Categoria: MUNDO

  • Marco Rubio diz que EUA dará resposta à condenação de Bolsonaro

    Marco Rubio diz que EUA dará resposta à condenação de Bolsonaro

    Marco Rubio afirmou que deve haver anúncios de respostas dos Estados Unidos à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)

    WASHINGTON, EUA (CBS NEWS) – O secretário de Estado, Marco Rubio, equivalente ao ministro das Relações Exteriores dos Estados Unidos, afirmou que deve haver anúncios de respostas do país à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A declaração foi dada pelo chefe da diplomacia americana em entrevista à Fox News.

    Rubio foi questionado a respeito da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que condenou Bolsonaro a 27 anos de prisão pela acusação de ter tramado um golpe de Estado e disse ver uma deterioração do Estado de Direito no Brasil.

    “A resposta é que o Estado de Direito está se deteriorando. Você tem esses juízes ativistas, um em particular, que não apenas perseguiu Bolsonaro, mas também tentou impor reivindicações extraterritoriais até contra cidadãos americanos, ou contra alguém postando online de dentro dos Estados Unidos, e chegou a ameaçar ir ainda mais longe nesse sentido”, disse.

    Embora não tenha citado seu nome, o secretário fez referência ao ministro Alexandre de Moraes, do STF.

    “Então, haverá uma resposta dos EUA a isso, e teremos alguns anúncios na próxima semana ou algo assim sobre quais medidas adicionais pretendemos tomar. Mas isso, o julgamento, é apenas mais um capítulo de uma crescente campanha de opressão judicial que tentou atingir empresas americanas e até pessoas operando a partir dos Estados Unidos”, afirmou.

    Estão no radar dos americanos uma nova leva de cassação de vistos, a inclusão da mulher de Moraes, Viviane Barci, no rol de pessoas sancionadas financeiramente pela Lei Magnistky, que pune violadores de direitos humanos.
    Os EUA ainda consideram ampliar as tarifas aplicadas a produtos brasileiros ou reverter algumas das cerca de 700 exceções a bens que foram dadas na sobretaxa de 50%.

    Após a declaração de Rubio, a secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, compartilhou nas redes sociais um artigo de opinião do jornal Wall Street Journal alegando que Bolsonaro teria sido vítima de “lawfare” no Brasil, termo usado para se referir a perseguições políticas pela Justiça.

    A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil também publicou mensagens sobre um decreto assinado por Trump neste mês que abre margem para países serem considerados patrocinadores de prisões injustas. A ordem executiva se refere a países que tenham detido cidadãos americanos com o que os EUA consideram medidas indevidas.

    O decreto abre uma brecha, porém, para punir países nos quais os EUA têm interesse nacional por detenções injustas de cidadãos locais. Não está claro se os Estados Unidos incluirão o Brasil nesse decreto, mas, caso aconteça, isso daria um arcabouço legal para aplicação de mais sanções.

    Na semana passada, Rubio já havia se manifestado sobre a conclusão do julgamento no STF, o que chamou de novo de “caça às bruxas” contra Bolsonaro.

    “As perseguições políticas pelo violador de direitos humanos sancionado Alexandre de Moraes continuam, enquanto ele e outros membros do Supremo Tribunal Federal do Brasil decidiram injustamente pela prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro”, disse o secretário de Estado dos EUA, órgão equivalente ao Ministério das Relações Exteriores, no X (ex-Twitter) .

    “Os Estados Unidos responderão adequadamente a esta caça às bruxas”, acrescentou Rubio.

    O presidente dos EUA, Donald Trump, também afirmou na quinta-feira (11), dia final do julgamento, ter ficado surpreso e muito descontente com a condenação de Bolsonaro.

    “Eu assisti ao julgamento. Eu o conheço bem. Como líder estrangeiro, achei que ele foi um bom presidente. É muito surpreendente que isso tenha acontecido. É muito parecido com o que tentaram fazer comigo, mas não conseguiram de jeito nenhum. Mas só posso dizer o seguinte: eu o conheci como presidente do Brasil. Ele era um homem bom, e não vejo isso acontecendo.”, disse.

    Trump ainda classificou o julgamento como algo “terrível” e “ruim” para o Brasil.

    “Estou muito descontente com isso. Eu conheço o presidente Bolsonaro, não tão bem, mas o conheço como líder de um país. E sempre o considerei muito direto, muito excepcional, na verdade, como homem, um homem muito excepcional. Acho que é algo terrível. Muito terrível. Acho que é muito ruim para o Brasil”, afirmou. Trump.

