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  • Itaú ultrapassa Petrobras e vira empresa de maior valor de mercado da B3

    Itaú ultrapassa Petrobras e vira empresa de maior valor de mercado da B3

    O banco encerrou o dia 31 de outubro valendo R$ 401,9 bilhões, superior aos R$ 396,5 bilhões da petroleira. Segundo o levantamento, essa é a primeira vez desde 2020 que o Itaú é, de forma consistente, a empresa mais valiosa da B3.

    TAMARA NASSIF
    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Itaú Unibanco ultrapassou a Petrobras em valor de mercado e se tornou a maior empresa da Bolsa de Valores brasileira, apontou um levantamento da Elos Ayta divulgado nesta segunda-feira (3).

    O banco encerrou o dia 31 de outubro valendo R$ 401,9 bilhões, superior aos R$ 396,5 bilhões da petroleira. Segundo o levantamento, essa é a primeira vez desde 2020 que o Itaú é, de forma consistente, a empresa mais valiosa da B3.

    No pregão desta segunda, as ações do banco avançavam 1,5%, a R$ 40,02. Já os papéis preferenciais e ordinários da Petrobras subiam 1,18% e 0,83%, a R$ 30,10 e R$ 31,77, respectivamente. Ambas as empresas ajudavam a sustentar o Ibovespa no positivo, e o índice está, pela primeira vez, operando acima dos 150 mil pontos -patamar psicológico que pode abrir espaço para novos ganhos.

    O bom desempenho do Itaú, de acordo com a Elos Ayta, reflete o momento do setor financeiro, agora embalado pela perspectiva de retomadas graduais na tomada de crédito e pela estabilidade dos resultados corporativos do setor neste trimestre.

    Primeiro a publicar o balanço de resultados, o Santander reportou, na quarta-feira passada (29), que o lucro cresceu acima das projeções, a R$ 4 bilhões -alta de 9,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já o Bradesco teve lucro líquido de R$ 6,2 bilhões, um aumento de 18,8% na comparação anual, em linha com as estimativas.

    O Itaú reporta resultados na terça-feira (4), após o fechamento do mercado. A expectativa, segundo a Bloomberg, é que o banco apresente números “sólidos”, impulsionado pela concessão “disciplinada” de empréstimos em segmentos de menor risco. O lucro projetado é de R$ 11,78 bilhões. O Banco do Brasil fecha a fila no dia 11 de novembro.

    Embora seja improvável que os resultados do terceiro trimestre tenham impacto imediato nas ações, afirmam analistas da XP, o Itaú ainda é “a melhor opção para navegar neste ambiente macroeconômico desfavorável”.

    O valor de mercado do Itaú tem subido desde dezembro 2024, quando estava em R$ 281,9 bilhões -alta acumulada de mais de 40% no ano, segundo a Elos Ayta.

    A Petrobras, por outro lado, apresentou um comportamento oposto. Depois de atingir o pico de R$ 526 bilhões em fevereiro, a petroleira foi afetada pela volatilidade dos preços do petróleo no mercado internacional e por discussões envolvendo sua política de dividendos, tendo perdido mais de R$ 120 bilhões em valor de mercado de lá para cá.

    Há de se ponderar, porém, que a empresa mais valiosa do país não está listada na Bolsa. Trata-se do Nubank, avaliado em US$ 77,62 bilhões, ou R$ 418 bilhões, no pregão encerrado em 31 de outubro. A empresa está na NYSE, a Bolsa de Nova York, e é negociada no Brasil por meio de BDRs (Brazilian Depositary Receipts).

    Assim, o ranking das cinco empresas mais valiosas da B3 é composto por Itaú, Petrobras, Vale (R$ 278,6 bilhões), BTG Pactual (R$ 248,9 bilhões) e Ambev (R$ 198,2 bilhões).

    “O movimento mostra a força dos bancos no mercado acionário brasileiro e uma recomposição natural após anos de domínio da Petrobras e da Vale no topo da B3”, analisa a Elos Ayta.

