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  • Major Model Brasil é eleita a melhor agência de modelos do país

    A Major Model Brasil, já conhecida por ser uma das melhores agências de modelos do país foi também a escolhida para receber a premiação de moda ARWUS, que consagra aqueles que mais se destacam no setor da moda nacional.

    A premiação ocorreu em uma cerimônia realizada em São Paulo e contou com a presença de diretores de desfiles, estilistas, celebridades, modelos, maquiadores, além de diretores de televisão e membros representantes do Governo Estadual.

    Os modelos da MAjor Model Brasil estão presentes em desfiles e campanhas de moda nacionais e internacionais
    Os modelos da MAjor Model Brasil estão presentes em desfiles e campanhas de moda nacionais e internacionais

    Fundada no início dos anos 2000 em São Paulo, a Major Model Brasil tem à sua frente o renomado booker Ney Alves, responsável por ter lançado e trabalhado na construção da carreira de nomes importantes da moda e da televisão, que vão desde celebridades à top models internacionalmente reconhecidos como: Fernanda Lima, Ana Hickmann, Paolla Oliveira, Reynaldo Gianecchini, Thayla Ayala, Izabel Goulart, Marcio Kiss, Bruno Santos, Raquel Zimmermann… Esta última chegou a ser considerada a modelo número 1 no ranking mundial das top models por 3 anos consecutivos.

    No portifólio da agência Major Brasil, constam trabalhos para marcas de mais alto prestígio e renome do cenário fashion, dentre elas estão as cobiçadas Emporio Armani, Calvin Klein, Balenciaga, Givenchy, Dolce & Gabanna, Prada, Gucci, Chanel, Versace. Apenas algumas das grifes para as quais modelos desta premiada agência tiveram a oportunidade de trabalhar.

    Segundo Ney Alves, o grande diferencial da agência Major Model Brasil é que “todos tem perfil para ser modelo, desde que sejam direcionados para o mercado certo. Se tiver altura para passarela serão trabalhadas no setor, caso contrário, iremos buscar o seu mercado ideal”, dando assim oportunidade para todos aqueles que desejam ingressar no mundo da moda ou da publicidade.

    O Prêmio Arwus, também elegeu  profissionais em outras categorias da moda e serviços à ela associados, por exemplo melhor maquiador, cabeleireiro, estilista, diretor de desfiles, produtor de casting, dentre outras categorias.

    Na categoria “Melhor Agência de Modelos”, a Major Model Brasil competiu com outras duas grandes agências, que apesar de atuarem no mundo da moda e da publicidade por mais de 10 anos,  não obtiveram o mesmo bom desempenho na gestão e desenvolvimento de carreira, principalmente de modelos iniciantes, ponto forte da Major.

     

    Fonte: G1 – Portal de Notícias da Globo

  • Moraes proíbe visita de presidente do PL a Bolsonaro

    Moraes proíbe visita de presidente do PL a Bolsonaro

    Ministro do STF manteve proibição de contato entre investigados em ações sobre tentativa de golpe de Estado; no ano passado, Valdemar foi indiciado pela Polícia Federal (PF) no inquérito sobre a trama golpista

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quarta-feira (22) o pedido do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está em prisão domiciliar.

    Na decisão, Moraes vetou a visita por entender que o dirigente do partido de Bolsonaro ficou proibido de visitá-lo após a decisão na qual a Primeira Turma da Corte decidiu reabrir a investigação da trama golpista contra o político. 

    “Em decisão de 4/8/2025, mantive, dentre as medidas cautelares em relação a Jair Messias Bolsonaro a proibição de manter contatos com Embaixadores ou quaisquer autoridades estrangeiras, bem como com os demais réus e investigados das Ações Penais 2.668/DF, AP 2.693/DF, AP 2.694/DF, AP 2.695/DF, Inq. 4.995/DF e Pet 12.100/DF, inclusive por intermédio de terceiros”, disse Moraes. 

    Ontem, o STF decidiu reabrir a investigação sobre a trama golpista envolvendo o presidente do PL.

    Por 4 votos 1, o colegiado acolheu a proposta feita por Moraes, que é relator do caso, durante o julgamento que condenou os réus do Núcleo 4 da trama golpista, grupo acusado de disseminar desinformação contra as urnas eletrônicas. 

    Um dos condenados é o ex-presidente Instituto Voto Legal (IVL), Carlos Cesar Moretzsohn Rocha.

    Rocha foi contratado pelo PL para realização de estudos para basear a ação na qual o partido contestou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o resultado do primeiro turno das eleições de 2022. Na ação, foi usada desinformação para sugerir fraudes na votação eletrônica.

    Com a decisão, a investigação deverá ser retomada para apurar os crimes de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

    No ano passado, Valdemar foi indiciado pela Polícia Federal (PF) no inquérito sobre a trama golpista. Contudo, o político não foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em nenhum dos quatro núcleos de acusados de tentar manter Jair Bolsonaro no poder após as eleições de 2022.

