Blog

  • Sem Netanyahu, Trump assina acordo de cessar-fogo em Gaza com líderes árabes no Egito

    Sem Netanyahu, Trump assina acordo de cessar-fogo em Gaza com líderes árabes no Egito

    Binyamin Netanyahu recusou um convite de Trump de última hora e ficou de fora após outros líderes políticos terem se recusado a estar no mesmo lugar do israelense

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda (13), juntamente com os representantes de Egito, Qatar e Turquia, um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, oficializando a trégua que começou na última sexta (10) no território palestino.

    O encontro entre os líderes ocorreu durante uma cúpula na cidade egípcia Sharm el-Sheikh, onde eles discutiram os próximos passos na resolução do conflito. O evento reuniu governantes europeus e árabes, enquanto o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, recusou um convite de Trump de última hora e ficou de fora.

    O premiê citou o feriado judaico de Simchat Torá, que começa no pôr do sol desta segunda, como justificativa, mas, segundo o jornal britânico The Guardian, a recusa ocorreu após o presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, ameaçar não pousar caso o líder israelense comparecesse.

    O conteúdo do documento ainda não foi divulgado, mas os países se colocam como garantidores do plano de paz.

    Após a assinatura, o ditador egípcio, Abdel Fatah Al-Sisi, disse que o acordo encerrará um “capítulo doloroso na história humana” e que a solução de dois Estados era a única forma de alcançar o objetivo de palestinos e israelenses viverem em paz. Ele também anunciou que dará a Trump o Colar do Nilo, a mais alta honraria concedida no Egito.

    Já Trump afirmou que, “a partir deste momento, podemos construir uma região forte, estável, próspera e unida na rejeição do caminho do terror” e disse que a corrida final para fechar o acordo assinado nesta segunda ocorreu na Assembleia-Geral da ONU, no final do mês passado.

    O republicano disse que se encontrou com líderes de oito países árabes, incluindo alguns dos quais não gosta particularmente, em suas palavras, e conversou com eles até concluir o trabalho. “Os primeiros passos para a paz são sempre os mais difíceis, e hoje os demos juntos”, afirmou.

    Em seguida, instou os presentes a aderir aos Acordos de Abraão, que normalizaram as relações entre Israel e os Emirados Árabes Unidos e Bahrein e são uma das maiores conquistas diplomáticas do primeiro mandato de Trump. “Espero que todos estejam se unindo. Agora não temos desculpas. Não temos Gaza e não temos um Irã como desculpa”, afirmou, provavelmente em referência à trégua e aos bombardeios americanos às instalações nucleares do regime.

    A cúpula ocorre horas depois que os últimos 20 reféns vivos dos ataques terroristas do Hamas foram libertados e que Tel Aviv soltou quase 2.000 prisioneiros palestinos. O Exército israelense confirmou posteriormente a entrega dos corpos de quatro reféns nesta segunda. Resta ainda devolver os restos mortais de outros 22 sequestrados que acredita-se terem morrido e descobrir o paradeiro de outros dois cujos destinos são desconhecidos.

    Antes de chegar ao Egito, Trump foi a Israel e discursou no Parlamento do país, tornando-se o primeiro presidente americano a fazê-lo desde o George W. Bush, em 2008.

    “Os céus estão calmos, as armas silenciosas, as sirenes quietas e o sol nasce sobre uma Terra Santa que finalmente está em paz”, disse Trump, ovacionado por vários minutos pelos parlamentares. Ele afirmou ainda que um “longo pesadelo” para israelenses e palestinos havia terminado. “Agora é hora de transformar essas vitórias contra terroristas no campo de batalha no prêmio final de paz e prosperidade para todo o Oriente Médio.”

    Em seguida, por volta das 10h30 de Brasília, embarcou rumo ao país árabe, onde foi recebido por Sisi -os dois presidiram a cúpula desta segunda. Antes de dar início às tratativas, Trump afirmou que quer o líder egípcio como participante de um conselho para governar Gaza. O americano também agradeceu o ditador por ter desempenhado um papel “muito importante” no acordo de cessar-fogo.

    Sisi retribuiu elogiando a atuação do republicano: “Sempre estive muito confiante de que o senhor, apenas o senhor, seria capaz de alcançar essa conquista e encerrar a guerra”. As tratativas e elogios à conduta do americano ocorrem após a campanha de Trump para ganhar o Prêmio Nobel da Paz fracassar -a escolhida foi María Corina Machado, líder da oposição venezuelana.

    A cúpula desta segunda reuniu líderes europeus como o primeiro-ministro da Alemanha, Friedrich Merz, o do Reino Unido, Keir Starmer, e o presidente da França, Emmanuel Macron, além do secretário-geral da ONU, António Guterres. Entre os chefes de Estado da região destacavam-se o emir do Qatar, Sheikh Tamim bin Hamad al-Thani, além de Erdoğan. Ambos os líderes ajudaram a intermediar o cessar-fogo entre Israel e Hamas que entrou em vigor na manhã da última sexta-feira (10).

