 3741-10 Cptm D. Bosco – Metrô Itaquera
    – 3743-10 São Mateus – Metrô Itaquera
    – 3785-10 Cohab Barro Branco – Metrô Itaquera
    – 3787-10 Cid. Tiradentes – Metrô Itaquera
    – 3789-10 Cid. Tiradentes – Metrô Itaquera
    – 3796-10 Gleba Do Pêssego – Metrô Itaquera
    Ida: normal até av. Miguel Ignácio Curi, acesso, r. Dr. Luiz Aires, seguindo normal
    Volta: normal até a r. Dr. Luiz Aires, acesso, av. Miguel Ignácio Curi, seguindo normal

    – N438-11 Metrô Itaquera – Hosp. Sta. Marcelina
    – 3722-10 Cohab José Bonifácio – Metrô Itaquera
    Sentido único: normal até av. Miguel Ignácio Curi, acesso, r. Dr. Luiz Aires

    – 3539-10 Cid. Tiradentes – etrô Bresser
    – 407H-10 Jd. São Francisco – Metrô Itaquera
    Ida: normal até av. Miguel Ignácio Curi, acesso, r. Dr. Luiz Aires, seguindo normal
    Volta: normal até a r. Dr. Luiz Aires, acesso, av. Miguel Ignácio Curi, seguindo normal

    – N403-11 Metrô Itaquera – Term. Cid. Tiradentes
    Ida: normal até av. Miguel Ignácio Curi, acesso, r. Dr. Luiz Aires, seguindo normal
    Volta: sem alteração

    – 3756-10 Barro Branco – Metrô Itaquera
    – 3795-10 Jd. São Carlos – Metrô Itaquera
    Ida: normal até Av. Miguel Ignácio Curi, acesso, Rua Dr. Luiz Aires, seguindo normal
    Volta: normal até a Rua Dr. Luiz Aires, acesso, Av. Miguel Ignácio Curi, seguindo normal

    – 4019-10 Metrô Itaquera – Circular
    Obs: deverá encerrar a sua operação às 21h por conta dos bloqueios na região

    – 4085-10 Cohab Fazenda Do Carmo – Metrô Itaquera
    Ida: normal até Av. Miguel Ignácio Curi, acesso, Rua Dr. Luiz Aires, seguindo normal
    Volta: normal até a Rua Dr. Luiz Aires, acesso, Av. Miguel Ignácio Curi, seguindo normal

    – 4036-10 Metrõ Itaquera – Term. Vl. Carrão
    Ida: normal até a Rua Dr. Luiz Aires, acesso, Av. Miguel Ignácio Curi, seguindo normal
    Volta: normal até Av. Miguel Ignácio Curi, acesso, Rua Dr. Luiz Aires, seguindo normal

    – N402-11 Metrô Itaquera – Term. Vl. Carrão
    Ida: normal até a Rua Dr. Luiz Aires, acesso, Av. Miguel Ignácio Curi, seguindo normal
    Volta: normal até Av. Miguel Ignácio Curi, acesso, Rua Dr. Luiz Aires, seguindo normal

    – N405-11 Term. Vl. Carrão – Metrô Itaquera
    Ida: normal até Av. Miguel Ignácio Curi, acesso, Rua Dr. Luiz Aires, seguindo normal
    Volta: normal até a Rua Dr. Luiz Aires, acesso, Av. Miguel Ignácio Curi, seguindo normal

    NFL: Los Angeles Chargers x Kansas City Chiefs
    Neo Química Arena – av. Miguel Ignácio Curi, 111, Vila Carmosina, região leste
    Sex.(5), às 21h30. Ingr. esgotados

    Veja como chegar ao jogo da NFL com Chiefs e Chargers em São Paulo

  • Acusado de manipulação, Bruno Henrique é suspenso por 12 partidas pelo STJD

    Acusado de manipulação, Bruno Henrique é suspenso por 12 partidas pelo STJD

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, foi condenado nesta quinta-feira (4) pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) a uma pena de 12 partidas de suspensão e multa de R$ 60 mil, por suposta manipulação em partida do Campeonato Brasileiro para favorecer apostadores.

    O jogador foi julgado pela suspeita de ter compartilhado informação antecipada sobre o recebimento de um cartão amarelo em partida do Flamengo contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro de 2023, para beneficiar um esquema de apostas esportivas envolvendo amigos e familiares.

    Bruno Henrique durante partida entre Flamengo e Internacional pela Copa Libertadores, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre Diego Vara – 20.ago.2025 Reuters Um jogador de futebol está em campo, com a mão cobrindo o rosto, demonstrando emoção. O atleta de 29 anos foi enquadrado pela Procuradoria do STJD em dois artigos do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva): 243 e 243-A.

