Categoria: MUNDO

  • Novo ataque com carro-bomba em Moscou deixa três mortos

    Novo ataque com carro-bomba em Moscou deixa três mortos

    Na segunda-feira (22), um general russo tinha sido morto em um ataque semelhante!

    Três pessoas morreram em um ataque com bomba em Moscou, esta quarta-feira (24). O incidente acontece dois dias depois de um general russo ter sido assassinado em um ataque semelhante.

    A explosão aconteceu junto ao local onde, na segunda-feira, o general Fanil Sarvarov foi também morto em um ataque semelhante.

    As autoridades já confirmaram que dois polícias de trânsito e um civil que estavam junto ao local morreram.

    “Um dispositivo explosivo foi acionado” quando os agentes se aproximaram do suspeito, que estava perto do veículo de serviço, se lê no comunicado da comissão, que investiga crimes graves, citado pelo Daily Mail.

    “Dois polícias de trânsito viram uma pessoa suspeita junto a um carro da polícia. Quando se aproximaram para detê-la, um artefato explosivo foi acionado. Em consequência dos ferimentos sofridos, os dois agentes da polícia, bem como a pessoa que estava junto a eles, morreram”, informou o Comitê de Instrução da Rússia (CIR), através da rede de mensagens Telegram.

    Segundo as autoridades russas, o incidente ocorreu esta madrugada em um bairro do sul de Moscou.

    A direção principal de investigações do CIR instaurou processos criminais por atentado contra um agente da ordem e tráfico ilegal de explosivos.

    Neste momento, os investigadores estão examinando o local de ocorrência dos fatos, incluindo perícias genéticas, forenses e de explosivos.

    “O presidente do CIR encarregou os criminalistas do departamento central de se juntarem às investigações para se identificar o mais rapidamente possível as pessoas ligadas a este crime, bem como todas as circunstâncias”, indicou a agência.

    De acordo com o canal Telegram 112, os agentes da polícia mortos eram dois tenentes de 24 e 25 anos de idade, que trabalhavam nos órgãos de segurança há pouco mais de dois anos.

    Na segunda-feira, o chefe de operações do Estado-Maior do Exército russo, Fanil Sarvárov, morreu em um atentado com um carro-bomba em um bairro ao sul de Moscou, segundo o CIR, que começou por atribuir o atentado aos serviços de informação ucranianos.

    O chefe de operações do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia tornou-se no quarto general russo assassinado desde o início da guerra na Ucrânia.

    O Comitê de Investigação da Rússia informou que está analisando várias hipóteses para o atentado, incluindo o envolvimento direto dos serviços de informação ucranianos, não tendo ainda divulgado pormenores sobre os autores do ataque.

    A morte de Sarvarov é a primeira de um oficial de alta patente das Forças Armadas russas desde abril de 2025 e surge numa série de atentados contra dirigentes militares desde o início do conflito.

    Novo ataque com carro-bomba em Moscou deixa três mortos

  • Ministro diz que Israel nunca vai deixar Gaza e gera novo temor de ocupação permanente

    Ministro diz que Israel nunca vai deixar Gaza e gera novo temor de ocupação permanente

    Após repercussão, Israel Katz, da Defesa, divulgou comunicado negando planos de estabelecer assentamentos no local; Tel Aviv já ameaçou ocupar o território palestino antes

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, disse nesta terça-feira (23) que os militares de seu país nunca deixariam a Faixa de Gaza completamente e que planejavam estabelecer assentamentos chamados de Nahal, que historicamente desempenharam um papel importante na criação de comunidades de Israel.

    “Estamos localizados no interior de Gaza e nunca deixaremos Gaza completamente. Nunca haverá tal coisa. Estamos lá para proteger, para evitar o que aconteceu. Não confiamos em mais ninguém na proteção de nossos cidadãos”, afirmou Katz, apontando para o que disse ser uma necessidade de estar também no Líbano e na Síria.

    Mais tarde, depois que veículos israelenses noticiaram a declaração como um plano de repovoar o território, o ministro divulgou um comunicado afirmando que “o governo não tem intenção de estabelecer assentamentos na Faixa de Gaza”.

    Em resposta à declaração de Katz, o porta-voz do grupo terrorista Hamas, Hazem Qassem, disse que o anúncio viola o acordo de cessar-fogo e vai contra o plano de paz proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e assinado por ambas as partes em outubro deste ano.

    O plano prevê que os militares israelenses se retirem gradualmente e completamente do território e que Tel Aviv não restabeleça assentamentos civis no local. Também prevê, por outro lado, uma “presença de perímetro de segurança israelense que permanecerá até que Gaza esteja devidamente protegida de qualquer ameaça terrorista ressurgente”.

    A fala de Katz sobre os militares nunca deixarem Gaza de forma completa aconteceu no assentamento de Beit El, na Cisjordânia, próximo à sede administrativa da Autoridade Palestina em Ramallah. Na ocasião, ele anunciou que 1.200 unidades habitacionais seriam construídas.

