Autor: REDAÇÃO

  • Trump diz não considerar ataques dentro da Venezuela após pressão sobre Maduro

    Trump diz não considerar ataques dentro da Venezuela após pressão sobre Maduro

    Presidente americano autorizou operações secretas no país da América do Sul com objetivo de derrubar o ditador; Washington reforça presença militar nas águas internacionais sul-americanas sob pretexto de combater tráfico

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (31) que não considera ordenar ataques dentro da Venezuela. A declaração ocorre após semanas de tensão nas águas internacionais da América do Sul e de pressão sobre o regime do ditador Nicolás Maduro.

    É, ainda, um recuo retórico de Trump. O presidente americano havia insinuado na semana passada que poderia ordenar bombardeios em solo contra cartéis de drogas latino-americanos -necessariamente, isso implicaria em violações da soberania de países como México, Colômbia e Venezuela.

    Nos últimos meses, os EUA reforçaram a presença militar na região com o envio de caças, navios de guerra e milhares de soldados, superando o poder de fogo de toda a Venezuela. Washington devem expandir essa presença ainda mais com os deslocamentos do USS Gerald R. Ford, o maior e mais poderoso porta-aviões do mundo, e outras embarcações que o acompanham.

    Questionado nesta sexta por jornalistas a bordo do avião presidencial americano se avalia a possibilidade de ataques dentro da Venezuela, Trump foi monossilábico: “Não”.

    Em outubro, Trump confirmou ter autorizado a CIA, a agência de espionagem dos EUA com histórico de interferência na América Latina, a fazer operações secretas e letais dentro da Venezuela com o objetivo de derrubar Maduro do poder. Em conversa com a imprensa na Casa Branca, no último dia 15, o republicano disse que o país sul-americano “está sentindo a pressão” e, na ocasião, não descartou operações em terra.

    Nesta quinta-feira (30), o Wall Street Journal disse em reportagem que as Forças Armadas americanas já identificaram alvos do Exército da Venezuela supostamente relacionados ao tráfico de drogas que poderiam ser atacados caso Trump dê a ordem. Um ataque direto contra solo venezuelano seria uma mensagem inequívoca de que Maduro precisa renunciar, segundo autoridades ouvidas pelo jornal sob condição de anonimato.

    O ditador é acusado pelos EUA de tráfico internacional e de corrupção, o que ele nega. Ele diz que Trump tenta mudar o regime, mas que o povo e as Forças Armadas do país impedirão qualquer tentativa de derrubá-lo. O líder chavista foi empossado para um terceiro mandato neste ano, apesar de organizações internacionais independentes indicarem a vitória da oposição nas eleições que ocorreram no ano passado.

    Trump tem justificado ataques contra embarcações na América Latina, desde setembro, com o argumento de combate ao narcotráfico. Segundo dados divulgados por Washington, 62 pessoas morreram em 16 ações do tipo. No entanto, nenhuma evidência foi apresentada de que os barcos estivessem ligados ao tráfico de drogas.

    Mesmo que estivessem, a justificativa da Casa Branca é considerada vaga e controversa por especialistas em direito internacional, e o alto comissário da ONU para Direitos Humanos, Volker Türk, disse nesta sexta que os ataques são inaceitáveis. “Os EUA devem interrompê-los e tomar todas as medidas necessárias para impedir a matança extrajudicial das pessoas a bordo dessas embarcações, não importa os crimes dos quais são acusadas”, afirmou.

    A campanha militar também é questionada por parlamentares americanos, que se movimentam há semanas para aprovar uma legislação a fim de restringir os ataques. Membros do comitê das Forças Armadas do Senado, que fiscaliza os militares americanos, disseram não ter recebido informações detalhadas sobre os bombardeios ou sobre os supostos traficantes mortos.

    A Casa Branca afirma que, tendo classificado os cartéis de drogas latino-americanos como grupos terroristas, está autorizada a agir contra eles mesmo quando não há ameaça iminente, assim como os EUA fizeram em países como a Líbia, a Somália e o Iraque durante a Guerra ao Terror.

    Senadores democratas e alguns republicanos, entretanto, citam o fato de que os supostos traficantes poderiam ter sido capturados, que facções criminosas não são comparáveis a grupos terroristas com objetivos políticos, e que não há provas suficientes de que os mortos de fato eram traficantes de drogas.

    Diante da crescente presença militar americana na região, a oposição na Venezuela se divide sobre como reagir. O grupo liderado pela vencedora do Prêmio Nobel da Paz, María Corina Machado, apoia o governo Trump e defende o reforço americano na região. Já a ala comandada por Henrique Capriles, duas vezes candidato à Presidência, rejeita qualquer intervenção armada e propõe retomar negociações com Maduro e Washington, apesar do histórico de impasses.