     

    Moraes proíbe visita de presidente do PL a Bolsonaro

  • Ninho do Urubu: famílias de jovens criticam “falha grave da Justiça”

    Ninho do Urubu: famílias de jovens criticam “falha grave da Justiça”

    ‘Afronta à memória das vítimas’. ‘Falha grave da Justiça’. ‘Sentimento de impunidade’. Foi dessa forma que familiares dos 10 adolescentes mortos no incêndio do Ninho do Urubu, o Centro de Treinamento do Flamengo, protestaram contra a absolvição dos acusados no processo criminal que corria na 36ª Vara Criminal do Rio de Janeiro.

    Sete pessoas respondiam pelos crimes de incêndio culposo e lesão grave. Em fevereiro de 2019, 26 atletas dormiam nos contêiners usados como alojamento para as categorias de base do clube. O fogo começou em um aparelho de ar condicionado. Os dez adolescentes mortos tinham entre 14 e 16 anos de idade. Outros três ficaram feridos.

    A Associação dos Familiares de Vítimas do Incêndio do Ninho do Urubu (Afavinu) disse esperar que a decisão seja revista e reiterou o pedido para que o processo siga para instâncias superiores. Em nota, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) informou que recorrerá da decisão judicial. 

    A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPRJ) informou que, além do processo criminal, o Flamengo continua respondendo a um processo no âmbito cível. Na ação, Defensoria e MPRJ pedem que o clube pague indenização às famílias das vítimas e dano moral coletivo, no valor inicial mínimo de R$ 20 milhões, destinado ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD).

    Procurado pela reportagem da Agência Brasil, o Clube de Regatas do Flamengo ainda não se posicionou sobre a decisão na esfera criminal. Também não havia, até a publicação desta matéria, nenhuma nota oficial nos canais de comunicação do clube.

    Réus

    Segundo o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), o juiz responsável pela decisão, Tiago Fernandes Barros, entendeu que não há “provas suficientes de que os acusados tivessem concorrido de forma direta para a ocorrência do incêndio, destacando que não se pode responsabilizar criminalmente alguém apenas em razão do cargo que ocupava, sem comprovação efetiva de ação ou omissão determinante para o resultado”.

    Os réus absolvidos em primeira instância foram: Antônio Márcio Mongelli Garotti, Marcelo Maia de Sá, Edson Colman da Silva, Cláudia Pereira Rodrigues, Danilo da Silva Duarte, Fábio Hilário da Silva e Weslley Gimenes. Segundo o TJ, Eduardo Carvalho Bandeira de Mello, então presidente do clube, teve punibilidade extinta em razão do tempo transcorrido de processo. Outros denunciados já tinham sido excluídos do processo em fases anteriores.

    Quem eram as vítimas do Ninho do Urubu

    Os adolescentes mortos no Ninho do Urubu eram: Athila Paixão, de 14 anos; Arthur Vinícius de Barros Silva Freitas, 14 anos; Bernardo Pisetta, 14 anos; Christian Esmério, 15 anos; Gedson Santos, 14 anos; Jorge Eduardo Santos, 15 anos; Pablo Henrique da Silva Matos, 14 anos; Rykelmo de Souza Vianna, 16 anos; Samuel Thomas Rosa, 15 anos e Vitor Isaías, 15 anos.

    Veja, abaixo, a nota da associação de familiares na íntegra:

    “A Associação dos Familiares de Vítimas do Incêndio do Ninho do Urubu (Afavinu), que congrega mães, pais, irmãos e demais familiares das dez vítimas fatais da tragédia ocorrida em 8 de fevereiro de 2019 no alojamento da base do Flamengo, manifesta seu profundo e irrevogável protesto diante da decisão proferida pela 36ª Vara Criminal da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, que absolveu em primeira instância todos os sete acusados no processo criminal resultante dessa tragédia.

    Entendemos que o papel da Justiça não se limita à aplicação da lei em casos individuais, mas exerce uma função pedagógica essencial na prevenção de novos episódios semelhantes, no envio de mensagem clara à sociedade de que negligências de segurança, falhas na estrutura técnica e irresponsabilidades não serão toleradas — e não cumprir essa função configura, para nós, grave afronta à memória das vítimas e ao sentimento de toda a sociedade.

    Relembremos que os jovens falecidos — adolescentes em formação, atletas da base — dormiam em contêineres improvisados, sem alvará adequado, com indícios de falha elétrica, grades de janelas que dificultavam a saída, entre outras condições de insegurança.

    A absolvição dos acusados, sob o argumento de que não se conseguiu individualizar condutas técnicas ou provar nexo causal penalmente relevante, renova em nós o sentimento de impunidade e fragiliza o mecanismo de proteção à vida e à segurança dos menores em entidades esportivas, formativas ou assistenciais no país.

    A AFAVINU seguirá em busca de Justiça e na esperança de que a decisão seja revista e assim reitera seu pedido de que o processo seja acompanhado com rigor pelos órgãos de recurso para que a sociedade receba a mensagem de que tais condutas não ficarão impunes.

