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  • Gratuidade em conta de luz para baixa renda vai à sanção presidencial

    Gratuidade em conta de luz para baixa renda vai à sanção presidencial

    A gratuidade, prevista na medida provisória, deve beneficiar 4,5 milhões de famílias inscritas no CadÚnico com renda familiar mensal por pessoa menor ou igual a meio salário mínimo

    A conta de luz gratuita ou com desconto para famílias de baixa renda que consomem até 80 quilowatts-hora (kWh) por mês vai à sanção presidencial, após a aprovação de medida provisória pela Câmara dos Deputados e pelo Senado nesta quarta-feira (17).

    A gratuidade deve beneficiar 4,5 milhões de famílias inscritas no CadÚnico com renda familiar mensal por pessoa menor ou igual a meio salário mínimo. Pelo texto, também recebem a tarifa social as famílias que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC), além de indígenas e quilombolas de baixa renda.

    As casas legislativas aprovaram a proposta do governo no último dia de validade da Medida Provisória (MP) 1.300 de 2025, editada em maio. Deputados e senadores fizeram diversas alterações no texto original do Planalto, incluindo desconto para dívidas de hidrelétricas. 

    A nova tarifa social da energia já estava valendo desde julho, uma vez que MP tem efeito imediato, mas precisava de aprovação do Parlamento para se tornar lei.

    A medida amplia o alcance da tarifa social da energia elétrica. Antes, a tarifa social dava um desconto que variava de 65% a 10% a depender do consumo de kWh, até o limite de 220 kWh por mês.

    Agora, a tarifa será gratuita até os 80kWh. Se o consumo passar desse valor, a família paga apenas a diferença. Considerando a gratuidade ou o desconto, a medida deve beneficiar 60 milhões de brasileiros, segundo cálculos do Ministério de Minas e Energia.  De acordo com o governo, “a medida representa uma atualização estrutural do marco legal, conciliando justiça social e fortalecimento do setor elétrico brasileiro”. 

    A isenção será bancada pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo financiado pelo conjunto dos consumidores para sustentar políticas públicas no setor de energia.  

    Por outro lado, poderá ser cobrado das famílias outros custos não associados a energia consumida, como a contribuição de iluminação pública e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de acordo com a lei de cada estado ou município.

    Entre os itens que ficaram de fora do texto da MP original por decisão do Parlamento, estão as tarifas diferenciadas por horário, e mudança em critérios de preços nas operações de energia de curto prazo.

    Dívidas de hidrelétricas

    Proposto pelo relator da MP na Câmara, o deputado Coelho Filho (União-PE), foi incluído um desconto para dívidas de geradoras hidrelétricas com a União. As parcelas reduzidas a vencer implicam em uma renúncia fiscal ao governo de cerca de R$ 4 bilhões, segundo o relator.

    Energia Nuclear e irrigação

    Ainda segundo a nova medida, o custo de energia mais alto das usinas nucleares será rateado entre todos os consumidores por meio de adicional tarifário, exceto para os consumidores de baixa renda.

    Até então, esse custo era concentrado em contratos específicos. A mudança passa a valer a partir de partir de 1º de janeiro de 2026.

    Em relação ao setor de irrigação e aquicultura, o texto acaba com o horário fixo das 21h30 às 6h para desconto de energia concedido a essas atividades e também com período contínuo, cabendo definição de horário com a distribuidora segundo parâmetros do governo.

    Pontos retirados

    Diversos pontos previstos na MP original do Executivo foram retirados na tramitação da matéria pelo Congresso Nacional. Alguns dispositivos retirados foram transferidos, por acordo entre líderes, para MP 1304 de 2025, ainda em discussão.

    Entre eles, a escolha do fornecedor de energia pelo consumidor residencial e comercial, a atuação da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) no mercado de gás e o fim de incentivos à energia de fonte alternativa.

    Outros temas que ficaram de fora são:

    • atribuição a um regulamento sobre a definição de condições para a descentralização da regulação, do controle e da fiscalização de instalações de energia elétrica prestados e situados no território de estados ou municípios;
    • regras para negociação de títulos representativos de dívidas de pequenas centrais hidrelétricas no mercado de energia de curto prazo devido ao risco hidrológico, que resulta de perdas que uma geradora hidrelétrica pode vir a ter se uma seca prolongada afetar os reservatórios ou o fluxo de água de uma bacia hidrográfica.

     

    Gratuidade em conta de luz para baixa renda vai à sanção presidencial

  • Bolsonaristas veem relator com desconfiança e querem anistia ampla em votação

    Bolsonaristas veem relator com desconfiança e querem anistia ampla em votação

    Paulinho da Força (Solidariedade-SP) foi escolhido como relato do projeto de anistia; bolsonaristas viram com desconfiança a escolha de alguém próximo a Moraes, com histórico de apoio a Lula (PT) e atuação sindical

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – Deputados favoráveis a uma ampla anistia aos condenados por atos golpistas, majoritariamente bolsonaristas e do PL, falam em negociar com o relator do projeto, Paulinho da Força (Solidariedade-SP), e querem levar ao plenário um texto que garanta o perdão ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O grupo rejeita a redução de penas proposta pelo centrão.

