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  • Câmara aprova MP da tarifa social no último dia do prazo, e texto vai para o Senado

    Câmara aprova MP da tarifa social no último dia do prazo, e texto vai para o Senado

    A tarifa social é um programa criado para reduzir o custo da conta de luz de famílias em situação de vulnerabilidade econômica, com gratuidade total para famílias que consomem até 80 kWh (quilo­watt-hora) por mês

    BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O plenário da Câmara aprovou, nesta quarta-feira (17), a Medida Provisória 1300/2025, que instituiu a tarifa social de energia elétrica. O texto agora segue para deliberação do plenário do Senado.

    O prazo é crucial. Se a MP não for aprovada em ambas as Casas até esta quarta, perderá a validade, e os benefícios já em vigor podem ser interrompidos, afetando 60 milhões de pessoas em todo o país.

    A tarifa social é um programa criado para reduzir o custo da conta de luz de famílias em situação de vulnerabilidade econômica, com gratuidade total para famílias que consomem até 80 kWh (quilo­watt-hora) por mês. Isso significa que milhões de pessoas podem ter sua conta de energia zerada até esse patamar de consumo.

    Hoje, o benefício atende famílias inscritas no CadÚnico (Cadastro Único) com renda de até meio salário mínimo por pessoa, além de beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada), comunidades indígenas e quilombolas.

    Já famílias com renda entre meio salário mínimo e um salário mínimo por pessoa e consumo de até 120 kWh/mês passam a ter isenção de parte dos encargos, como a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

    Desde julho de 2025, beneficiários já têm acesso à isenção até 80 kWh/mês. O benefício é automático para quem está no Cadastro Único e não exige solicitação às distribuidoras. Mesmo com a gratuidade, porém, ainda permanecem cobranças como iluminação pública e impostos estaduais ou municipais.

    A não aprovação da MP no prazo obrigaria o governo a enviar um novo projeto para recriar os benefícios, causando atrasos e insegurança tanto para consumidores quanto para distribuidoras.

    O texto estabelece ainda que as receitas das usinas de Angra 1 e 2 serão rateadas entre os usuários do Sistema Interligado Nacional, exceto entre os consumidores da subclasse residencial baixa renda, de forma proporcional ao consumo individual e mediante um adicional tarifário, estabelecido pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

    Se o texto for aprovado exatamente nos termos da MP como foi editada pelo Executivo, ou seja, sem emendas que o modifiquem substancialmente, ele pode ser promulgado automaticamente pelo Congresso, sem a necessidade de sanção direta do presidente Lula (PT). Se houver modificações no texto original, ele precisa da sanção presidencial.

    Nesta terça-feira (16), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que se reuniria com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), para tratar da MP 1300 e reforçou que espera a aprovação do projeto no Congresso.

    “Estou muito confiante de que ela vai ser aprovada amanhã pelo Senado da República, e hoje ainda na Câmara dos Deputados. Todos sabem da importância dela para a população, principalmente a população mais carente”, disse Silveira após evento no Palácio do Planalto.

    Silveira vinha afirmando que o modelo de tarifa social proposto pelo governo estaria garantido neste ano, mesmo que a MP caia. Isso acontece porque a MP, enquanto está valendo, já garantiria a publicação da regulamentação relativa ao tema.

    O senador Eduardo Braga (MDB-AM), porém, eleito presidente da comissão mista responsável por analisar a MP, afirmou que a perda de validade da MP faria a resolução da Aneel sobre o tema ficar sem eficácia. “Aí seria um ato jurídico imperfeito. Então, nós teríamos insegurança jurídica numa questão que envolve milhões de brasileiros. Essa responsabilidade o Congresso Nacional tem.”

    Braga disse ainda que outros temas do setor, como a CDE e outros pontos incluídos nas MPs 1.304 e 1.307, que também tratam de energia, terão de ser discutidos em outro momento.

    “As outras questões, sem nenhuma perda, poderão ser absorvidas na 1.304 e na 1.307, que nós teremos mais tempo para debater e mais tempo, inclusive, para construir uma maioria, ouvir o setor e não cometer nenhuma precipitação em um setor tão estratégico.”

    Líderes do centrão chegaram a articular dar um recado político ao governo Lula na votação da MP, após a insatisfação com o fato de o PT ter votado majoritariamente contra a PEC da Blindagem. Uma das possibilidades discutidas foi a votação de um destaque apresentado pelo Solidariedade.