    Para que a morte destes adolescentes não seja em vão, seguiremos exigindo dos órgãos de fiscalização (municipal e estadual) e do poder público em geral — inclusive esporte, juventude e fiscalização de edificações — a implementação de medidas concretas para tornar obrigatórias auditorias frequentes e manutenção preventiva em alojamentos de atletas, jovens/menores em todos os clubes do País, de modo que tragédias irreparáveis, como a do Ninho do Urubu, não se repitam.

    Reafirmamos que a memória dos jovens não será silenciada: os nomes deles, suas vidas interrompidas em circunstâncias evitáveis, exigem que continuemos vigilantes.

    A decisão judicial, ao não reconhecer a responsabilização penal, representa uma falha grave do sistema de justiça em seu papel pedagógico — e como tal, reforça em nós o dever de mobilização civil para fortalecer os mecanismos de fiscalização, transparência e responsabilidade em espaços de formação de jovens.

    Conclamamos a imprensa, entidades de defesa dos direitos humanos, movimentos esportivos e toda a sociedade a não permitir que essa decisão se transforme em precedente de que a segurança de crianças e adolescentes pode ser tratada com negligência criminosa. A vida dos nossos filhos tem um valor irreparável e em memória aos 10 garotos inocentes lutaremos, até o fim, por uma Justiça efetiva e capaz de inibir novos delitos com sentenças que protegem as vítimas e não os algozes.

    Aos torcedores do Flamengo e a todos que amam o futebol e às crianças, a AFAVINU faz um apelo: que a paixão pelos clubes se traduza também em compromisso com a vida. Que o amor pelo esporte, que move milhões de corações, seja também amor pela segurança, pela ética e pela memória daqueles dez meninos que sonhavam em vestir, com orgulho, a camisa rubro-negra ou de outros mantos sagrados. O verdadeiro espírito esportivo exige empatia, responsabilidade e humanidade. Honrar esses valores é proteger as futuras gerações de atletas e garantir que o futebol continue sendo motivo de alegria — nunca de luto”.

    Ninho do Urubu: famílias de jovens criticam “falha grave da Justiça”

  • Parlamento de Israel inicia votação para anexar formalmente a Cisjordânia

    Parlamento de Israel inicia votação para anexar formalmente a Cisjordânia

    Proposta ainda precisa passar por 3 sessões antes de entrar em vigor; governo Binyamin Netanyahu deve barrar projeto; em paralelo, partidos de centro votam para anexar parte do território hoje ocupada por assentamento judaico

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O Knesset, o Parlamento israelense, aprovou nesta quarta-feira (22) em votações preliminares dois projetos de lei para anexar formalmente a Cisjordânia, território palestino ocupado militarmente por Israel desde 1967.

    A primeira proposta estipula que “a lei, Justiça, administração e soberania” israelenses serão aplicadas sobre toda a Cisjordânia, sem exceção. Hoje, o território é dividido em zonas territoriais e governado parcialmente pela Autoridade Palestina, embora Tel Aviv mantenha controle militar e de segurança. A segunda proposta, aprovada com apoio de partidos de centro, prevê a anexação de um assentamento próximo a Jerusalém.

    O movimento ocorre durante a visita oficial do vice-presidente dos Estados Unidos, J. D. Vance, que está no país em tentativa de impedir que o governo Binyamin Netanyahu abandone o cessar-fogo com o Hamas na Faixa de Gaza.

    O avanço dos projetos, que ainda precisam passar por mais três votações no Knesset antes de virarem lei, foi lido em Israel como uma derrota para Netanyahu. Membros da sua coalizão pressionam o governo a anexar a Cisjordânia como resposta à onda de reconhecimento diplomático do Estado da Palestina liderada por Reino Unido, França e Canadá, mas o premiê tenta evitar novos desgastes com os EUA -o presidente Donald Trump já disse que não permitirá a anexação da Cisjordânia por Israel.

    O primeiro projeto foi aprovado por 25 votos a 24, com apoio dos partidos de extrema direita que sustentam a coalizão de Netanyahu no Knesset e voto de minerva de Yuli Edelstein, membro do partido de Netanyahu, o Likud.

    Edelstein violou a orientação de que a bancada se abstivesse e, em resposta, a sigla deve removê-lo da poderosa Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Parlamento, segundo o jornal The Times of Israel. O Likud deve ainda trabalhar para derrotar o projeto em votações futuras.

    “A soberania de Israel em toda a nossa terra natal é a questão premente do momento”, disse Edelstein após o voto. “Se meu pecado é ter defendido a Terra de Israel e votado a favor de aplicar soberania na Judeia e Samaria [nomes bíblicos pelos quais a Cisjordânia é às vezes chamada no país], então tenho orgulho disso.”

    Já o Likud disse em nota que a aprovação “não passa de uma manobra da oposição para prejudicar nossas relações diplomáticas com os Estados Unidos”, ignorando o fato de que partidos da sua base votaram a favor da medida.

