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  • Ex-apresentadora de TV diz que matou a mãe para se salvar

    Ex-apresentadora de TV diz que matou a mãe para se salvar

    O caso deixou os moradores do Kansas chocados após Angelynn Mock surgir, na rua onde a mãe dela morava, cheia de sangue nas roupas e mãos

    Angelynn Mock, ex-apresentadora de um programa matinal em um canal do Missouri, nos Estados Unidos (EUA), está sendo acusada de ter matado a sua própria mãe na noite de Halloween.

    Moradores de um bairro no Wichita, no Kansas, ficaram em choque quando viram a mulher saindo da casa da sua mãe, na noite de setxta-feira (31), coberta de sangue. Segundo relataram para as autoridades, Angelyn confessou ter matado a mãe e afirmou que o fez para se salvar.

    Segundo testemunhas, a mulher começou a pedir para ligarem para o número de emergência médica, alegando que tinha matado a mãe.

    Quando agentes do Departamento de Polícia de Wichita cheraram ao local, encontraram a suspeita com sangue nas roupas e vários cortes nas mãos. Dentro da casa, encontaram Anita Avers, de 80 anos, inconsciente na cama, com varios golpes. Foi tranpostada para o hospital onde o seu óbito foi declarado, 30 mintuos depois. 

    Angelynn foi imediatamente presa e deu entrada na prisão do condado de Sedgwick, acusada de homicido em primeiro grau.

    Ex-apresentadora de TV diz que matou a mãe para se salvar

  • Especialistas criticam retórica de governadores sobre combate ao crime

    Especialistas criticam retórica de governadores sobre combate ao crime

    Governadores de direita se alinharam ao governador do estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, na política adotada por ele de enfrentamento ao tráfico de drogas. A última operação deixou 121 mortos, sendo quatro policiais

    Conflitos não são administrados apenas com tiros de fuzil, mas também com discursos políticos. Em paralelo às operações policiais nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, governadores alinhados ao chefe da administração fluminense, Cláudio Castro, criaram o “Consórcio da Paz”, projeto de integração para combater o crime organizado no país.

    O sociólogo Ignacio Cano, professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), critica o termo. Para ele, trata-se de uma estratégia discursiva que inverte o significado real da operação que deixou 121 mortos.

    “Os governadores erraram no nome. Deveria se chamar Consórcio da Morte, porque é isso que eles estão propondo. Certamente não é a paz”, diz Cano. “Retoricamente, não vai pegar bem e, cada vez que usarem o termo, vão ser lembrados da quantidade de mortes que os seus governos produzem. A maioria dos governadores de direita estão promovendo a letalidade policial”. 

    Sete governadores integram o “Consórcio da Paz”. Além de Castro, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo; Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais; Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina; Eduardo Riedel (Progressistas), do Mato Grosso do Sul; Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás; e Ibaneis Rocha (MDB), do Distrito Federal.

    “Narcoterrorismo”

    Sociólogos, cientistas políticos e especialistas em segurança pública ouvidos pela Agência Brasil analisaram o vocabulário adotado pelas autoridades nos últimos discursos. E apontaram para os usos políticos e simbólicos dos termos relacionados à operação mais letal já registrada no Brasil.

    Entre as palavras recorrentes, está “narcoterrorismo”. Ele foi usado por Castro, Tarcísio e Zema para se referir às facções criminosas, principalmente as maiores que tem Rio de Janeiro e São Paulo como centros de poder.

    “Isso é mais uma bobagem que atrapalha a polícia, a segurança pública, a sociedade e o próprio governo. Da mesma forma como usam ‘narcomilícia’ e outras categorias mais antigas como ‘Estado paralelo’. Isso, na verdade, oculta incompetências, incapacidades e oportunismos políticos”, diz Jacqueline Muniz, antropóloga e cientista política, professora do departamento de segurança pública da Universidade Federal Fluminense (UFF).

    “Quando você diz que está diante de um narcoterrorismo, você está dizendo que precisa de mais poder, mais dinheiro, mais orçamento e que não precisa dar satisfação do que vai fazer”, complementa.

    Para Ignacio Cano, o termo é errado também do ponto de vista conceitual. “Terrorismo normalmente é associado a objetivos políticos. É o uso indiscriminado da violência contra civis para perseguir esses objetivos. Um narcoterrorista não teria nenhuma motivação política. O objetivo é o mesmo de todo criminoso, que é o lucro. O termo é uma contradição em si mesmo”, explica o sociólogo.No Brasil, a Lei n° 13.260, de 2016, define que: “terrorismo consiste na prática por um ou mais indivíduos dos atos previstos neste artigo, por razões de xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião, quando cometidos com a finalidade de provocar terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública ou a incolumidade pública”.

    Facções de tráfico de drogas são classificadas pela legislação brasileira como organizações criminosas. E é dessa forma que o governo federal, especialmente o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, tem se posicionado.

