Blog

  • 'Shutdown' nos EUA? Tribunal impede governo de despedir funcionários

    'Shutdown' nos EUA? Tribunal impede governo de despedir funcionários

    Um tribunal federal da Califórnia suspendeu temporariamente os planos do governo Trump de demitir milhares de funcionários federais durante a paralisação do governo. A decisão atende a um pedido de sindicatos que acusam a administração de abuso de poder e violação das leis trabalhistas

    O tribunal federal da Califórnia emitiu nesta quarta-feira (15) uma decisão temporária que impede o governo de Donald Trump de demitir funcionários federais enquanto o governo permanece paralisado.

    A decisão foi tomada após o sindicato que representa esses trabalhadores entrar com uma ação judicial contestando os planos da administração.

    “As evidências sugerem que o Escritório de Gestão e Orçamento (OMB) e o Escritório de Gestão de Pessoal (OPM) estão aproveitando a paralisação do governo para agir como se as leis não se aplicassem a eles e impor as estruturas que desejam sobre uma situação que não lhes agrada. Acredito que os autores da ação demonstrarão, no fim, que o que está sendo feito aqui é ilegal, ultrapassa a autoridade e é arbitrário e caprichoso”, afirmou a juíza Susan Ilston.

    Ela acrescentou: “É uma atitude precipitada. Há um custo humano que não pode ser tolerado.”

    “A partir de agora, a ordem de restrição temporária está em vigor”, anunciou a juíza.

    Pouco antes da decisão, o diretor do OMB, Russel Vought, havia dito no programa The Charlie Kirk Show, citado pelo The Guardian, que o governo se preparava para realizar novos cortes, podendo chegar a 10 mil demissões.

    No dia 10 de outubro, a administração Trump já havia anunciado “reduções na força de trabalho” em sete agências federais, afetando pelo menos 4,1 mil servidores. O governo justificou as demissões alegando que a paralisação — que os republicanos atribuem aos democratas — tornou as medidas inevitáveis.

    Os sindicatos, porém, entraram com uma ação ainda antes do início da paralisação, no fim de setembro, prevendo as ameaças de cortes em massa.

    O processo argumenta que o OMB, sob direção de Vought, violou a lei ao ameaçar servidores com demissão e ao ordenar que realizassem tarefas ligadas aos próprios desligamentos durante o período de paralisação.

    Se confirmadas, as demissões farão do governo Trump o primeiro da história dos Estados Unidos a promover cortes em massa no funcionalismo durante um “shutdown” — paralisação total das atividades governamentais.

    “Nenhum presidente jamais decidiu demitir milhares de servidores durante uma paralisação do governo”, afirmou Everett Kelley, presidente da Federação Americana de Trabalhadores Governamentais (AFGE). “A AFGE está contestando esse abuso de poder ilegal e sem precedentes do presidente Trump e não vai parar de lutar até que todas as notificações de demissão sejam revogadas.”

    Os Estados Unidos já enfrentaram 11 paralisações de governo. A mais longa durou 35 dias, em 2018, também sob a administração Trump. A atual paralisação completa agora duas semanas.
     
     

    'Shutdown' nos EUA? Tribunal impede governo de despedir funcionários

  • Lula confirma reunião com EUA para negociar tarifaço, nesta quinta

    Lula confirma reunião com EUA para negociar tarifaço, nesta quinta

    “Amanhã nós vamos ter a conversa de negociação”, contou Lula em evento no Rio de Janeiro; Marco Rubio e Mauro Vieira se reunirão em Washington, nos Estados Unidos

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou uma reunião entre Brasil e Estados Unidos, nesta quinta-feira (16), sobre a taxação extra aos produtos brasileiros exportados para aquele país.

    Este será o primeiro encontro entre as autoridades dos dois países após a conversa entre Lula e o presidente Donald Trump, no início deste mês.

    “Não pintou química, pintou uma indústria petroquímica”, disse Lula, nesta quarta-feira (15), ao comentar a videoconferência que manteve na semana passada com o estadunidense. Ele brincou com a fala de Trump sobre “a química excelente” entre os dois na ocasião em que se encontraram rapidamente nos bastidores da Assembleia Geral das Nações Unidas, em setembro.

    “Amanhã nós vamos ter a conversa de negociação”, contou Lula em evento no Rio de Janeiro.

    Após a química nas Nações Unidas e a conversa por telefone, Trump designou o secretário de Estado Marco Rubio para dar sequência às negociações. Rubio, então, convidou o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, para liderar uma delegação brasileira a Washington.

    Reunião

    Vieira desembarcou nesta terça-feira (14) na capital dos Estados Unidos para a agenda de trabalho.

    Em entrevista recente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o Brasil vai oferecer os melhores argumentos econômicos para os Estados Unidos, para reverter o tarifaço ao Brasil.

    O principal deles, segundo o ministro, é que a medida está encarecendo a vida do povo estadunidense.

    Haddad lembrou ainda que os Estados Unidos já têm superávit comercial em relação ao Brasil e muitas oportunidades de investimento no país, sobretudo voltado para transformação ecológica, terras raras, minerais críticos, energia limpa, eólica e solar.