    Esse destaque busca constranger o governo federal, uma vez que ele amplia a quantidade de beneficiários da medida, mas encarece a tarifa a ser paga por consumidores da classe média e de setores da indústria. A CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgou posicionamento contrário à votação do destaque.

    Além disso, integrantes do centrão defendiam alterar trecho do texto, transferindo competências que seriam do Ministério de Minas e Energia para a Aneel. Esse movimento mira enfraquecer o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), que virou desafeto de parlamentares da cúpula da Câmara e do Senado.

    A MP gerou disputa política desde o momento em que foi apresentada por Lula em maio deste ano. Motta e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), atuaram, inclusive, para esvaziar a medida e evitar que Silveira ficasse com o protagonismo da proposta.

    Essa iniciativa tinha como pano de fundo a briga entre a cúpula do Senado com Silveira. O ministro foi indicado pelo ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e por Alcolumbre, mas rompeu com ambos ao não atender pedidos deles para indicações em agências reguladoras e projetos da área.

    Câmara aprova MP da tarifa social no último dia do prazo, e texto vai para o Senado

  • Dino reage a avanço da PEC da Blindagem e acelera julgamento sobre emendas no STF

    Dino reage a avanço da PEC da Blindagem e acelera julgamento sobre emendas no STF

    O ministro determinou que a PGR (Procuradoria-Geral da República) e a AGU (Advocacia-Geral da União) devem enviar seus posicionamentos sobre o mérito das ações que questionam as emendas parlamentares

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – Em reação à aprovação da PEC da Blindagem na Câmara, o ministro Flávio Dino decidiu nesta quarta-feira (17) finalizar a instrução dos processos sobre as emendas parlamentares no STF (Supremo Tribunal Federal) e acelerar o julgamento que pode reduzir os poderes do congressistas sobre o Orçamento.

    A resposta de Dino coloca em evidência a principal queixa de políticos do centrão contra o Supremo. A indisposição dos parlamentares tem relação com o avanço de investigações sobre desvios de emendas.

    O tribunal tem cerca de 80 inquéritos abertos para investigar parlamentares e ex-parlamentares suspeitos de crimes relacionados ao envio dos recursos. Os inquéritos, todos sob sigilo, estão em ao menos seis gabinetes no Supremo.

    O temor com o avanço das investigações foi um dos motivos citados por políticos do centrão nos bastidores da Câmara para aprovar a PEC da Blindagem. O texto prevê que investigações contra parlamentares só podem ser abertas no STF mediante aval de deputados e senadores, em votação secreta.

    Dino determinou que a PGR (Procuradoria-Geral da República) e a AGU (Advocacia-Geral da União) devem enviar seus posicionamentos sobre o mérito das ações que questionam as emendas parlamentares.

    Com a manifestação de todas as partes, o ministro poderá deixar os processos prontos para irem a julgamento no plenário do Supremo na segunda quinzena de outubro. A inclusão na pauta, porém, depende do presidente do tribunal -Luís Roberto Barroso vai deixar a função em 29 de setembro para seu sucessor, Edson Fachin.

    O julgamento será amplo e pode dar desfecho a uma série de embaraços relacionados às emendas parlamentares, como o montante do Orçamento destinado à indicação dos congressistas.

    As ações pedem, entre outros pontos, a eliminação definitiva das emendas impositivas. Se a sugestão for acatada pelo tribunal, o governo ficará desobrigado de pagar as emendas solicitadas pelos deputados e senadores.
    Articulação com STF

    O conteúdo da PEC da Blindagem foi apresentado pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), aos ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes no sábado (13).

    Ele se encontrou com cada um separadamente, segundo relatos feitos à Folha, e disse que a aprovação da proposta criaria um ambiente favorável para derrotar a anistia ampla e irrestrita articulada para livrar de punição o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os demais condenados pela trama golpista e pelos ataques de 8 de janeiro.

    A vitória fortaleceria Motta no cargo ao entregar uma demanda do centrão -o deputado teve sua autoridade questionada após o motim de bolsonaristas e a pressão pela anistia .

    Nessas conversas, o presidente da Câmara também citou as decisões de Dino pela suspensão de pagamento de emendas parlamentares ao Orçamento. Segundo ele, isso tem alimentado um clima de animosidade no Congresso em relação ao Supremo.

