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  • Cabeça de chave pela 1ª vez, Fonseca perde chances e cai em Bruxelas

    Cabeça de chave pela 1ª vez, Fonseca perde chances e cai em Bruxelas

    (UOL/FOLHAPRESS) – A estreia de João Fonseca como cabeça de chave em um torneio de nível ATP terminou com derrota. O brasileiro, atual número 45 do mundo, saiu na frente nos dois sets, mas levou duas viradas e acabou superado pelo holandês Botic Van de Zandschulp (30 anos, #86 do ranking) por 7/5 e 7/6 na primeira rodada do ATP 250 de Bruxelas, na Bélgica.

    Fonseca foi o primeiro brasileiro cabeça de chave em um torneio de nível ATP desde 2021, quando Thiago Monteiro esteve entre os oito pré-classificados no ATP 250 de Córdoba, na Argentina.

    O duelo desta terça foi o segundo entre Fonseca e Van de Zandschulp, que já foi o número 22 do mundo. Os dois se encontraram em jogo válido pela fase de grupos da Copa Davis de 2024 e, na ocasião, o brasileiro levou a melhor em dois sets.

    Nas oitavas de final, Van de Zandschulp vai encontrar o americano Eliot Spizzirri (23 anos, #111), que passou pelo qualifying e estreou na chave principal com vitória sobre o espanhol Pedro Martínez (#89) por 6/4 e 6/1.

    META DE FIM DE ANO FICA MAIS COMPLICADA

    O próximo passo para Fonseca será o ATP 500 da Basileia, na Suíça. O brasileiro tem como objetivo pessoal estar entre os 32 primeiros do ranking até o dia 12 de janeiro. A posição que lhe colocaria como cabeça de chave no Australian Open, o primeiro slam de 2026.

    Para isso, porém, será preciso conquistar pelo menos 500 pontos até lá. Seu calendário, por enquanto, tem, além da Basileia, o Masters 1000 de Paris, na França, e o ATP 250 de Atenas, na Grécia. Caso não consiga os pontos que deseja, Fonseca poderá disputar ainda um ATP antes do Australian Open e um ou mais torneios da série Challenger (entenda as contas aqui).

    VIRADAS NOS DOIS SETS

    A primeira chance de quebra foi do brasileiro, que contou com um par de erros não forçados do holandês. E foi mais uma falha – uma direita longa – de Van de Zandschulp que deu o game a Fonseca. O brasileiro fez 3/2 e abriu 4/2 quando confirmou seu serviço pouco depois.

    João teve outro break point e a chance de abrir 5/2, mas errou uma direita, e o europeu acabou conseguindo confirmar seu serviço. Na sequência, com 4/3 no placar, foi a vez de o brasileiro cometer seguidos erros. Van de Zandschulp teve três chances de quebra (0/40) e devolveu a quebra logo na primeira, graças à segunda esquerda errada do brasileiro no game. O jogo mudou, e Fonseca passou a jogar atrás no placar.

    No 12º game, pressionado, João salvou cinco set – três deles, agredindo com eficiência. O brasileiro, porém, cedeu um sexto set point ao errar uma curtinha. No ponto seguinte, uma devolução vencedora do europeu fechou o set: 7/5.

    O segundo set começou equilibrado, mas Van de Zandschulp sacava melhor desde a segunda metade do primeiro set e dava poucas chances a Fonseca. O brasileiro, por sua vez, aproveitou a primeira oportunidade que teve. Quando o europeu sacou mal no sétimo game, João voltou a quebrá-lo e fez 4/3.

    A história se repetiu. Assim como no primeiro set, Fonseca teve a chance de quebrar o rival uma segunda vez, mas deu azar e perdeu um set point com uma bola que tocou na fita e quicou fora da quadra. Van de Zandschulp confirmou o saque e, no décimo game, seguidos erros não forçados do brasileiro deram uma quebra e o empate em 5/5 ao holandês.

    A decisão foi para o tie-break, e o europeu saiu na frente, conquistando o primeiro mini-break graças a uma direita na rede do brasileiro. Depois, uma excelente devolução, um saque indefensável e uma ótima subida à rede colocaram Van de Zandschulp com uma bela vantagem de 5/0. Fonseca não conseguiu se recuperar.

    Cabeça de chave pela 1ª vez, Fonseca perde chances e cai em Bruxelas

  • Moraes reconhece erro judicial e concede liberdade provisória a réu do 8/1

    Moraes reconhece erro judicial e concede liberdade provisória a réu do 8/1

    O ministro do STF reconheceu falhas no acompanhamento das medidas cautelares e concedeu liberdade provisória a Divanio Natal Gonçalves, que tinha sido preso preventivamente em setembro de 2024

    SÃO PAULO, SP (UOL/CBS NEWS) – O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes concedeu liberdade provisória a um dos réus do 8 de Janeiro após ele ser preso devido a um erro judicial.