    Tarifaço

    O tarifaço imposto ao Brasil faz parte da nova política da Casa Branca, inaugurada pelo presidente Donald Trump, de elevar as tarifas contra parceiros comerciais na tentativa de reverter a relativa perda de competitividade da economia dos Estados Unidos para a China nas últimas décadas.

    No dia 2 de abril, Trump impôs barreiras alfandegárias a países de acordo com o tamanho do déficit que os Estados Unidos têm com cada nação. Como os EUA têm superávit com o Brasil, na ocasião, foi imposta a taxa mais baixa, de 10%.

    Porém, em 6 de agosto, entrou em vigor uma tarifa adicional de 40% contra o Brasil em retaliação a decisões que, segundo Trump, prejudicariam as big techs estadunidenses e em resposta ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado por liderar uma tentativa de golpe de Estado após perder as eleições de 2022.

    Entre os produtos tarifados pelos Estados Unidos estão café, frutas e carnes. Ficaram de fora da primeira lista cerca de 700 itens (45% das exportações do Brasil aos EUA) como suco e polpa de laranja, combustíveis, minérios, fertilizantes e aeronaves civis, incluindo seus motores, peças e componentes.

    Depois, outros produtos também foram liberados das tarifas adicionais.

    Lula confirma reunião com EUA para negociar tarifaço, nesta quinta

  • Governo anuncia classificação indicativa para apps e nova faixa etária

    Governo anuncia classificação indicativa para apps e nova faixa etária

    Serão avaliados riscos presentes como contato com adultos e de compras; o governo quer criar mecanismos que contribuam para a construção de um ambiente midiático e digital mais seguro, educativo e respeitoso para as crianças

    O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, assinou, nesta quarta-feira (15), portaria que aponta que aplicativos e jogos eletrônicos, além dos produtos audiovisuais, também poderão ter classificação indicativa. 

    Outro anúncio foi a criação de uma nova faixa etária indicativa, a de 6 anos de idade, para filmes, programas e também para os novos itens passíveis de classificação. Até agora, as classificações existentes são livre, 10 anos, 12, 14,16 e 18 anos.

    “A portaria que assinamos é especialmente inovadora ao incluir a chamada interatividade digital”, disse o ministro. Ele explicou que, atualmente, a classificação indicativa se baseava apenas em conteúdo que continham sexo, nudez, drogas e violência.

    “Mas a partir de agora serão avaliados riscos presentes em jogos eletrônicos, aplicativos de toda espécie à venda nas redes sociais. Serão averiguadas a possibilidade de contato com adultos desconhecidos, as compras online não autorizadas e as interações potencialmente perigosas. com agentes de inteligência artificial”, explicou Lewandowski. 

    O objetivo, segundo o ministro, é criar mecanismos que contribuam para a construção de um ambiente midiático e digital mais seguro, educativo e respeitoso para as crianças brasileiras.

    Proteção

    O governo ainda lançou vídeos do programa Famílias Fortes, para fomentar políticas para reduzir fatores de risco relacionados à violência, à saúde mental e ao uso de drogas. 

    “Nosso objetivo é que até o fim de 2026 o programa beneficie três mil famílias, pelo menos”. 

    Outro anúncio foi a aprovação de projeto do governo para dar prioridade à tramitação de procedimentos penais envolvendo mortes violentas de crianças e adolescentes. “A proposta também instituiu um sistema de monitoramento unificado para esses casos”. 

    O objetivo é acelerar as investigações e julgamentos de crimes como homicídio, feminicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte. quando as vítimas são crianças e adolescentes. 

    Ainda nesta quarta, o governo assinou o Pacto Nacional pela Escuta Protegida de crianças e adolescentes, vítimas ou testemunhas de violência.

    Cenário preocupante

    Ricardo Lewandowski destacou que dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2025 revelam um cenário muito preocupante para a infância e adolescência. O ministro citou que, nos últimos dois anos, as mortes violentas intencionais de crianças e adolescentes aumentaram 4,2%, e totalizaram 2.356 casos. 

    “Este lamentável cenário exige uma ação imediata e coordenada do Estado brasileiro. O projeto Crescer em Paz reafirma o compromisso do governo com a proteção e a dignidade das crianças e dos adolescentes”.  
    A partir do novo pacto, foi criado, segundo Lewandowski, um sistema unificado para receber denúncias de violações online. com um protocolo de atendimento. 

    Urgências

    A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, destacou que o dever do Estado é garantir plenitude de acesso aos direitos para que seja possível assegurar um projeto de vida plena. “São mais de 54 milhões de crianças e adolescentes no país, mas os dados sobre sua situação de segurança são preocupantes”, citou.

    Outro dado destacado é que houve o aumento de 245,6% de interrupções no calendário escolar por conta da violência. “Isso nos mostra a urgência da pauta de prevenção e proteção à vida e à integridade física de nossas crianças e adolescentes”. 