    Nesta quinta-feira (18), Paulinho disse que seu texto não vai tratar de anistia, mas sim de redução de penas. Também afirmou que vai buscar uma solução meio-termo, que seja pactuada com o Senado e o STF (Supremo Tribunal Federal). O deputado tem boa relação com os ministros da corte, especialmente Alexandre de Moraes.

    Parlamentares bolsonaristas viram com desconfiança a escolha de alguém próximo a Moraes, com histórico de apoio a Lula (PT) e atuação sindical, mas dizem acreditar ser possível dialogar com Paulinho. Como mostrou a Folha, eles preferiam um nome alinhado a Bolsonaro na relatoria, mas já estava definido que o relator seria do centrão.

    Os bolsonaristas falam em convencer o relator de que é importante anistiar todos os condenados por crimes contra o Estado democrático de Direito, inclusive Bolsonaro. Se isso não for possível, a ideia é apresentar destaques ou emendas ao texto e tentar, por meio da votação no plenário, obter maioria para a anistia ampla.

    “Se o relator achar que vai apresentar um texto conforme o desejo do STF, a gente vai lutar para colocar um destaque nesse texto que realmente atenda às necessidades de quem está preso e condenado injustamente. E aí vamos ver como a Câmara dos Deputados vai se portar. Se ela vai decidir votar uma anistia que não é anistia ou se a Câmara realmente quer pacificar o Brasil”, afirmou à Folha de S.Paulo o deputado Zé Trovão (PL-SC).

    A votação expressiva de 311 deputados para aprovação da tramitação de urgência do projeto de anistia, nesta quarta (17), animou os deputados do PL. Para a aprovação do projeto, é necessário apenas maioria simples (maioria dos presentes no plenário).

    Líderes de partidos como União Brasil, PP, Republicanos e PSD têm dito que suas bancadas aprovam a redução de penas, mas não dariam votos suficientes para a anistia ampla. Enquanto o PL fala em perdoar até a inelegibilidade de Bolsonaro, esses partidos já escolheram Tarcísio de Freitas (Republicanos) como candidato presidencial e esperam que a redução da pena faça com que o ex-presidente endosse seu afilhado político.

    Pelas redes sociais, o líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que o Legislativo não pode reduzir penas de condenados. “A redução de pena é atribuição exclusiva do Poder Judiciário”, publicou.

    “Ao Congresso, a Constituição é clara: cabe conceder anistia, graça ou indulto (art. 48, VIII). E anistia significa extinção da punibilidade. Sempre foi assim. […] Portanto, não venham agora inventar impedimentos só porque o tema incomoda o sistema”, escreveu.

    “É hora de dialogar sobre o texto que de fato devolverá justiça e pacificação ao país, sem radicalismo, mas em um diálogo democrático, constitucional e jurídico. […] Garanto a todos que o PL lutará até o fim para anistiar todos injustiçados pelo STF”, publicou ainda.

    Os bolsonaristas têm evitado criticar Paulinho publicamente, apesar dos receios em relação à sua atuação. Como mostrou a Folha de S.Paulo, o deputado já chamou os envolvidos nos atos do 8 de Janeiro de “terroristas”. Desde então, porém, Paulinho rompeu com o governo e vem fazendo críticas duras ao petista.

    Também pelas redes sociais, Sóstenes saiu em defesa do deputado do Solidariedade, dando o tom para os correligionários. O líder publicou que o parlamentar é um “ferrenho crítico” do governo Lula. “Tenho plena confiança que a partir de agora vamos começar os diálogos e fazer justiça”, escreveu.

    Zé Trovão, por exemplo, definiu Paulinho com um cara sensato. “A gente espera que o texto seja construído de maneira séria, sem brincar com pessoas que foram condenadas de maneira desproporcional”, diz.

    Em relação a Bolsonaro, condenado a 27 anos de prisão pelo STF, o deputado afirma que a anistia deve levar em conta o voto do ministro Luiz Fux, que absolveu o ex-presidente. “Vamos encerrar esse processo e devolvê-lo para a primeira instância, para a instância correta.”

    Líder do partido Novo, o deputado Marcel Van Hattem (RS), disse à Folha ser a favor de uma “anistia total”. Segundo ele, as falas de Paulinho mostram que talvez ele esteja “mais distante dos acontecimentos” do que deputados da direita em relação aos condenados por golpismo.

    “A gente precisa conversar com o relator, apresentar todos os dados. Tenho certeza de que ele vai se convencer, vai mudar de opinião e vai chegar mais próximo, se não junto, com a nossa opinião”, disse.

    Se isso não acontecer, afirma Van Hattem, haverá “condição de, no plenário, fazer emendas ou destaques de trechos com os quais nós não concordamos”.