    Já o regime em Caracas teria pedido assistência militar a aliados como China, Rússia e Irã em preparação para uma escalada militar, de acordo com documentos da inteligência americana aos quais o jornal The Washington Post teve acesso. Segundo o veículo, a Venezuela teria solicitado radares, peças de reposição de aviões e mísseis a Pequim, Moscou e Teerã.

    Trump diz não considerar ataques dentro da Venezuela após pressão sobre Maduro

  • Desemprego fica em 5,6% até setembro, menor taxa da série histórica

    Desemprego fica em 5,6% até setembro, menor taxa da série histórica

    A mínima de 5,6% já havia sido verificada nos trimestres até julho e agosto de 2025

    RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A taxa de desemprego do Brasil foi de 5,6% no trimestre até setembro, levemente abaixo do patamar de 5,8% registrado nos três meses encerrados em junho, que servem de base de comparação.

    Com o resultado, o indicador voltou a marcar o menor nível da série histórica iniciada em 2012, de acordo com os dados divulgados nesta sexta (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

    A mínima de 5,6% já havia sido verificada nos trimestres até julho e agosto de 2025. O IBGE, contudo, evita a comparação direta entre intervalos com meses repetidos, como é o caso dos finalizados em julho, agosto e setembro.

    O novo resultado ficou praticamente em linha com a mediana das projeções do mercado financeiro, que estava em 5,5%, conforme a agência Bloomberg.

    Os dados do IBGE integram a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). O levantamento investiga tanto o mercado de trabalho formal quanto o informal.

    A coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, foi questionada por jornalistas se a marca de 5,6% seria uma espécie de piso para o desemprego, já que a taxa não conseguiu ficar abaixo desse nível até o momento.

    A pesquisadora evitou fazer essa leitura. “É muito prematuro afirmar isso a essa altura do campeonato”, disse. “Tem algumas mobilizações setoriais para dar conta de uma demanda de consumo que ainda virá”, acrescentou.

    A fala da técnica é uma referência ao período de final de ano, que costuma mostrar queda no desemprego.

    O economista Igor Cadilhac, do PicPay, prevê taxa de 5,5% ao final de 2025.

    TEBET FURA IBGE

    A divulgação desta sexta foi antecipada por uma publicação da ministra do Planejamento, Simone Tebet.

    Ela se adiantou ao anúncio oficial do IBGE e divulgou às 8h35 uma postagem no X (ex-Twitter) com a taxa de desemprego, que só viria a público formalmente às 9h. A mensagem foi apagada.

    Dados como a taxa de desemprego são muito sensíveis porque podem ser utilizados por investidores em suas decisões.

    A informação é repassada antes pelo IBGE a um grupo restrito de autoridades, mas a divulgação oficial é feita pelo próprio instituto às 9h, a fim de evitar ruídos.

    O Ministério do Planejamento disse que houve um erro de publicação e que a falha foi corrigida em poucos segundos.

    A Folha de S.Paulo também procurou o IBGE, mas não recebeu retorno até a atualização desta reportagem.

    NÚMERO DE DESEMPREGADOS ATINGE MÍNIMA DE 6 MILHÕES

    O número de desempregados foi estimado em 6 milhões até setembro. É o menor já registrado na série do IBGE.

    O contingente à procura de trabalho recuou 3,3% na comparação com o trimestre até junho (menos 209 mil pessoas) e caiu 11,8% em um ano (menos 809 mil).

    Já a população ocupada, que tinha algum tipo de trabalho, foi calculada em 102,43 milhões até setembro.

    Isso significa uma leve variação positiva de 0,1% ante o intervalo até junho (mais 118 mil), dentro da margem de estabilidade da pesquisa.

    Em relação a um ano antes, a população ocupada cresceu 1,4% (mais 1,4 milhão).

    O novo resultado (102,43 milhões) está próximo do maior já registrado na série (102,44 milhões). A máxima foi encontrada no trimestre até julho deste ano.

    Em relatório, Cristiano Oliveira, diretor de pesquisa macroeconômica do Banco Pine, afirma que os dados sinalizam acomodação do ritmo de crescimento da população ocupada.

    “O mercado de trabalho apresenta gradual perda de fôlego nos últimos meses impactado pelo aperto das condições financeiras e aumento das incertezas globais”, diz.

    Segundo o IBGE, o nível de ocupação foi de 58,7% nos três meses encerrados em setembro. Segue próximo da máxima da Pnad (58,8%).

    Esse indicador mede o percentual de pessoas que estão trabalhando (ocupadas) em relação ao total de 14 anos ou mais.

    Adriana Beringuy, do IBGE, disse que fatores como a renda em alta ajudam a estimular o consumo e a demanda por mão de obra, mesmo em um cenário de juros elevados.

    Assim, de acordo com a pesquisadora, a taxa de desemprego se mantém em patamares baixos.

