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  • CBF divulga áudio do VAR em expulsão de meia do Flamengo

    CBF divulga áudio do VAR em expulsão de meia do Flamengo

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A CBF divulgou o áudio do VAR no lance da expulsão do volante Evertton Araújo, do Flamengo, durante a vitória da equipe carioca sobre o Sport, neste sábado (1º), pelo Brasileirão.

    O lance aconteceu aos 39 minutos do segundo tempo, oito minutos após entrar em campo. O volante flamenguista foi para uma disputa com Ramon, do Sport, deu um chute na bola, mas acertou as travas da chuteira no joelho do adversário.

    O árbitro Fernando Antonio Mendes deu o cartão amarelo em campo. Ele foi chamado por Rafael Traci, VAR da partida, para checar o lance e mudou de decisão.

    A arbitragem do paraense foi elogiada pela diretoria flamenguista após o jogo. José Boto, no entanto, alfinetou ao dizer que “as regras no Rio são diferentes”. A não expulsão de Gustavo Gómez no jogo entre Palmeiras e Cruzeiro, na rodada passada, foi o gancho para a fala — o zagueiro ficou só com o cartão amarelo.

    Foi uma arbitragem perfeita, fez cumprir as regras do jogo. Pena que as regras ao sul do Rio de Janeiro são diferentes. José Boto
    Como foi o diálogo

    Árbitro: Aqui, amarelo, temerário. Para mim, a perna não está em riste

    VAR: Ele chuta a bola, e a perna vem no joelho. Ele fica com a perna em riste ainda, continua esticada. Para mim, tem intensidade

    AVAR: Ele podia ter evitado o contato no final, mas mantém a perna e vira.

    VAR: Só dobra a perna quando tempo o contato. Recomendo revisão para possível cartão vermelho. Depois do chute, ele continua com a perna esticada e acerta o joelho com as travas.

    Árbitro: Eu quero ver a intensidade.

    VAR: A perna continua em riste e, com as travas, acerta o jogador.

    Árbitro: Trava da chuteira, a perna está em riste, contato acima do joelho. Beleza, vou tirar o cartão amarelo e voltar com o vermelho. Perna em riste, intensidade média, mas tem o ponto de contato e a trava da chuteira.

    CBF divulga áudio do VAR em expulsão de meia do Flamengo

  • Reconstrução de Gaza exigirá quase metade de valor transferido para reerguer Europa após 2ª Guerra

    Reconstrução de Gaza exigirá quase metade de valor transferido para reerguer Europa após 2ª Guerra

    Quase metade dessa quantia será necessária, segundo organizações internacionais, para reerguer a Faixa de Gaza, território do tamanho de um quarto do município de São Paulo que foi devastado por dois anos de guerra entre Israel e Hamas.

    RENAN MARRA
    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Os Estados Unidos criaram o Plano Marshall para reconstruir a Europa capitalista após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e despejaram o equivalente hoje a cerca de US$ 170 bilhões (R$ 915,3 bi), no valor ajustado pela inflação, em 17 países do continente.

    Quase metade dessa quantia será necessária, segundo organizações internacionais, para reerguer a Faixa de Gaza, território do tamanho de um quarto do município de São Paulo que foi devastado por dois anos de guerra entre Israel e Hamas.

    A reconstrução da faixa, reduzida a escombros, poderá levar décadas e custará ao menos US$ 70 bilhões (R$ 377 bi), segundo as Nações Unidas. Desde outubro de 2023, quando o conflito começou, cerca de 80% das estruturas de Gaza foram destruídas ou danificadas, de acordo com o Centro de Satélites da ONU.

    Hospitais, escolas, redes de energia e sistemas de água e de esgoto foram comprometidos, o que deixou mais de 2 milhões de pessoas em situação de emergência humanitária. O restabelecimento desses serviços, segundo especialistas, exigirá esforço semelhante ao feito aos europeus no pós-guerra.

    A diferença é que, enquanto o Plano Marshall foi criado com ambiente de relativa estabilidade, os planos para reestruturar Gaza têm obstáculos que vão além de questões financeiras. O principal deles é político.

