Categoria: MUNDO

  • Trump faz "dancinha" após sorteio da Copa do Mundo; vídeo

    Trump faz "dancinha" após sorteio da Copa do Mundo; vídeo

    O Village People encerrou a cerimônia do sorteio do Mundial2026, que aconteceu em Washington DC. Ao som de “YMCA”, Donald Trump não se inibiu e mostrou os seus já habituais passos de dança.

    Já não é novidade que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é fã dos Village People, especialmente da música “YMCA”. Foi justamente essa música que encerrou a cerimônia do sorteio da Copa do Mundo de 2026, realizada nesta sexta-feira, em Washington, D.C.

    Com a música tocando, Donald Trump não se conteve e exibiu os já habituais passos de dança que o caracterizam, divertindo quem estava ao seu lado, como Melania Trump e o presidente da FIFA, Gianni Infantino.

    O primeiro-ministro do Canadá e a presidente do México também estavam sentados ao lado do líder norte-americano.

    A música “YMCA”, vale lembrar, esteve presente em vários comícios do republicano durante a campanha para as eleições presidenciais do ano passado.

    No dia de sua posse, em 20 de janeiro de 2025, ele fez, inclusive, o que já está sendo chamado de “Dança do Trump”.

    Vale recordar que o presidente dos Estados Unidos recebeu o primeiro Prêmio da Paz da FIFA durante o sorteio da Copa do Mundo de 2026, uma distinção recentemente criada.

    A Copa do Mundo de 2026 será realizada entre 11 de junho e 19 de julho do próximo ano nos Estados Unidos, Canadá e México.

    Trump faz "dancinha" após sorteio da Copa do Mundo; vídeo

  • Brasil tem mais milionários que Suécia e Noruega, diz banco

    Brasil tem mais milionários que Suécia e Noruega, diz banco

    O Brasil aparece à frente de nações desenvolvidas como Suécia (85 mil milionários), Noruega (83 mil), Áustria (77 mil) e Irlanda (65 mil)

    BRASÍLIA, DF (UOL/CBS NEWS) – O Brasil figura entre os 20 países com o maior número de milionários no mundo, segundo o Global Wealth Report 2025, divulgado pelo banco suíço UBS.

    País tem 433 mil adultos com patrimônio investível [termo utilizado para descrever ativo ou investimento que pode ser adquirido com o objetivo de obter lucro no futuro] superior a US$ 1 milhão. Ele ocupa a 19ª posição global, superando potências regionais e se consolidando como o maior mercado da América Latina em termos de riqueza acumulada.

    O Brasil aparece à frente de nações desenvolvidas como Suécia (85 mil milionários), Noruega (83 mil), Áustria (77 mil) e Irlanda (65 mil). O levantamento mostra que, mesmo com instabilidade econômica, alta da taxa de juros e desvalorização cambial nos últimos anos, o número de brasileiros milionários permaneceu elevado. O grupo abrange indivíduos com ativos financeiros e investimentos significativos, sem considerar imóveis residenciais como critério principal.

    No topo do ranking mundial de milionários está Estados Unidos. O país tem cerca de 23,8 milhões de pessoas com patrimônio de pelo menos US$ 1 milhão em 2025, quase 40% de todos os milionários do planeta. Em seguida vêm a China (6,3 milhões) e França, Japão, Alemanha e Reino Unido, com entre 2,6 e 3 milhões de milionários cada.

    VEJA O RANKING COMPLETO:

    1 – Estados Unidos (23,83 milhões)
    2 – China (6,32 milhões)
    3 – França (2,89 milhões)
    4 – Japão (2,73 milhões)
    5 – Alemanha (2,67 milhões)
    6 – Reino Unido (2,62 milhões)
    7 – Canadá (2,09 milhões)
    8 – Austrália (1,9 milhões)
    9 – Itália (1,34 milhões)
    10 – Coreia do Sul (1,3 milhão)
    11 – Holanda (1,26 milhão)
    12 – Espanha (1,2 milhão)
    13 – Suíça (1,12 milhão)
    14 – Índia (917 mil)
    15 – Taiwan (759 mil)
    16 – Hong Kong (647 mil)
    17 – Bélgica (549 mil)
    18 – Suécia (490 mil)
    19 – Brasil (433 mil)
    20 – Rússia (426 mil)

    Apesar do dado expressivo, o Brasil ainda tem baixa densidade de milionários quando comparado a países europeus ou à elite asiática. São 2,5 milionários para cada mil adultos, enquanto países como Suíça, Singapura e Hong Kong superam 100 por 1.000. Isso reforça o cenário de concentração de renda: uma pequena parcela da população detém a maior parte da riqueza do país.

