Categoria: MUNDO

  • Putin dispara: "Se a Europa quiser guerra, estamos prontos"

    Putin dispara: "Se a Europa quiser guerra, estamos prontos"

    O presidente russo, Vladimir Putin, acusou a Europa de não ter uma “agenda de paz” e de “interferir” nas propostas dos Estados Unidos para acabar com a guerra na Ucrânia, fazendo exigências “inaceitáveis” a Moscou

    Momentos antes de se reunir com os enviados especiais dos Estados Unidos, esta terça-feira (2), o presidente russo Vladimir Putin fez uma provocação: “Se a Europa quiser guerra, estamos prontos”.

    O líder russo falava em um fórum de investimento em Moscou pouco antes da hora agendada para o encontro com Steve Witkoff e Jared Kushner, que voaram até à capital russa para apresentar a nova versão do acordo de paz para a Ucrânia.

    Durante esse discurso, Putin frisou que não está planejando entrar em guerra com a Europa: “Já disse cem vezes”.

    “Não temos a intenção de fazer guerra com a Europa, mas se a Europa o desejar e começar, estamos prontos imediatamente”, afirmou Putin aos jornalistas, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP).

    No entanto, acusou os líderes europeus de “interferirem” nas propostas norte-americanas, insistindo que a Europa “não tem uma agenda de paz, estão do lado da guerra”, disse o líder russo.

    “A Europa está impedindo a administração dos Estados Unidos de alcançarem a paz com a Ucrânia”, acrescentou, citado pelo The Guardian, disparando ainda que as “exigências da Europa são inaceitáveis para a Rússia”. Putin não elaborou quais são as exigências inaceitáveis de que falava.

    Zelensky revela que plano de paz tem agora 20 pontos

    As declarações do presidente russo acontecem pouco depois de o seu homólogo ucraniano ter falado em uma coletiva de imprensa em Dublin, na Irlanda, onde revelou que o plano de paz que foi levado a Moscou tem agora 20 pontos, em vez dos 28 iniciais.

    Apesar de não se sentir preparado para revelar “todos os pontos do plano”, Zelensky confessou quais as “questões e desafios sensíveis e difíceis” do acordo: cedências territoriais, o uso dos ativos russos congelados (uma decisão que, diz o presidente, precisa de envolver os dirigentes europeus) e a aliança de países que pretende apoiar um futuro acordo de paz na Ucrânia.

    Durante o discurso, o presidente ucraniano mostrou-se confiante com a possibilidade de pôr um fim ao conflito, dizendo que “mais do que nunca há uma chance de acabar com esta guerra”. Confessou, no entanto, que este está sendo “um dos momentos mais desafiantes e, no entanto, ao mesmo tempo, otimistas” para a paz na Ucrânia.

    Sobre o encontro entre Washington e Moscou (que já estaria decorrendo), Zelensky afirmou que espera ser contactado imediatamente após a reunião, afirmando que está “preparado para apoiar todos os sinais [que trouxerem o fim da guerra]” e para se “encontrar com o presidente Trump”,

    Contudo, acrescentou que “tudo depende das conversas de hoje”. Zelensky contou ainda que pretende reagir ainda esta terça-feira às negociações “de acordo com os resultados” que saírem da reunião.

    “Nós temos de terminar com a guerra de tal maneira, que a Rússia não regresse, com a terceira invasão em dez anos”, acrescentou, frisando que é preciso um plano de paz “aberto e justo” e que não seja discutido “nas costas da Ucrânia”.

    “O nosso objetivo comum é pôr fim à guerra, não apenas obter uma pausa nos combates. É necessária uma paz digna”, reiterou o presidente ucraniano.

    Putin dispara: "Se a Europa quiser guerra, estamos prontos"

  • Mulher mostra como ficou rosto após lifting; "Prefiro continuar feia"

    Mulher mostra como ficou rosto após lifting; "Prefiro continuar feia"

    A norte-americana LeAnn Hawks, de 45 anos, decidiu revelar em detalhes o pós-operatório do lifting facial feito no México. As imagens, que mostram inchaço extremo e cicatrizes aparentes, chamaram atenção nas redes e reacenderam o debate sobre transparência nos procedimentos estéticos.