    O território continua sob bloqueio imposto por Israel e, mesmo com o acordo para cessar-fogo assinado há três semanas, tem sido bombardeado pelas forças de Tel Aviv. O Estado judeu acusa o grupo terrorista Hamas de desrespeitar o pacto e justifica as ações com o argumento de legítima defesa.

    “Embora Gaza seja relativamente pequena, a reconstrução será complexa por vários motivos: primeiro, não acontecerão investimentos massivos sem que o território esteja pacificado; segundo, a área está arrasada, e os volumes de materiais necessários serão muito grandes, porém não há serviços de ferrovia ou de rodovia”, diz o economista Marcio Sette Fortes, professor de Relações Internacionais do Ibmec-RJ.

    Fortes, ex-diretor do Banco Interamericano de Desenvolvimento, diz que os recursos para Gaza terão de ser transportados, sobretudo, pela via marítima, uma vez que o território não tem capacidade para produção própria. “Mesmo a Segunda Guerra não destruiu a infraestrutura completa dos países europeus, que conseguiram manter parte de seus meios de produção. Em Gaza, é diferente”, afirma.

    Somente nos próximos três anos, segundo a ONU, serão necessários US$ 20 bilhões (R$ 107,6 bi) para as primeiras etapas da reconstrução. Os recursos seriam usados para o restabelecimento dos serviços mais urgentes, caso da reconstrução de hospitais, dos sistemas de água e da remoção de entulho, uma etapa delicada devido à presença de materiais contaminados e de munições que não foram detonadas.

    Mais de 61 milhões de toneladas de detritos foram geradas em Gaza, dos quais apenas 81 mil (0,13% do total) tinham sido removidas até a metade de outubro. Para efeito de comparação, o volume é maior do que a deixada na guerra da Rússia contra a Ucrânia, ainda segundo estimativa das Nações Unidas, apesar de o conflito ter começado antes e de a fronteira ser bem mais extensa no caso do Leste Europeu.

    Cerca de 15% desse material pode estar contaminado por substância perigosas, incluindo resíduos industriais, metais pesados e amianto, um mineral tóxico que pode ser inalado quando as fibras microscópicas são liberadas ao ar, algo comum durante as demolições.

    Os riscos ambientais, portanto, são fatores de grande preocupação para a reconstrução, diz Jamon Van Den Hoek, professor associado de Geografia na Universidade do Estado de Oregon, nos EUA.

    Autor de projeto que mapeou as edificações atingidas no território, ele diz que a infraestrutura fundamental para a sobrevivência deve ser bem estabelecida antes que investimentos sejam alocados para qualquer projeto de reconstrução em larga escala. Isso inclui acesso à água e à eletricidade.

    Em paralelo, a recuperação do ecossistema é tida como essencial para a melhora imediata das condições de saúde e de segurança alimentar dos palestinos. Relatório do Unep, o programa ambiental da ONU, aponta que o colapso das estações de esgoto, a destruição das redes de encanamento e o uso de fossas sépticas improvisadas agravaram a contaminação do aquífero que abastece a população.
    Os danos provocaram crise hídrica, comumente relacionada ao aumento de doenças infecciosas. Casos de diarreia aguda, por exemplo, aumentaram 36 vezes desde o começo do conflito.

    A destruição também compromete a segurança alimentar: Gaza perdeu 97% das árvores e 82% das plantações, tornando impossível a produção de alimentos em larga escala. O colapso agrícola ocorre num contexto de crise humanitária severa, com mais de 500 mil pessoas em situação de fome.

    Em projetos de reconstrução, a ONU aponta como urgente a restauração dos sistemas de água e de saneamento, bem como a remoção de entulhos, para conter doenças e evitar novas contaminações. Numa etapa posterior, mas ainda no curto prazo, orienta limpezas em áreas rurais e monitoramento da qualidade dos alimentos; para o médio e o longo prazos, elenca entre as medidas necessárias o uso sustentável dos recursos hídricos, com técnicas de dessalinização, para recuperar o aquífero local.

    Já a remoção da maior parte das munições não detonadas levará de 20 a 30 anos, segundo Nick Orr, da Humanity & Inclusion, ONG com sede na França. Ainda assim, o trabalho não estará completo. “O material está no subsolo. Vamos encontrá-lo por gerações.”

    Não há definição sobre quando a reconstrução terá início nem quem assumirá o financiamento. Países árabes, integrantes da União Europeia, Canadá e EUA já manifestaram disposição em contribuir.