    “Quando chegar a hora, no norte de Gaza, construiremos unidades Nahal [voltadas a civis interessados em se alistar no Exército] no lugar das comunidades israelenses que foram deslocadas. Faremos isso da maneira certa no momento certo. Alguns protestam por isso e tudo bem, mas somos ministros e precisamos que seja oficial”, disse.

    Depois, no comunicado em que buscou corrigir o comentário, o ministro da Defesa afirmou que “a referência à integração do Nahal no norte da Faixa de Gaza foi feita apenas em contexto de segurança”.

    O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, repetidamente descartou a possibilidade de restabelecer assentamentos na Faixa de Gaza durante os dois anos da Guerra Israel-Hamas, embora alguns membros ultranacionalistas de sua coalizão busquem reocupar o território.

    Já a construção de assentamentos israelenses na Cisjordânia, parte do território onde os palestinos pretendem estabelecer um Estado, acelerou sob o premiê. Os palestinos e grande parte da comunidade internacional consideram a ocupação ilegal, enquanto Tel Aviv cita laços históricos e bíblicos com a terra.

    Israel entrará em período eleitoral no ano que vem, e os colonos dos assentamentos compõem parte da base eleitoral do partido Likud, ao qual pertencem Katz e Netanyahu.

    Esta não foi a primeira vez que Israel Katz mencionou a possibilidade de uma ocupação israelense permanente em Gaza. Em março deste ano, por exemplo, o ministro da Defesa ameaçou anexar partes do território caso o Hamas não libertasse os reféns que ainda estavam sob seu poder.

    “Quanto mais o Hamas se recusar a libertar os reféns, mais território perderá, que será anexado por Israel”, disse, ameaçando com a “ocupação permanente” de algumas áreas dentro de Gaza.

    Em agosto, o gabinete de segurança de Israel aprovou um plano para que as Forças Armadas do país assumissem o controle da Cidade de Gaza, o principal centro urbano de Gaza, poucas horas depois de Bibi, como é conhecido o premiê, reafirmar a intenção de expandir a presença militar para todo o território.

    Duas semanas depois, o Exército anunciou o avanço de suas tropas para a tomada da cidade e convocou cerca de 60 mil reservistas como parte do plano.

    Ministro diz que Israel nunca vai deixar Gaza e gera novo temor de ocupação permanente

  • Trump se manifesta pela 1ª vez sobre divulgação de novos arquivos de Epstein

    Trump se manifesta pela 1ª vez sobre divulgação de novos arquivos de Epstein

    Presidente diz que pessoas que ‘conheceram inocentemente’ o abusador podem ter reputações destruídas; segundo lote de documentos foi tornado público pelo Departamento de Justiça nesta terça (23)

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou-se pela primeira vez na segunda-feira (22) sobre a divulgação dos arquivos do caso Jeffrey Epstein, afirmando que pessoas que “conheceram inocentemente” o abusador podem ter suas reputações destruídas diante dos arquivos tornados públicos pelo Departamento de Justiça.

    A declaração aconteceu enquanto Trump falava com repórteres em sua casa em Mar-a-Lago, na Flórida, segundo o jornal The Guardian. Ele comentava a aparição do ex-presidente democrata Bill Clinton em algumas imagens -o primeiro lote de documentos foi liberado na sexta (19), e o segundo, nesta terça (23).

    “Acho que Bill Clinton é um homem adulto, ele pode lidar com isso, mas provavelmente há fotos sendo expostas de outras pessoas que conheceram Jeffrey Epstein inocentemente há anos e são banqueiros e advogados altamente respeitados e outros.”

    Trump também disse não gostar de ver publicadas as imagens que mostram o ex-presidente e outras pessoas e classificou a exposição de “algo terrível”.

    “Sempre me dei bem com Bill Clinton. Tenho sido gentil com ele, ele tem sido gentil comigo… Odeio ver fotos dele sendo divulgadas, mas é isso que os democratas —principalmente democratas e alguns maus republicanos— estão pedindo, então estão divulgando minhas fotos também.”

     
    O porta-voz de Clinton, Angel Ureña, publicou em seu perfil X, na segunda-feira, uma declaração pedindo que o Departamento de Justiça libere imediatamente quaisquer materiais restantes dos arquivos relacionados a Epstein que façam referência ao ex-presidente de qualquer forma, incluindo fotografias.

    “O que o Departamento de Justiça divulgou até agora e a maneira como o fez deixam uma coisa clara: alguém ou algo está sendo protegido. Não sabemos quem, o quê ou por quê, mas sabemos disso:
    não precisamos de tal proteção”, afirma o texto de Ureña.

    “A recusa em fazê-lo [divulgar tudo que cite Clinton] confirmará a suspeita generalizada de que as ações do Departamento de Justiça até agora não são sobre transparência, mas sobre insinuação —usando divulgações seletivas para sugerir irregularidades sobre pessoas que já foram repetidamente inocentadas pelo mesmo Departamento de Justiça, ao longo de muitos anos, sob presidentes e procuradores-gerais de ambos os partidos.”