    Uma mulher de 45 anos que decidiu rejuvenescer o rosto por meio de cirurgia estética viralizou ao expor no TikTok o duro processo de recuperação. A norte-americana LeAnn Hawks, do Arizona, passou por um lifting facial completo em julho, além de blefaroplastia superior e inferior para remover o excesso de pele das pálpebras e uma transferência de gordura para o rosto e os lábios.

    O procedimento, realizado em uma clínica de Tijuana, no México, durou seis horas. Um dia após a cirurgia, ainda internada, LeAnn fez uma foto que só decidiu publicar um mês depois. A imagem chocou seus seguidores e acabou se tornando o ponto de partida para que ela mostrasse, com total transparência, como realmente é o pós-operatório desse tipo de intervenção estética.

    O que levou LeAnn a operar

    No vídeo, LeAnn explica que decidiu fazer a cirurgia porque, após perder peso, ficou com flacidez facial que, segundo ela, a fazia parecer mais velha. Além disso, anos de rotina intensa ao sol, sem cuidados adequados com a pele, deixaram marcas profundas.

    Ela conta que, antes de se submeter ao procedimento, tentou pesquisar informações sobre o pós-operatório, mas encontrou muito pouco. Essa falta de referências fez com que se assustasse ao ver o próprio rosto logo após a cirurgia. As imagens geraram comentários como “prefiro continuar feia”, reflexo do choque causado por sua aparência no início da recuperação.

    O impacto do pós-operatório

    Na foto divulgada, LeAnn aparece com o rosto extremamente inchado, a pele acinzentada e os pontos bem marcados. Ela admite que também se assustou, destacando que a internet costuma mostrar apenas os resultados finais, nunca o processo real.

    “Têm me perguntado se doeu muito. Nem sei se tenho coragem de mostrar isso”, diz no vídeo antes de exibir o registro do pós-operatório.

    Os primeiros sinais de melhora só começaram a surgir nove dias depois. LeAnn recorda o alívio que sentiu ao finalmente reconhecer seu próprio rosto por trás dos hematomas.

    A evolução

    A influenciadora tem compartilhado vídeos mostrando a evolução das cicatrizes e da cicatrização geral. Em um dos registros, ela usa uma música que questiona se valeu a pena. “Sim, valeu… se você for forte”, responde.

    Hoje, LeAnn segue em recuperação e continua atualizando seus seguidores sobre o progresso, transformando sua experiência em uma fonte de informação transparente para outras pessoas que consideram passar pelo mesmo tipo de cirurgia.
     
     

     

    Mulher mostra como ficou rosto após lifting; "Prefiro continuar feia"

  • Grupo com 90 homens é investigado por trocar fotos íntimas de mulheres

    Grupo com 90 homens é investigado por trocar fotos íntimas de mulheres

    A Guardia Civil apura a existência de um grupo de WhatsApp em que dezenas de homens teriam compartilhado imagens íntimas de suas parceiras sem consentimento. A denúncia surgiu após um cartaz ser colado em praça pública por uma associação feminina, expondo o caso e pressionando por investigação.

    Um grupo de WhatsApp formado por cerca de 90 homens é alvo de investigação após denúncias de que imagens íntimas de diversas mulheres estavam sendo compartilhadas sem qualquer autorização. O caso veio à tona em Castro Urdiales, cidade da região da Cantábria, na Espanha, depois que um cartaz denunciando o grupo foi afixado em uma praça pública por uma associação feminina da cidade.

    A Secretaria da Igualdade do governo municipal recebeu a denúncia e acionou a Guardia Civil, que já iniciou as investigações. Segundo a emissora Antena 3, a primeira informação sobre o grupo foi repassada por uma prostituta que preferiu manter o anonimato. Ela contou que foi contratada por um dos integrantes para produzir vídeos e fotos íntimas mediante pagamento. Ao usar o celular do cliente, percebeu que havia um grupo onde diversos homens compartilhavam imagens privadas de suas parceiras.