    Brasil também mantém mercado interno relevante para serviços exclusivos, consumo de luxo, investimentos privados e soluções personalizadas de gestão de patrimônio. A tendência, segundo o UBS, é de crescimento gradual dessa base de clientes de alta renda nos próximos anos, acompanhando a recuperação da economia global e a expansão de oportunidades em setores como tecnologia, agronegócio e infraestrutura.

    Na América Latina, o Brasil aparece muito à frente de outros países da região. O México, por exemplo, tem cerca de 318 mil milionários, enquanto Chile e Argentina aparecem com números abaixo de 100 mil. O relatório reforça a posição do país como principal polo de riqueza e negócios da região, embora ressalte os desafios de instabilidade política e desigualdade estrutural.

    Brasil tem mais milionários que Suécia e Noruega, diz banco

  • Maduro pede apoio de brasileiros em meio a tensões com Trump

    Maduro pede apoio de brasileiros em meio a tensões com Trump

    Ditador exibe boné do MST e diz ao ‘povo do Brasil’ para sair às ruas e apoiar ‘paz e soberania’ na Venezuela; tensão aumenta com mobilização militar dos EUA no Caribe

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Nicolás Maduro pediu apoio ao povo brasileiro nesta quinta-feira (4) durante um programa de televisão ao vivo. O ditador venezuelano recebeu um boné do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e disse: “A vitória nos pertence. Viva a unidade do povo do Brasil, viva a unidade com o povo venezuelano”.

    Com o boné vermelho em mãos, Maduro saudou o movimento e pediu que os brasileiros apoiem seu regime. “Povo do Brasil, saiam às ruas para apoiar a Venezuela em sua luta pela paz e soberania. Digo-lhes toda a verdade: temos o direito à paz com soberania. Viva o Brasil”, exclamou o ditador.

    O pedido faz alusão ao momento de tensão entre a nação venezuelana e os Estados Unidos. Ainda nesta quinta (4), um novo ataque americano contra uma lancha no oceano Pacífico matou mais quatro pessoas, segundo autoridades dos EUA, fazendo o número de mortos ao longo da ofensiva na região subir para 87.

    Sob Donald Trump, os EUA realizam a maior mobilização militar na América Latina em décadas, no que o republicano afirma ser uma “guerra às drogas”. Membros linha-dura do governo Trump, como o secretário de Estado, Marco Rubio, defendem uma intervenção militar com o objetivo de derrubar do poder o ditador Nicolás Maduro. Os EUA já deslocaram imenso poder de fogo para as águas ao redor da Venezuela.

    Maduro confirmou nesta semana que conversou com o presidente americano no dia 23 de novembro. A ligação havia sido reportada pela imprensa americana e foi confirmada por Trump no último domingo (30).

    “Conversei com o presidente dos EUA, Donald Trump. Posso dizer que a conversa foi em tom de respeito”, disse Maduro. “Inclusive, posso dizer que foi um diálogo cordial entre o presidente dos EUA e o presidente da Venezuela.”

    “Se essa chamada significa que estamos dando passos em direção a um diálogo respeitoso, Estado a Estado, país a país, que seja bem-vindo o diálogo, a diplomacia, porque sempre buscamos a paz”, disse o ditador venezuelano.

    Nos bastidores, Rubio vem pressionando Trump a abandonar o diálogo e aprovar o uso da força militar para derrubar o regime venezuelano, de acordo com a imprensa americana.

    Já outras vozes na Casa Branca pedem que o presidente reconsidere a proposta supostamente feita por Maduro: uma participação significativa do governo americano na indústria de petróleo da Venezuela em troca de permanecer no poder.

    As forças americanas que hoje estão próximas da Venezuela incluem o porta-aviões USS Gerald Ford, o maior navio de guerra do mundo. Ao mesmo tempo em que deixa aberta a possibilidade de negociar com Maduro, Trump também vem dizendo que, em breve, pode ordenar ataques aéreos contra alvos em solo na Venezuela -uma ação que seria, na prática, uma declaração de guerra.

    Maduro pede apoio de brasileiros em meio a tensões com Trump

  • Putin e Modi renovam aliança estratégica em tempos de Trump

    Putin e Modi renovam aliança estratégica em tempos de Trump

    Russo e indiano prometem novos negócios na área de defesa e compra de petróleo, apesar da pressão do americano; na prática, há limitações e o movimento é mais simbólico, já que ambos precisam dos EUA para conviver com a China

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Os governos da Rússia e da Índia assinaram um acordo de parceria estratégica nesta sexta-feira (5) desenhado para posicionar os dois países do Brics, bloco que inclui o Brasil, no bravo novo mundo de regras bagunçadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

    Ambas as nações lidam com pressões diversas vindas da Casa Branca, com o republicano visando fazer a Índia comprar menos petróleo russo e com isso financiar a Guerra da Ucrânia, mas evitaram ao máximo o choque direto com Trump.

