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  • Bolsa tem décima alta seguida e volta a bater recorde

    Bolsa tem décima alta seguida e volta a bater recorde

    Com mau-humor externo, dólar encosta em R$ 5,40; o índice Ibovespa, da B3, encerrou esta terça-feira (4) aos 150.704 pontos, com alta de 0,17%

    As tensões no mercado internacional não impediram a bolsa de valores de bater recorde. O índice Ibovespa teve a décima alta consecutiva e continuou acima dos 150 mil pontos. Em contrapartida, o dólar teve forte alta e encostou em R$ 5,40, com receios de uma queda nas ações de empresas estadunidenses.

    O índice Ibovespa, da B3, encerrou esta terça-feira (4) aos 150.704 pontos, com alta de 0,17%. O indicador alternou altas e baixas ao longo da sessão, mas subiu nos minutos finais de negociação.

    Esse foi o sétimo pregão seguido em que a bolsa brasileira bateu recorde e a maior sequência de altas diárias desde junho de 2024. Ao longo do dia, ações de mineradoras e de empresas de aviação pressionaram o Ibovespa para baixo, mas papéis de bancos e de petroleiras subiram, garantindo a alta do índice. 

    O mercado de câmbio teve um dia mais instável. O dólar comercial fechou a terça-feira vendido a R$ 5,399, com alta de R$ 0,041 (+0,77%). A cotação chegou a desacelerar para R$ 5,38 por volta das 12h50, mas encostou em R$ 5,40 nas horas finais de negociação.

    O nervosismo no mercado estadunidense trouxe tensões globais. O índice S&P 500 (das 500 maiores empresas dos Estados Unidos) caiu 1,17% nesta terça, em meio a alertas de bancos estadunidenses de que o preço das ações na maior economia do planeta caminha para uma correção negativa.No Brasil, o mercado financeiro aguarda o resultado da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), que começou nesta terça e termina nesta quarta (5). Segundo o boletim Focus, pesquisa semanal do BC com instituições financeiras, os analistas de mercado apostam na manutenção da Taxa Selic (juros básicos da economia) em 15% ao ano, o que dá fôlego para o real suportar as pressões externas.

    Bolsa tem décima alta seguida e volta a bater recorde

  • Lula fala em matança no Rio e diz que operação com 121 mortos foi desastrosa

    Lula fala em matança no Rio e diz que operação com 121 mortos foi desastrosa

    Declaração foi dada durante entrevista a veículos internacionais na COP30 em Belém; Operação foi alvo de embate entre governo federal e estadual

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou em matança e chamou a operação policial que matou 121 pessoas no Rio de Janeiro de “desastrosa”, durante entrevista a veículos internacionais nesta terça-feira (4).

    “O dado concreto é que a operação do ponto de vista da quantidade de mortes as pessoas podem considerar que ela foi um sucesso, mas do ponto de vista da ação do Estado, eu acho que ela foi desastrosa”, declarou a jornalistas.

    “Nós inclusive estamos tentando ver se os legistas da Polícia Federal participam da investigação do processo. Vamos ver se a gente consegue fazer essa investigação porque a decisão do juiz era uma ordem de prisão, não tinha uma ordem de matança, e houve a matança. Acho bom especificar em que condições ela se deu.”

    A declaração a veículos internacionais, entre eles, Reuters, AFP, AP e Xinhua, foi feita durante sua passagem por Belém (PA), em decorrência da COP30, a conferência climática da ONU sediada na cidade.

    Até o momento, o governo e o próprio presidente, por meio das redes sociais, já haviam se manifestado sobre o caso, falando a respeito da necessidade de haver um trabalho coordenado contra o narcotráfico.

    Horas após a entrevista coletiva, a conta oficial do presidente no X (antigo Twitter) também publicou uma manifestação sobre o tema, citando o envio ao Congresso do PL Antifacção, que endurece as penas para os crimes relativos a facções criminosas e a PEC da Segurança Pública.

    Na semana passada, o governo federal sancionou um projeto de lei que prevê pena de prisão para quem planeja ataque ou ameaça contra autoridades que combatem o crime organizado. Além disso, a proposta também criminaliza a obstrução de ações contra o crime organizado.