    Itaú ultrapassa Petrobras e vira empresa de maior valor de mercado da B3

  • Mauro Cid tem tornozeleira eletrônica retirada em audiência no STF

    Mauro Cid tem tornozeleira eletrônica retirada em audiência no STF

    Durante a audiência, Cid recebeu as orientações que deverá seguir durante o cumprimento da pena de dois anos de prisão em regime aberto pela condenação na ação penal do Núcleo 1 da trama golpista. O procedimento foi conduzido por Flavia Martins de Carvalho, juíza auxiliar do ministro Alexandre de Moraes.

    O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, passou uma audiência nesta segunda-feira (3) no Supremo Tribunal Federal (STF) e retirou a tornozeleira eletrônica.

    Durante a audiência, Cid recebeu as orientações que deverá seguir durante o cumprimento da pena de dois anos de prisão em regime aberto pela condenação na ação penal do Núcleo 1 da trama golpista. O procedimento foi conduzido por Flavia Martins de Carvalho, juíza auxiliar do ministro Alexandre de Moraes.

    Na semana passada, Moraes determinou

    o início do cumprimento da condenação. Por ter assinado acordo de delação premiada durante as investigações, Cid não ficará preso.

     

    O militar está proibido de sair de Brasília e deverá cumprir recolhimento domiciliar entre as 20h e as 6h. O recolhimento deverá integral nos finais de semana, ou seja, ele não poderá sair de casa.

    Cid também está proibido de portar armas, utilizar as redes sociais e se comunicar com investigados nos processos sobre a trama golpista.

    Por ter delatado os fatos que presenciou durante o período em que trabalhou com Bolsonaro, Mauro Cid passará usufruir dos benefícios da delação, deixará de usar tornozeleira eletrônica e poderá ter escolta de agentes da Polícia Federal para fazer a sua segurança e de familiares. Os bens dele também vão ser desbloqueados.

    No dia 11 de setembro, por 4 votos a 1, a Primeira Turma do STF condenou Cid, Bolsonaro e mais cinco réus pelos crimes de crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

    Ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem foi condenado somente pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. Deputado federal em exercício, ele foi beneficiado com a suspensão de parte das acusações e respondia somente a três dos cinco crimes imputados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

    Os recursos de Bolsonaro e demais acusados serão julgados pela Primeira Turma da Corte a partir do dia 7 de novembro.

     

    Mauro Cid tem tornozeleira eletrônica retirada em audiência no STF

  • Geely compra 26,4% das ações da Renault no Brasil e produzirá carros no Paraná

    Geely compra 26,4% das ações da Renault no Brasil e produzirá carros no Paraná

    A empresa chinesa poderá usar fábrica e o centro de engenharia da Renault em São José dos Pinhais (PR), para produzir os seus carros no Brasil e ainda contará com os quase 250 pontos de venda operados pela rede da empresa francesa para vender seus veículos. O valor do negócio não foi divulgado.

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – As montadoras Renault e Geely, já associadas em uma empresa de motores, anunciaram um acordo para ampliar sua colaboração no Brasil, onde a Geely será acionista da filial brasileira da Renault. Após a operação, a Geely possuirá 26,4% das ações da Renault do Brasil.

    A empresa chinesa poderá usar fábrica e o centro de engenharia da Renault em São José dos Pinhais (PR), para produzir os seus carros no Brasil e ainda contará com os quase 250 pontos de venda operados pela rede da empresa francesa para vender seus veículos. O valor do negócio não foi divulgado.

    “A transação é parte da continuidade da cooperação estratégica entre o Renault Group e a Geely….[e] busca reforçar o desenvolvimento das marcas Renault e Geely no Brasil e permitir a introdução no país de novos veículos com baixas emissões de carbono”, afirmaram as empresas em comunicado.

    Os dois grupos já são parceiros na empresa Horse Powertrain, em operação desde 2024, que produz motores para veículos de combustão e híbridos. A Geely também adquiriu 34% da filial sul-coreana da Renault, Renault Korea, em 2022.

    A produção dos veículos da Geely na fábrica da Renault ao lado dos carros do grupo francês “permitirá à Renault do Brasil aumentar a produção e reforçar a competitividade de seu complexo industrial”, segundo o comunicado. Em 2024, a fábrica francesa produziu 180 mil veículos.