    Seja como for, Zaha Hassan, advogada e pesquisadora sênior da Fundação Carnegie, afirma que a estimativa de US$ 70 bilhões da ONU é conservadora. “Não tivemos uma avaliação real do terreno”, diz.

    “Há enorme necessidade de ajuda imediata. De 5% a 8% da população foi morta ou mutilada. Como remover os escombros, cujo processo levará décadas? E onde depositá-los? Como recolher os 10 mil corpos que, acredita-se, estão sob os escombros? Será necessário bem mais do que levar tratores”, afirma.

    Ações ambientais prioritárias na reconstrução de Gaza, segundo a ONU

    Medidas mais urgentes
    Priorizar a reconstrução dos sistemas de abastecimento de água e sanitários para minimizar surtos de doenças; Fazer a remoção de entulhos para facilitar a entrega de ajuda humanitária e o acesso à infraestrutura essencial; Estabelecer locais adequados para armazenamento temporário e descarte de entulhos, incluindo resíduos perigosos; Fazer triagem e o descarte seguro de entulhos contaminados e resíduos perigosos, incluindo amianto e metais pesados; Medidas para curto prazo

    Trabalhos de limpeza em áreas rurais, a fim de diminuir a contaminação na cadeia alimentar; Monitorar a qualidade da água e dos alimentos para orientar restrições e ações corretivas; Desenvolver estratégias para gestão de entulhos e resíduos; Implementar programa de reciclagem de entulhos em larga escala, minimizando impactos ambientais; Medidas para médio e longo prazos

    Planejar a utilização sustentável da água, inclusive com técnicas de dessalinização, para permitir a recuperação do aquífero local; Instalar redes de distribuição de água a partir de fontes de produção locais e transfronteiriças, com baixas taxas de vazamento e sistemas adequados de operação e manutenção; Desenvolver sistema de descarte de resíduos sólidos, incluindo sistemas de coleta, aterros sanitários e infraestrutura para reciclar e reutilizar materiais; Estabilizar e preencher túneis subterrâneos que ameaçam a estabilidade acima do solo; Fonte: Programa ambiental das Nações Unidas (Unep, na sigla em inglês)

    Reconstrução de Gaza exigirá quase metade de valor transferido para reerguer Europa após 2ª Guerra

  • Ex-Fla e Corinthians, Vítor Pereira é demitido pelos Wolves após decepção

    Ex-Fla e Corinthians, Vítor Pereira é demitido pelos Wolves após decepção

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Vítor Pereira não é mais técnico do Wolverhampton. O treinador, ex-Corinthians e Flamengo, foi demitido pelo clube após não conseguir nenhuma vitória nos dez primeiros jogos da atual edição do Campeonato Inglês.

    A derrota para o Fulham por 3 a 0, no sábado (1º), marcou a despedida de Vítor Pereira. O Wolverhampton é o último colocado do Campeonato Inglês, com só dois pontos conquistados [dois empates e oito derrotas].

    Infelizmente, o início desta temporada foi uma decepção e, apesar de nosso forte desejo de dar tempo e jogos ao treinador principal para encontrar uma melhoria, chegamos a um ponto em que devemos fazer uma mudança. Jeff Shi, presidente executivo do Wolverhampton

    A última semana também teve eliminação. A equipe comandada pelo português foi derrotada pelo Chelsea por 4 a 3 e se despediu da Copa da Liga Inglesa, com direito a gol de cavadinha de Estêvão.
    A relação ficou ainda mais estremecida nos últimos dias. Após derrota para o Burnley, na semana passada, Vítor Pereira discutiu fortemente com torcedores que gritaram que ele seria demitido na manhã seguinte.

    A demissão vem pouco mais de um mês depois de o Wolverhampton renovar o contrato com Vítor Pereira. Mesmo com o início ruim, o clube ampliou o vínculo com o treinador por mais três temporadas.

    VP no Wolverhampton

    O treinador português chegou ao clube inglês no meio da última temporada. VP assumiu o time na 19ª colocação do Campeonato Inglês, conseguiu uma arrancada e livrou os Wolves do rebaixamento, terminando a Premier League em 16°.

