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  • Fachin fala em contribuição de Barroso para democracia, e Gilmar diz não guardar mágoas

    Fachin fala em contribuição de Barroso para democracia, e Gilmar diz não guardar mágoas

    Ministro do Supremo anunciou aposentadoria no fim de sessão desta quinta (9); Gilmar e Barroso se envolveram em discussões no plenário e reataram após crise na relação

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O anúncio da aposentadoria compulsória do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso deu início a uma série de homenagens ao ex-presidente do tribunal. As primeiras manifestações se deram no plenário do Supremo.

    O presidente do STF, Edson Fachin, disse que o ministro deixou sua marca na construção do direito constitucional brasileiro. A atuação de Barroso no Supremo, diz Fachin, produziu “efeitos profundos [que] perdurarão ainda por muitas gerações”

    “Queremos que vossa Excelência saiba que sua contribuição para a democracia brasileira transcende os votos e as decisões. Vossa Excelência ajudou a construir uma cultura constitucional mais sólida, mais consciente, mais comprometida com os direitos fundamentais”, disse Fachin.

    “Que sua trajetória continue inspirando gerações de juristas a amar o Direito com ideal, a defender a democracia com coragem, e a buscar a justiça com determinação”, completou.

    O ministro Gilmar Mendes também manifestou apoio à decisão de Barroso. Os dois se envolveram em discussões no tribunal, em 2018, com acusações dos dois lados.

    “Não guardo mágoas”, disse Gilmar nesta quinta-feira (9). “Um grande abraço, seja feliz”.

    O ministro Flávio Dino escreveu nas redes sociais que o STF perde no plenário o talento de um grande ministro. “Ele continuará a ser uma referência para nós, como um dos mais eruditos, inovadores e produtivos constitucionalistas brasileiros”, completou.

    Fachin fala em contribuição de Barroso para democracia, e Gilmar diz não guardar mágoas

  • Acuado, Tarcísio faz ataque a Haddad e ao PT mirando 2026

    Acuado, Tarcísio faz ataque a Haddad e ao PT mirando 2026

    Governador defende derrubada da MP do aumento de impostos e diz em vídeo que ‘pacência tem limite’; oposçião agradeceu ajuda de Tarcísio para derrubada da medida, embora ele negue o auxílio

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) fez seu mais duro ataque direto ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), ao se defender de críticas após ser apontado como um dos principais articuladores da derrubada da MP (medida provisória) que aumentava impostos.

    Em vídeo nas redes sociais, além de acusar o PT de praticar ofensas e mentiras, ele disse: “Tenha vergonha, Haddad, respeite os brasileiros.” A assessoria do ministro informou que ele não iria comentar. O ministro havia dito que o governador defendeu a derrubada da medida para “proteger a Faria Lima”.

    O vídeo foi gravado durante visita do governador à fábrica da Toyota, em Porto Feliz, no interior do estado, na manhã desta quinta (9), pouco após a declaração do ministro. O governador havia ido vistoriar a fábrica, danificada por uma tempestade no mês passado. Tarcísio fez o registro com a equipe de redes sociais que o acompanha diariamente.

    Na véspera, Tarcísio negou à Folha que tivesse articulado a derrubada da MP. Contudo, à noite, quando o governo foi derrotado, o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ), agradeceu o empenho dele e de outros governadores pelo resultado.

    A seus auxiliares, segundo a reportagem apurou, Tarcísio repetiu que não telefonou a lideranças partidárias pedindo a derrubada da MP. O líder do PL teria conversado com ele e dito a Tarcísio que se empolgou no momento da vitória, de acordo com a versão que circula no Palácio dos Bandeirantes -a reportagem não conseguiu falar com Sóstenes.

    A gravação de Tarcísio, que começa com ele dizendo que “paciência tem limite”, foi feita um dia depois de ele publicar um vídeo pedindo desculpas à população por causa de uma fala feita por ele durante uma entrevista coletiva que repercutiu mal e foi explorada nas redes sociais pela esquerda.

    Na ocasião, ele disse que passaria a se preocupar com a crise da contaminação de bebidas alcoólicas por metanol quando ela atingisse também a Coca-Cola, sua bebida preferida.

    Segundo a Folha de S.Paulo apurou, desde a semana passada o governador havia subido o tom das críticas ao PT no que seria uma reação pela forma como o tema das bebidas foi abordado.

