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  • Chineses assam asinha de frango na estação espacial Tiangong

    Chineses assam asinha de frango na estação espacial Tiangong

    Em um forno, astronautas também prepararam bifes; atualmente, seis pessoas integram a tripulação do laboratório espacial

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Astronautas chineses conseguiram assar pedaços de carne dentro da estação espacial Tiangong, conforme um vídeo divulgado nesta terça-feira (4) pela agência CCTV+. A gravação mostra os integrantes das missões Shenzhou-20 e Shenzhou-21 preparando asinhas de frango e bifes já marinados e temperados. Uma vez pronto, o frango foi dividido entre os seis astronautas.

    “Como elas podem ter um gosto tão bom?”, questiona Chen Zhongrui no vídeo. Antes de assar os bifes, o também astronauta Wu Fei observa: “O aroma já está flutuando por todo o lugar”.

    Informações obtidas pelo veículo chinês Global Times indicam que o objetivo do forno na estação espacial é melhorar a qualidade de vida dos astronautas. O equipamento pode permitir que eles comam alimentos frescos no espaço e, assim, se sintam mais em casa em missões longas.

    As asas de frango foram assadas a 180°C durante 28 minutos. O forno utilizado no espaço precisa passar por grandes mudanças em relação aos eletrodomésticos usados na Terra. Isso engloba controles precisos de temperatura, coleta de resíduo, catálise em alta temperatura e filtros em múltiplas camadas para que o preparo não gere fumaça.

    O feito foi comparado pelo Global Times à tentativa assar cookies na Estação Espacial Internacional (ISS), em 2020. Os astronautas, na época, descobriram que o tempo necessário para que os aperitivos ficassem prontos era muito maior do que na Terra, conforme reportou a BBC. Ao todo, cinco biscoitos foram para o forno e um chegaou a ficar nele por 130 minutos. Mesmo assim não assou completamente.

    A espaçonave Shenzhou-21 decolou na última sexta-feira (1º), com três astronautas e levou três horas e meia para chegar até a estação.

    Já a tripulação da Shenzhou-20, também composta de três pessoas, deveria retornar à Terra nesta quarta-feira (5), mas a volta foi adiada sob suspeita de que a espaçonave foi atingida por fragmentos de detrito espacial.

    Chineses assam asinha de frango na estação espacial Tiangong

  • Corinthians: Estatuto gera tensão, e Tuma abandona reunião com conselheiros

    Corinthians: Estatuto gera tensão, e Tuma abandona reunião com conselheiros

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A proposta de reforma do estatuto do Corinthians, que visa, entre outras mudanças, conceder direito a voto para sócios-torcedores, tem gerado atritos entre conselheiros do clube.

    REFORMA DO ESTATUTO GERA CONFUSÃO

    O debate entre Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo (CD), e representantes do Conselho de Orientação (Cori) terminou em confusão, na reunião do último dia 29 de outubro.

    A reportagem teve acesso à ata do órgão fiscalizador, que relata o momento em que Tuma abandonou a reunião após forte discussão. O entrevero começou por uma proposta do secretário do Cori, Paulo Pedro, para a criação imediata de uma Comissão de Reforma Estatutária dentro do Conselho. A comissão seria formada pelo próprio Paulo, junto dos conselheiros Ademir Benedito, Felipe Ezabella, Carlos Senger e Alexandre Husni.

    Ezabella, que é figura política importante do clube, criticou o projeto e o classificou como “imprestável”. Ele questionou a falta de critérios na aceitação das propostas, apontou supostas inadequações ligadas ao edital e à Lei Geral do Esporte, e defendeu a necessidade de “discussão aprofundada” e de se trabalhar “sem pressa”.

    Na sequência, Romeu Tuma reagiu de forma incisiva. Ele assegurou que “todas as propostas foram analisadas”, citando que os prazos iniciais de votação, previstos para meados de 2024, já haviam sido excedidos em mais de um ano. Tuma também ressaltou que o Cori não havia apresentado sugestões para a reforma, mesmo após a reabertura do debate e da recepção de propostas.

    O conselheiro Ademir Benedito, por sua vez, defendeu que o Cori deveria “receber o texto para dar parecer” antes do envio para deliberação do plenário, sem indicar a base estatutária para essa exigência. Benedito também manifestou discordância sobre a inclusão de um dispositivo referente à SAF no projeto.

    A contestação prosseguiu quando Paulo Pedro questionou Tuma sobre a pauta de uma suposta convocação de reunião para 30 de novembro. Em entrevista recente, Tuma havia confirmado a intenção de levar a reforma estatutária para votação no CD em novembro, e a assembleia geral de associados em dezembro deste ano.