    A Geely é uma das principais montadoras chinesas e já anunciou que o hatch elétrico Geely Geome Xingyuan estreia no Brasil em novembro. O nome extenso será reduzido para EX2. O carro foi o mais vendido da China entre maio e setembro. Em 2010, a montadora comprou a divisão automotiva da sueca Volvo.

    Segundo a Renault, a participação dela no mercado do Brasil é de 5% e o objetivo é dobrar o número em um prazo de cinco anos.

    O grupo francês indicou em julho que “priorizará” a América do Sul e a Índia para seu desenvolvimento no cenário internacional.

    NEGOCIAÇÃO DA RENAULT COM CHERY
    Além da Geely, a Renault afirmou que pode fechar acordo com outra chinesa, a Chery, para ceder a fábrica e os pontos de venda para produção e comercialização no Brasil. A negociação foi revelada pelo diretor de crescimento da empresa francesa, Fabrice Cambolive, na última sexta-feira (1º).

    “Esse tipo de parceria é claramente uma parceria vencedora porque estamos expandindo o acesso a diferentes plataformas, ferramentas industriais, engenharia e uma rede de distribuição”, afirmou Cambolive em uma conferência de imprensa.

    A medida ressalta como a Renault tem feito cada vez mais parcerias com outras montadoras, especialmente chinesas, em mercados globais para melhorar a eficiência de suas fábricas em todo o mundo e aumentar a competitividade de seus produtos.

    A Renault possui fábricas de automóveis em cerca de 12 países, incluindo França, Espanha e Índia. Também produz e comercializa o Grand Koleos, desenvolvido na plataforma da Geely na Coreia do Sul, desde 2024.

    Geely compra 26,4% das ações da Renault no Brasil e produzirá carros no Paraná

  • STF marca julgamento de denúncia contra Eduardo Bolsonaro para 14 de novembro

    STF marca julgamento de denúncia contra Eduardo Bolsonaro para 14 de novembro

    Eduardo Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo foram denunciados pela PGR (Procuradoria-Geral da República) pelo crime de coação. Segundo a acusação, a dupla se articulou nos EUA para conseguir sanções contra autoridades brasileiras com o objetivo de intervir em processos na Justiça contra Bolsonaro.

    CÉZAR FEITOZA
    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) marcou para o dia 14 de novembro o início do julgamento da denúncia contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pela atuação nos Estados Unidos para barrar os processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    A análise será feita no plenário virtual do Supremo, com término previsto para o dia 25 de novembro. Se a denúncia for recebida, Eduardo se tornará réu.

    Eduardo Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo foram denunciados pela PGR (Procuradoria-Geral da República) pelo crime de coação. Segundo a acusação, a dupla se articulou nos EUA para conseguir sanções contra autoridades brasileiras com o objetivo de intervir em processos na Justiça contra Bolsonaro.

    O processo contra os dois foi desmembrado, e o julgamento contra Figueiredo deve ocorrer somente no próximo ano.

    Nas provas apontadas na denúncia, há declarações públicas de ambos em suas redes sociais, além de dados extraídos de aparelhos celulares apreendidos em operações autorizada pelo Supremo.

    A peça da PGR afirma que desde momentos próximos ao recebimento da denúncia contra Jair Bolsonaro pela trama golpista, Eduardo e Figueiredo passaram a articular sucessivas e continuadas ações para intervir no processo penal.

    “O propósito foi o de livrar Jair Bolsonaro, e também o próprio Paulo Figueiredo, da condenação penal pelos crimes que ensejaram a abertura de procedimentos criminais”, diz Gonet. Figueiredo é réu em uma das ações sobre a tentativa de golpe de Estado após a vitória de Lula (PT) nas eleições de 2022, mas ainda não foi julgado.
    “Isso, porém, não descaracteriza o crime imputado, dada a natureza formal do delito, que não depende do resultado naturalístico. A simples prática da ameaça contra o julgador de processo já é suficiente para a configuração do tipo.”