    A testemunha afirmou que reconheceu fotos de várias mulheres que não tinham conhecimento nem autorizado a divulgação do conteúdo. O caso gerou forte indignação entre os moradores, que classificaram a situação como “lamentável” e reflexo de um uso cada vez mais nocivo das redes sociais.

    Tanto a prefeitura quanto a Guardia Civil confirmam que o caso está sendo investigado, mas afirmam que, por enquanto, não podem fornecer detalhes adicionais, já que ainda buscam reunir mais informações sobre o grupo e identificar todas as vítimas.
     
     

    Grupo com 90 homens é investigado por trocar fotos íntimas de mulheres

  • Noiva morre afogada durante sessão fotográfica por causa de vestido

    Noiva morre afogada durante sessão fotográfica por causa de vestido

    A morte de Maria Pantazopoulos, de 30 anos, chocou Canadá e Grécia depois que a noiva afundou durante uma sessão “Trash the Dress” em um rio de Montreal. O vestido encharcado se tornou pesado demais, e a família agora pede reforço de segurança no local para evitar novas tragédias.

    Uma mulher morreu afogada poucos dias depois do casamento enquanto fazia uma sessão de fotos do tipo “trash the dress”, prática que se popularizou entre noivas ao redor do mundo.

    Maria Pantazopoulos, de 30 anos, havia se casado em 9 de junho de 2012 com Billy, seu namorado de infância. Animada com a tendência de posar com o vestido de noiva em cenários inusitados, ela contratou o fotógrafo Louis Pagakis e escolheu o rio Ouareau, perto de quedas-d’água em Montreal, como cenário.

    Segundo o The Mirror, a sessão começou normalmente até que Maria decidiu entrar na água para algumas fotos. O vestido, pesado por si só, rapidamente absorveu grande quantidade de água e se tornou impossível de sustentar. O fotógrafo tentou ajudá-la, mas não conseguiu. Ele ainda se lembra das últimas palavras dela: “Não consigo mais. É muito pesado.”

    O corpo da noiva foi encontrado horas depois por mergulhadores. A família afirmou em comunicado que Maria jamais colocaria sua vida em risco e que confiava plenamente no trabalho do fotógrafo. Eles também pediram que as autoridades reforcem a segurança do local para evitar novas tragédias.

    Outros casos já haviam ocorrido. Em 2015, a recém-casada Amy Zuno também acabou submersa durante uma sessão semelhante. Ela havia mergulhado de um barco usando o vestido, que a puxou para baixo. Diferentemente de Maria, Amy conseguiu ser resgatada e afirmou não se arrepender da foto arriscada.

    Noiva morre afogada durante sessão fotográfica por causa de vestido

  • Ressonância de Trump vira alvo de debate após divulgação da Casa Branca

    Ressonância de Trump vira alvo de debate após divulgação da Casa Branca

    A publicação dos resultados do exame do presidente reacendeu questionamentos sobre sua saúde e abriu nova rodada de especulações em Washington, enquanto o governo tenta conter críticas e explicar por que o procedimento e seus detalhes ficaram semanas sob sigilo.

    A Casa Branca colocou fim às especulações sobre a saúde de Donald Trump ao divulgar, nesta segunda-feira, o laudo completo da ressonância magnética realizada no mês passado. O exame vinha sendo alvo de rumores desde que o presidente, de 79 anos, recebeu o diagnóstico de insuficiência venosa crônica, em julho, condição que gerou dúvidas sobre um possível declínio físico ou cognitivo.

    O documento, assinado pelo capitão da Marinha Sean Barbabella, médico oficial da presidência, afirma que a ressonância integrou o check-up anual de rotina. Os exames foram direcionados para as regiões cardiovascular e abdominal e, segundo o relatório, não apresentaram qualquer anormalidade. Barbabella descreve Trump como estando em “excelente saúde” e ressalta que órgãos e vasos sanguíneos avaliados têm aparência “muito saudável e bem vascularizada”.

    O médico reforça que a investigação por imagem serviu como medida preventiva e não foi motivada por sintomas novos. Ele também declarou que a função cardiovascular do presidente é considerada “perfeitamente normal”, sem sinais de obstruções, inflamações ou alterações estruturais. O mesmo, afirma, foi constatado na região abdominal.

