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  • Vendas nos shoppings devem crescer 2,2% no Dia dos Pais, aponta pesquisa da Abrasce

    Vendas nos shoppings devem crescer 2,2% no Dia dos Pais, aponta pesquisa da Abrasce

    78% dos shoppings ouvidos esperam aumento nas vendas; fluxo de visitantes também deve crescer: 58% dos respondentes projetam maior circulação de público

    As vendas nos shoppings devem crescer 2,2% no Dia dos Pais em relação ao mesmo período de 2024, alcançando cerca de R$ 4,3 bilhões em movimentação, aponta Pesquisa de Expectativas para o Dia dos Pais, realizada pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). De acordo com o levantamento, 78% dos shoppings ouvidos esperam aumento nas vendas.

    O fluxo de visitantes também deve crescer: 58% dos respondentes projetam maior circulação de público, com incremento médio estimado em 1,0% sobre o ano passado. Já o tíquete médio deve chegar a R$ 210,26, alta de 5,1% na comparação com 2024 (R$ 200,03).

    Os segmentos mais procurados para a data devem ser vestuário (82%), artigos esportivos (77%) e calçados (76%). Para impulsionar as vendas, os empreendimentos apostam em campanhas tradicionais como compre e ganhe (24%), ganhe e concorra (22%) e sorteio (21%), além de ações de experiência como festivais gastronômicos, shows de humor, música ao vivo e espaços temáticos que reforçam o apelo familiar da data.

    “O Dia dos Pais é uma ocasião importante para os shopping centers brasileiros. Mesmo em um cenário macroeconômico desafiador, vemos uma expectativa de crescimento que demonstra a força do setor e sua capacidade de se reinventar. Os shoppings seguem investindo em experiências, mix de produtos e ações promocionais que estimulam o consumo e tornam o passeio ainda mais atrativo para as famílias”, afirma Glauco Humai, presidente da Abrasce.

    O levantamento foi realizado entre os dias 21 e 29 de julho com objetivo de entender as expectativas de fluxo de visitantes, vendas, tíquete médio e ações promocionais para o período de 1º a 10 de agosto.

    Vendas nos shoppings devem crescer 2,2% no Dia dos Pais, aponta pesquisa da Abrasce

  • STF terá trama golpista, caso Marielle e mudança de presidente no segundo semestre

    STF terá trama golpista, caso Marielle e mudança de presidente no segundo semestre

    As ações da trama golpista devem se encerrar entre setembro e dezembro deste ano

    O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta semana os julgamentos do segundo semestre, após o recesso das atividades de julho. A previsão é que ainda neste ano seja concluída a análise das ações da trama golpista e do caso Marielle Franco e seja feita a mudança na presidência da Corte, atualmente a cargo do ministro Luís Roberto Barroso.

    As ações da trama golpista devem se encerrar entre setembro e dezembro deste ano. A Primeira Turma da Corte vai decidir se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete aliados serão condenados pela tentativa de golpe de Estado no País para reverter o resultado das eleições de 2022.

    A denúncia enviada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) foi dividida em quatro núcleos. O primeiro, no qual Jair Bolsonaro é réu, está mais adiantado no Supremo. O procurador-geral Paulo Gonet já apresentou as alegações finais, com pedido de condenação dos acusados.

    A expectativa é que o STF tome a decisão final sobre o núcleo 1 em setembro. Já os julgamentos dos núcleos 2, 3 e 4 deve ocorrer até dezembro deste ano.

    O caso Marielle Franco também aguarda julgamento neste semestre. Em maio deste ano, a PGR enviou as alegações finais ao STF, pedindo a condenação do deputado cassado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), do irmão dele, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão, e do ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa pelo assassinato da vereadora e do motorista Anderson Gomes.

    A Procuradoria-Geral da República pediu ainda ao Supremo as condenações do policial militar Ronald Alves Pereira e de Robson Calixto da Fonseca, ex-assessor do Tribunal de Contas do Rio. Outro pleito da PGR é a perda dos cargos públicos e o pagamento de indenização aos familiares da vereadora e do motorista.

    Os réus já apresentaram as alegações finais e cabe ao STF marcar a data do julgamento.