    Os russos contam com a russofilia do americano para lograr um acordo favorável ou apenas seguir em frente com sua guerra na Ucrânia sem que Kiev tenha ajuda dos EUA, e os indianos negociam um fim ao tarifaço imposto a eles.

    “Em temos de complexidade geopolítica, os laços Rússia-Índia resistem”, disse o comunicado selado em Nova Déli no segundo dia de visita de Vladimir Putin a Narendra Modi, premiê que recebeu o russo em alto estilo e com promessas de reforçar o papel de seu país como o maior comprador de armas de Moscou, enquanto o líder do Kremlin enfatizou a questão do petróleo.

    Com as sanções ocidentais à Rússia, os indianos elevaram sua compra da commodity e, do fim de 2022 até novembro de 2025, seu país virou destino de 38% do óleo russo. Trump resolveu puni-los por financiar Moscou, dobrando para 50% a sobretaxa de importação aos produtos do país em agosto, gerando a ira de Modi.

    Em relação à Rússia, o americano está em uma ofensiva por um acordo de paz que parece favorecer Putin, ou um desengajamento da guerra que também agrada o Kremlin. Mas no fim de outubro aplicou sanções contra as duas maiores petroleiras russas, o que obrigou uma redistribuição das exportações por empresas secundárias.

    Isso, mais a queda no preço do barril e o rublo mais forte, derrubou a receita de Moscou com petróleo. Em novembro, ela caiu quase 34% em comparação com o mesmo mês de 2025, ainda que o fluxo de exportação siga estável. Em 2025, a queda ronda os 50%, segundo análise do banco Goldman Sachs.

    “Estamos prontos para manter o envio ininterrupto de combustíveis para a economia indiana”, disse Putin nesta sexta, sem citar o momento de crise e os já generosos descontos no produto devido ao ambiente mais restrito de negócios energéticos. O russo também ventilou a construção de uma central nuclear em Kundankulam.

    Desde os tempos da União Soviética, a Índia é uma grande compradora de armas de Moscou, mas nos últimos anos tem buscado diversificar seu arsenal, trocando a aquisição de caças russos por franceses, por exemplo.

    Segundo o Instituto Internacional para Estudos da Paz de Estocolmo (Suécia), de 2020 a 2024, a fatia russa na lista de compras bélicas de Nova Déli foi de 38%, ante 76% do quadriênio anterior. O papel da França se firmou, e Paris chegou a 33% do mercado indiano.

    A Índia é o segundo maior importador de defesa do mundo, com 8,3% do mercado segundo o Sipri. Perde apenas para a Ucrânia, que saiu do zero em 2020 para 8,8% agora, cortesia da guerra iniciada em 2022 por Putin.

    O conflito foi tema das conversas, e Modi manteve sua posição de que “o mundo precisa ter paz”. Ele voltou a se colocar como mediador eventual, mas esse é um papel hoje reservado a Trump.

    Putin ofereceu a retomada de parcerias militares, inclusive visando exportação “para países amigos”, como já ocorreu no passado com os caças multifuncionais Su-30, que a Índia primeiro comprou de Moscou e depois fabricou, e refinou, em casa. Deu certo, e agora a quase ex-aliada russa Armênia será a primeira cliente do avião feito pelos indianos.

    “Em resposta às aspirações da Índia por autossuficiência, a parceria está agora sendo reorientada para pesquisa conjunta e desenvolvimento, assim como produção de plataformas avançadas de defesa”, disse o russo.

    Não houve, contudo, nenhum anúncio efetivo. O motivo são os limites atuais da indústria russa, comprometida pela produção para a guerra e tolhida de materiais mais sensíveis por sanções.

    Esse tipo de questão já ocorreu antes. Putin gostaria que os indianos comprassem e montassem no país o Su-57, seu caça de quinta geração que só foi vendido para a Argélia, 15 anos depois de seu primeiro voo.

    O projeto é simbólico, pois era conjunto com a mesma Índia e usando o caso de sucesso do Su-30 como base. Nova Déli iria fazer a versão de dois lugares do avião, que Moscou não usa, mas caiu fora no meio do caminho e foi comprar material francês. Será notável se voltar ao Su-57 agora.

    Mais futuro parece ter um negócio já adiantado de arrendamento de um submarino de propulsão nuclear russo pelos indianos, e há outras parcerias já em curso, como o míssil BrahMos.

    Subjacente a tudo isso está a China, a rival estratégica dos EUA. Aqui o cipoal de interesses é denso. Rival histórica e com diversas desconfianças atuais em relação a Pequim, Moscou hoje vive uma relação “sem limites”, como definido por Putin e Xi Jinping 20 dias antes da guerra em 2022.