    A publicação do laudo ocorre um dia depois de Trump ter protagonizado um momento tenso com repórteres no voo de retorno a Washington. Ao ser questionado se a ressonância teria incluído o cérebro, o presidente se irritou e rebateu mencionando um suposto teste cognitivo recente:
    “Não faço ideia. Foi apenas uma ressonância. Não foi no cérebro porque eu fiz um teste cognitivo e tirei nota máxima. Nota perfeita, algo que você não conseguiria fazer”, declarou.

    Segundo a Casa Branca, a insuficiência venosa crônica que Trump trata é considerada uma condição comum e benigna, que pode causar desconfortos como dor e inchaço nas pernas, mas não interfere no desempenho de suas funções.

    Ressonância de Trump vira alvo de debate após divulgação da Casa Branca

  • Globi, o peixe que age como “cachorro” e virou sensação nas redes; assita

    Globi, o peixe que age como “cachorro” e virou sensação nas redes; assita

    Vídeos de Globi, um peixe que busca carinho, interage com humanos e até “pede” atenção à dona, viralizaram e já somam milhões de visualizações, enquanto internautas se dividem entre encantamento e críticas ao tamanho do aquário

    Animais costumam conquistar facilmente os corações dos internautas, e não faltam vídeos fofos ou divertidos protagonizados por eles nas redes sociais. Mas Globi chama atenção por um motivo diferente: ele não é um cachorro, nem um gato. Globi é um peixe.

    E, segundo sua cuidadora, Kam, ele não é um peixe qualquer.

    Enquanto a maioria dos peixes vive de forma independente no aquário, Globi gosta de interagir com humanos. Kam publica vídeos mostrando o animalzinho preto nadando até ela em busca de carinho e atenção. “O melhor amigo do homem é o Globi”, diz a cuidadora, que reforça que o “gordinho” é seu peixe favorito.

    Os vídeos fazem sucesso. Kam tem cerca de 55 mil seguidores, mas é Globi quem mais viraliza: algumas publicações chegam a três milhões de visualizações. Nos comentários, internautas o descrevem como “um cãozinho em forma de peixe”, enquanto outros brincam dizendo que, na verdade, ele quer é comida.

    Em um dos vídeos mais vistos, Globi se aproxima do dedo da dona para comer e, depois disso, fica rondando a mão dela como se pedisse mais carinho.

    Apesar do sucesso, há quem critique a relação, afirmando que o aquário é pequeno demais e que o peixe deveria ser devolvido ao habitat natural.

    Conheça Globi no vídeo acima.

    Globi, o peixe que age como “cachorro” e virou sensação nas redes; assita

  • Casa Branca exibe nova decoração de Natal com foco na família; veja

    Casa Branca exibe nova decoração de Natal com foco na família; veja

    Melania Trump revelou os enfeites natalinos de 2025, com cores da bandeira dos EUA, homenagem ao acolhimento familiar e uma réplica gigante da Casa Branca em gengibre, enquanto a residência oficial passa por reformas milionárias.

    A primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, apresentou nesta segunda-feira, 1º de dezembro, as decorações de Natal da Casa Branca para 2025. O tema escolhido foi Casa é onde está o coração.

    As imagens divulgadas nas redes sociais mostram a decoração em meio às reformas que seguem em andamento na residência oficial, incluindo a construção de um novo salão avaliado em cerca de 200 milhões de dólares, o equivalente a mais de 170 milhões de euros.

    A ornamentação natalina privilegia as cores vermelho, branco e azul, em referência à bandeira norte-americana. No Salão Vermelho, por exemplo, a árvore de Natal é decorada com borboletas azuis e envolta por uma fita branca com a inscrição Promover o futuro, além de enfeites com a frase Seja o melhor, que remete à campanha pública de conscientização liderada por Melania.

    A lareira desta sala foi dedicada ao acolhimento familiar, uma das causas defendidas pela primeira-dama, segundo comunicado da Casa Branca.