    Marco Rubio diz que EUA dará resposta à condenação de Bolsonaro

  • Trump diz ter feito novo ataque a barco venezuelano, com três mortos

    Trump diz ter feito novo ataque a barco venezuelano, com três mortos

    Washington acusa Maduro de supostos vínculos com o narcotráfico e oferece uma recompensa de US$ 50 milhões (R$ 273 milhões) pela captura do venezuelano

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O presidente Donald Trump anunciou nesta segunda-feira (15) que as Forças Armadas dos Estados Unidos atacaram um segundo barco venezuelano que, diz o republicano, “estava em águas internacionais transportando narcóticos ilegais”. Segundo a publicação de Trump, que inclui um vídeo aéreo do momento, a ação matou os três “narcoterroristas” que estavam a bordo.

    O anúncio do republicano vem momentos depois de o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmar em entrevista coletiva que os EUA estão preparando uma “agressão” de “caráter militar” contra seu país e assegurar que seu regime está autorizado pelas “leis internacionais” para enfrentá-la.

    Nas últimas semanas, os EUA já haviam posicionado oito navios em águas do Caribe sul em uma operação antidrogas. Washington acusa Maduro de supostos vínculos com o narcotráfico e oferece uma recompensa de US$ 50 milhões (R$ 273 milhões) pela captura do venezuelano.

    Há duas semanas, Trump também relatou que as forças dos EUA destruíram um barco que estaria saindo da Venezuela supostamente carregado de drogas, matando 11 pessoas. O americano não apresentou publicamente qualquer evidência de que havia drogas no barco e de que as pessoas fossem traficantes.

    Depois da escalada, Maduro anunciou início de uma operação militar “de resistência”, em resposta ao que classificou de ameaça americana. O ditador falou em 284 “frentes de batalha” em todo o país, mas não especificou o número de tropas envolvidas nem o que significariam essas frentes, uma vez que o território da Venezuela, até o momento, não foi alvo de ataque.

    “Isso não é tensão. É uma agressão generalizada, é uma agressão policial, uma agressão política, uma agressão diplomática e uma agressão contínua de caráter militar”, disse Maduro.

    Mesmo com o histórico de negociações bilaterais ao longo dos últimos anos, o ditador reiterou que a relação entre os países mudou definitivamente. “As comunicações com o governo dos EUA estão rompidas, estão rompidas por eles com suas ameaças de bombas, morte e chantagem”, afirmou, ao apontar o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, como o “senhor da morte e da guerra”.

    Rubio havia apontado Maduro na semana passada como um “fugitivo da justiça americana” em relação à recompensa que os Estados Unidos oferecem por sua captura.

    Nesta segunda-feira, em entrevista à Fox News antes das declarações de Maduro, Rubio disse que o venezuelano “representa uma ameaça direta à segurança nacional” dos EUA devido ao suposto tráfico de drogas do qual é acusado.

    A Venezuela rejeita essas acusações e, na semana passada, Maduro ordenou o envio de pelo menos 25 mil soldados das Forças Armadas para os estados fronteiriços com a Colômbia e o Caribe. O ditador também convocou civis para se alistarem na Milícia Bolivariana, um corpo militar composto por civis, para reforçar as tropas diante de uma eventual invasão americana.

    Além disso, na última sexta, o ditador convocou reservistas, milicianos e jovens que se alistaram para que comparecessem aos quartéis no fim de semana para receberem treinamento militar e aprenderem “a atirar” para defender o país.

    Durante o fim de semana, o regime venezuelano denunciou que militares americanos que fazem parte da tripulação do contratorpedeiro da Marinha americana retiveram por oito horas um navio de pesca de atum que navegava em águas do Caribe venezuelano.

    Trump diz ter feito novo ataque a barco venezuelano, com três mortos

  • Polônia fala em risco de guerra após abater drones; Rússia nega ataque

    Polônia fala em risco de guerra após abater drones; Rússia nega ataque

    UE e Ucrânia apontam violação deliberada de cerca de 20 aparelhos, e Otan é convocada para debater o caso; Moscou diz que bombardeio era contra ucranianos, e Trump questiona ação em rede social de forma ambígua

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Após uma noite de eventos extraordinários, com ao menos 19 violações de seu espaço aéreo por drones durante um mega-ataque da Rússia à vizinha Ucrânia, a Polônia convocou seus 31 colegas da aliança militar Otan para discutir os próximos passos da crise.

    “Não há motivo para dizer que estamos em um estado de guerra, mas a situação é significativamente mais perigosa do que as anteriores”, disse ao Parlamento nesta quarta-feira (10) o premiê Donald Tusk, para quem o risco de um conflito de grande escala “está mais próximo do que em qualquer outro momento desde a Segunda Guerra Mundial”.

    A Rússia contemporizou. O Kremlin disse que o assunto era do Ministério da Defesa, que por sua vez negou ter atacado o vizinho e afirmou que a ação mirava apenas instalações industriais no oeste da Ucrânia. Ressaltando que os drones não teriam alcance para ir tão longe no território polonês, a pasta se colocou à disposição para conversar com os vizinhos sobre o assunto.