    Ainda neste semestre, o ministro Edson Fachin chega à presidência do Supremo, substituindo Barroso, que conclui em setembro dois anos de mandato. Fachin assume com Alexandre de Moraes na vice-presidência.

    Com perfil discreto, Fachin quer intensificar a relação com os colegas para assumir o Supremo. Uma das estratégias é elaborar com os ministros a pauta de julgamentos. Hoje, Barroso faz isso sozinho. O ministro também tem planos de despersonalizar a Corte, conferindo protagonismo ao STF, não aos ministros que o compõem

    A primeira sessão de julgamento no plenário após o recesso de julho será na quarta-feira, dia 6. A Corte deve analisar a constitucionalidade da lei do Rio de Janeiro que autoriza o transporte de pets de assistência emocional nas cabines de voos operados no Estado.

    STF terá trama golpista, caso Marielle e mudança de presidente no segundo semestre

  • Quem é Marcos do Val, senador alvo de medidas cautelares por descumprir decisão de Moraes

    Quem é Marcos do Val, senador alvo de medidas cautelares por descumprir decisão de Moraes

    O senador descumpriu medida do STF, não estregou os passaportes, viajou ao Estados Unidos e fez vídeos nas redes sociais atacando ministros e agentes da Polícia Federal

    O senador Marcos do Val (Podemos-ES) viajou aos Estados Unidos mesmo sem autorização de deixar o País, descumprindo uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ao desembarcar no Brasil na manhã desta segunda-feira, 4, o senador foi alvo de medidas cautelares da Polícia Federal, entre as quais o uso de tornozeleira eletrônica.

    O senador alega que notificou os órgãos oficiais sobre a viagem aos Estados Unidos, mas só houve retorno quando estava fora do País. Além disso, afirma que quis apenas visitar um parque temático com a filha, sem pretensão de fugir da Justiça brasileira. Do Val está com o passaporte apreendido e usou um passaporte diplomático para deixar o Brasil.

    O senador é alvo de investigações no STF. A apreensão do passaporte ocorreu no âmbito de um inquérito que apura intimidações a delegados da Polícia Federal. Além dos inquéritos, o parlamentar acumula polêmicas em sua trajetória política, iniciada em 2018, quando elegeu-se senador pelo Espírito Santo pelo PPS (hoje, Cidadania), com 863.359 votos. Antes da carreira pública, Do Val serviu no Exército e afirma ter sido instrutor da Swat, unidade especial da polícia dos Estados Unidos.

    Em julho de 2022, Do Val disse ao Estadão que recebeu R$ 50 milhões em emendas do orçamento secreto como contrapartida do apoio à campanha de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à presidência do Senado em fevereiro de 2021.

    Em fevereiro de 2023, Do Val revelou ter recebido do ex-deputado federal Daniel Silveira a proposta de grampear uma conversa com Alexandre de Moraes. O objetivo da gravação seria obter do ministro alguma declaração que comprometer a lisura das eleições de 2022, durante a qual Moraes serviu como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    Quatro meses depois, em junho, Do Val foi alvo de uma operação da PF por divulgar documentos sigilosos da Abin. As redes sociais do parlamentar foram restritas.

    O senador também é investigado por coordenar ataques contra Flávio Dino, ministro do STF, com quem entrou em embate durante 2023, quando o magistrado era ministro da Justiça do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em um dos embates entre Dino e Do Val, o então ministro da Justiça ironizou o senador: “Se o senhor é da Swat, eu sou dos Vingadores”.

     

    Quem é Marcos do Val, senador alvo de medidas cautelares por descumprir decisão de Moraes

  • Amazon investe R$ 55 bilhões no Brasil em uma década dobra número de empregos

    Amazon investe R$ 55 bilhões no Brasil em uma década dobra número de empregos

    Os recursos foram direcionados principalmente para infraestrutura, logística, tecnologia e capital humano

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Amazon investiu mais de R$ 55 bilhões no Brasil na última década, sendo 23% desse valor (R$ 13,7 bilhões) no último ano. Os recursos foram direcionados principalmente para infraestrutura, logística, tecnologia e capital humano. A empresa oferece mais de 150 milhões de produtos em mais de 50 categorias.