    RENDA MÉDIA É RECORDE

    A renda média do trabalho alcançou R$ 3.507 por mês até setembro.

    É o recorde da série histórica, embora a variação ante o trimestre até junho tenha sido de apenas 0,3%, dentro da margem de estabilidade.

    Na comparação anual, com o período até setembro de 2024, o rendimento cresceu 4% em média.

    DESEMPENHO DOS SETORES

    O grupamento de atividades que inclui a agricultura e a pecuária teve acréscimo de 260 mil trabalhadores ocupados no trimestre até setembro, em relação aos três meses imediatamente anteriores. A alta foi de 3,4%.

    Outra contribuição veio da construção, com uma ampliação de 249 mil ocupados (+3,4%). Segundo Adriana, o segmento costuma ser aquecido por obras de edificações no segundo semestre.

    O grupamento que abrange a administração pública e atividades como saúde e educação também ampliou o número de ocupados. O acréscimo foi de 210 mil (+1,1%).

    Conforme o IBGE, esse segmento vem sendo estimulado por contratações temporárias em áreas como educação e saúde.

    Por outro lado, houve redução de ocupados em grupamentos como comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-1,4%, ou menos 274 mil) e serviços domésticos (-2,9%, ou menos 165 mil).

    O mercado de trabalho vem de uma trajetória de recuperação no país.

    Segundo analistas, o movimento refletiu o desempenho aquecido da economia em meio a medidas de estímulo do governo federal, além de mudanças demográficas e impactos da tecnologia.

    A população fora da força de trabalho, que não estava empregada (ocupada) nem à procura de vagas (desempregada), foi de 65,9 milhões até setembro. Houve alta de 0,6% (mais 423 mil) ante o trimestre até junho.

    Uma pessoa fora da força de trabalho não pressiona a taxa de desemprego. Para um profissional sem emprego ser considerado desocupado nas estatísticas oficiais, precisa estar em busca de oportunidades.

    Desemprego fica em 5,6% até setembro, menor taxa da série histórica

  • Sou uma mulher selvagem, sem vocação para o matrimônio, diz Leticia Spiller

    Sou uma mulher selvagem, sem vocação para o matrimônio, diz Leticia Spiller

    Atriz de 52 anos afirma que não nasceu para ser dona de casa e que rotina a sufoca; artista vive atualmente relacionamento a distância com português

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Num relacionamento a distância com um português, a atriz Leticia Spiller, 52, afirma que a rotina de um casamento a sufoca e que ela não se vê mais num matrimônio. Foi isso o que disse no podcast MenoTalks.

    “Não quero mais casar, quero namorar. Eu sou uma mulher muito selvagem, no bom sentido da palavra. Eu não sou uma boa dona de casa, não nasci para isso. Tenho vocação para ser mãe, mas não tenho vocação para o matrimônio. A rotina me sufoca”, disse.

    Segundo ela, essa percepção mudou com a chegada dos 50 anos. Agora, diz estar bem com ela mesma. “Eu quero curtir. Já me dediquei muito, minha filha está com 14 anos. Nunca me imaginei tendo uma relação a distância. Sempre fui muito intensa, apaixonada, sofria. De repente, eu fiz 50 e tudo mudou”, completou.

    Leticia foi casada com o ator Marcello Novaes, com o diretor Lucas Loureiro e com o musicista uruguaio Pablo Vares.

    A atriz, que costuma publicar fotos sensuais na natureza, contou que também cuida da saúde e da alimentação para envelhecer de forma saudável.

    Sou uma mulher selvagem, sem vocação para o matrimônio, diz Leticia Spiller

  • Exército dá férias a Cid para evitar volta ao quartel na próxima semana

    Exército dá férias a Cid para evitar volta ao quartel na próxima semana

    Tenente-coronel tem retorno ao trabalho marcado para terça (5); Mauro Cid não tira férias desde 2020 e ficará de folga por 60 dias

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O tenente-coronel Mauro Cid volta ao serviço no Exército na próxima terça-feira (5), primeiro dia após o início definitivo do cumprimento de sua pena de dois anos de reclusão por participação na trama golpista.

    Para evitar constrangimentos, o Exército decidiu que Cid precisará tirar 60 dias de férias -período correspondente às folgas não tiradas durante sua atuação como ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    Mauro Cid não deve voltar ao QG do Exército este ano. A expectativa na Força é que o comandante do Exército, general Tomás Paiva, conceda até o início de janeiro o direito de o tenente-coronel ir para a reserva.

    O tenente-coronel não tira férias desde 2020. Ele recebeu uma autorização excepcional do Comando do Exército na época, para permanecer no serviço como chefe da Ajudância de Ordens da Presidência.

    Os regimentos internos da Força estabelecem que o militar que não tirou férias, por motivos excepcionais, deve se retirar do serviço na primeira oportunidade que tiver. Para a cúpula do Exército, essa é a situação de Mauro Cid.