    Tuma respondeu que se tratava de um encontro informal para discutir a organização das chapas do CD, mas, naquele momento, uma discussão acalorada se formou. Em seguida, ele abandonou a reunião, também de acordo com a ata.

    Fui convocado para essa reunião de última hora, quando as atividades já estavam se iniciando, porque o [Leonardo] Pantaleão [vice-presidente do CD], que representa o Conselho no Cori, não pôde comparecer naquela data. Fui para esclarecer tudo o que fosse relacionado à atuação do Conselho Deliberativo, com muita tranquilidade e transparência. Porém, me deparei com uma situação de ataques infundados e desrespeito crescente por parte de alguns membros do Cori. Respondi tudo com respeito, mas com veemência, porque não poderia tolerar impassivelmente a forma como escolheram conduzir a reunião. Quando entendi que minha presença não era mais necessária, me retirei e dei o assunto por encerrado – Romeu Tuma Jr., em contato com o UOL

    A reportagem apurou que Tuma tem enfrentado certa resistência de conselheiros à reforma do estatuto, principalmente pela aprovação ser em voto aberto e por blocos de temas. No entanto, o representante do Conselho afirmou “que irá cumprir o calendário” a que se comprometeu.

    Em comunicado enviado ao Conselho, Tuma confirmou as reuniões e informou que a votação da reforma do estatuto, em plenário do CD, deve ocorrer no dia 24 de novembro.

    Corinthians: Estatuto gera tensão, e Tuma abandona reunião com conselheiros

  • Primeira loja física da Shein em Paris abre com longas filas e protestos

    Primeira loja física da Shein em Paris abre com longas filas e protestos

    Gigante chinesa inaugura butique em loja de departamentos do século 19; abertura ocorre após empresa ser acusada de comércio desleal e venda de ‘bonecas pedófilas’

    PARIS, FRANÇA (FOLHAPRESS) – Com longas filas e protestos dentro e fora da loja, a Shein, gigante chinesa do ecommerce, abriu nesta quarta-feira (5) sua primeira e polêmica butique física na capital francesa.

    Vista por críticos como símbolo de um comércio online predatório, destruidor de empregos e do planeta, a Shein é alvo de protestos desde que anunciou a abertura de um espaço presencial de 1.200 m² no coração de Paris, no sexto andar da loja de departamentos BHV Marais, fundada em 1856.

    A controvérsia piorou desde a semana passada, quando a Shein foi acusada de vender em seu site “bonecas pedófilas”, brinquedos sexuais com aparência infantil.

    A reportagem visitou a loja nesta quarta, assim que foi aberta. A fila de espera dobrava o quarteirão. Havia policiais e seguranças particulares dentro e fora da BHV. Os manifestantes eram mantidos do outro lado da rua.

    Isso não impediu um grupo de driblar a segurança e entrar na loja brandindo cartazes e gritando: “Cúmplices de pedofilia criminosa!” Foram rapidamente retirados pelos seguranças.

    O dono da BHV é um jovem empresário francês, Frédéric Merlin, 34. Em 2023, ele comprou a tradicional loja de departamentos, em dificuldades financeiras. Analistas acreditam que o acordo com a Shein faz parte de uma estratégia para gerar notoriedade por meio da polêmica.

    Questionado pela reportagem sobre o interesse dos consumidores brasileiros pela marca Shein, Merlin disse que a prioridade não são os estrangeiros. “BHV é a grande loja dos parisienses, que são 85% dos nossos clientes. Mas é uma mudança de modelo, que permite buscar essa nova clientela”, admitiu.

    Nem todos os fregueses ouvidos pela reportagem estavam felizes com os preços. “Estou decepcionada, vou embora sem nada”, afirmou a francesa Virginie. “Pagar 32 euros [R$ 200] por um suéter Shein, quando encontro pelo mesmo preço na Zara, não dá vontade de comprar.”

    Porém, o casal de franceses Steven e Christine caminhava pelos corredores com os braços cheios de roupas. “Já gastamos 1.000 euros [R$ 6.200]”, comentou Steven. Ele explicou que era para aproveitar uma promoção de inauguração: cada euro gasto na Shein dava direito ao mesmo valor em compras em outras butiques da BHV.

    A Shein e outras plataformas chinesas, como Temu e Aliexpress, são acusadas de inundar o mercado francês com produtos descartáveis e antiecológicos, feitos sob condições de trabalho abusivas e a preços que destroem a concorrência. Um levantamento mostrou que 25 milhões de franceses já fizeram compras nesses sites.