    No ambiente digital, foram 2.543 registros criminais de bullying e 452 de cyberbullying, com uma concentração em ambos os casos em crianças e adolescentes de 10 a 17 anos. 

    “Superar esse cenário é o que tentamos fazer no governo federal. Uma das nossas maiores vitórias no campo de garantias foi a aprovação do ECA Digital nesse ano, o que estendeu a proteção do ECA”.

    Governo anuncia classificação indicativa para apps e nova faixa etária

  • Madagascar é suspenso da União Africana após golpe orquestrado por militares

    Madagascar é suspenso da União Africana após golpe orquestrado por militares

    Os militares de Madagascar assumiram o controle da ilha no Oceano Índico; Michael Randrianirina será empossado líder do Madagascar na próxima sexta-feira (17)

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O coronel Michael Randrianirina será empossado líder do Madagascar na próxima sexta-feira (17), segundo comunicado divulgado pelo regime na televisão local, dias após comandar um golpe de Estado que depôs o presidente Andry Rajoelina. Todo o processo, bem como as instituições do país, serão supervisionados por um comitê militar.

    O movimento consolida o controle dos militares sobre o país da África, afundado numa crise política após duas semanas de protestos e deserções de integrantes das forças de segurança. Em represália, a União Africana, que reúne 55 países do continente, suspendeu Madagascar de suas atividades, em decisão que tem “efeito imediato”, disse o presidente da organização, o djibutiano Mahamoud Ali Youssouf, à agência de notícias AFP.

    Trata-se do mesmo padrão aplicado nos últimos anos pelo bloco africano contra outros países em que militares assumiram o poder à força, incluindo Burkina Fasso, Gabão e Níger. “O Estado de Direito deve prevalecer sobre o Estado de Força. Nossa abordagem se baseia na lei e no diálogo”, disse Youssouf em reunião da organização. A suspensão tem peso político e pode isolar a nova liderança do Madagascar.

    Rajoelina, que sofreu impeachment no Parlamento depois de deixar o país no fim de semana, vem denunciando o golpe e se recusa a formalizar sua renúncia. Ele fugiu de Madagascar no domingo (12) a bordo de um avião militar francês, segundo autoridades ouvidas pela agência de notícia Reuters, e agora estaria em Dubai. Em comunicado, justificou a viagem com o argumento de que sua vida estava em risco.

    Durante entrevista coletiva em Antananarivo, a capital de Madagascar, Randrianirina voltou a dizer que militares assumiram o poder e dissolveram todas as instituições, com exceção da Assembleia Nacional. “Seremos empossados em breve. Assumimos as responsabilidades”, disse ele. À agência de notícias Associated Press afirmou ainda que está “assumindo o cargo de presidente”.

    Segundo Randrianirina, a transição será conduzida por uma junta militar e deverá durar até dois anos, período em que um governo provisório será responsável por reestruturar as instituições e preparar novas eleições.

    Ex-comandante da unidade de elite Capsat, que também desempenhou papel decisivo no golpe de 2009 que levou Rajoelina ao poder, Randrianirina rompeu com o antigo aliado na semana passada, após pedir aos soldados que não reprimissem manifestantes durante os protestos de rua.

    Rajoelina, 51, o presidente destituído, é um ex-DJ e empresário que chegou ao poder em 2009 impulsionado por um movimento de jovens, tornando-se à época, aos 34 anos, um dos chefes de Estado mais novos em todo o mundo. No entanto, as promessas de combate à corrupção e de melhoria das condições de vida da população não se concretizaram.

    Além da unidade Capsat, tanto a polícia quanto outras forças de segurança também romperam com Rajoelina nos últimos dias, o que acelerou o colapso do governo.

    A crise preocupa a comunidade internacional. Nesta terça, a Rússia disse que monitora de perto a situação “com ansiedade”. Afirmou ainda esperar que o derramamento de sangue seja evitado.

    Nos últimos anos, a Rússia vem ampliando sua presença e influência na África, em parte com o grupo mercenário Wagner. Segundo o jornal americano The New York Times, o grupo esteve ativo em Madagascar durante a eleição presidencial de 2018, oferecendo apoio estratégico e operacional a candidatos alinhados aos interesses de Moscou.

    Com cerca de 30 milhões de habitantes, Madagascar é um dos países mais pobres do mundo: três quartos da população vivem na pobreza. Segundo o Banco Mundial, o PIB per capita do país caiu 45% entre a independência de 1960 e 2020.

    A saída de Rajoelina marcou a segunda vez em poucas semanas que jovens manifestantes derrubam um governo em meio a uma onda de revoltas da chamada geração Z pelo mundo. Em setembro, protestos massivos no Nepal começaram com a proibição das redes sociais pelo governo e, após violência nas ruas e dezenas de mortes, terminaram com a renúncia do então primeiro-ministro.

    Em seguida, a ex-chefe da Suprema Corte do país Sushila Karki foi nomeada governante interina com apoio dos manifestantes. O presidente do Nepal, então, dissolveu o Parlamento e marcou eleições para março de 2026.