    O namoro instável de Trump com o russo pode ser visto como uma tentativa de afastá-lo da órbita chinesa. Já em relação à Índia, o efeito foi contrário. Nova Déli são grandes rivais na Ásia e quase se enfrentaram militarmente nos últimos anos. Mas a pressão de Trump levou Modi a reaproximar-se cautelosamente de Xi, visitando o chinês neste ano.

    Com tudo isso e a necessidade de buscar acomodação de Trump, os atores tentam se posicionar entre os polos conflitantes. A Índia tem uma posição privilegiada, pois é uma gigante econômica em ascensão, tem a maior população do mundo ainda com bônus demográfico e de quebra é uma potência nuclear.

    Putin e Modi renovam aliança estratégica em tempos de Trump

  • Erupção vulcânica pode ter contribuído para disseminação da peste negra na Europa

    Erupção vulcânica pode ter contribuído para disseminação da peste negra na Europa

    A hipótese para a disseminação da doença consta de um novo estudo, publicado nesta quinta-feira (4) no periódico Communications Earth & Environment, da Nature

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Atividades vulcânicas podem ter contribuído para o alastramento da peste negra na Europa no século 14, doença que devastou parte da população do continente. A hipótese consta de um novo estudo, publicado nesta quinta-feira (4) no periódico Communications Earth & Environment, da Nature.

    Estima-se que a pandemia de peste negra tenha vitimado milhões de pessoas à época. Alguns estudos apontam mais da metade dos habitantes europeus, porém uma pesquisa mais recente, de 2022, sugeriu que esses dados são superestimados.

    Os autores da nova pesquisa afirmam que erupções vulcânicas levaram a quedas de temperaturas entre 1345 e 1347. Esse cenário, por sua vez, impactou as plantações de grãos, fazendo com que trocas comerciais entre regiões da Ásia e da Europa fossem intensificadas. Teria sido nesse contexto que navios, carregados de grãos, teriam carregado pulgas infectadas com a bactéria para países europeus.

    Outras pesquisas apontaram que a Yersinia pestis tem origem em roedores selvagens na Ásia Central e chegaram à Europa pela região do mar Negro. No entanto, existem poucas evidências sobre quais fatores influenciaram a disseminação da doença entre Ásia Central e Europa a partir de 1347, questão que o novo estudo buscou responder.

    Para isso, a pesquisa se baseou em análises de paleoclimatologia, área que busca entender o clima da Terra em diferentes momentos da história. No estudo, os autores se atentaram a relatos históricos sobre uma erupção vulcânica -ou um conjunto de erupção, não se tem certeza- que ocorreu próximo do ano de 1345.

    Os cientistas encontraram evidências de que pouco depois desse fenômeno vulcânico houve registros de ondas de frio na Europa, especialmente na região do mar Mediterrâneo. Anéis azuis em árvores na região dos Pirineus, na Espanha, foram cruciais para essa conclusão. Eles são indicativos de que houve uma anomalia no desenvolvimento dessas árvores, pois suas madeiras não se consolidaram plenamente.

    Segundo os autores, seria essa queda abrupta na temperatura, sobretudo em meados de 1345 e 1346, que causou tal falha na constituição das árvores, dando origem aos anéis. Fontes históricas analisadas no estudo também contêm relatos de verões particularmente frios nesses anos.

    “Os dados dos anéis das árvores me dão confiança de que minhas fontes escritas estão relatando fatos ao descreverem anomalias meteorológicas”, afirmou Martin Bauch, do Instituto Leibniz para a História e Cultura da Europa Oriental (Alemanha), autor do novo estudo.

    “Por outro lado, as fontes escritas podem trazer afirmações sobre as estações do ano para as quais os anéis de crescimento não fornecem nenhuma informação”, acrescentou ele.

    FOME E A PESTE NEGRA

    O distúrbio climático associado à erupção vulcânica teve relação com um encolhimento na produção de grãos. Esse cenário, por sua vez, culminou com uma onda de fome intensa entre 1345 e 1347, especialmente na região ao redor do Mediterrâneo. Os autores argumentam que, por causa disso, algumas potências marítimas na península italiana, como Gênova, Veneza e Pisa, solucionaram o problema ao importar grãos de mongóis dos arredores do mar Negro em 1347.

    “Essa mudança no comércio de grãos de longa distância, impulsionada pela fome, não apenas impediu que grandes partes da Itália morressem de fome, mas introduziu a bactéria da peste por meio de cargas de grãos nos portos do Mediterrâneo e alimentou sua rápida dispersão por grande parte da Europa”, afirmam os autores no artigo.

    Concluir que uma mudança climática temporária causada por atividades vulcânicas acelerou a disseminação da peste negra na Europa é relevante por apontar como diversos fatores influenciam a propagação de doenças.