    “As ameaças foram reiteradas várias vezes, em diferentes ocasiões”, acrescenta Gonet. “Há um contexto que as enlaça num propósito estruturado para um mesmo fim. O quadro dos fatos revela continuidade delitiva.”

    Gonet afirma que Eduardo e Figueiredo tentaram explorar o relacionamento que mantêm com integrantes do governo americano e assessores e conselheiros de Donald Trump, e que se valeram dessa rede de contatos para constranger a atuação do Supremo.

    Eles induziram, diz a peça acusatória, “a adoção de medidas retaliatórias pelo governo norte-americano
    contra o Brasil e contra autoridades brasileiras, no intuito de compelir o Supremo Tribunal a encerrar os processos sem condenações, especialmente de Jair Bolsonaro”.

    Essa pressão tinha, também, o objetivo de que o Congresso Nacional aprovasse um projeto de anistia que abrangesse Bolsonaro, diz Gonet.

    “Os denunciados ameaçavam as autoridades judiciárias e de outros Poderes com a promessa de que conseguiriam de autoridades norte-americanas sanções dispostas para dificultar e arruinar suas vidas civis, mesmo no Brasil, se o processo criminal não tivesse o fim que desejavam ou se a anistia –extensiva necessária e prioritariamente a Jair Bolsonaro– não fosse pautada e conseguida no Congresso Nacional.”

    Em nota conjunta divulgada após a denúncia, Eduardo e Figueiredo disseram que o fato de a denúncia ter sido apresentada ao Supremo logo após as novas sanções dos EUA contra a esposa do ministro Alexandre de Moraes e autoridades brasileiras “evidencia a perseguição política em curso”. Eles ainda dizem que a acusação é “fajuta” e chamam a equipe de Paulo Gonet na PGR de “lacaios de Moraes”.

    STF marca julgamento de denúncia contra Eduardo Bolsonaro para 14 de novembro

  • Banco Central muda regras para acabar contas bancárias fraudulentas

    Banco Central muda regras para acabar contas bancárias fraudulentas

    As fintechs são empresas de inovação que se diferenciam pelo uso da tecnologia para oferecer serviços financeiros digitais. Em agosto desse ano, Receita Federal também estabeleceu que as fintechs devem estar sujeitas às mesmas regras dos bancos, no que se refere à obrigação de fornecer informações que levem ao combate a crimes, como lavagem de dinheiro.

    O Banco Central (BC) alterou regras sobre o encerramento compulsório de contas bancárias sem respaldo ou em desacordo com a regulamentação, incluindo as chamadas contas-bolsão. Elas são contas abertas por fintechs em bancos tradicionais, ou seja, operam em nome de terceiros com o objetivo de ocultar a identificação ou substituir obrigações dos clientes e podem ser utilizadas para fraudes, por exemplo.

    As fintechs são empresas de inovação que se diferenciam pelo uso da tecnologia para oferecer serviços financeiros digitais. Em agosto desse ano, Receita Federal também estabeleceu que as fintechs devem estar sujeitas às mesmas regras dos bancos, no que se refere à obrigação de fornecer informações que levem ao combate a crimes, como lavagem de dinheiro.

    “Quando a gente está falando de prevenção a fraude, de prevenção ao uso do sistema [financeiro] pelo crime organizado, não tem bala de prata, mas nós temos o compromisso, obviamente, de entender onde nós podemos atuar para fortalecer, continuadamente, a higidez e integridade do sistema financeiro”, disse a diretora de Cidadania e Supervisão de Conduta do BC, Izabela Correa.

     

    A partir de agora, as instituições bancárias terão a obrigação de adotar critérios para identificar essas contas irregulares, como as contas-bolsão, podendo se utilizar de dados armazenados em bases públicas ou privadas. O BC explicou que, então, os bancos deverão encerrar as contas após comunicação aos clientes.