    Madagascar é suspenso da União Africana após golpe orquestrado por militares

  • ‘Basta ligar para o Gianni’, diz Donald Trump ao ameaçar transferir jogos da Copa

    ‘Basta ligar para o Gianni’, diz Donald Trump ao ameaçar transferir jogos da Copa

    (UOL/FOLHAPRESS) – Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump voltou a sugerir transferir jogos da Copa do Mundo de 2026, que será sediada no país, além de Canadá e México.

    De acordo com o site The Athletic, o assunto foi abordado por Trump durante um encontro com Javier Milei, presidente da Argentina, no Salão Oval, o gabinete do presidente norte-americano.

    O alvo da vez é a cidade de Boston, administrada pela prefeita democrata Michelle Wu.

    Trump já falou em transferir jogos de cidades que ele considera inseguras. Dessa vez, o mandatário dos EUA ameaça transferir jogos de Boston, uma daz onze cidades americanas que serdiarão jogos do maior torneio de futebol do mundo.

    O assunto foi levantado quando um repórter perguntou sobre a relação de Trump com Michelle Wu, prefeita de Boston e adversária política do republicano.

    Podemos tirar eles [os jogos] daqui. Eu amo o povo de Boston. Sei que os ingressos estão esgotados, mas sua prefeita não é boa. Ela [Michelle Wu] é inteligente, mas é de esquerda radical Donald Trump, presidente dos EUA

    Trump diz que bastaria uma ligação para Gianni Infantino, presidente da Fifa, para que isso aconteça. “Se eu sentir que há condições inseguras, eu ligaria para o Gianni e diria ‘Vamos mudar para outro local’, e ele faria isso. Ele não adoraria fazer isso, mas faria com facilidade”, afirma Trump.

    Questionado sobre quais seriam as questões de insegurança, o republicano disse que “eles estão tomando conta de Boston”, mas não deixou claro quem são “eles”.

    Na última semana, houve protestos pró-Palestina na cidade, quando manifestantes entraram em confronto com a polícia local na área do Boston Common. Treze manifestantes foram presos na ocasião.

    Em resposta à ameaça de Trump de mudar a sede dos jogos, a prefeita Wu emitiu um comunicado dizendo que “Boston está honrada e animada em sediar partidas da Copa do Mundo”.

    Estamos ansiosos para receber fãs do mundo todo em nossa linda cidade, o berço da liberdade e a cidade dos campeões Michelle Wu, prefeita de Boston

    JOGOS OLÍMPICOS TAMBÉM ESTÃO AMEAÇADOS

    Trump também sugere a possibilidade de transferir as Olimpíadas de Los Angeles de 2028. Tanto a cidade quanto o Estado da Califórnia são governados por democratas, a prefeita Karen Bass e o governador Gavin Newson, respectivamente.

    Veja quem se classificou, quem está quase lá e quem pode conquistar vaga na repescagem; Canadá, Estados Unidos e México são países-sede da Copa do Mundo de 2026

    Folhapress | 18:00 – 15/10/2025

    ‘Basta ligar para o Gianni’, diz Donald Trump ao ameaçar transferir jogos da Copa

  • Juan Paiva vai participar da série criada por Cauã Reymond

    Juan Paiva vai participar da série criada por Cauã Reymond

    A série “Jogada de Risco”, de Cauã Reymond, contará com oito episódios, com gravações previstas de novembro a janeiro, no Rio de Janeiro; Ricardo Teodoro e Letícia Colin também estarão na produção

    RIO DE JANEIRO, RJ (CBS NEWS) – Juan Paiva já tem novo projeto na Globo. Ainda gravando cenas de Samuel na novela “Dona de Mim”, o ator está confirmado no elenco de “Jogada de Risco”, série criada e estrelada por Cauã Reymond. Na trama, Juan interpreta um jovem atleta em ascensão que é agenciado por Maurício, personagem de Cauã, César Ribeiro em “Vale Tudo”.

    A série para o Globoplay não marca o primeiro trabalho da dupla. Juan e Cauã já contracenaram em “Um Lugar ao Sol” (2021), quando interpretaram melhores amigos.

    O elenco também inclui Mariana Sena, a Glorinha de “Garota do Momento”, que será Cris, braço direito do protagonista. Marcos Frota viverá o pai de Maurício, um homem envolto em polêmicas, enquanto Marcelo Adnet interpretará um empresário de jogadores.

    Ricardo Teodoro, o Olavo de “Vale Tudo”, dará vida a Walter, um agiota que cruza o caminho do protagonista. Letícia Colin interpretará uma cafetina responsável por selecionar mulheres para as festas de Maurício, e Maria Bopp também terá um papel de destaque na história.

    A série contará com oito episódios, com gravações previstas de novembro a janeiro, no Rio de Janeiro. Entre as locações planejadas está o Estádio Nilton Santos, no Engenho de Dentro, Zona Norte da cidade. A redação final é de Thiago Dottori, e a direção fica por conta de Bruno Safadi.

