Travesti na novela das 9, Silvero Pereira se sente bem como homem ou mulher

Silvero Pereira fala sobre Nonato de A Força do Querer e as questões LGBT (Foto: Globo/Maurício Fidalgo)Silvero Pereira fala sobre Nonato de A Força do Querer e as questões LGBT (Foto: Globo/Maurício Fidalgo)

Silvero Pereira se define como uma pessoa que não gosta de se “encaixotar”. Livre de preconceitos e firme em suas opiniões, ele não deixa que ninguém o coloque para baixo. “Ser chamado de ‘viado’ e ‘traveco’ para mim é motivo de orgulho”, diz ele em entrevsita. Cearense de Mombaça, uma cidade de 50 mil habitantes, o ator de 35 anos – filho de operário e mãe lavadeira – é casado há nove com um dramaturgo, mas teve várias namoradas na adolescência.  


Foi pensando em defender atores transexuais e travestis que Pereira montou a companhia teatral AsTravestidas. Defensor dos direitos da comunidade LGBT, ele acredita que é preciso lutar por leis que defendam a todos: “Se não, vamos acabar revelando que o Brasil se finge democrático e libertário, mas é assassino e violento.”


Como tem sido a repercussão de seu personagem na novela?
SILVERO PEREIRA Faço teatro há 18 anos. Construí uma trajetória artística e política muito importante. Há 15 anos, me dedico às questões LGBT, de travestis, transexuais e transformistas, e  ganhei notoriedade, mas, claro, tudo isso está muito longe do que uma novela das 9 consegue proporcionar. Não consigo mensurar o tamanho disso tudo. Estou em cartaz em São Paulo com a peça “Brtrans“, e, outro dia, andando pela Avenida Paulista, pela primeira vez as pessoas me abordam para falar sobre o Nonato, meu personagem na novela. Nas redes sociais, tenho um Instagram bem ativo e, às vezes, entro ao vivo. Quando isso acontece, sempre aparece uma pessoa que decide me agredir. Reajo politicamente.


O que chama de reagir politicamente?
PEREIRA – Quando tentam me chamar de “viadão”, “traveco”, palavras que podem ser consideradas depreciativas e insultos, eu rebato dizendo que, para mim, elas são motivo de orgulho, adjetivos bem positivos. Esse tipo de atitude faz com que eu acabe levantando essa bandeira para outras pessoas que, no dia a dia, são agredidas e até espancadas. Costumo dizer: “Respondam [às agressões] e se sintam orgulhosas pelo que são”. É muito fácil julgar uma travesti que está na esquina se prostituindo. Mas qual a história dela? Precisamos nos aprofundar nessas questões, sair da superficialidade para entender o que ela sofreu desde criança. Ela está na rua tentando sobreviver.

Leandra Leal e Silvero Pereira na Parada do Orgulho LGBT, neste domingo (18) (Foto: Reprodução Instagram)Leandra Leal e Silvero Pereira na Parada do Orgulho LGBT, neste domingo (18) (Foto: Reprodução Instagram)

Quando decidiu ser ator?
PEREIRA – Minha irmã Cristiana e eu costumávamos brincar de show de calouros. Desde pequeno, gostava de me fantasiar. Trancado no banheiro, me sentia seguro para me expor, pois, sozinho, podia brincar com minhas fantasias. Alguns amigos na infância, principalmente as meninas,  compreendiam minha inclinação para as artes e participavam das minhas invenções. Mas só fui saber o que era teatro quando me mudei para Fortaleza, aos 17 anos. Quando assisti a primeira peça de teatro, descobri o que queria fazer na vida.

Silvero vive a travesti Elis Miranda em A Força do Querer (Foto: Fábio Rocha/TV Globo)Silvero vive a travesti Elis Miranda em A Força do Querer (Foto: Fábio Rocha/TV Globo)

Quando você contou à sua família que era homossexual?
PEREIRA –
Esse sempre foi um assunto difícil de falar com minha família, mas, de maneira natural, eles compreenderam que não podiam exigir de mim questões heteronormativas. Não podiam exigir namoradas, casamento, filhos, algo que eles tentaram  durante minha adolescência. Depois que me reconheci de fato, não permiti que ninguém interferisse em minha construção. 


Você se relacionou com meninas?
PEREIRA – Durante toda a minha adolescência, todas as minha relações foram com meninas. Primeiro namorei meninas; depois, passei a me relacionar com garotos. Foi um processo natural. Não gosto de me encaixotar na obrigação de me definir homossexual, bissexual. Gosto muito mais da liberdade de ser, do que da obrigação de definir. Essa é uma frase que tenho usado sempre. Hoje, aos 35 anos, sou feliz com minha identidade. Não me privo dos meus desejos, sejam eles por homens ou por mulheres. Permito que esses desejos aconteçam e, se tiver que ser por homem ou por mulher, que seja bem bonito para mim.