    O assunto foi tratado com o próprio tenente-coronel nos últimos dias, segundo duas pessoas com conhecimento das tratativas. Mesmo com cinco férias a tirar, a decisão provisória é de apenas 60 dias de folga. Cid não se opôs à determinação.

    A avaliação de oficiais do Exército ouvidos nos últimos meses pela Folha é que não há clima para o retorno de Cid aos trabalhos nos quartéis. Esse é um dos motivos pelos quais o pedido de aposentadoria antecipada do militar é visto com bons olhos no quartel-general de Brasília.

    O Exército recebeu em agosto um pedido de Mauro Cid para ir à reserva antes de completar o tempo mínimo de serviço. A Força criou uma comissão para analisar a documentação do militar antes de tomar uma decisão -esperada para o fim de dezembro ou início de janeiro.

    O pedido é conhecido como cota compulsória -mecanismo pelo qual um militar pode passar à reserva do Exército e receber como aposentadoria um valor proporcional ao tempo de serviço.

    Mauro Cid tem 29 anos e 6 meses de serviços prestados pelo Exército. Ele teria o direito de deixar o serviço ativo, com todos os benefícios, somente após 31 anos de trabalho. Na prática, no entanto, uma redução salarial na reserva seria pequena.

    O pedido de cota compulsória não é automático. Uma comissão do Exército vai analisar toda a documentação entregue por Cid -que inclui seu histórico militar e os motivos do pedido- e vai sugerir ao Comando do Exército uma decisão para o caso.

    O Exército sugeriu a Mauro Cid que fosse para a reserva ainda em 2023, por meio da cota compulsória, segundo três generais ouvidos pela reportagem. O argumento era de que o militar pudesse focar seus esforços em sua defesa diante do avanço das investigações sobre a trama golpista.

    O tenente-coronel negou a sugestão na época. Ele acreditava que era possível reverter o cenário, ainda confiante de que nem sequer seria denunciado pela tentativa de golpe de Estado. A avaliação de aliados de Cid é que a situação acabou se tornando insustentável, e o melhor caminho era deixar o Exército.

    O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou na quinta (3) o início do cumprimento da pena de Cid pela participação na trama golpista. Ele foi condenado a dois anos de reclusão, em regime aberto.

    O militar passará na segunda (3) por uma audiência no Supremo para dar início efetivo à pena. Ele ainda poderá retirar a tornozeleira eletrônica, que o acompanha desde setembro de 2023.

    Moraes também determinou que se prepare um atestado de pena a cumprir por Cid e calcule o “período em que o réu permaneceu preso provisoriamente para fins de detração penal”.

    A decisão de Moraes não cita o retorno ao trabalho do tenente-coronel.

    Como a Folha de S.Paulo mostrou, Cid tem feito planos para seu futuro. Ele espera conseguir até o início de 2026 a autorização do Exército para ir à reserva remunerada, mantendo seus benefícios como militar. Ele avalia se mudar para os Estados Unidos, onde mora um de seus irmãos.

    Ele também avalia se capacitar para dar aulas e prestar consultorias sobre as Forças Armadas. Segundo um de seus interlocutores, o militar diz não ter nenhuma experiência no mundo civil e segue com o futuro incerto após o fim de seu processo no Supremo.

    Exército dá férias a Cid para evitar volta ao quartel na próxima semana

  • Não é só Rússia e Estados Unidos: saiba quais países têm armas nucleares

    Não é só Rússia e Estados Unidos: saiba quais países têm armas nucleares

    Estima-se que existam atualmente cerca de 12.500 armas nucleares no mundo, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU)

    SÃO PAULO, SP (UOL/CBS NEWS) – O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira (30) que o país estava retomando em caráter imediato os testes de seu arsenal nuclear. Trump justificou a decisão afirmando que Rússia e China devem supostamente equiparar o número de armas americanas em cinco anos.

    QUAIS PAÍSES TÊM ARMAS NUCLEARES?

    Há cerca de 12.500 armas nucleares no mundo, estima a ONU (Organização das Nações Unidas). Além disso, mais de 2.000 testes já foram conduzidos desde a invenção das armas mais perigosas do mundo.

    Nove países possuem armas nucleares atualmente: Rússia, EUA, China, França, Reino Unido, Paquistão, Índia, Israel e Coreia do Norte. A informação é de levantamentos de 2025 da Ican (Campanha Internacional para a Abolição das Armas Nucleares) e da FAS (Federação de Cientistas Americanos), organização fundada em 1945 por cientistas que participaram do Projeto Manhattan, criador da primeira bomba atômica.

    Nenhum dos nove assinou o Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares, firmado na ONU em 2017. O documento entrou em vigor em 2021.