    Algumas marcas anunciaram o fechamento de suas butiques dentro da BHV, em protesto contra a chegada da marca chinesa. Até aí, parecia ser apenas um choque entre o apego francês ao velho modelo das grandes lojas de departamentos francesas, herdado do século 19, e a ruptura representada pelas plataformas online do século 21.

    Na semana passada, porém, o caso mudou de dimensão com a divulgação de que o site da Shein vendia bonecas sexuais. A Shein anunciou ter retirado o produto do catálogo e que vai colaborar com o inquérito aberto na França. O parlamento francês convocou representantes da empresa para uma audiência daqui a duas semanas.

    Com os seios nus, como costumam fazer, ativistas do grupo feminista Femen se manifestaram na esquina em frente à BHV. Até candidatos à presidência foram às redes sociais opinar. “A indecência se instala no coração de Paris”, escreveu o político de esquerda Raphaël Glucksmann.

    A Shein já anunciou a abertura de butiques em outras cinco cidades francesas, todas dentro de filiais de outra loja histórica, a Galeries Lafayette, que pertence em parte ao grupo de Frédéric Merlin.

    A empresa foi criada em 2010 na China, como um site de venda de vestidos de noiva. Seu crescimento fulgurante levou a um faturamento de US$ 45 bilhões (cerca de R$ 240 bilhões) em 2023, segundo o jornal britânico Financial Times.

    GOVERNO ABRE PROCEDIMENTO

    Horas após a inauguração da loja, o governo francês anunciou a abertura de um “procedimento de suspensão” da loja da Shein.

    De acordo com o primeiro-ministro da França, Sébastien Lecornu, a empresa terá de comprovar que tudo o que vende no site obedece às normas europeias. Uma nova avaliação será feita em 48 horas.

    Primeira loja física da Shein em Paris abre com longas filas e protestos

  • Gleisi diz que governo é 'terminantemente contra' projeto que equipara facções a terroristas

    Gleisi diz que governo é 'terminantemente contra' projeto que equipara facções a terroristas

    Extrema-direita tentar emplacar projeto de lei que equipara facções criminosas a grupos terroristas, porém a situação pode ser favorável para intervenção de outros países no Estado brasileiro

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – A ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) afirmou nesta quarta-feira (5) que o governo federal é terminantemente contra o projeto de lei que equipara facções criminosas a grupos terroristas.

    “O governo é terminantemente contra, somos contra esse projeto que equipara as facções criminosas ao terrorismo. Terrorismo tem objetivo político e ideológico, e pela legislação internacional, dá guarida para que outros países possam fazer intervenção no nosso país”, disse Gleisi após encontro com prefeitos do Ceará.

    A proposta é de autoria do deputado Danilo Forte (União Brasil-CE).

    A fala de Gleisi ocorre um dia após Forte apresentar requerimento que propõe apensar o projeto Antifacção, de autoria do governo Lula (PT) e enviado ao Congresso na última sexta-feira (31), ao texto de sua autoria.

    O texto do deputado muda aspectos principais da proposta original, colocando as organizações criminosas e grupos terroristas na mesma categoria.

    A votação do projeto, que estava prevista para ocorrer nesta terça-feira (4) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara, foi adiada após pressão de integrantes do governo e parlamentares governistas.

    “Nós não concordamos com isso, nós já temos uma legislação sobre facções criminosas, mandamos agora um projeto de lei que traz bastante rigor para o combate as facções e temos lá a PEC da Segurança”, disse Gleisi.

    A PEC é a principal aposta do governo Lula para a área da segurança pública. Desde a operação que matou 121 pessoas no Rio de Janeiro, membros do governo vêm reforçando, em falas públicas, o pedido de aprovação da proposta no Congresso.

    “Eu espero que o relator realmente apure seu relatório para que a gente aprove o mais rápido possível, para nos dar condições de fazer operações integradas”, acrescentou a ministra.

    ENTENDA PROJETOS SOBRE SEGURANÇA EM ANDAMENTO NO CONGRESSO
    PEC DA SEGURANÇA

    Autoria
    Poder Executivo

    Objetivo
    Propõe constitucionalizar o Susp (Sistema Único de Segurança Pública), estabelecendo diretrizes mínimas a serem seguidas por órgãos de segurança de todo o país

    Andamento
    Texto está na Comissão Especial na Câmara dos Deputados, sob relatoria de Mendonça Filho (União-PE); há requerimentos para realização de audiência pública em análise

    LEI ANTIFACÇÃO

    Autoria
    Poder Executivo

    Objetivo
    Institui o tipo penal de “organização criminosa qualificada”, com pena que pode chegar a 30 anos de prisão. O crime passa a ser considerado hediondo -é inafiançável, não pode ser beneficiado por graça, indulto ou anistia e exige o cumprimento da pena em regime inicial fechado. Já em relação a organização criminosa simples, o crime passa de 3 a 8 anos de prisão para de 5 a 10 anos