    O desempenho caiu muito. Nos últimos seis meses, a equipe conquistou apenas duas vitórias -ambas na Copa da Liga Inglesa, contra Everton e West Ham. O período inclui o fim da temporada passada, a pré-temporada e o início desta.

    Vítor Pereira deixa o Wolverhampton após 39 jogos. Foram 14 vitórias, seis empates e 19 derrotas no período.

    Ex-Fla e Corinthians, Vítor Pereira é demitido pelos Wolves após decepção

  • Toffoli muda voto e segue Gilmar para tirar da prisão ex-diretor da Petrobras

    Toffoli muda voto e segue Gilmar para tirar da prisão ex-diretor da Petrobras

    Em setembro do ano passado, a petição de Duque havia sido negada por Toffoli, mas na sequência a defesa entrou com um agravo regimental (tipo de recurso), que começou a ser julgado nesta sexta-feira (31).

    CATARINA SCORTECCI
    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu mudar seu voto em relação a um recurso apresentado pela defesa de Renato Duque e passou a defender a anulação de todos os processos derivados da Operação Lava Jato contra o ex-diretor da Petrobras.

    Duque cumpre pena na prisão desde agosto de 2024.

    Em setembro do ano passado, a petição de Duque havia sido negada por Toffoli, mas na sequência a defesa entrou com um agravo regimental (tipo de recurso), que começou a ser julgado nesta sexta-feira (31).

    O prazo para todos os cinco ministros da turma se manifestarem termina dia 10 de novembro. O recurso é analisado pela Segunda Turma em sessão virtual (quando não há debate em plenário físico e os ministros apenas inserem seus votos no sistema do STF).
    A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Duque neste domingo (2). O caso tramita de forma sigilosa no STF.

    Já há dois votos a favor de Duque, que pede que a corte reconheça o conluio do ex-juiz Sergio Moro com os integrantes do Ministério Público Federal na condução dos seus processos e na colheita de provas contra ele.

    Outras dezenas de alvos da Lava Jato já tiveram seus processos anulados a partir do reconhecimento do conluio. O MPF e Moro, hoje senador pelo União Brasil, negam ilegalidades.

    Na primeira análise do recurso, em outubro do ano passado, Toffoli votou contra Duque e colocou o caso para manifestação dos demais integrantes da Segunda Turma. Mas o ministro Gilmar Mendes pediu vista (mais tempo para análise) e o recurso ficou sem julgamento por um ano.

    Nesta sexta-feira (31), Gilmar liberou seu votou e defendeu a nulidade de todos os atos praticados por Moro e pelos integrantes do MPF em desfavor de Duque, seja na fase pré-processual ou no curso das ações penais que tramitaram no âmbito da 13ª Vara Federal de Curitiba, mantendo apenas os efeitos do acordo de colaboração premiada firmado pelo réu. Também votou para determinar a revogação imediata da prisão.

    Logo em seguida, Toffoli mudou de ideia e passou a concordar com a defesa de Duque. Disse que a nova decisão foi tomada a partir da análise do voto de Gilmar.

    Segundo Gilmar, assim como outros réus, Duque foi submetido a “procedimentos ilegais, abusivos e corrosivos das garantias do devido processo legal, do juiz natural e da imparcialidade exigida em todo e qualquer julgamento”.

    “Destaque-se que o réu é descrito, nas denúncias oferecidas pelo MPF, como elo de ligação e pessoa da estrita confiança de políticos e membros da alta cúpula do Partido dos Trabalhadores. É em virtude deste vínculo, inclusive, que o agravante passou a ser objeto das medidas abusivas descritas nesta petição, as quais possuíam objetivos políticos claros e bem definidos por parte dos membros do Ministério Público e do Juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba”, escreve Gilmar.

    Os outros três ministros da turma (Luiz Fux, Kassio Nunes Marques e André Mendonça) ainda não tinham se manifestado até a manhã deste domingo (2).

    Duque está preso desde 17 de agosto de 2024. Em 12 de julho daquele ano, a juíza substituta Carolina Moura Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, determinou que o ex-diretor da Petrobras voltasse para a prisão. De acordo com a magistrada, ele ainda deveria cumprir uma pena privativa de liberdade de 39 anos, 2 meses e 20 dias, em regime fechado.