    Questionado a respeito de Bolsonaro, o líder do Novo diz que a Câmara deve se antecipar e anistiar o ex-presidente, já que possíveis candidatos à Presidência, como Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Romeu Zama (Novo), já declararam que darão indulto a ele se assumirem o cargo.

    “A Câmara pode pode tirar esse tema do debate presidencial do ano que vem, pacificar as relações e dizer: o [ex-]presidente já está anistiado.”

    Na mesma linha de Sóstenes, o deputado Domingos Sávio (PL-MG) diz que a prerrogativa do Congresso é anistiar e não reduzir penas. Mudar penas já estabelecidas, diz ele, é que poderia soar como afronta ao STF. Na opinião do deputado, a anistia a crimes contra o Estado democrático de Direito não seria inconstitucional, como opinam alguns ministros da corte e especialistas.

    Sávio diz ainda que a quantidade de votos favoráveis à urgência põe em dúvida o argumento do centrão de que uma anistia ampla não seria aprovada.

    Bolsonaristas veem relator com desconfiança e querem anistia ampla em votação

  • Toffoli pede manifestação da Câmara em processo no STF que questiona PEC da Blindagem

    Toffoli pede manifestação da Câmara em processo no STF que questiona PEC da Blindagem

    Ministro Dias Toffoli é relator de ação no Supremo Tribunal Federal do deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP); Mandado de segurança tenta suspender tramitação de proposta

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli pediu nesta quinta-feira (18) que a Câmara dos Deputados se manifeste, em dez dias, sobre uma ação que questiona a aprovação da PEC da Blindagem.

    O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) entrou com mandado de segurança no Supremo na terça-feira (18). Esse tipo de ação tenta proteger direitos ameaçados por uma autoridade pública.

    Kataguiri argumenta que a proposta aprovada pela Câmara tem quatro afrontas à Constituição. As principais são o alargamento do foro especial, estendendo-o para presidentes de partidos, e a blindagem de parlamentares contra processos cíveis.

    “Usar o exercício da presidência de partido político como critério para foro por prerrogativa de função significa dar poderes a uma entidade de direito privado, de caráter associativo, de decidir quem será julgado pelo STF. Isto é uma afronta clara e direta à igualdade”, diz o deputado.

    O parlamentar pede ainda que o Supremo decida, com urgência, impedir a tramitação da PEC da Blindagem até que o tribunal discuta o mérito das questões levantadas na ação.

    A PEC da Blindagem foi aprovada pela Câmara na terça-feira (16). O texto prevê que investigações contra parlamentares só podem ser abertas no STF mediante aval de deputados e senadores, em votação secreta.

    A proposta está no Senado, e o presidente Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) indicou às lideranças partidárias que não deve dar celeridade à PEC diante da resistência de senadores ao tema.

    Toffoli pede manifestação da Câmara em processo no STF que questiona PEC da Blindagem

  • Temer diz que Motta está em conversa com STF e governo sobre anistia

    Temer diz que Motta está em conversa com STF e governo sobre anistia

    Temer defende que a proposta seja discutida com o STF e com o Executivo para não ser vetada, em caso de aprovação no Congresso e disse que Hugo Motta o procurou para falar sobre o tema

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O ex-presidente Michel Temer (MDB) disse que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), já está em contato com o STF (Supremo Tribunal Federal) e com o governo Lula (PT) sobre o projeto da anistia.

    “Eu até ponderei, e ele [Motta] está fazendo isso, sobre ser melhor conversar com o Supremo e com o Executivo, para ser uma coisa conjunta. Se for uma coisa só do Congresso, corre o risco de haver contestação e cair”, afirmou Temer nesta quinta-feira (18).

    Como revelou a Folha de S.Paulo, integrantes do centrão, liderados por Motta, fecharam de forma sigilosa os termos de um acordo com uma ala de ministros do STF como alternativa a uma anistia ampla aos condenados por tentativa de golpe de Estado.

    O acordo envolve a votação de um projeto que reduza penas pelos atos golpistas, a garantia de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) poderá cumprir pena em regime domiciliar e a rejeição de qualquer forma de perdão pelos crimes julgados pelo Supremo, segundo pessoas que participam das negociações.

    Nesta quarta (17), a Câmara aprovou um requerimento de urgência do projeto de anistia. Os parlamentares discutirão, a partir de agora, se aprovarão um perdão amplo ou uma redução das penas.

    Temer defende que a proposta seja discutida com o STF e com o Executivo para não ser vetada, em caso de aprovação no Congresso e disse que o presidente da Câmara o procurou para falar sobre o tema.

    “Motta me ligou hoje para dizer que tinha me ouvido no Roda Viva, onde eu falei de um grande pacto nacional, dizendo que não basta simplesmente aprovar [a anistia] sem que haja um diálogo entre Executivo, Legislativo e Judiciário. O Judiciário precisa concordar porque se você não leva seu tema da anistia para o Supremo, ele o derruba”, afirmou o ex-presidente.