    Andamento
    Apresentado à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Há expectativa de ser levado a votação no plenário nos próximos dias

    LEI QUE EQUIPARA FACÇÕES A TERRORISTAS

    Autoria
    Deputado Danilo Forte (União Brasil-CE)

    Objetivo
    Amplia o alcance da Lei Antiterrorismo, passando a incluir organizações criminosas e milícias privadas

    Andamento
    Aguarda análise e votação na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Está sob relatoria do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG)

    Gleisi diz que governo é 'terminantemente contra' projeto que equipara facções a terroristas

  • EUA lançam míssil nuclear; Putin manda preparar teste

    EUA lançam míssil nuclear; Putin manda preparar teste

    Força Aérea faz o ensaio após Trump dizer que irá retomar testes atômicos em resposta à Rússia e à China; lançamento havia sido programado havia meses, e russos afirmam que americanos pretendem explodir um artefato

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O duelo nuclear entre Vladimir Putin e Donald Trump atingiu um novo nível nesta quarta-feira (5), com os Estados Unidos promovendo o lançamento de um míssil estratégico e o russo ordenando preparativos para a realização de um eventual teste com detonação de ogiva atômica.

    Na semana passada, Trump havia reagido ao teste de dois novos modelos de armas anunciadas por Putin, o míssil de cruzeiro Burevestnik e o “torpedo do Juízo Final” Poseidon, ambos capazes de carregar ogivas nucleares e alimentados por reatores nucleares que lhes dão autonomia ilimitada na prática.

    O objetivo principal do russo é asseverar o papel da Rússia de potência nuclear, nominalmente a maior do mundo e em paridade de capacidades com os EUA, e dizer que tem meios para driblar o escudo antimíssil dos sonhos de Trump, o Domo Dourado.

    Com isso, pretende lugar privilegiado nas negociações sobre a Ucrânia, que foram reabertas por pressão de Trump, mas travaram.

    Trump havia dito que retomaria testes com armas nucleares americanas em resposta ao que via como escalada da Rússia e da China, dona de um crescente arsenal atômico. Depois, se recusou a dizer se isso envolveria ou não a explosão de uma ogiva no subterrâneo, algo que os americanos não fazem desde 1992 e os russos, desde 1990.

    Nesta quarta, o Comando de Ataque Global da Força Aérea dos Estados Unidos confirmou o lançamento de um míssil com capacidade nuclear Minuteman-3 desarmado. A ação foi notificada antes à Rússia, como é a praxe de lado a lado para evitar mal-entendidos.

    O disparo foi realizado da base aérea de Vandenberg, na Califórnia no fim da madrugada desta quarta-feira (5, início da manhã no Brasil). Ele havia sido anunciado para a noite de quarta para quinta (6) na véspera, mas a unidade militar confirmou sua execução sem intercorrências sem explicar a mudança.

    O teste, diz a Força Aérea corroborada por referências na área como a Federação dos Cientistas Americanos (FAS), está dentro da programação anual de ensaios para verificar a operacionalidade e precisão dos armamentos.

    Já houve dois lançamentos neste ano, um em fevereiro e outro em maio, num total de mais de 300 na história do míssil. Isso não quer dizer que a política não tenha voz: Joe Biden adiou testes do tipo em 2022 para não sinalizar uma ameaça nuclear à Rússia durante o início da invasão da Ucrânia, por exemplo.

    Poucas horas depois, Putin promoveu uma reunião com seu Conselho de Segurança, onde ouviu o ministro da Defesa, Andrei Belousov, afirmar que tudo indica que os americanos irão conduzir um teste nuclear subterrâneo.

    De forma coreografada, o presidente então instruiu órgão governo a coletar informações e “fazer proposta no possível começo de trabalho de preparação de testes de armas nucleares”.

    Putin conseguiu colocar o americano na defensiva, dizendo que irá reagir ao que ele fizer, deixando a conta da insegurança nuclear global em sua conta. Até aqui, os testes com as armas, assim como o do Minuteman, não envolvem ogivas ativas.

    O temor de especialistas é uma nova corrida nuclear a quente, com detonações de outras potências. Reino Unido fez detonação em 1991, França e China, em 1996, todos antes de aderir a um tratado banindo a prática que nunca entrou em vigor pois não foi ratificado pelos países atômicos.

    O Paquistão e a Índia ainda fizeram testes em 1998 e a Coreia do Norte, seis explosões de 2006 a 2017. Ensaios na atmosfera, sob a água e no espaço são vetados por um tratado vigente desde 1963, assinado por Moscou, Washington, Londres e Tel Aviv.