    Um grupo de deputados está tentando mudar isso por meio do Projeto de Lei 724/25, que amplia o conceito de terrorismo para incluir o tráfico de drogas ilícitas. O projeto é de autoria do deputado Coronel Meira (PL-PE) e foi aprovado há algumas semanas na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados.

    Ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), antes de ser votado pelo Plenário da Câmara. Para virar lei, precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.

    Pressão internacional

    Esse entendimento tem recebido pressão internacional de políticos de direita. Os governos de Javier Milei, na Argentina, e Santiago Peña, no Paraguai, classificaram recentemente as organizações criminosas PCC (Primeiro Comando da Capital) e Comando Vermelho (CV) como terroristas. Os Estados Unidos sugeriram que o Brasil fizesse o mesmo em visita da comitiva norte-americana ao país em maio deste ano.

    Os especialistas em segurança pública entendem que a pressão de governadores no Brasil pelo uso de “narcoterrorista” é uma forma de alinhamento político com essas forças externas. Dessa forma, o debate é transferido do campo policial para o geopolítico. Para eles, o termo, se adotado no país, fragilizaria a democracia e aumentaria o risco de interferências internacionais.

    “Uma forma de os Estados Unidos intervirem de forma mais efetiva no nosso território é justamente apelar para o que os norte-americanos temem historicamente, principalmente depois do 11 de setembro, que é a questão do terrorismo”, diz Jonas Pacheco, coordenador de pesquisa da Rede de Observatórios da Segurança.

    “É um discurso que trata de uma questão de dominação da América Latina. Os países que têm grupos classificados como terroristas claramente não são alinhados ideologicamente com o governo Trump”, complementa.

    “O terrorismo é usado pelo presidente dos Estados Unidos para cometer execuções sumárias na costa da Venezuela e da Colômbia. Termo foi adotado pelos governos de El Salvador e Equador também. São tentativas de evadir qualquer limite legal. Leis terroristas alongam prazos de prisão provisória e diminuem garantias processuais. Mas, importante destacar, nenhuma lei antiterrorista autoriza execução sumária de pessoas”, diz Ignacio Cano.

    “Guerra às drogas”

    Outra categoria semântica muito comum entre as autoridades estaduais é o de “guerra”. As polícias militares estariam diante de conflitos semelhantes aos sofridos em outras realidades do Leste Europeu, África e Oriente Médio.

    Os cientistas políticos e sociólogos são categoricamente contrários à terminologia, por uma série de consequências simbólicas e materiais que ela produz.

    “Quando você pauta o debate na ideia de guerra, você valida ações que barbarizam todo um território. Quem é o inimigo nessa guerra? É o traficante que está na Faria Lima lavando o dinheiro? Não, é o traficante que está na favela. É o pobre e o preto que moram em territórios de extrema vulnerabilização e precarização”, diz Jonas Pacheco.
    “Segurança pública é para gerar segurança, não é para matar. Uso da força deve respeitar as devidas normativas legais. Não é um fim em si mesmo. O fim é gerar segurança. O pacto social prevê que o Estado deve garantir a preservação da vida”, complementa.

    “Sempre bom lembrar que, se a sociedade autoriza a polícia a agir sem controles e parâmetros legais, sem fiscalização do Ministério Público, todos nós estamos em risco. Se as pessoas acham que só os moradores do Alemão e da Penha vão sofrer as consequências, estão muito enganadas”, diz Ignacio Cano.

    “O objetivo é trazer a guerra para dentro das cidades. E nada melhor do que uma guerra contra o crime. Mas não se trata de combater crime nenhum. Se trata de produzir repressão e espetáculo. Se queremos resolver, temos que mudar também essa linguagem”, analisa Jacqueline Muniz.

    “Estamos falando de um projeto autoritário onde a insegurança se torna política pública. Quanto maior a insegurança, melhor para essas autoridades, porque nós somos fidelizados pelo medo. Diante da ameaça, todos nós podemos abrir mão das garantias individuais e coletivas em favor de quem possa nos proteger e, depois, nos tiranizar”, complementa.

    Especialistas criticam retórica de governadores sobre combate ao crime

  • 'Eu me considero humanista', diz Dado Dolabella ao negar agressão a Marcela Tomaszewski

    'Eu me considero humanista', diz Dado Dolabella ao negar agressão a Marcela Tomaszewski

    Marcela Tomaszewski também negou ter sido agredida, mesmo tendo exposto nas redes sociais supostas marcas de violência no corpo após o caso

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Dado Dolabella, 45, falou pela primeira vez a respeito das acusações de agressão à atual namorada, Marcela Tomaszewski, 27. O ator comentou o caso em entrevista ao jornalista Roberto Cabrini, exibida neste domingo (2) no Domingo Espetacular, da Record.