    As reações no tribunal foram diversas. Um ministro disse à Folha que não criaria barreiras à aprovação da PEC da Blindagem, mas sugeriu que a Câmara incluísse no texto um trecho que estabelecesse tempo para a aprovação da investigação contra os parlamentares suspeitos.

    Um parágrafo sobre o tema foi incluído no texto. Ele prevê que a autorização será tácita caso o Congresso não se manifeste sobre o tema em até 90 dias.

    Outros três ministros do Supremo afirmaram, sob reserva, não ter firmado acordo para a aprovação da proposta que blinda os parlamentares de investigações criminais. Um deles chegou a dizer que a PEC pode incentivar membros de organizações criminosas a se candidatarem em 2026.

    O acordo sugerido por Motta ao Supremo estipula que a Câmara deve barrar o projeto de lei que concede uma anistia ampla e irrestrita ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os demais condenados pela trama golpista e pelos ataques às sedes dos Poderes de 8 de janeiro.

    Um texto alternativo deve avançar na Câmara para redução das penas dos condenados pela tentativa frustrada de golpe de Estado. A proposta foi articulada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) com os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes em abril de 2025.

    Os termos exatos da proposta ainda não foram finalizados. Uma das ideias é alterar a Lei de Defesa do Estado Democrático de Direito e prever a absorção do crime de abolição do Estado de Direito pelo crime de golpe de Estado.

    Essa sugestão poderia reduzir em mais de seis anos a pena de Bolsonaro. O ex-presidente foi condenado a 27 anos e três meses de prisão pela trama golpista.

    Dino reage a avanço da PEC da Blindagem e acelera julgamento sobre emendas no STF

  • Argentinos marcham até o Congresso, enquanto Javier Milei sofre nova derrota

    Argentinos marcham até o Congresso, enquanto Javier Milei sofre nova derrota

    Presidente havia vetado aumento para universidades públicas e atendimento pediátrico; estudantes protestaram por todo o país; governo tem perdido votações no Congresso

    BUENOS AIRES, ARGENTINA (CBS NEWS) – Enquanto estudantes, professores e funcionários das universidades marchavam por todo o país, o governo de Javier Milei sofreu mais uma derrota nesta quarta-feira (17), e a Câmara de Deputados reverteu os vetos do presidente a dois textos que garantiam o financiamento de universidades públicas e a um hospital pediátrico.

    A decisão sobre as universidades teve 174 votos a favor e 67 contra. O financiamento para as universidades prevê a atualização automática de despesas operacionais, hospitais universitários e insumos pela inflação retroativa a 2024 e reajuste bimestral. Também considera reajuste salarial inicial de 40,8%, paridade trimestral e reajustes mensais atrelados à inflação. A palavra final será do Senado.

    Com 132 parlamentares presentes, foi habilitada a sessão que também debate a convocação da irmã do presidente, Karina Milei, sobre o caso de suposta corrupção na compra de medicamentos para pessoas com deficiência.

    Do lado de fora do Congresso, na região central de Buenos Aires, estudantes, professores e funcionários das universidades se reuniram em uma marcha em protesto ao veto de Milei. Protestos semelhantes aconteceram em diferentes províncias do país, como Córdoba, Santa Fé e Tucumán.

    O protesto, o terceiro dessa magnitude em defesa das universidades, encontra o governo Milei em seu momento de maior fragilidade, após a derrota nas eleições legislativas da província de Buenos Aires, em 7 de setembro.

    O governo também tem perdido votações no Congresso desde abril e chega fragilizado às eleições legislativas nacionais, em 26 de outubro. Milei esperava chegar mais fortalecido a esse pleito, com a expectativa de aumentar sua base no Congresso.

    O partido governista tentou adiar a votação, enquanto a oposição queria limitar a margem de negociação do governo. Após alguns debates, ambos os lados concordaram em discutir as leis em conjunto, com discursos limitados apenas a líderes de blocos.

    A oposição também conseguiu derrubar o veto de Milei ao financiamento do hospital infantil Garrahan. A rejeição do instrumento presidencial foi imposta por 181 votos, contra 60 do partido do presidente, A Liberdade Avança e aliados.

    A lei de emergência pediátrica prevê recomposição salarial, elimina o Imposto de Renda sobre plantão e horas extras, permite compras diretas de insumos e financiamentos com fundos de contingência, além de fortalece o sistema de residências médicas. O Senado também dará a palavra final neste caso.