    Segundo o emedebista, Motta disse ter gostado muito da ideia de reduzir as penalidades dos acusados, na qual vê um caminho para a aprovação.

    O presidente da Câmara escolheu o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) como relator do projeto de lei da anistia, segundo o qual uma anistia ampla, geral e irrestrita, como pretendem os aliados de Jair Bolsonaro (PL), é “impossível”.

    Segundo Paulinho, a ideia de anistia proposta pelo PL, que abarcava até derrubar a inelegibilidade de Bolsonaro, foi superada em uma reunião de mais de três horas entre Motta e integrantes do partido, na quarta-feira (17).

    A intenção da reunião era fazer com que o PL cedesse à proposta costurada por Motta e pelo centrão, que prevê apenas redução de penas. O argumento é o de que a anistia para Bolsonaro acabaria barrada no Senado ou no STF, além de ser vetada pelo presidente Lula (PT).

    Temer diz que Motta está em conversa com STF e governo sobre anistia

  • Alckmin diz que "Judiciário tem a última palavra" sobre anistia

    Alckmin diz que "Judiciário tem a última palavra" sobre anistia

    Câmara aprovou o regime de urgência para o projeto de anistia; Paulinho da Força (Solidariedade-SP) foi escolhido como relator do projeto de lei (PL) da anistia e disse que ‘anistia geral e irrestrita é impossível’

    O vice-presidente Geraldo Alckmin disse nesta quinta-feira (18) que é preciso cumprir a separação e a harmonia entre os Três Poderes, mas que ninguém está acima da lei e que a última palavra é do Poder Judiciário, ao comentar a aprovação do regime de urgência para tramitação do Projeto de Lei da Anistia, na Câmara dos Deputados. 

    “O Legislativo legisla, estabelece a lei, as regras do convívio em sociedade, ninguém está acima da lei. O Executivo as implementa. E o Judiciário dá a última palavra no cumprimento da lei. Cabe ao Judiciário a última palavra”, afirmou. 

    O vice-presidente participou da cerimônia de abertura da 2ª Cúpula da Coalizão Global para Alimentação Escolar, em Fortaleza.  

    A Coalizão reúne 109 países que firmaram o compromisso de garantir alimentação escolar para mais de 700 milhões de crianças em todo o mundo até 2030. Brasil, França e  Finlândia lideram a coalizão. 

    Anistia geral e irrestrita é impossível, diz relator na Câmara

    O relator do projeto de lei (PL) da anistia, o deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP), informou nesta quinta-feira (18) que o texto que irá apresentar não vai ser uma anistia total, como quer o Partido Liberal (PL), do ex-presidente Jair Bolsonaro.  

    “[Anistia] ampla, geral e irrestrita é impossível. Essa discussão eu acho que já foi superada ontem, quando o Hugo [Motta, presidente da Câmara] teve uma reunião de mais de 3 horas com o pessoal do PL. Acho que nós vamos ter que fazer uma coisa pelo meio. Isso aqui talvez não agrade nem extrema direita, nem extrema esquerda, mas agrade a maioria da Câmara”, comentou.

    A discussão na Câmara é em torno da aprovação de um projeto de lei que conceda anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Aliados de Bolsonaro defendem que a anistia alcance também o ex-presidente, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a mais de 27 anos de prisão, em julgamento concluído na semana passada. 

    O STF já condenou mais de 600 acusados pela participação nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. As condenações envolvem os crimes de associação criminosa armada, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e tentativa de golpe de Estado. O tempo de prisão varia entre três e 17 anos.

    Paulinho da Força disse que tem relação “com esquerda” e “com direita”, que vai procurar governadores para influenciar as bancadas estaduais e que espera colocar o texto em votação já na próxima semana.

    “Cabe a mim tentar fazer esse meio de campo. É o que eu vou fazer. Conversar com todo mundo para que, no final, a gente possa ter um texto que agrade a todos”, disse Paulinho.

    Questionado por jornalistas se a matéria seria apenas de redução de pena, e não de anistia, o relator disse “nós não estamos mais falando de anistia”.

    A urgência da anistia foi aprovada nessa quarta-feira (17) com o apoio da maioria dos líderes da Câmara. Com a urgência aprovada, o texto pode ser votado a qualquer momento no plenário.

    Está em disputa dentro da Casa o teor do texto, se será uma anistia ampla e irrestrita, como defende a oposição liderada pelo PL, ou um relatório mais restrito, com apenas reduções de penas.

    Outra dúvida é se o texto deve alcançar todos os envolvidos, incluindo os organizadores e financiadores da tentativa de golpe de Estado, ou apenas os manifestantes do 8 de janeiro.