    A discussão entre os dois teria começado por causa da quantidade de sal que estava sendo colocada na comida. “Foi tão besta que eu falei assim: ‘Cara, pô, você vai entrar nessa energia vou embora então’”, disse o ator sobre o suposto momento em que teria ocorrido a agressão.

    Campeão da primeira edição de A Fazenda, o ator admitiu ter agredido a atriz Luana Piovani, 49, em 2008, quando os dois tinham um relacionamento. “Houveram agressões mútuas ali naquele momento”, afirmou ele, que depois foi mais enfático a pedido de Cabrini: “Agredi, agredi. Eu reconheço”.

    Ele ainda disse que deveria ter se controlado. “Fui covarde porque a mulher com o homem a força é completamente desproporcional”, comentou. O ator afirmou já ter pedido desculpas à então namorada e se arrepender do fato. “Não só com a Luana, eu me arrependo de um monte de coisas na minha vida”, disse.

    Ele também comentou por que nunca pagou os R$ 40 mil de indenização à camareira Esmeralda de Souza, que também foi agredida na ocasião. “Não vou pagar. Como que eu vou pagar se eu não tenho dinheiro?”, disse. “Se a pessoa destruiu a minha imagem, eu não consigo trabalhar. Aonde que eu vou tirar dinheiro?”

    Dado também comentou outros casos em que foi acusado de agressão, como nos relacionamentos com Viviane Sarahyba, com Marina Dolabella e com Wanessa Camargo. Ele disse que não agrediu a primeira, mas admitiu ter riscado o carro dela com palavras agressivas porque, segundo ele, na época estava proibido de ver o filho. Com Marina, ele negou ter rompido o tímpano da prima em um ato de violência, mas disse que não pode falar mais sobre o processo.

    Já com Wanessa, ele admitiu ter se descontrolado ao vê-la dançando com Luan Pereira em uma festa -ambos participam do quadro Dança dos Famosos 2025, do Domingão com Huck, na Globo. “Não me arrependo, faria igual”, afirmou. “Para mim não é normal você pegar uma mulher casada, que tem um companheiro, ainda mais do lado dela, e descer ela para fazer aquela cena como se fosse dar um beijo.”

    No entanto, ele diz que não tinha visto que se tratava de Luan e conta que todos haviam bebido, de modo que o par acabou tropeçando e caindo no chão, sendo que ele teria apenas tentado separar os dois. “Eu peguei pela camisa e puxei para trás”, afirma. “Foi um ato agressivo, acho que foi um ato de proteção à minha namorada.”

    Apesar de inúmeras denúncias, Dado tentou justificar dizendo que nem todas elas foram reais. “Você está falando baseado não em situações que aconteceram, mas em situações que foram ditas que aconteceram”, afirmou. “Muitas vezes [me sinto injustiçado].”

    Questionado por Cabrini se ele sabia que, só em 2025, houve mais de 86 mil denúncias de violência contra a mulher no Brasil, ele retrucou: “E você tem consciência de quantos eram verdadeiros e falsos?”. Apesar disso, ele disse que deve “um pedido de desculpas para todas as mulheres”.

    Dado, que falou ainda sobre o vício em cocaína após a morte do pai, em 2003, disse também não se considerar um homem machista. “Eu me considero veganista, eu me considero humanista”, afirmou. “Sou um ser humano com a mesma missão que todos estamos aqui, de aprender, de evoluir, de ser melhor não do que o outro, mas de ser melhor do que você foi ontem.”

    O LADO DE MARCELA

    Marcela Tomaszewski também participou da entrevista e negou ter sido agredida, mesmo tendo exposto nas redes sociais supostas marcas de violência no corpo após o caso. “O vermelho é que eu sou muito branca e eu sou descendente de polonês então, quando eu fico estressada, fico vermelha eu me coço”, afirmou. “Eu não protegeria um agressor em hipótese alguma.”

    Tanto Dado quanto a atual namorada dizem que estão sendo julgados nas redes sociais pelo fato, sem que as pessoas saibam de fato o que ocorreu -o advogado de Marcela deixou o caso após dizer que ela estava sendo coagida a não denunciar o ator.

    “O meu psicológico está abalado agora, não porque eu não sofri agressão psicológica, eu estou sofrendo agressão online: tem mais de 20 mil mulheres me atacando, falando que que sabem onde eu moro, que eu mereço apanhar mais”, contou Marcela. “Isso sim é uma agressão psicológica.”

    'Eu me considero humanista', diz Dado Dolabella ao negar agressão a Marcela Tomaszewski

  • Garimpo ilegal se apropria das reservas de manganês do Brasil, uma das maiores do mundo

    Garimpo ilegal se apropria das reservas de manganês do Brasil, uma das maiores do mundo

    Mineral é usado na fabricação de aço, mas também é cobiçado por indústrias de baterias; grandes mineradoras diminuíram operação no mercado brasileiro, tomado por extração ilegal

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Brasil tem a quarta maior reserva de manganês do mundo, mas permite que garimpeiros ilegais acessem grande parte dela. Esse mineral será cada vez mais estratégico nos próximos anos, à medida que aumenta a demanda por veículos elétricos, cujas baterias são feitas desse metal.