    A operação do Rio foi considerada a mais letal da história do estado. Diante do fato, o governo Lula travou embate com o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), que acusou o governo federal de ter faltado com apoio à gestão estadual e negado três pedidos de ajuda às Forças Armadas.

    As declarações foram rebatidas por meio de nota e em falas públicas dos ministros de governo. O chefe da pasta da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, negou as acusações de Castro horas depois, durante entrevista coletiva.

    Conforme mostrou a Folha de S.Paulo, auxiliares do presidente relatam que, desde seu retorno da viagem à Ásia na semana passada, o petista tem dado prioridade ao assunto e cobrado celeridade de sua equipe para o envio ao Congresso Nacional do projeto de lei chamado de antifacção, que busca atualizar a Lei das Organizações Criminosas e outras normas.

    Apesar de a segurança pública ser um tema de competência dos estados, há uma avaliação entre aliados do presidente de que essa crise poderá afetar a imagem da gestão petista, que vinha em uma espécie de maré positiva nas últimas semanas, com melhoria nos índices de aprovação do governo federal.

    Na ausência de Lula, o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, realizou na semana da operação uma reunião de emergência sobre o tema com os ministros Rui Costa (Casa Civil) Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), Macaé Evaristo (Direitos Humanos), Sidônio Palmeira (Secom) e Jorge Messias (AGU), além do secretário-executivo do Ministério da Justiça, Manoel Carlos de Almeida Neto.

    Já à noite, após a reunião entre os ministros em Brasília, o governo emitiu uma nova nota, voltando a negar as acusações de Castro e informando que os ministros iriam ao estado nesta quarta. O governador fluminense participou de parte da reunião por ligação telefônica.

    O governo também autorizou a transferência de cerca de dez presos do Comando Vermelho para presídios federais de segurança máxima, após um pedido do governador.

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  • Área técnica do TCU propõe que Motta apresente informações sobre funcionárias fantasmas

    Área técnica do TCU propõe que Motta apresente informações sobre funcionárias fantasmas

    Proposta da unidade ainda precisa ser aprovada pelo relator do caso, o ministro Jhonatan de Jesus; se a medida for aprovada, Motta terá que explicar, em 15 dias, a escala de trabalho das servidoras

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – A área técnica do TCU (Tribunal de Contas da União) propôs que a corte requisite informações ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) sobre duas funcionárias empregadas em seu gabinete com rotinas incompatíveis com as funções que deveriam exercer no Legislativo.

    O parecer, do dia 29 de outubro, foi revelado pelo portal Metrópoles e confirmado pela Folha de S.Paulo. A proposta ainda será analisada pelo relator do caso, o ministro Jhonatan de Jesus. Caso seja aprovada, Motta terá que explicar, em 15 dias, o regime e escala de trabalho a que das servidoras Gabriela Batista Pagidis e Monique Agra Magno eram submetidas.

    Conforme a Folha revelou em julho, Gabriela é fisioterapeuta e atende em clínicas durante a semana. Já Monique é assistente social na Prefeitura de João Pessoa (PB) há quatro anos. Motta mandou demitir as duas servidoras, após ser procurado pela reportagem em 8 de julho para explicar o caso. Na ocasião, elas se recusaram a dar informações detalhadas sobre os serviços prestados ao gabinete do deputado.

    A área técnica do TCU também pede que o tribunal peça comprovantes de registro de frequência ou controle semelhante de escala de trabalho das duas. Além disso, requisita os registros de acessos a ferramentas corporativas do órgão, como aplicativos de comunicação e de edição de documentos, e provas de entregas de trabalho ao longo do período que as servidoras exerceram a função.

    No caso de Gabriela, a unidade também pede que seja especificado se foi concedido à servidora horário especial de trabalho e, em caso positivo, como se deu o cumprimento de sua escala e das atividades no período especial.

    Já para Monique é solicitado que seja especificado a escala de trabalho a partir de abril de 2021, quando a servidora passou a ocupar outro cargo público na prefeitura de João Pessoa.

    Os técnicos avaliaram que o pedido de apuração, feito pelo Ministério Público do TCU, tinha pressupostos para ser aceito pelo tribunal o que havia interesse público na matéria tratada.