    O Likud, no entanto, não se distanciou da intenção de anexar a Cisjordânia no futuro. “A real soberania não será conquistada por uma lei simbólica, e sim por meio de trabalho concreto e da criação de condições políticas para o reconhecimento de nossa soberania”, afirmou o partido, citando o reconhecimento dos EUA da anexação das Colinas de Golã, território sírio, e de Jerusalém como capital israelense.

    Se defendendo da acusação de que não protege os colonos na Cisjordânia, o Likud disse: “Nós fortalecemos os assentamentos todos os dias com ações, com orçamentos e projetos de construção, não com palavras”.

    O segundo projeto de lei, mais limitado, foi aprovado com apoio dos partidos dos líderes de oposição Yair Lapid e Benny Gantz. O texto prevê a anexação do território onde fica hoje o assentamento Ma’ale Adumim, verdadeira cidade próxima a Jerusalém Oriental onde moram 40 mil colonos judeus. Os assentamentos são considerados ilegais pelo direito internacional e pela esmagadora maioria dos países no mundo.

    O texto foi aprovado com 32 votos favoráveis e nove contrários. O deputado Avigdor Liberman, autor da proposta, disse em discurso no plenário que a melhor maneira de anexar a Cisjordânia é aos poucos. “O maior consenso na sociedade israelense hoje é a aplicação da soberania em Ma’ale Adumim.”

    Nesse sentido, membros do Likud ouvidos sob reserva pelo Times of Israel disseram que, se houvesse um voto secreto no Knesset hoje, a anexação completa da Cisjordânia seria aprovada com ampla margem, apesar do risco de irritar os EUA e provocar indignação de aliados europeus.

    Em setembro, Netanyahu visitou Ma’ale Adumim para assinar a expansão do assentamento. O projeto, conhecido como bloco E1, vai criar mais 3.400 casas e separar Jerusalém Oriental do resto da Cisjordânia, uma medida que “enterraria” a chance da criação de um Estado palestino, segundo o ministro de Finanças de Israel, o extremista Bezalel Smotrich.

    Parlamento de Israel inicia votação para anexar formalmente a Cisjordânia

  • Senado aprova R$ 5 bilhões para equipar Forças Armadas fora do arcabouço fiscal

    Senado aprova R$ 5 bilhões para equipar Forças Armadas fora do arcabouço fiscal

    Recurso soma R$ 30 bilhões em 6 anos e foi proposto por senador do PL; texto segue para a Câmara; proposta foi aprovada com aval do governo e de integrantes da oposição na tarde desta quarta-feira (22)

    BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (22) um projeto de lei complementar que prevê R$ 30 bilhões para as Forças Armadas investirem ao longo de seis anos em compras de equipamentos e desenvolvimento de tecnologias estratégicas. O texto ainda retira os recursos do arcabouço fiscal, ou seja, os gastos não ficam sujeitos às metas fiscais.

    O projeto é de autoria do senador Carlos Portinho (PL-RJ), mas foi relatado pelo líder do governo no Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues (PT-AP), que apresentou um substitutivo, endossado por 57 senadores. Apenas quatro votaram contra o texto.

    O texto segue agora para a Câmara dos Deputados.

    Um dos críticos à proposta foi o líder da oposição Rogério Marinho (PL-RN). Embora o projeto tenha sido apresentado por um correligionário, Marinho criticou o governo federal e o fato de os investimentos escaparem do arcabouço fiscal.

    “Estamos tratando de bilhões de uma forma açodada. A gente está assistindo aqui, todas as semanas, um desfile de exceções. E as exceções se tornaram regra. A regra é não cumprir a meta fiscal estabelecida. Arcabouço transformou-se numa quimera, que o próprio governo não respeita”, disse Marinho.

    Para Randolfe, a falta de investimentos nas Forças Armadas pode trazer “consequências até para a soberania nacional”. “Não parece ser uma decisão madura sucatearmos as Forças. E não estamos falando de recursos para contratação de pessoal. Estamos falando de compra de submarinos, estaleiro, programa nuclear, navios de patrulha, proteção das fronteiras, aquisição de caças, helicópteros”, continuou o petista.

    Portinho argumentou de forma semelhante. Disse que a defasagem vem desde 2014 e que isso é “uma ameaça real para a nossa indústria de defesa”. Acrescentou que o investimento agora também seria uma “oportunidade para vender [equipamentos e tecnologias] para países que estão em guerra”.

    Como mostrou a Folha no início do mês, o presidente Lula (PT) concorda que o cenário de restrição orçamentária das Forças Armadas é um problema e deu aval para a proposta avançar no Congresso, segundo relato de duas pessoas que acompanharam as discussões.