    Alckmin diz que "Judiciário tem a última palavra" sobre anistia

  • Produção de carne suína e de frango terá volume recorde em 2026

    Produção de carne suína e de frango terá volume recorde em 2026

    A carne bovina, que foi recorde em 2024, com um total de 11 milhões de toneladas, teve seu período de reversão de ciclo iniciado este ano, o que resultará em leve retração

    O Brasil projeta recorde para a produção de proteínas em 2026, segundo as Perspectivas para a Agropecuária Safra 2025/26, levantamento divulgado nesta quinta-feira (18) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A expectativa é de que o país produza um total de 32,3 milhões de toneladas de carnes bovina, suína e de frango.

    Caso se confirme, o volume representa um novo recorde na série histórica da companhia, superando a atual estimativa de produção para este ano de 32,1 milhões de toneladas.

    “O bom resultado é influenciado pelo aumento na produção de carne suína e de frango, que devem chegar a aproximadamente 5,8 milhões de toneladas e 15,9 milhões de toneladas, respectivamente, os maiores volumes já registrados pela estatal”, informou a Conab. O levantamento projetou recorde também para a safra de grãos no ciclo 2025/26.

    Reversão de ciclo

    De acordo com a Conab, o carro chefe para esse recorde na produção de proteínas foram as carnes suína e de frango. Já a bovina, que foi recorde em 2024, com um total de 11 milhões de toneladas, teve seu período de reversão de ciclo iniciado este ano, o que resultará em leve retração, com uma produção que deverá ficar em 10,9 milhões de toneladas no ano e de 10,6 milhões de toneladas em 2026.

    Reversão de ciclo é um movimento de mercado transitório entre o período de baixa e de alta nos preços, impulsionado pela quantidade de fêmeas (vacas) destinadas ao abate e de bezerros para reposição.

    Tarifaço

    O gerente de Fibras e Alimentos da Conab, Gabriel Correa, avalia que os efeitos do tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos contra produtos brasileiros foram menores do que o esperado.

    A gente imaginava inicialmente que [o tarifaço] poderia forçar o produto a ficar mais aqui dentro do país Na verdade, o efeito foi o contrário, uma vez que algumas das principais empresas do setor têm operação nos Estados Unidos, e puderam importar e estocar [nos EUA] altos volumes antes da tarifa entrar em vigor”, explicou o gerente.

    Além disso, segundo Gabriel Correa, teve o fator China para favorecer o escoamento da proteína produzida no Brasil. 

    “A China, que já absorve mais da metade da nossa carne, acabou pegando boa parte dessa fatia que os Estados Unidos deixaram de importar. O resultado é que estamos há 2 ou 3 meses seguidos batendo recordes de exportação”, disse.

    Frango

    Com a demanda internacional e o bom ritmo do mercado interno, a expectativa é de uma boa produção de carne de frango, mesmo com o Brasil tendo registrado, no mês de maio, um caso de gripe aviária, no Rio Grande do Sul.

    A expectativa da Conab é de que se mantenha a trajetória positiva das exportações em 2026, com o volume total embarcado estimado em 5,4 milhões de toneladas.

    “Mesmo com a elevação nas vendas de carne de frango ao mercado internacional, a disponibilidade interna também deve registrar incremento no ano que vem, podendo chegar a 10,6 milhões de toneladas, possibilitando que a disponibilidade per capita seja estimada em 51,1 quilos por habitante, garantindo o abastecimento interno”, informou a companhia.
    Cenário semelhante é observado para a carne suína. 

    “A produção recorde para esta proteína possibilita aumento na disponibilidade interna, projetada em 4,3 milhões de toneladas em 2026, além de uma nova alta nas exportações”, detalha o levantamento.

    Segundo a Conab, o bom desempenho externo é impulsionado pela competitividade do produto brasileiro, e também favorecido pela “demanda consistente” de novos mercados asiáticos, diante da diminuição da demanda chinesa.

    “Destacam-se Filipinas [que ultrapassou a China como maior comprador], Japão, Coreia do Sul e Cingapura. Com isso, as vendas externas devem atingir um novo recorde, superando a marca de 1,5 milhão de toneladas, resultado da continuidade da demanda asiática”, informou a companhia.

    Produção de carne suína e de frango terá volume recorde em 2026

  • Caixa tem lucro de R$ 8,9 bilhões no primeiro semestre de 2025

    Caixa tem lucro de R$ 8,9 bilhões no primeiro semestre de 2025

    O lucro de R$ 8,9 bilhões é 44,9% maior do que o registrado no mesmo período de 2024, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (18)

    A Caixa Econômica Federal registrou lucro líquido de R$ 8,9 bilhões no primeiro semestre de 2025. O rendimento é 44,9% maior do que o registrado no mesmo período de 2024, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (18), na capital paulista. A margem financeira somou R$ 32,7 bilhões, o que equivale a um aumento de 6,3% em relação ao primeiro semestre do ano passado. As receitas de intermediação financeira somaram R$ 115,1 bilhões, correspondendo a  25,4% a mais do que no primeiro semestre de 2024.

    As despesas administrativas e de pessoal totalizaram R$ 21,7 bilhões no segundo semestre de 2025, uma redução de 2,4% em comparação com o mesmo período do ano passado. Já as despesas de intermediação financeira somaram R$ 82,4 bilhões, aumento de 34,9% quando comparadas ao mesmo período do ano de 2024.