    Divanio Natal Gonçalves foi preso preventivamente em setembro de 2024. Moraes determinou a prisão por descumprimento de medidas cautelares, após a Vara de Execuções Penais de Uberlândia (MG) informar que o réu não se apresentou na comarca e não foi encontrado em sua casa para intimação.

    Posteriormente, a defesa demonstrou que o réu estava sob responsabilidade de outro juiz, na mesma comarca. O cumprimento das medidas estava sendo fiscalizado pela Vara de Precatórios Criminais, e não pela Vara de Execuções Penais.

    Segundo a defesa, o servidor responsável se negou a emitir o comprovante de comparecimento semanal. Os advogados de Gonçalves pediram que Moraes oficie o Juiz da Vara de Execuções Penais para que esclareça por quais motivos deixou de consultar o nome do réu nos sistemas do TJ-MG. Também pedem que o servidor justifique por que se recusava a entregar os comprovantes.

    A PGR deu razão à defesa nesta segunda (13) e disse que Gonçalves vinha “cumprindo regularmente” as cautelares.

    “A certidão da Vara de Precatórios Criminais da Comarca de Uberlândia, cuja autenticidade foi devidamente verificada, demonstra que o cumprimento das medidas cautelares fixadas pelo Supremo Tribunal Federal estava sendo fiscalizado naquele juízo, e não na Vara de Execuções Penais de Uberlândia.”

    Moraes concedeu ao réu liberdade provisória com as restrições impostas anteriormente. Ele também deu prazo de 48 horas para que a Vara de Precatórios Criminais encaminhe um relatório sobre a fiscalização das medidas cautelares.

    Gonçalves é acusado de associação criminosa e incitação ao crime. Ele é investigado por ser um dos autores intelectuais dos atos de 8 de Janeiro.

    Moraes reconhece erro judicial e concede liberdade provisória a réu do 8/1

  • Estou pressionada depois de Odete Roitman, diz Grazi Massafera sobre vilã em 'Três Graças'

    Estou pressionada depois de Odete Roitman, diz Grazi Massafera sobre vilã em 'Três Graças'

    Atriz interpreta Arminda, nova antagonista de Aguinaldo Silva, e promete humor ácido; ‘É uma novela diferente, com cores fortes. O público pode esperar intensidade’, afirma

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Com “Vale Tudo” em sua reta final, Grazi Massafera anda ansiosa. Não é para menos: ela é a intérprete da vilã da novela que sucederá o remake. “Sei que estou pressionada depois de Odete Roitman, mas vou dar conta e superar as expectativas. Cada um cuida da sua, pelo amor de Deus!”, brinca.

    Em “Três Graças”, que estreia na próxima segunda-feira (20), ela será Arminda, uma mulher ambiciosa e de caráter duvidoso. Vilã clássica, com os toques de humor característicos de Aguinaldo Silva. A trama marca o retorno do autor ao horário nobre.

    “A novela é diferente, com cores mais fortes e interpretações mais quentes. Não é naturalista”, define Grazi, que encara sua primeira grande vilã em parceria com Murilo Benício. Ela diz que existe a tal “química” entre os dois, e que contracenar com ele vem sendo ótimo. “Murilo é genial, um colega de set fenomenal. É uma luz”, elogia.

    Na história, Arminda é uma mulher cheia de contradições, pouco afável com quem a cerca. “A novela aborda maternidade, a questão da falsificação de remédios e também relações tóxicas. A Arminda tem isso com a mãe, com o filho, com os empregados… Ela é uma ridícula, e isso é ótimo de interpretar”.

    A artista destaca o humor e a excentricidade da personagem como um dos maiores desafios de sua carreira. “A vilã do Aguinaldo tem um humor muito ácido, um pé fora da realidade. É desafiador. Ela tem uma energia mais agitada do que eu. Chego em casa exausta, mas super está valendo fazer.”

    Grazi afirma que o ambiente no set é leve e colaborativo. “Tem muita gente nova, muita troca. Diretores que eram assistentes, câmeras novos, uma equipe inteira crescendo junto. Está todo mundo se dedicando da melhor forma possível.”

    A atriz garante que, como sempre, vai conseguir equilibrar o ritmo intenso de gravações com a maternidade. Ela e Cauã Reymond, pai de sua filha Sofia, dividem as responsabilidades da criação. “Somos sempre nós dois, mesmo trabalhando. Se eu não posso ir a uma reunião de pais, ele vai. Enquanto ele estava em ‘Vale Tudo’, eu cobria. É tudo dividido igualmente.”

    Grazi ri ao falar sobre a reação da filha ao seu papel na ficção. Ela diz que Sofia, 13, ainda não compreendeu completamente a sua nova faceta na TV, mas se diverte vendo a personagem.

    “Ela mandou um vídeo do crossover [sua personagem apareceu na TV logo após o assassinato de Odete Roitman, reagindo com surpresa à morte da milionária] se divertindo. Para ela é tudo alegria e fantasia, mas também é crítica!”.

    No que depender de seus esforços, Sofia e os outros espectadores vão curtir Arminda e a novela. “Estou dando tudo de mim, e espero que o público sinta isso.”