    Senado aprova R$ 5 bilhões para equipar Forças Armadas fora do arcabouço fiscal

  • Adam Driver conta que Disney rejeitou novo filme da franquia 'Star Wars' sobre Ben Solo

    Adam Driver conta que Disney rejeitou novo filme da franquia 'Star Wars' sobre Ben Solo

    Ator diz ainda que a Lucasfilm chegou a aprovar o roteiro, mas a proposta foi barrada pela direção da empresa; ‘Sempre disse: com um grande diretor e uma grande história, eu estaria lá em um segundo. Amava aquele personagem’, afirma astro sobre a saga

    RIO DE JANEIRO, RJ (CBS NEWS) – Após interpretar Kylo Ren -também conhecido como Ben Solo- na trilogia mais recente de “Star Wars”, Adam Driver, 41, contou que chegou a desenvolver um novo filme da franquia centrado em seu personagem. O projeto, criado em parceria com o diretor Steven Soderbergh (“Código Preto)”, foi apresentado à Lucasfilm, mas acabou vetado por Bob Iger, CEO da Disney, que adquiriu o estúdio de George Lucas em 2013.

    A revelação aconteceu em uma recente entrevista de Driver à AFP. O ator disse que manteve conversas com Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm, sobre um possível retorno à saga. “Sempre falei que, com um grande diretor e uma grande história, eu toparia na hora. Amo o personagem e amei interpretá-lo.”

    Ele reforçou que tanto Kennedy quanto Dave Filoni, diretor criativo da Lucasfilm, demonstraram entusiasmo pelo projeto -que teria o título The Hunt for Ben Solo (“A Caçada por Ben Solo”, em tradução livre). O roteiro chegou a ser escrito por Scott Z. Burns (“O Relatório”). “[Era] um dos roteiros mais incríveis que já li”, afirmou o ator, destacando que o estúdio “entendeu completamente nossa visão e o que queríamos fazer”.

    A empolgação, porém, não foi compartilhada por Iger e Alan Bergman, outro executivo da Disney. Eles questionaram a lógica de trazer Ben Solo de volta, já que o personagem morre em “Star Wars: A Ascensão Skywalker”. “Eles simplesmente não entenderam como Ben Solo poderia estar vivo. E aí o projeto morreu”, contou Drive sobre a possibilidade de uma nova sequência.

    De forma irônica, “A Ascensão Skywalker” ficou conhecida justamente por ressuscitar um personagem sem explicação convincente -o Imperador Palpatine (Ian McDiarmid), que retornou como o grande vilão da trilogia sequência. “Adorei fazer esse novo filme na minha cabeça. Fico triste pelos fãs que não poderão vê-lo”, lamentou Adam Driver.

    Adam Driver conta que Disney rejeitou novo filme da franquia 'Star Wars' sobre Ben Solo

  • Corinthians decide Copa do Brasil em casa contra Cruzeiro; final no Rio

    Corinthians decide Copa do Brasil em casa contra Cruzeiro; final no Rio

    RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – A CBF sorteou nesta quarta-feira (22) os mandos de campo das semifinais e da final da Copa do Brasil. No confronto entre Cruzeiro e Corinthians, o jogo de ida será no Mineirão. A volta será na casa corintiana, na Neo Química Arena.

    No caso de Vasco e Fluminense, a ida terá mando do Vasco. A volta, mando do Fluminense. Mas os dois jogos devem ser no Maracanã.

    A entidade decidiu fazer o sorteio das duas fases, já que haverá um espaço muito curto entre as semifinais e a final
    Na final, o jogo de ida será na casa de quem passar entre Cruzeiro e Corinthians. O jogo de volta será com mando de Vasco ou Fluminense.

    As semifinais serão em 10 e 14 de dezembro. A definição do campeão vai acontecer em 17 e 21 de dezembro.

    Esse foi o encaixe após a CBF inverter datas da Copa do Brasil com o Brasileirão para evitar conflito com a Copa Intercontinental, da Fifa, onde estará o campeão da Libertadores.

    AS REAÇÕES

    “Serão clássicos do futebol brasileiro. Não acredito que tenha vantagem considerável. A história de cada partida vai definir tudo isso. Agora é um momento decisivo, cada clube tem consciência do que fará e do que tem a apresentar. Serão jogos de altíssimo nível”, disse Dorival Júnior, técnico do Corinthians.

    “São dois jogos. Temos que ser perfeitos para conseguirmos avançar. Tem uma questão mental, os últimos 90 minutos são importantes, mas tudo tem a ver com o primeiro jogo”, afirmou Maycon, volante do Corinthians.

    “O primeiro jogo é de suma importância. Estamos preparados para fazer um grande jogo em casa”, disse o volante Lucas Silva, do Cruzeiro.

    “O primeiro jogo, independentemente de ser em casa ou fora, é muito importante e pode dar o caminho para o segundo jogo. Vamos querer sair com o resultado positivo porque é muito importante”, disse o técnico Leonardo Jardim.