    No caso americano, analistas torciam para que Trump aproveitasse um teste já programado do Minuteman ou do outro míssil do arsenal americano, o Trident-2 lançado por submarinos, para dizer que cumpriu sua ameaça. Como o modelo naval foi lançado em setembro, o próximo na fila é o da Força Aérea.

    No domingo (2), o secretário de Energia americano, Chris Wright, disse à Fox News acreditar que Trump falava de “explosões não nucleares”, ou seja, testes nos quais todos os componentes para detonar uma ogiva são testados, mas não há a reação em cadeia final.

    O departamento de Wright é quem conduz testes e produz armamentos nucleares, cabendo à Força Aérea testes de mísseis e bombas que carregam essas ogivas. A Casa Branca não comentou a afirmação do secretário, mantendo o suspense.

    Em seu primeiro mandato, Trump também fez anúncios obscuros prometendo novidades no campo nuclear. Na prática, contudo, fez duas coisas principais: retirou os EUA de 2 dos 3 principais acordos de contenção de risco de uma guerra atômica e mudou a doutrina de emprego desses armamentos, na prática baixando a barra para usá-los.

    O último acordo sobre essas ogivas, que está congelado pela Rússia em protesto pelas sanções devido à invasão do vizinho, vence em fevereiro. Putin propôs a Trump estender o tratado por mais um ano, o americano aprovou a ideia, mas nada aconteceu.

    Como a Folha de S.Paulo havia adiantado a partir de alertas de navegação americanos, o Minuteman lançado percorreu os cerca de 6.700 km que separam o local do campo de provas Ronald Reagan, junto às ilhas americanas Marshall, no oceano Pacífico.

    O modelo é o esteio da força lançada de silos terrestres dos EUA, com 400 unidades operacionais. Cada uma pode levar até três ogivas independentes, mas por força dos limites do Novo Start os EUA os equipam apenas com uma. A chamada tríade nuclear do país é completada pelos Trident-2 de submarinos e por bombas e mísseis de cruzeiro lançados de bombardeiros e caças.

    EUA lançam míssil nuclear; Putin manda preparar teste

  • Calderano e Bruna Takahashi vencem estreia no WTT Champions Frankfurt

    Calderano e Bruna Takahashi vencem estreia no WTT Champions Frankfurt

    Os mesatenistas brasileiros Hugo Calderano e Bruna Takahashi estrearam com vitória na disputa de simples (individual) do WTT Champions de Frankfurt (Alemanha), segundo torneio mais importante do circuito mundial, abaixo apenas do Smash e do WTT Finals. Número 3 do mundo, Calderano derrotou o sul-coreano Jang Woo-jin (16° no ranking) por 3 sets a 1 (parciais de 11/9, 11/4, 6/11 e 11/9) em 29 minutos.

    Na chave feminina, Bruna Takahashi (17ª) levou a melhor após jogo acirrado contra a ex-top 10 mundial Yang Xiaoxin (Mônaco), atual 207ª no ranking. Cabeça de chave 6, Takahashi selou a vitória de virada por 3 sets a 2 (8/11, 12/10, 11/8, 9/11 e 11/6) após 40 minutos de embate. Foi o segundo triunfo da paulista sobre a adversária – o primeiro foi ano passado no China Smash.


     

    O do WTT Champions de Frankfurt vai até o próximo domingo (9) e distribuirá 1000 pontos no ranking aos campeões.

    Nas oitavas de final, Calderano enfrentará o francês Simon Gauzy (17º) que derrotou hoje na estreia o nigeriano Quadri Aruna (26º). No histórico de confrontos entre os dois Contra Gauzy, o carioca soma quatro vitórias contra quatro do francês.

    Na disputa feminina, Takahashi fará duelo inédito com a egípcia Hana Goda (26ª), que superou na estreia a sul-coreana Kin Nayeong (33ª).

    Os dias e horários dos jogos de oitavas ainda não foram definidos pelos organizadores. 

    O jogo contra o Massa Bruta, em Bragança Paulista, será o de número 64 do clube alvinegro em 2025

    Folhapress | 14:36 – 05/11/2025


    Calderano e Bruna Takahashi vencem estreia no WTT Champions Frankfurt

  • Angelina Jolie faz visita surpresa à cidade de Kherson, na Ucrânia

    Angelina Jolie faz visita surpresa à cidade de Kherson, na Ucrânia

    A atriz Angelina Jolie fez uma visita surpresa à cidade de Kherson, no sul da Ucrânia, e esteve em centros médicos, incluindo uma maternidade e um hospital pediátrico

    A atriz norte-americana Angelina Jolie fez, esta quarta-feira (5), uma visita surpresa à cidade de Kherson, no sul da Ucrânia, que está na linha da frente da guerra contra a Rússia.