    Brasília (DF) 04/07/2023  Sabatina dos economistas Gabriel Muricca Galípolo e Ailton de Aquino Santos, na comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Foto Lula Marques/ Agência Brasil.Brasília (DF) 04/07/2023  Sabatina dos economistas Gabriel Muricca Galípolo e Ailton de Aquino Santos, na comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Foto Lula Marques/ Agência Brasil.
    Brasília (DF) 04/07/2023. Para o diretor de Fiscalização do BC, Ailton de Aquino Santos, as mudanças não são barreira para a inovação e entrada de fintechs no sistema financeiro. Foto-arquivo Lula Marques/ Agência Brasil. – Lula Marques/ Agência Brasil

    O diretor de Fiscalização do BC, Ailton de Aquino, ressaltou, entretanto, que há contas-bolsão legítimas, como contas de instituições de pagamento e de marketplace, por exemplo. “Essa norma para mim é uma norma de enfrentamento aos comportamentos ilícitos, quiçá criminosos, perpetrados no sistema financeiro nacional”, disse.

    “A conta-bolsão, a utilização ilegal dessa prática não autorizada, eu não consigo acreditar que entidades autorizadas pelo Banco Central possam vender serviços de contas blindadas. Isto para mim é um desvirtuamento. Mas a gente também não pode demonizar o conceito de contas-bolsão”, acrescentou.

    A nova regra entra em vigor em 1º de dezembro de 2025 e a documentação relacionada às contas de encerramento compulsório deve permanecer à disposição do Banco Central por, pelo menos, 10 anos.

    As novas normas sobre finalização de contas estão publicadas no site do BC: Resolução CMN nº 5.261 e Resolução BCB nº 518​.

    Limite mínimo

    O BC e o Conselho Monetário Nacional (CMN) também publicaram normas que tratam da nova metodologia de apuração do limite mínimo de capital social e de patrimônio líquido das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central. O objetivo é garantir que bancos e fintechs tenham recursos suficientes para absorver riscos e operar de forma segura.

    A nova regulamentação mira nas atividades efetivamente exercidas pelas instituições para definir o capital mínimo necessário, e não mais o tipo específico de instituição. Além disso, a metodologia prevê uma parcela do capital mínimo para cobrir o custo inicial da operação e os custos associados aos serviços intensivos em infraestrutura tecnológica.

    Por fim, a nova regulação requer uma parcela adicional de capital às instituições que utilizem em sua nomenclatura a expressão ‘banco’ ou qualquer termo que o sugira, em português ou em outro idioma.

    Os normativos entram em vigor imediatamente. No entanto, para que as instituições já em operação — ou aquelas em análise pelo BC — possam se ajustar às novas regras, foi definido o seguinte cronograma de transição que vai até dezembro de 2027.

    O diretor Ailton de Aquino afirmou que as mudanças não são barreira para a inovação e entrada de fintechs, mas visam reforçar a resiliência do sistema financeiro.

    “Eu não acredito numa IP [instituição de pagamento] com o capital inicial de R$ 1 milhão para fazer face à necessidade de tecnologia de contratar auditor, de montar uma boa estrutura. Eu acho que trazer este número por volta de R$ 9 milhões a R$ 32 milhões, operando com Pix, é algo que eu entendo como é bastante importante nesse momento”, disse, informando que há quase 300 IP autorizadas pelo BC a operar.

    “Nós vivenciamos, nos últimos meses, situações desagradáveis no sistema financeiro nacional [como invasão e perda de valores]. Isso aqui é uma resposta, é um processo evolutivo, mas também uma resposta para isso”, reforçou. Segundo ele, por exemplo, o capital inicial de corretoras passou de R$ 245 mil para R$ 8 milhões.

    Do universo de 1,8 mil entidades bancárias, cerca de 500 serão impactadas e terão que reforçar suas estruturas de capital.

    As normas sobre capital social também estão no site do BC: Resolução Conjunta nº 14 e Resolução BCB nº 517.

    Banco Central muda regras para acabar contas bancárias fraudulentas

  • Cid chega ao STF para audiência que marca início de cumprimento da pena

    Cid chega ao STF para audiência que marca início de cumprimento da pena

    A reunião foi marcada para que o gabinete do ministro Alexandre de Moraes explicasse a Cid como a pena deve ser cumprida.