    Na avaliação de Bauch, é importante entender a peste negra como um sistema complexo, em que diferentes elementos estiveram interligados. “A bactéria da peste não se altera fundamentalmente, assim como seus efeitos nocivos e a velocidade de sua disseminação. Com esse estudo, esperamos questionar pressupostos como ‘mesmo patógeno mesmo impacto’.” Ou seja, um patogeno não necessariamente teria o mesmo desfecho em todo contexto uma vez que outros aspectos influenciam a disseminação do doença.

    Erupção vulcânica pode ter contribuído para disseminação da peste negra na Europa

  • Vídeo secreto de sobreviventes sendo mortos em ataque dos EUA no Caribe choca democratas

    Vídeo secreto de sobreviventes sendo mortos em ataque dos EUA no Caribe choca democratas

    Os responsáveis por mostrarem a filmagem aos parlamentares foram o almirante Frank Mitchell Bradley, chefe do Comando de Operações Especiais Conjuntas na ocasião, e Dan Caine, presidente do Estado-Maior Conjunto

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Militares de alto escalão dos Estados Unidos mostraram a membros do Congresso americano, nesta quinta-feira (4), o vídeo do ataque a uma embarcação no Caribe no dia 2 de setembro, quando Washington matou sobreviventes de uma primeira explosão.

    As operações na região, que ocorrem há três meses sob o pretexto de combate ao tráfico de drogas, ganharam novos contornos com essas acusações, uma vez que matar feridos em ataques, mesmo em eventual conflito armado, é ilegal, de acordo com o direito internacional humanitário.

    Os responsáveis por mostrarem a filmagem aos parlamentares foram o almirante Frank Mitchell Bradley, chefe do Comando de Operações Especiais Conjuntas na ocasião, e Dan Caine, presidente do Estado-Maior Conjunto. Não está claro se o vídeo do segundo ataque será tornado público, embora o presidente Donald Trump tenha dito que não via problema na divulgação das imagens.

    “Você tem dois indivíduos em claro perigo, sem qualquer meio de locomoção, com uma embarcação destruída, que foram mortos pelos EUA”, disse o deputado Jim Himes, de Connecticut, o principal democrata no Comitê de Inteligência da Câmara, a jornalistas.

    O vídeo, continuou, foi “uma das coisas mais preocupantes” que ele já viu, mas Bradley teria dito a eles que não recebeu uma ordem para matar todos a bordo -algo que o secretário de Defesa, Pete Hegseth, teria feito, de acordo com reportagem do jornal The Washington Post.

    Já Jack Reed, de Rhode Island, principal democrata no Comitê de Serviços Armados do Senado, disse estar “profundamente perturbado” e afirmou que o vídeo deveria ser divulgado ao público. “Este briefing confirmou meus piores temores sobre a natureza das atividades militares da gestão Trump”, acrescentou Reed em um comunicado.

    O incidente em questão matou 11 pessoas. Os EUA os acusam, sem mostrar qualquer evidência, de serem traficantes de drogas –assim como as dezenas de pessoas mortas em outros 20 ataques desde então.

    Os relatos de que houve dois bombardeios aumentaram a pressão sobre Hegseth, que já foi criticado este ano após uma investigação do Pentágono tê-lo responsabilizado por usar o aplicativo de mensagens Signal em seu dispositivo pessoal para enviar informações sensíveis sobre ataques planejados no Iêmen, que vazaram na imprensa.

    Republicanos saíram em defesa de Bradley e Hegseth.

    “Eu vi dois sobreviventes tentando virar de volta um barco, carregado de drogas destinadas aos EUA, para que pudessem continuar na luta”, disse Tom Cotton, do Arkansas, o presidente republicano do Comitê de Inteligência do Senado. Ele afirma que outros barcos suspeitos de carregarem drogas poderiam recuperar as drogas a bordo.

    Já o deputado republicano Rick Crawford, do Arkansas, membro do comitê de inteligência da Câmara, emitiu uma declaração afirmando que os ataques eram legais.

    Antes do briefing, um funcionário americano afirmou que Bradley, que agora chefia o Comando de Operações Especiais dos EUA, diria aos legisladores que os sobreviventes eram alvos legítimos para um segundo ataque porque acreditava-se que sua embarcação ainda continha narcóticos ilegais.

    O direito internacional não permite ataques contra pessoas que não ofereçam perigo iminente, a não ser que se tratem de combatentes inimigos em um contexto de conflito armado –o que não é o caso no Caribe. Mesmo que os EUA estivessem em guerra com os traficantes, aliás, a segunda ordem seria um crime de guerra, uma vez que combatentes feridos têm direito a proteção.