    Segundo a imprensa ucraniana, a também ex-enviada especial do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) visitou centros médicos, incluindo uma maternidade e um hospital pediátrico. 

    Nas redes sociais, Vitali Bogdanov, um político local de Kherson, divulgou fotografias da visita em que Angelina Jolie aparece com um colete à prova de balas com insígnias ucranianas. No entanto, nem a atriz nem o governo ucraniano confirmaram oficialmente a visita. 

    A cidade de Kherson tem valor estratégico para a Rússia porque funciona como porta para a Crimeia e para o Mar Negro, tendo estado sob ataques desde o início da invasão russa da Ucrânia. 

    As tropas russas conseguiram capturar a cidade no início de março de 2022, mas a ocupação durou apenas alguns meses, até novembro do mesmo ano.

    Esta não foi a primeira vez que Angelina Jolie esteve na Ucrânia durante a guerra. Em abril de 2022, cerca de dois meses após o início da invasão, esteve na cidade de Lviv, onde contactou com algumas pessoas deslocadas por causa da guerra.

    “Eles devem estar em choque… Sei como o trauma afeta as crianças, sei que só o fato de haver alguém que mostra que elas importam, que a suas vozes importam, é curativo para elas”, disse a atriz, na altura.

    Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991 – após a desagregação da antiga União Soviética – e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscou e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.  

    Em setembro de 2022, Moscou declarou a anexação das regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson, apesar de não as dominar totalmente.

    A Rússia já tinha anexado a península ucraniana da Crimeia em 2014.

    A Ucrânia e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem a soberania russa nas cinco regiões anexadas.

    Angelina Jolie faz visita surpresa à cidade de Kherson, na Ucrânia

  • Justiça da Bolívia anula sentença de ex-presidente condenada por golpe em 2019

    Justiça da Bolívia anula sentença de ex-presidente condenada por golpe em 2019

    Jeanine Áñez cumpria pena de 10 anos, acusada de assumir cargo de forma inconstitucional após renúncia de Evo Morales; Corte determinou novo julgamento, que dependerá de autorização do Congresso

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – A Suprema Corte da Bolívia anulou a sentença de dez anos de prisão contra a ex-presidente Jeanine Áñez, acusada de ter dado um golpe de Estado em 2019, informou nesta quarta-feira (5) o presidente do tribunal. A decisão determinou também sua libertação imediata.

    Áñez foi detida em março de 2021 e passou 20 meses em prisão preventiva antes de ser condenada em 2022 a dez anos de reclusão, acusada de ter assumido a Presidência de forma inconstitucional após a renúncia de Evo Morales.

    “Foi determinada a nulidade da sentença de dez anos”, afirmou à imprensa local o presidente do Tribunal Supremo de Justiça, Romer Saucedo, acrescentando que a libertação deve ocorrer ainda nesta quarta (5).

    Segundo Saucedo, Áñez deverá ser submetida a um “julgamento de responsabilidades”, um processo especial reservado a ex-chefes de Estado e que exige autorização do Congresso, em vez de um julgamento penal comum. O Judiciário ordenou sua libertação para que ela possa se defender em relação a esse processo.

    “Verificou-se que houve violações à legislação vigente, bem como aos direitos de que ela goza”, afirmou Saucedo.

    A decisão ainda precisa ser comunicada a um juiz de La Paz para que ele ordene a libertação formal da ex-presidente.

    Áñez, 58, ainda não havia se pronunciado sobre decisão. Na véspera, porém, publicou na rede X: “Nunca vou me arrepender de ter servido à minha pátria quando ela precisou de mim.”

    Ela afirmou que suas atitudes em 2019 foram tomadas “com consciência e coração firmes, sabendo que decisões difíceis têm um preço”.

    A política de direita assumiu a Presidência em meio a uma forte convulsão social impulsionada pela oposição, que acusou Evo de fraudar as eleições para permanecer no poder e o forçou a renunciar em novembro daquele ano.

    Dois dias depois da renúncia, Añez chegou ao poder em uma manobra legislativa controversa, uma vez que todos os que estavam na linha de sucessão direta haviam deixado seus cargos.

    Após sua posse, seguidores do ex-presidente saíram às ruas e entraram em confronto com forças combinadas do Exército e da Polícia.

    Segundo a Defensoria do Povo, a repressão aos protestos deixou 36 mortos, a maioria após a posse de Áñez.