    “Sobre a acusação de contratação de funcionárias fantasmas relativa a Gabriela e Monique deve-se buscar comprovação de que as pessoas implicadas efetivamente exerceram as suas funções, e que não atuaram em cargos públicos inacumuláveis com a função comissionada exercida na Câmara dos Deputados”, disseram.

    Para revelar a existência dos casos, a Folha comparou informações de bancos de dados oficiais, de processos judiciais e de redes sociais, procurou órgãos públicos e teve acesso a documentos dos contratos, além de acompanhar a rotina das funcionárias.

    A reportagem verificou que Gabriela atendia em uma clínica de Brasília às segundas e quartas-feiras, durante todo o dia. Às terças e quintas à tarde, dava expediente em outra clínica no Núcleo Bandeirante, região administrativa do Distrito Federal que fica a 18 km da Câmara.

    A informação sobre os horários de trabalho foi confirmada pelos dois estabelecimentos. A jornada de segunda e quarta-feira consta também em sistema do Ministério da Saúde. Nas terças e quintas de manhã, turno no qual não trabalha como fisioterapeuta, ela vai a uma academia.

    Já a prefeitura de João Pessoa enviou à reportagem a folha de ponto de Monique, com carga horária de 30 horas semanais. Mesmo que o acúmulo de funções não fosse proibido pela Câmara, ela teria que trabalhar 14 horas por dia, sem almoço, para cumprir as duas jornadas de trabalho.

    O órgão ainda afirmou que, “desde o ingresso da servidora, no ano de 2021, não foi informada de qualquer outro vínculo existente”. “Toda a documentação exigida no ato de contratação foi apresentada, incluindo declaração de não haver vinculação a outra instituição pública”, acrescentou.

    Na ocasião, Motta afirmou, por meio de sua assessoria, que “preza pelo cumprimento rigoroso das obrigações dos funcionários de seu gabinete, incluindo os que atuam de forma remota e são dispensados do ponto dentro das regras estabelecidas pela Câmara”.

    A reportagem pediu acesso ao registro de ponto dos funcionários, mas o gabinete de Motta se recusou a fornecer a documentação. O parlamentar também não informou qual a função das funcionárias citadas e qual seu horário de trabalho.

    Área técnica do TCU propõe que Motta apresente informações sobre funcionárias fantasmas

  • Câmara aprova ampliação gradual da licença-paternidade, mas limita a 20 dias

    Câmara aprova ampliação gradual da licença-paternidade, mas limita a 20 dias

    Proposta original falava em um mês, mas houve resistência no plenário, apesar de apoio da bancada feminina; hoje, legislação prevê que direito a cinco dias corridos com remuneração

    BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (4), o texto-base projeto que aumenta gradualmente a licença-paternidade a partir de 2027, com gastos custeados pelo Tesouro Nacional, mas limitou o período a 20 dias.

    A proposta previa até 30 dias, mas não houve acordo no plenário -apesar de o projeto ser defendido pela bancada femina da esquerda à direita, houve resistência dos demais deputados. Em 2022, foram eleitas 91 mulheres deputadas e 422 homens deputados.

    O texto, relatado pelo líder do PSB, deputado Pedro Campos (PE), estabelece que os pais terão 10 dias de licença a partir de 2027. A cada ano, serão acrescidos cinco dias de licença, até chegar a 20 dias a partir de 2029.

    Atualmente, a legislação prevê que o pai terá direito a cinco dias corridos de licença remunerada do trabalho para cuidar do filho recém-nascido.

    O projeto foi aprovado de forma simbólica, ou seja, sem que cada deputado precise registrar seu voto individualmente. Apenas o partido Novo e o deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP) registraram voto contrário.

    A medida foi endossada pelo governo Lula (PT), que aposta na medida como vitrine eleitoral, e também teve apoio da bancada feminina e da frente parlamentar pela licença-paternidade, presidida pela deputada Tabata Amaral (PSB-SP).