    Vídeo secreto de sobreviventes sendo mortos em ataque dos EUA no Caribe choca democratas

  • Brasil não ofereceu asilo a Maduro nem está mediando negociação com EUA, diz governo

    Brasil não ofereceu asilo a Maduro nem está mediando negociação com EUA, diz governo

    Segundo funcionário de alto escalão, ditador venezuelano não sinalizou interesse por refúgio ou mediação; Brasília teme que ação militar no país vizinho abra porta para intervenções no México e na Colômbia

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O Brasil não ofereceu nem pretende oferecer asilo ou refúgio ao ditador Nicolás Maduro. Segundo integrantes do governo, o líder da Venezuela tampouco sinalizou interesse, ao contrário de relatos que circulam nos últimos dias.

    Mas, caso Maduro peça a proteção, o que poderia ocorrer com a entrada dele no território ou na embaixada de Brasília em Caracas, o governo irá analisar o pedido. No entanto, a percepção é de que o país não seria a primeira opção do ditador.

    O fato de o Brasil não ter reconhecido as eleições venezuelanas de 2024, que foram fraudadas pelo regime, segundo observadores internacionais, deixou as relações bilaterais estremecidas. Além disso, a recusa do governo de aceitar a Venezuela como integrante do Brics foi outro abalo na relação.

    Funcionários de alto escalão do governo brasileiro afirmam que a prioridade número um é evitar uma ação militar dos Estados Unidos na Venezuela, e acreditam que o risco de isso acontecer continua alto.

    Segundo eles, um ataque americano não apenas levaria a um fluxo ainda maior de refugiados venezuelanos para outros países, mas também porque poderia abrir as portas para novas intervenções na região.

    Um ataque na Venezuela poderia dar impressão de que essa receita deve ser aplicada na Colômbia e no México, por exemplo, outros países que têm sido criticados pelo presidente Donald Trump por conta de suposta leniência de seus líderes com narcotráfico e migração ilegal.

    Ainda assim, integrantes do governo afirmam que o Brasil não tem nenhum papel de mediação na crise entre Washingotn e Caracas, nem teve qualquer participação no telefonema entre Trump e Maduro.

    Na visão de um deles, uma renúncia de Maduro neste momento, como pressiona a Casa Branca, causaria caos na Venezuela.

    Os funcionários afirmam que ninguém na oposição venezuelana, nem Maria Corina Machado, teria força política para assumir o governo, gerando um vácuo de poder e instabilidade que poderia, inclusive, transbordar para o Brasil. Eles citam como exemplo tentativas de mudança de regime em países como Líbia, Síria, Iraque e Afeganistão.

    O mesmo funcionário do governo afirma que o Brasil não foi informado oficialmente da conversa entre o empresário Joesley Batista e Maduro antes que ela ocorresse. Segundo relatou a agência Bloomberg, Joesley teria pedido ao ditador que renunciasse, e a Casa Branca havia sido comunicada da reunião entre os dois.

    Brasil não ofereceu asilo a Maduro nem está mediando negociação com EUA, diz governo

  • Putin ganha apoio na Índia, e aliados de Kiev vivem crise

    Putin ganha apoio na Índia, e aliados de Kiev vivem crise

    Putin defendeu o colega Narendra Modi da pressão que sofre do presidente Donald Trump para não comprar petróleo da Rússia

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Enquanto a tensão entre os aliados europeus da Ucrânia sobre os rumos das negociações de paz promovidas pelos Estados Unidos só cresce, o presidente Vladimir Putin iniciou nesta quinta-feira (4) uma simbólica viagem de dois dias à Índia, aliada de Moscou.

    Em entrevista prévia a uma TV indiana, Putin defendeu o colega Narendra Modi da pressão que sofre do presidente Donald Trump para não comprar petróleo da Rússia. “Eu acho que a Índia tem de ter o mesmo privilégio dos Estados Unidos”, disse, sobre decidir de quem recebe o produto.

    Trump elevou em agosto de 25% a 50% as tarifas de importação de produtos indianos pelos EUA para que Modi, nas suas palavras, parasse de financiar a Guerra da Ucrânia. Até aqui, não foi muito eficaz, apesar de alegações americanas do contrário -até porque Nova Déli compra 40% do petróleo que consome dos russos.

    De seu lado, Putin demonstra romper o isolamento que lhe é imposto pelo Ocidente com o parceiro de Brics. Modi o recebeu com um abraço desajeitado na capital indiana, e depois o levou rumo a um jantar em um SUV da Toyota bem distante do luxo usual das limusines do russo.

    O russo quer retomar o papel de grande fornecedor militar de Nova Déli, além de garantir o fluxo de petróleo para a Índia. O país asiático decuplicou seu consumo e tornou-se o segundo maior comprador da commodity com os descontos generosos devido à guerra.

    Recentemente, a Índia investiu em caças franceses em vez dos usuais russos, e agora Putin quer emplacar o modelo de quinta geração Su-57, que só teve uma pequena venda externa até aqui, além de mais sistemas antiaéreos S-400. O arrendamento de um submarino nuclear de ataque por US$ 2 bilhões também está na mesa.