    Estou pressionada depois de Odete Roitman, diz Grazi Massafera sobre vilã em 'Três Graças'

  • Memphis e Garro voltam, mas oito desfalcam Corinthians contra o Santos

    Memphis e Garro voltam, mas oito desfalcam Corinthians contra o Santos

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O Corinthians terá Memphis e Garro à disposição para o clássico contra o Santos, nesta quarta-feira (15), pelo Brasileiro. A bola rola às 21h30 (de Brasília), na Vila Belmiro.

    RELACIONADOS E DESFALQUES

    Memphis foi relacionado após chegar da Holanda. O atacante foi avaliado pelo departamento de fisiologia e liberado para o clássico após jogar pela seleção nos jogos contra Malta e Finlândia -o segundo no último domingo.

    Rodrigo Garro volta ao time após se recuperar de uma lesão muscular na panturrilha. Ele sentiu o problema antes do jogo contra o Fluminense, em setembro, e fez a transição física nos últimos dias.

    A dupla deve começar o jogo no banco. Breno Bidon seguirá como o armador do Corinthians, e Yuri Alberto e Gui Negão devem repetir a dupla no ataque.

    Quem também volta a ficar à disposição é o volante Charles. Ele se recuperou de dores no joelho e também deve iniciar o duelo no banco de reservas.

    Dupla que iniciou transição segue fora. André Ramalho (estiramento) e Carrillo (lesão ligamentar no tornozelo) treinaram com os companheiros nos últimos dias, mas seguem o cronograma e não foram relacionados.

    Hugo Souza, Romero e Félix Torres não chegarão a tempo do clássico. Goleiro e paraguaio estão na Ásia, onde jogaram nesta terça-feira (14) cedo, e o zagueiro atuará mais tarde pelo Equador, contra o México. O camisa 1 também está suspenso e não jogaria de qualquer forma.

    José Martínez, Matheus Bidu e Vitinho fecham a lista de desfalques. O venezuelano foi cortado após faltar a treinos para resolver questões pessoais, o lateral está suspenso, e o atacante se recupera de uma lesão no menisco medial do joelho.

    Um provável Corinthians para o clássico tem: Felipe Longo; Matheuzinho, João Pedro Tchoca, Gustavo Henrique, Angileri e Hugo; Raniele, Maycon e Breno Bidon; Yuri Alberto e Gui Negão.

    RELACIONADOS DO CORINTHIANS

    Goleiros: Felipe Longo, Matheus Donelli e Kauê
    Laterais: Matheuzinho, Angileri, Hugo e João Vitor
    Zagueiros: Gustavo Henrique, João Pedro Tchoca e Cacá
    Meias: Raniele, Maycon, Breno Bidon, Rodrigo Garro, Charles, Ryan, Luiz Gustavo e Dieguinho
    Atacantes: Yuri Alberto, Memphis, Gui Negão, Talles Magno e Kayke

    O zagueiro se recupera de uma lesão muscular de grau 1 no músculo posterior da coxa, sofrida ainda no embate contra o Ceará, há duas semanas

    Folhapress | 15:23 – 14/10/2025

    Memphis e Garro voltam, mas oito desfalcam Corinthians contra o Santos

  • Petrobras aguarda solução para licenciamento na Foz do Amazonas

    Petrobras aguarda solução para licenciamento na Foz do Amazonas

    Segundo Magda Chambriard, presidente da Petrobras, a sonda para perfuração está contratada até dia 21

    A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, informou nesta terça-feira (14) que esperava que a licença do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para a exploração na Bacia da Foz do Amazonas já tivesse sido concedida. Segundo a executiva, haverá nova reunião entre as equipes da estatal e do órgão ambiental na próxima quinta-feira (16).

    “A preocupação agora é o dia 21 de outubro, que é o dia limite do contrato da sonda [para perfuração]. Se a gente não começar a perfurar até o dia 21, essa sonda pode ser retirada da locação e se ela for retirada e substituída por outra sonda no futuro, o que vai acontecer é que o processo de licenciamento começa tudo de novo”, disse Magda, após a reunião do Conselho Empresarial de Petróleo e Gás da Firjan, no Rio de Janeiro.

    A executiva disse esperar que a perfuração comece até o próximo dia 21. “Até onde me foi informado o que existia era uma demanda por uma reunião para esclarecimentos e espero que nessa reunião, no próprio dia 16, esteja tudo resolvido para iniciar a perfuração”, acrescentou. 

    Magda afirmou que a estatal está enfrentando uma dificuldade de fazer uma nova locação dessa mesma sonda. 

    “Essa sonda é rara no mundo. É uma das poucas sondas de última geração que existem no mundo. A gente tem duas, três sondas dessas no mundo todo. É uma sonda altamente demandada”.

    De acordo com a executiva, essa sonda custa por dia R$ 4,2 milhões à Petrobras. “Estou otimista que vai dar certo, senão essa sonda já teria saído de lá há muito tempo”, completou Magda.