    A Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal não divulgam dados sobre o tema, mas executivos desse mercado estimam que ao menos 30% da produção de manganês hoje no país esteja na mão desses criminosos, concentrados principalmente no sudeste do Pará, onde estão as maiores reservas do mineral no Brasil.

    O tema já é tratado como intrínseco a esse mercado. Nos bastidores, funcionários de mineradoras relatam, com frequência, invasões de garimpeiros em seus complexos e demora das forças policiais e de outros órgãos fiscalizadores em conter esses grupos.

    Um executivo de uma das maiores empresas do setor contou à Folha que a companhia teve 10% de sua reserva mineral extraída recentemente por garimpeiros que invadiram suas terras por cinco meses na região de Carajás. Já em uma outra grande mineradora, bandidos armados expulsaram vigilantes e assumiram o controle de parte da operação.

    A própria Vale é uma das principais denunciantes de invasões garimpeiras na região. De acordo com uma pessoa envolvida no dia a dia da mineradora, tais invasões chegaram a atrapalhar o andamento de projetos de manganês da empresa de 2012 a 2020, quando a companhia optou por iniciar a venda de direitos minerários para se concentrar em minério de ferro.

    Em nota, a Vale afirmou à Folha de S.Paulo que, quando descobre ocorrência de qualquer atividade de mineração ilegal, denuncia às autoridades competentes.

    A mineradora, no entanto, é alvo de pressões do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por manter seus direitos sobre reservas mesmo sem ter interesse comercial nelas. Na teoria, a regulamentação proíbe essa conduta, mas, na prática, a falta de estrutura da ANM (Agência Nacional de Mineração) dificulta a fiscalização.

    “O minério de manganês nessa região aflora na terra, então é muito fácil de percebê-lo olhando numa paisagem; com isso, a população sabe onde estão essas concentrações de manganês”, diz Igor Goettenauer, procurador da República com atuação em Marabá. “Como as pessoas sabem onde essa concentração está, há uma pressão social pelo uso dessas reservas.”

    Quase toda a produção de manganês hoje em dia vai para siderúrgicas, que usam o metal para produzir aço mais resistente. Mas consultorias de mercado estimam que a demanda por produtos refinados será cada vez maior nos próximos anos, à medida que a produção de veículos elétricos aumenta. E, com isso, o valor do manganês também deve aumentar: enquanto uma tonelada do minério de manganês destinado à siderurgia custa cerca de R$ 300, a do sulfato de manganês, destinado às baterias elétricas, é vendida por cerca de US$ 800 (R$ 4.302).

    Nas mãos de garimpeiros, no entanto, é improvável que esse manganês ganhe valor agregado no Brasil. Refinar o metal é caro, e nessas operações ilegais o produto final é o minério bruto, que não passa por processos de concentração.
    A logística dos garimpeiros de manganês costuma seguir o mesmo padrão: eles extraem o minério com máquinas e o repassam para transportadores, que o desembarcam em companhias responsáveis por vender o minério no mercado interno ou externo –a exportação geralmente é feita no porto de Barcarena. Alguns, mas não todos, tentam dar aparência de legalidade à operação, declarando que o mineral vendido foi extraído em outra região à qual eles têm direitos minerários.

    “Tudo isso é um mercado bastante lucrativo, e a parte ilícita começa a se misturar com a lícita, pois os recursos ilegais são lavados em empresas lícitas, que compram o maquinário. Geralmente são famílias que começam a se especializar nessa atividade e vão criando organizações criminosas, inclusive com especialização de funções”, diz Goettenauer, procurador da República.

    Para Charles Trocate, um dos principais ativistas da região e líder do Movimento pela Soberania Popular na Mineração, essa dinâmica já faz parte do dia a dia da população de algumas cidades como Parauapebas, Curionópolis e Marabá.

    “São hipermercados e postos de gasolina da região que compram as grandes máquinas usadas pelos garimpeiros”, diz. “Houve muita operação da polícia para contê-los, mas devido à lucratividade do negócio, o crime vale a pena.”
    Na região há até bairros dominados por garimpeiros ilegais, como a Vila União, em Marabá. E o domínio vai parar na política, onde vereadores são eleitos com apoio dos próprios garimpeiros. “A política da região está ligada a esses garimpeiros, porque são eles que dominam partidos aqui”, afirma Trocate.

    Samir Chamon, por exemplo, irmão do influente deputado estadual Chamonzinho (MDB) e filho de um secretário do governador Helder Barbalho, foi preso em 2020 sob suspeita de envolvimento com garimpos da região. Hoje, ele responde a processos na Justiça Federal.