    A decisão vem poucas semanas depois do segundo turno das eleições de outubro na Bolívia, que elegeu Rodrigo Paz, 58, como novo presidente. Com o resultado, o país girou à direita, marcando a primeira eleição em 20 anos sem vitória de um candidato do MAS (Movimento ao Socialismo) – partido que teve em Evo Morales sua principal figura e que foi o principal acusador de um golpe orquestrado por Áñez.

    Justiça da Bolívia anula sentença de ex-presidente condenada por golpe em 2019

  • Conmebol cogita final da Libertadores fora da América do Sul, diz diretor

    Conmebol cogita final da Libertadores fora da América do Sul, diz diretor

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A Conmebol avalia levar a final da Libertadores para fora da América do Sul nos próximos anos.

    A entidade considera realizar a final da Libertadores em outros continentes. Segundo Juan Emilio Roa, diretor comercial da Conmebol, a ideia faz parte de uma estratégia para internacionalizar o torneio e aumentar o interesse global pela competição.

    O tema está sendo debatido enquanto a Conmebol negocia direitos de transmissão para 2027-2030. A proposta segue o modelo adotado por torneios europeus, como as Supercopas da Espanha e da Itália.

    Este assunto [a disputa da final fora da América do Sul] é normalmente colocado sobre a mesa e avaliado. Posso dizer a vocês que já decidimos um plano para os próximos anos, mas certamente estamos avaliando Juan Emilio Roa, ao portal americano The Athletic.

    Em 2018, a final entre Boca Juniors e River Plate foi disputada em Madri. Foi a única vez em 65 anos que o jogo decisivo aconteceu fora da América do Sul.

    A final de 2025 será entre Palmeiras e Flamengo, em Lima, no Peru. Pelo sétimo ano seguido, o título ficará com um time brasileiro.

    VENDA DE INGRESSOS E DETALHES DA FINAL

    Segundo a coluna de Rodrigo Mattos, 8 mil ingressos para a final deste ano foram vendidos em menos de uma hora. Essa quantidade representa cerca de 16% do total de bilhetes disponíveis para a final, que terá 49.073 ingressos ao todo.

    O estádio Monumental de Lima comporta 54 mil pessoas. Uma parte dos bilhetes é reservada para patrocinadores e áreas de hospitalidade.

    Os setores atrás dos gols têm 12.500 ingressos para cada clube. Esses ingressos serão vendidos por Palmeiras e Flamengo a seus torcedores.

    Os preços variam de US$ 95 (R$ 512) a US$ 320 (R$ 1.727). Os ingressos mais baratos ficam atrás dos gols e os mais caros, no centro do campo.

    HORÁRIO E OUTROS DETALHES DA DECISÃO

    A final acontece no dia 29 de novembro, às 18h (de Brasília). O jogo será disputado no estádio Monumental, em Lima.

    Os uniformes dos times também já estão definidos. O Palmeiras jogará de verde, com goleiro em azul claro; o Flamengo usará camisa e meias rubro-negras e calção preto, com goleiro de amarelo.

    Os preços das passagens aéreas para Lima subiram 91% após a confirmação dos finalistas. A alta reflete o aumento da procura de torcedores dos dois clubes.

    * Com informações de reportagens publicadas em 04/11, 05/11 e 04/11.

    Cristiano Ronaldo afirmou em entrevista a Piers Morgan que não considera Lionel Messi superior a ele. O português, hoje no Al-Nassr, disse não concordar com essa opinião e rebateu críticas de Wayne Rooney, reafirmando sua confiança e carreira vitoriosa aos 40 anos

    Folhapress | 14:00 – 05/11/2025

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  • Auxiliar de Moraes visita Papuda antes de STF julgar recursos de Bolsonaro e outros condenados

    Auxiliar de Moraes visita Papuda antes de STF julgar recursos de Bolsonaro e outros condenados

    Ministro do Supremo não se manifesta; chefe de gabinete visitou instalações na semana passada; Bolsonaro e outros seis condenados em trama golpista terão recursos julgados a partir de sexta (7)

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), enviou na última semana sua chefe de gabinete para uma vistoria na Papuda, segundo informaram à reportagem três pessoas ligadas ao sistema penitenciário de Brasília.

    Cristina Kusahara fez a visita acompanhada da juíza Leila Cury, titular da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal. Segundo os relatos, a auxiliar de Moraes visitou três locais diferentes na Papuda. Procurado, o gabinete de Moraes não se manifestou.

    A ida ao famoso presídio de Brasília ocorre às vésperas de o Supremo julgar os primeiros recursos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros seis condenados pela liderança da trama golpista de 2022. A Primeira Turma vai analisar a partir de sexta-feira (7) os primeiros embargos de declaração -mecanismo por meio do qual as defesas levantam dúvidas e contradições da sentença.