    Ao longo da tarde, líderes de várias partes expressaram suas preocupações sobre os vetos, com alguns enfatizando que o veto era prejudicial ao sistema de saúde e às universidades.

    Mais cedo, o governo acenou com a distribuição de fundos para províncias aliadas, após uma negociação feita com o novo ministro do Interior, Lisandro Catalán.

    O governo também anunciou no dia anterior aumentos para universidades e hospitais, mas a desconfiança fez com que as manifestações não fossem desmobilizadas.

    As propostas de financiamento universitário e da emergência pediátrica são amplas e incluem aumentos salariais, reajustes atrelados à inflação e reestruturação no setor de saúde.

    Mais cedo, o ministro da Economia, Luis Caputo, criticou o vice-reitor da UBA (Universidade de Buenos Aires), Emiliano Yacobitti, dizendo que ele recebe seis vezes mais do que os ministros do governo Milei. Yacobitti rebateu, dizendo que Caputo não tem empatia e publicando uma reprodução de seu contracheque.

    “Enquanto pessoas como você não forem embora, este país nunca mudará. Que o povo saiba disso. Porque o país que eles querem construir nos próximos 20 anos depende do seu voto”, rebateu o ministro.

    Além da questão universitária e de saúde pública, a sessão planeja tratar a rejeição de decretos de necessidade e urgência do governo Milei. Entre os decretos a serem discutidos estão mudanças importantes em setores da água e segurança pública.

    O resultado deste debate será crucial e, se a oposição reunir uma maioria simples, as iniciativas podem ir para o Senado, onde o cenário político é tenso.

    Argentinos marcham até o Congresso, enquanto Javier Milei sofre nova derrota

  • Filho de Will Smith é anunciado como diretor criativo masculino da Christian Louboutin

    Filho de Will Smith é anunciado como diretor criativo masculino da Christian Louboutin

    Jaden Smith passa a supervisionar a criação de quatro coleções anuais de calçados, bolsas e acessórios, além de participar ativamente do desenvolvimento de campanhas

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Jaden Smith, 26, foi anunciado nesta quarta-feira (17) como o primeiro diretor criativo da linha masculina da Christian Louboutin. O artista, filho de Will Smith, passa a supervisionar a criação de quatro coleções anuais de calçados, bolsas e acessórios, além de participar ativamente do desenvolvimento de campanhas, eventos e experiências ligadas à marca.

    É a primeira vez que a maison francesa designa um nome específico para liderar o setor masculino, que já responde por quase um quarto dos negócios da grife.

    A parceria entre Smith e Christian Louboutin começou em 2019, em Paris, quando os dois se conheceram durante um evento. Desde então, o diálogo entre ambos evoluiu para uma troca criativa que agora se consolida com o novo cargo.

    Segundo a marca, a escolha reflete não apenas o estilo e a visão estética de Jaden, mas também sua postura crítica em relação ao mundo e sua capacidade de conectar moda, música e ativismo social.

    “Quando conheci Jaden pela primeira vez, percebi imediatamente que havia um encaixe natural com a maison. Seu universo é multidimensional e sua curiosidade inspira. Senti que, com sua direção criativa, nossa coleção masculina teria uma evolução dinâmica e instigante”, disse Christian Louboutin em comunicado.

    Jaden, que já tem experiência com sua própria marca de moda e mais de uma década de colaborações no setor, afirmou que encara o posto como um espaço de experimentação e responsabilidade. “Não é apenas um título -é um lar criativo. Quero honrar o legado de Christian, mas também moldar o futuro a partir da minha visão. Há um respeito mútuo pela liberdade criativa, e acredito que é por isso que funciona”, declarou.

    Filho de Will Smith é anunciado como diretor criativo masculino da Christian Louboutin

  • Entenda o plano do São Paulo para ter Luiz Gustavo de volta aos gramados

    Entenda o plano do São Paulo para ter Luiz Gustavo de volta aos gramados

    (UOL/FOLHAPRESS) – O São Paulo prepara um retorno gradual aos gramados ao volante Luiz Gustavo, recuperado de um tromboembolismo pulmonar.

    DE VOLTA

    O Tricolor divulgou, nesta terça-feira, que o meio-campista recebeu liberação médica para voltar a treinar sem restrições. O volante de 38 anos ficou, ao todo, cinco meses em recuperação.