    Em uma entrevista coletiva no começo da crise, ele disse que não havia indícios de participação do “crime organizado” na adulteração de bebidas. Mas o Ministério da Justiça informou que investigava indícios de que o metanol que foi parar no álcool consumido pela população pudesse ter sido importado pelo PCC (Primeiro Comando da Capital).

    A interlocutores, em conversas recentes, ele relembrou atritos recentes e informações desencontradas no episódio das desapropriações da favela do Moinho, no centro da capital, quando petistas fizeram uma série de críticas à condução do caso pelo governo paulista.

    “Há meses a gente vem sendo alvo de uma ampla campanha de desconstrução de imagem e reputação por parte do PT. Ofensas, mentiras nas redes sociais – tudo certo, nada diferente do que a gente sempre viu no PT”, disse no vídeo.

    “A estratégia do PT sempre foi essa: vender o mundo perfeito na publicidade, gastando seu dinheiro para isso, e espalhar também o medo e o ódio contra quem pensa diferente deles”, complementou.

    Tarcísio tem demonstrado mais impaciência ao reafirmar que seu plano é tentar a reeleição em São Paulo no ano que vem, embora siga sendo considerado o principal nome da oposição para concorrer à Presidência contra Lula (PT). Horas antes de gravar o vídeo, uma nova pesquisa Quest/Genial apontou que a aprovação do petista segue em tendência de alta iniciada em julho e que o petista venceria ele e os demais potenciais adversários no segundo turno.

    Na campanha de 2022, quando concorreu ao governo contra Haddad, Tarcísio havia feito críticas ao rival, a quem chamou de “pior prefeito da história de São Paulo”. Após a posse, contudo, a relação por um período foi de cordialidade, e eles chegaram a trabalhar juntos pela reforma tributária.

    Acuado, Tarcísio faz ataque a Haddad e ao PT mirando 2026

  • Governo Trump socorre Argentina com compra de moeda e promessa de US$ 20 bi

    Governo Trump socorre Argentina com compra de moeda e promessa de US$ 20 bi

    Secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, confirmou troca de moedas entre bancos centrais, sem definir data; ministro da Economia de Milei estava há quase uma semana nos EUA, para negociações

    BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) – Após uma viagem de quase uma semana da equipe econômica da Argentina a Washington, o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, apenas esperou o mercado cambial fechar para anunciar que os EUA compraram pesos argentinos diretamente.

    Ele também informou sobre um acordo de swap cambial (troca de moedas entre bancos centrais) de US$ 20 bilhões com o BCRA (Banco Central da República Argentina), além de defender o regime de flutuação em bandas adotado pelo governo de Javier Milei desde abril.

    O governo americano ainda não deu detalhes de quando o acordo de swap estaria disponível. Em comunicados anteriores, Bessent havia dito que tudo ocorreria depois das eleições legislativas argentinas, em 26 de outubro.

    Bessent fez esses anúncios no X, após reuniões com o ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo. Até então, a equipe argentina estava em silêncio, embora se especulasse que algo poderia ser anunciado antes da visita de Milei a Trump, marcada para a próxima semana.

    “A Argentina enfrenta um momento de aguda falta de liquidez. A comunidade internacional, incluindo o FMI, está unida para apoiar a Argentina e sua estratégia fiscal prudente, mas apenas os Estados Unidos podem agir rapidamente. E nós agiremos”, escreveu.

    “Para isso, hoje compramos diretamente pesos argentinos.” Ele também destacou que o Tesouro dos EUA estava intervindo no mercado de câmbio e que um banco estrangeiro também fez parte das negociações. Bessent ressaltou os sólidos fundamentos econômicos da Argentina e as mudanças estruturais que já estão em andamento, que poderão aumentar as exportações e as reservas cambiais.

    Ele também se comprometeu a tomar medidas excepcionais para estabilizar os mercados e reiterou o apoio de Trump para fortalecer os aliados dos Estados Unidos, “que promovem o comércio justo e o investimento americano”.

    “O sucesso da agenda de reformas da Argentina é de importância sistêmica, e uma Argentina forte e estável que ajude a ancorar um Hemisfério Ocidental próspero é do interesse estratégico dos Estados Unidos. Seu sucesso deve ser uma prioridade bipartidária.”

    Nesta quinta-feira (9), um dia em que o Tesouro estava praticamente sem dólares para sustentar a taxa de câmbio dentro da banda (de até 1.480 pesos argentinos), o dólar no atacado caiu para 1.420 pesos, depois de subir durante o dia e chegar a 1.470.