     

    Petrobras aguarda solução para licenciamento na Foz do Amazonas

  • Buzeira é preso em operação da PF contra lavagem de dinheiro do tráfico por meio de bets

    Buzeira é preso em operação da PF contra lavagem de dinheiro do tráfico por meio de bets

    A ação é desdobramento da Operação Narco Vela, deflagrada em abril, e que teve como foco a repressão ao tráfico de entorpecentes por via marítima a partir do litoral brasileiro

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O influenciador Bruno Alexssander Souza da Silva, conhecido como Buzeira, foi preso na manhã desta terça-feira (14) em operação da Polícia Federal contra lavagem de dinheiro do tráfico internacional de drogas por meio de bets. Ele era um dos alvos da chamada operação Narco Bet e foi preso em Igaratá, no Vale do Paraíba.

    A reportagem não conseguiu contato com a defesa do influenciador.

    Foram cumpridas 11 ordens de prisão e 19 mandados de busca e apreensão, sendo um em Itajaí (SC); quatro em Mogi das Cruzes, dois em Bertioga, três em São Paulo, três em Santos, dois em Barueri, um em Birigui, 1 em Igaratá (SP); um no Rio de Janeiro; e um em Lagoa Santa (MG).

    A ação é desdobramento da Operação Narco Vela, deflagrada em abril, e que teve como foco a repressão ao tráfico de entorpecentes por via marítima a partir do litoral brasileiro.

    A operação atual se baseou em mandado de busca e apreensão cumprido naquela ocasião.

    “Nós analisamos o material de um contador que fora alvo e conseguimos identificar um sistema, um esquema bastante intrincado de lavagem de dinheiro envolvendo recebimento e remessa de valores para o exterior, um montante considerável, envolvendo corretoras de criptomoedas e algumas empresas envolvidas com apostas online, as conhecidas bets”, explicou Marcelo Maceiras Delegado Regional de Polícia Judiciária da PF.

    Segundo o delegado, foram apreendidos carros, aeronaves, jetskis, e imóveis que estavam em poder dessa organização criminosa. Ele classificou a operação como um “sucesso”.

    Algumas armas foram apreendidas na casa de um dos alvos, que tinha segurança armada. Um dos seguranças foi preso em flagrante porque a segurança era irregular, segundo o delegado.

    A operação contou, ainda, com a cooperação da Polícia Criminal Federal da Alemanha (Bundeskriminalamt-BKA), responsável por cumprir mandado de prisão cautelar contra um dos investigados atualmente em território alemão.

    Segundo a PF, parte do dinheiro movimentado teria sido direcionada para estruturas empresariais vinculadas ao setor de apostas eletrônicas, as chamadas bets.

    “Algumas bets são regularizadas e nós temos a informação de que parte do valor necessário para conseguir a licença dessas bets tem origem ilícita. Outras bets têm sede no exterior e a gente ainda tem que aprofundar a investigação para ter mais informações”, afirmou.

    A Justiça ainda determinou o bloqueio de bens e valores que somam mais de R$ 630 milhões, para descapitalizar a organização criminosa e reparar danos decorrentes das atividades ilícitas.

    Os investigados devem responder pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, com indícios de atuação transnacional.

    QUEM É BUZEIRA

    O influenciador é conhecido por utilizar as redes sociais para divulgar jogos de apostas e investimentos em criptomoedas.

    Atualmente, ele acumula 15,3 milhões de seguidores somente no Instagram, onde ostenta dezenas de carros milionários, mansões luxuosas, dinheiro e viagens. Além disso, exibe fotos com diversos famosos como o próprio Neymar, Virginia Fonseca, Zé Felipe, e o rapper Oruam.

    Ele ganhou notoriedade em 2023 ao presentear o jogador Neymar com um cordão de ouro estimado em R$ 2 milhões. Na ocasião, ele tinha 4,5 milhões de seguidores no Instagram.

    Natural do bairro de Itaquera (zona leste de SP), Buzeira tentou seguir carreira como jogador de futebol e MC, mas não vingou. Trabalhou em restaurante e numa empresa de comércio exterior mas foi demitido na pandemia. Depois disso, ele começou a fazer rifas e sorteios nas redes.

    Um evento promovido evento promovido por ele em 2 de setembro deste ano terminou em vandalismo em um posto de gasolina em Olímpia, no interior de São Paulo. Ele prometeu a entrega de bichos de pelúcia com dinheiro dentro, o que atraiu uma multidão ao local.

    Segundo a Prefeitura de Olímpia, o local ficou depredado e teve produtos furtados. Imagens das câmeras do estabelecimento mostram quando várias pessoas chegam ao posto e se aglomeram para gravar o influencer.

