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  • Não gostou do presente de Natal? Veja os direitos para troca e devolução

    Não gostou do presente de Natal? Veja os direitos para troca e devolução

    Para evitar frustrações e garantir que seus direitos sejam respeitados, é importante que o consumidor conheça o que prevê o CDC (Código de Defesa do Consumidor) sobre devoluções, trocas e vícios de produtos.

    JÚLIA GALVÃO
    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – As semanas após o Natal costumam levar muitos consumidores às lojas em busca de trocas. Apesar de o momento de receber presentes ser especial, nem sempre quem presenteia acerta. É comum ganhar algo que não serve, que se repete ou que simplesmente não agrada.

    Para evitar frustrações e garantir que seus direitos sejam respeitados, é importante que o consumidor conheça o que prevê o CDC (Código de Defesa do Consumidor) sobre devoluções, trocas e vícios de produtos.

    O advogado especialista em direito do consumidor Bruno Machado diz que a loja não é obrigada a trocar um produto comprado presencialmente quando não há defeito, seja ele para presente ou para o próprio consumidor. “Essa obrigação legal só existe quando de fato é constatado algum defeito no produto ou a compra foi realizada à distância, hipótese em que o consumidor tem sete dias para realizar a troca”, diz o especialista.

    Apesar da ausência de previsão legal para esse tipo de troca, é comum que lojas autorizem a substituição do produto, principalmente em datas comemorativas. Segundo Machado, as varejistas costumam exigir que o item esteja preservado e que o consumidor mantenha a etiqueta ou apresente o documento específico de troca. O prazo para realizar esse procedimento geralmente é de cerca de 30 dias.

    Ele acrescenta que, em alguns casos, a troca pode ser aceita mesmo após o período previamente estabelecido. “Isso permite que o lojista possa mostrar um bom atendimento e quem sabe atrair aquele consumidor para adquirir outros produtos.”

    O advogado Elias Menegale, gerente jurídico do escritório Paschoini Advogados, adiciona que, embora a troca de produtos adquiridos presencialmente não seja legalmente obrigatória, quando a loja anuncia que realiza trocas (em etiquetas, anúncios, vitrines ou mesmo de forma verbal), essa promessa passa a ter caráter obrigatório.

    A nota fiscal costuma ser a principal exigência dos lojistas para a realização da troca. Em caso de perda, o advogado afirma que o consumidor pode solicitar a segunda via para viabilizar o direito de troca. De acordo com Machado, basta informar o dia e o horário aproximados da compra, além do valor pago.

    Além da nota fiscal, também podem ser utilizados como comprovantes o extrato do cartão de crédito, a etiqueta do produto e o ticket de troca.

    No caso de compras feitas à distância, a proteção é mais ampla. Nesses casos, o consumidor pode se arrepender da compra em até sete dias após o recebimento do produto, devendo ser ressarcido até mesmo pelo frete desembolsado.

    A obrigação de ressarcimento existe apenas para compras realizadas pela internet. Nos casos de troca voluntária -como quando a compra é feita presencialmente e o produto não apresenta defeito-, Machado diz que o lojista costuma oferecer um crédito ao consumidor, a ser utilizado dentro de um prazo razoável, quando o item é trocado por outro de menor valor. Já quando o novo produto é mais caro, o consumidor deve pagar a diferença.

    PRODUTOS PROMOCIONAIS

    É comum que consumidores acreditem que produtos comprados em promoção tenham menos direitos do que aqueles vendidos pelo “preço original”, mas, segundo Elias Menegale, isso não é verdade. Itens promocionais têm exatamente os mesmos direitos previstos no CDC. A única exceção ocorre quando o defeito já era conhecido e foi claramente informado ao consumidor no momento da compra, como no caso de peças com pequenos danos.

    No que diz respeito às trocas voluntárias, ele diz que a loja pode restringir ou até proibir a troca de produtos promocionais, desde que essa condição seja informada de forma clara antes da compra.

    O QUE FAZER SE A LOJA NÃO QUISER REALIZAR A TROCA?