    Nesta segunda-feira (3), a ministra Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais) se reuniu com Campos, Tabata e outros defensores da proposta.
    O custo, que hoje é bancado pela empresa, passará a ser pago pela Previdência Social com a ampliação da licença. A mudança visa evitar resistências por parte do setor privado e igualar esse direito às condições da licença-maternidade, que já é paga pelo governo federal.

    Entre as críticas ao projeto também estava o impacto fiscal da proposta. Para 2027, o custo previsto é de R$ 3,3 bilhões. Com os 30 dias, o montante chegaria a R$ 6,55 bilhões em 2030.

    As fontes de custeio previstas para o projeto são o Rearp (Regime Especial de Atualização e Regularização Patrimonial), que foi aprovado pela Câmara na semana passada, mas ainda depende de aval do Senado, e o projeto do governo que prevê corte linear de 10% em benefícios fiscais, que sequer foi votado.

    O Rearp permite que bens móveis e imóveis tenham seu valor atualizado no Imposto de Renda com o pagamento de um percentual menor de tributo sobre o ganho de capital.

    O projeto da licença-paternidade garante estabilidade no emprego por 30 dias após o retorno do trabalhador, estende o benefício a pais adotantes e assegura até 120 dias de afastamento ao pai em caso de falecimento da mãe.

    Defensor da presença do pai ao longo da criação dos filhos, Pedro Campos prevê no projeto que um juiz pode determinar a suspensão do benefício quando houver violência doméstica ou abandono material comprovados.

    A votação na Câmara busca atender à decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de que o benefício seja regulamentado pelo Congresso, o que está pendente desde 1988.

    O projeto original da bancada feminina aumentava a licença-paternidade para 60 dias num prazo de cinco anos. O gasto, no entanto, poderia chegar a R$ 118,2 bilhões em uma década, segundo cálculo do governo revelado pela Folha em julho. Diante de resistências, Pedro Campos diz que buscou adequar o texto ao que era possível, considerando a necessidade de obter o voto da maioria.

    Câmara aprova ampliação gradual da licença-paternidade, mas limita a 20 dias

  • CPI do crime organizado convida Castro, Tarcísio e ministros de Lula

    CPI do crime organizado convida Castro, Tarcísio e ministros de Lula

    Comissão foi instalada nesta terça-feira (4), com escolha de governista na presidência; requerimentos foram apresentados pelo senador Alessandro Vieira (MDB-SE)

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – A CPI do Crime Organizado no Senado aprovou nesta terça-feira (4) convites para ouvir governadores, entre eles Cláudio Castro (RJ) e Tarcísio de Freitas (SP), além dos ministros Ricardo Lewandowski (Justiça) e José Mucio (Defesa), do governo Lula.

    Os requerimentos foram apresentados pelo senador Alessandro Vieira (MDB-SE), relator da CPI e autor do pedido que deu origem à comissão. Ao todo, 38 pessoas foram convidadas.

    A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Senado sobre o crime organizado foi instalada nesta terça e será presidida por um governista, o senador Fabiano Contarato (PT-ES).

    A escolha trouxe alívio ao governo federal, que temia que a CPI, sob controle da oposição, pudesse gerar ainda mais desgaste político para a gestão Lula.

    O placar foi de 6 a 5 na disputa contra o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), que passou a ser o vice-presidente da comissão.

    A CPI terá 11 titulares e 7 suplentes. Os nomes dos titulares são Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Magno Malta (PL-ES), Marcos do Val (Podemos-ES), Marcio Bittar (PL- AC) e Hamilton Mourão (Republicanos-RS).

    Além de Rogério Carvalho (PT-SE), Fabiano Contarato (PT-ES), Otto Alencar (PSD-BA), Jorge Kajuru (PSB-GO), Angelo Coronel (PSD-BA) e Alessandro Vieira (MDB-SE).

    “Não permitirei que o debate sobre segurança pública seja sequestrado por discursos fáceis e populistas. O combate ao crime organizado exige seriedade e inteligência, não pirotecnia”, disse o presidente da CPI após a escolha.

    Na ocasião, o relator também apresentou o plano de trabalho, que será dividido em eixos temáticos.