    A partir do meio-dia, com a compra de pesos pelos Estados Unidos, por meio de um banco estrangeiro, a moeda recuperou valor. Nesta sexta-feira (10), feriado na Argentina, não haverá pregão.

    Javier Milei comemorou o resgate dos EUA, destacou a gestão de Caputo, classificando-o como “o melhor ministro da história” e agradeceu a Trump e Bessent.

    Em Mendoza, onde participa de um evento de campanha, o presidente disse estar eufórico com a ativação do swap de Washington. “Trabalharemos duro todos os dias para oferecer oportunidades para nosso povo”, disse ele.

    O sentimento, no entanto, não é compartilhado por todos nos Estados Unidos. A oposição a Trump tem colocado a ajuda à Argentina em discussão no Congresso.

    O Comitê Democrata para a Agricultura na Câmara publicou nos últimos dias que, “depois de ver seu mercado entrar em colapso completo, os produtores de soja americanos ligaram o noticiário esta semana para assistir Trump dar US$ 20 bilhões a um de seus principais concorrentes, Argentina”.

    Uma crítica semelhante foi feita pela senadora Elizabeth Warren. “A Argentina fechou um acordo com a China que prejudica os produtores de soja americanos, já esmagados por Trump. Agora, Trump quer enviar US$ 20 bilhões dos nossos impostos para resgatar seu aliado político.”

    Governo Trump socorre Argentina com compra de moeda e promessa de US$ 20 bi

  • Ministros do governo e do TCU e senador são cotados para sucessão de Barroso no STF

    Ministros do governo e do TCU e senador são cotados para sucessão de Barroso no STF

    Bruno Dantas, Jorge Messias e Rodrigo Pacheco são tidos como nomes prováveis para a vaga; aposentadoria antecipada de ministro abre espaço para terceira indicação de Lula para Supremo

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – A aposentadoria antecipada do ministro Luís Roberto Barroso abre a possibilidade de o presidente Lula (PT) indicar seu terceiro nome para o STF (Supremo Tribunal Federal) na atual gestão.

    Três homens são os principais cotados para a vaga. O ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Bruno Dantas, o ministro da AGU (Advocacia-Geral da União) Jorge Messias e o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

    Há ainda pressão para que Lula escolha uma mulher para o cargo. A substituição de Rosa Weber por Flávio Dino deixou o tribunal com somente uma ministra, Cármen Lúcia. O nome da atual presidente do STM (Superior Tribunal Militar), Maria Elizabeth, corre por fora.

    Ministros do governo e do TCU e senador são cotados para sucessão de Barroso no STF

  • Famílias terão crédito de até R$ 30 mil em programa do governo para reformar casa própria

    Famílias terão crédito de até R$ 30 mil em programa do governo para reformar casa própria

    Os recursos de financiamento poderão ser usados para custear a compra de materiais de construção, a contratação de mão de obra, como pedreiros, eletricistas e outros profissionais

    BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – As famílias brasileiras poderão pegar empréstimos de R$ 5.000 até R$ 30 mil para reformar a casa própria, segundo as regras do novo programa do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para melhorias habitacionais.

    A nova linha de crédito é uma das apostas do presidente para fazer um aceno à classe média nas proximidades do ano eleitoral. Os detalhes da medida foram publicados em portaria do Ministério das Cidades nesta quinta-feira (9).

    Os recursos de financiamento poderão ser usados para custear a compra de materiais de construção, a contratação de mão de obra, como pedreiros, eletricistas e outros profissionais, a elaboração de projetos e a realização de visitas técnicas para acompanhamento da execução dos serviços em andamento.

    Os imóveis alvo das melhorias devem ser destinados ao uso residencial ou misto, estar localizados em área urbana de capitais ou municípios que tenham mais de 300 mil habitantes ou integrem arranjos populacionais acima desse patamar. Os beneficiários precisarão comprovar a execução das intervenções.

    O valor do empréstimo precisará englobar custos diretos e indiretos, inclusive encargos financeiros. A parcela não poderá comprometer mais de 25% da renda familiar.

    Para famílias residentes em áreas urbanas com renda bruta mensal de até R$ 3.200, o juro ficará em 1,17% ao mês. Para aquelas que ganham de R$ 3.200,01 a R$ 9.600, a taxa será de até 1,95% ao mês. Os percentuais, antecipados pela Folha de S.Paulo, foram confirmados na portaria publicada nesta quinta.