    Buzeira é preso em operação da PF contra lavagem de dinheiro do tráfico por meio de bets

  • Ambev escapa da crise do metanol, mas frio, geração Z e até Ozempic viram vilões para ações

    Ambev escapa da crise do metanol, mas frio, geração Z e até Ozempic viram vilões para ações

    A gigante de bebidas perdeu cerca de R$ 11,6 bilhões em valor de mercado desde o dia 29 de setembro, primeiro pregão após o início dos casos de contaminação

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A indústria da cerveja deveria, em tese, ter sido beneficiada pela crise do metanol, que atingiu os destilados. No caso da Ambev, esse fator não parece ter impedido a queda das ações na última quinzena.

    A gigante de bebidas perdeu cerca de R$ 11,6 bilhões em valor de mercado desde o dia 29 de setembro, primeiro pregão após o início dos casos de contaminação, até a última quinta-feira (9).

    Mas essa fotografia não conta a história toda. Dona de um portfólio concentrado em cervejas e drinks prontos, a Ambev passa ao largo da crise justamente pelo foco das contaminações estar em bebidas destiladas como vodka, gin e cachaça, não comercializados por ela.

    Pela lógica, faria sentido até que a empresa se beneficiasse de uma “corrida pela cerveja”, dizem especialistas ouvidos pela reportagem. Pelos números, não parece ser esse o caso também.

    O desempenho das ações deriva de uma série de fatores que vão além da crise do metanol -inclusive temporalmente. Os papéis da dona da Skol e da Brahma caíram 12% nos últimos seis meses; no acumulado do ano, ficaram praticamente de lado, em alta de 2%.

    Um relatório nomeado “Sem Happy Hour”, publicado no fim de setembro pela XP Investimentos, ilustra o tamanho do problema. A corretora rebaixou a empresa de “neutra” para “venda” -isso é, passou a recomendar que investidores deixassem de ter papéis da Ambev em carteira. O panorama traçado parece ressoar com outras casas de análise: segundo a Bloomberg, apenas 3 das 20 corretoras consultadas recomendam compra das ações.

    São três os principais motivos para o relativo pessimismo em relação à Ambev.

    O primeiro vincula as temperaturas abaixo da média dos últimos meses ao apetite por cerveja: no frio, a “gelada” não tem o mesmo apelo.

    Diferentemente de 2023 e 2024, o inverno de 2025 teve temperaturas baixas de fato. Em São Paulo, por exemplo, o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) confirmou que a estação foi a mais fria em 30 anos.

    O relatório da XP estabelece correlações entre clima e estimativas sobre o volume de cerveja vendido no Brasil.

    O primeiro trimestre do ano, marcado por um verão mais quente que a média, registrou alta de 0,7% nas vendas em relação ao mesmo período de 2024. O segundo trimestre, porém, teve queda de 9% na comparação anual, e o terceiro deve mostrar uma diminuição de 6,1%.

    A tendência segue até o próximo ano, e é somente no segundo trimestre de 2026, por causa da Copa do Mundo de Futebol, que os analistas vêem as vendas de cerveja de volta no positivo.

    Uma executiva da Ambev, sob condição de anonimato, de fato atribui a queda das ações e das vendas ao clima. O ano passado foi o mais quente já registrado, disse ela, e o contraste com 2025 torna evidente a influência do clima no consumo de cerveja e o desafio de equilibrar as contas. A estratégia de longo prazo da companhia já leva a sazonalidade em consideração, afirma.

    Por outro lado, há uma mudança no comportamento de consumo em curso, segundo os analistas: os brasileiros estão tomando menos cerveja.

    Em média, cada brasileiro consome 74 litros de cerveja anualmente, de acordo com o relatório da XP. 2024 foi o primeiro em sete anos a registrar um consumo abaixo da régua (cerca de 73 litros), e 2025 deve terminar em 69 litros per capita.

    “O ponto crucial aqui é de queda no volume de vendas: a população está bebendo menos cerveja, e isso é uma mudança estrutural. A Ambev controla o mercado cervejeiro do país, com uma fatia de quase 60%. Aumentar o volume de vendas pelo aumento da fatia de mercado é difícil: quando uma empresa já é muito grande, ela não consegue fazer muitas aquisições, porque o Cade [Conselho Administrativo de Defesa Econômica] tende a barrar”, diz Rodrigo Alvarenga, sócio da One Investimentos.

    “Ganhar de forma orgânica também é difícil: é preciso que a indústria cresça como um todo, e estamos vendo o movimento oposto.”

    Ainda, o estilo de vida “wellness”, capitaneado pela geração Z (a dos nascidos entre 1997 e 2013), e até o uso de inibidores de apetite, como Ozempic e Mounjaro, jogam água no chope no médio prazo.

    O “wellness” -um modo de vida que defende escolhas mais saudáveis de nutrição e incentiva atividades físicas- deixou de ser uma tendência de nicho para se tornar “um dos principais motores do consumo de cerveja”, pontuam os analistas da XP.

    Em outras palavras, a força online do movimento de bem-estar está se traduzindo em vendas na vida offline, mostrando que as “gerações mais jovens incorporaram saúde, nutrição e fitness em seu cotidiano” e que elas estão “dispostas a gastar mais em produtos funcionais, experiências presenciais e alternativas sem álcool”.