    O jogador não entra em campo desde 2 de abril, na estreia do São Paulo na Libertadores, contra o Talleres. De lá para cá, passou por internação, tratamento e uma longa preparação física até retomar os treinos coletivos.

    O PLANO

    Segundo a reportagem apurou, o clube tem cautela com sua reabilitação e não trabalha com prazos. A volta dependerá da evolução diária e da resposta em atividades mais intensas.

    Ele deve ser avaliado gradualmente, ganhando resistência antes de voltar a ser relacionado para partidas. Até lá, seguirá treinando normalmente no CT da Barra Funda.

    O volante seguia processo de transição física desde o dia 17 de junho e está bem fisicamente. Ele deve encerrar o tratamento com medicação anticoagulante, iniciado em abril, neste sábado.

    O São Paulo, enquanto isso, foca seus esforços no início da decisão contra a LDU, pelas quartas de final da Copa Libertadores. O primeiro ato do confronto acontece nesta quinta-feira (18), em Quito, no Equador, às 19h (de Brasília).

    A gravação foi feita na piscina de ondas do Boa Vista Surf Lodge e as imagens foram captadas por Marcelo Trekinho

    Folhapress | 17:36 – 17/09/2025

    Entenda o plano do São Paulo para ter Luiz Gustavo de volta aos gramados

  • Filmes de ficção científica: o que eles estão acertando sobre o futuro?

    Filmes de ficção científica: o que eles estão acertando sobre o futuro?

    Descobrindo o quanto do “futuro” vivemos

    Os últimos anos testemunharam mudanças drásticas sem precedentes — na tecnologia, na política, na inteligência artificial e na crescente ameaça das mudanças climáticas e desastres ambientais. Muitos filmes clássicos de ficção científica imaginaram futuros que pareciam impossíveis, mas aqui estamos nós, vivendo em um mundo que está começando a se assemelhar a algumas dessas previsões.

    Filmes de ficção científica: o que eles estão acertando sobre o futuro?

  • Fed faz primeiro corte no ano e reduz juros dos EUA em 0,25 ponto percentual

    Fed faz primeiro corte no ano e reduz juros dos EUA em 0,25 ponto percentual

    A redução ocorre em meio a ataques de Trump contra a autonomia do banco central. No começo desta semana, o presidente dos EUA voltou a pressionar a instituição, pedindo um corte “maior” de juros

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) decidiu nesta quarta-feira (17) diminuir a taxa de juros do país para entre 4% e 4,25% ao ano, na primeira redução da taxa básica americana em 2025. A redução veio em linha com a expectativa de analistas, que projetavam majoritariamente um corte de 0,25 ponto percentual nesta reunião.

    Os juros permaneciam entre 4,25% e 4,50% desde 18 de dezembro de 2024, quando o Fed também aprovou um corte de 0,25 ponto percentual. Foram cinco reuniões neste ano em que os diretores optaram pela manutenção da taxa.

    O presidente do Fed, Jerome Powell, já havia admitido a possibilidade de reduzir os juros do país no último mês, mencionando os riscos de desaceleração do mercado de trabalho americano como justificativa.

    A inflação nos Estados Unidos permanece resiliente, chegando a 2,6% em julho. Por outro lado, o crescimento mensal de empregos desacelerou, com empresas freando contratações. Com isso, o mercado de trabalho se tornou o principal fator analisado pelo Fed.

    “Esta situação incomum [de inflação resiliente e mercado de trabalho menos aquecido] sugere que os riscos de queda no emprego estão aumentando. E se esses riscos se materializarem, podem fazê-lo rapidamente na forma de demissões acentuadamente maiores e aumento do desemprego”, disse ele no Simpósio de Jackson Hole, em agosto.

    A redução ocorre em meio a ataques de Trump contra a autonomia do banco central. Na segunda (15), o presidente dos EUA voltou a pressionar a instituição, pedindo um corte “maior” de juros.

    O republicano já disse cogitar nomear a si mesmo para dirigir o banco central, que a taxa poderia estar dois ou três pontos percentuais abaixo e que Powell é “burro” e “idiota” por manter os juros nesse nível.

    Nas últimas semanas, o presidente americano também iniciou uma campanha para tentar destituir Lisa Cook, única diretora negra no Fed, do cargo, acusando-a de uma suposta fraude na documentação de uma hipoteca.

    Apesar da ofensiva, um tribunal rejeitou a demissão.