    O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, compareceu como parte de um esforço dos líderes regionais para promover a participação da entidade na estabilização de Gaza. Um Trump sorridente cumprimentou o líder da entidade, que governa parcialmente a Cisjordânia ocupada, com um aperto de mão. Os dois posaram para uma foto.

    No mês passado, o líder americano barrou a presença de Abbas na Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, obrigando o palestino a discursar por videoconferência.

    O acordo de paz é baseado em um plano de 20 pontos proposto por Trump. Com a libertação dos reféns e dos prisioneiros, a cúpula discutirá as próximas fases do acordo. Os mediadores ainda enfrentam a difícil tarefa de garantir uma solução política de longo prazo e precisam definir algumas questões delicadas que levaram ao fracasso de tentativas de paz anteriores.

    O Egito, por exemplo, tem um papel chave pois o plano do republicano prevê a reabertura da fronteira de Gaza com o país para a entrada de ajuda humanitária e a saída de civis. Reuniões blaterais com países do Golfo, que devem liderar o financiamento da reconstrução do território palestino devastado pela guerra, também estão previstas. No encontro, Trump afirmou que o processo de refazer a estrutura de Gaza precisa ser desmilitarizado.

    Um dos principais impasses ao longo dos dois anos de guerra na Faixa de Gaza foi em relação ao desarmamento do Hamas. Netanyahu sempre afirmou que o objetivo do conflito era aniquilar o grupo terrorista, que por sua vez nega entregar as armas sem a criação de um Estado palestino.

    Outra questão ainda em aberto é a governança de Gaza -a proposta de Trump é estabelecer uma autoridade de transição liderada por ele mesmo.

    Sem Netanyahu, Trump assina acordo de cessar-fogo em Gaza com líderes árabes no Egito

  • 'Não dá para ser casado e ter vida de solteiro', diz Sabino sobre aliados que votam contra governo

    'Não dá para ser casado e ter vida de solteiro', diz Sabino sobre aliados que votam contra governo

    Gleisi afirma que governo decidirá até o fim de semana sobre demissões dos infiéis; Sabino faz parte do União Brasil, partido que anunciou debandada do governo Lula

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O ministro do Turismo, Celso Sabino, criticou nesta segunda-feira (13) parlamentares que fazem parte da base do governo Lula (PT) mas votam contra propostas da gestão. “Não dá para ser casado e ter vida de solteiro”, disse ele.

    Desde que parlamentares aliados votaram contra a MP (medida provisória) do aumento de impostos, o governo vem exonerando indicados políticos de deputados que votaram contra, numa primeira ação para retaliar os integrantes da base governista que não têm seguido as orientações do Palácio do Planalto.

    Sabino faz parte do União Brasil, partido que anunciou debandada do governo Lula e pressiona seus indicados a deixarem cargos na gestão petista. A saída do chefe do Turismo chegou a ser anunciada, mas sua permanência está sendo negociada.

    Sobre o tema, a chefe da secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, disse que as demissões não são retaliações, mas uma reorganização da base.

    “A gente realmente esta afastando os cargos desses deputados mas isso não significa que acabou o diálogo”, disse em entrevista ao SBT News. “Não pode estar no governo votando contra o governo.”

    Ainda de acordo com ela, a gestão está fazendo um mapeamento desses aliados que ocupam cargos públicos e votaram de forma contrária às pautas governistas, e que deve ser concluído até o final da semana.

    'Não dá para ser casado e ter vida de solteiro', diz Sabino sobre aliados que votam contra governo

  • Após golear Coreia, Ancelotti prevê mais testes contra o Japão

    Após golear Coreia, Ancelotti prevê mais testes contra o Japão

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Mesmo a seleção tendo feito na goleada por 5 a 0 contra a Coreia do Sul a melhor apresentação sob seu comando, Carlo Ancelotti ainda prevê mais alguns testes no time titular para a partida desta terça-feira (14), contra o Japão.

    Segundo o técnico, a intenção é seguir com a observação de nomes que podem compor a equipe na Copa do Mundo de 2026 até os amistosos de novembro, contra seleções africanas, com uma lista já mais próxima da definitiva nas últimas partidas preparatórias pré-Mundial, em março, contra times europeus.

    No segundo compromisso da atual Data Fifa na Ásia, o Brasil encara o Japão, às 7h30 (horário de Brasília), no Ajinomoto Stadium, em Tóquio, defendendo uma invencibilidade histórica -são 13 encontros entre as duas seleções principais até aqui, com 11 vitórias da seleção brasileira e dois empates.

    “Creio que a observação dos jogadores siga até a Data Fifa de novembro. É um momento onde podemos experimentar algumas coisas, e também no jogo de amanhã, para dar mais oportunidades a outros jogadores”, afirmou Ancelotti em entrevista nesta segunda-feira (13), na capital japonesa.

    “Na Data Fifa de março, pode ser que tenhamos a lista dos jogadores que vão jogar a Copa do Mundo”, acrescentou o treinador.