    Na Sala Leste, a decoração celebra o 250º aniversário dos Estados Unidos. Já no Salão de Jantar está exposta a Casa de Gengibre de 2025, uma réplica da Casa Branca com mais de 54 quilos.

    Neste Natal, vamos celebrar o amor que temos dentro de nós e compartilhá-lo com o mundo ao nosso redor. Afinal, onde quer que estejamos, podemos criar uma casa cheia de possibilidades infinitas, escreveu Melania Trump ao apresentar o projeto.

    Veja as imagens acima. 

     
     
     

     
     
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    Casa Branca exibe nova decoração de Natal com foco na família; veja

  • Em novo ataque à imprensa, governo Trump lança página para expor jornalistas críticos

    Em novo ataque à imprensa, governo Trump lança página para expor jornalistas críticos

    A Casa Branca lançou campanha para expor veículos e jornalistas críticos ao governo Trump, listando “infratores da mídia” em seu site. A iniciativa, apresentada como checagem de fatos, amplia ataques à imprensa já comuns em seu mandato. Vários veículos citados enfrentam processos bilionários movidos pelo presidente.

    (CBS NEWS) – A Casa Branca lançou nesta segunda-feira (1º) uma campanha para expor veículos de mídia e jornalistas por reportagens que desagradam ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, renovando medidas de ataque à imprensa profissional que têm sido habituais em seu segundo mandato.

    A página, dentro do site do governo, lista os “infratores de mídia da semana” sob uma tarja em que se lê “Enganador. Enviesado. Exposto” e a marca de três veículos de imprensa, como o jornal The Boston Globe, a rede CBS News e o site britânico The Independent.

    A página também nomeia os repórteres que assinam as reportagens que desagradam ao governo -cada jornalista citado tem uma página própria listando o que a Casa Branca chama de infrações.

    Reportagens sobre o vídeo de congressistas democratas pedindo às Forças Armadas que não cumpram ordens ilegais foram classificadas, por exemplo, como deturpadas. Trump acusou os legisladores no vídeo de comportamento sedicioso que seria “punível com a morte”, em publicação na rede Truth Social -o site diz que as reportagens “subversivamente insinuam” que Trump deu ordens ilegais e que as notícias deturparam falas dele afirmando que ele pediu a execução dos rivais.

    A publicação de Trump sobre o assunto, na ocasião, foi a seguinte: “COMPORTAMENTO SEDICIOSO, punível com a MORTE! Isso é realmente ruim e perigoso para nosso país. Suas palavras não podem ser permitidas. 

    COMPORTAMENTO SEDICIOSO DE TRAIDORES!!! PRENDAM ELES???”

    A campanha da Casa Branca tenta dar roupagem de checagem de fatos às acusações, categorizando veículos de imprensa e repórteres e listando o que seriam “acusações, infrações e a verdade”. Ao fim, há uma busca por sites, jornais e emissoras acusados, e uma tabela de classificação -nesta segunda-feira, o jornal The Washington Post encabeçava a lista.

    “O Washington Post tem orgulho de seu jornalismo correto e rigoroso”, afirmou um porta-voz do jornal em texto sobre o assunto.

    O presidente americano tem feito uma série de ataques pessoais a jornalistas e institucionais à cobertura da imprensa desde que retornou ao governo, em janeiro deste ano -uma prática comum do republicano desde sua campanha ao primeiro mandato, em 2016.

    Vários dos veículos citados são também alvo de processos bilionários de Trump na Justiça, entre elas a BBC, cujo diretor pediu demissão após acusações de manipulação em reportagem sobre o presidente, e o New York Times, que o republicano processa em US$ 15 bilhões por difamação. Outros grupos de mídia têm cedido à pressão e feito acordos, caso da Paramount, controladora da CBS, que aceitou pagar US$ 16 milhões para encerrar processo.

    Na semana passada, Trump chamou uma repórter de idiota após ela perguntar por que o presidente culpava seu antecessor, Joe Biden, pela entrada de afegãos no país, dias depois que um cidadão do Afeganistão que havia trabalhado para os EUA matou uma integrante da Guarda Nacional, em Washington, a poucas quadras da Casa Branca.