    A pena se refere a quatro condenações que já transitaram em julgado, ou seja, quando não há mais possibilidade de recurso, e envolve crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

    O tempo já considera descontos a título de detração e remição, referentes ao período em que ficou preso preventivamente. Ele teve duas passagens pela prisão: em novembro e dezembro de 2014; e de março de 2015 até março de 2020. Depois, usou tornozeleira eletrônica até abril de 2023.

    Duque foi um dos mais longevos presos da Operação Lava Jato, deflagrada em 2014. Ao longo do período de prisão, ele se propôs a colaborar com o MPF, confessou ter cometido crime e aceitou abrir mão de R$ 100 milhões em contas no exterior. Também fez acusações contra o hoje presidente Lula (PT).

    Na época, Lula divulgou uma nota afirmando que o relato de Duque era “mais uma tentativa de fabricar acusações” em troca de redução de pena na Lava Jato.

    Toffoli muda voto e segue Gilmar para tirar da prisão ex-diretor da Petrobras

  • Xabi explica reação a pênalti perdido e é curto sobre atuação de Vini Jr.

    Xabi explica reação a pênalti perdido e é curto sobre atuação de Vini Jr.

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O técnico Xabi Alonso explicou sua reação ao pênalti perdido por Vini Jr. durante a vitória do Real Madrid sobre o Valencia por 4 a 0, ontem, pelo Campeonato Espanhol.

    “Fiquei aborrecido por ter perdido o pênalti, foi pouco antes do intervalo e o placar poderia ter sido 3 a 0. Felizmente, Jude [Bellingham] marcou logo depois. Essa é a minha raiva, só isso”, disse Xabi Alonso.

    Vini Jr. perdeu um pênalti no final do primeiro tempo. Após a falta sofrida por Carreras, o brasileiro bateu cruzado, mas parou na defesa do goleiro adversário. O Real vencia o jogo por 2 a 0 àquela altura.

    Xabi viu a cobrança sentado, ameaçou se levantar e olhou para o campo com cara fechada. Após a partida, ele explicou que o bater oficial é Mbappé, que abriu mão da batida para que Vini tivesse a chance de marcar.

    Mbappé não é o único batedor de pênaltis. Nós designamos os batedores, e Kylian é o primeiro. Depois, as decisões são tomadas. Eu gosto quando os pênaltis são marcados, é uma boa oportunidade. Kylian marcou o primeiro, e eu gostaria de ter marcado o segundo. Mas ele continua sendo o batedor de pênaltis designado.

    O treinador se limitou a poucas palavras ao comentar a atuação de Vini Jr. Na opinião dele, a atuação do brasileiro foi boa no primeiro jogo após a “explosão” no clássico contra o Barcelona ao ser substituído.

    Ele jogou muito bem.
    Vini Jr, mais uma vez, não jogou os 90 minutos. Assim como foi na semana passada, o brasileiro foi substituído por Rodrygo na reta final do duelo, mas dessa vez sem muitas reclamações.

    Clima tenso
    As decisões de Xabi Alonso não têm agradado aos jogadores do Real Madrid. Vini Jr. não foi o único a reclamar ou alfinetar indiretamente algumas ideias do técnico. Antes, nomes como Rodrygo, Valverde e Camavinga chegaram a demonstrar insatisfação.

    O episódio entre Vini Jr. e Xabi no clássico contra o Barcelona foi o mais gritante. Na última semana, o jogador chegou a postar uma mensagem pedindo desculpas ao clube, à torcida e ao presidente, mas não citou o treinador. O comandante garantiu que é um episódio superado.

    Xabi explica reação a pênalti perdido e é curto sobre atuação de Vini Jr.

  • Como foi volta de Endrick no Real Madrid

    Como foi volta de Endrick no Real Madrid

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Depois de mais de cinco meses sem jogar, o atacante Endrick voltou aos gramados neste sábado (1º), na goleada do Real Madrid por 4 a 0 sobre o Valencia, mas pouco participou.

    Endrick entrou aos 34 minutos do segundo tempo, no lugar de Mbappé. Foram os primeiros minutos do atacante brasileiro na temporada.

    O camisa 9 participou de quatro lances no jogo. Ele acertou um drible, errou um domínio e ganhou duas disputas de bola, além de sofrer uma falta.