    A tendência se mostra em outras pesquisas. O relatório “O dossiê das bebidas”, feito em 2024 pela MindMiner, mostra que 45% dos consumidores maiores de idade da geração Z consomem bebidas alcóolicas -menor porcentagem entre os grupos geracionais. Os millenials (nascidos entre 1981 e 1996) vêm logo em seguida, com 57%; baby boomers (1946 e 1964) marcam 65%, e geração X (1965 e 1980) lideram o quadro, com 67%.

    Somam-se a isso as canetinhas emagrecedoras. “Ninguém sabe ainda quanto elas podem impactar, se muito ou pouco, mas é mais um fator de risco para a Ambev”, afirma Ruy Hungria, analista da Empiricus Research.

    Isso porque, segundo alguns estudos preliminares, não é só o consumo de alimentos que diminui entre os usuários -o de álcool também. A semaglutina, componente dos inibidores de apetite, tem o potencial de reduzir o desejo por bebidas alcoólicas, como reportou a revista de relatórios científicos Jama Psychiatry, dos Estados Unidos.

    Conforme os medicamentos ganham popularidade globalmente, a leitura é que eles estão pavimentando o caminho para mudanças estruturais de consumo. No Brasil, o impacto das canetinhas deve demorar mais para se materializar do que em mercados desenvolvidos, devido à menor renda per capita e ao alto custo dos produtos. Mas a quebra de patentes -a da Ozempic, por exemplo, está prevista para julho de 2026- deve tornar os preços mais acessíveis e acelerar essas mudanças.

    À reportagem a executiva da Ambev afirmou que o consumo da geração Z não gera preocupações dentro da empresa. Ainda que as pesquisas tenham sido conduzidas apenas com pessoas maiores de 18 anos, o grupo geracional como um todo ainda não chegou completamente à maioridade, diz ela, e, até agora, reproduz o mesmo padrão de compra de quando as demais gerações tinham essa faixa etária. Dados internos não foram compartilhados com a reportagem.

    Em relação às canetinhas emagrecedoras, a executiva diz que ainda não existem estudos que comprovem de forma satisfatória a correlação entre inibidores de apetite e queda nas vendas de cerveja. É uma tendência emergente e que a Ambev seguirá acompanhando, afirma.

    Atenta ao estilo de vida “wellness”, a empresa tem aumentado a produção de cervejas sem álcool, cujo consumo disparou 600% no último ano. Para analistas de mercado, a Ambev está bem posicionada no segmento para seguir na liderança. O aumento, porém, não parece compensar a desaceleração geral da indústria, “que provavelmente seguirá impactando negativamente as vendas de cerveja”, diz a XP.

    A competição com a Heineken, o terceiro motivo, também deixa o copo meio vazio para a Ambev. A principal concorrente da companhia inaugurou, no último mês de agosto, a expansão de sua cervejaria em Igarassu, Pernambuco, triplicando a capacidade produtiva da unidade. Isso mostra uma abordagem voltada à quantidade, “o que provavelmente vai criar ventos contrários tanto para volume quanto para a capacidade de precificação da Ambev”.

    A executiva da empresa afirmou que, em termos de concorrência, o terceiro trimestre deve mostrar uma virada no jogo. A Ambev repassou o aumento de custos de produção para os consumidores no trimestre encerrado em junho, enquanto as demais empresas seguraram o repasse para os três meses seguintes. Agora, diz ela, quem manterá os preços será a Ambev, invertendo o cenário e favorecendo a empresa em termos de preferência de consumo.

    Ambev escapa da crise do metanol, mas frio, geração Z e até Ozempic viram vilões para ações

  • Quem passou no teste e quem ficou para trás nos amistosos da seleção

    Quem passou no teste e quem ficou para trás nos amistosos da seleção

    RIO DE JANEIRO, RJ, E BARCELONA, ESPANHA (UOL/FOLHAPRESS) – Os amistosos da seleção brasileira contra Coreia do Sul e Japão foram usados pela comissão técnica para fazer testes, a oito meses da Copa do Mundo de 2026.

    Após a goleada por 5 a 0 sobre os sul-coreanos e a derrota de virada por 3 a 2 contra os japoneses, há quem saia fortalecido de olho em uma vaga no Mundial; e também quem pode ter ficado para trás na disputa.

    GOLEIROS

    Entre os goleiros, Bento ganhou pontos pela atuação segura na Coreia do Sul. Num cenário em que Alisson e Ederson sejam os favoritos do treinador, ele desponta como principal opção para uma terceira vaga.

    Hugo Souza, titular pela primeira vez diante do Japão, não foi tão bem. O goleiro do Corinthians ainda tem chances de ir à Copa, sobretudo pela capacidade de defender pênaltis, mas não sai dos amistosos com o passaporte carimbado. John, que não jogou, terá os próximos meses para mostrar serviço na Premier League e tentar furar a fila.