    O governo prevê conceder até R$ 30 bilhões em empréstimos aos dois grupos até 2026. Para essas operações, os recursos virão do Fundo Social do Pré-Sal, que é um fundo contábil do governo abastecido com receitas ligadas à exploração dessas áreas de petróleo.

    O governo calcula um subsídio de R$ 7,3 bilhões para bancar o programa, uma vez que as taxas de juros ficarão abaixo dos níveis praticados pelo mercado financeiro.

    O custo da nova linha era um ponto central para Lula, que pediu ajustes após manifestar preocupação com as taxas projetadas em uma primeira versão do programa apresentada ao chefe do Executivo.

    O prazo para pagamento do empréstimo será de 24 a 60 meses, com prestações calculadas pelo SAC (Sistema de Amortizações Constantes) ou Tabela Price, a critério da instituição financeira. A norma permite a contratação de apenas um financiamento por mês e proíbe a tomada de um novo empréstimo enquanto houver outro contrato vigente.

    Serão consideradas prioritárias as propostas que contemplem famílias enquadradas na faixa 1 do novo programa de reformas e menores valores de financiamento.

    A intenção do Executivo é contemplar pessoas em situação de pobreza e famílias consideradas mais vulneráveis. O limite de renda, porém, não coincide com as faixas adotadas no Minha Casa, Minha Vida -no qual a faixa 1 contempla quem tem renda familiar bruta de até R$ 2.850 ao mês.

    A portaria do Ministério das Cidades que regulamenta o programa foi publicada nesta quinta em edição extra do DOU (Diário Oficial da União), um dia antes do evento em que Lula deve anunciar, em São Paulo, novas políticas para habitação.

    De acordo com a norma, a linha de crédito tem como objetivo “promover o direito à moradia adequada para a população de baixa renda”. “As intervenções de melhoria habitacional deverão ser destinadas à solução de problemas de salubridade, segurança, habitabilidade, acessibilidade, sustentabilidade e conforto”, afirma o texto.

    Em março, Lula prometeu a criação de uma linha de crédito para quem quer fazer “um puxadinho, um banheiro, um quartinho a mais para a filha ou alguma coisa a mais na garagem”.

    As tratativas envolveram os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil) e Jader Filho (Cidades), e os presidentes do Banco Central, Gabriel Galípolo, da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, e do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.

    Para viabilizar o desenho do programa de reformas, além do uso dos recursos mais baratos do Fundo Social, os empréstimos para a faixa 1 ainda terão a garantia do FGHab (Fundo Garantidor da Habitação Popular), que já existe e tem cerca de R$ 1 bilhão disponível para novas operações. A ideia é que ele cubra o pagamento das prestações em caso de inadimplência, até um determinado limite.

    A faixa 2 também terá acesso aos recursos subsidiados do Fundo Social, mas sem a garantia do FGHab. Por isso, a taxa de juros é maior, mas ainda inferior ao cobrado em outras linhas, como a do crédito consignado.

    A portaria ainda autoriza que estados complementem os recursos financeiros à disposição das famílias, para além dos R$ 30 bilhões disponibilizados pelo governo federal.

    VEJA AS REGRAS DO NOVO PROGRAMA DE CRÉDITO PARA REFORMAS

    FAIXA 1
    – Renda familiar até R$ 3.200
    – Taxa de juros de até 1,17% ao mês

    FAIXA 2
    – Renda familiar de R$ 3.200,01 a R$ 9.600
    – Taxa de juros de até 1,95% ao mês

    FAIXA 3
    – Renda familiar acima de R$ 9.600
    – Taxa de juros de mercado

    VALOR DISPONÍVEL PARA FINANCIAMENTOS

    – R$ 30 bilhões para as faixas 1 e 2. As contratações para a faixa 3 serão feitas com recursos disponibilizados pelas instituições financeiras

    LIMITE DE FINANCIAMENTO

    – Operações de R$ 5.000 a R$ 30 mil

    VALOR DA PARCELA

    – Limitado a 25% da renda familiar bruta

    PRAZO DOS EMPRÉSTIMOS

    – De 24 a 60 meses

    Famílias terão crédito de até R$ 30 mil em programa do governo para reformar casa própria

  • Lula sustenta liderança e venceria todos os adversários em 2º turno, aponta Genial/Quaest

    Lula sustenta liderança e venceria todos os adversários em 2º turno, aponta Genial/Quaest

    Pesquisa Genial/Quaest apontou que em eventual disputa contra Tarcísio de Freitas (Republicanos), Lula tem 45% das intenções de voto, contra 33% do governador de São Paulo

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O presidente Lula (PT) sustenta vantagem sobre adversários e continuaria a vencer em todos os cenários de segundo turno testados para as eleições presidenciais de 2026, segundo nova pesquisa Genial/Quaest.