    A visita tomou mais tempo no PDF 1 (Penitenciária do Distrito Federal número 1). A unidade é destinada para os presos em regime fechado e possui quatro blocos -sendo um deles a ala destinada à segurança máxima.

    Cada um desses blocos possui espaços para a reintegração social, visitas íntimas, banho de sol, sala de aula e outras atividades previstas na Lei de Execuções Penais.

    A vistoria ocorreu em ao menos dois blocos do PDF 1, com passagem pelas áreas destinadas às seguranças média e máxima. De lá, a auxiliar de Moraes visitou o 19º Batalhão de Polícia Militar do Distrito Federal -local conhecido como “Papudinha”, onde o ex-ministro Anderson Torres ficou preso preventivamente.

    Um policial penal consultado pela reportagem disse que a visita mobilizou todos os blocos do PDF 1 da Papuda. Os representantes do complexo penitenciário mostraram à chefe de gabinete do Supremo salas preparadas para prisões especiais.

    Durante a visita, Cristina não informou quem poderia ficar recluso na Papuda após a condenação pela tentativa de golpe de Estado. Além de Bolsonaro, outros seis réus do núcleo central receberam sentenças para o cumprimento da pena em regime fechado.

    Em nota, o Tribunal de Justiça do DF disse que a juíza Leila Cury realiza “inspeções no sistema prisional local regularmente, conforme prevê a Lei de Execução Penal”.

    O órgão afirmou ainda que o Supremo não delegou nenhum processo de execução penal relativo aos ataques de 8 de janeiro ao tribunal local. “Portanto, não compete ao juízo da VEP [Vara de Execuções Penais] se manifestar acerca de qualquer ato executório.”

    A visita da auxiliar de Moraes acendeu alerta no Governo do Distrito Federal sobre a possibilidade de Bolsonaro ser enviado ao presídio após o fim do processo da trama golpista, previsto para este ano.

    Na segunda-feira (3), o secretário de Administração Penitenciária de Brasília, Wenderson Souza e Teles, enviou um ofício ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes solicitando que Bolsonaro seja submetido a uma avaliação médica antes de sua prisão definitiva.

    O objetivo, segundo o documento, é avaliar se Bolsonaro tem condições de ficar na Papuda diante de problemas de saúde.

    “Solicita-se que o apenado Jair Messias Bolsonaro seja submetido à avaliação médica por equipe especializada, a fim de que seja realizada avaliação de seu quadro clínico e a sua compatibilidade com a assistência médica e nutricional disponibilizados nos estabelecimentos prisionais desta capital da República”, diz.

    O documento foi revelado pelo portal Metrópoles e obtido pela reportagem. Nele, o secretário responsável pelos presídios de Brasília afirma que Bolsonaro foi submetido a cirurgias no abdômen nos últimos anos.

    “A solicitação revela-se oportuna, uma vez que, durante o monitoramento presencial do réu, verificou-se que, em algumas oportunidades, foram realizadas avaliações médicas presenciais no próprio local de monitoramento, evitando-se o deslocamento para escoltas emergenciais”, completa.

    A decisão sobre o local em que ficarão presos Bolsonaro e os demais condenados pela trama golpista cabe exclusivamente ao ministro Alexandre de Moraes. Essa definição só será anunciada após o Supremo analisar todos os recursos das defesas.

    Os primeiros recursos serão julgados pela Primeira Turma do STF em sessão virtual, com início na sexta.

    Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão por liderar a trama golpista de 2022. É o primeiro ex-presidente da história do Brasil punido pelo crime de golpe de Estado.

    Os destinos mais prováveis de Bolsonaro são a Papuda, uma cela na Superintendência da Polícia Federal em Brasília ou a prisão domiciliar.

    Ministros do Supremo descartam a possibilidade de Bolsonaro ficar preso em uma unidade militar. Um dos motivos apontados é a intenção de evitar que uma eventual detenção de Bolsonaro no Setor Militar Urbano, em Brasília, possa provocar uma nova aglomeração de pessoas em frente às instalações militares -como os acampamentos golpistas montados após as eleições de 2022.

    A defesa do ex-presidente evita comentar sobre o local em que Bolsonaro ficará detido. Ela diz que acredita na reversão do quadro com os recursos a serem julgados no Supremo. Os advogados, porém, já estão municiados de relatórios médicos para pleitear a prisão domiciliar, alegando problemas de saúde.

    Auxiliar de Moraes visita Papuda antes de STF julgar recursos de Bolsonaro e outros condenados