    Antes, o encarregado de negócios russos em Varsóvia, Andrei Ordach, apenas disse que “os drones vieram da Ucrânia” após ser convocado à chancelaria local, sugerindo o discurso oficial. Ao menos um líder europeu, o russófilo premiê eslovaco, Robert Fico, insinuou alinhamento: “É preciso estabelecer se foi intencional ou acidental e quem controlava os drones”.

    Já o presidente americano, Donald Trump, publicou em rede social uma mensagem ambígua, que pode ser lida tanto como uma dúvida sobre a acusação de que Moscou teve intenção como quanto ameaça de retaliação por meio de sanções. “O que há com a Rússia violando o espaço aéreo polonês com drones? Lá vamos nós!”, escreveu na Truth Social.

    O pró-Ocidente Tusk e o presidente polonês, Karol Nawrocki, que é de um partido rival e próximo de Trump, reuniram-se e decidiram invocar o artigo 4 da carta da Otan, que prevê consultas ativas entre os integrantes do clube militar quando há violações de soberania de um dos membros. Não houve danos sérios ou vítimas.

    O secretário-geral da aliança, o holandês Mark Rutte, disse que a apuração do incidente está em curso. “Intencional ou não, foi absolutamente irresponsável, absolutamente perigoso”, afirmou.

    Diversos líderes europeus expressaram solidariedade, mas também há cautela para evitar uma escalada. Há na memória um incidente do início da guerra, em 2022, quando um míssil que caiu do lado polonês da fronteira e matou dois fazendeiros foi identificado depois como ucraniano.

    O temor, óbvio, é o de uma escalada indesejada que possa levar a um choque entre Moscou e Otan, potencialmente a Terceira Guerra Mundial -parlamentares americanos já falavam disso na noite de terça.

    Mas o episódio desta noite parece algo totalmente diferente. Segundo a Folha de S.Paulo ouviu de um analista militar russo nesta manhã, o alto número de drones desviados de seus alvos na Ucrânia rumo à Polônia sugere que houve uma ação visando testar a capacidade de reação dos belicosos rivais.

    Já um observador da cena política disse, também sob anonimato, temer que o incidente limitado vise testar as intenções de Trump, depois de relatos veiculados na véspera de que os Estados Unidos querem que a Europa comece o ciclo de sanções tarifárias contra quem compra petróleo russo -China e Índia ficam com mais de 80% do produto hoje.

    A sempre assertiva chefe da diplomacia da União Europeia, a estoniana Kaja Kallas, falou em “ataque deliberado”, enquanto o ministro alemão da Defesa, Boris Pistorius, afirmou que não há dúvida disso. Já o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que “é simplesmente inaceitável” o episódio, no que foi repetido pelo premiê britânico, Keir Starmer, e líderes de países como Finlândia e Holanda.

    Até o premiê húngaro, Viktor Orbán, conhecido por sua defesa de Vladimir Putin e oposição a Kiev na guerra, considerou que “violação de soberania é inaceitável”.

    Em ocasiões anteriores, houve quedas acidentais de material russo na Polônia. No domingo (7), por exemplo, quando Putin enviou 810 drones e 13 mísseis no maior ataque aéreo da guerra, ao menos dois destroços atingiram o vizinho.

    Na última noite e madrugada, a ação foi grande, mas em menor escala: 458 drones, 21 dos quais atingiram seus alvos diretamente segundo Kiev, e 40 mísseis, 16 dos quais não foram interceptados no relato da Força Aérea de Volodimir Zelenski. O presidente ucraniano disse, previsivelmente, que a ação russa foi uma agressão que precisa de resposta da Otan.

    Ao menos 17 cidades foram atingidas, com foco em Lviv, perto da fronteira polonesa. A ação começou por volta das 23h30 de terça (18h30 em Brasília) e acabou só às 6h30 desta manhã (1h30 em Brasília).

    Pela primeira vez desde que Putin invadiu a Ucrânia, caças da Otan dispararam contra aeronaves não tripuladas russas. Além de F-16 poloneses, ao menos um F-35 inicialmente identificado como americano, mas pertencente à Holanda, agiram.

    Um avião-tanque holandês operou nos céus do país do Leste Europeu, assim como um modelo de espionagem italiano. A Alemanha disse que baterias antiaéreas Patriot postadas no vizinho ajudaram a identificar os alvos com seus radares.

    Quatro importantes aeroportos do país, inclusive os dois da capital, Varsóvia, foram fechados, e os voos só começaram a ser retomados pela manhã -com os previsíveis relatos de atrasos.

    Restos de drones abatidos já foram encontrados em sete regiões, assim como destroços de um míssil não identificado, que o Exército polonês disse poder ser modelo de defesa ucraniano. Em Rzészow, moradores filmaram um incêndio, enquanto um drone Gerânio-2, baseado no iraniano Shahed-136, foi achado num campo a 300 km da fronteira, em Mniszków.