    Em eventual disputa contra Tarcísio de Freitas (Republicanos), que é um principais cotados na direita, Lula tem 45% das intenções de voto, contra 33% do governador de São Paulo.

    Em relação à pesquisa realizada em setembro, Lula oscilou para cima (antes tinha 43%) e Tarcísio para baixo (antes tinha 35%) -a vantagem do petista passou de 8 para 12 pontos na simulação de segundo turno.

    Foram realizadas 2.004 entrevistas presenciais com eleitores em 120 municípios, de 2 a 5 de outubro, com margem de erro de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

    Jair Bolsonaro (PL), inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no caso da trama golpista de 2022, aparece com 36% na simulação de segundo turno, enquanto Lula venceria com 46%.

    Em cenário contra Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o petista tem 46% contra 31% do deputado. Com Michelle Bolsonaro (PL), Lula tem 46% ante 34% da ex-primeira-dama.

    No cenário contra Ciro Gomes (PDT), o petista marca 41% ante 32% do ex-ministro. Frente a Ratinho Jr. (PSD), governador do Paraná, Lula soma 44% e o adversário, 31%. Já ante Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, o placar é de 47% a 32%.

    Com Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás, o resultado é 46% a 31%. Já contra Eduardo Leite (PSD), do Rio Grande do Sul, 45% a 22%.

    O levantamento indica estabilidade na recuperação da imagem do governo, em meio aos rachas na direita e à adesão popular a pautas como a reforma do Imposto de Renda e a rejeição à anistia a Bolsonaro e à PEC da Blindagem.

    Após um início de 2025 marcado por crises de popularidade, como a taxação do Pix e os descontos indevidos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), o Planalto tenta capitalizar o discurso de soberania nacional, associar a família Bolsonaro à crise do tarifaço de Donald Trump e reforçar a imagem de Lula como aliado das classes mais pobres.

    Apesar da liderança de Lula, a maioria dos eleitores ainda acredita que ele não deveria disputar a reeleição: 56% defendem que ele não concorra, e 42% acham que ele deve tentar novo mandato.

    Nesta quinta (9), Lula disse em entrevista para a rádio Apiatã, da Bahia, que será candidato para 2026 se tiver com vigor físico e motivação.

    “Se eu, no momento em que decidir, estiver com a motivação que eu tenho hoje, com o vigor físico que eu tenho hoje e com a vontade que eu tenho hoje, eu não tenho dúvida nenhuma de que serei candidato a presidente da República para o quarto mandato”, afirmou.

    “Se eu estiver do jeito que estou, serei candidato a presidente da República para ganhar as eleições, porque tenho certeza de que os nossos possíveis adversários devem estar muito mais preocupados, pois sabem que vai ser difícil derrotar a gente na eleição”, continuou.

    Ensaiada dois meses atrás, a iniciativa de governadores de direita em busca de unidade contra a gestão Lula perdeu fôlego diante de rachas no segmento e da relutância de Bolsonaro em indicar um sucessor para 2026.

    São exemplos a recente troca de ataques envolvendo Caiado e o senador e presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), além da resistência de ministros de ambos os partidos de deixarem o governo Lula com o desembarque da federação formada pelas duas legendas.

    O apoio à candidatura de Bolsonaro manteve o patamar após queda depois de o ex-presidente ser condenado a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe. Seguem achando que o ele deveria desistir da corrida e apoiar outro nome 76%. Os que acreditam que ele deve seguir candidato são 18%.

    Entre os bolsonaristas, os que defendem que o ex-presidente passe o bastão são 47%. Os que acham que ele deve insistir na disputa, 52%.

    Entre eleitores de direita não bolsonaristas, 72% preferem outro nome, contra 25% favoráveis a Bolsonaro.

    Foram testados oito cenários de primeiro turno. Em todos Lula lidera.

    Eduardo Bolsonaro é o político mais rejeitado entre os eleitores, com 68% dizendo que não votariam nele. Em rodada anterior da pesquisa, ele empatava no limite da margem de erro com seu pai, Jair Bolsonaro, que marcava 64%, agora 63%. A dupla é seguida por Michelle (61%) e Ciro Gomes (50%).