    DIVISÃO DO PLANO DE TRABALHO

    – Domínio territorial;
    – Lavagem de dinheiro;
    – Sistema prisional;
    – Corrupção ativa e passiva em todos os setores;
    – Rotas para transporte de mercadorias ilícitas;
    – Crimes praticados por facções (tráfico de armas, contrabando, sonegação, furto, estelionato, crimes digitais);
    – Necessidade de integração dos órgãos, com destaque para as rotas usadas por facções;
    – Prevenção e repressão ao crime;
    – Orçamento.

    PESSOAS CONVIDADAS

    GOVERNO FEDERAL**

    – Ricardo Lewandowski, Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública;
    – José Mucio Monteiro Filho, Ministro de Estado da Defesa;
    – Andrei Augusto Passos Rodrigues, Diretor-Geral da Polícia Federal;
    – Leandro Almada da Costa, Diretor de Inteligência Policial da Polícia Federal;
    – Antônio Glautter de Azevedo Morais, Diretor de Inteligência Penal da Senappen;
    – Luiz Fernando Corrêa, Diretor-Geral da Abin

    ESTADOS

    – Clécio Luís, governador do Estado do Amapá;
    – Cézar Vieira, Secretário de Justiça e Segurança Pública do Amapá;
    – Jerônimo Rodrigues, Governador do Estado da Bahia;
    – Marcelo Werner Derschum Filho, Secretário de Segurança Pública da Bahia;
    – Raquel Lyra, Governadora do Estado de Pernambuco;
    – Alessandro Carvalho Liberato de Mattos, Secretário de Defesa Social de Pernambuco;
    – Elmano de Freitas, Governador do Estado do Ceará;
    – Antonio Roberto Cesário de Sá, Secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará;
    – Paulo Dantas, Governador do Estado de Alagoas;
    – Flávio Saraiva, Secretário de Segurança Pública de Alagoas;
    – Jorginho Melo, Governador do Estado de Santa Catarina;
    – Flávio Rogério Pereira Graff, Secretário de Segurança Pública de Santa Catarina;
    – Ratinho Júnior, Governador do Estado do Paraná;
    – Hudson Leôncio Teixeira, Secretário de Segurança Pública do Paraná;
    – Eduardo Leite, Governador do Estado do Rio Grande do Sul;
    – Mario Ikeda, Secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul;
    – Ibaneis Rocha, Governador do Distrito Federal;
    – Sandro Torres Avelar, Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal;
    – Cláudio Castro, Governador do Estado do Rio de Janeiro;
    – Victor Cesar Carvalho dos Santos, Secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro;
    – Tarcísio de Freitas, Governador do Estado de São Paulo;
    – Guilherme Muraro Derrite, Secretário de Segurança Pública de São Paulo.

    ESPECIALISTAS EM SEGURANÇA PÚBLICA

    – Lincoln Gakiya, Promotor de Justiça;
    – Renato Sérgio de Lima, Diretor Presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública;
    – Joana da Costa Martins Monteiro, Professora e pesquisadora;
    – Leandro Piquet Carneiro, Professor e pesquisador.

    JORNALISTAS

    – Josmar Jozino, jornalista investigativo do portal UOL;
    – Rafael Soares, jornalista investigativo do jornal O Globo;
    – Cecília Olliveira, jornalista investigativa e fundadora do Instituto Fogo Cruzado;
    – Bruno Paes Manso, jornalista investigativo e pesquisador do NEV-USP;
    – Allan de Abreu, jornalista investigativo da revista Piauí;
    – Rodrigo Pimentel, articulista e consultor em segurança pública.

    CPI do crime organizado convida Castro, Tarcísio e ministros de Lula

  • Alcolumbre e Moraes discutem como combater o crime organizado

    Alcolumbre e Moraes discutem como combater o crime organizado

    Ministro e senador discutiram ações para o combate ao crime organizado, além do uso de tecnologias para o enfrentamento à criminalidade no Brasil

    O presidente do Senado, senador Davi Alcolumbre (União-AP), recebeu nesta terça-feira (4) o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Os dois discutiram ações para o combate ao crime organizado, além do uso de tecnologias para o enfrentamento à criminalidade no Brasil.