Como os travestis eram tratados em sua cidade natal?
PEREIRA – uma história muito perturbadora da minha infância: Há uma travesti em minha cidade, que mora lá até hoje, chamada Barbosinha. Sempre me disseram que ela tinha uma doença e eu não deveria me aproximar. Era uma espécie de lenda urbana que dizia que a gente não podia ter contato com a Barbosinha. Quando saí da minha cidade, eu era transfóbico. Fui obrigado a não gostar de Barbosinha, a pensar que ela era quase um bicho.  Mas, apesar de eu não ter compreensão sobre sexualidade e identidade de gênero, sentia interesse por esses temas, mesmo sem saber ainda me encaixar. Foi no teatro que compreendi que as pessoas tinham me feito pensar tudo errado.


Você sofreu preconceito no início de sua carreira?
PEREIRA – Sim, por fazer trabalhos para travestis. A classe artística começou a dizer que eu não era era ator, que deveria virar transformista e seguir os passos de minhas colegas nas boates. Mas enfrentei tudo e hoje digo: “Vocês estavam errados”. Hoje, há travestis que trabalham como  funcionárias públicas, são casadas, respeitadas. Claro que ainda existem muitas que são marginalizadas, mas o cenário é bem diferente de quando eu era mais jovem.


Por que você montou a companhia de teatro As Travestidas?
PEREIRA – Estamos num movimento muito bonito rumo à representatividade nas artes cênicas e me considero alguém que, de fato, contribuiu para esse movimento. Há 15 anos, no Ceará, acompanhei muitas amigas artistas largarem o teatro para trabalhar apenas em boates. A construção do meu grupo foi uma luta política, de resistência, para que as meninas voltassem ao  teatro. No grupo, temos três transexuais graduadas em artes cênicas. Somos em 12 integrantes e tem de tudo: hétero, homo, bi,  fluido de gênero, travesti, transexual e transformista.


O que falta para o seu grupo se multiplicar?
PEREIRA – Políticas públicas em defesa das questões LGBT. A área artística está à frente de outros setores. É preciso que as pessoas reconheçam que o Brasil é o país onde se mata mais travesti e trans no mundo. Não há políticas em defesa dessa comunidade. O Brasil se finge democrático e libertário, mas é assassino e violento.


Na TV, você prefere se ver como Elis ou Nonato?
PEREIRA – Me sinto tão feliz de barba quanto de cabelo comprido e usando vestido. O masculino é uma coisa que me interessa, me excita e me deixa feliz. Mas o feminino é algo que me comove, mexe comigo. Me sinto feliz das duas formas. Até uns 30 anos, me sentia confuso sobre a masculinidade, a feminilidade, mas agora transito normalmente. O teatro foi minha terapia e me ajudou intensamente a resolver essas questões.


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Tecidos na parede é uma ótima pedida para reformular ambientes

O tecido de parede deu um charme a mais à decoração (Foto: Janaina Matias Amadori)O tecido de parede deu um charme a mais à decoração (Foto: Janaina Matias Amadori)

Que tal renovar o visual da casa mudando as paredes? Além do papel, uma ótima pedida das os tecidos de paredes. Janaina Amadori, da Karsten Decor, conta as vantagens de usar este material e dá dicas de quais tipos são melhores para cada ambiente.


Vantagens:
1. Largura 1,40mts gerando bem menos emendas que um papel de parede comum. Onde a maioria deles possui largura 53-70cm.
2. Não exige muita preparação na parede, pequenas irregularidades ficam imperceptíveis, pois o tecido não é brilhoso como o papel de parede.
3. Fácil instalação, cola utilizada é cola branca. Não forma bolhas, pois permite a passagem de ar entre as fibras do tecido.
4. Possui acabamento antimancha, que repele poeira e sujeira.
5. Melhor custo benefício por m2. Com 10 mts de tecido é possível cobrir mais de 10m2 de parede, enquanto que 10mts de papel de parede cobre apenas 3,50-4,50m2 (dependendo do desenho).
6. Fácil remoção, o tecido sair inteiro, não danifica a parede.
7. Para quem tem habilidades manuais, não necessita de instalador profissional.