    No último treino antes do confronto contra os japoneses, Ancelotti esboçou uma equipe com mudanças diversas, desde o gol até o ataque.

    Dos jogadores que começaram contra a Coreia, apenas Bruno Guimarães, Casemiro e Vinicius Junior treinaram entre os titulares.

    A linha defensiva foi formada por Paulo Henrique, Fabrício Bruno, Lucas Beraldo e Carlos Augusto, com Lucas Paquetá no meio, e Luiz Henrique e Gabriel Martinelli no ataque.

    Embaixo das traves, Bento, do Al Nassr, que começou contra os coreanos, deve dar lugar a Hugo Souza, do Corinthians.

    “A expectativa está a mil, é a melhor possível. Com certeza é a realização de um sonho, trabalhei a minha vida inteira para chegar nesse momento”, afirmou o arqueiro de 1,96 m e 26 anos, que fará sua estreia com a camisa da seleção brasileira.

    “Agora é entrar em campo, fazer o que sei fazer e o que me trouxe até aqui. Tem a ansiedade e o frio na barriga, que são comuns. Que seja o primeiro de muitos”, disse o goleiro.

    “Toda a comissão tem muita confiança nesses goleiros [que foram convocados]. E eu creio que vão jogar muito bem”, afirmou Ancelotti, que não pôde contar para os amistosos na Ásia com Alisson, titular do treinador nas partidas anteriores do Brasil até aqui, e Ederson -ambos fora de ação por lesão.

    O treinador italiano afirmou também que, ao mesmo tempo em que ainda quer ver como alguns nomes se incorporam ao jogo coletivo da equipe, também tem a intenção de aproveitar as próximas partidas para, aos poucos, começar a definição de alguns dos nomes de confiança que devem estar na Copa.

    Um deles é o volante Bruno Guimarães, do Newcastle, titular nas cinco partidas sob o comando de Ancelotti na seleção brasileira e autor de bela assistência para Estêvão abrir o placar contra a Coreia.

    “O professor Ancelotti vem me passando muita confiança, e acho que eu venho vivendo o meu melhor momento com a camisa da seleção”, afirmou o meia.

    Apesar do bom momento vivido com a camisa amarela, Bruno Guimarães ressaltou que o grupo que vai disputar o Mundial ainda não está fechado. Por isso, entende ser preciso aproveitar bem todas as oportunidades recebidas.

    “A gente entende que o grupo não está definido, então é normal o professor querer testar. Uma Copa do Mundo não é sobre os 11 [titulares], mas sim sobre quem vai ser convocado, porque muita coisa acontece. É uma competição de tiro curto, e pode haver lesões, suspensões”, afirmou o volante.

    “Quem estiver em campo [contra o Japão] vai querer desempenhar o melhor futebol. Está chegando o momento da Copa, então todo mundo que tem oportunidade tem que mostrar”, disse o camisa 8.

    Segundo o treinador italiano, a intenção é encontrar uma formação que possa apresentar um “futebol bonito”.

    De acordo com Ancelotti, sua concepção de futebol bonito envolve tanto a qualidade individual, “que todos os jogadores do Brasil têm”, e também o compromisso coletivo demonstrado pela equipe durante as partidas.

    “Jogo bonito não é só com a bola. É também sem a bola, que é um aspecto muito importante do jogo.”

    Do lado japonês, o principal destaque do time é o atacante Ayase Ueda, de 27 anos.

    Artilheiro da equipe nas Eliminatórias asiáticas, com oito gols em nove partidas, ele saiu do banco na partida amistosa contra o Paraguai, na sexta-feira, marcando nos acréscimos para arrancar um empate em 2 a 2.

    Ele também lidera a artilharia na atual temporada do Campeonato Holandês, com oito gols pelo Feyenoord, em onze jogos.

    “Embora reconheçamos que o Brasil é uma das melhores seleções do mundo, nossos jogadores agora estão competindo no cenário europeu, e queremos enfrentá-los de igual para igual”, afirmou o técnico do Japão, Hajime Moriyasu.
    No ataque, o treinador também tem à disposição nomes como de Takumi Minamino, do Monaco, e Takefusa Kubo, do Real Sociedad.

    “Queremos lutar em pé de igualdade, para testar onde estamos agora e ver o que ainda nos falta”, acrescentou o treinador.