    Irã é ponto de interrogação potencialmente ameaçador. O país do Oriente Médio assinou o Tratado de Não Proliferação Nuclear, entre outros compromissos de interrupção de seu programa nuclear, mas teria violado os termos. A acusação formal foi feita por representantes da França, do Reino Unido e da Alemanha na ONU em setembro. Por isso, o Irã volta a enfrentar sanções ocidentais. Não se sabe, contudo, qual é o seu “poder de fogo”.

    EUA é o único país do “grupo dos nove” cujo arsenal encolheu, segundo a FAS. Em 2025, os EUA perderam 1.477 armas nucleares, mas não incrementaram o portifólio. Os russos também aposentaram 1.150 armas, mas seu arsenal estaria em fase de expansão. Os arsenais de Reino Unido, China, Coreia do Norte, Índia e Paquistão também crescem, enquanto França e Israel se mantêm estáveis.

    Há países que apenas armazenam armas nucleares para outras nações. Atualmente, a Bielorrússia ainda guarda armamentos para a Rússia, segundo o Sipri (Instituto Internacional de Pesquisa sobre a Paz de Estocolmo, na tradução da sigla em inglês). Cazaquistão e Ucrânia, no entanto, entregaram seus arsenais à antiga União Soviética ao se separarem do antigo país.

    OS ARSENAIS DO “G9 NUCLEAR”

    1º: Rússia

    Número de armas nucleares: 5.459, que podem ser lançadas de mísseis, submarinos e aeronaves, segundo a Ican. Já a FAS estima que o número hoje seja menor, de cerca de 4.309, mas ainda, sim, em franco crescimento. 1.150 foram “aposentadas” recentemente.

    Estratégia: Os EUA já acusaram a Rússia de manter armas nucleares também no espaço, enquanto o país confirmou que ainda mantém a “Mão Morta”, o sistema soviético semiautomático de armas nucleares que tem fama de “apocalíptico”.

    Histórico: Em 2024, a Rússia gastou cerca de US$ 8,1 bilhões para construir e manter forças nucleares. Entre 1949 e 1990, a ex-URSS testou 715 armas nucleares no Cazaquistão, na Ucrânia e no território russo atual.

    2º: EUA

    Número de armas nucleares: 5.177, que podem ser lançadas de mísseis, submarinos e aeronaves, segundo a Ican. Já a FAS estima que o número hoje seja menor, de cerca de 3.700, após 1.477 terem sido “aposentadas”.

    Estratégia: Seus mísseis balísticos intercontinentais estão situados em silos em Montana, Dakota do Norte e Wyoming. Outras bases com mísseis importantes também estão espalhadas pelo meio-oeste, como no Missouri, por questões estratégicas: de lá, é possível chegar rapidamente a qualquer uma das duas costas do país.

    Histórico: Em 2024, os EUA gastaram cerca de US$ 56,8 bilhões para construir e manter forças nucleares. Entre 1945 e 1992, o único país a já ter usado bombas atômicas conduziu 1.030 testes nucleares, a maioria no estado de Nevada e nas Ilhas Marshall, mas alguns nas ilhas Malden e Kiritimati, no Alasca, Colorado, Mississippi, Novo México e no Oceano Atlântico.

    3º: China

    Número de armas nucleares: Cerca de 600, que podem ser lançadas de mísseis, submarinos e aeronaves, segundo a Ican.

    Histórico: Em 2024, a China gastou US$ 12,5 bilhões para construir e manter suas forças nucleares. Entre 1960 e 1996, o país conduziu um total de 45 testes nucleares em seu território.

    4º: França

    Número de armas nucleares: 290, que podem ser lançadas de submarinos ou mísseis lançados de aeronaves, segundo a Ican.

    Estratégia: Sua frota de submarinos está situada na península de Île Longue, ao sul de Brest, na região francesa da Bretanha.

    Histórico: Em 2024, a França gastou US$ 6,9 bilhões para construir e manter suas forças nucleares. Entre 1960 e 1996, o país conduziu um total de 210 testes nucleares na Argélia e na Polinésia Francesa.

    5º: Reino Unido

    Número de armas nucleares: 225, que podem ser lançadas de submarinos, segundo a Ican.

    Estratégia: Seus submarinos nucleares estão localizados na costa da Escócia; um se mantém de patrulha o tempo inteiro. Em 2021, o Reino Unido anunciou que aumentaria o limite de seu arsenal nuclear pela primeira vez em décadas, em vez de diminuir para o antigo alvo de 180 ogivas na década de 2020. O objetivo atual é chegar a 260.

    Histórico: Em 2024, o Reino Unido gastou cerca de US$ 10,4 bilhões para construir e manter forças nucleares. Entre 1952 e 1991, o país conduziu 45 testes nucleares, além de 12 explosões e 600 testes “menores” entre 1952 e 1963 na Austrália. Entre 1957 e 1962, realizou ainda 33 testes com os EUA em Malden e Kiribati.