    Na segunda-feira (15), Trump teve uma vitória: seu indicado ao conselho de diretores do Fed, Stephen Miran, foi aprovado pelo Senado por 48 votos a 47.

    Agora, o republicano conta com três indicados por ele no conselho de política monetária. Os diretores Christopher Waller e Michelle Bowman, os únicos votos contrários à manutenção dos juros na última reunião do Fed, também foram conduzidos ao cargo por Trump.

    Isso significa que, caso tenha sucesso em sua tentativa de demitir Lisa Cook, Trump poderia indicar outro diretor para cumprir seu mandato, que termina em janeiro de 2038, e teria maior influência sobre as decisões de juros no país, com quatro dos sete membros fixos do Fomc (sigla para Comitê Federal de Mercado Aberto). Nas decisões de juros, há, ainda, a participação em regime de rodízio de outros 5 diretores regionais.

    O ciclo de queda nos juros americanos deve aumentar a diferença entre as taxas dos Estados Unidos e do Brasil e beneficiar ativos brasileiros, segurando uma alta do dólar ante o real.

    Caso o Banco Central brasileiro mantenha a Selic (taxa básica de juros do Brasil) em 15% nesta quarta, como projetado pelo mercado, essa diferença de juros iria a 10,75 pontos, levando em conta o limite superior americano.

    Quanto maior essa diferença, mais rentável é a estratégia de investimento conhecida como “carry trade”. Nela, pega-se dinheiro emprestado a taxas mais baixas, como a dos EUA, para investir em ativos com alta rentabilidade, como a renda fixa brasileira.

    Assim, quanto mais atrativo o carry trade, mais dólares tendem a entrar no Brasil, o que ajuda a valorizar o real. Na terça (16), o câmbio fechou em R$ 5,298, com a expectativa pelo corte de juros nos EUA. Desde janeiro, a cotação do dólar acumula queda de 14% frente ao real.

    O Ibovespa, por outro lado, registrou 145 mil pontos no começo desta ‘Superquarta’, com aumento no fluxo estrangeiro para a Bolsa de Valores.

    Fed faz primeiro corte no ano e reduz juros dos EUA em 0,25 ponto percentual

  • Venezuela responde aos EUA com exercícios militares em ilha do Caribe

    Venezuela responde aos EUA com exercícios militares em ilha do Caribe

    As manobras da Venezuela incluem o deslocamento de sistemas de defesa aérea com drones armados, drones de vigilância e submarinos não tripulados, além da implementação de ações de guerra eletrônica

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – A Venezuela iniciou nesta quarta-feira (17) exercícios militares na ilha La Orchila, no norte do país, em reação ao envio de navios de guerra dos Estados Unidos à região do Caribe. O anúncio foi feito pelo ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, que classificou a medida como uma resposta à “voz ameaçadora e vulgar” de Washington.

    Segundo López, as manobras incluem o deslocamento de sistemas de defesa aérea com drones armados, drones de vigilância e submarinos não tripulados, além da implementação de ações de guerra eletrônica. A televisão estatal exibiu imagens de embarcações anfíbias e navios de guerra mobilizados na região, na qual está localizada uma base estratégica da Marinha venezuelana.

    Trump reabre base militar para ação contra Venezuela

    A grande mobilização aeronaval do governo de Donald Trump contra os cartéis do narcotráfico da Venezuela, um exercício de pressão que ameaça a ditadura de Nicolás Maduro, fez os Estados Unidos reabrirem uma base que estava fechada havia 21 anos em Porto Rico.

    A Estação Naval Roosevelt Roads, no território americano no Caribe, já foi o ponto focal de intervenções de Washington na região: ações militares contra Granada, Panamá, República Dominicana e Haiti tiveram a unidade como centro operacional.

    Agora, o temor no governo em Caracas é que a movimentação mire retirar Maduro, que é indiciado por tráfico nos EUA e tem US$ 50 milhões (R$ 265 milhões hoje) oferecidos por pistas que levem à sua prisão, do poder. A ditadura diz que o interesse americano é pelas reservas de petróleo do país, as maiores do mundo.

    Trump já anunciou três ataques contra embarcações que seriam de traficantes do cartel Tren de Aragua, que os EUA dizem ser controlado por Maduro, que nega. Ao menos 14 pessoas foram mortas, em ações discutíveis, já que o Congresso não as autorizou e o país não está em guerra.