    Quando o consumidor entende que está sendo prejudicado, Menegale diz que é possível seguir o seguinte caminho para buscar seus direitos:

    Converse com a loja e solicite a política de trocas por escrito;
    Registre a reclamação no SAC da empresa, guardando o protocolo;
    Use a plataforma Consumidor.gov.br, onde muitas empresas resolvem rapidamente;
    Caso persista, procure o Procon da sua cidade;
    Em último caso, o consumidor pode buscar o juizado especial cível, sem necessidade de advogado para causas de até 20 salários-mínimos.
    Apesar das regras, a melhor prática é a informação clara. Lojas devem comunicar com antecedência suas políticas, e consumidores precisam conhecer seus direitos para evitar frustrações”, diz o especialista.

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  • As maiores falências de todos os tempos

    As maiores falências de todos os tempos

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    Quando indivíduos e empresas não conseguem pagar suas dívidas, podem entrar com pedido de falência. Esse “recomeço”, é claro, tem consequências em termos de liquidação de ativos, crédito e muito mais.

    A maioria das organizações listadas nesta galeria são dos EUA, portanto, é importante mencionar que, de acordo com a lei americana, existem diversos recursos pelos quais negócios e indivíduos podem entrar com pedido de falência. O mais comum é o Capítulo 11 (ou Chapter 11) da Lei de Falências norte-americana, que visa reorganizar a empresa para que ela possa continuar operando.

    Nesta galeria, você encontrará uma lista das maiores falências de todos os tempos. Clique aqui.

    Todos os valores em dólares americanos.

    As maiores falências de todos os tempos

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  • O seu desejo para este Natal é poupar? Veja quatro "pequenos truques"

    O seu desejo para este Natal é poupar? Veja quatro "pequenos truques"

    Há alguns truques que podem ajudá-lo a alcançar o objetivo de poupar dinheiro. Definir um valor para gastar durante a semana, guardar o troco ou o desafio das 52 semanas são algumas dicas que podem ajudar.

    Se o seu desejo neste Natal é conseguir economizar mais dinheiro ou aproveitar o Ano Novo para implementar novas estratégias que ajudem nesse objetivo, você chegou ao artigo certo. Existem, inclusive, “pequenos truques” que podem ajudar a poupar algum dinheiro.

    “Se você não consegue economizar no dia a dia, alguns truques podem ajudá-lo a alcançar esse objetivo”, adianta o blog Salto, do Santander, que destaca quatro estratégias para economizar semanalmente:

    1. Defina um valor para gastar durante a semana.
    “Por exemplo, você pode estabelecer um limite de R$ 50 por semana para despesas do dia a dia, como almoços em restaurantes, idas a cafeterias ou atividades culturais. Dessa forma, você cria um teto de gastos e aumenta suas economias.”

    2. Saque esse valor em dinheiro.
    “Ao usar cartão de crédito ou débito, nem sempre temos noção exata do quanto gastamos, o que facilita perder o controle. Ao ver o dinheiro na carteira, fica mais fácil acompanhar quanto já foi gasto.”

    3. Guarde o troco.
    “Sempre que usar uma nota para pagar uma compra, guarde o troco e coloque-o em um pote destinado à poupança. Quando o valor chegar a R$ 100, você pode aplicar esse dinheiro em algum produto de investimento.”

    4. Comece o desafio das 52 semanas.
    “Nessa estratégia, você economiza uma quantia específica de dinheiro a cada semana, seguindo uma lógica progressiva. Na primeira semana, poupa R$ 1; na segunda, R$ 2; e assim por diante. Ao final da 52ª semana, é possível economizar R$ 1.378. Veja neste artigo como colocar o desafio em prática.”

    Assim, “ao adotar essas práticas e manter um compromisso constante com o hábito de poupar, é possível construir uma base financeira sólida e alcançar objetivos de curto, médio e longo prazo”, destaca o portal.

    O orçamento familiar é o primeiro passo para economizar mensalmente

    Também é importante ressaltar que, “se você tem dificuldade para economizar dinheiro todos os meses, o primeiro passo é analisar detalhadamente suas despesas mensais, desde o café comprado na rua até as contas de supermercado e de energia elétrica”.

    Para isso, é fundamental montar um orçamento familiar. Você pode usar papel e caneta ou uma planilha no Excel, organizando as informações em três colunas:

    Coluna das receitas: “Liste todos os rendimentos mensais, como salário, aposentadorias ou pensões.”