    Juan Paiva vai participar da série criada por Cauã Reymond

  • Lula diz a aliados que deve escolher Messias para o STF

    Lula diz a aliados que deve escolher Messias para o STF

    A expectativa entre seus aliados é que o anúncio do escolhido para a vaga do ministro Luís Roberto Barroso ocorra ainda esta semana

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O presidente Lula (PT) disse a aliados que pretende indicar o titular da AGU (Advocacia-Geral da União), Jorge Messias, para o STF (Supremo Tribunal Federal). A expectativa entre seus aliados é que o anúncio ocorra ainda esta semana.

    A apresentação do pedido de aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso ainda nesta quarta-feira (15) –assinado por Lula e publicado no Diário Oficial desta quarta– e a forte pressão por outro nome que não o de Messias podem precipitar a decisão. Lula diz a interlocutores que Messias está maduro para a função.

    Messias conquistou o reconhecimento de Lula ao longo do governo. Ele aproximou-se do presidente já na montagem do governo. No papel de coordenador jurídico da transição, atuou na redação de decretos de reestruturação da Esplanada, incluindo a definição do orçamento para 2023.

    Desde então, tem mostrado lealdade e combatividade, na opinião de aliados do presidente.

    Lula diz a aliados que deve escolher Messias para o STF

  • Delegados apontam erros da polícia na investigação da morte de Odete Roitman

    Delegados apontam erros da polícia na investigação da morte de Odete Roitman

    Falta de isolamento completo do andar no Copacabana Palace é criticado por especialistas; delegado afirma que investigação deveria ouvir outros hóspedes e analisar imagens de todo hotel

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Foi no Copacabana Palace. Quarto 604. Um tiro e cinco principais suspeitos. A vítima: Odete Roitman. A cena faz parte de um dos maiores mistérios da teledramaturgia brasileira, envolvendo a vilã interpretada por Débora Bloch, no remake de “Vale Tudo”, da TV Globo.

    A investigação do crime é conduzida pela polícia. A Folha de S.Paulo conversou com delegados e um advogado sobre esse processo -eles apontaram falhas na condução da análise sobre a morte. A expectativa é que o mistério seja desvendado no último capítulo da novela, que será exibido nesta sexta-feira (17).

    Caso a investigação seguisse os padrões da vida real, haveria indícios de erros que poderiam comprometer a solução do caso. Entre as falhas mais evidentes está a falta de isolamento adequado da cena do crime. Na novela, apenas o quarto da vilã foi isolado, permitindo a aproximação de curiosos. A barreira, inclusive, é rompida pelo marido da vítima, César Ribeiro (Cauã Reymond).

    Para o delegado Adriano Soares, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) da Polícia Civil de Minas Gerais, o correto seria isolar todo o andar. “Isso não seria possível, pois [o indicado] é que policiais façam a preservação do local.”

    Segundo ele, ao invadir a cena, como fez César, seria possível apagar vestígios valiosos, como uma pegada com sangue ou resíduos, que poderiam indicar o autor do crime. Soares também chama atenção para o ritmo da investigação.

    “Os investigadores deveriam entrevistar os hóspedes dos quartos e os funcionários do hotel”, afirma ele, que também destaca o fato de o delegado avisar que o viúvo que será chamado para prestar depoimento no dia seguinte.
    “Ele pode ser suspeito ou testemunha, mas quanto mais cedo se colhem informações, maiores são as chances de elucidar o caso”, explica. O ideal é que o interrogatório acontecesse naquela mesma noite.

    “O delegado não avisa que vai conversar no dia seguinte. A pessoa pode fugir, criar álibis ou adotar estratégias para atrapalhar a investigação”, diz.

    Outro fator que também causa estranheza é que a polícia realizou apenas a verificação das digitais ao encontrar a suposta arma do crime. Para os especialistas, deveriam ter sido realizados outros exames também.

    “É importante a coleta de digitais, mas é mais importante que seja realizada a microcomparação balística com os projetis que foram encontrados no apartamento, para saber se os disparos que mataram a Odete realmente saíram daquela arma”, diz o delegado da DHPP, que também cita a polícia deveria buscar imagens de toda a movimentação do hotel na hora do crime e não apenas do corredor do quarto da vilã.

    Ele ainda comenta outra cena que chamou atenção dos telespectadores, em que os cinco suspeitos -Heleninha (Paolla Oliveira), Maria de Fátima (Bella Campos), Marco Aurélio (Alexandre Nero), César e Celina (Malu Galli)- sentam lado a lado e aguardam a vez para prestar depoimento.

    A conduta não é usada na vida real. Para evitar que os suspeitos saibam da linha de investigação da polícia e troquem informações entre si, é indicado que os depoimentos sejam marcados em horários diferentes.

    A cena foi criticada pelo Conselho Federal da OAB (Ordem de Advogados do Brasil), que, em nota, comentou que é ilegal que o investigador ou delegado chame cinco suspeitos para depor no mesmo dia e alerta sobre a falta de advogados durante o interrogatório.