    Em outubro, veículos de imprensa abandonaram a cobertura do Pentágono depois de o Departamento de Defesa obrigar as empresas de comunicação a assinarem nova política de imprensa que proíbe jornalistas de acessar ou solicitar informações que o departamento não disponibilize, além de revogar as credenciais de quem não a assinasse.

    “Hoje, nos juntamos a praticamente todas as outras organizações de notícias ao recusar concordar com os novos requisitos do Pentágono, que restringiriam a capacidade dos jornalistas de manter a nação e o mundo informados sobre importantes questões de segurança nacional”, escreveram as redes de notícias ABC, CBS e NBC, além da Fox News, rede conservadora e amigável a Trump que, notavelmente, teve por anos como comentarista o atual secretário de Defesa, Pete Hegseth.

    Em março, alguns meses após reassumir o cargo, Trump também chamou as redes CNN e a MSNBC de “corruptas e ilegais” e “braços do Partido Democrata”. Em fevereiro, o presidente barrou a Associated Press da cobertura do Salão Oval da Casa Branca porque a agência de notícias não passou a usar o termo “golfo da América” para se referir ao golfo do México.

    Em novo ataque à imprensa, governo Trump lança página para expor jornalistas críticos

  • Seul recupera restos mortais de 25 soldados em zona desmilitarizada

    Seul recupera restos mortais de 25 soldados em zona desmilitarizada

    A Coreia do Sul recupera restos mortais de 25 soldados da Guerra da Coreia após retomar escavações suspensas desde 2022. Objetivo é identificar vítimas por DNA, devolver os corpos às famílias e reduzir tensões na Zona Desmilitarizada enquanto cresce o alerta para novos conflitos na península.

    O Ministério da Defesa da Coreia do Sul retomou as escavações para localizar e identificar restos mortais de soldados que lutaram na Guerra da Coreia, conflito ocorrido entre 1950 e 1953. Após um mês e meio de trabalho, as autoridades confirmam que 25 conjuntos de restos mortais já estão em análise, além de 1.962 objetos pessoais recuperados nos locais de busca.

    A pasta informou que a maior parte dos restos mortais pertence a militares sul-coreanos. Em comunicado, o governo destacou que o objetivo do projeto é devolver às famílias os soldados que lutaram no conflito, além de reforçar ações práticas voltadas à promoção da paz na Zona Desmilitarizada.

    O programa de escavações havia sido iniciado em 2018 como parte de um acordo para reduzir tensões militares entre Coreia do Sul e Coreia do Norte, mas acabou suspenso em 2022 por questões de segurança, após o aumento das divergências entre os dois países. O trabalho ocorre em áreas como Arrowhead Ridge e White Horse Ridge, regiões estratégicas durante a guerra.

    Agora, os restos mortais serão submetidos a exames de DNA mais detalhados para tentar identificar individualmente os soldados e permitir sua devolução às famílias.

    A retomada das escavações ocorre em um momento de alerta. Nesta semana, o presidente sul-coreano, Lee Jae-myung, afirmou que a situação na fronteira com a Coreia do Norte é muito perigosa e pode gerar confrontos acidentais a qualquer momento sem diálogo entre as partes.

    Coreia do Sul e Coreia do Norte continuam tecnicamente em guerra há mais de 70 anos, já que o conflito dos anos 1950 terminou com um armistício, e não com um tratado de paz.

     

    Seul recupera restos mortais de 25 soldados em zona desmilitarizada

  • Otan admite ataques preventivos contra guerra híbrida da Rússia

    Otan admite ataques preventivos contra guerra híbrida da Rússia

    A tensão entre Rússia e Otan aumentou após sugestão de ataques preventivos contra Moscou pelo chefe militar da aliança. O Kremlin classificou a fala como irresponsável. Enquanto Trump tenta mediar acordo de paz na Ucrânia, Zelenski busca apoio europeu. O conflito segue violento, com novos ataques em Dnipro.

    (CBS NEWS) – A tensão entre a Rússia e a Otan subiu mais um degrau nesta segunda-feira (1º), com o chefe do Comitê Militar da aliança ocidental sugerindo ataques preventivos para dissuadir Moscou de prosseguir com a chamada guerra híbrida contra a Europa.