    Segundo o balanço, a carteira de crédito encerrou junho de 2025 com saldo de R$ 1,294 trilhão, crescimento de 10,1% em relação a junho de 2024. No segundo trimestre de 2025, a Caixa concedeu R$ 159,7 bilhões em crédito total, aumento de 0,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior e de 5,3% em comparação com o primeiro trimestre de 2025. 

    Os dados também revelam que o índice de inadimplência da carteira de crédito total encerrou junho de 2025 em 2,66%, aumento de 0,46 p.p. em relação a junho de 2024 e 0,17 p.p. quando comparado a março de 2025. A cobertura da provisão finalizou o trimestre em 163,8%, redução de 31,6 p.p. em comparação a junho de 2024 e de 10,1 p.p. em relação a março de 2025.

    A Caixa manteve a liderança no mercado do segmento imobiliário com 66,8% de market share em financiamentos imobiliários totais, além de principal operador do Programa MCMV (Minha Casa Minha Vida), com mais de 99% de share.

    Segundo os dados, o saldo da carteira imobiliária finalizou junho de 2025 com o valor de R$ 875,5 bilhões, crescimento de 11,7% em relação a junho de 2024 e 2,9% na comparação com março de 2025. No primeiro semestre de 2025 foram R$ 106,7 bilhões em contratações, redução de 5,6% em relação ao mesmo período do ano passado (considerando recursos SBPE e FGTS).

    Caixa tem lucro de R$ 8,9 bilhões no primeiro semestre de 2025

  • Lula mantém distância de adversários e venceria em todos os cenários, aponta Genial/Quaest

    Lula mantém distância de adversários e venceria em todos os cenários, aponta Genial/Quaest

    Nas intenções de voto para presidente no primeiro turno, Lula tem: 32% contra 24% de Bolsonaro; 33% contra 18% de Michelle; 35% contra 17% de Tarcísio; e 32% contra 14% de Eduardo Bolsonaro

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Nova rodada da pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (18) mostra que o presidente Lula (PT) mantém distância de adversários e continuaria a vencer em todos os cenários de segundo turno das eleições presidenciais de 2026.

    O levantamento indica sustentação da melhora na popularidade da gestão petista. Nos últimos meses, o governo tem colhido frutos no discurso da defesa da soberania nacional e na associação da família Bolsonaro à crise aberta pelo tarifaço de Donald Trump.

    Os índices para o segundo turno, já favoráveis a Lula desde agosto, variaram dentro dos limites da margem de erro, de dois pontos percentuais, em relação à última rodada do levantamento. O instituto entrevistou 2.004 brasileiros de 12 a 14 de setembro.

    O petista tem 43% das intenções de voto em simulação de segundo turno contra Tarcísio de Freitas (Republicanos), que acumula 35%. Ciro Gomes (PDT) tem 33% contra 40% do presidente. O governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), soma 32%, ante 44% de Lula, e o mineiro Romeu Zema (Novo) alcança 32% frente aos 45% do petista.

    Contra os 31% do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), Lula pontua 46%. O sulista Eduardo Leite (PSD) alcança 26%, ante 45% do mandatário.

    O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e condenado no STF (Supremo Tribunal Federal) pela trama golpista de 2022, chega a 34% das intenções de voto em um eventual segundo turno com Lula, que neste caso venceria a disputa com 47%.

    O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente, alcança 29%, contra 47% do petista. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) vai a 32%, ante 47% de Lula.

    O governo teve o começo de 2025 atravessado por crises de popularidade, incluindo a taxação do Pix e a dos descontos indevidos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

    A maioria dos eleitores acredita que Lula não deveria se candidatar à reeleição: 59% têm essa posição, contra 39% que defendem que ele dispute. O índice varia dentro da margem de erro desde julho.

    Entre os que acreditam que o petista deveria indicar um sucessor, 9% apontam o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSD), 6% a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), 5% o ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT), 3% o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), 2% o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), 1% o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e outro 1% a chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffman (PT).

    O apoio a uma eventual candidatura de Bolsonaro caiu. O levantamento, feito após o ex-presidente ser sentenciado a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar uma tentativa de golpe de Estado, mostra que 76% dos brasileiros acham que ele deveria abrir mão da corrida e apoiar outro candidato.

    Em agosto, antes da condenação no STF, eram 65% os que pensavam assim. No mesmo período, 26% achavam que Bolsonaro deveria manter a candidatura, e agora são 19%.

    Entre bolsonaristas, os que acham melhor o presidente apoiar outro candidato subiram de 31% para 46%. Os que acreditam que Bolsonaro deve seguir na disputa caíram de 66% para 52%.

    Para os que se declaram de direita, mas não são bolsonaristas, são 74% os que apoiam outras candidaturas, contra 53% em agosto, e 26% os que ainda acreditam nas chances de Bolsonaro, ante 44% anteriormente. Este grupo tem Tarcísio, também apoiado por políticos do centrão, como favorito para a substituição do líder, com 34% das menções.