    “Ninguém deve ser ouvido em investigação, interrogatório ou audiência sem a presença de um advogado”, disse o órgão. O delegado mineiro reforça que a presença do advogado não é obrigatória, mas ela pode acontecer e o suspeito tem o direito de permanecer em silêncio.

    Já o delegado Roberto Miranda, da Polícia Civil de São Paulo, analisa que os suspeitos do crime da dramaturgia são, em sua maioria, pessoas de renda alta, que normalmente são acompanhadas de advogados.

    Além disso, ele nota que o delegado da novela ouve mais do que faz questionamentos. “Ali, o suspeito tem uma narrativa fluída. Na realidade, eles são muito mais inquiridos do que falam”, diz Miranda.

    O advogado criminalista Matheus Falivene, especialista em delação premiada, afirma que a polícia deveria buscar uma lista dos funcionários e hóspedes. Afinal, o assassino pode ter entrado não apenas pela porta, mas talvez tenha tido outro acesso, como a janela do quarto.

    Além disso, a investigação deveria ter diferentes linhas de suspeita e, além de homicídio, considerar a possibilidade de feminicídio, uma vez que a bilionária era casada -também, não seria de bom-tom ignorar um possível latrocínio. “Por isso, é importante o isolamento da cena para que se saiba se sumiram ou não itens da vítima.”

    Falivene diz ainda que casos assim são complexos e com julgamentos demorados. Por isso, é comum que os envolvidos já apresentem uma defesa desde o início. “Mesmo sendo inocente, é necessário trabalhar a inocência dele. Se não faz isso, pode ser acusado erroneamente.”

    Outra hipótese relevante seria a coautoria: alguém pode ter executado o crime, mas outro pode tê-lo idealizado. Nessa situação, seria plausível, segundo Falivene, que o delegado solicitasse prisão temporária dos suspeitos para evitar que combinassem versões ou destruíssem provas.

    No fim, entre erros processuais e liberdade da dramaturgia, o assassinato de Odete Roitman é alvo de teorias conspiratórias nas redes sociais e há quem aposte em cálculos sobre a trajetória da bala. Agora, resta saber quem, com lastro e intimidade, teve coragem de desferir uma agressão dessa monta contra a vilã.

    Delegados apontam erros da polícia na investigação da morte de Odete Roitman

  • Dólar fecha em queda e Bolsa avança com expectativa sobre novo corte de juros nos EUA

    Dólar fecha em queda e Bolsa avança com expectativa sobre novo corte de juros nos EUA

    A moeda norte-americana fechou em queda de 0,14% nesta quarta-feira (15), cotado a R$ 5,462; a Bolsa subiu 0,64%, a 142.603 pontos

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O dólar fechou em queda de 0,14% nesta quarta-feira (15), cotado a R$ 5,462, com o mercado repercutindo o discurso do presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos) na véspera.

    Jerome Powell destacou a desaceleração no mercado de trabalho norte-americano como um dos principais pontos que a autarquia levará em conta nas próximas decisões de política monetária, alimentando expectativas de que o ciclo de corte de juros continuará no encontro do fim do mês.

    A perspectiva de mais reduções desvalorizou o dólar globalmente: o índice DXY -que compara a força da moeda norte-americana a outras seis divisas pares- caiu 0,3%, a 98,75 pontos.

    O clima também foi de apetite por risco nos mercados acionários. Aqui, a Bolsa subiu 0,64%, a 142.603 pontos. Em Wall Street, o S&P500 avançou 0,26%; o Nasdaq Composite, 0,66%.

    Segundo Powell, as perspectivas para a inflação e o emprego parecem ter mudado pouco desde o último encontro do Fed em setembro, quando os dirigentes reduziram as taxas de juros e projetaram mais dois cortes neste ano.

    O mercado de trabalho, ao mesmo tempo, está dando sinais de fraqueza. “As evidências disponíveis sugerem que tanto as demissões quanto as contratações permanecem baixas, e que tanto as percepções das famílias sobre a disponibilidade de empregos quanto as percepções das empresas sobre a dificuldade de contratação continuam em trajetória descendente”, disse.

    Esse marasmo de poucas contratações e poucas demissões, no entanto, corre em paralelo à atividade econômica “mais firme do que o esperado”, e os sinais mistos estão levando as autoridades do Fed a adotar uma abordagem “reunião por reunião” para decidir sobre a taxa de juros, afirmou Powell.

    Os comentários do presidente do Fed, na avaliação do mercado, reforçaram a perspectiva de que o ciclo de cortes de juros deve continuar nas próximas reuniões. “Um corte de juros em outubro está dado”, afirma Julia Coronado, fundadora da empresa de pesquisa MacroPolicy Perspectives e ex-economista do Fed. “Nada mudou a perspectiva de que ainda há riscos de queda no mercado de trabalho.”

    Na ferramenta CME Fed Watch, operadores precificam quase 100% de chance de uma nova redução de 0,25 ponto percentual no encontro dos dias 28 e 29 de outubro, repetindo a dose da reunião passada. A taxa de juros do Fed está na banda de 4% e 4,25% desde então.