    A companhia dobrou sua geração de empregos no país nos últimos anos, de 18 mil para 36 mil postos diretos e indiretos desde que a empresa chegou ao Brasil. A maior parte dos investimentos foi concentrada em São Paulo (R$ 47 bilhões), que tem seis centros de distribuição e 75 estações de entrega. O estado é seguido por Pernambuco (2,1 bilhões), Rio de Janeiro (R$ 1,7 bilhão) e Minas Gerais (R$ 1,4 bilhão).

    Segundo Juliana Sztrajtman, presidente da Amazon Brasil, o Brasil é uma escolha estratégica nos planos globais da Amazon. Em 2019, o país tinha 4% de suas vendas do varejo no ecommerce -número que triplicou desde então, chegando a uma fatia entre 15% e 20%.

    A sobretaxa dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros não deve alterar a estratégia da Amazon Brasil, voltada para o público interno, segundo Juliana. “É feita do Brasil para os brasileiros”, diz.

    A empresa tem fornecedores que exportam do Brasil para outras países e a medida pode afetar esses vendedores. Diante desse cenário, Juliana afirma que, dentro de toda a regulamentação, haveria uma nova forma de operar a partir de agora.

    Entre os fatores que atraem os investimentos, ela destaca o tamanho do mercado interno, com mais de 200 milhões de habitantes, e o avanço do comércio eletrônico. “O brasileiro tem essa vontade de conhecer e de experimentar o novo, e é por isso que a gente investe aqui, por esse potencial de trazer pessoas novas para nossos serviços”, diz.

    Hoje, a Amazon conta com 200 polos logísticos no Brasil, com 140 deles criados nos últimos 18 meses.

    Os dados foram apresentados na quinta-feira (31), um dia após o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a aplicação de uma sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 6 de agosto.

    AWS E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

    A AWS (Amazon Web Services), serviço de computação em nuvem da Amazon, também vem ampliando seus investimentos no país. Ela está presente no Brasil há mais de 14 anos e, segundo Cleber Morais, diretor-geral da AWS Brasil, o país é referência em tecnologia, com destaque para soluções como o Pix, apontado como modelo global de inovação no mercado financeiro.
    Neste ano, de acordo com Morais, a Amazon deve investir US$ 100 bilhões no desenvolvimento de IA (Inteligência Artificial) globalmente.

    A tecnologia é apontada como um dos pilares da operação da Amazon, sendo utilizada há pelo menos duas décadas em diversas áreas da empresa. Juliana Sztrajtman afirma que o uso de IA começou com os sistemas de recomendação de produtos, nos anos 2000, e hoje está presente em praticamente toda a jornada do cliente.

    Cerca de 75% das entregas no país contam com suporte de IA, que ajuda a otimizar rotas para os motoristas, considerando fatores como segurança e agilidade.

    Outro exemplo citado foi a modernização da experiência de compra: a empresa conseguiu melhorar 1,5 milhão de páginas do site, um processo que levaria cinco anos se feito manualmente, mas que foi concluído em menos de um ano com IA.

    No segmento de entretenimento, Louise Faleiros, diretora-geral do Prime Video Brasil, afirma que a inteligência artificial também Em entrevista à Folha de S.Paulo em abril, Juliana destacou que as ações de diversidade e inclusão da empresa não seriam alteradas no Brasil, mesmo diante da onda conservadora que tomou grandes empresas americanas após a eleição de Donald Trump.

    Amazon investe R$ 55 bilhões no Brasil em uma década dobra número de empregos

  • Projeção do Focus para crescimento do PIB de 2025 continua em 2,23%

    Projeção do Focus para crescimento do PIB de 2025 continua em 2,23%

    O Banco Central aumentou a sua estimativa de crescimento da economia brasileira este ano, de 1,9% para 2,1%

    A mediana do relatório Focus para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2025 continuou em 2,23% pela quarta semana seguida. Considerando apenas as 27 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, a estimativa passou de 2,21% para 2,23%.

    O Banco Central aumentou a sua estimativa de crescimento da economia brasileira este ano, de 1,9% para 2,1%, no Relatório de Política Monetária (RPM) do segundo trimestre. Segundo a autarquia, a atividade continua resiliente, embora já seja possível observar “certa moderação” no ritmo de expansão.