    CÉZAR FEITOZA
    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O tentente-coronel Mauro Cid chegou ao STF (Supremo Tribunal Federal) na tarde desta segunda-feira (3) para uma audiência que marca o início do cumprimento da pena de dois anos de reclusão pela participação na trama golpista.
    Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o militar não falou com a imprensa em sua chegada. A audiência estava marcada para as 14h.

    A reunião foi marcada para que o gabinete do ministro Alexandre de Moraes explicasse a Cid como a pena deve ser cumprida.
    Antes da audiência, a defesa do militar pediu ao Supremo a extinção da pena, sob o argumento de que Cid já passou mais de dois anos entre prisões preventivas e medidas cautelares.

    Mauro Cid deve retirar a tornozeleira eletrônica ainda nesta segunda. Ele utiliza o equipamento desde setembro de 2023.

    Cid chega ao STF para audiência que marca início de cumprimento da pena

  • Precisamos unir os três níveis de governo no combate ao crime organizado, diz Alckmin

    Precisamos unir os três níveis de governo no combate ao crime organizado, diz Alckmin

    Alckmin falou em união de esforços e reforçou a necessidade de que prefeituras, governos estaduais e o governo federal trabalhem juntos contra o crime organizado

    O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, disse, nesta segunda-feira, 3, que as organizações criminosas devem ser enfrentadas e é preciso união entre prefeituras, governos e União para esse combate. Ele conversou com jornalistas depois de evento no interior de São Paulo.

    “Olha, primeiro, organização criminosa deve ser enfrentada por terra, mar e ar. Então todo o empenho nesse trabalho. Eu queria destacar que o presidente Lula sancionou a lei estabelecendo penas mais duras para o crime organizado e encaminhou ao Poder Legislativo uma proposta de combate às facções”, disse.

    Ele usou São Paulo como exemplo de combate ao crime organizado durante sua gestão, com policiamento preventivo e repressivo. “Nós precisamos unir os três níveis de governo, municipal, estaduais, nacional, no combate ao crime organizado. Então é possível, sim, você ter um trabalho eficaz, com inteligência, com tecnologia, com policiamento ostensivo, repressivo, preventivo, com investigação e com sistema penitenciário, um regime disciplinar diferenciado”, completou.

    Precisamos unir os três níveis de governo no combate ao crime organizado, diz Alckmin

  • Após megaoperação, Moraes se reúne com Castro, Paes, Defensoria Pública e MP no Rio

    Após megaoperação, Moraes se reúne com Castro, Paes, Defensoria Pública e MP no Rio

    Ministro assumiu a relatoria da ADPF 635, conhecida como a ADPF das Favelas, ação que estabeleceu parâmetros de atuação para reduzir a letalidade policial

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), se reúne nesta segunda-feira, 3, com o governador Cláudio Castro (PL), o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), e autoridades da área de segurança pública do Estado para tratar sobre a megaoperação que deixou 121 mortos nos complexos da Penha e do Alemão na capital fluminense.

    O ministro assumiu a relatoria da ADPF 635, conhecida como a ADPF das Favelas, ação que estabeleceu parâmetros de atuação para reduzir a letalidade policial no Rio, especialmente nas comunidades, e obrigou o governo do Estado a criar um plano de recuperação territorial de áreas dominadas por facções e milícias.

    Moraes intimou Castro para que o governador preste informações sobre a Operação Contenção, considerada a mais letal da história do País. E determinou neste domingo, 2, que o governo do Rio preserve todas as provas, perícias e documentos da ação policial.

    O encontro de Moraes com o governador está previsto para ocorrer às 11h no Centro Integrado de Comando e Controle, no centro do Rio. Além de Castro, o ministro se encontrará com o secretário de Segurança Pública do estado, o comandante da Polícia Militar, o delegado-geral da Polícia Civil e o diretor da Superintendência-Geral de Polícia Técnico-Científica.

    Às 13h30, o ministro se reúne com o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, desembargador Ricardo Couto de Castro; às 15h, com o procurador-geral de Justiça do Estado do Rio, Antônio José Campos Moreira; às 16h30, com o defensor público geral do Rio, Paulo Vinícius Cozzolino Abrahão; e às 18h, com o prefeito Eduardo Paes.