    Eduardo está nos EUA desde março, de onde comanda uma campanha por sanções para livrar seu pai da prisão. Ele é alvo de uma representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados que pede a perda do mandato por quebra de decoro.

    Os congressistas que apresentaram o documento sustentam, entre outras coisas, que Eduardo fez ataques reiterados a instituições, especialmente ao STF; incitou contra o processo eleitoral ao afirmar que “sem anistia para Jair Bolsonaro não haverá eleição em 2026”; e ainda atuou junto a autoridades estrangeiras para constranger instituições brasileiras.

    O relator da representação defendeu nesta quarta-feira (8) o arquivamento do caso.

    VEJA AS MARGENS DE ERRO, EM PONTOS PERCENTUAIS, PARA CADA GRUPO DA PESQUISA GENIAL/QUAEST:

    – Escolaridade: até ensino fundamental (4), médio completo (3), superior completo (4)
    – Renda: até 2 salários mínimos (4), de 2 a 5 (3), mais de 5 (4)
    – Religião: católicos (3), evangélicos (4)
    – Região: Sudeste (3), Nordeste (4), Sul (6), Centro-Oeste/Norte (8)
    – Posicionamento político: lulista (5), esquerda não lulista (6), direita não bolsonarista (5), bolsonarista (6), sem posicionamento (6)

    Lula sustenta liderança e venceria todos os adversários em 2º turno, aponta Genial/Quaest

  • Luís Roberto Barroso anuncia que vai se aposentar do STF

    Luís Roberto Barroso anuncia que vai se aposentar do STF

    A saída do ministro do Supremo Tribunal Federal já era especulada há alguns dias quando deixou a presidência da corte

    Na noite desta quinta-feira (9), o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, anunciou sua aposentadoria da corte.

    Luís Roberto Barroso anuncia que vai se aposentar do STF

  • Lula diz que imposto para ricos é questão de dias e que trabalhador não deixará barato

    Lula diz que imposto para ricos é questão de dias e que trabalhador não deixará barato

    Lula afirmou que os trabalhadores que ganham até R$ 5.000 não vão pagar Imposto de Renda, em referência ao projeto aprovado na Câmara e que precisa passar pelo Senado

    CAMAÇARI, BA E SALVADOR, BA (FOLHAPRESS) – O presidente Lula (PT) lamentou nesta quinta-feira (9) em Camaçari (50 km de Salvador) a decisão do Congresso Nacional de retirar de pauta a MP (medida provisória) que previa aumento de impostos. Ele afirmou que a ampliação de impostos para os mais ricos é uma questão de dias e disse que os trabalhadores “não podem ficar quietos”.

    “Ontem [quarta-feira] foi triste porque uma parte do Congresso Nacional votou contra a taxação que a gente queria fazer dos bilionários deste país, daqueles que ganham muito e pagam pouco. E vocês não podem ficar quietos”, afirmou o presidente na inauguração da fábrica da montadora BYD na Bahia.

    Nesta quarta-feira (8), a Câmara dos Deputados impôs uma derrota ao presidente ao enterrar a MP, proposta que o governo considerava importante para sustentar a arrecadação e reduzir despesas obrigatórias em 2026, ano eleitoral.

    Originalmente, a MP previa mudanças na tributação de uma série de investimentos, incluindo a retirada de isenção de ativos como LCI (Letras de Crédito Imobiliário), LCA (Letras de Crédito do Agronegócio) e debêntures incentivadas (usadas em projetos de infraestrutura).

    Lula afirmou que os trabalhadores que ganham até R$ 5.000 não vão pagar Imposto de Renda, em referência ao projeto aprovado na Câmara e que precisa passar pelo Senado, mas os demais são alcançados por uma alíquota que chega a 27,5%. E disse que não houve acordo para que “os ricaços” pagassem 12%.

    “Eles podem saber que é uma questão de dias: eles vão pagar o imposto que merecem aqui no Brasil porque o povo trabalhador não deixará isso barato.”

    Para compensar o aumento na isenção do IR, o governo propôs a criação de um imposto mínimo, que será cobrado de pessoas com ganhos a partir de R$ 600 mil anuais (o equivalente a R$ 50 mil mensais). A alíquota será progressiva até atingir o patamar máximo de 10% para quem ganha a partir de R$ 1,2 milhão ao ano.