    Coluna das despesas: “Inclua os gastos fixos e variáveis do mês, como financiamentos (imóvel, carro ou crédito pessoal), seguros, contas de luz, gás, água, internet, supermercado e lazer. Ao somar os valores, você terá uma noção aproximada de quanto costuma gastar por mês.”

    Coluna da poupança: “Registre os valores que você costuma economizar mensalmente.”

     

     

    O seu desejo para este Natal é poupar? Veja quatro "pequenos truques"

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  • Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caem 10 mil, para 214 mil

    Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caem 10 mil, para 214 mil

    Na semana até 13 de dezembro, os pedidos continuados subiram 38 mil em relação ao nível revisado, a 1,923 milhão. A projeção de analistas era de queda a 1,865 milhão. Esse dado é divulgado com uma semana de atraso.

    O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos na semana encerrada em 20 de dezembro caiu 10 mil, a 214 mil, segundo pesquisa divulgada pelo Departamento do Trabalho nesta quarta-feira, 24. O número contrariou projeção da FactSet, que esperava alta a 232 mil.

    O número de pedidos de auxílio da semana anterior permaneceram inalterados em 224 mil.

    Na semana até 13 de dezembro, os pedidos continuados subiram 38 mil em relação ao nível revisado, a 1,923 milhão. A projeção de analistas era de queda a 1,865 milhão. Esse dado é divulgado com uma semana de atraso.

    Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caem 10 mil, para 214 mil

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  • Trump considera uma série de ótimos candidatos para a presidência do Fed, diz Hassett

    Trump considera uma série de ótimos candidatos para a presidência do Fed, diz Hassett

    Ele apontou ainda que muitas pessoas em Wall Street subestimaram a política econômica de Trump. Nesse grupo, circulava a perspectiva de que, se o país alcançasse algum crescimento, haveria alta na inflação.

    O diretor do Conselho Econômico Nacional dos Estados Unidos, Kevin Hassett, afirmou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem ótimos candidatos para a liderança do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), em entrevista à Fox Business na terça-feira. Quando questionado sobre a posição do BC americano em relação à queda da inflação no país, acompanhada de crescimento econômico, Hassett afirmou que todos os candidatos sabem que é necessário fazer uma reforma.

    Ele apontou ainda que muitas pessoas em Wall Street subestimaram a política econômica de Trump. Nesse grupo, circulava a perspectiva de que, se o país alcançasse algum crescimento, haveria alta na inflação.

    Assim, ele afirmou que seria necessário conseguir pessoas treinadas por Art Laffer e pela Universidade de Chicago que entendam que \”não é uma economia do lado da demanda, nem uma economia do lado da oferta\”. \”É uma economia de oferta e demanda\”, disse.

    Hassett também destacou que os metais preciosos estão disparando por um bom motivo nos EUA. Segundo ele, a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do país mostrou uma alta no consumo da população, o que significa um melhor otimismo sobre o futuro.

    Na sua visão, esse cenário se aplica para os metais preciosos. \”Pense em como os metais preciosos se tornaram tão essenciais para todas as coisas de alta tecnologia que temos\”, afirmou.

    Trump considera uma série de ótimos candidatos para a presidência do Fed, diz Hassett

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  • Congonhas recebe aval para ter voos internacionais, diz Aena

    Congonhas recebe aval para ter voos internacionais, diz Aena

    A proposta da Aena prevê a operação de voos regulares de passageiros, com foco em rotas de curta e média distância na América do Sul.

    A concessionária Aena, que administra o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, informou nesta terça-feira (23) que a Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), vinculada ao Ministério de Portos e Aeroportos, deu parecer favorável ao pedido para que o aeroporto volte a operar voos internacionais

    A proposta da Aena prevê a operação de voos regulares de passageiros, com foco em rotas de curta e média distância na América do Sul.

    De acordo com a concessionária, a solicitação está integrada ao projeto de ampliação e modernização do aeroporto, que conta com investimentos de cerca de R$ 2,5 bilhões. As obras, segundo a Aena, estão em andamento e dentro do cronograma previsto.