    “O fato é que esses drones, que apresentaram uma ameaça de segurança, tenham sido derrubados muda a situação política”, disse Tusk. A consulta pelo artigo 4 da Otan só ocorreu sete vezes desde 1949, quando a aliança liderada pelos EUA para conter Moscou foi criada, a mais recente no início da atual guerra.

    A situação ainda pode piorar antes de melhorar. Tusk disse que a incursão russa, mesmo não sendo um ato de guerra, ocorre no contexto do exercício militar quadrianual Zapad (Ocidente), que Moscou promove com a aliada Belarus, junto às suas fronteiras, a partir da sexta-feira (12).

    Previsto para durar cinco dias, o Zapad sempre causou temores na Otan. Ele já mobilizou dezenas de milhares de soldados, mas neste ano deve ficar entre 6.000 e 13 mil, devido aos recursos destinados à guerra de fato. Mas, segundo a Belarus, ele vai treinar ataques nucleares táticos.

    Varsóvia já havia, antes dos drones, anunciado o fechamento de suas fronteiras até o fim da manobra. O país é o que mais investe, em proporção do PIB, em defesa entre os membros da Otan -4,12% em 2024, acima da meta de 2% que será de 5% em dez anos.

    Polônia fala em risco de guerra após abater drones; Rússia nega ataque

  • Maduro diz estar pronto para enfrentar possível 'agressão militar' dos Estados Unidos

    Maduro diz estar pronto para enfrentar possível 'agressão militar' dos Estados Unidos

    Governo Trump posicionou oito navios em águas do Caribe sul em operação antidrogas que Venezuela considera ameaça; ditador tacha Marco Rubio de ‘senhor da morte e da guerra’ após chefe da diplomacia americana chamá-lo de ‘fugitivo’

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta segunda-feira (15) que os Estados Unidos estão preparando uma “agressão” de “caráter militar” contra seu país, e assegurou que seu governo está autorizado pelas “leis internacionais” para enfrentá-la.

    Nas últimas semanas, os EUA posicionaram oito navios em águas do Caribe sul em uma operação antidrogas. Washington acusa Maduro de supostos vínculos com o narcotráfico e oferece uma recompensa de 50 milhões de dólares (R$ 273 milhões), pela captura do venezuelano.

    Há “uma agressão em andamento, de caráter militar, e a Venezuela está autorizada pelas leis internacionais a enfrentá-la”, indicou Maduro.

    “Isso não é tensão. É uma agressão generalizada, é uma agressão policial, uma agressão política, uma agressão diplomática e uma agressão contínua de caráter militar”, disse Maduro, ao também relembrar o ataque americano a um barco venezuelano que matou onze pessoas no início do mês.

    Mesmo com o histórico de negociações bilaterais ao longo dos últimos anos, nesta segunda, o ditador reiterou que a relação entre os países mudou definitivamente. “As comunicações com o governo dos EUA estão rompidas, estão rompidas por eles com suas ameaças de bombas, morte e chantagem”, afirmou, ao apontar o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, como o “senhor da morte e da guerra”.

    Rubio havia apontado Maduro na semana passada como um “fugitivo da justiça americana” em relação à recompensa que os Estados Unidos oferecem por sua captura.

    Nesta segunda-feira, em entrevista à Fox News antes das declarações de Maduro, Rubio disse que o venezuelano “representa uma ameaça direta à segurança nacional” dos EUA devido ao suposto tráfico de drogas do qual é acusado.

    A Venezuela rejeita essas acusações e, também na semana passada, Maduro ordenou o envio de pelo menos 25 mil soldados das Forças Armadas para os estados fronteiriços com a Colômbia e o Caribe.

    O ditador também convocou civis para se alistarem na Milícia Bolivariana, um corpo militar composto por civis, para reforçar as tropas diante de uma eventual invasão americana.

    No fim de semana, o governo venezuelano denunciou que militares americanos que fazem parte da tripulação do contratorpedeiro da Marinha americana retiveram por oito horas um navio de pesca de atum que navegava em águas do Caribe venezuelano.

    O ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, também afirmou que os EUA triplicaram em agosto o envio de aviões espiões “contra” a Venezuela.

    Maduro diz estar pronto para enfrentar possível 'agressão militar' dos Estados Unidos

  • Vizinhos dizem que suspeito de matar Kirk é 'patriota' de 'ótima família'

    Vizinhos dizem que suspeito de matar Kirk é 'patriota' de 'ótima família'

    Tyler Robinson, de 22 anos, está preso desde a última quinta-feira (11), quando foi entregue à polícia pelo próprio pai, após imagens suas serem divulgadas pelo FBI

    SÃO PAULO, SP (UOL/CBS NEWS) – Os vizinhos de Tyler Robinson – suspeito de matar o comentarista conservador Charlie Kirk, na última quarta-feira – viram a rotina da pacata cidade de Washington, no Estado de Utah (EUA), mudar desde o assassinato. Segundo alguns deles, os Robinsons são “patriotas” e “uma boa família”.