    O premiê da Índia tem uma relação turbulenta com Trump, que disse sem provas ter encerrado uma guerra fronteiriça entre Nova Délhi e o Paquistão em maio. Isso até o reaproximou da rival China. Putin, por sua vez, evitou criticar mais duramente o americano.

    “O presidente Trump age com boa fé, eu presumo”, disse, acerca das negociações que o americano tem forçado para tentar acabar com o conflito europeu.

    Na noite de terça (2), Putin recebeu uma delegação americana no Kremlin e, como a Folha relatou, manteve seus termos para aceitar a paz -que incluem ganhos territoriais e a neutralidade de Kiev. Empoderado por uma posição militar favorável, ele até endureceu sua posição.

    Nesta quinta, o negociador americano Steve Witkoff vai se reunir com enviados de Volodimir Zelenski em Miami, buscando avançar as encalacradas discussões. O cenário, como dissera Trump na véspera, é “incerto”.

    EUROPEUS MOSTRAM DIVISÃO

    Na Europa, o dia foi marcado pela exposição de rachaduras na unidade dos principais aliados de Kiev, amplamente deixados de lado por Trump nas negociações.

    O principal motivo é o plano da Comissão Europeia de tomar R$ 1,3 trilhão de reservas russas congeladas, a maior parte na Bélgica, para lastrear um empréstimo visando cobrir as despesas ucranianas em 2026 e 2027.

    Os belgas são contrários, dizendo que isso irá expor o país a processos internacionais. O premiê Bart de Wever causou furor nesta quinta ao dizer que “é uma ilusão achar que a Rússia pode perder a guerra”.

    Há outros fatores. Sem uma derrota, Moscou inevitavelmente será reintegrada ao sistema econômico global e aí poderá pedir a devolução de seu dinheiro. Nesse caso, segundo a proposta inicial dos europeus, quem bancará o empréstimos serão os próprios países do bloco continental.

    Na Rússia, que chama a proposta de roubo, o ex-presidente Dmitri Medvedev, expoente da ala mais radical do governo, disse que tal medida equivalerá a “uma declaração de guerra”. Ele exagera, mas o fato é que a linha dura do Kremlin tem influenciado as decisões recentes de Putin.

    O premiê alemão, Friedrich Merz, disse que o que está em debate “é o futuro da Europa” ante “a ameaça imperialista russa”. Ele e outros líderes se reunirão nesta sexta (5) em Bruxelas para tentar chegar a um acordo.

    Já no campo político, a confusão ficou na conta de Emmanuel Macron. Segundo uma transcrição da conversa entre o presidente francês e outros líderes europeus na segunda (1º) divulgada pela revista alemã Der Spiegel, ele disse que “há uma chance de que os EUA irão trair a Ucrânia sobre [cessão de] territórios sem clareza acerca de garantias de segurança [contra novos ataques russos]”.

    A França negou o teor da conversa, mas ela foi vista como bastante verossímil por analistas, exibindo a desconfiança já deixada clara por Zelenski e pelo próprio Macron antes sobre qual o rumo que Trump quer seguir.

    Putin ganha apoio na Índia, e aliados de Kiev vivem crise

  • Pantone elege Cloud Dancer como a cor de 2026

    Pantone elege Cloud Dancer como a cor de 2026

    Marca aposta em tom branco e etéreo para representar calma, foco e introspecção no próximo ano; seleção também amplia a linha de tons suaves que a marca vem consolidando nos últimos anos

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – A Pantone anuncia sua nova aposta cromática para o ano: Cloud Dancer, um branco leve e vaporoso que, segundo a empresa, traduz a busca global por serenidade em meio ao excesso de estímulos.

    A aposta foi feita nesta quinta-feira (4) nas redes sociais oficiais da marca, que há mais de duas décadas define a cor que deve orientar tendências de moda, design, decoração e comportamento.

    Descrita como um “neutro elevado, arejado e silencioso”, a Cloud Dancer chega para simbolizar um movimento de desaceleração e reconexão com espaços mais íntimos. Para a Pantone, o tom representa um respiro necessário em um mundo hiperconectado.

    “Trata-se de uma influência tranquilizadora em uma sociedade que redescobre o valor da reflexão silenciosa”, afirmou a empresa. O branco, segundo a marca, é um convite ao relaxamento, à contemplação e a um tipo de criatividade que nasce justamente da pausa.

    A seleção de 2026 também amplia a linha de tons suaves que a Pantone vem consolidando nos últimos anos. Em 2025, o escolhido foi o Mocha Mousse, um marrom cremoso que remetia ao conforto. Já em 2024, o mundo acompanhou o protagonismo do Peach Fuzz, enquanto 2023 ficou marcado pelo vibrante Viva Magenta.