    FICHA TÉCNICA: JAPÃO X BRASIL (AMISTOSO)

    Local: Ajinomoto Stadium, em Tóquio
    Horário: 7h30 (de Brasília)
    Árbitro: Kim Jong Hyeok (KOR)
    Transmissão: Globo, SporTV e GeTV

    Brasil: Hugo Souza; Paulo Henrique, Fabrício Bruno, Lucas Beraldo, Carlos Augusto; Casemiro, Bruno Guimarães, Lucas Paquetá; Vinicius Junior, Luiz Henrique, Gabriel Martinelli
    Técnico: Carlo Ancelotti

    Japão: Zion Suzuki; Ayumu Seko, Tsuyoshi Watanabe, Junnosuke Suzuki; Junya Ito, Ao Tanaka, Kaishu Sano, Keito Nakamura, Ritsu Doan; Takumi Minamino, Koki Ogawa
    Técnico: Hajime Moriyasu

    Após golear Coreia, Ancelotti prevê mais testes contra o Japão

  • Zeca Pagodinho celebra quatro décadas de carreira com shows em Portugal

    Zeca Pagodinho celebra quatro décadas de carreira com shows em Portugal

    O artista brasileiro fará shows em Lisboa e no Porto para comemorar os 40 anos de carreira; o sambista promete levar o público em uma viagem musical repleta de sucessos que marcaram épocas, bem como grandes clássicos do seu repertório

    Com uma carreira de quatro décadas de sucesso, Zeca Pagodinho leva a Portugal a sua tour “Zeca Padoginho 40 anos”. Lisboa recebe o artista em 6 de Novembro, no Sagres Campo Pequeno, com a cidade do Porto recebendo a tour em 8 de Novembro na Super Bock Arena.

    Um dos maiores nomes do samba traz a Portugal a sua tour com os maiores sucessos ao longo da sua longa carreira. Ao longo de quatro décadas, o artista consolidou-se como uma figura emblemática da música brasileira, conquistando corações com a sua voz única e talento inigualável. Para celebrar esta impressionante trajetória, o embaixador de Xerém anunciou uma série de grandes shows, prometendo atrair fãs de todas as idades.

    A turnê “Zeca Pagodinho 40 Anos” leva o público em uma viagem musical repleta de sucessos que marcaram épocas, bem como grandes clássicos do seu repertório, que enriquecem e perpetuam a tradição do samba brasileiro. Para além da sua carreira musical, Zeca é também reconhecido pelo seu compromisso com a preservação e promoção do samba. Tornou-se um defensor incansável da cultura brasileira, mantendo vivas as tradições do género e inspirando novas gerações a reconectarem-se com as suas raízes.

    Zeca Pagodinho iniciou a sua carreira nas rodas de samba dos subúrbios do Rio de Janeiro, como a lendária roda do Cacique de Ramos. Desde muito cedo, circulou entre sambistas da sua e de gerações anteriores, sendo o seu talento revelado pela cantora Beth Carvalho, na década de 80. O sucesso foi rápido e, em poucos anos, acumulou diversos prémios, incluindo quatro Grammy Latinos. Com 24 álbuns editados e mais de 12 milhões de cópias vendidas, Zeca é também conhecido pelo seu carisma e irreverência, sendo aclamado tanto pelo público como pela crítica como um dos maiores sambistas do Brasil.

    Zeca Pagodinho celebra quatro décadas de carreira com shows em Portugal

  • Emendas terão corte de R$ 7,1 bi no Orçamento de 2026 sem MP dos impostos, calcula governo

    Emendas terão corte de R$ 7,1 bi no Orçamento de 2026 sem MP dos impostos, calcula governo

    Sem a MP, que iria cobrar impostos de ricos, fintechs e bets, governo prevê corte de R$ 7,1 bilhões nas emendas parlamentares para manter equilíbrio do Orçamento de 2026

    BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – As emendas parlamentares terão um corte de R$ 7,1 bilhões no Orçamento de 2026 se o Congresso Nacional não compensar o espaço fiscal perdido com a derrubada da MP (medida provisória) de aumento dos impostos, segundo cálculo de técnicos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    Na situação atual, o valor não poderá nem sequer ser incluído no Orçamento, para preservar a fatia das demais despesas discricionárias (que incluem custeio da máquina pública e investimentos) no gasto total, como prevê o acordo firmado no STF (Supremo Tribunal Federal).

    Se o Legislativo insistir num montante maior de emendas, Lula poderá vetar o excedente, segundo esses técnicos.

    Essa é uma medida mais drástica do que um mero congelamento, quando os recursos podem ser liberados no futuro, caso haja melhora das condições financeiras do governo. O corte significa que as ações carimbadas pelos congressistas nem estarão previstas na peça orçamentária a ser aprovada até o fim de 2025 e cuja execução se dará em ano eleitoral.

    A previsão atual é que as emendas alcancem até R$ 52,9 bilhões no ano que vem, dos quais R$ 40,8 bilhões são obrigatórias (individuais e de bancada) e R$ 12,1 bilhões de comissão. O entendimento do governo é de que o corte reduziria o espaço para indicação dos parlamentares a R$ 45,8 bilhões.

    As emendas ainda poderão sofrer um contingenciamento adicional de R$ 4,5 bilhões em março, quando o governo fará a primeira revisão de receitas e despesas de 2026, caso até lá os parlamentares não aprovem o projeto de lei complementar que autoriza um corte nos benefícios tributários. Essa trava, porém, poderia ser revertida com mais facilidade até o fim do exercício se houver recomposição da arrecadação com outras medidas.