    LATERAIS

    A seleção chegou aos amistosos na Ásia com muitas dúvidas nas laterais e saiu com uma única certeza: Douglas Santos. O lateral-esquerdo do Zenit enfrentou a Coreia do Sul e fez um bom papel, sobretudo nas funções defensivas. Ele já tinha feito um bom jogo contra o Chile e volta para a Rússia mais perto da Copa.

    O mesmo não se pode dizer dos outros jogadores da posição: Carlos Augusto sofreu contra o Japão e não deu a mesma segurança defensiva. Caio Henrique teve menos tempo para mostrar serviço e não se destacou.

    Na lateral direita, as dúvidas de Ancelotti aumentaram na Ásia. Chamados para os lugares dos machucados Vanderson e Wesley, Vitinho e Paulo Henrique embolaram a disputa, com destaque para o jogador do Vasco.

    PH já havia entrado bem contra os sul-coreanos e fez o primeiro gol brasileiro diante do Japão. Já é candidato a ser uma surpresa na lista final para a Copa do Mundo. Vitinho teve atuação regular contra a Coreia do Sul e também se credenciou como uma opção.

    ZAGUEIROS

    Titulares contra a Coreia do Sul, Gabriel Magalhães e Éder Militão chegaram e saíram da Ásia muito bem cotados. Há chances, inclusive, de que formem a dupla titular, já que Militão trabalhou anos com Ancelotti e poderia ultrapassar Marquinhos (que não foi convocado por lesão).

    Quem tinha que mostrar serviço para colocar os dois pés na seleção nesta reta final, não conseguiu: Fabrício Bruno falhou feio no primeiro gol japonês, teve má sorte no segundo, e chegou a pedir desculpas pela atuação. O treinador afirma que os erros individuais não serão punidos, mas – diante de uma concorrência tão dura – eles podem fazer a diferença.

    Lucas Beraldo também teve a chance de se firmar contra o Japão, mas a virada do adversário no segundo tempo acabou deixando toda a defesa brasileira exposta. O zagueiro do PSG termina a excursão asiática da mesma forma que entrou: como uma possível opção, mas ainda distante de confirmar a vaga. Alexsandro Ribeiro, machucado, concorre para ser o quarto nome da posição.

    MEIO-CAMPISTAS

    Se havia alguma dúvida sobre Casemiro e Bruno Guimarães como dupla de volantes titular, ela terminou nos dois amistosos. Os dois dominaram o meio-campo contra a Coreia e também no primeiro tempo diante do Japão -a saída de Guimarães, na segunda etapa, ajudou a afundar o time.

    Titular no segundo jogo, Lucas Paquetá também deu mais um passo em direção à Copa do Mundo. Ele foi importante para controlar o jogo na primeira etapa e deu a assistência para o segundo gol, de Gabriel Martinelli.

    Joelinton entrou no segundo tempo e deu uma nova característica, de mais força física, ao setor de meio-campo. Está no grupo de quem sai dos amistosos como entrou: ainda sem uma vaga garantida na Copa.

    Convocados pela primeira vez por Ancelotti, André e João Gomes, do Wolverhampton, passaram praticamente em branco (André jogou 9 minutos contra a Coreia; Gomes não pisou em campo). O treinador disse que queria conhecer ambos, e a semana de treinamentos na Ásia serviu para isso. A convocação para a Data Fifa de novembro deve mostrar melhor o veredito sobre a dupla.

    ATACANTES

    A atuação de gala diante da Coreia do Sul praticamente carimbou o passaporte do quarteto ofensivo Vini Jr., Rodrygo, Estêvão e Matheus Cunha para a Copa do Mundo. Os três últimos foram elogiados nominalmente por Ancelotti após a goleada de 5 a 0, e Vini é visto pelo treinador como peça fundamental do ataque.

    Dentre os que ainda brigam por um lugar na lista final, o destaque foi Gabriel Martinelli, que marcou o segundo gol diante do Japão. Mesmo com o excesso de pontas-esquerdas, o jogador do Arsenal sai da Ásia mais perto da Copa do Mundo.

    Destaque pelas atuações nas Eliminatórias, Luiz Henrique foi titular contra a Coreia do Sul e não aproveitou a chance. Acertou pouco no ataque, não recompôs a defesa e deu a sensação que, numa disputa na ponta-direita, estaria atrás Estevão e do lesionado Raphinha.

    As boas atuações da seleção sem um centroavante deixaram a situação de Igor Jesus e Richarlison complicada. Os dois tiveram poucas oportunidades nos amistosos asiáticos e voltam para a Inglaterra mais distantes de uma vaga na Copa.

    O caso de Richarlison é mais grave: sem marcar pela seleção desde o Mundial de 2022, o jogador do Tottenham até teve chances de empatar o duelo contra os japoneses, mas falhou nas finalizações. Ancelotti confia no atacante, com quem já trabalhou no Everton, mas a falta de gols pode pesar.