    O presidente participou nesta quarta-feira da segunda cerimônia de inauguração da fábrica de carros da montadora chinesa. Em junho, o primeiro evento ocorreu sem que os veículos estivessem sendo montados.

    Em discurso, Lula também falou sobre a crise tarifária com os Estados Unidos e se disse otimista em um desfecho favorável após a conversa que teve com o republicano Donald Trump.

    “Acho que nosso problema com os Estados Unidos será resolvido porque a gente quer estar bem com a China, com os Estados Unidos, com a Argentina, com o Uruguai, com a Bolívia. Não queremos estar mal com nenhum país” disse.

    Lula também disse querer fortalecer as relações com a China e se considerar amigo do líder chinês Xi Jinping: “Nós nos tratamos como dois países importantes do sul global e não aceitamos que ninguém meta o dedo no nosso nariz. Nós queremos ser respeitados e tratados com muita decência”.

    Além de Lula, a celebração teve a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin, dos ministros Rui Costa (Casa Civil) e Sidônio Palmeira (Secom) e do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT).

    Ex-governador (2015 a 2022), Costa foi um dos principais articuladores da instalação da fábrica da BYD em Camaçari, tendo ainda defendido diversos pedidos da montadora junto ao governo federal.

    A montadora chinesa assumiu o parque industrial que era da Ford, que atuou na Bahia entre 2001 e 2021. O complexo industrial será composto por três fábricas, com investimento previsto de R$ 5,5 bilhões e capacidade inicial de produção de 150 mil carros elétricos e híbridos por ano.

    E disse também que o objetivo da montadora é atingir a capacidade de 600 mil unidades produzidas por ano, para atender ao mercado nacional e a países da América Latina.

    Lula diz que imposto para ricos é questão de dias e que trabalhador não deixará barato

  • Derrubada de MP é 'torcida contra o país', diz secretário-executivo da Fazenda

    Derrubada de MP é 'torcida contra o país', diz secretário-executivo da Fazenda

    O Centrão e a direita se uniram para derrubar a medida provisória do governo que tinha foco em aumentar impostos contra Bets e fim de isenções para grandes empresas; pautas tinham apoio da população

    BERLIM, ALEMANHA (FOLHAPRESS) – Em Berlim para negociações em torno do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês), Dario Durigan, secretário-executivo da Fazenda, afirmou nesta quinta-feira (9) que a derrubada da medida provisória de aumento de impostos é “torcida contra o país”.

    A derrota, segundo Durigan, um dos principais articuladores do governo sobre o tema no Congresso, prejudica “o maior ajuste fiscal da história recente do país”. E ele aponta como responsáveis “o mesmo grupo que apoiou os EUA numa coisa infundada contra o Brasil” e que “em 2022 adotou mecanismo para gastar com claro sentido eleitoral”.

    A crítica segue a linha adotada pelo governo Lula, que aponta para um movimento capitaneado pelo centrão e pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), nome do momento para o bolsonarismo na corrida pelo Planalto.

    Na véspera, horas antes de a Câmara enterrar a MP que o governo considerava importante para sustentar a arrecadação e reduzir despesas obrigatórias em 2026, quando Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve disputar a reeleição, Durigan dava contornos históricos à reforma fiscal promovida pelo atual governo em um painel sobre o acordo União Europeia-Mercosul.

    “A pergunta que temos que responder é qual país a gente quer”, declarou o secretário-executivo na quarta. Em evento na embaixada do Brasil em Berlim, ao lado de autoridades do governo alemão, explicava a disposição do país de ser um ator relevante no cenário internacional. O tom não mudou no dia seguinte.

    “A gente tem construído no Brasil soluções acordadas com o Congresso. É uma pena que ontem a gente não tenha visto isso, muito embora o esforço tenha sido feito junto com o Congresso por uma solução justa. Uma solução que coloque o compromisso social como prioridade, mas que traga também o sentido de responsabilidade fiscal para o país.”

    Na visão de Durigan, a MP deveria ser entendida como uma extensão de uma política “transparente”, porque o Brasil “precisa de fato diminuir os benefícios fiscais, melhorar a progressividade da tributação”. Listou a reforma tributária no consumo como exemplo de sucesso da negociação com o Congresso.

    “O debate de ontem era para seguir nessa linha. Seguir diminuindo assimetrias, por exemplo, dentro do sistema financeiro, com mais tributação de juros sobre capital próprio, mais tributação de alguns bancos digitais, que acabam pagando muito menos do que bancos tradicionais, quando não há justificativa para isso”, disse.