    O alerta sobre as emendas tem sido um dos instrumentos de pressão do Executivo sobre o Congresso, numa tentativa de abrir caminho à retomada de parte das medidas da MP ainda este ano. Parlamentares criticam o que veem como uma chantagem do governo, mas técnicos afirmam que é uma questão matemática a partir do acordo sobre as emendas mediado pelo STF.

    Sem a MP dos impostos, que também previa medidas de redução de despesas obrigatórias, o ritmo de crescimento das emendas poderia achatar as demais despesas discricionárias, parcela do Orçamento usada para pagar contratos de manutenção, limpeza, compra de materiais e pagamento de obras e investimentos.

    Para chegar a essa conclusão, os técnicos do governo levaram em consideração alguns fatores.

    O primeiro deles é o fato de que, sem as receitas da MP, o governo não poderia orçar a despesa no exato limite do arcabouço fiscal. O gasto previsto no Orçamento seria menor, na mesma medida da arrecadação perdida (R$ 20,9 bilhões), e o corte recairia sobre as discricionárias.

    O segundo fator é a impossibilidade de usar o espaço adicional de cerca de R$ 12 bilhões garantido pela nova PEC (proposta de emenda à Constituição) dos precatórios, que incorporou na base de cálculo do limite de 2026 um valor extra de despesas deste ano.

    O terceiro fator é a necessidade de acomodar despesas obrigatórias que antes seriam reduzidas pela MP.

    O texto geraria uma economia de cerca de R$ 15 bilhões no ano que vem, dos quais R$ 11 bilhões com a inclusão do Pé-de-Meia no piso da educação. O restante viria das mudanças no seguro-defeso (pago a pescadores artesanais no período em que a atividade é proibida), no Atestmed (sistema online para concessão de auxílio-doença sem perícia presencial) e na compensação previdenciária a estados e municípios.

    O Pé-de-Meia, que paga bolsas de incentivo a alunos do ensino médio, é classificado como despesa discricionária, então o ajuste não vai alterar a proporção desse tipo de gasto no Orçamento, embora implique redução de outras ações da área de educação. Como a proposta foi enviada com um excesso de R$ 3 bilhões em relação ao piso da educação, a necessidade de ajuste será da ordem de R$ 8 bilhões.

    Os outros R$ 7 bilhões são despesas obrigatórias, ou seja, a necessidade de reacomodá-los vai reduzir a proporção das discricionárias no Orçamento. Na soma de todos os fatores, o espaço para gastos mais flexíveis pode encolher até R$ 28 bilhões sem a MP.

    Técnicos do governo afirmam que, ao mediar o acordo, o ministro do STF Flávio Dino ressaltou que a expansão das emendas não pode se dar às custas das demais despesas discricionárias do Executivo. À luz desse entendimento, os R$ 7,1 bilhões seriam o corte necessário para manter a participação das demais obrigatórias no Orçamento.

    Há uma interpretação alternativa, ventilada no Congresso, de que o risco de achatamento das discricionárias impediria apenas o crescimento real das emendas, mas não autorizaria redução nominal dessas verbas de um ano para outro. Nesse cenário, o corte seria de R$ 2 bilhões, mas o governo rechaça esse entendimento.

    A avaliação entre os técnicos é que o ajuste deve se dar principalmente sobre as emendas de comissão, já que as demais são impositivas, isto é, obrigatórias. Na prática, em vez de distribuir R$ 12 bilhões às comissões, os parlamentares só terão R$ 5 bilhões nessa modalidade.

    As emendas que ficarem de fora do Orçamento até podem ser retomadas, mas o caminho é mais burocrático. Além da comprovação de melhora da situação fiscal, com aumento de receitas e redução de gastos obrigatórios, o Executivo precisará enviar um projeto para abrir crédito no Orçamento, o que dependerá de aprovação em sessão conjunta do Congresso. Só depois disso será possível executar as ações.

    Em um ano eleitoral, durante o qual há uma série de restrições à aplicação de verbas públicas, essa demora pode atrapalhar os planos de parlamentares que pretendem irrigar seus redutos eleitorais com emendas.

    Nos últimos dias, líderes e deputados governistas no Congresso afirmam que o governo estuda um arsenal de medidas para recuperar a arrecadação prevista com a MP dos impostos. A tentativa é costurar a aprovação de um texto que reúna trechos que já haviam sido alvo de acordo entre as bancadas.

    Estão nas negociações a regra que limita o uso de créditos tributários para abater impostos a pagar, permitindo o benefício apenas quando houver comprovação de efetivo pagamento do tributo que gerou o crédito, ou ainda a tributação maior das bets.

    Na semana passada, Lula citou a possibilidade de retomar o aumento da tributação sobre as fintechs citadas por Lula. Há ainda governistas que defendem o um novo decreto para ampliar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), já que o recuo parcial na ampliação anunciada em maio foi o que deu origem à edição da MP dos impostos.