    O último jogo de Endrick pelo Real Madrid havia sido no dia 18 de maio, ainda pelo Campeonato Espanhol de 2024/25. Na ocasião, o time madridista ainda era comandado por Carlo Ancelotti, hoje na seleção brasileira.

    A perda de espaço do brasileiro no Real Madrid se deu por um conjunto de fatores. Ele se lesionou no fim da temporada, perdendo o Mundial de Clubes. Na competição nos Estados Unidos, o jovem Gonzalo García ganhou chances e brilhou, virando a segunda opção para Xabi Alonso.

    O técnico espanhol já vinha relacionando Endrick nas últimas seis partidas, mas ainda não tinha utilizado o jovem revelado pelo Palmeiras. Questionado, Xabi Alonso disse que Endrick deve estar preparado para entrar e pediu paciência.

    “Está claro que todos querem jogar, ainda mais um jogador jovem. O contexto é que agora queremos competir. É difícil, depende dos jogos, mas paciência, tem que estar preparado, saber que está no Real Madrid e que chegará seu momento”, disse Xabi Alonso, técnico do Real Madrid.

    Depois de insistir em seguir no Real Madrid em um primeiro momento, Endrick decidiu aceitar propostas para um empréstimo. Durante a semana, o Lyon (FRA) tornou-se o favorito a contar com o jogador ainda na atual temporada.

    Como foi volta de Endrick no Real Madrid

  • “Sua namorada é brega”: Virginia brinca ao torcer por Vini Jr. em Madri

    “Sua namorada é brega”: Virginia brinca ao torcer por Vini Jr. em Madri

    A influenciadora e apresentadora escolheu um look temático para a ocasião: usou a camisa 7, número do jogador no clube espanhol, e completou o visual com uma faixa personalizada com o rosto e o nome de Vini, colocada ao redor do pescoço. Em tom bem-humorado, brincou nas redes sociais: “Atenção, Big Seven! Sua namorada é brega e você vai ter que aceitar, Vini”.

    Virgínia Fonseca chamou atenção neste sábado (2) ao aparecer nas arquibancadas do Estádio Santiago Bernabéu, em Madri, para torcer por Vini Jr., seu namorado e atacante do Real Madrid, em partida contra o Valencia.

    A influenciadora e apresentadora escolheu um look temático para a ocasião: usou a camisa 7, número do jogador no clube espanhol, e completou o visual com uma faixa personalizada com o rosto e o nome de Vini, colocada ao redor do pescoço. Em tom bem-humorado, brincou nas redes sociais: “Atenção, Big Seven! Sua namorada é brega e você vai ter que aceitar, Vini”.

    O visual ainda contou com um item de luxo: uma bolsa Mini Kelly Bicolor da Hermès, avaliada em mais de R$ 300 mil. Antes da partida, Virgínia mostrou a faixa para o jogador, que riu da surpresa. Ela acompanhou o jogo ao lado da mãe, Margareth Serrão, da sogra, Fernanda Cristina, e de amigos próximos, como Duda Freire e Monyque Isabella da Costa, irmã de seu ex-marido Zé Felipe, com quem tem três filhos.

    Mais cedo, a influenciadora contou que enfrentou um “perrengue chique” na mansão do namorado, onde está hospedada. Segundo ela, o sistema de água quente apresentou falhas, e o banho teve que ser gelado — com a temperatura em torno de 17°C na capital espanhola.

    “Acabei de passar por uma prova de resistência”, contou aos risos. “A Tainá [Castro, esposa do jogador Éder Militão] até me chamou para tomar banho na casa dela, mas preferi encarar a água fria mesmo. Fiquei até tonta.”

    Virgínia e Vini Jr. assumiram o relacionamento na última terça-feira (27). O jogador preparou um pedido romântico, que rapidamente viralizou e virou meme nas redes sociais, sendo reproduzido até por famosos.

    “Sua namorada é brega”: Virginia brinca ao torcer por Vini Jr. em Madri

  • A seleção dos 11 melhores jogadores da história, segundo Ronaldo Fenômeno

    A seleção dos 11 melhores jogadores da história, segundo Ronaldo Fenômeno

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Ronaldo Fenômeno montou o seu time dos sonhos da história do futebol em desafio feito pelo jornal inglês Daily Mail.