    À Folha de S.Paulo, Samir, que é dono de uma empresa de mineração, disse por nota que sua prisão foi “injusta e equivocada por ter se valido de evidências frágeis e informações incorretas.” Segundo ele, seus negócios sempre foram realizados de forma legal, gerando empregos e contribuindo para o desenvolvimento do Pará. Já o deputado Chamonzinho não respondeu aos questionamentos até a publicação desta reportagem.

    MERCADO LEGAL VEM DIMINUINDO

    Em contrapartida ao garimpo ilegal, a presença de grandes mineradoras no mercado de manganês no Brasil vem caindo tanto por questões econômicas quanto por exaustão das principais minas de grande porte.

    A Vale, que detinha a maior parte das reservas desse mineral, parou de extrair manganês em suas operações em Carajás e vendeu em 2022 suas operações em Mato Grosso do Sul para a J&F Investimentos, dos irmãos Batista. Já a Buritirama, a maior mineradora de manganês da América do Sul, entrou em falência em 2023 e hoje é operada por credores, por meio da Geribá Investimentos.

    Segundo o Sumário Mineral Brasileiro, o país chegou a produzir mais de três milhões de toneladas de manganês contido em 2008. No ano passado, por outro lado, foram 537 mil toneladas.

    Hoje, a maior parte da produção fica por conta da Buritirama e da LHG mining, dos irmãos Batista -essa última, no entanto, foca a extração de minério de ferro. Já outras mineradoras, com escala muito menor, continuam operando.

    A RMB, por exemplo, quer produzir em Carajás 400 mil toneladas de manganês. Os investimentos somam R$ 240 milhões e, para isso, a mineradora é uma das empresas que buscam recursos do BNDES voltado para minerais críticos. A empresa tem planos de produzir, em um primeiro momento, concentrado de manganês e, em seguida, sulfato de manganês agrícola e sulfato de manganês com grau de baterias.

    O garimpo ilegal, no entanto, é um entrave, segundo Samuel Borges, CEO da RMB. “Eles entram na nossa área desde 2016; estamos falando de 30 mil hectares e, de toda a reserva do projeto, cinco milhões de toneladas já foram extraídas de forma ilegal. Nós só temos como prerrogativa denunciar e esperar que as autoridades cumpram seus papéis”, diz.

    Garimpo ilegal se apropria das reservas de manganês do Brasil, uma das maiores do mundo

  • Memphis marca após 3 meses, Corinthians bate o Grêmio e mira a Libertadores

    Memphis marca após 3 meses, Corinthians bate o Grêmio e mira a Libertadores

    (UOL/FOLHAPRESS) – O Corinthians chegou à terceira vitória seguida no Brasileirão. Neste domingo, pela 31ª rodada, o Alvinegrou bateu o Grêmio por 2 a 0 e se aproximou do G7, em busca de vaga na pré-Libertadores.

    Gustavo Henrique e Memphis Depay marcaram os gols da vitória. O zagueiro marcou ainda no primeiro tempo, enquanto o camisa 10, de pênalti, fechou o placar na etapa final.

    O holandês encerrou uma seca de mais de três meses sem balançar as redes. Seu último gol havia sido marcado contra o Palmeiras, no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.

    O Alvinegro chegou à terceira vitória seguida no nacional e chegou à nona colocação, com 42 pontos. Gremistas, enquanto isso, estacionaram na tabela, em 11°, com 39. O Fluminense, que abre o G7, tem 47.

    Ambas as equipes voltam a campo na quarta-feira. O Corinthians visita o RB Bragantino, em Bragança, às 19h (de Brasília), enqunanto o Grêmio recebe o Cruzeiro, em Porto Alegre, às 20h..

    GUSTAVO HENRIQUE E MEMPHIS LIDERAM 3ª VITÓRIA SEGUIDA

    A grande novidade da escalação do técnico do Corinthians, Dorival Júnior, era o retorno do goleiro Hugo Souza. O camisa 1 se recuperou da luxação no ombro esquerdo, após ficar de fora do embate contra o Vitória, e começou como titular.

    Na etapa inicial, contudo, Hugo quase não trabalhou. O Corinthians foi quem ditou o ritmo do embate, contando com muitas ações de Matheuzinho e Rodrigo Garro, pela esquerda. O Grêmio, por sua vez, tinha Amuzu como principal válvula de escape, mas ainda assim sem conseguir converter o volume em chances reais.

    Já na etapa final, o Tricolor voltou mais ligado, correndo atrás do resultado, mas ainda assim com alguma dificuldade para furar a defesa corintiana. Os donos da casa, enquanto isso, se postavam preparados para os contragolpes, mas também sem ‘desbloquear’ melhores chegadas e, no fim, acabavam desacelerando o jogo quando com a posse. Na reta final, pênalti convertido por Memphis trouxe mais tranquilidade, além de por números finais ao jogo.