    “O presidente Alcolumbre reafirmou o compromisso do Congresso Nacional de contribuir, de forma responsável e democrática, com soluções legislativas para fortalecer a segurança pública e proteger a vida dos brasileiros”, disse nota da presidência do Senado.

    O encontro aconteceu na presidência do Senado em meio à instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito do Crime Organizado (CPI), que investigará a estruturação, a expansão e o funcionamento do crime organizado, com foco na atuação de milícias e facções.

    A CPI elegeu como presidente e vice-presidente os senadores Fabiano Contarato (PT-ES) e Hamilton Mourão (Republicanos-RS), respectivamente. O relator será o senador Alessandro Vieira (MDB-SE).

    O colegiado, composto por 11 senadores titulares e sete suplentes, terá o prazo de 120 dias para terminar os trabalhos.

    Caberá ao senadores investigar o modus operandi das organizações criminosas, as condições de instalação e desenvolvimento em cada região, “bem como as respectivas estruturas de tomada de decisão, de modo a permitir a identificação de soluções adequadas para o seu combate, especialmente por meio do aperfeiçoamento da legislação atualmente em vigor”.

    Alcolumbre e Moraes discutem como combater o crime organizado

  • Toyota retoma produção de veículos no país após paralisação de 40 dias

    Toyota retoma produção de veículos no país após paralisação de 40 dias

    Montadora decidiu importar motores para antecipar retomada; a Toyota do Brasil produzirá as versões híbridas dos modelos Corolla e Corolla Cross

    A Toyota reativou a produção de veículos no Brasil nas fábricas de Indaiatuba e Sorocaba, ambas no interior paulista, após pouco mais de 40 dias de paralisação. As unidades estavam paradas desde 22 de setembro por causa de uma tempestade, que atingiu fortemente a planta de Porto Feliz (SP), onde os motores da montadora eram produzidos. 

    A retomada teve início nesta segunda-feira (3) e será gradual, com utilização de motores e peças importados de outras unidades no exterior. Nesta primeira etapa, a Toyota do Brasil produzirá as versões híbridas dos modelos Corolla e Corolla Cross.

    Em outubro, a Toyota informou que somente em janeiro de 2026 será retomada a produção de veículos com motores convencionais, tanto para o mercado brasileiro quanto para exportação, abrangendo os veículos da linha de produção atual – Corolla e Corolla Cross. 

    Tempestade
    As fortes chuvas e vendavais de 22 de setembro deixaram um saldo de destruição e prejuízos no estado de São Paulo. A Defesa Civil divulgou balanço com 33 ocorrências, com um saldo de 24 pessoas feridas, oito desabrigadas e 33 desalojadas em diferentes regiões.

    Além do destelhamento da fábrica da montadora em Porto Feliz, que deixou dez pessoas feridas e oito desabrigadas, houve  alagamentos, queda de árvores, desabamentos.

    Também foram registradas ocorrências graves em Rancharia, Ourinhos, Santa Fé do Sul, Presidente Prudente e Presidente Venceslau, com vendavais, destelhamentos e queda de árvores. Em Dracena, uma árvore caiu sobre um veículo deixando duas vítimas. Em Osasco, o telhado de três residências desabou deixando três famílias desalojados.

    Toyota retoma produção de veículos no país após paralisação de 40 dias

  • Senador Fabiano Contarato vai presidir CPI do crime organizado

    Senador Fabiano Contarato vai presidir CPI do crime organizado

    Parlamentar do PT do Espírito Santo foi eleito nesta terça-feira; o colegiado será composto por 11 senadores titulares e sete suplentes

    O senador Fabiano Contarato (PT-ES) foi eleito nesta quarta (4) presidente da comissão parlamentar de inquérito (CPI) que vai investigar o crime organizado.

    A comissão irá apurar a estruturação, expansão e funcionamento do crime organizado com foco na atuação de milícias e facções.

    Por meio de nota divulgada na semana passada, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) disse que “é hora de enfrentar esses grupos criminosos com a união de todas as instituições do Estado brasileiro, assegurando a proteção da população diante da violência que ameaça o país”.

    Segundo Alcolumbre, a instalação da CPI foi determinada após entendimentos com o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), um dos autores do requerimento para a criação da comissão.