    Durigan também refutou as críticas de que a medida provisória seria meramente arrecadatória. “Existiam quatro itens nessa medida provisória que faziam corte de gastos e que não foram aprovados pelo Congresso. Como a limitação do fundo do DF não foi aprovada no ano passado. Essas medidas dariam uma economia de R$ 15 bilhões por ano de 2026”, ponderou.

    Sobre próximos passos, Durigan declarou que se reunirá com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em busca de medidas que mantenham o “sentido” da política do governo. Não quis comentar alternativas, mas afirmou que a pasta deve considerar a priorização do projeto de lei que trata de benefícios fiscais.

    “A Receita Federal disponibilizou um instrumento em que as empresas declaram o quanto elas estão gozando de benefício fiscal, concretamente. As projeções que a gente tinha de benefício fiscal estão sendo superadas pelas declarações das próprias empresas”, contou o secretário, que estima um gasto de R$ 700 bilhões com a rubrica.

    “O que estamos propondo é diminuir 10% e manter 90% do benefício. Essa, por exemplo, é uma medida que deveria ser aprovada, porque já houve um consenso tratado pelos presidentes das duas casas, em várias reuniões”, disse.

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  • Dia das Crianças: confira a inflação dos itens mais presenteados

    Dia das Crianças: confira a inflação dos itens mais presenteados

    Confira a inflação dos itens mais presenteados no Dia das Crianças e veja algumas dicas para economizar!

    Com a chegada do Dia das Crianças, em 12 de outubro, muitos pais e responsáveis já começam a planejar as compras dos presentes. Dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes à variação acumulada em 12 meses até agosto de 2025, revelam um cenário de inflação moderada para a maioria dos produtos infantis — com algumas surpresas que podem influenciar diretamente o comportamento dos consumidores.

    “Em 2025, o cenário de preços para o Dia das Crianças mostra inflação controlada, mas com grandes variações entre categorias. Enquanto brinquedos e roupas se mantêm estáveis, produtos importados e chocolates registram aumentos expressivos. Para os consumidores, a dica é comparar preços e planejar as compras com antecedência, aproveitando as promoções e priorizando os itens com menor variação”, afirma a economista e professora da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), Nadja Heiderich.

    Confira a inflação dos itens mais presenteados no Dia das Crianças

    Brinquedos: no Brasil, os brinquedos registraram uma leve alta de 1,50% no acumulado de 12 meses. No entanto, em São Paulo, o item apresentou deflação de -0,92%, indicando uma redução nos preços médios.

    “Essa estabilidade, e até queda em algumas regiões, pode estimular o consumo e ajudar as famílias a manterem o hábito de presentear as crianças sem grande impacto no orçamento. Depois de um período de inflação mais elevada em outras categorias, a notícia é positiva para o setor varejista e para os consumidores”, diz Nadja.

    Bicicletas: as bicicletas, presentes que continuam entre os preferidos das crianças, apresentaram alta de 2,26% no Brasil e 4,23% em São Paulo. “Embora o aumento não seja tão elevado, ele reflete a manutenção de custos altos de componentes e transporte”, explica Nadja.

    Roupas e sapatos infantis: as roupas infantis tiveram aumento de 2,97% no Brasil e 3,03% em São Paulo — uma variação considerada moderada. Já os sapatos infantis subiram 4,85% no país, sem registro para a capital paulista.

    “Esses números refletem o comportamento geral dos preços do vestuário, pressionados por custos de produção e logística, mas ainda abaixo da média da inflação de outros segmentos”, acrescenta a docente da FECAP.

    Presentes tecnológicos e de entretenimento: para quem pretende investir em presentes mais tecnológicos, como videogames e instrumentos musicais, os preços subiram com mais força.

    Os videogames (consoles) tiveram inflação acumulada de 6,74%, enquanto os instrumentos musicais registraram alta de 7,83% no país. “Esses aumentos refletem a valorização do dólar e os custos de importação, já que boa parte desses produtos é fabricada fora do Brasil”, pontua a economista.

    Além disso, os relógios de pulso, outro presente tradicional, registraram inflação de 4,03% no país e 5,51% em São Paulo.

    Chocolates: o IPCA também mostra aumentos expressivos em produtos populares como chocolates em barra e bombons (+23,43% no Brasil e +24,93% em São Paulo), indicando que as guloseimas estão significativamente mais caras neste ano.

    Dia das Crianças: confira a inflação dos itens mais presenteados