Rússia: Assad esteve hospitalizado após suposta tentativa de assassinato

Ex-líder da Síria, Bashar al-Assad, teve alta no início desta semana. Uma fonte anônima refere que ele foi vítima de uma tentativa de envenenamento, em uma operação também destinada a “humilhar” a Rússia

O ex-presidente da Síria, Bashar al-Assad, esteve hospitalizado depois de ter sobrevivido a uma tentativa de assassinato por envenenamento, em Moscou, na Rússia, onde se exilou em dezembro de 2024.

A informação foi revelada pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), esta quarta-feira (2), na sua conta na rede social X, com base nas informações de uma fonte anônima.

A organização explica que a operação, que tinha como alvo Assad, serviria, também, para colocar o governo russo em uma situação delicada, implicando-o na tentativa de homicídio.

A fonte destacou que ex-líder foi vítima de “envenenamento” e o motivo do ataque era “humilhar o governo russo e acusá-lo de ser cúmplice” da sua morte.

Vale lembrar que o ditador recebeu asilo político na Rússia, em dezembro de 2024, durante a ofensiva de grupos islâmicos e de oposição que avançaram rapidamente do noroeste do país e derrubaram o seu regime em poucas semanas.

Assad encontra-se agora em estado de saúde considerado estável. 

A hospitalização do ex-líder da Síria foi realizada sob uma forte operação de segurança, tendo apenas os eu irmão, Maher Assad, tido autorização para o visitar, refere a agência noticiosa MEHR. 

Exilado na Rússia

Bashar Al-Assad está exilado na Rússia desde dezembro do ano passado, quando fugiu durante a ofensiva de grupos islâmicos e de oposição que avançaram rapidamente do noroeste do país e derrubaram o seu regime rapidamente.

Os órgãos de segurança do regime de Assad são acusados de fazer desaparecer dezenas de milhares de pessoas durante o conflito que começou após os protestos de 2011, quando agiram com violência manifestantes, ativistas e opositores.

Com a queda do ex-presidente, cerca de 30.000 desaparecidos foram encontrados quando as antigas prisões administradas pelo seu governo foram abertas, mas muitos mais permanecem desaparecidos e as novas autoridades continuam a relatar a descoberta de valas comuns.

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