    Prazo de 120 dias

    O colegiado será composto por 11 senadores titulares e sete suplentes que terão o prazo de 120 dias para apurar a atuação, a expansão e o funcionamento de facções e milícias no país.

    Caberá aos senadores investigar o modus operandi (modo de operar) das organizações criminosas, as condições de instalação e desenvolvimento em cada região, “bem como as respectivas estruturas de tomada de decisão, de modo a permitir a identificação de soluções adequadas para o seu combate, especialmente por meio do aperfeiçoamento da legislação atualmente em vigor.”

    Com informações da Agência Senado.

    O senador Fabiano Contarato (PT-ES) foi eleito nesta quarta (4) presidente da comissão parlamentar de inquérito (CPI) que vai investigar o crime organizado.

    A comissão irá apurar a estruturação, expansão e funcionamento do crime organizado com foco na atuação de milícias e facções.

    Por meio de nota divulgada na semana passada, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) disse que “é hora de enfrentar esses grupos criminosos com a união de todas as instituições do Estado brasileiro, assegurando a proteção da população diante da violência que ameaça o país”.

    Segundo Alcolumbre, a instalação da CPI foi determinada após entendimentos com o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), um dos autores do requerimento para a criação da comissão.

    O colegiado será composto por 11 senadores titulares e sete suplentes que terão o prazo de 120 dias para apurar a atuação, a expansão e o funcionamento de facções e milícias no país.

    Caberá aos senadores investigar o modus operandi (modo de operar) das organizações criminosas, as condições de instalação e desenvolvimento em cada região, “bem como as respectivas estruturas de tomada de decisão, de modo a permitir a identificação de soluções adequadas para o seu combate, especialmente por meio do aperfeiçoamento da legislação atualmente em vigor.”

    Com informações da Agência Senado.

    Senador Fabiano Contarato vai presidir CPI do crime organizado

  • Haddad reafirma objetivo do governo de colocar ordem nas contas

    Haddad reafirma objetivo do governo de colocar ordem nas contas

    Durante evento em São Paulo, o ministro Fernando Haddad afirmou que o governo entregará o melhor resultado fiscal em quatro anos e classificou como “delírio” as críticas sobre descumprimento das metas. Ele destacou avanços econômicos, defendeu a queda da Selic e disse que o país vive um forte ciclo de investimentos

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira (4), na capital paulista, que o governo continua empenhado em sua intenção de buscar um equilíbrio das contas públicas, e rebateu as críticas de que não haverá cumprimento das metas fiscais. De acordo com o ministro, as críticas de que o governo não cumprirá suas metas seriam “um delírio”.

    “Vamos entregar o melhor resultado fiscal do país em 4 anos, mesmo pagando tudo o que não se pagou de calote do governo anterior. E a impressão que se dá é que estamos vivendo uma crise fiscal. Isso é um delírio que eu preciso entender do ponto de vista psicológico, porque do ponto de vista econômico eu não consigo entender. Estão falando que vou mudar a meta de superávit primário desde 2023. Mas eu não mudei nenhuma vez. Estão falando que vou mudar a meta desde 2023, mas eu cumpro meus objetivos”, afirmou.

    O ministro reafirmou que apesar de haver “um jogo contra o Brasil” e “muita torcida contra”, o governo não vai recuar em suas metas.

    “É isso que as pessoas precisam entender, nós não vamos recuar dos objetivos de colocar as contas em ordem, que estão desorganizadas desde 2015”, garantiu o ministro ao participar de uma mesa no evento COP30 Business & Finance Fórum, promovido pela Bloomberg Philanthropies. 

    “Eu estou preocupado mesmo é com o tanto de dinheiro que está entrando no país”, acrescentou.

    Durante sua participação no evento, Haddad declarou que o Brasil está criando um ambiente de negócios favorável, como a reforma tributária, que está atraindo investimentos estrangeiros. 

    “Nós nunca tivemos tantos leilões na B3 [bolsa de valores] de rodovias e de infraestrutura, de uma maneira geral, como nós tivemos nesses 3 anos. O Ministério dos Transportes, como exemplo, vai duplicar a média dos 4 anos anteriores em termos de oferta de negócio no Brasil”, lembrou.