    Corinthians decide Copa do Brasil em casa contra Cruzeiro; final no Rio

  • Trump critica Putin e aplica sua 1ª sanção contra a Rússia

    Trump critica Putin e aplica sua 1ª sanção contra a Rússia

    Com chefe da Otan, americano disse que cancelou encontro com russo porque as conversas nunca vão a lugar algum; medidas atingem duas petrolerias e as instituições que fazem negócios com elas, o que pode afetar até o Brasil

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Uma semana após anunciar uma reunião de cúpula sobre a Guerra da Ucrânia com Vladimir Putin, o presidente Donald Trump deu um cavalo de pau e não só confirmou o cancelamento do encontro, mas também anunciou o primeiro pacote de sanções de sua gestão contra a Rússia devido ao conflito.

    “Toda vez que eu converso com Vladimir, eu tenho boas conversas e elas não vão em lugar nenhum, elas simplesmente não vão a lugar algum. Nós cancelamos o encontro com presidente Putin. Não parecia certo para mim. Eu não senti que iríamos para onde temos de ir, então cancelei. Mas nós faremos [a reunião] no futuro”, disse o americano.

    Ele recebeu na Casa Branca o secretário-geral da Otan, o holandês Mark Rutte, que desenvolveu uma boa relação com Trump –com adulação constante, conseguiu trazer o americano de volta à cabeceira da mesa da aliança militar fundada pelos EUA contra Moscou em 1949.

    Ambos disseram que é essencial “parar a matança” no conflito iniciado po Putin em 2022. A guerra está num momento de especial violência, com ataques aéreos de lado a lado. Trump reiterou que não enviará mísseis de maior alcance e negou ter autorizado ataques a alvos distantes na Rússia.

    Segundo o Departamento do Tesouro, as sanções vão atingir especificamente duas petroleiras russas, a estatal Rosneft, maior empresa do país, e a privada Lukoil, terceira maior.

    O mais importante, segundo a nota do Tesouro, é a possibilidade de punir entes financeiros que façam negócios no exterior com as empresas. Teoricamente, essas sanções secundárias podem atingir bancos chineses e indianos, além de negociadores do petróleo russo em mercados neutros, como os Emirados Árabes Unidos.

    O Brasil pode acabar atingido indiretamente, caso algum dos importadores de diesel russo do país negocie com subsidiárias das empresas ou participe de alguma triangulação rastreável. A Rússia é o maior fornecedor do derivado do petróleo ao país, com 60% do mercado.

    China e Índia são os maiores compradores de petróleo russo, com destaque para o crescimento exponencial dos indianos. Trump já havia usado uma punição indireta contra Nova Déli aumentando as tarifas de importação de produtos do país asiático de 25% para 50%, visando forçar a redução no que ele chama de financiamento da guerra.

    O setor de óleo e gás responde por uma fatia que flutua de 30% a 50% do orçamento federal russo. O país já gasta quase 8% de seu Produto Interno Bruto em defesa, e o setor é responsável pela maior parte dos investimentos do Kremlin.

    “Dada a recusa do presidente Putin de acabar com essa guerra sem sentido, o Tesouro está sancionado as empresas”, disse o secretário do setor, Scott Bessent. Trump foi mais coloquial na sua fala: “Achei que era a hora para sanções contra a Rússia. Espero que isso torne Putin razoável”.

    Por óbvio, é preciso ver como será a aplicação das medidas na prática e seu impacto. Até aqui, a Rússia circunavegou com mais ou menos facilidade as diversas sanções que lhe foram impostas -nesta quarta, a União Europeia aprovou a 19ª rodada delas, especificamente sobre o setor de gás liquefeito, que seus membros continuam comprando de Moscou.

    A mudança de Trump é mais uma no interminável vaivém em relação à guerra, que ele dizia que resolveria em um dia. Acabou aproximando-se de Putin e depois o afastando, só para convidá-lo para uma cúpula no Alasca e anunciar que a paz chegaria.

    Não deu certo, e ele voltou ao modo pressão até que, na véspera de receber Volodimir Zelenski na Casa Branca, na quinta passada (16), um telefonema de Putin o amaciou novamente. O ucraniano saiu do encontro sem o fornecimento desejado de mísseis de cruzeiro Tomahawk e passou a trabalhar com mais uma decepção.

    Isso até a segunda (20), quando a primeira conversa para azeitar a nova cúpula russo-americana, feita pelos chefes da diplomacia de ambos os lados, não deu em nada. O russo Serguei Lavrov refutou a ideia de um cessar-fogo imediato na conversa com Marco Rubio, reiterando que só fala nisso após garantir concessões territoriais de Kiev.

    Zelenski tentou ajudar no dia seguinte, dizendo que topa congela todas as linhas de frente e aí negociar, mas essa proposta é vista como insuficiente por Putin, que quer os talvez 20% da região de Donetsk que ainda não controla.

    O impasse se desenrola com tensões altas, devido à escalada nos ataques entre ambos os lados e os atritos entre Otan e Rússia –ambos os países realizam exercícios de ataque nuclear nesta semana, assim como os EUA.