    Metade dos que não têm posicionamento político afirma ter medo de Bolsonaro retornar ao poder, e 29% se sentem da mesma forma com relação a Lula. Ainda dentro desde grupo, o retorno de qualquer um dos dois causa temor a 14%, e 3% afirmam não ter o sentimento em nenhum cenário.

    Nas intenções de voto para presidente no primeiro turno, Lula tem: 32% contra 24% de Bolsonaro; 33% contra 18% de Michelle; 35% contra 17% de Tarcísio; e 32% contra 14% de Eduardo Bolsonaro. Nestes quatros cenários, o nome de Ciro Gomes foi testado, e o ex-governador do Ceará obteve, respectivamente, 11%, 13%, 13% e 14%.

    Em cenário com Tarcísio e sem Ciro, o governador de São Paulo acumula 20%, contra 40% de Lula e 16% de Eduardo Bolsonaro. O filho e o ex-ministro de Bolsonaro travam disputa velada pelo espólio bolsonarista com a eventual saída do ex-presidente da cena política.

    Eduardo pontua 21% nos cenários de primeiro turno sem Tarcísio, em que é testado contra os governadores de direita Ratinho Júnior (16%), Zema (13%) e Caiado (12%). Lula ocuparia a outra vaga no segundo turno com ao menos 40% das intenções de voto nas três hipóteses.

    Eduardo é apontado como a liderança brasileira com maior rejeição, acumulando a antipatia de 68% dos eleitores. Ele está nos EUA articulando sanções à economia e autoridades brasileiras junto a dirigentes americanos para pressionar o país a anistiar seu pai. O parlamentar é seguido por Jair Bolsonaro (64%), Michelle (61%) e Ciro Gomes (60%) nos índices de rejeição.

    VEJA AS MARGENS DE ERRO POR GRUPO SOCIODEMOGRÁFICO DA PESQUISA GENIAL/QUAEST

    – Sexo: feminino (3), masculino (3)
    – Idade: 16 a 34 anos (4), 35 a 59 anos (3), 60 anos ou mais (5)
    – Escolaridade: até fundamental (4), médio completo (3), superior completo (4)
    – Religião: católicos (3), evangélicos (4)
    – Raça: branca (3), preta (7), parda (3)
    – Região: Sudeste (3), Nordeste (4), Sul (6), Centro-Oeste/Norte (8)
    – Posicionamento político: Lulista/Petista (5), não é Lulista/Petista mas mais à esquerda (6), não tem posicionamento (4), não é Bolsonarista mas mais à direita (5), Bolsonarista (6)

    Lula mantém distância de adversários e venceria em todos os cenários, aponta Genial/Quaest

  • Leilão da Receita terá iPhone por R$ 800 e carros a partir de R$ 4.000

    Leilão da Receita terá iPhone por R$ 800 e carros a partir de R$ 4.000

    As propostas para os lotes foram abertas nesta quinta-feira (18) e vão até o dia 24; a sessão, que será feita de forma eletrônica, está prevista para acontecer no dia 25 de setembro

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um novo leilão da Receita Federal será realizado no dia 25 de setembro, com lotes com iPhone 11 a partir de R$ 800, veículos, videogames e drones. Os itens presentes no leilão correspondem a mercadorias que foram apreendidas ou abandonadas.

    Os interessados podem consultar detalhes como quantidade de produtos disponíveis, fotos e valores de lance mínimo no seguinte link: Após acessar o portal, é necessário clicar em “Consultar leilões da Receita Federal”, que fica à direita, em “Serviços”, e selecionar o lote 0800100/000006/2025.

    As propostas para os 259 lotes foram abertas as 8h desta quinta-feira (18) e vão até as 18h do dia 24. A sessão para lances está prevista para o dia 25 de setembro, às 10h.

    A participação no leilão será feita de forma eletrônica e pessoas físicas e jurídicas poderão participar. Os lances deverão ser feitos para os lotes fechados e não para itens individuais.

    Os lotes estarão disponíveis para visitação mediante agendamento, em dias de expediente normal, até o dia 23 de setembro, nas cidades de São Paulo, São Bernardo do Campo, Barueri, Suzano, Bauru, Santo André, Araraquara, Guarulhos, Jacareí, Sorocaba, Santos e Guarujá.

    Os endereços e horários para visitação, bem como os contatos para agendamento, estão indicados no edital do leilão.

    Entre os destaques do leilão, está os lotes 74 e 76, que ofertam três celulares da Xiaomi por R$ 360.

    Um iPhone 12 está disponível no lote 78 por R$ 1.300 e, entre os lotes 80 e 92, diferentes modelos das marcas Xiaomi e Motorola podem ser encontrados por valores que vão de R$ 160 a R$ 560.