    Venezuela responde aos EUA com exercícios militares em ilha do Caribe

  • Exame aponta câncer de pele e Bolsonaro terá acompanhamento clínico

    Exame aponta câncer de pele e Bolsonaro terá acompanhamento clínico

    O diagnóstico de Jair Bolsonaro foi constatado após procedimento realizado no último domingo (14), de acordo com a equipe médica que fez o atendimento

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – Exames realizados por Jair Bolsonaro (PL) indicaram câncer de pele em duas lesões retiradas pelo ex-presidente. Ele passará por acompanhamento clínico para reavaliar a condição.

    O diagnóstico foi constatado após procedimento realizado no último domingo (14), de acordo com a equipe médica que fez o atendimento.

    O boletim divulgado pelo hospital DF Star apontou duas lesões cutâneas com “presença de carcinoma de células escamosas”. Bolsonaro terá que passar por “acompanhamento clínico e reavaliação periódica”.

    De acordo com o médico Cláudio Birolini , a retirada de uma lesão in situ, que era o caso de Bolsonaro, é curativa, o que elimina a necessidade de tratamentos adicionais como quimioterapia. No entanto, o ex-presidente deverá seguir acompanhado pela equipe médica para verificar se novas lesões similares podem aparecer.

    Segundo o médico, o carcinoma identificado é de nível intermediário, que não é totalmente benigno, nem muito agressivo.

    O ex-presidente recebeu alta no início da tarde desta quarta-feira (17) e deixou o hospital em Brasília após passar a noite no centro médico, em decorrência de uma crise de vômito e soluços. A ida à unidade de saúde não tinha relação com o exame das lesões de pele, feito dias antes.

    Das oito lesões retiradas da pele do ex-presidente, em duas foi detectado o câncer de pele: uma no braço e outra no tórax.

    “Duas vieram positivas para um tipo de tumor que é o carcinoma de células escamosas, que não é nem o mais bonzinho e nem o mais agressivo, é o intermediário, mas que ainda assim é um tipo de câncer de pele que pode ter consequências mais sérias”, afirmou o médico. “Ele vai ter que ser reavaliado periodicamente para ver se outras lesões apresentam características suspeitas.”

    As lesões foram identificadas como suspeitas pelo médico em abril, quando Bolsonaro esteve internado para uma cirurgia. Segundo Birolini, a retirada ocorreu agora porque foi o momento encontrado pela equipe para isso.

    Além do resultado da análise das lesões, Bolsonaro fez uma série de exames que identificaram persistência de anemia e mudanças na função renal. Realizou também ressonância magnética para tentar identificar os motivos por trás de sintoma de tontura, mas o exame não identificou alterações graves.

    De acordo com Birolini, os episódios de soluço do ex-presidente ocorrem desde a época em que ele era deputado, mas a condição pode ter ter se intensificado como sequela da facada que recebeu em 2018. As crises de vômito ocorrem quando o soluço se intensifica.

    O ex-presidente cumpre prisão domiciliar por determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, que considerou que Bolsonaro descumpriu medidas cautelares impostas no inquérito que investiga tentativa de obstrução de Justiça no caso da trama golpista.

    Bolsonaro foi condenado na semana passada pelo STF a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado.

    Aliados citam a saúde como argumento para que ele cumpra pena em casa após condenação por tentativa de golpe de Estado, e, como revelou a Folha de S.Paulo, seus advogados pretendem argumentar riscos caso ele seja obrigado a cumprir a pena em um presídio ou na PF (Polícia Federal).

    O ex-presidente está em pânico com a possibilidade de ser enviado para uma cela do Complexo Penitenciário da Papuda, segundo aliados. Ele tem medo de passar mal no local e não ter atendimento médico apropriado, ou de ser mal tratado por outros presos com quem eventualmente tenha que conviver.

    Aliados do ex-presidente citam a saúde como argumento para que ele cumpra pena em casa após condenação por tentativa de golpe de Estado. Como mostrou a Folha de S.Paulo, seus advogados pretendem apontar riscos caso ele seja obrigado a cumprir a pena no presídio da Papuda, em Brasília, ou numa sala da Polícia Federal.

    O estado de saúde do ex-presidente é o fator principal analisado por seus advogados em um provável pedido ao STF para que a pena em regime fechado seja cumprida em prisão domiciliar. Aliados e familiares têm dado declarações públicas sobre seu abatimento e estado de fragilidade.