    Emendas terão corte de R$ 7,1 bi no Orçamento de 2026 sem MP dos impostos, calcula governo

  • Marina Sena prepara estreia na Sapucaí no Carnaval 2026

    Marina Sena prepara estreia na Sapucaí no Carnaval 2026

    A cantora marcará presença em camarote que também terá presença Pedro Sampaio, Luísa Sonza e Ne-Yo

    SALVADOR, BA (UOL/CBS NEWS) – Pela primeira vez na carreira, Marina Sena vai se apresentar em um dos camarotes na Sapucaí no Carnaval 2026.

    A estreia vai acontecer no dia 16 de fevereiro, segunda-feira de Carnaval, no Nosso Camarote, localizado no Setor 10 da Passarela do Samba. Além dela, o espaço já anunciou shows de Pedro Sampaio, Luísa Sonza e Ne-Yo.

    Na Sapucaí, o público do camarote vai conferir as músicas de sucesso e as mais recentes incluídos no álbum “Coisas Naturais”. Os ingressos para o show no Carnaval já estão à venda.

    Marina Sena prepara estreia na Sapucaí no Carnaval 2026

  • Pix Automático torna-se obrigatório a partir desta segunda

    Pix Automático torna-se obrigatório a partir desta segunda

    Nova modalidade substituirá débito automático e boletos; para as empresas, a nova tecnologia facilitará a cobrança ao simplificar a adesão à cobrança automática

    Com a promessa de substituir o débito automático e os boletos, o Pix automático torna-se obrigatório nesta segunda-feira (13). Lançada em caráter opcional em junho, a extensão do Pix foi desenvolvida para o usuário autorizar pagamentos periódicos a empresas e prestadores de serviços, como microempreendedores individuais (MEI). O cliente autoriza uma única vez, com os débitos ocorrendo automaticamente na conta do pagador.

    A ferramenta pretende beneficiar tanto empresas como consumidores. De acordo com o Banco Central (BC), o débito automático beneficiará até 60 milhões de brasileiros sem cartão de crédito.

    Para as empresas, a nova tecnologia facilitará a cobrança ao simplificar a adesão à cobrança automática. Isso porque o débito automático exige convênios com cada um dos bancos, o que na prática só era possível a grandes companhias. Com o Pix automático, bastará a empresa ou o MEI pedir a adesão ao banco onde tem conta.

    Como funciona

    • Empresa envia pedido de autorização de Pix automático a cliente
    • No aplicativo do banco ou instituição financeira, o cliente acessa a opção “Pix automático”
    • Lê e aceita os termos da operação
    • Define a periodicidade da cobrança, o valor (fixo ou variável) e o limite máximo por transação
    • A partir da data acordada, o sistema faz os débitos automaticamente
    • Cobrança pode ser feita 24 horas por dia, sete dias por semana, inclusive em feriados
    • Usuário pode cancelar autorização e ajustar valores e periodicidade a qualquer momento

    Tipos de contas

    O Pix automático só é válido para pessoas físicas como pagadoras e empresas ou prestadores de serviços como cobradores. O pagamento periódico entre pessoas físicas, como mesadas ou salários de trabalhadores domésticos, é feito por outra modalidade, o Pix agendado recorrente, serviço que os bancos devem oferecer obrigatoriamente desde outubro de 2024.

    Algumas contas pagas com Pix automático

    Contas de consumo (luz, água, telefone)Mensalidades escolares e de academiasAssinaturas digitais (streaming, música, jornais)Clubes de assinatura e serviços recorrentesOutros serviços com cobrança periódica

    Algumas empresas, principalmente micro e pequenas empresas, usavam o Pix agendado recorrente para cobranças periódicas. O Pix automático promete simplificar as operações de cobrança.

    No Pix agendado recorrente, o pagador tinha de digitar a chave com a conta da empresa, o valor e a periodicidade da cobrança, o que poderia levar a erros e divergências. No Pix automático, o usuário receberá uma proposta de adesão, bastando confirmar a cobrança, podendo ajustar valores e a frequência dos pagamentos.

    Segurança

    O Pix automático traz alguns riscos de segurança. O principal são falsas empresas que enviam propostas de cobrança que irão para contas de terceiros. Para minimizar o risco de golpes, o BC editou, em junho, uma série de normas para as empresas que aderirem ao Pix automático.

    Bancos e instituições de pagamentos deverão checar uma série de informações das empresas, divididas em três eixos: dados cadastrais, compatibilidade entre a atividade econômica e o serviço ofertado no Pix automático e histórico de relacionamento com o participante. Para impedir fraudes por empresas recém-criadas, somente empresas em atividade há mais de seis meses poderão oferecer a nova modalidade do Pix.