    De lá para cá, porém, o governo federal dos EUA entrou em uma paralisação que suspendeu a divulgação de novos dados oficiais. O Departamento do Trabalho adiou a publicação do relatório “payroll” de setembro, por exemplo, mas convocou funcionários para preparar os dados do índice de preços ao consumidor de setembro, que serão divulgados ainda este mês.

    O Fed trabalha com um mandato duplo, isto é, observa de perto os dados de inflação e desemprego para balizar as decisões de juros. O momento é particularmente sensível para ficar sem os números oficiais: com a inflação ainda acima da meta de 2% e o mercado de trabalho resfriando, os dirigentes estão se dividindo sobre o rumo da política monetária.

    Powell disse que estão buscando fontes alternativas de dados do setor privado, mas enfatizou a importância dos dados governamentais, que ele chamou de “padrão ouro”.

    “Não esperamos conseguir repor os dados que não estamos recebendo”, disse Powell. “Começaremos a sentir falta desses dados, principalmente os de outubro. Se isso continuar por um tempo, eles não os coletarão, e a situação pode se tornar mais desafiadora.”

    A taxa de juros dos Estados Unidos -e as projeções em torno dela- dita o humor dos investidores globalmente. Quando ela está estacionada em patamares elevados, operadores tendem a tirar recursos de outros mercados para aplicar na renda fixa americana, o investimento mais seguro do mundo, o que favorece o dólar ante as demais moedas. Quando ela cai, esses recursos são pulverizados para outras praças, desvalorizando o dólar.

    Em relação ao Brasil, há ainda o diferencial de juros jogando a favor. Quanto maior a diferença entre a taxa americana e a Selic, mais rentável é a estratégia conhecida como “carry trade”.

    Nela, pega-se dinheiro emprestado a taxas baixas, como a dos EUA, para investir em ativos com alta rentabilidade, como a renda fixa brasileira. Assim, quanto mais atrativo o carry trade, mais dólares tendem a entrar no Brasil, o que ajuda a valorizar o real.

    Ainda na seara internacional, as tensões entre Estados Unidos e China seguem no radar. Na terça, o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, acusou Pequim de tentar prejudicar a economia mundial ao restringir as exportações de terras raras e minerais críticos.

    Na semana passada, o governo de Xi Jinping anunciou a adoção de controles de exportação que devem causar rupturas no fornecimento global de terras raras, produtos essenciais para uma série de indústrias, da automobilística à de defesa. Pelas novas regras, empresas estrangeiras precisarão obter autorização de Pequim para exportar ímãs críticos e outros produtos que contenham até pequenas quantidades de terras raras extraídas da China.

    Citando a “posição extraordinariamente agressiva” dos chineses na imposição de “controles de exportação para todos os tipos de produtos”, o presidente Donald Trump anunciou tarifas adicionais de 100% sobre produtos da China a partir do dia 1º de novembro na sexta-feira.

    Em resposta, o Ministério do Comércio chinês defendeu o diálogo, mas disse estar disposto a “ir até o fim” caso os EUA não voltem atrás nas sobretaxas adicionais de 100%. “Se os Estados Unidos optarem pelo confronto, a China o levará até o fim; se optarem pelo diálogo, nossa porta permanecerá aberta”, afirmou na terça.

    O cenário reacende o risco de uma guerra comercial, semelhante à do início do ano, quando Trump impôs tarifas de 145% sobre produtos chineses e Xi respondeu com 125% sobre mercadorias americanas. Depois de meses de cabo de guerra, as sobretaxas foram reduzidas para 30% sobre a China e 10% sobre os EUA.

    O fim de semana foi de moderação de tom, e Bessent, depois de retomar a retórica mais dura na véspera, disse nesta quarta que Trump está pronto para se encontrar com Xi Jinping. Eles têm uma reunião marcada para o dia 29 de outubro.

    À CNBC afirmou que os EUA não queriam intensificar o conflito com a China e não queriam se dissociar da segunda maior economia do mundo. Ele disse que foi devido à confiança entre Trump e Xi que o conflito comercial entre os dois países não aumentou ainda mais.

    Dólar fecha em queda e Bolsa avança com expectativa sobre novo corte de juros nos EUA

  • Ancelotti define base, mas seleção tem disputas abertas em todas as posições

    Ancelotti define base, mas seleção tem disputas abertas em todas as posições

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A inesperada derrota de virada para o Japão, por 3 a 2, no amistoso de terça-feira (14), não deve alterar o planejamento de Carlo Ancelotti para os oito meses que antecedem a Copa do Mundo de 2026. O treinador italiano pretende usar os jogos de novembro para realizar novos testes antes de definir a lista para o Mundial.

    Segundo a programação da comissão técnica, a ideia é ter o grupo do Mundial praticamente definido já nos dois amistosos marcados para março de 2026. Essas partidas serão as últimas antes da convocação final.

    Ancelotti afirmou em mais de uma ocasião que já tem em mente “15 ou 16 nomes” dos 26 que levará para o torneio.