    Trump critica Putin e aplica sua 1ª sanção contra a Rússia

  • Lore Improta e Leo Santana anunciam segunda gravidez

    Lore Improta e Leo Santana anunciam segunda gravidez

    O cantor e a dançarina já são pais de Liz e estavam tentando ter um segundo filho; casal compartilhou a novidade nas redes sociais com uma foto do ultrassom

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Lore Improta e Leo Santana vão aumentar a família. O casal anunciou nesta quarta-feira (22) que está à espera do segundo filho, quatro anos após o nascimento de Liz, primogênita do casal. A novidade foi revelada em um vídeo publicado nas redes sociais, no qual a pequena segura a imagem do ultrassom e celebra a nova fase ao lado dos pais.

    “Promovida a irmã mais velha! Agora somos quatro, minha gente! Estamos tão felizes!”, escreveu Lore na legenda da publicação. A dançarina contou que tentou esconder a gestação por meses, mas já não conseguia disfarçar as mudanças no corpo. “Foram meses longos, com medo de repararem, os peitos do tamanho do mundo”, brincou.

    A influenciadora também revelou que Liz soube da notícia um dia antes do anúncio público e reagiu com empolgação -mas deixou claro que não pretende ajudar em todas as tarefas. “Ela falou que vai cuidar, vai dar carinho, vai dar amor, mas que o cocô ela não vai limpar”, contou a mãe.

    Léo Santana também apareceu nas redes sociais tomado pela emoção. O cantor agradeceu as mensagens de carinho e celebrou o novo capítulo da família. “Eu vou ser pai novamente! Ai, que bênção, Deus! Como eu queria, como nós queríamos. Que essa criança venha com muita saúde, porque amor vai ter pra dar e vender”, disse ele.

     
     
     

     
     
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  • Vini Jr. ajuda a furar retranca, e Real vence a Juventus na Champions

    Vini Jr. ajuda a furar retranca, e Real vence a Juventus na Champions

    (UOL/FOLHAPRESS) – O Real Madrid venceu a Juventus por 1 a 0 nesta quarta-feira (22), no Santiago Bernabéu, pela 3ª rodada da Fase de Liga da Liga dos Campeões.

    O gol foi marcado por Jude Bellingham, em rebote após bela jogada de Vini Júnior pela esquerda. O brasileiro encarou três marcadores e bateu no pé da trave antes de a bola sobrar para o inglês conferir para o fundo do gol. O jogo foi marcado por uma forte retranca do time italiano.

    Com a vitória, o Real segue 100% na competição, com 9 pontos na 5ª colocação. A Juventus, com dois pontos, está em 25º lugar, fora da zona de classificação para os playoffs.

    A Champions League volta no dia 4 de novembro. O Real Madrid encara o Liverpool fora de casa na próxima rodada, enquanto a Juve recebe o Sporting em Turim.

    Pela La Liga, o Real Madrid disputa o clássico contra o Barcelona neste domingo. No mesmo dia, pelo Campeonato Italiano, a Juventus enfrenta a Lazio fora de casa.

    ENDRICK SEGUE SEM JOGAR

    Reserva no Real Madrid de Xabi Alonso, Endrick não joga desde o dia 18 de maio. A última partida do brasileiro pelo time merengue foi contra o Sevilla, quando sofreu uma lesão na coxa direita. O Real ainda era treinado por Carlo Ancelotti, atual técnico da seleção brasileira.

    Endrick ficou quatro meses se recuperando da lesão. O brasileiro foi relacionado por Xabi nos últimos sete jogos do Real, mas ainda não estreou sob o comando do técnico espanhol.

    Quem também começou no banco nesta quarta-feira (22) foi Rodrygo. No entanto, o Raio vem jogando no time de Xabi, inclusive tendo atuado como titular nos dois primeiros jogos do Real na Champions.

    No duelo contra a Juventus, Xabi Alonso começou a fazer substituições na reta final pensando no duelo contra o Barça. O espanhol fez quatro substituições no total, e chegou a colocar o atacante Gonzalo García no lugar do zagueiro Asencio, mas não deu uma chance a Endrick.

    Diego, que chamou Paulo Vitor de ‘macaco’, foi condenado a 7 jogos de suspensão e multa de R$ 2 mil por ato de injúria racial; vítima do ato racista, foi suspenso por 10 jogos

    Folhapress | 18:12 – 22/10/2025

    Vini Jr. ajuda a furar retranca, e Real vence a Juventus na Champions

  • Dólar e Bolsa fecham em alta com mercado atento a contas públicas e tensões entre EUA e China

    Dólar e Bolsa fecham em alta com mercado atento a contas públicas e tensões entre EUA e China

    A Bolsa fechou em alta de 0,55%, a 144.872 pontos, com impulso da Vale (1,77%) e da Petrobras (1,15%)

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O dólar fechou em alta de 0,12% nesta quarta-feira (22), cotados a R$ 5,3969, com investidores atentos aos esforços do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para equilibrar as contas públicas.

    Em entrevista na véspera, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) confirmou que o Executivo irá fatiar as medidas de compensação à MP (medida provisória) dos Impostos em dois projetos de lei, a serem enviados ao Congresso o mais breve possível.