    O artilheiro da Copa do Mundo de 2002 escalou a sua seleção ideal com quatro brasileiros: Cafu, Roberto Carlos, Pelé e ele próprio. Já o meio-campo é formado por Zidane, Maradona e Pelé.

    Para o setor de ataque, Ronaldo escolheu dois astros que ainda estão em atividade. “Messi na direita, vou me colocar no meio e Cristiano Ronaldo na esquerda”, disse ao jornal, em março de 2024.

    Ícones do futebol brasileiro ficaram de fora da seleção de R9. Entre os nomes esquecidos por Ronaldo estão Romário, Garrincha e Neymar.

    Veja o time dos sonhos de R9

    • Buffon; 
    • Cafu, 
    • Maldini, 
    • Cannavaro, 
    • Roberto Carlos; 
    • Zidane, 
    • Maradona, 
    • Pelé; 
    • Messi, 
    • Ronaldo e
    • Cristiano Ronaldo

    A seleção dos 11 melhores jogadores da história, segundo Ronaldo Fenômeno

  • Anitta encerra festival Global Citizen com parentes do cacique Raoni em Belém

    Anitta encerra festival Global Citizen com parentes do cacique Raoni em Belém

    Ela abriu a apresentação com o hit “Show das Poderosas”, vestida com um adereço com plumas em estilo indígena e acompanhada de uma trupe de dançarinos. Logo ela se livrou da plumagem e se entregou às coreografias sensuais, que dominaram o show, em canções como “Joga pra Lua”, “Savage Funk” e “Lose Ya Breath”, na qual pediu para todo mundo “sair do chão”.

    AUGUSTO PINHEIRO
    BELÉM, PA (CBS NEWS) – “Estamos aqui por uma causa muito maior. A gente está aqui para se divertir e se conscientizar”, disse Anitta no meio do seu show, o último do Global Citizen Festival: Amazônia, neste sábado à noite, em Belém. “Eu amo vocês demais. Que energia incrível.”

    Ela abriu a apresentação com o hit “Show das Poderosas”, vestida com um adereço com plumas em estilo indígena e acompanhada de uma trupe de dançarinos. Logo ela se livrou da plumagem e se entregou às coreografias sensuais, que dominaram o show, em canções como “Joga pra Lua”, “Savage Funk” e “Lose Ya Breath”, na qual pediu para todo mundo “sair do chão”.

    Em seguida cantou “Envolver”, sucesso em espanhol, “Some que Ele Vem Atrás” e “Romance com Safadeza”, que gravou com Wesley Safadão, com as letras aparecendo nos telões, no melhor estilo karaokê. Cantou ainda “Sei que Tu Me Odeia”, “Desce pro Play”, “Tudo Nosso” e “Sua Cara”, entre outras.

    Após Anitta deixar o palco, uma voz masculina anunciou: “Agora que o bicho vai pegar. A mistura do funk carioca com as aparelhagens”. Foi a deixa para um grupo de dançarinos chegar com roupas iluminadas por luzes coloridas e realizar diversas coreografias.

    Logo depois, Anitta entrou na garupa de uma moto e se uniu à trupe e cantou mais hits, como “Sim ou Não”. O show ainda teve participação de Viviane Batidão, conhecida como a rainha do tecnomelody.

    Já sozinha no palco, Anitta encerrou a apresentação com um toque de rock, com a canção “Boys Don’t Cry”, contorcendo-se no chão. “Eu amo vocês”, afirmou. Antes de deixar o palco, ela disse que as pessoas não podiam esquecer o motivo de estarem no evento.

    “Enquanto a gente se diverte, a gente também tem que pensar em coisas importantes: nossa floresta e os povos originários. Trouxe aqui a família do cacique Raoni para lembrar a importância de estar aqui.” Os parentes do líder indígena entoaram um canto tradicional.

    O cantor e compositor Seu Jorge, que se apresentou antes de Anitta, também colocou todo mundo para dançar, com sucessos como “Lasqueira” e “Carolina”. Em “Amiga da Minha Mulher”, a banda ganhou o reforço de Chris Martin, vocalista do Coldplay, no violão e até cantarolando. O britânico continuou no palco, tocando bateria em “Alma de Guerreiro” e pandeiro em “Felicidade”.