    Moraes determinou que Castro precisará apresentar dados sobre 18 pontos, incluindo justificativa formal para a deflagração da megaoperação, comprovação da definição prévia do grau de força adequado, preservação do local para perícia, presença de ambulâncias e medidas adotadas para responsabilização dos agentes envolvidos em caso de eventuais abusos e violações de direitos.

    Moraes quer saber como cada um participou, “no âmbito de suas devidas competências e atribuições”, da operação.

    Após megaoperação, Moraes se reúne com Castro, Paes, Defensoria Pública e MP no Rio

  • Focus: dólar no fim de 2025 segue em R$ 5,41; para 2026, continua em R$ 5,50

    Focus: dólar no fim de 2025 segue em R$ 5,41; para 2026, continua em R$ 5,50

    A projeção para a moeda americana no fim de 2027 seguiu em R$ 5,50

    A mediana do relatório Focus para a cotação do dólar no fim de 2025 permaneceu em R$ 5,41. Um mês antes, era de R$ 5,45. A estimativa intermediária para o fim de 2026 permaneceu em R$ 5,50. Um mês antes, era de R$ 5,53.

    A projeção para a moeda americana no fim de 2027 seguiu em R$ 5,50. Quatro semanas atrás, era de R$ 5,56. A estimativa para o fim de 2028 permaneceu em R$ 5,50. Um mês antes, era de R$ 5,56.

    A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020.

    *Conteúdo elaborado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast.

    Focus: dólar no fim de 2025 segue em R$ 5,41; para 2026, continua em R$ 5,50

  • Focus: mediana de IPCA 2025 passa de 4,56% para 4,55%, acima do teto da meta

    Focus: mediana de IPCA 2025 passa de 4,56% para 4,55%, acima do teto da meta

    O Banco Central espera que o IPCA some 4,8% em 2025 e 3,6% em 2026, conforme a trajetória divulgada no último ciclo de comunicações do Comitê de Política Monetária (Copom)

    A mediana do relatório Focus para o IPCA de 2025 caiu de 4,56% para 4,55%. A taxa está apenas 0,05 ponto porcentual acima do teto da meta, de 4,50%. Há um mês, era de 4,80%. Considerando apenas as 90 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a medida passou de 4,53% para 4,51%.

    A projeção para o IPCA de 2026 permaneceu em 4,20%. Há um mês, era de 4,28%. Considerando apenas as 89 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana seguiu em 4,20%.

    O Banco Central espera que o IPCA some 4,8% em 2025 e 3,6% em 2026, conforme a trajetória divulgada no último ciclo de comunicações do Comitê de Política Monetária (Copom). No horizonte relevante, o primeiro trimestre de 2027, o colegiado espera que a inflação em 12 meses seja de 3,4%.

    Na última decisão, o Copom manteve a taxa Selic em 15% e reafirmou que o cenário é marcado por elevada incerteza, o que exige cautela na condução da política monetária. “O Comitê seguirá vigilante, avaliando se a manutenção do nível corrente da taxa de juros por período bastante prolongado é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta”, enfatizou.

    O colegiado também detalhou, na ata, que, “na medida em o cenário tem se delineado conforme esperado, o Comitê inicia um novo estágio em que opta por manter a taxa inalterada e seguir avaliando se, mantido o nível corrente por período bastante prolongado, tal estratégia será suficiente para a convergência da inflação à meta”.

    A partir deste ano, a meta de inflação é contínua, com base no IPCA acumulado em 12 meses. O centro é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos.

    Se a inflação ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o BC perdeu o alvo. Isso aconteceu após a divulgação do IPCA de junho, no dia 10 de julho. A autoridade monetária publicou uma carta aberta informando que espera queda da taxa abaixo de 4,50% no fim do primeiro trimestre de 2026.

    A mediana do Focus para a inflação de 2027 oscilou de 3,82% para 3,80%. A projeção para o IPCA de 2028 passou de 3,54% para 3,50%.

    *Conteúdo elaborado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast.

     

    Focus: mediana de IPCA 2025 passa de 4,56% para 4,55%, acima do teto da meta