    LANCES IMPORTANTES

    Defende, Volpi!. Garro fez chuveirinho na área e encontrou Yuri Alberto. O camisa 9 cabeceou cruzado para defesaça de Tiago Volpi, que viu a bola ricochetear na zaga e ir para escanteio.

    Gol! Logo depois, contudo, Volpi. Falhou. Garro cobrou escanteio na área, e o goleiro gremista saiu mal. Livre de marcação, Gustavo Henrique completou cruzamento e empurrou para o gol vazio. 1 a 0, aos 15.

    Pega, Hugo! Após cobrança de escanteio de Edenílson, Amuzu ficou com a sobra na entrada da área e bateu colocado no canto direito. Hugo Souza fez bela defesa.

    Na trave! Memphis recebeu passe de Matheus Bidu na entrada da área. Com liberdade, o camisa 10 teve tempo de dominar, ajeitar e arrematar na trave.

    Na bronca. No último lance do primeiro tempo, Yuri Alberto tentou tocar para Memphis Depay dentro da área, mas acabou acertando o braço de defensor do Grêmio. O árbitro Davi Lacerda mandou o jogo seguir, e o VAR não interviu. Jogadores do Corinthians e o técnico Dorival Júnior reclamaram muito.

    Defesaça. Memphis recebeu bola na entrada da área e arriscou arremate forte, exigindo grande ação de Tiago Volpi, que espalmou.

    2 a 0! Agora não teve jeito. Memphis recebeu de Gui Negão dentro da área e arriscou arremate na mão de jogador do Grêmio. O árbitro assinalou a marca da cal, e o holandês bateu no canto oposto do goleiro, aos 34 do segundo tempo.

    Travessão! No último lance do jogo, Pavón cruzou bola na área e André Henrique se adiantou à marcação. O gremista subiu, cabeceou e viu a bola explodir o travessão.

    Local: Neo Química Arena, em São Paulo (SP)Público: 42.081 pessoas
    Árbitro: Davi de Oliveira Lacerda (ES)
    Assistentes: Bruno Boschilia (PR) e Douglas Pagung (ES)
    Quarto árbitro: Bruno Mota Correia (RJ)VAR: Rodrigo Nunes de Sá (RJ)
    Gols: Gustavo Henrique (15’/1°T) e Memphis Depay (34’/2°T)
    Cartões amarelos: André Carrillo, Matheuzinho e Matheus Bidu (COR); Noriega, Cuéllar e Dodi (GRE)

    CORINTHIANS
    Hugo Souza; Matheuzinho, João Pedro Tchoca, Gustavo Henrique, Fabrizio Angileri e Matheus Bidu (Hugo); Maycon (Charles), André Carrillo (Ryan) e Rodrigo Garro (Dieguinho); Memphis Depay e Yuri Alberto (Gui Negão). T.: Dorival Júnior.

    GRÊMIO
    Tiago Volpi; João Lucas, Noriega, Wagner Leonardo e Marlon; Dodi (Cuéllar), Arthur e Edenílson (Cristaldo); Amuzu (Cristian Oliveira), Alysson (Pavón) e Carlos Vinícius (André). T.: Mano Menezes.

    Memphis marca após 3 meses, Corinthians bate o Grêmio e mira a Libertadores

  • Alemanha detém sírio de 22 anos por suspeitas de planejar atentado

    Alemanha detém sírio de 22 anos por suspeitas de planejar atentado

    As autoridades alemãs anunciaram hoje a detenção em Berlim de um sírio de 22 anos suspeito de preparar um atentado com motivação jihadista, num contexto de aumento da violência na Alemanha.

    O suspeito, preso no sábado no bairro de Neukölln, é acusado de ter planejado um “ataque com motivação jihadista”, informou um porta-voz do Ministério Público de Berlim à agência France-Presse (AFP).

    As autoridades não forneceram mais detalhes.

    O jovem está detido em um centro de custódia e deverá ser apresentado a um juiz de instrução na tarde de hoje.

    O suspeito é acusado de preparar um ato grave que coloca o Estado em perigo, acrescentou a fonte judicial.

    De acordo com o jornal Bild, durante buscas realizadas por forças especiais em três residências do suspeito em Berlim, foram apreendidos materiais que poderiam ser usados na fabricação de explosivos.

    O ataque teria como alvo a capital alemã, embora outros detalhes não tenham sido revelados, segundo o jornal.

    A Alemanha tem enfrentado, nos últimos meses, vários ataques fatais com armas brancas, além de atentados com motivações jihadistas e episódios de violência de extrema direita, o que tem colocado as questões de segurança em destaque.