    A estimativa intermediária do Focus para o crescimento da economia brasileira em 2026 oscilou de 1,89% para 1,88%. Um mês antes, era de 1,86%. Considerando só as 25 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, aumentou de 1,88% para 2,0%.

    A mediana para o crescimento do PIB de 2027 caiu de em 2,0% para 1,95%, após 17 semanas de estabilidade. A estimativa intermediária para 2028 ficou estável, em 2,0%, pela 73ª semana seguida.

    Projeção do Focus para crescimento do PIB de 2025 continua em 2,23%

  • Marcos do Val é alvo de operação da PF e colocará tornozeleira eletrônica

    Marcos do Val é alvo de operação da PF e colocará tornozeleira eletrônica

    Senador passa a cumprir medidas cautelares por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, após retornar ao Brasil de viagem aos Estados Unidos

    Na manhã desta segunda-feira (4), a Polícia Federal realizou uma operação contra o senador Marcos do Val (Podemos-ES), por determinação do ministro Alexandre de Moraes, STF (Supremo Tribunal Federal). O parlamentar foi alvo da ação policial no Aeroporto Internacional de Brasília, no momento em que desembarcou de voo dos Estados Unidos.

    Anteriormente, o STF tinha pedido o recolhimento dos passaportes do parlamentar, decisão que foi chancelada pela Primeira Turma do tribunal. Porém, o senador não entregou todos os documentos e usou um passaporte diplomático para passar férias com a família na Disney.

    Nos Estados Unidos, Marcos do Val (Podemos-ES) passou a atacar e críticar ministros e agentes da Polícia Federal através das redes sociais. Após o caso vir à tona, o senador teve contas, chave Pix e cartões de crédito bloqueados pela Justiça. 

    Agora, ao desembarcar dos Estados Unidos, o representante do Espírito Santo foi alvo de operação da PF, terá de cumprir a medidas cautelares e passará a ser monitorado por tornozeleira eletrônica. Além disso, o parlamentar terá que entregar todos os seus passaportes, que não foram entregues anteriormente.

    O senador é alvo de duas investigações no STF. A primeira, por suposta tentativa de golpe de Estado, e a segunda, sobre a participação em uma campanha de intimidação de autoridades envolvidas nas investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados. 

    Marcos do Val é alvo de operação da PF e colocará tornozeleira eletrônica

  • Datafolha: 71% veem Lula candidato à reeleição; para 67%, Bolsonaro deveria desistir

    Datafolha: 71% veem Lula candidato à reeleição; para 67%, Bolsonaro deveria desistir

    O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) aparece como preferido em substituição a Lula com 26% das citações

    Pesquisa Datafolha divulgada no sábado, 2, mostra que 71% dos eleitores veem como certa a candidatura do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), à reeleição, enquanto 54% consideram que ele deveria desistir do pleito e 44% apoiam a ideia de reeleição. O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) aparece como preferido em substituição a Lula com 26% das citações ante 18% do início de junho, enquanto as menções ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, caíram de 37% em junho para os atuais 29%.

    Em abril, 62% afirmavam que Lula seria candidato, porcentual que subiu para 66% em junho e 71% na rodada atual.

    Já o número de eleitores que não veem Lula disputando a reeleição caiu de 34% em abril para 28% em junho e para 23% na rodada atual da pesquisa. Em junho, 57% afirmavam que Lula não deveria disputar a reeleição, número que caiu para os atuais 54%.

    Em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro, 67% dos eleitores afirmam que ele deveria desistir da candidatura – porcentual estável desde abril, enquanto 30% acreditam que ele deve manter o nome no pleito ante 29% em junho.

    Os nomes mais citados como preferidos para substituir o nome de Bolsonaro no pleito são a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), com 23% das menções, e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 21% das citações.

    A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou menos. A pesquisa foi realizada nos dias 29 e 30 de julho, com 2.004 eleitores em 130 municípios.