    Tyler Robinson, de 22 anos, está preso desde a última quinta-feira. Ele foi entregue à polícia pelo próprio pai, após imagens suas serem divulgadas pelo FBI.

    Rotina do bairro mudou após prisão. Helicópteros e viaturas de polícia fazem rondas, e policiais e repórteres circulam pelas ruas e batem de porta em porta, na tentativa de obter mais informações a respeito do assassinato que tomou o debate público nos EUA e no mundo.

    Segundo moradores, “bairro inteiro é muito próximo”. Em entrevista à BBC, vizinhos dos Robinson disseram que eles “são uma ótima família, cidadãos comuns”. A avó de um dos entrevistados chegou a afirmar que eles são “pessoas muito patriotas”.

    “É uma boa família”, disse o governador de Utah, Spencer Cox, no sábado, à CNN. De acordo com o republicano, o suspeito “teve uma infância normal. Todas aquelas coisas que você esperaria que nunca levassem a algo assim. E, infelizmente, levaram”.

    Tyler especificamente “era um garoto bem quieto”, contou outra vizinha à BBC. Também segundo ela, os irmãos mais novos dele costumavam se envolver mais em atividades comunitárias e esportes.

    Nos últimos tempos, suspeito morava com Lance Twiggs, 22, com quem teria um relacionamento, segundo a imprensa local. Em depoimento, Twiggs mostrou à polícia posts de Robinson no Discord. Nas mensagens, o suspeito falava sobre a “necessidade de recuperar um rifle”.

    Vizinhos se mostraram chocados. “Durante todo esse tempo, eu nunca imaginei que estava morando ao lado de alguém capaz de fazer algo assim”, disse uma das pessoas entrevistadas à BBC. “Isso faz você se perguntar: quão próxima eu estou de alguém que poderia fazer algo assim?”

    RELEMBRE O CASO

    Charlie Kirk foi assassinado na quarta-feira, aos 31 anos. Ele foi baleado no pescoço durante um evento na Universidade Utah Valley, em Orem, no estado de Utah (EUA). O influenciador chegou a ser socorrido, mas morreu enquanto passava por uma cirurgia, segundo a CBS.

    Confirmação da morte foi feita pelo próprio presidente dos EUA, Donald Trump, na sua rede social. “O grande, e até mesmo lendário, Charlie Kirk está morto. Ninguém compreendia o coração da juventude dos Estados Unidos da América melhor do que Charlie. Ele era amado e admirado por TODOS, especialmente por mim”, escreveu.

    Antes da prisão de Tyler, dois suspeitos foram detidos e liberados após interrogatório. A informação foi confirmada pelo diretor do FBI, Kash Patel, em post no X. Eles foram considerados “pessoas de interesse”, mas não tiveram qualquer relação com o crime, segundo o FBI.

    Suspeito teria confessado assassinato ao pai, que é um veterano da polícia local, depois de ser reconhecido por ele em fotos divulgadas pelo FBI. O homem o manteve em custódia com a ajuda de um pastor até a chegada da polícia.

    Tyler Robson não confessou crime em depoimento. Porém, os vestígios de DNA encontrados na cena do assassinato coincidem com o DNA dele, declarou Patel nesta segunda-feira (15).

    Trump afirmou que “espera pena de morte” para o caso. “Eles têm pena de morte em Utah e há um ótimo governador lá. Ele é bem favorável à pena de morte neste caso”, afirmou o presidente.

    Polícia deve apresentar acusações formais contra Robinson nesta terça-feira (16). Na sequência, ele deve ser levado para sua primeira audiência em tribunal.

    Vizinhos dizem que suspeito de matar Kirk é 'patriota' de 'ótima família'

  • Em contraponto a Trump, Lula focará Palestina, democracia e clima na ONU

    Em contraponto a Trump, Lula focará Palestina, democracia e clima na ONU

    Donald Trump é o principal aliado de Israel pela ofensiva na Faixa de Gaza, critica instituições internacionais e adota políticas para esvaziar o combate ao aquecimento global

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – Em viagem aos Estados Unidos para participar da Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) focará agendas sobre a questão palestina, a defesa da democracia e dos organismos multilaterais e sobre mudança climática.

    Todas essas pautas são pontos de forte divergência com as posições do presidente dos EUA, Donald Trump. O líder americano é o principal aliado de Israel pela ofensiva na Faixa de Gaza, critica instituições internacionais e adota políticas para esvaziar o combate ao aquecimento global.

    Como de praxe, o Brasil fará fazer o discurso de abertura da Assembleia, no próximo dia 23. Logo em seguida, pela regra, é a vez do anfitrião, os EUA; ou seja, Trump fala imediatamente depois. No mesmo dia, está previsto um encontro bilateral entre Lula e o secretário-geral da ONU, António Guterres.