     

    “A manifestação da SAC reconhece que a proposta da Aena está alinhada às diretrizes da Política Nacional de Aviação Civil (PNAC) e ao Plano Aeroviário Nacional (PAN), após a análise técnica dos estudos de demanda, utilização da infraestrutura e do plano de ampliação do aeroporto”, disse a Aena, em nota.

    Congonhas recebe aval para ter voos internacionais, diz Aena

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  • Veja como fica a nova tabela do Imposto de Renda 2026 com isenção para salário até R$ 5.000

    Veja como fica a nova tabela do Imposto de Renda 2026 com isenção para salário até R$ 5.000

    A medida beneficia ainda quem ganha entre R$ 5.00,01 e R$ 7.350, que pagará menos imposto, e passa a tributar os mais ricos, que terão alíquota mínima efetiva de 10% de IR. Para regulamentar as regras, a Receita Federal publicou normativa no Diário Oficial da União em 18 de dezembro e atualizou as tabelas no dia 22.

    CRISTIANE GERCINA
    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A tabela de desconto do Imposto de Renda muda em 1º de janeiro de 2026. A atualização ocorre por causa da lei que isenta trabalhadores com renda até R$ 5.000 de pagar o tributo, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 26 de novembro.

    A medida beneficia ainda quem ganha entre R$ 5.00,01 e R$ 7.350, que pagará menos imposto, e passa a tributar os mais ricos, que terão alíquota mínima efetiva de 10% de IR. Para regulamentar as regras, a Receita Federal publicou normativa no Diário Oficial da União em 18 de dezembro e atualizou as tabelas no dia 22.

    Segundo o fisco, a partir de 1º de janeiro de 2026 haverá uma redução de até R$ 312,89 no imposto sobre a renda, fazendo com que deixe de incidir IR sobre rendimentos tributáveis até R$ 5.000.

    “Para rendimentos de R$ 5.000,01 a R$ 7.350 haverá uma redução do imposto de forma decrescente até zerar por completo a partir de rendimentos iguais ou superiores a R$ 7.350”, diz a Receita.

    Haverá duas tabelas a serem aplicadas sobre a renda tributável a partir de 1º de janeiro. Uma com as alíquotas atuais que vão de 7,5% a 27,5%, e outra de isenção/redução do imposto para quem ganha até R$ 5.000 e entre R$ 5.00,01 e R$ 7.350.

    O fisco atualizou as tabelas mensal e anual. A isenção a que terão direito os trabalhadores terá reflexos na declaração do Imposto de Renda de 2027. No ano que vem, de março a maio, os trabalhadores obrigados a prestar contas devem declarar seus rendimentos referentes ao ano de 2025.*

    VEJA A TABELA DE ISENÇÃO/REDUÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA 2026

    Rendimentos Tributáveis – Redução do Imposto
    até R$ 5.000 – até R$ 312,89, de modo que o imposto devido seja zero
    de R$ 5.000,01 até R$ 7.350 – R$ 978,62 – (0,133145 x rendimentos tributáveis sujeitos à incidência mensal)
    de modo que a redução do imposto seja decrescente linearmente até zerar para rendimentos a partir de R$ 7.350

    VEJA A TABELA DO IMPOSTO DE RENDA A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2026

    Base de cálculo – Alíquota – Dedução
    Até R$ 2.428,80 – – – –
    De R$ 2.428,81 até R$ 2.826,65 – 7,5% – R$ 182,16
    De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 – 15,0% – R$ 394,16
    De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 – 22,5% – R$ 675,49
    Acima de R$ 4.664,68 – 27,5% – R$ 908,73

    VEJA A TABELA ANUAL DE ISENÇÃO/REDUÇÃO DO IR

    A partir do exercício 2027 (ano-calendário 2026)
    Rendimentos Tributáveis – Redução do Imposto
    até R$ 60.000 – até R$ 2.694,15, de modo que o imposto devido seja zero
    de R$ 60.000,01 até R$ 88,2 mil –
    R$ 8.429,73 – (0,095575 x rendimentos tributáveis sujeitos ao ajuste anual)
    de modo que a redução do imposto seja decrescente linearmente até zerar para rendimentos a partir de R$ 88,2 m