    A moeda passou a manhã em estabilidade, mas se firmou no positivo à tarde, em repercussão à notícia de que os Estados Unidos estão considerando restringir exportações de software para a China.

    Já a Bolsa fechou em alta de 0,55%, a 144.872 pontos, com impulso da Vale (1,77%) e da Petrobras (1,15%).

    Em dia de agenda esvaziada, o mercado se voltou para as movimentações em Brasília.

    O governo Lula segue em busca de uma solução para o Orçamento depois que o Congresso enterrou, no início do mês, a medida provisória que reformulava a tributação sobre operações financeiras.

    Segundo o ministro Fernando Haddad, em informação adiantada pela Folha de S.Paulo na terça-feira (21), os dois projetos de lei que serão encaminhados aos parlamentares visam equilibrar as contas públicas para cumprimento das metas fiscais determinadas pelo governo.

    Um dos projetos conterá medidas de contenção de despesas, com impacto estimado em R$ 15 bilhões, e o limite mais rigoroso para uso de créditos tributários na compensação de impostos a pagar, que pode ampliar a arrecadação em R$ 10 bilhões no ano que vem.

    Entre as medidas de ajuste nos gastos, Haddad citou mudanças no seguro-defeso (pago a pescadores artesanais no período em que a atividade é proibida), no Atestmed (sistema online para concessão de auxílio-doença sem perícia presencial) e a inclusão do Pé-de-Meia no piso da educação.

    Segundo ele, a estratégia de separar a agenda de ajuste nas despesas serve também “para que a oposição não tenha o pretexto de não votar o que eles reivindicam como a agenda deles”. Ao todo, de acordo com o ministro, a previsão é que o primeiro projeto renda mais de R$ 20 bilhões.

    O segundo projeto deve ficar com o aumento da taxação das apostas esportivas (bets) e o acréscimo na tributação das fintechs e do JCP (Juros sobre Capital Próprio, uma forma de remunerar os acionistas de uma empresa). Essas medidas poderiam incrementar as receitas em R$ 8,3 bilhões em 2026, segundo os cálculos iniciais do Executivo.

    O intuito era ter enviado os dois projetos na terça-feira, mas o dia terminou sem que as propostas fossem de fato apresentadas ao Congresso.

    As medidas previstas para os projetos de lei são as mesmas que constaram na MP de aumento de impostos, derrubada pela Câmara em 8 de outubro, último dia do prazo de tramitação do texto. A Constituição proíbe que o governo repita o envio dessas iniciativas por meio de outra MP na mesma legislatura, mas é possível reapresentá-las via projeto de lei.

    Para o governo, essa estratégia é suficiente para fechar os números do Orçamento de 2026 sem prejuízo às despesas do Executivo e às emendas parlamentares, que sofreriam um corte de R$ 7,1 bilhões sem a compensação.

    Na análise de Carlos Braga Monteiro, CEO do Grupo Studio, o impasse no Orçamento do próximo ano eleva a incerteza fiscal e a desconfiança do mercado sobre a responsabilidade para com o equilíbrio das contas públicas.

    “A falta de previsibilidade compromete o planejamento econômico e pressiona expectativas de juros e inflação para o próximo ano”, afirma.

    Sem indicativos claros sobre como serão as tramitações dos dois projetos, o mercado adota cautela, à espera de mais informações.

    Ao mesmo tempo, seguiram no radar as negociações comerciais entre China e Estados Unidos. Reportagem da Reuters informou que o governo Donald Trump está considerando um plano para restringir exportações de software para Pequim, de laptops a motores a jato. A medida seria uma possível retaliação norte-americana após o país asiático anunciar barreiras para terras raras.

    Embora o plano não seja a única opção na mesa, ele cumpriria a ameaça de Trump no início do mês de barrar as exportações de “software crítico” para a China, restringindo as remessas globais de itens que contêm software dos EUA ou que foram produzidos usando software americano.

    A medida, pode não avançar, disseram as fontes ouvidas pela Reuters. Mas o fato de que tais controles estão sendo considerados mostra que o governo Trump está avaliando uma escalada dramática do confronto com a China.

    Os índices acionários dos EUA ampliaram brevemente as perdas com a notícia, com o S&P 500 em queda de 0,8% e o Nasdaq, de 1,3%, antes de reduzirem as perdas. Fecharam em desvalorização de 0,53% e 0,93%, respectivamente.

    A notícia sucede uma série de sinalizações contraditórias do governo Trump. O republicano afirmou, na terça, que espera que o encontro com o líder chinês, Xi Jinping, gere um acordo, mas afirmou ser possível que o encontro não aconteça. “Tenho um ótimo relacionamento com Xi e espero fazer um bom negócio com ele. Quero que ele faça um acordo positivo para a China, mas tem que ser justo.”

    A reunião está marcada para acontecer no fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, na Coreia do Sul, no fim deste mês.

    Dólar e Bolsa fecham em alta com mercado atento a contas públicas e tensões entre EUA e China