    Outro fator que deve contribuir para esse ambiente de negócios favorável, de acordo com Haddad, é a reforma sobre a renda. 

    “Estamos para votar uma nova etapa da reforma da renda no Brasil. A desigualdade no Brasil é um impedimento para o crescimento. Não existe crescimento com esse nível de desigualdade. Mas nós estamos corrigindo isso”, disse.

    Selic

    O ministro voltou a defender a redução da taxa básica de juros, a Selic, atualmente fixada em 15%. Para Haddad, o patamar atual é insustentável e a expectativa é que ela caia em breve. 

    “Por mais pressão que os bancos façam sobre o Banco Central para não baixar a taxa de juros, elas vão ter que cair. Não tem como sustentar 10% de juros real com inflação de 4,5%”, avalia.

    O ministro disse que apesar dos juros estarem em patamar elevado, o governo está tranquilo e a expectativa é de que o país tenha um bom desempenho no próximo ano. 

    “Eu acho que nós estamos numa posição em que podemos entrar bem no ano de 2026, tranquilo. Nós podemos terminar o mandato com indicadores muito superiores em todo o mundo. Nós podemos controlar a dívida pagando menos juros. Não precisa pagar esse juro todo. Esse juro todo tem impacto, inclusive sobre a inflação”.

    Quanto à expectativa a respeito do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), que pode estender definitivamente a Lei de Responsabilidade Fiscal, ele disse que “será uma revolução se o Congresso não puder criar despesas sem apontar a fonte de receita”.

    Haddad reafirma objetivo do governo de colocar ordem nas contas

  • Enel SP diz que houve redução de 90% em interrupções no fornecimento de energia maiores que 24h

    Enel SP diz que houve redução de 90% em interrupções no fornecimento de energia maiores que 24h

    Em reunião na Aneel, a Enel São Paulo afirmou ter reduzido em 90% as interrupções de energia acima de 24 horas desde 2023 e destacou investimentos em equipes e manutenção. A agência, porém, criticou a empresa por ainda apresentar desempenho abaixo da média das distribuidoras do Estado

    A Enel São Paulo apontou nesta terça-feira, 4, em reunião pública na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que houve redução de 90% nas interrupções no fornecimento de energia maiores que 24 horas, considerando o intervalo de novembro de 2023 até outubro de 2025. A empresa também diz que adotou ações “concretas e mensuráveis”, desde ampliação de equipes até podas arbóreas, que impactam a fiação elétrica.

    Na manhã desta terça, a diretoria do órgão regulador passou a avaliar o termo de intimação de 2024, que trata do relatório de eventuais “falhas e transgressões à legislação” na atuação da Enel SP.

    A empresa apontou para diferentes melhorias, na avaliação dos seus representantes, incluindo o requisitos de mobilização de equipes em até 24 horas em contingências de nível extremo e indicadores relacionados a ocorrências emergenciais.

    A conclusão da Aneel sobre esse processo é necessária para que a agência possa prosseguir com o pedido para a renovação da concessão em São Paulo.

    ‘Surpresa quanto à postura’

    A diretora da Aneel Agnes de Aragão da Costa disse que há “surpresa quanto à postura” da Enel São Paulo com a suposta resistência no reconhecimento das “deficiências que resultaram em reiterado desempenho insatisfatório da concessionária frente a situações de emergência”. A diretora reforçou ainda que houve “flagrante ausência” de evolução do quadro da Enel SP em 2024.

    A diretoria ainda não concluiu a votação, mas o indicativo é estender a análise para março de 2026.

    Ao longo da sua análise, Agnes de Aragão da Costa, que é relatora, reconheceu que há “evolução concreta” na performance da Enel SP quanto aos itens contemplados no termo de intimação de 2024. Para ela, há sinalização de “avanços estruturais relevantes”.

    Por outro lado, apesar de avanços, a diretora detalhou que a empresa ainda performa abaixo da média das demais distribuidoras do Estado de São Paulo, tanto no Tempo Médio de Atendimento às Ocorrências Emergenciais (TMAE) quanto nas interrupções acima de 24 horas. O processo segue em discussão.

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