    “No ciberespaço, estamos reagindo. Estamos pensando em se mais agressivos ou proativos, em vez de reativos. Como a dissuasão é alcançada, por retaliação, ataque preventivo, isso é algo que temos de analisar profundamente”, disse o almirante italiano Giuseppe Cavo Dragone ao jornal britânico Financial Times.

    O comitê que ele lidera é o principal órgão de assessoramento militar da aliança, responsável por dar as diretrizes de ação do clube de 32 membros liderado pelos Estados Unidos.

    Guerra híbrida é o nome dado a ações como sabotagem e ataques hacker, que por não serem diretas, podem ser negadas pelos adversários. Países europeus dizem que a Rússia está por trás de uma série desses atos no continente, como a explosão numa ferrovia polonesa na semana passada, o que o Kremlin descarta como russofobia e paranoia.

    Com efeito, a chancelaria russa protestou contra a fala de Dragone. A chamou de “extremamente irresponsável” e escalatória, demonstrando um desejo de confronto.

    Na semana passada, o presidente Vladimir Putin disse que a ideia de que Moscou queira atacar a Otan, o que poderia provocar a Terceira Guerra Mundial, era “ridícula”. Para ele, os membros europeus da aliança estimulam a continuidade da Guerra da Ucrânia, iniciada pelo russo em 2022, para minar seu país.

    Dragone citou a operação Sentinela Báltico, iniciada no começo deste ano, como um exemplo sobre como proatividade militar pode funcionar sem necessariamente levar a um conflito maior.

    Em 2023 e 2024, o mar Báltico foi palco de diversos incidentes de danos a cabos submarinos de energia e dados, atribuídos a navios ligados à Rússia e à China, até aqui sem provas. De todo modo, a Otan lançou uma missão constante de patrulha que zerou os incidentes.

    Houve intercorrências, como no caso em que um avião francês ficou na mira de radares de baterias antiaéreas russas em Kaliningrado, e as usuais interceptações de aeronaves de lado a lado seguem semanais, mas por ora só isso. “Isso significa que a dissuasão está funcionando”, afirmou o italiano.

    A troca de ameaças ocorre no momento em que o governo de Donald Trump corre para tentar fechar um acordo que estabeleça a paz na Ucrânia, um trabalho cuja complexidade já derrubou o prazo que o americano havia imposto para uma solução, na quinta-feira passada (27).

    Ao longo do fim de semana, ucranianos e americanos se reuniram na Flórida. O lado de Kiev está particularmente em dificuldades, já que na sexta (28) o principal assessor do presidente Volodimir Zelenski, Andrii Iermak, foi demitido após agentes anticorrupção fazerem uma batida em sua casa.

    Ele vinha tratando da revisão de uma proposta pró-Putin que havia sido delineda pelo negociador americano Steve Witkoff e o russo Kirill Dmitriev. O texto foi modificado, mas Moscou rejeitou as alterações, embora se mantenha aberta a discuti-las.

    Nesta terça (2), Witkoff se encontrará em Moscou com Putin, na sexta reunião entre os dois neste ano. Ele talvez esteja acompanhado pelo influente Jared Kushner, genro de Trump que participou das conversas do fim de semana nos EUA.

    O temor na Europa é uma reversão dos termos mais amenos ajustados na semana passada, dado que Witkoff é percebido como simpático ao Kremlin.

    Em busca de apoio, Zelenski viajou nesta segunda a Paris, onde se encontrou com o presidente Emmanuel Macron. O francês tem buscado liderar uma reação à investida de Trump justamente por temer o que chama de capitulação forçada de Kiev, mas até aqui os recursos europeus são limitados ante o cacife do americano.

    Enquanto a guerra híbrida é debatida e a diplomacia busca uma saída, o conflito em si segue seu curso violento. Nesta segunda, um ataque com mísseis matou três pessoas e feriu cerca de uma dúzia de moradores de Dnipro (Ucrânia).

    Otan admite ataques preventivos contra guerra híbrida da Rússia