    6º: Índia

    Número de armas nucleares: 180, que podem ser lançadas de mísseis ou aeronaves, segundo a Ican. Não está claro se o país possui submarinos com estas habilidades.

    Histórico: Em 2024, a Índia gastou US$ 2,6 bilhões para construir e manter suas forças nucleares. Entre 1971 e 1998, o país conduziu três testes nucleares.

    7º: Paquistão

    Número de armas nucleares: 170, que podem ser lançadas de mísseis ou aeronaves, segundo a Ican. Ainda está em desenvolvimento o lançamento de submarinos.

    Histórico: Em 2024, o Paquistão gastou US$ 1,1 bilhão para construir e manter suas forças nucleares. O país só realizou dois testes até nesta hoje, em 1998.

    8º: Israel

    Número de armas nucleares: 90. Não há informações oficiais sobre este arsenal, que Israel não confirma nem nega ter. Mas a Ican estima que o país seja capaz de lançamentos de submarinos, mísseis e aeronaves.

    Histórico: Em 2024, Israel teria gasto US$ 1,1 bilhão para construir e manter suas forças nucleares. O país ainda teria conduzido um teste nuclear com a África do Sul, que já aposentou seu programa nuclear, em 1979. O lançamento foi feito no oceano, entre o sul da África e a Antártida.

    9º: Coreia do Norte

    Número de armas nucleares: 50, que podem ser lançadas de mísseis, segundo a Ican.

    Histórico: Em 2023, os parlamentares norte-coreanos votaram para garantir o programa nuclear em sua constituição, como política básica de Estado. O país é o único a ter realizado testes nucleares no século 21, com seis conduzidos entre 2006 e 2017.

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  • Petrobras reduz em 1,7% preço do gás natural para distribuidoras

    Petrobras reduz em 1,7% preço do gás natural para distribuidoras

    Reajuste entra em vigor neste sábado (1º); redução não se aplica ao preço do GLP (gás de cozinha), envasado em botijões ou vendido a granel

    A Petrobras informou que a partir de sábado (1º) irá reduzir o preço do gás natural nos contratos com as distribuidoras em 1,7% (em média) em relação ao trimestre anterior. A redução não se aplica ao preço do GLP (gás de cozinha), envasado em botijões ou vendido a granel.

    Os contratos entre a Petrobras e as distribuidoras preveem atualizações trimestrais em parte do preço da molécula do gás que está relacionado às oscilações do preço do petróleo Brent e da taxa de câmbio entre real e dólar. De acordo com a Petrobras, para o trimestre que se inicia em novembro de 2025, a referência do petróleo Brent subiu 2,18%, enquanto o real teve valorização de 3,83%.

    Segundo a empresa, desde dezembro de 2022, o preço médio da molécula vendido às distribuidoras acumula uma redução de 33%. No entanto, a Petrobras ressalta que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da molécula, mas também pelo custo do transporte, pelos tributos federais e estaduais, dentre outros fatores. 

    Petrobras reduz em 1,7% preço do gás natural para distribuidoras

  • Michael Jackson, rei do pop, é artista morto mais bem pago do mundo

    Michael Jackson, rei do pop, é artista morto mais bem pago do mundo

    Espólio do cantor aumentou em US$ 105 milhões neste ano; ranking da Forbes inclui o autor Dr. Seuss e Elvis Presley

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Michael Jackson, o rei do pop, é a celebridade morta mais bem paga do mundo pelo terceiro ano consecutivo, segundo um ranking da Forbes. O cantor é seguido na lista pelo autor de livros infantis Dr. Seuss, criador do Gato de Chapéu e do Grinch, e dos músicos Richard Wright e Syd Barrett, do Pink Floyd.

    Segundo a Forbes, o espólio de Michael ganhou cerca de US$ 105 milhões só neste ano, algo em torno de R$ 564 milhões. O valor veio dos royalties das produções baseadas no rei do pop, como o espetáculo “MJ: The Musical”, na Broadway.

    Desde a morte de Michael, em 2009, o espólio acumulou US$ 3,5 bilhões, cerca de R$ 18 bilhões. A lista da Forbes inclui ainda nomes como o rapper Notorious B.I.G, Miles Davis, Elvis Presley e Bob Marley.
    Michael Jackson, US$ 105 milhões, R$ 564,9 milhões
    Dr. Seuss, US$ 85 milhões, R$ 457,3 milhões
    Richard Wright / Syd Barrett, US$ 81 milhões, R$ 435,8 milhões
    The Notorious B.I.G., US$ 80 milhões, R$ 430,4 milhões
    Miles Davis, US$ 21 milhões, R$ 113,0 milhões
    Elvis Presley, US$ 17 milhões, R$ 91,5 milhões
    Jimmy Buffett, US$ 14 milhões, R$ 75,3 milhões
    Bob Marley, US$ 13 milhões, R$ 69,9 milhões
    John Lennon, US$ 12 milhões, R$ 64,6 milhões
    Prince, US$ 11 milhões, R$ 59,2 milhões
    Arnold Palmer, US$ 11 milhões, R$ 59,2 milhões
    Kobe Bryant, US$ 10 milhões, R$ 53,8 milhões