    Berlim, uma das grandes metrópoles europeias, permanece sob alta vigilância, especialmente desde o atentado jihadista mais mortal ocorrido em um mercado de Natal, quando um caminhão atropelou e matou 12 pessoas em dezembro de 2016.

    Alemanha detém sírio de 22 anos por suspeitas de planejar atentado

  • Obama abandona discrição, entra na campanha para eleições locais nos EUA e fala em momento sombrio

    Obama abandona discrição, entra na campanha para eleições locais nos EUA e fala em momento sombrio

    Obama abandona discrição, entra na campanha para eleições locais nos EUA e fala em momento sombrio

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama (2009-2017) juntou-se à campanha do Partido Democrata às vésperas das eleições estaduais no país e, neste sábado (1º), criticou o atual mandatário, Donald Trump, por políticas que classificou de caóticas.

    Mais importante membro do partido atualmente, Obama foi ovacionado ao subir ao palco nos comícios de duas candidatas em pleitos de meio de mandato considerados decisivos em 2026: a ex-congressista Abigail Spanberger, na Virgínia, e a atual deputada democrata Mikie Sherrill, em Nova Jersey. Antes disso, ele vinha mantendo discrição.

    Analistas e políticos esperam que as próximas eleições influenciem as disputas de 2026. Nas eleições legislativas de meio de mandato, estarão em jogo as maiorias no Congresso –fator que pode impactar diretamente o avanço ou bloqueio de políticas da gestão de Trump.

    “Vamos encarar: nosso país e nossa política estão em um lugar bastante sombrio agora. É difícil saber por onde começar, porque todos os dias a Casa Branca oferece às pessoas uma nova dose de ilegalidade, imprudência, mesquinhez e simplesmente loucura pura”, disse a uma multidão de apoiadores de Spanberger na Universidade Old Dominion, em Norfolk.

    O ex-presidente criticou ainda as taxas de importação que Trump impôs a diversos países. “Os custos não diminuíram para as famílias comuns, mas aumentaram, graças a essa política tarifária desastrosa”, afirmou.

    Já em Newark, em Nova Jersey, para apoiar Sherrill, ele ironizou as reformas na Casa Branca. “Para ser justo, ele tem se concentrado em algumas questões críticas, como pavimentar o Jardim das Rosas para que as pessoas não sujem os sapatos de lama e construir um salão de baile de US$ 300 milhões”, disse.

    Pesquisas mostram Spanberger, 46, com uma vantagem considerável sobre a candidata republicana, a vice-governadora Winsome Earle-Sears, 61, enquanto Sherrill tem vantagem de um dígito sobre o republicano Jack Ciatterelli, 63, que se candidatou pela terceira vez consecutiva ao cargo de governador –em 2021, ele perdeu a disputa por três pontos percentuais.

    As eleições acontecem na próxima terça-feira (4). No mesmo dia, os moradores da cidade de Nova York irão às urnas para escolher seu próximo prefeito. O favorito até agora é o democrata Zohran Mamdani, 34, jovem deputado estadual mulçumano e socialista do Queens.

    Recentemente, ele foi apadrinhado por Obama –no sábado (1º), o ex-presidente telefonou para Mamdani, elogiou a campanha do correligionário e se ofereceu para ser seu conselheiro no futuro, caso ele vença a eleição. Nascido na Uganda, o jovem aparece bem à frente de seu principal concorrente, o ex-governador Andrew Cuomo, nas pesquisas eleitorais.

    Obama abandona discrição, entra na campanha para eleições locais nos EUA e fala em momento sombrio

  • Fátima Bernardes comemora oito anos com Túlio Gadêlha

    Fátima Bernardes comemora oito anos com Túlio Gadêlha

    “E lá se vão oito anos. Muita coisa mudou desde aqueles primeiros encontros, mas uma coisa permanece: a gente tem pouco tempo para olhar para trás”, escreveu a apresentadora.

    ARACAJU, SE (CBS NEWS) – Fátima Bernardes se declarou para o seu namorado, o deputado federal Túlio Gadêlha (Rede-PE), neste domingo (2). Os dois completaram oito anos de relacionamento.
    “E lá se vão oito anos. Muita coisa mudou desde aqueles primeiros encontros, mas uma coisa permanece: a gente tem pouco tempo para olhar para trás”, escreveu a apresentadora.

    “Estamos sempre vivendo o momento, o que é possível e olhando para frente. Planejando o que pode nos fazer felizes logo ali na frente. Que continue assim, com a gente se fazendo bem. Feliz 8 anos, Túlio”, afirmou.
    Fátima Bernardes e Túlio Gadelha se conheceram através de amigos em comum, e atualmente, costumam fazer aparições públicas com muita frequência.

    No início, Fátima Bernardes admitiu que a diferença de idade a preocupava. Fátima tem 63 anos, enquanto Túlio Gadelha faz 38 anos no próximo dia 12 de novembro.