    Também está prevista a participação do presidente brasileiro na 2ª sessão da conferência de alto nível para tratar da questão Palestina e da defesa de uma solução de dois Estados com Israel.

    O petista será ainda copresidente -ao lado de Gabriel Boric, do Chile, e Pedro Sánchez, da Espanha- de um evento sobre a defesa da democracia e a luta contra o extremismo, que focará fortalecer o Estado de Direito e os organismos multilaterais.

    Ele também deve participar da abertura da Semana de Clima de Nova York e copresidirá a Cúpula Virtual sobre Ambição Climática, ao lado de Guterres.

    Outros temas de interesse do Brasil nos Estados Unidos, segundo o Itamaraty, serão a reforma da ONU e de seu Conselho de Segurança, a busca pela paz no mundo e o desenvolvimento sustentável.

    O Ministério das Relações Exteriores não divulgou quais agendas bilaterais Lula cumprirá com outros chefes de Estado.

    A relação entre Brasil e Estados Unidos entrou em crise após o Donald Trump impor tarifas unilaterais sobre produtos brasileiros e justificar seu ato em razão do inquérito contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por liderar a trama golpista.

    O presidente dos EUA também impôs sanções ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, relator do processo, além de outros políticos brasileiros e seus familiares, o que incluiu a perda do visto para entrar no país norte-americano.

    O Itamaraty afirmou que não sabe ainda qual o tamanho da delegação brasileira que vai aos EUA e disse que há representantes que ainda não receberam o documento de autorização, mas ponderou que mesmo nesses casos tudo transcorre, por enquanto, conforme o protocolo normal. Segundo o ministério, não são esperados problemas.

    Por causa de um tratado de 1947 que rege as obrigações dos EUA como país-sede da ONU, Washington é obrigado a conceder vistos para todas as delegações. O documento, que tem força de lei nos EUA por ter sido aprovado pelo Congresso americano, formaliza Nova York como cidade-sede das Nações Unidas, concede imunidade diplomática às instalações e pessoal da ONU, e proíbe Washington de impedir ou obstar a entrada de membros das delegações de cada país.

    Ainda assim, os EUA aplicam restrições a países inimigos com os quais não têm relações, como Irã, Venezuela e Coreia do Norte. Enviados dessas nações não são autorizados a se afastar mais de 40 quilômetros da ilha de Manhattan.

    “Existe uma obrigação claramente estabelecida que obriga os Estados Unidos a conceder esses vistos. Então, qualquer medida que não se conforme com o que está estabelecido no acordo, é uma violação legal”, disse o ministro Marcelo Viegas, diretor do departamento de organismos internacionais do Itamaraty.

    O Brasil participou na última sexta-feira (12) de uma reunião com uma série de nações, que teve como objetivo discutir a entrada de representantes palestinos nos EUA, e expressou preocupação com a possibilidade de não cumprimento desse compromisso.

    Na última sexta-feira (12), o Supremo determinou que Bolsonaro e mais oito cumpram prisão por terem articulado a trama golpista, no que foi a primeira condenação de militares e de um ex-presidente por tentar abolir o Estado brasileiro. Trump disse estar descontente com a decisão. “Acho que é algo terrível. Muito terrível. Acho que é muito ruim para o Brasil.”

    Em artigo publicado no jornal The New York Times, neste domingo (14), Lula disse estar orgulhoso do STF, falou em manter um diálogo “aberto e franco” com o presidente dos EUA, mas enfatizou que “a democracia e soberania do Brasil não estão na mesa de discussão”.

    Agenda climática

    Na agenda ambiental, Lula deve participar da abertura da Semana do Clima de Nova York e será copresidente do evento de alto nível pela ação climática, ao lado de Guterres.

    Espera-se que neste evento os países apresentem suas novas NDCs, as metas de descarbonização a que cada país se compromete perante a ONU. Esses documentos deveriam ter sido divulgados no início do ano, mas até agosto nem 30 países o tinham feito -o Brasil foi um dos primeiros.

    As NDCs são especialmente importantes neste ano, porque as Nações Unidas precisam delas para elaborar um relatório geral sobre metas climáticas, que será fundamental para as negociações da COP30, a conferência de clima da ONU que ocorrerá em Belém (PA), em novembro.

    Lula também deve participar de um evento sobre adaptação climática, que será focado em fortalecer esta pauta dentro do debate ambiental mundial. Também está prevista sua participação em um evento temático sobre florestas, na qual ele deve tentar mobilizar apoio para o TFFF, sigla em inglês para o Fundo Florestas para Sempre, idealizado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

    O TFFF é uma das principais apostas do país para tentar mobilizar recursos para preservação da Amazônia e outros biomas.

    Diferentemente de mecanismos tradicionais, este não funciona apenas à base de doações, mas se propõe a ser um fundo de investimento que dê retorno aos seus acionistas, de acordo com taxas praticadas pelo mercado.

