Na bronca com árbitro, Flamengo revive ameaça da vantagem mínima na Libertadores

(UOL/FOLHAPRESS) – Na análise fria, vencer o jogo de ida em casa por 2 a 1 pode dar certa tranquilidade. Mas o contexto do duelo com o Estudiantes e o histórico recente do Flamengo na Libertadores trazem um alerta e deixam viva uma ameaça para o jogo de volta, na Argentina, quinta-feira.

O clima no Maracanã, entre torcida e jogadores, era de que dava para ter ganhado de muito mais.

A insatisfação pelo resultado se canalizou também para a arbitragem. O Flamengo ficou revoltado com o que fez o colombiano Andrés Rojas. E a expulsão de Plata foi o exemplo máximo disso.

As quartas de final não estão resolvidas. E eliminações recentes do Flamengo na Libertadores, quando o enredo na ida em casa não foi tão bom, geram atenção.

AS ELIMINAÇÕES RECENTES

Em 2023, o Flamengo venceu o Olimpia, do Paraguai, só por 1 a 0 na ida das oitavas. Perdeu gols e levou a virada na volta, por 3 a 1.

Em 2024, o jogo de ida no Maracanã foi ainda pior: derrota para o Peñarol por 1 a 0. Na volta, um 0 a 0 sofrível e eliminação nas quartas.

Pelo que aconteceu ontem no Maracanã, diante dos argentinos, o conforto poderia ter sido muito maior. Mas o jogo degringolou no fim.

Há quem prefira fazer a comparação com a fase passada da edição atual (oitavas de final), quando o Fla venceu o Inter por 1 a 0 na ida e fez um jogo tranquilo na volta, com 2 a 0 fora de casa.

“Ganhamos de pouco teoricamente do Inter agora. E falavam que ia ser extremamente complicado lá e, óbvio que foi um jogo difícil, mas a gente conseguiu estar muito concentrado em fazer o que a gente vem fazendo e construir o resultado fora de casa também. A gente não é um time que vai mudar a maneira de jogar, óbvio que a gente vai olhar esse jogo e ver onde a gente pode ajeitar algumas coisas. Mas a gente não vai mudar nossa característica. Vamos lá para ganhar o jogo, para buscar a classificação, que essa é a identidade do nosso time e contra o Inter deu muito certo”, disse o zagueiro Léo Ortiz.

O exemplo diante do colorado também foi citado pelo técnico Filipe Luís: “Nós viemos para ganhar o primeiro jogo. Da mesma forma que foi contra o Inter, vamos para vencer na casa deles. Temos que ir para vencer todos os jogos, e vamos fazer isso.”

O nível de atuação do Flamengo no primeiro tempo ajuda a dar essa confiança. Com oito minutos, já estava 2 a 0. E olha que o primeiro gol saiu aos 15 segundos.

“Vou fazer um exercício: se tivesse tomado o gol com um minuto e virado no último minuto, agora aqui estaríamos super felizes e tudo mais? O resultado final é o que ficou, mas o que foi feito no campo não me engana. Tudo que foi feito no campo hoje foi planejado, os jogadores entenderam a perfeição. E esse é o caminho. Temos que continuar do mesmo jeito para vencer lá, é o único caminho”, finalizou o treinador do Flamengo.

O jogo de volta entre Flamengo e Estudiantes acontece na próxima quinta-feira, às 21h30 (de Brasília), em La Plata, na Argentina. Ao time carioca, restou a vantagem do empate, que não serve de acomodação.

O gol de Pedro aos 15 segundos da etapa inicial foi o mais rápido da história do Flamengo na Libertadores e o nono no geral. O primeiro é do peruano Félix Suarez, do Alianza Lima (Peru), em 1976, aos seis segundos

Folhapress | 03:30 – 19/09/2025

Na bronca com árbitro, Flamengo revive ameaça da vantagem mínima na Libertadores

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