    “Confesso que tive um pouquinho de preconceito comigo mesma. A minha filha falou: ‘mãe, você está sendo preconceituosa’. Senti um pouco de medo, porque eu tinha uma vida tão organizada, que ninguém falava nada, porque não tinha o que falar”, disse no programa Assim Como a Gente, do GNT, em 2023.

    Fátima Bernardes comemora oito anos com Túlio Gadêlha

  • Jogadora de futebol morre após ser atingida por raio durante treino

    Jogadora de futebol morre após ser atingida por raio durante treino

    Uma tragédia abalou o esporte australiano na última quinta-feira (30), quando a jogadora Finley Bone, de 21 anos, morreu após ser atingida por um raio durante uma tempestade em Sunshine Coast, no estado de Queensland.

    O incidente ocorreu por volta das 17h30, no Complexo Esportivo Cooroy, onde a atleta treinava chutes a gol pelo Noosa Lions Football Club. Segundo informações da emissora ABC, equipes de emergência foram acionadas imediatamente e encontraram Finley em estado crítico. Ela foi levada às pressas para o Hospital Nambour, mas não resistiu aos ferimentos.

    A mãe da jovem, Donna Markert, lamentou a morte em entrevista à ABC. “Ninguém consegue acreditar que isso aconteceu. A vida de Fin foi tirada dela em um minuto”, disse. Ela contou que a filha sempre foi apaixonada por esportes e se destacou em diversas modalidades, como natação, corrida, lançamento de disco e dardo, antes de se dedicar ao futebol.

    Finley disputava a FQPL3, liga de futebol de Queensland, e também atuava como treinadora do time sub-12/13 feminino do Noosa Lions. O clube publicou uma homenagem nas redes sociais com três fotos da atleta e uma mensagem de pesar:
    “O Noosa Lions Football Club está devastado com a trágica perda de Finley Bone. Finley era uma integrante muito querida do nosso time feminino e uma inspiração para as jogadoras mais jovens. Nossos mais sinceros sentimentos à família e aos amigos.”

    Após o acidente, Danielle Williams, supervisora sênior do Serviço de Ambulâncias de Queensland, alertou sobre os perigos das tempestades e reforçou a importância de buscar abrigo seguro. “As tempestades podem ser imprevisíveis. Se possível, procurem abrigo em um local protegido, longe de janelas. O banheiro é o lugar mais seguro da casa para se proteger”, disse.

    A morte de Finley gerou grande comoção na comunidade esportiva local, e o clube deve realizar homenagens à jogadora nos próximos dias.

    Jogadora de futebol morre após ser atingida por raio durante treino

  • Incidentes com drones? Ministro belga relaciona a tentativa de espionagem

    Incidentes com drones? Ministro belga relaciona a tentativa de espionagem

    O ministro da Defesa belga, Theo Francken, sugeriu hoje que os recentes voos de ‘drones’ sobre bases militares e aeroportos belgas podem ser tentativas de espionagem da Rússia.

    Em entrevista à emissora local VTM, o ministro admitiu que as autoridades belgas “não têm informações concretas sobre a origem dos drones”, mas apontou para um possível envolvimento de Moscou, em linha com outras incursões de drones no espaço aéreo de países bálticos e do leste europeu.

    “A polícia fez um bom trabalho, mas perdeu o contato quando os drones seguiram em direção à Holanda”, disse o ministro, referindo-se aos voos de drones não identificados que sobrevoaram, no dia anterior, a base militar de Kleine-Brogel — próxima à fronteira holandesa — e o Aeroporto de Deurne, perto da cidade de Antuérpia, no norte da Bélgica.

    As medidas de interferência ou bloqueio de drones destinadas a proteger zonas militares não surtiram efeito, segundo Francken, que demonstrou confiança na rápida implementação de um plano nacional antidrones, atualmente aguardando aprovação do governo.

    Esse plano será complementado por iniciativas europeias lançadas em resposta à recente série de incidentes no espaço aéreo de vários Estados-Membros da União Europeia (UE), incluindo a criação de uma “barreira antidrones” projetada para detectar, rastrear e interceptar aeronaves não tripuladas.

    Questionado sobre a possibilidade de os recentes incidentes no espaço aéreo belga terem sido causados por amadores, o ministro se mostrou cético.

    “Poderia ser, mas as multas são muito altas. Considerando a duração do voo, sabemos que não se trata de lazer. Estamos lidando com espionagem. Esses drones estão procurando algo ou mapeando a área. Portanto, parece provável que seja algo sério. Pensa-se, por exemplo, na Rússia — mas devo ser cauteloso, já que não há provas formais”, afirmou.

    Vários drones também foram avistados na base militar de Marche-en-Famenne, no sul do país, na noite de sábado.

    Incidentes com drones? Ministro belga relaciona a tentativa de espionagem