    As regras de segurança que os bancos deverão checar são as seguintes:

    • Data de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ);
    • Situação cadastral dos sócios e administradores no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), e outras informações da empresaCompatibilidade entre a atividade econômica e o serviço oferecido para o Pix automático
    • Quantidade de funcionários, valor do capital social e faturamentoTempo de abertura da conta e uso de outros meios de cobrançaFrequência das transações com o participante

    Pix Automático torna-se obrigatório a partir desta segunda

  • Lula diz que fome não é problema econômico, mas político

    Lula diz que fome não é problema econômico, mas político

    “Se houver interesse político dos governantes do mundo inteiro, se encontrará um jeito de colocar o café da manhã, o almoço e a janta para o povo pobre do mundo inteiro”, disse Lula

    Após participar do Fórum Mundial da Alimentação, em Roma, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira (13) que a fome não é um problema econômico, mas um problema político.

    “Se houver interesse político dos governantes do mundo inteiro, se encontrará um jeito de colocar o café da manhã, o almoço e a janta para o povo pobre do mundo inteiro”, destacou, durante coletiva de imprensa após o evento da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

    Para Lula, só será possível acabar com a fome no mudo “quando houver indignação da humanidade”. “Há muito tempo, se dizia que a gente não ia ter capacidade tecnológica de produzir alimento para acompanhar o crescimento da humanidade”.

    “Hoje, nós produzimos quase duas vezes o alimento necessário. Não basta produzir, é preciso consumir, é preciso chegar até as pessoas. E fazer com que as pessoas recebam esse alimento. E é preciso ter renda.”

    Ao final da coletiva, o presidente voltou a classificar a fome como uma questão política e disse esperar discutir o tema em todos os fóruns mundiais dos quais participar.

    “O mundo é desigual porque a economia, tal como ela é pensada, leva à um mundo desigual”.

    “Podem gostar ou não gostar, mas, em todos os fóruns em que eu participar, os dirigentes políticos vão me ouvir falar da desigualdade racial, da desigualdade de comida, da desigualdade do salário, da desigualdade de tudo”, concluiu.

    Lula diz que fome não é problema econômico, mas político

  • Dólar cai e Bolsa sobe com tensões comerciais entre EUA e China em foco

    Dólar cai e Bolsa sobe com tensões comerciais entre EUA e China em foco

    No começo da tarde desta segunda-feira (13), a moeda norte-americana recuava 1,01%, cotada a R$ 5,448; a Bolsa avançava 1,11%, a 142.243, pontos

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O dólar está em forte queda nesta segunda-feira (13), com investidores atentos às negociações comerciais entre Estados Unidos e China.

    Depois de anunciar tarifas de 100% sobre produtos chineses na sexta-feira, o presidente Donald Trump moderou o discurso no final de semana, aliviando a tensão nos mercados globais.

    Às 14h08, a moeda norte-americana recuava 1,01%, cotada a R$ 5,448. O movimento é também de correção, tendo em vista que a divisa disparou mais de 2% na sexta-feira.

    Já a Bolsa avançava 1,11%, a 142.243, pontos, endossada pelo otimismo das demais praças acionárias do exterior.

    A sexta-feira foi como um déjà vu para os investidores. No mais novo capítulo de sua cruzada comercial, Trump anunciou que vai impor tarifas adicionais de 100% sobre produtos da China a partir do dia 1º de novembro.

    A medida, segundo o presidente americano, é em resposta à “posição extraordinariamente agressiva” dos chineses de “impor controles de exportação para todos os tipos de produtos”.

    Na semana passada, o governo de Xi Jinping anunciou a adoção de controles de exportação que deve causar rupturas no fornecimento global de terras raras, produtos essenciais para uma série de indústrias, da automobilística à de defesa. Pelas novas regras, empresas estrangeiras precisarão obter autorização de Pequim para exportar ímãs críticos e outros produtos que contenham até pequenas quantidades de terras raras extraídas da China.

    “Ninguém jamais viu algo assim, mas, essencialmente, isso ‘paralisaria’ os mercados e tornaria a vida difícil para praticamente todos os países do mundo, especialmente para a China”, disse Trump em sua publicação na rede Truth Social. Ele também ameaçou cancelar uma reunião com Xi Jinping marcada para o final deste mês.

    Já o Ministério do Comércio chinês disse, no domingo, que o país não quer embarcar em uma guerra comercial, mas não tem medo de aplicar “medidas firmes e correspondentes” caso os EUA não voltem atrás nas sobretaxas adicionais de 100%.

    “A China exorta os EUA a corrigirem imediatamente suas ações equivocadas e, sob a orientação do consenso alcançado nas conversas entre os dois chefes de Estado, a preservarem os frutos das negociações arduamente conquistados”, disse o porta-voz da pasta em entrevista coletiva.

    O cenário reacende o risco de uma guerra comercial em grande escala, semelhante à do início do ano, quando Trump impôs tarifas de 145% sobre produtos chineses e Xi respondeu com 125% sobre mercadorias americanas. Depois de meses de cabo de guerra, as sobretaxas em vigor atualmente são de 30% sobre a China e de 10% sobre os EUA.

    Os temores de uma nova escalada de tensões geraram impacto no mercado financeiro na sexta-feira, com Bolsas em queda ao redor do mundo e dólar em alta no Brasil, também afetado pela pauta fiscal do país.