    Datafolha: 71% veem Lula candidato à reeleição; para 67%, Bolsonaro deveria desistir

  • 61% dizem não votar em candidato que promete livrar Bolsonaro, diz Datafolha

    61% dizem não votar em candidato que promete livrar Bolsonaro, diz Datafolha

    Bolsonaro está no banco dos réus do julgamento da trama golpista no STF, que para ele e o presidente americano Donald Trump é uma farsa persecutória

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – A quase um ano do início da campanha presidencial, o tema do golpismo ressoa com força entre os eleitores. Segundo o Datafolha, 61% dos brasileiros não votariam em um candidato que prometesse livrar de qualquer pena ou punição Jair Bolsonaro (PL), seus aliados acusados de tramar contra a democracia e os condenados pelo 8 de Janeiro.

    Na pesquisa realizada nos dias 29 e 30 de julho, que ouviu 2.004 pessoas e tem margem de erro de dois pontos para mais ou menos, o instituto aferiu que 19% dos ouvidos votariam com certeza em um nome com essa agenda, e 14% talvez o fizessem. Já 6% não souberam responder.

    O tema é uma pedra no sapato da direita. Presidentes podem indultar presos, mas a jurisprudência estabelecida no Supremo Tribunal Federal indica que isso não vale para crimes contra a democracia e o Estado de Direito –foi o que ocorreu quando a corte derrubou o perdão de Bolsonaro ao ex-deputado Daniel Silveira, condenado por ameaça às instituições que hoje está em regime semiaberto.

    Bolsonaro está no banco dos réus do julgamento da trama golpista no STF, que para ele e o presidente americano Donald Trump é uma farsa persecutória.

    O aliado em Washington até deu ao ex-mandatário um duvidoso presente ao usar sua situação jurídica como uma das razões para colocar o Brasil no topo de sua guerra comercial, aumentando tarifas de importação de produtos brasileiros a 50%.

    Isso deixou aliados de Bolsonaro no poder nos estados, como Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), em apuros. O governador, assim como Romeu Zema (Novo-MG), saiu em defesa de Bolsonaro, e acabou tendo de mudar o discurso de apoio a uma medida contrária ao Brasil.

    A reviravolta levou o fogo do bolsonarismo contra Tarcísio, que buscou submergir na crise após se colocar como interlocutor de quem quisesse. Com efeito, ele marcou um procedimento médico para este domingo (3), quando defensores da anistia o queriam no palanque na avenida Paulista.

    Mas ele já foi claro ao dizer, assim como Zema, Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) e também outros mandatários sem as pretensões presidenciais do trio, que anistiaria Bolsonaro, que foi seu chefe no governo passado e o lançou do nada para a disputa que o levou ao Palácio dos Bandeirantes.

    Numa faixa intermediária corre Ratinho Jr., o governador do Paraná pelo PSD, que já defendeu anistiar os envolvidos nos atos golpistas do 8 de Janeiro.

    No Congresso Nacional, os bolsonaristas já viram perder ímpeto um projeto de lei visando a anistia dos 480 condenados em 1.500 ações penais no Supremo acerca do episódio, que na prática estenderia o perdão ao ex-presidente.

    A rejeição popular à anistia, que já era clara em pesquisas anteriores do Datafolha sem vincular a ideia ao perdão específico a Bolsonaro por um candidato eleito presidente, e o desgaste da crise com Trump enterraram por ora a ideia.

    61% dizem não votar em candidato que promete livrar Bolsonaro, diz Datafolha

  • SRI/ Gleisi Hoffmann: temos de taxar bancos, bilionários e as bets

    SRI/ Gleisi Hoffmann: temos de taxar bancos, bilionários e as bets

    “Temos que taxar bancos, bilionários e bets. Essa gente não pode continuar ganhando dinheiro”, afirmou Gleisi Hoffmann

    A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, disse que o governo precisa avançar no projeto que prevê a taxação de bets, bilionários e bancos, a chamada tributação “BBB”, e melhorar a distribuição de renda no País.

    “Temos que taxar bancos, bilionários e bets. Essa gente não pode continuar ganhando dinheiro”, afirmou durante o 17º Encontro Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT). Hoffmann também cobrou do Congresso a aprovação do projeto que permite a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e da Medida Provisória (MP) que amplia a isenção da conta de luz.