    Os dois jogos realizados nos últimos dias não mudaram muito esse quadro: a base titular foi bem no primeiro duelo, uma vitória por 5 a 0 sobre a Coreia do Sul em Seul, e os reservas, escalados no segundo, a derrota para o Japão em Tóquio, não aproveitaram a oportunidade.

    Com os atletas chamados para os compromissos na Ásia, o técnico chegou a 45 jogadores convocados desde maio, quando assumiu o cargo. Ele é o quarto treinador do ciclo 2022-2026, o que dificultou a consolidação de um elenco com antecedência. No ciclo anterior, Tite tinha poucas dúvidas no ano que antecedeu a Copa no Qatar.

    Ancelotti, por outro lado, ainda vê disputas abertas em todos os setores. A ideia é ampliar as observações em novembro, quando o Brasil deverá enfrentar Senegal e Tunísia, ambos na Europa. O plano é dar prioridade a atletas que atuam no futebol brasileiro.

    “Até a Data Fifa de novembro, podemos experimentar algumas coisas e dar mais oportunidades a outros jogadores”, explicou o técnico, que levou para a Ásia apenas quatro atletas do Brasil: Hugo Souza, Fabrício Bruno, Vitinho e Paulo Henrique.

    Nenhum deles se destacou, e Fabrício Bruno, zagueiro do Cruzeiro, acabou marcado pelas falhas contra o Japão.

    “Peço que as pessoas não sejam covardes a ponto de me crucificar por um erro que, infelizmente, aconteceu”, disse o defensor, que foi mal em dois gols da partida.

    Entre os que jogam na Europa, a derrota para o Japão também pesa para Richarlison. Ele e Bruno Guimarães são os únicos que atuaram nas seis partidas sob o comando de Ancelotti. O volante do Newcastle virou peça-chave no elenco, algo que não conseguiu alcançar o atacante do Tottenham.

    Sem marcar pela seleção desde a Copa de 2022, Richarlison vê seu espaço ameaçado. Diante do Japão, perdeu uma boa chance de empatar o jogo e evitar a derrota. Embora conte com a confiança de Ancelotti -com quem trabalhou no Everton–, ele não tem aproveitado bem as oportunidades.

    Saiu-se de maneira melhor o quarteto escalado contra a Coreia do Sul, formado por Estêvão, Matheus Cunha, Rodrygo e Vinicius Junior. Raphinha e Gabriel Martinelli também vivem bom momento com o treinador.

    O setor ofensivo é um dos mais concorridos. Há nomes que nem sequer foram chamados por Ancelotti ainda e que podem aparecer na lista final, como Neymar.

    Antes do amistoso contra o Japão, o treinador da seleção foi novamente questionado sobre um possível retorno do jogador à equipe. Segundo ele, o atacante do Santos tem espaço em qualquer time do mundo desde que esteja bem fisicamente.

    Essa é uma realidade, porém, que parece distantes. O atleta vem convivendo com recorrentes lesões e não atua há mais de um mês, por causa de um problema na coxa direita. Sua última atuação foi em 14 de setembro.

    “Quando está em boas condições físicas, ele tem qualidade para atuar não apenas no Brasil mas em qualquer time do mundo, por causa do seu talento”, disse Ancelotti.

    Os 45 convocados por Carlo Ancelotti na seleção

    GOLEIROS
    Alisson – Liverpool
    Hugo Souza – Corinthians
    Bento – Al Nassr
    Ederson – Fenerbahçe
    John – Nottingham Forest

    ZAGUEIROS
    Marquinhos – PSG
    Fabrício Bruno – Cruzeiro
    Gabriel Magalhães – Arsenal
    Beraldo – PSG
    Éder Militão – Real Madrid
    Léo Ortiz – Flamengo
    Alexsandro – Lille

    LATERAIS
    Wesley – Roma
    Vitinho – Botafogo
    Vanderson – Monaco
    Paulo Henrique – Vasco
    Carlos Augusto – Inter de Milão
    Alex Sandro – Flamengo
    Caio Henrique – Monaco
    Douglas Santos – Zenit
    Danilo – Flamengo

    MEIO-CAMPISTAS
    João Gomes – Wolverhampton
    Éderson – Atalanta
    André – Wolverhampton
    Joelinton – Newcastle
    Andrey Santos – Chelsea
    Jean Lucas – Bahia
    Gerson -Zenit
    Bruno Guimarães – Newcastle
    Casemiro – Manchester United
    Lucas Paquetá – West Ham
    Andreas Pereira – Palmeiras

    ATACANTES
    Rodrygo – Real Madrid
    Vinicius Junior – Real Madrid
    Estêvão – Chelsea
    Matheus Cunha – Manchester United
    Gabriel Martinelli – Arsenal
    Igor Jesus – Nottingesquham Forest
    Luiz Henrique – Zenit
    Richarlison – Tottenham
    Raphinha – Barcelona
    Kaio Jorge – Cruzeiro
    João Pedro – Chelsea
    Samuel Lino – Flamengo
    Antony – Betis

    Ancelotti define base, mas seleção tem disputas abertas em todas as posições