    No final de semana, porém, Trump adotou um tom mais conciliador, dizendo que quer “ajudar a China, não prejudicá-la”.

    “Não se preocupem com a China, tudo ficará bem! O respeitado presidente Xi acabou de passar por um momento difícil. Ele não quer uma depressão para seu país, e eu também não”, declarou o mandatário americano em sua plataforma Truth Social.

    Nesta segunda, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, endossou a moderação no tom ao afirmar que houve comunicações substanciais entre norte-americanos e chineses no fim de semana.

    “Houve uma desescalada significativa da situação”, disse Bessent em entrevista à Fox Business Network. “O presidente Trump disse que as tarifas não entrarão em vigor até 1º de novembro. Ele se reunirá com o presidente do Partido, Xi, na Coreia. Acredito que essa reunião ainda será realizada.”

    Os investidores, na análise de Matthew Ryan, chefe de estratégia de mercado da Ebury, estão “discretamente confiantes de que este é mais um caso em que o latido de Trump é pior do que a mordida”.

    A pauta tarifária deve continuar sendo o principal assunto da semana no mercado financeiro, diz Ryan, considerando que a paralisação do governo federal dos EUA continua sem fim à vista.

    A leitura predominante até o momento é que “shutdown” tem o potencial de impactar o ciclo de cortes de juros nos EUA. Com a paralisação, a divulgação de novos dados oficiais está suspensa. O relatório de emprego “payroll”, por exemplo, estava previsto para o fim de setembro e ainda não foi publicado.

    O mesmo deve acontecer com os dados de inflação do CPI (índice de preços ao consumidor, na sigla em inglês), esperados para quarta-feira (15).

    O Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) decidiu cortar os juros em 0,25 ponto percentual na reunião passada, no que foi a primeira redução de 2025. A continuidade do ciclo de afrouxamento, porém, depende da temperatura da economia norte-americana. Conforme a próxima reunião de política monetária se aproxima, marcada para os próximos dias 28 e 29, as autoridades do Fed seguem no escuro, sem acesso às estatísticas essenciais para tomar uma decisão.

    O cenário fiscal do Brasil também segue em pauta. Na sexta, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou um novo modelo de crédito imobiliário que pode turbinar a popularidade do presidente a um ano das eleições, além de injetar estímulos na economia, o que pode forçar a a manutenção da taxa básica de juros (Selic) em um patamar elevado por mais tempo.

    “Existe uma preocupação de que 2026 seja marcado por uma ampliação dos gastos públicos por conta da eleição presidencial de outubro. Por isso, há receios em relação à sustentabilidade da dívida pública brasileira”, diz Leonel Mattos, analista de inteligência de mercado da StoneX.

    O novo modelo de crédito segue a esteira da derrubada da MP (medida provisória) dos Impostos no Congresso Nacional, na quarta-feira passada, medida que o governo considerava importante para sustentar a arrecadação e reduzir despesas obrigatórias em ano eleitoral.

    Ao retirar do horizonte uma fonte de arrecadação para os próximos anos, o Congresso torna mais desafiadora a tarefa de cumprir as metas estabelecidas pelo arcabouço fiscal. A ala econômica do governo já afirmou estar estudando outras vias possíveis.

    Dólar cai e Bolsa sobe com tensões comerciais entre EUA e China em foco

  • Mamma Bruschetta sofre acidente doméstico e é socorrida por bombeiros

    Mamma Bruschetta sofre acidente doméstico e é socorrida por bombeiros

    A apresentadora tropeçou e levou um tombo em casa, mas foi socorrida; ” Foi mais um susto, mas não se machucou”, afirmou Thiago Nielsen, representante de Mamma

    SÃO PAULO, SP (UOL/CBS NEWS) – Mamma Bruschetta, 74, sofreu uma queda em sua residência e precisou da ajuda do Corpo de Bombeiros para ser socorrida.

    O acidente doméstico ocorreu na madrugada desta segunda-feira (13). Com seu característico bom humor, a apresentadora compartilhou o incidente nas redes sociais, posando ao lado dos militares que a auxiliaram.

    Em sua publicação no Instagram, Mamma expressou sua gratidão. “Queridos bombeiros que me acudiram no tombo que sofri na madrugada. Verdadeiros heróis”, escreveu ela.

    De acordo com a assessoria da apresentadora, ela tropeçou antes de cair, mas felizmente não se machucou. “Ela está bem, graças a Deus. Foi mais um susto, mas não se machucou”, afirmou Thiago Nielsen, representante de Mamma, conforme informações da revista Quem.

    Mamma Bruschetta é conhecida por seu trabalho na televisão e por seu estilo irreverente. Recentemente, ela passou por tratamentos médicos, incluindo uma cirurgia para tratar um câncer no esôfago, e segue acompanhando sua saúde com regularidade.

    Mamma Bruschetta sofre acidente doméstico e é socorrida por bombeiros