    Durante a participação, ela disse acreditar numa nova vitória do partido na eleição de 2026, enalteceu o atual mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e comentou que o País apresenta crescimento econômico de 3%, enquanto acreditavam que não seria nem de 1%. “Em dois anos e meio do seu governo, fizemos mais do que nos 13 anos anteriores. Conseguimos reconstruir e solidificar projetos”, afirmou.

    Outro ponto mencionado pela ministra foi a necessidade de se “lutar contra injustiças e intervenção estrangeira”, em referência às tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por questões políticas. Ela também cumprimentou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que foi alvo de sanções do governo norte-americano.

    “Não vamos negociar nossa soberania, democracia e a autonomia dos nossos Poderes”, disse ao afirmar que o Brasil precisa negociar questões comerciais e não sua soberania.

    Em outro momento do discurso, Gleisi Hoffmann falou sobre a situação em Gaza e mencionou que a primeira-dama Janja, usava um lenço alusivo à causa palestina. “Temos que ser cada vez mais solidários, denunciar o que acontece na Palestina”.

    SRI/ Gleisi Hoffmann: temos de taxar bancos, bilionários e as bets

  • Malafaia questiona cotados em 2026 por ausência em ato pró-Bolsonaro

    Malafaia questiona cotados em 2026 por ausência em ato pró-Bolsonaro

    O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) não estava presente nos atos deste domingo (3); apoiadores políticos de Bolsonaro não compareceram aos atos

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O pastor Silas Malafaia, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), usou sua fala no ato deste domingo (3), na avenida Paulista, para criticar os presidenciáveis da direita que não compareceram à manifestação bolsonarista.

    Sem citar nomes, ele questionou a ausência de políticos cotados para substituir Bolsonaro na eleição de 2026 e afirmou que eles não estiveram presentes por “medo” do STF (Supremo Tribunal Federal).

    O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) marcou um procedimento médico para a mesma data.

    Já o deputado Nikolas Ferreira (PL) cobrou o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), para darem andamento a pedidos de anistia pelo 8/1 e pelo impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes.

    “Você sem a toga não sobra nada”, disse Nikolas, pedindo a prisão do magistrado.

    “Cadê aqueles que dizem ser a opção no lugar de Bolsonaro? Era para estarem aqui, minha gente. Sabe o que fica provado? Que até aqui Bolsonaro é insubstituível”, disse Malafaia.

    O pastor também afirmou que presidenciáveis teriam “arrumado desculpas” para não comparecer. “Vão enganar trouxa. Eu não sou trouxa. Estão com medo do STF? Por isso não chegaram até aqui? Arrumaram desculpa. Por isso, minha gente, que 2026 é Bolsonaro”, completou.

    Além de Tarcísio, outros governadores de direita cotados para disputar a Presidência em 2026 -Ronaldo Caiado (União Brasil), Romeu Zema (Novo) e Ratinho Júnior (PSD)- também não compareceram à manifestação em São Paulo convocada contra Moraes.

    Bolsonaristas realizam atos espalhados pelo país neste domingo. Manifestações foram marcadas em ao menos 20 capitais em todas as regiões do Brasil. Cidades do interior também têm atos programados.

    Os atos foram organizados pelo pastor Silas Malafaia. No palco, ao lado de Malafaia, estavam o prefeito Ricardo Nunes (MDB), o vice-prefeito Coronel Mello Araújo (PL), o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL), a vereadora Zoé Martinez (PL) e o deputado estadual Lucas Bovi (PL).

    Durante o ato, o deputado estadual Paulo Mansur (PL) discursou em defesa do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Em seguida, Eduardo participou da manifestação por chamada de vídeo.

    “Ele falava que ia conseguir aplicar a Lei Magnitsky ao Alexandre de Moraes e ele conseguiu aplicar. Agora a gente precisa fazer a nossa parte”, disse Mansur, referindo-se às sanções aplicadas pelos Estados Unidos contra o ministro do STF.

    Na transmissão ao vivo, Eduardo Bolsonaro agradeceu a presença dos manifestantes na avenida Paulista.

    Jair Bolsonaro não pode participar porque, desde o último dia 18, tem que cumprir medidas restritivas impostas por Moraes, como usar tornozeleira eletrônica e não sair de sua casa, em Brasília, aos fins de semana.

    Malafaia questiona cotados em 2026 por ausência em ato pró-Bolsonaro