    Antes disso, 2022 trouxe o arroxeado Very Peri, seguido pelo Classic Blue de 2020, considerado um dos maiores sucessos da marca. Em 2021, a Pantone apostou em uma combinação dupla: o cinza Ultimate Gray com o amarelo Illuminating.

    Pantone elege Cloud Dancer como a cor de 2026

  • Justiça italiana adia julgamento de extradição de Carla Zambelli para 18 de dezembro

    Justiça italiana adia julgamento de extradição de Carla Zambelli para 18 de dezembro

    Defesa tenta incluir no processo documentos que alegam perseguição política no Brasil; deputada está presa na Itália após ter sido condenada pelo STF e fugido para escapar da pena

    MILÃO, ITÁLIA (CBS NEWS) – A Justiça italiana adiou o início do julgamento do processo de extradição da deputada Carla Zambelli (PL-SP) para 18 de dezembro. A Corte de Apelação de Roma marcou a nova data em audiência ocorrida nesta quinta-feira (4). O tribunal vai decidir se aceita o pedido da defesa para incluir no processo o que seriam novas provas favoráveis à congressista.

    Os advogados italianos pedem que sejam acrescentados cerca de 70 documentos. Segundo a reportagem, há textos publicados no Brasil sobre o caráter político dos processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados, registros de que o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) foi sancionado nos Estados Unidos pela Lei Magnitsky e reportagens sobre a situação dos presídios no Brasil. Alguns dos documentos são anônimos e outros são antigos.

    Entre os documentos também está o parecer do deputado Diego Garcia (Republicanos-PR) apresentado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara no processo sobre a perda de mandato da deputada. O relatório, divulgado na última terça-feira (2), afirma que Zambelli é vítima de perseguição política de Moraes.

    A defesa italiana de Zambelli já havia anunciado anteriormente que sustentaria a tese de que ela é vítima de perseguição política no Brasil e por isso não pode ser extraditada.

    O advogado italiano Alessandro Gentiloni, que representa o Brasil, por meio da AGU (Advocacia-Geral da União), se opôs na audiência contra a inclusão dos documentos, alegando que não cumprem normas de prazo e de formatos.

    Na audiência do dia 18 de dezembro, a Corte de Apelação vai decidir se os novos papéis podem ser admitidos no processo ou não. Se aceitá-los, poderá alongar o prazo para o início do julgamento da extradição, para que o representante do Brasil e o Ministério Público avaliem o conteúdo. Se rejeitá-los, poderá entrar no mérito da extradição e iniciar a decisão nessa mesma audiência.

    Zambelli participou pessoalmente da audiência desta quinta. Ela está presa desde o fim de julho no complexo penitenciário de Rebibbia, na capital italiana.

    O julgamento na corte, como primeira instância, já havia sido adiado na semana passada depois que os defensores de Zambelli aderiram a uma greve de advogados penalistas de Roma.

    O Ministério Público italiano já se declarou, em documento enviado ao tribunal em outubro, favorável à extradição, como pede o Brasil. O órgão argumenta que existem todos os requisitos legais para a extradição, sem nenhum motivo impeditivo.

    Zambelli fugiu do país em junho para escapar da pena de dez anos de prisão referente à invasão do sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e à emissão de um mandado falso de prisão contra Moraes. Quando já estava na Itália, foi condenada a outros cinco anos por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal. Os dois casos compõem um único processo de extradição.

    Após a decisão da Corte de Apelação, as duas parte podem recorrer à Corte de Cassação, última instância do Judiciário italiano. Em seguida, o caso vai para o governo italiano, que tem a palavra final sobre a extradição, por meio do Ministério da Justiça. O governo terá 45 dias para se manifestar. Por fim, as partes poderão recorrer ao Tribunal Administrativo Regional, para contestar a decisão do governo, como órgão de administração pública.

    Em conversa com jornalistas no fim de novembro, em Roma, o embaixador brasileiro na Itália, Renato Mosca, estimou que a decisão final sobre a extradição de Zambelli possa sair por volta de março de 2026. Segundo ele, de toda forma, o processo deverá ser concluído em menos de um ano a partir da prisão, com todos os recursos e direitos de defesa.

    Antes de chegar à Itália, após passagem por Argentina e Estados Unidos, Zambelli, que tem dupla cidadania, disse que o passaporte italiano a tornaria “intocável” e impediria que ela fosse mandada de volta ao país.

    Desde que foi presa, ela teve duas decisões desfavoráveis na Justiça italiana. A Corte de Apelação rejeitou pedido da defesa para que ela aguardasse o processo em prisão domiciliar ou em liberdade, por avaliar que havia risco de fuga. Em outubro, a Corte de Cassação, última instância, negou recurso e manteve Zambelli no cárcere.

    Justiça italiana adia julgamento de extradição de Carla Zambelli para 18 de dezembro