    Impressoras e outros itens de informática podem ser encontrados no lote 61 a partir de R$ 24 mil. Pelo mesmo valor, é possível adquirir também diferentes acessórios de celular, como capinhas, fones e carregadores no lote 62.

    No lote 63, pelo preço mínimo de R$ 17 mil, é possível adquirir drones e outros acessórios de filmagem. Enquanto videogames, consoles e smartwatches podem ser comprados, no lote 64, a partir de R$ 27 mil.

    Entre os lotes 65 e 66 são ofertados carros (Chevrolet e Volkswagen) a partir de R$ 12 mil. No lote 67, é oferecido um Fiat Palio por R$ 4.000. Um Renault Sandero é ofertado a partir de R$ 18 mil no lote 68. Enquanto, no lote 69, um caminhão da Volkswagen é ofertado pelo preço mínimo de R$ 150 mil. Outros modelos de veículos também são oferecidos entre os lotes 70 e 73.

    No lote 98, um Xbox Series S é vendido por R$ 1.500 e, no lote 99, um Playstation 4 é ofertado por R$ 700; O Playstation 5 também pode ser adquirido por R$ 1.000 nos lotes 100, 101 e 102.

    A Receita diz que as mercadorias dos lotes 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 98, 99, 100, 101, 102, 103, 104, 174, 175, 176, 177, 178, 179, 180, 181, 182, 183, 184, 185, 186, 187, 188, 189, 190, 191 e 192 não poderão ser comercializadas, mesmo se forem arrematadas por pessoa jurídica.

    Além disso, há despesas de armazenagem para os lotes 109 a 161. Os licitantes terão 30 dias para retirada ou os lotes serão declarados abandonados.

    O órgão destaca ainda que todos os veículos ofertados estão estacionados há algum tempo, por isso, suas baterias poderão estar descarregadas e os pneus, murchos. Alguns, inclusive, não possuem bateria ou rodas.

    Para a retirada, talvez haja a necessidade de que os arrematantes providenciem serviços de mecânica, borracharia, chaveiro e/ou guincho. Além disso, pelo tempo de armazenamento, a maioria dos veículos não está com o licenciamento em dia, o que impede a circulação, conforme a legislação de trânsito.

    QUEM PODE PARTICIPAR?

    As pessoas físicas que desejarem participar precisam ter mais de 18 anos -ou ser emancipadas-, CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) e selo de confiabilidade prata ou ouro no portal Gov.br.

    As empresas interessadas devem ter o cadastro regular no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) e também ter selo de confiabilidade prata ou ouro.

    COMO PARTICIPAR?

    O cidadão deve acessar o portal da Receita Federal e clicar em “Participar de leilão eletrônico”. Na tela seguinte, será preciso fornecer senha do Portal Gov.br. Em seguida, acessar “Sistema de Leilão Eletrônico”, do lado esquerdo da tela, e selecionar o lote 0800100/000006/2025 – Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil da 8ª Região Fiscal.

    Dentro do sistema, é possível escolher o lote que deseja dar lance e clicar em “Incluir proposta”, aceitar os termos e as condições expressas pela Receita, digitar o valor da oferta e salvar.

    Leilão da Receita terá iPhone por R$ 800 e carros a partir de R$ 4.000

  • Dino abre investigação contra Bolsonaro, filhos e outros 20 com base na CPI da Covid

    Dino abre investigação contra Bolsonaro, filhos e outros 20 com base na CPI da Covid

    No despacho, Dino determina que a investigação tenha um prazo inicial de 60 dias. A PF informou ao Supremo ter interesse em realizar diligências complementares às realizadas pela CPI da Covid, como a “oitiva dos envolvidos e outras medidas que se mostrem necessárias”

    (CBS NEWS) – O ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu abrir um inquérito contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seus filhos Eduardo, Flávio e Carlos, além de outras 20 pessoas, por incitação ao descumprimento de medidas efetivas para o combate à pandemia da Covid-19.

    A investigação foi aberta a pedido da Polícia Federal e com base no relatório final da CPI da Covid, conduzida pelo Senado em 2021.

    No despacho, Dino determina que a investigação tenha um prazo inicial de 60 dias. A PF informou ao Supremo ter interesse em realizar diligências complementares às realizadas pela CPI da Covid, como a “oitiva dos envolvidos e outras medidas que se mostrem necessárias”.

    O inquérito aberto tem como foco a disseminação de desinformação sobre a pandemia e o incentivo ao desrespeito de medidas de combate à Covid-19. Dino destacou, porém, que a investigação realizada pelos senadores identificou ainda outros possíveis crimes.

    “A investigação parlamentar apontou indícios de crimes contra a administração pública, notadamente em contratos, fraudes em licitações, superfaturamentos, desvio de recursos públicos, assinatura de contratos com empresas de ‘fachada’ para prestação de serviços genéricos ou fictícios, dentre outros ilícitos mencionados no relatório da CPI”, acrescentou.

    Dino abre investigação contra Bolsonaro, filhos e outros 20 com base na CPI da Covid