    Michael Jackson, rei do pop, é artista morto mais bem pago do mundo

  • Joia do Palmeiras ‘valorizou bons milhões’ em vitória épica contra a LDU

    Joia do Palmeiras ‘valorizou bons milhões’ em vitória épica contra a LDU

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O meia-atacante Allan teve uma atuação de gala pelo Palmeiras na classificação épica contra a LDU na Copa Libertadores. O jogador de 21 anos deu uma assistência para Sosa e sofreu o pênalti que definiu o triunfo. E quem comemora é a diretoria alviverde, que viu mais uma joia se valorizar.

    O QUE ACONTECEU

    A reportagem apurou que o jogo contra a LDU confirmou a expectativa criada em cima do jogador. A reportagem ouviu de uma fonte que a atuação garante mais “bons milhões” ao Alviverde se ofertas chegarem na próxima janela.

    Allan teve participações importantes em 2025, mas nenhuma como a noite desta quinta-feira (30). Ele foi importante com um gol decisivo para a classificação no mata-mata do Campeonato Paulista e disputou quatro dos cinco jogos do Mundial de Clubes.

    Em junho, o Palmeiras decidiu estender o vínculo com o jogador de 21 anos até o fim de 2029 (justamente por entender que ele tinha um grande potencial). Antes, Allan tinha contrato até 2027 e já com uma multa rescisória de 100 milhões de euros para o exterior.

    Abel chegou a dizer que o garoto era uma máquina, e por isso nomes importantes como Raphael Veiga estavam ficando no banco de reservas.

    É difícil para mim deixar Mauricio fora, Veiga fora, mas vocês veem quando o Allan entra, a dinâmica que este miúdo dá à equipa? É uma máquina! Abel.

    Além de ala pelo lado direito, onde atuou contra a LDU, Allan pode atuar como camisa 8 e 10.

    Abel Ferreira foi quem mais comemorou a grande atuação do garoto. O treinador revelou na coletiva após o jogo que pediu um aumento salarial para o jogador.

    “Peço ajuda de vocês, aqui vocês constroem e destroem muito rápido. Ele é muito bom jogador, mas já vendemos muitos jogadores. Não precisam falar muito bem dele [risos]. E tenho certeza que vai ser reconhecido pelo que fez, perguntei o salário dele. Talvez o que menos ganhe na equipe principal. Falei com o Barros e ele disse ‘sim, Abel. Vamos tratar disso’,” disse Abel.

    “É um trabalho muito ligado à questão da educação, e temos aqui um lema que diz que Xerém não forma só atletas, mas cidadãos, homens e mulheres – porque a parceria também vale para o futebol feminino”, disse Mário Bittencourt

    Folhapress | 16:12 – 31/10/2025

    Joia do Palmeiras ‘valorizou bons milhões’ em vitória épica contra a LDU

  • Gleisi diz que políticos de direita querem EUA intervindo no Brasil

    Gleisi diz que políticos de direita querem EUA intervindo no Brasil

    Para ministra, governadores deveriam apoiar a PEC da Segurança Pública

    A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais do governo federal, Gleisi Hoffmann, criticou o posicionamento de governadores de partidos de direita que, segundo ela, dividem o país e contribuem para o discurso de intervenção dos Estados Unidos em países da América Latina.

    Para ela, os governadores deveriam se juntar ao governo federal na proposição de soluções que fortaleçam a segurança pública. Gleisi citou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18, conhecida como PEC da Segurança Pública, apresentada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Congresso.

    “Ao invés de somar forças no combate ao crime organizado, como propõe a PEC da Segurança enviada pelo presidente Lula ao Congresso, os governadores da direita, vocalizados por Ronaldo Caiado, investem na divisão política e querem colocar o Brasil no radar do intervencionismo militar de Donald Trump na América Latina”, disse a ministra em rede social, nesta sexta-feira. 

    O presidente dos Estados Unidos já tem feito movimentos militares no hemisfério sul. Ele tem posicionado navios no mar do Caribe, próximo à Venezuela, com o argumento de combater o narcotráfico. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, tem alegado, no entanto, que os EUA querem tirá-lo do poder.

    Ela comparou esses governadores ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está morando nos Estados Unidos desde março. Ele é acusado no Brasil de fomentar as sanções comerciais do governo do presidente Donald Trump contra as exportações brasileiras, a aplicação da Lei Magnisky e a suspensão de vistos dos ministros da Corte e integrantes do governo federal.