    A expectativa do Brasil é tornar o fundo operacional até a COP, mas para isso precisa conseguir levantar pelo menos US$ 25 bilhões (R$ 132,8 bilhões).

    Em contraponto a Trump, Lula focará Palestina, democracia e clima na ONU

  • Suspeito do rapto de Madeleine McCann se recusa a ser interrogado

    Suspeito do rapto de Madeleine McCann se recusa a ser interrogado

    Principal suspeito do rapto de Maddie McCann, em Portugal, em 2007, sairá em liberdade esta semana e já avisou que não autoriza ser interrogado pela Scotland Yard, polícia britânica

    O principal suspeito do desaparecimento de Madeleine McCann, menina britânica que desapareceu na Praia da Luz no Algarve, em 2007, sairá em liberdade esta semana. O homem cumpriu uma pena de sete anos de prisão pelo crime de estupro contra uma turista também no Algarve. 

    De acordo com o ‘The Telegraph’, o homem já se recusou a ser interrogado pelos detetives da Scotland Yard e afirmou que não falará com a polícia quando deixar a prisão.

    Christian Brückner está preso na Alemanha e ao ser libertado ficará autorizado a deixar o país sem restrições.

    A polícia britânica já se mostrou interessada em interrogar aquele que é o único suspeito do desaparecimento da menina britânica, que tinha quatro anos, na época.

    A Scotland Yard apresentou um pedido formal para interrogar Brückner antes da sua libertação, mas ele apontou que a polícia não têm poder para o obrigar a comparecer.

    A notícia não agrada aos pais da menina, Gerry e Kate, que nunca perderam a esperança de saber o que aconteceu com a filha, e contavam em obter mais informações sobre o sucedido.

    Preso por estupro de turista

    Christian Brückner está cumprindo pena de prisão na Alemanha pelo estupro de uma mulher norte-americana de 72 anos, em 2005, na região do Algarve. A condenação aconteceu em 2009.

    No final de agosto, o procurador alemão Hans Christian Wolters, que lidera a investigação sobre o caso de Madeleine McCann desde 2020, anunciou que Brückner seria libertado até 17 de setembro.

    Apesar de considerar que o alemão, de 48 anos, continua sendo perigoso para a sociedade, Wolters explicou que a situação jurídica atual exige que seja libertado.

    “Único” suspeito do desaparecimento de Maddie

    O alemão é o único suspeito do desaparecimento de Maddie. O seu nome surgiu pela primeira vez na lista de suspeitos no rapto em junho de 2020. Segundo as autoridades, Brückner teria vivido no Algarve entre 1995 e 2007 e registos telefênicos o colocam na área da Praia da Luz no dia em que a criança inglesa de três anos desapareceu.

    Em setembro de 2024, durante um julgamento na Alemanha não relacionado com o desaparecimento de Maddie McCann, um ex-companheiro de cela contou que o alemão confessou ter raptado uma criança. 

    Citada pela imprensa britânica, a testemunha, identificada como Laurentiu Codin, revelou que a confissão aconteceu quando ambos estavam em prisão preventiva no mesmo estabelecimento prisional.

    Quando foi anunciada a libertação, o procurador afirmou que Brückner “não é apenas o principal suspeito”, mas sim “o único suspeito” no caso de Maddie. “Não há mais ninguém”, disparou.

    “Temos provas que apontam contra [Brückner], que indicam que ele é responsável pelo desaparecimento e pela morte de Madeleine McCann”, acrescentou, frisando que não encontraram “nada nos últimos cinco anos que o ilibasse”.

    Suspeito do rapto de Madeleine McCann se recusa a ser interrogado

  • Bebê de 20 dias morre atropelado por carro desgovernado na Espanha

    Bebê de 20 dias morre atropelado por carro desgovernado na Espanha

    Um bebê de 20 dias morreu após ser atingido por um carro que começou a se mover sozinho em Alicante, na Espanha. A mãe, de 37 anos, também ficou gravemente ferida. A polícia investiga se houve falha mecânica ou esquecimento do freio de mão

    Um bebê de apenas 20 dias morreu após ser atropelado por um carro em Alicante, na Espanha. O veículo, que estava estacionado, começou a se mover sozinho e atingiu o carrinho em que a menina era empurrada pela mãe.

    A mulher, de 37 anos, também foi atingida e sofreu ferimentos graves. Ela foi levada a um hospital da região, onde permanece internada em estado crítico. O bebê chegou a ser transferido para o Hospital La Fe, em Valência, mas não resistiu aos ferimentos.

    De acordo com o jornal espanhol ABC, a Polícia Local abriu uma investigação para apurar se o acidente foi causado por esquecimento do freio de mão ou por uma falha mecânica no sistema de travagem do veículo.

    A tragédia, que ocorreu diante do pai e do irmão mais velho da criança, comoveu a população de Alicante e tem repercutido em toda a região.
     