Delicadeza no quarto (Foto: Janaina Matias Amadori)Delicadeza no quarto (Foto: Janaina Matias Amadori)

Sugestão de tecidos para cada ambiente:
Vai depender muito do estilo de cada um, mas segue um direcionamento mais comercial:
1. Para sala: os tecidos que imitam revestimentos cerâmicos, principalmente os 3D que estão bem em alta, efeitos de fibras naturais.
2. Para quarto: os mais delicados, cores neutras como beges, verde acqua, azul claro.
3. Escritório: geométricos, mapas.
4. Lavabo: ornamentais, geométricos também ficam legais.



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Terapia: descubra o método ideal pra você!

Cena da série Cena da série “Sessão de Terapia” (Foto: Reprodução)

Qual a terapia mais indicada pra você? Que umas boas sessões com um psicólogo ou terapeuta podem mudar a vida a gente já sabe, mas escolher o tratamento que mais combina pode ser decisivo pra amar ou odiar a experiência. Não basta a indicação da amiga, é preciso entender o que cada método oferece e, principalmente, escolher um bom profissional. “É preciso se sentir confortável para tratar dos assuntos mais íntimos e difíceis, inclusive para falar sobre a própria terapia, caso julgue ser necessário”, explica o psicanalista Luiz Eduardo de Vasconcelos Moreira.



O risco de um tratamento que parece andar bem, de repente travar ou terminar mal sempre existe, por isso é importante que as primeiras sessões sejam usadas pra que o psicoterapeuta e o paciente se avaliem.


“Deve-se considerar que uma psicoterapia se desenrola a médio ou longo prazo, mas isso não deve servir de desculpa para que o paciente fique refém de um tratamento que não traga mudanças em sua vida. Afinal, busca-se terapia porque algo não vai bem”, diz Luiz Eduardo.


Conheça um pouco dos métodos psicoterapêuticos mais utilizados atualmente e veja qual faz mais a sua cara:


Psicanálise 
“Freud explica” se aplica ao método criado pelo médico austríaco. Ele parte do pressuposto de que há algo que a pessoa não percebe e que a atravessa e a define. Trabalha-se com conceitos como inconsciente, transferência, associação livre, interpretação e fantasia, apenas pra citar alguns. Na prática, deixar o paciente falar livremente permite acesso ao que está escondido lá no inconsciente. Isso não significa que o profissional fica o tempo todo calado. Essa postura depende do psicanalista.


Psicologia analítica 
Também conhecida como psicologia jungiana, foi desenvolvida pelo psiquiatra suíço Carl Gustav Jung e tem como base os conceitos de arquétipo, inconsciente coletivo e processo de individuação. Aqui, o paciente também é encorajado a falar livremente, mas o profissional interfere se achar necessário para não sair da linha de raciocínio. Além das palavras, a psicologia analítica usa outros tipos de expressões, como desenhos e pinturas, pra acessar o inconsciente.


Gestalt-terapia  
Criado por Frederick Perls na década de 1950, o método busca o aqui e agora em vez de ficar analisando o passado como outros. Gestalt significa “configuração” em alemão, pois se enxerga a pessoa como um todo: corpo, sensações, emoções, pensamentos, sonhos, etc. O sintoma, como a depressão, por exemplo, é visto como um sinal do organismo, que em tratamento será regulado para encontrar a saúde mental.


Terapia comportamental  
Focada no presente e no alívio dos sintomas a curto prazo, o método surgiu nos Estados Unidos com o trabalho de Burrhus Frederic Skinner. Analisa-se a resposta da pessoa frente a um estímulo e, se essa reposta for indesejada, o tratamento busca mudá-la. Por exemplo, se você sempre foge de um relacionamento assim que ele fica sério e isso te faz mal, a terapia vai te ensinar a agir diferente no próximo relacionamento.


Terapia cognitivo-comportamental
Surgiu como uma contestação da terapia comportamental feita pelo psiquiatra americano Aaron Beck na década de 1970. No começo, o método servia apenas pra tratar a depressão, mas mais tarde foi ampliado. A teoria afirma que as pessoas depressivas desenvolvem na infância crenças que as deixam negativas frente aos eventos do dia a dia. Assim, olha-se pras vulnerabilidades e o que as desencadeou pra tentar equilibrar o paciente.


Terapia sistêmica
Aqui, analisa-se como o paciente se relaciona com os sistemas, como a família, a escola e o trabalho. O tratamento busca modificar as respostas automáticas de cada pessoa em uma relação que não está funcionando bem. Por isso, muitas vezes é utilizada para terapia de casal.


Psicodrama
O método nasceu do teatro de improviso. A ideia é realmente encenar situações que realmente aconteceram ou criar outras que podem vir a acontecer. O terapeuta participa da encenação no papel de algum personagem para interagir com o paciente e criar contrapontos às experiências que causam sofrimento. Dali, saem insights e revelações.



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