    A Seleção Brasileira abriu 2 a 0, mas sofreu três gols e perdeu pela primeira vez para o Japão. O revés marcou a segunda derrota da era Ancelotti, que tem 55,5% de aproveitamento. O Brasil volta a jogar em novembro, em amistosos contra seleções africanas

    Notícias ao Minuto | 09:43 – 14/10/2025

    Quem passou no teste e quem ficou para trás nos amistosos da seleção

  • Polícia Federal deflagra nova fase de operação que mira esquema de desvios em emendas

    Polícia Federal deflagra nova fase de operação que mira esquema de desvios em emendas

    O objetivo da operação é desarticular uma organização criminosa suspeita de envolvimento em fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (14), a sexta fase da Operação Overclean, que mira desvios de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro com recursos de emendas parlamentares.

    Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, uma medida cautelar diversa da prisão e realizado o sequestro de valores obtidos supostamente de forma ilícita, nas cidades de Salvador e Amargosa, na Bahia, e em Brasília (DF). As ordens foram expedidas pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

    De acordo com a polícia, o objetivo é desarticular uma organização criminosa suspeita de envolvimento em fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.

    Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos administrativos, além de lavagem de dinheiro.

    As apurações da Overclean apontam a atuação de um grupo criminoso que teria atingido o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas), órgão ligado ao Ministério da Integração Nacional, especialmente na Bahia.

    O grupo, segundo a PF, teria direcionado recursos de emendas parlamentares e convênios para empresas ligadas a administrações municipais, com superfaturamento de obras e desvios financeiros. Ele teria movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão em contratos fraudulentos e obras superfaturadas.

    Polícia Federal deflagra nova fase de operação que mira esquema de desvios em emendas

  • Trump cita encontro na ONU e diz que teve 'ótima conversa' com Lula

    Trump cita encontro na ONU e diz que teve 'ótima conversa' com Lula

    “Eu tive uma ótima conversa com o presidente [Lula]. Eu encontrei com ele na ONU, antes de eu discursar”, disse Donald Trump

    SÃO PAULO, SP (UOL/CBS NEWS) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a citar o encontro que teve com Lula (PT) na Assembleia Geral da ONU e afirmou que teve uma “ótima conversa” com o presidente brasileiro.

    Declaração foi feita nesta terça-feira (14) durante reunião com o presidente argentino, Javier Milei. Questionado por jornalistas sobre o motivo de ajudar a Argentina, Trump declarou que os EUA não precisam ajudar países da América do Sul, mas que apesar disso, sabe que pode fazer diferença para o continente. “Se a Argentina for bem, outros vão seguir o exemplo. E muitos outros já estão seguindo”, afirmou.

    Trump citou a conversa com o presidente do Brasil como um bom exemplo de aproximação durante a reunião. “Eu tive uma ótima conversa com o presidente [Lula]. Eu encontrei com ele na ONU, antes de eu discursar”, disse.

    Essa não é a primeira vez que Trump elogia uma conversa com Lula. No último dia 6 de setembro, o presidente dos Estados Unidos afirmou em sua rede social, a Truth Social, que teve um “bom telefonema” com o presidente Lula. “Gostei muito da conversa, nossos países vão se dar muito bem juntos”, escreveu Trump.

    TRUMP RECEBE MILEI NA CASA BRANCA PARA NEGOCIAR SOCORRO FINANCEIRO

    Milei chegou à Casa Branca por volta das 14h38 (horário de Brasília). Os dois líderes posaram rapidamente para a imprensa e entraram para a sede do governo.

    Presidente argentino tenta selar apoio financeiro antes de eleições legislativas. Milei viajou a Washington para se reunir com seu aliado ideológico Donald Trump, após os Estados Unidos anunciarem um apoio financeiro para estabilizar o mercado argentino antes das eleições legislativas de 26 de outubro. A reunião acontece a 12 dias das eleições legislativas na Argentina, cujo resultado é crucial para a governabilidade do líder argentino nos últimos dois anos de seu mandato

    Viagem busca blindar os detalhes do auxílio após semanas de volatilidade cambial e reveses no Congresso. Movimentações colocaram em dúvida a viabilidade do plano de reformas de Milei, que conseguiu reduzir drasticamente a inflação às custas de um duro ajuste fiscal. “Os Estados Unidos perceberam esse ataque contra a Argentina, contra as ideias de liberdade, contra um aliado estratégico e por isso que nos deram o apoio”, disse o presidente ultraliberal à rádio na segunda-feira (13).

    Em troca, Trump deve tentar costurar acesso privilegiado às terras raras e aos minerais críticos do país sul-americano. Essa prioridade dos Estados Unidos visa ainda fazer da Argentina um exemplo para os demais países da região em detrimento da presença da China.

    Redução da tarifa imposta pelos EUA também deve ser pauta. Os dois países também devem anunciar um acordo comercial no qual Donald Trump reduziria a tarifa de importação de produtos argentinos, especialmente o aço e o alumínio, atualmente sobretaxados em 50%. Os demais produtos têm tarifa de 10%. Outra possibilidade é de um acordo para investimentos de empresas norte-americanas na Argentina, especialmente em setores estratégicos.

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