    Diego Scotti, do conselho da Global Citizen, divulgou no evento uma mensagem enviada pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer: “Na véspera da COP30 no Brasil, lar da floresta amazônica, é fantástico ver tantas pessoas reunidas para demonstrar seu apoio à ação climática do Global Citizen Festival.”

    Anitta encerra festival Global Citizen com parentes do cacique Raoni em Belém

  • Filipe Luís atinge objetivo ‘dobrado’ no Flamengo e vê jogadores confiantes

    Filipe Luís atinge objetivo ‘dobrado’ no Flamengo e vê jogadores confiantes

    RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Filipe Luís deixou o Maracanã com a sensação de dever cumprido. Mais que a vitória que fez o time dormir na liderança do Campeonato Brasileiro, ele atingiu o outro objetivo no duelo com o Sport: dar confiança a peças do elenco que não passavam por boa fase.

    Autor de dois gols, Bruno Henrique é um exemplo. Ele não balançava a rede desde 25 de agosto, quando o Rubro-Negro bateu o Vitória por 8 a 0. De lá para cá, teve atuações aquém do esperado e foi alvo de críticas da torcida.

    Soma-se a isso o fato de o camisa 27, sem ainda saber da fratura de Pedro, ter dito que não gostaria mais de jogar de centroavante. Declaração da qual, posteriormente, o próprio jogador recuou.

    “A torcida hoje foi determinante para a vitória. Quando jogadores que não estão na melhor forma, como Lino e Bruno Henrique, entram em campo, que não estão com a confiança elevada, eles não receberam a cobrança que costumam receber. Então, o torcedor foi determinante para a recuperação dos jogadores no decorrer do jogo”, disse Filipe Luís.

    O placar foi aberto por Bruno Henrique em jogada de Samuel Lino, que avançou bem e achou o companheiro nas costas da defesa.

    “O Lino começou errando, mas foi recuperando bolas, se encontrando e voltando a ser o Lino. Não dá para colocar um jogador desse preço na gaveta porque vai ser vaiado. Essa é a capacidade que o torcedor tem sobre os jogadores. E fizeram isso. Os dois foram importantes. […] Não quero ensinar o torcedor, mas queria que ele entendesse a potência que tem para mudar o desempenho.

    Contratação mais cara da história do Flamengo, Lino chegou sob grande expectativa e correspondeu rapidamente, mas viu o desempenho cair e se tornar alvo, tendo sido até mesmo chamado de “peladeiro” em pichação no muro da Gávea.

    “Tudo é um processo. Chegar em um clube novo, na metade da temporada, onde as coisas já estavam acontecendo… Meu primeiro jogo foi em uma oitavas de final da Copa do Brasil, se não me engano. Então, quando tem maturidade, cabeça no lugar e entende de futebol, compreende que é um processo”, disse o atacante após a vitória de hoje.

    “No dia 29 fiz três meses de Flamengo, então, é tudo muito cedo. Claro, chega com vontade de mostrar seu futebol, as pessoas criam esperança e, depois de um momento, as coisas não acontecem como gostaria, mas sempre tive a cabeça tranquila. Foram três meses de aprendizado e bem tensos no Brasil (risos), mas mostrou muita coisa e estou confiante”, disse o jogador Samuel Lino.

    Outro nome que foi titular e não estava tendo muitas oportunidades foi o volante De la Cruz. Contra o Sport, o uruguaio foi importante e, inclusive, apareceu como alternativa em chutes de média distância, quando o time indicava dificuldades em furar o bloqueio adversário.
    “O Nico, na minha visão, com sequência de treinos, ele performa em nível de clube grande europeu. É muito diferente. Mas várias coisas aconteceram antes do Mundial. Ele perdeu treinos, perdeu jogos, teve uma gripe. Foram vários detalhes que tiraram ele da sequência importante para o físico dele. Ele não teve sequência e nem competiu por posição. Mas o Nico com ritmo é um jogador top”, elogiou o treinador.

    Juninho, por outro lado, entrou no decorrer do duelo, mas ainda não conseguiu se colocar na briga por vaga no time. “O Juninho não teve a sequência necessária nem a confiança que precisa para performar e se colocar no time de forma unânime. Só depende dele”, concluiu o treinador.

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