    R$ 8.429,73 – (0,095575 x rendimentos tributáveis sujeitos ao ajuste anual)
    de modo que a redução do imposto seja decrescente linearmente até zerar para rendimentos a partir de R$ 88,2 mil

    VEJA A TABELA ANUAL DO IMPOSTO DE RENDA

    A partir do exercício 2027 (ano-calendário 2026)
    Base de cálculo – Alíquota – Dedução
    Até R$ 28.467,20 – – – –
    De R$ 28.467,21 até R$ 33.919,80 – 7,5% – R$ 2.135,04
    De R$ 33.919,81 até R$ 45.012,60 – 15,0% – R$ 4.679,03
    De R$ 45.012,61 até R$ 55.976,16 – 22,5% – R$ 8.054,97
    Acima de R$ 55.976,16 – 27,5% – R$ 10.853,78

    QUEM TEM DIREITO À ISENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA?

    A nova regra de isenção do Imposto de Renda, uma das principais promessas de campanha do presidente Lula, é válida para trabalhadores com carteira assinada, servidores públicos dos estados, municípios e da União, e para rendimentos de aposentadoria e pensão de aposentados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) ou de órgãos públicos.

    Para quem é aposentado ou pensionista, há uma isenção extra a partir do mês em que faz aniversário, no valor de R$ 1.903,98, e deve ser aplicada quando houver incidência da outra tabela que não de redução ou isenção do IR.

    Há ainda uma dedução mensal de R$ 189,59 por mês com dependente, e o limite mensal do desconto simplificado segue em R$ 607,20. Esse tipo de dedução é aplicada quando for mais vantajosa ao contribuinte.

    No ano, há dedução de R$ 2.275,08 por dependente, o limite de gasto com educação é de R$ 3.561,50 para o contribuinte e seus dependentes, e o desconto simplificado fica em R$ 17.640.

    DE QUEM É O PROJETO DE ISENÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA?

    O projeto de lei 1.087 de 2025 é de autoria do governo federal. Promessa de campanha de Lula, foi enviado em março ao Congresso. O relator do PL foi o deputado Arthur Lira (PP-AL), que fez algumas modificações no texto, mas manteve a isenção para quem ganha até R$ 5.000.

    A isenção do IR já chegou a estar no plano de governo de outros candidatos em 2018. Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PL) prometeram a isenção. Bolsonaro foi eleito e, em quatro anos de mandato, não houve nenhuma correção da tabela do IR. Ela ficou congelada.

    Veja como fica a nova tabela do Imposto de Renda 2026 com isenção para salário até R$ 5.000

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  • Toffoli marca acareação entre Vorcaro, ex-presidente do BRB e diretor do BC

    Toffoli marca acareação entre Vorcaro, ex-presidente do BRB e diretor do BC

    Toffoli determinou a confrontação de versões sem que houvesse provocação da Polícia Federal (PF).

    O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli determinou que seja realizada na próxima terça-feira, 30, uma acareação entre o presidente do Banco Master, Daniel Vorcaro, o ex-presidente do BRB Paulo Henrique Costa e o diretor de Fiscalização do Banco Central (BC), Ailton de Aquino Santos.

    Toffoli determinou a confrontação de versões sem que houvesse provocação da Polícia Federal (PF).

    A acareação pode ser de forma virtual, já que Vorcaro cumpre mandado de prisão domiciliar em São Paulo.

    Como mostrou o Estadão, Aquino era o diretor do BC mais favorável à operação de venda do Master para o BRB, enquanto o diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução, Renato Dias Gomes, se mostrava resistente.

    No final de março, o BRB fez uma proposta para comprar um pedaço das ações do Master. A compra foi vetada pela cúpula do BC em setembro. Em seguida, em novembro, o BC decretou a liquidação do banco e junto com a Polícia Federal apontou para indícios de R$ 12,2 bilhões em fraudes no sistema financeiro.

    O presidente do BC, Gabriel Galípolo, se colocou na última quinta-feira, 18, \”à disposição\” do STF para prestar esclarecimentos sobre a liquidação do Master.

    Ele disse que ele mesmo poderia prestar qualquer tipo de apoio à investigação. Segundo o chefe da autarquia, o BC tomou o cuidado de deixar tudo documentado em relação ao processo de análise que levou à liquidação do banco, e que enviará esses dados ao Supremo.