    “Não conseguem esconder seu desejo de entregar o país ao estrangeiro, do mesmo jeito que Eduardo Bolsonaro e sua família de traidores da pátria fizeram com as tarifas e a Magnitsky”, disse.

    “Segurança pública é uma questão muito importante, que não pode ser tratada com leviandade e objetivos eleitoreiros. Combater o crime exige inteligência, planejamento e soma de esforços”, completou.

    “Consórcio da Paz”

    Sete governadores anunciaram nesta quinta-feira (30) a criação do Consórcio da Paz, um projeto de integração para trocar informações de inteligência, prestar apoio financeiro e de contingente policial no combate ao crime organizado.

    Se reuniram no Rio de Janeiro, com o governador Cláudio Castro (PL), os governadores Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais; Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina; Eduardo Riedel (Progressistas), do Mato Grosso do Sul; Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás; e a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (Progressistas). O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), participou remotamente, por chamada de vídeo.

    Todos os governadores presentes elogiaram os resultados da ação policial nos complexos da Penha e do Alemão. Para Romeu Zema, a operação deve ser “considerada a mais bem-sucedida”. “As forças de segurança do Rio de Janeiro fizeram, no meu entender, uma operação que vai fazer parte da segurança pública no Brasil”, disse.

    A operação resultou na morte de 121 pessoas, sendo quatro policiais militares, apreensão de 93 fuzis e provocou caos na cidade, com interdição de vias. O objetivo principal anunciado previamente era a captura de Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca, tido como principal chefe da facção criminosa Comando Vermelho. No entanto, ele não foi preso na operação e continua foragido.

    PEC da Segurança Pública

    A PEC 18, apresentada pelo governo federal, tem sido criticada por esses mesmos governadores. O grupo defende que o texto tira deles a autonomia sobre as polícias dos estados. “Único objetivo do governo federal é tirar dos governadores as diretrizes gerais da segurança pública, que é um determinação que a Constituição de 88 nos deu. Querem transferir nossa autonomia e transformar em diretriz geral do Ministério da Justiça. É intervenção direta nas polícias dos estados”, afirmou o governador de Goiás, Ronaldo Caiado.

    A proposta estabelece que a União seja a responsável por elaborar a política nacional de segurança pública, “cujas diretrizes serão de observância obrigatória por parte dos entes federados, ouvido o Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, integrado por representantes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”. O governo federal tem argumentado que a PEC mantém as autonomias das forças de segurança estaduais e distrital.

     

    Gleisi diz que políticos de direita querem EUA intervindo no Brasil

  • Nasa rebate Kim Kardashian após empresária questionar veracidade do pouso lunar

    Nasa rebate Kim Kardashian após empresária questionar veracidade do pouso lunar

    A empresária afirmou duvidar da missão Apollo 11 e levantou supostas inconsistências nas imagens do pouso lunar; Kim disse ainda que compartilha vídeos e teorias da conspiração com a atriz Sarah Paulson, com quem atua na série All’s Fair

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – A Nasa respondeu às declarações de Kim Kardashian, que colocou em dúvida a veracidade da missão Apollo 11, responsável por levar os primeiros humanos à Lua em 1969. No episódio mais recente de The Kardashians, exibido na quinta-feira (30), a empresária afirmou acreditar que o pouso “não aconteceu”.

    “Sim, já fomos à Lua antes… seis vezes!”, escreveu Sean Duffy, administrador interino da agência espacial norte-americana, no X. Ele também destacou o programa Artemis, que prevê uma nova expedição lunar nos próximos anos, e afirmou: “Ganhamos a última corrida espacial e venceremos esta também”.

    Kardashian mencionou ter assistido a vídeos que, segundo ela, sugeririam que a missão foi encenada. A influenciadora ainda mencionou uma suposta entrevista do astronauta Buzz Aldrin -o segundo homem a pisar na Lua, ao lado de Neil Armstrong- , na qual ele supostamente diz que “não houve momento assustador porque [a missão] não aconteceu”.

    Em outro trecho do programa, Kim reafirma sua desconfiança e diz que costuma acompanhar teorias da conspiração. “Acho que foi falso”, disse. Ao ser confrontada por um produtor sobre a as criticas ao posicionamento Kim se defendeu: “Vão dizer que sou louca de qualquer jeito. Mas é só entrar no TikTok e ver por si mesmo.”

    Após a exibição do episódio, Duffy marcou Kardashian em uma publicação e aproveitou o engajamento para divulgar o atual programa lunar da agência. A empresária respondeu com uma pergunta sobre o cometa interestelar 3I Atlas, considerado um dos mais antigos já observados. Duffy explicou que o corpo celeste não representa risco à Terra e convidou Kim a visitar o Centro Espacial Kennedy, na Flórida, durante o lançamento da missão Artemis.

    Nasa rebate Kim Kardashian após empresária questionar veracidade do pouso lunar