    Exame aponta câncer de pele e Bolsonaro terá acompanhamento clínico

  • Roberta Medina diz que Mariah Carey em Belém é programa de TV, não show

    Roberta Medina diz que Mariah Carey em Belém é programa de TV, não show

    Medina falou que a intenção do programa “Amazônia Live – Hoje e Sempre” é gerar uma imagem impactante que chame atenção para a mensagem de preservação da Amazônia

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – A empresária Roberta Medina, uma das responsáveis pelos festivais Rock in Rio e The Town, disse que o especial de TV com a cantora americana Mariah Carey gravado em Belém não é um show. Ela respondeu às críticas da população local à falta de plateia na apresentação, idealizada pela marca que ela comanda.

    Medina falou que a intenção do programa “Amazônia Live – Hoje e Sempre”, gravado em um barco no formato de folha de vitória-régia no meio do rio Guamá, é gerar uma imagem impactante que chame atenção para a mensagem de preservação da Amazônia. “A gente quer essa imagem deslumbrante, por isso estar dentro da floresta”, afirmou. “É restrito porque é um programa de TV, não um show.”

    Além de Mariah Carey, o especial conta com performances de quatro gerações de cantoras paraenses -Dona Onete, Joelma, Gaby Amarantos e Zaynara. A gravação acontece na tarde desta quarta-feira (17), e terá transmissão ao vivo no canal a cabo Multishow e exibição à noite na TV aberta, na programação da Globo. O show é um esquenta para a COP30 no Pará, que começa no dia 10 de novembro.

    Medina fez uma apresentação à imprensa, que não pôde fazer perguntas, em um hotel em Belém horas antes da gravação do especial. Além do barco com o palco flutuante, está prevista a presença de uma balsa com convidados, patrocinadores, imprensa e influenciadores -mas não houve ingressos à venda.

    A ação promovida por Rock in Rio e The Town, disse a empresária, veio após conversas com o governador do Pará, Helder Barbalho, do MDB. Ele foi um dos principais responsáveis por levar a COP, conferência da Organização das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, a Belém. O evento acontece em outubro.

    A ideia de Roberta Medina e de seu pai, Roberto Medina, publicitário criador do Rock in Rio, era fazer algo para que “a COP não ficasse só numa conversa política e ativista”. “Como a gente faz para trazer os holofotes à floresta de pé?”, ela disse. “Como a gente coloca a população do Brasil e do mundo de olho na Amazônia?”

    O evento destinado ao público, afirmou Medina, é o que acontece no próximo sábado (20) no estádio Mangueirão, que recebe um show gratuito de Ivete Sangalo. As 47 mil pessoas, que já esgotaram as entradas, também verão apresentações de Viviane Batidão, a rainha do tecnomelody, e do grupo Lambateria, ambos paraense, entre outros.

    “Estamos aqui para falar de floresta em pé”, disse Medina. “A mensagem e a razão do espetáculo acontecer é que a gente precisa da floresta em pé.”

    A empresária destacou as iniciativas de seus festivais para mitigar a desigualdade social e as mudanças climáticas. Falou sobre o processo de readequação que os megaeventos precisaram passar para causar menos impacto ambiental e destacou a importância da principal patrocinadora das ações desta semana em Belém, a Vale.

    Barbalho, que Medina apresentou como o “dono da casa”, também falou à imprensa. Disse que não havia dinheiro público colocado no especial com Mariah Carey, destacou “o que isso pode nos deixar de legado na agenda ambiental” e a “rede de oportunidades advindas desse evento”.

    O governador falou sobre os paraenses que desaprovam a gravação do programa com a cantora americana. “Nós temos que nos orgulhar do que estamos vivendo. Tem gente torcendo para dar errado. Quem ama o estado tem que torcer para dar certo”, disse. “Essa oportunidade alavancará a agenda do meio ambiente, mas também alavancará a agenda da cultura.”

    Ele ainda aproveitou a oportunidade para cutucar a Vale, financiadora principal dos eventos desta semana. Afirmou que as ações da empresa -que extrai minérios da região- para valorizar o Pará vieram “com certo atraso”.

    “A Vale precisava se conectar com o Pará, não apenas as riquezas do subsolo”, disse Barbalho. “Não era correto a Vale extrair a riqueza e levar para outros estados, sem que essa riqueza pudesse deixar legado de novas oportunidades.”

    Roberta Medina diz que Mariah Carey em Belém é programa de TV, não show