    Toffoli já havia solicitado a oitiva de investigados e dirigentes do Banco Central, mas esta é a primeira acareação de envolvidos no casos.

    O ministro colocou grau de sigilo na investigação criminal das fraudes do Master e da sua tentativa de venda para o BRB e a Fictor.

    Toffoli marca acareação entre Vorcaro, ex-presidente do BRB e diretor do BC

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  • Decreto de Lula fixa novo salário mínimo para 2026

    Decreto de Lula fixa novo salário mínimo para 2026

    Pelas regras em vigor, o valor do mínimo é atualizado pela inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado em 12 meses até novembro, mais o crescimento da economia brasileira dois anos antes, no caso 2024.

    O governo federal publicou nesta quarta-feira, 24, no Diário Oficial da União, o Decreto que estabelece o valor do salário mínimo que irá vigorar a partir de 1º de janeiro de 2026. Conforme o projeto orçamentário para o próximo ano aprovado pelo Congresso, o salário mínimo passará dos atuais R$ 1.518,00 para R$ 1.621,00 em 2026, uma correção de 6,79%.

    Pelas regras em vigor, o valor do mínimo é atualizado pela inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado em 12 meses até novembro, mais o crescimento da economia brasileira dois anos antes, no caso 2024.

    Decreto de Lula fixa novo salário mínimo para 2026

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  • Brasil: Mercosul vai desistir de acordo se assinatura não sair em breve

    Brasil: Mercosul vai desistir de acordo se assinatura não sair em breve

    Na visão do Brasil, janela de oportunidade é curta para finalmente assinar tratado negociado há 26 anos; em Brasília, há ceticismo sobre capacidade de líderes europeus de contornarem resistências internas

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O governo brasileiro está cético em relação à possibilidade de assinar o acordo União Europeia-Mercosul em janeiro, como prometeram os europeus, e acredita que, caso isso não se concretize, o bloco sul-americano vai jogar a toalha sobre o pacto.

    O acordo de livre comércio seria assinado no dia 20 de dezembro em reunião de cúpula em Foz do Iguaçu, após 26 anos de negociações. Dois dias antes, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou o adiamento da assinatura. A França, um dos principais opositores ao acordo por causa da pressão de seus agricultores, conseguiu o apoio da Itália às vésperas dos trâmites finais no Conselho Europeu.

    Em carta, Von der Leyen e o presidente do Conselho Europeu, António Costa, manifestaram a expectativa de ver o acordo aprovado em janeiro.

    “Gostaríamos de transmitir nosso firme compromisso em proceder com a assinatura do Acordo de Parceria e do Acordo Provisório de Comércio no início de janeiro, em um momento a ser acordado entre ambas as partes”, afirmaram na carta.

    A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, que detém o voto decisivo para bloquear o texto, afirmou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva estar confiante de que pode apoiar o acordo se tiver mais tempo para angariar apoio doméstico.

    Na visão de um alto funcionário do governo brasileiro, a janela de oportunidade é curta. Caso esse prazo não seja cumprido, até os países do Mercosul que mais defendem a abertura de mercado, como a Argentina e o Paraguai, podem desistir.

    Segundo esse funcionário, a situação política dos países europeus é frágil, com a pressão de partidos nacionalistas, e será difícil derrubar resistências ao acordo em um prazo tão exíguo.

    O ônus do fracasso do acordo, na visão do governo brasileiro, será da UE, uma vez que os brasileiros concordaram com as salvaguardas pedidas pelos europeus para proteger rapidamente seus produtos e adiaram a assinatura a pedido deles do dia 2 para o 20 de dezembro.

    O Planalto já conta com duas viagens presidenciais de Lula em fevereiro, para a Índia e para a Coreia do Sul, para dar seguimento à sua estratégia de diversificação de mercados e anunciar acordos comerciais.

    A ideia de diversificação foi reforçada após o tarifaço de Donald Trump. Mas com o recuo europeu, o Mercosul se voltará ainda mais para a Ásia, segundo um integrante do governo.

    Brasil: Mercosul vai desistir de acordo se assinatura não sair em breve

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