    O primeira fala sobre “atuar deliberadamente, de modo prejudicial à equipe que defende”. O segundo trata de “atuar, de forma contrária à ética desportiva, com o fim de influenciar o resultado de partida, prova ou equivalente”.

    No voto dos auditores do STJD, Bruno Henrique foi considerado inocente pelo artigo 243, já que não ficou comprovado que o jogador buscou deliberadamente prejudicar a equipe com o recebimento do cartão.

    No entanto, ele foi considerado culpado pela maioria dos auditores pelo artigo 243-A. “Houve efetivamente atitude que viola a ética desportiva”, afirmou o relator do caso no STJD, Alcino Guedes.

    “Gostaria de reafirmar minha inocência e que jamais cometi as infrações que estou sendo acusado”, afirmou o jogador, que acompanhou ao julgamento de mais de sete horas por videoconferência.

    O atacante ainda pode recorrer ao Pleno do STJD contra a decisão, proferida pela primeira comissão disciplinar da corte.

    “No Pleno, a pena pode ser mantida, reduzida, aumentada ou até anulada. Esse duplo grau de jurisdição é previsto justamente para garantir mais equilíbrio e justiça nas decisões”, disse Felipe Crisafulli, sócio do Ambiel Bonilha Advogados e especialista em direito desportivo.

    Em caso de nova decisão desfavorável, Bruno Henrique ainda poderá recorrer ao CAS (Tribunal Arbitral do Esporte), com sede na Suíça.

    Em novembro de 2024, o jogador foi alvo de operação da PF e do Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado).

    Na ocasião, policiais federais e agentes do Gaeco foram ao Ninho do Urubu, o centro de treinamento do Flamengo, em Vargem Grande, zona oeste do Rio, para cumprir mandados de busca e apreensão.

    Também foram à casa do jogador, que entregou aparelhos eletrônicos aos agentes.

    A PF localizou mensagens no celular de Wander Nunes Pinto Junior, irmão de Bruno Henrique, indicando que o atleta antecipou que receberia um cartão amarelo durante a partida contra o Santos.

    No lance, o atleta Soteldo, então no Santos, está perto da bandeirinha de escanteio e arrisca um drible sobre Bruno Henrique. O jogador rubro-negro tenta pará-lo, e o árbitro Rafael Rodrigo Klein marca falta.

    Depois do amarelo, Bruno Henrique recebeu cartão vermelho direto por reclamação. O Santos venceu por 2 a 1.

    Para a polícia, chamou atenção o trecho em que Bruno Henrique, questionado por Wander se aguentaria ficar até a data da partida sem receber um cartão, responde que não reclamaria e só receberia cartão caso “entrasse forte em alguém”.

    Diante disso, Wander responde informando que pretendia “guardar dinheiro”, supostamente para realizar a aposta fraudulenta e ainda afirma que seria um “investimento com sucesso”.

    Nos diálogos anexados pela PF no processo, de agosto de 2023, Wander pergunta se o jogador está com dois cartões no campeonato, ao que este responde “sim”. Wander segue: “Quando o pessoal mandar tomar o 3 liga nós hein kkkk”. Bruno responde: “Contra o Santos”.

    Para a PF, as conversas de WhatsApp mantidas entre o atleta e o irmão “apontam que aquele teria, de forma expressa, fornecido informações privilegiadas ao irmão a respeito do recebimento de cartão na partida sob investigação”.

    A possível manipulação no jogo contra o Santos foi apurada a partir de um relatório da Ibia (International Betting Integrity Association) e da Sportradar, que fazem análises de risco do mercado de apostas. A suspeita foi levada à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e ao Ministério da Fazenda.

    Comunicações similares de três operadoras de apostas concorrentes reforçaram as suspeitas de manipulação de mercado de cartões, ou “spot-fixing”, segundo o inquérito da PF.

    Na Justiça comum, o atacante e seu irmão se tornaram réus em julho, após a Justiça do Distrito Federal ter aceitado denúncia apresentada pelo Ministério Público por fraude esportiva. Caso seja condenado, o atacante poderá pegar uma pena de até seis anos de reclusão. Ainda não há data para o julgamento.

    Ao longo das investigações, Bruno Henrique seguiu atuando normalmente pelo Flamengo, onde está desde janeiro de 2019.

    Pelo clube, conquistou duas edições da Copa Libertadores (2019 e 2022) e do Campeonato Brasileiro (2019 e 2020), além de cinco títulos do Campeonato Carioca.

    Acusado de manipulação, Bruno Henrique é suspenso por 12 partidas pelo STJD