     

     

    Bebê de 20 dias morre atropelado por carro desgovernado na Espanha

  • Reino Unido faz esquema de segurança 'nível rei Charles' para receber Trump

    Reino Unido faz esquema de segurança 'nível rei Charles' para receber Trump

    A chegada do republicano ao país europeu está prevista para nesta terça-feira (16) à noite. No dia seguinte, ele participará de uma série de eventos com a família real no Castelo de Windsor

    SÃO PAULO, SP (UOL/CBS NEWS) – O Reino Unido terá a maior operação de segurança desde a coroação do rei Charles 3º, em 2023, para a visita do presidente dos EUA, Donald Trump.

    Chegada do republicano ao país europeu está prevista para nesta terça-feira (16) à noite. No dia seguinte, ele participará de uma série de eventos com a família real no Castelo de Windsor.

    Esquema de segurança especial em visitas de estado é praxe, mas ameaças potenciais levaram autoridades britânicas a aumentar esforços. O assassinato do ativista conservador Charlie Kirk em Utah, na última quarta-feira, e o atentado contra o próprio Trump durante ato de campanha, no ano passado, motivaram o reforço, segundo o New York Times.

    Segurança contará com atiradores de elite e equipes de barco no rio Tâmisa. De acordo com as autoridades britânicas, agentes armados de toda a Inglaterra e do País de Gales foram enviados a Londres e a Windsor para reforçar as forças locais durante os três dias em que Trump estará na região.

    Espaço aéreo ficará restrito. Serão utilizados drones e helicópteros da polícia para fazer o monitoramento.

    Polícia de Vale do Tâmisa, responsável pela região de Windsor, já aumentou patrulha. Em preparação para a visita, as autoridades colocaram em prática medidas de segurança adicionais desde a semana passada.

    “Temos uma operação policial significativa em andamento, composta por diversas camadas de segurança. Você verá policiais uniformizados em terra. Haverá agentes de resposta armada, proteção do espaço aéreo e unidades da Marinha cobrindo o Tâmisa”, disse o inspetor-chefe da polícia britânica, Matthew Wilkinson, ao NYT.

    TRUMP AINDA LEVARÁ SEUS PRÓPRIOS SEGURANÇAS

    Integrantes do Serviço Secreto e da equipe de segurança pessoal do presidente dos EUA viajarão com ele. A limusine presidencial blindada também deve ir.

    Departamento de Estado norte-americano costuma pedir que seus agentes possam portar armas. A informação é de um ex-integrante da segurança real consultado pelo NYT. Segundo ele, a solicitação costuma ser atendida.

    Reino Unido tem regras bastante restritivas para porte de armas. Desde um ataque a tiros em uma escola na Escócia em 1996, uma verificação rigorosa passou a ser feita. A maioria das armas de fogo legalizadas no país são espingardas usadas no campo e em práticas esportivas.

    Reino Unido faz esquema de segurança 'nível rei Charles' para receber Trump

  • Aéreas dos EUA suspendem funcionários que festejaram morte de Kirk

    Aéreas dos EUA suspendem funcionários que festejaram morte de Kirk

    Delta, United e American Airlines anunciaram a suspensão de empregados que usaram as redes sociais para comemorar o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk. As companhias afirmam que as postagens violaram suas políticas internas e promoveram discurso de violência

    Companhias aéreas dos Estados Unidos estão suspendendo funcionários que usaram as redes sociais para comemorar o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk.

    Entre as empresas que tomaram medidas estão Delta Airlines, United Airlines e American Airlines, que classificaram as publicações como incentivo à violência e contrárias aos valores corporativos.

    O CEO da Delta, Ed Bastian, afirmou que a companhia tem conhecimento de funcionários que fizeram postagens sobre a morte de Kirk que ultrapassam os limites de um debate saudável. Segundo ele, esses trabalhadores foram suspensos e estão sob investigação.

    A American Airlines também confirmou que afastou funcionários que compartilharam conteúdos que, na avaliação da empresa, “promovem violência”.

    De acordo com a CNN Internacional, as companhias responderam a pressões do governo Donald Trump, que pediu punições a quem celebrasse a morte de Kirk. O secretário de Transportes, Sean Duffy, chegou a declarar que empresas responsáveis pela segurança do público não podem tolerar esse tipo de comportamento.

    Charlie Kirk, de 31 anos, foi morto a tiros na quarta-feira (10) enquanto discursava para estudantes na Utah Valley University. Ele fundou a organização conservadora Turning Point USA e era aliado próximo de Donald Trump, que anunciou a concessão póstuma da Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta honraria civil dos EUA. Kirk também liderou a Students for Trump, grupo que mobilizou jovens para a campanha de reeleição do republicano em 2020. Era casado e pai de duas crianças.

    O suspeito do crime é Tyler Robinson, de 22 anos, preso após disparar de um telhado próximo ao local do evento.

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