    Bill Clinton aparece em imagens do primeiro lote de arquivos liberados pelo Departamento de Justiça —uma das fotos mostra o ex-presidente reclinado em uma banheira de hidromassagem com uma pessoa cujo rosto foi ocultado. Em muitas das cenas em que o democrata aparece, ele é a única pessoa cuja identidade pode ser discernida, e os arquivos fornecem pouco ou nenhum contexto para as imagens.

    A Casa Branca tentou tirar proveito político da publicação das fotos de Clinton ainda na sexta, logo após a liberação dos documentos. “Nós vimos algo”, escreveu a porta-voz Abigail Jackson nas redes sociais, acima da imagem do ex-presidente na banheira. “Só não o que você queria.” O democrata nunca foi formalmente acusado de ter cometido crimes com Epstein.

    No mesmo dia, Ureña se manifestou em seu perfil no X acusando a Casa Branca de usar o ex-presidente como bode expiatório. “Isso é sobre proteger a si mesmos do que vem a seguir, ou do que eles tentarão esconder para sempre. Então eles podem divulgar quantas fotos granuladas de mais de 20 anos atrás quiserem, mas isso não é sobre Bill Clinton. Nunca foi, nunca será”, escreveu.

    Trump mencionou durante a conversa com repórteres na Flórida o caso de Larry Summers como exemplo do que considera ser um risco à reputação de inocentes. O professor da Universidade Harvard e ex-secretário do Tesouro dos EUA nos últimos anos do governo Clinton se afastou da vida pública depois da revelação de que ele trocava emails com Epstein mesmo depois da exposição dos abusos cometidos pelo bilionário.

    Trump se manifesta pela 1ª vez sobre divulgação de novos arquivos de Epstein

  • Governo dos EUA divulga novo lote de arquivos do caso Epstein, agora com mais menções a Trump

    Governo dos EUA divulga novo lote de arquivos do caso Epstein, agora com mais menções a Trump

    Departamento de Justiça diz que o material contem ‘acusações falsas e sensacionalistas’ contra o presidente; material reúne fotos, áudios, registros judiciais, documentos do FBI e centenas de vídeos

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O Departamento de Justiça dos Estados Unidos divulgou nesta terça-feira (23) um novo conjunto de documentos das investigações do caso Jeffrey Epstein. A nova leva de documentos compreende cerca de 29 mil páginas, com fotos, áudios, registros judiciais, documentos do FBI e centenas de vídeos.

    Há inclusive imagens de vigilância de agosto de 2019, quando o magnata condenado por crimes sexuais foi encontrado morto em sua cela em uma prisão de Nova York, e diversas menções ao presidente Donald Trump.

    Segundo o Washington Post, os documentos revelam que, em 2021, foi enviada uma intimação a Mar-a-Lago, residência do republicano na Flórida, solicitando registros relacionados ao processo do governo contra Ghislaine Maxwell, ex-namorada e cúmplice de Epstein no esquema de tráfico sexual.

    O material inclui anotações de um procurador-assistente em Nova York sobre o número de vezes que Trump teria viajado no avião de Epstein, entre elas um voo que, segundo os arquivos, contou apenas com Trump, Epstein e uma mulher de 20 anos.

    Os arquivos agora divulgados também reúnem diversas denúncias coletadas pelo FBI sobre um suposto envolvimento de Trump com Epstein e sobre festas realizadas em propriedades dos dois no início dos anos 2000. Os documentos, porém, não indicam se essas informações deram origem a investigações posteriores nem se alguma das denúncias foi confirmada.

    O Departamento de Justiça dos EUA afirmou nesta terça-feira que há “acusações falsas e sensacionalistas” contra Trump na nova remessa de documentos do caso, sem dar mais detalhes.

    O novo material foi divulgado dias após uma primeira remessa, que incluiu centenas de fotografias de Epstein na companhia de celebridades e figuras conhecidas, como o ex-presidente democrata Bill Clinton e os cantores Mick Jagger e Michael Jackson. Trump, porém, quase não apareceu na primeira remessa.

    A divulgação ocorre por causa de uma nova lei que obriga que todo o registro da investigação, com algumas exceções, seja tornado público. No entanto, boa parte do material divulgado na última sexta (19) continha páginas e fotografias censuradas e com tarjas pretas, gerando críticas da oposição, vítimas de Epstein e até mesmo membros do próprio Partido Republicano.

    Na segunda (22), Trump falou pela primeira vez sobre o caso desde que o governo começou a divulgar os materiais e disse que muitas pessoas se “encontraram inocentemente” com Epstein.

    “Eu gosto do Bill Clinton”, disse Trump sobre o ex-presidente, que apareceu no primeiro lote de fotos. “Eu sempre me dei bem com o Bill Clinton. Fui gentil com ele, ele foi gentil comigo. Odeio ver fotos dele vazando, mas é isso que os democratas, principalmente democratas e alguns republicanos ruins, estão pedindo, então eles também estão divulgando minhas fotos.”

    Governo dos EUA divulga novo lote de arquivos do caso Epstein, agora com mais menções a Trump

  • Greta Thunberg é presa no Reino Unido durante protesto pró-Palestina

    Greta Thunberg é presa no Reino Unido durante protesto pró-Palestina

    Greta Thunberg foi presa durante um manifestação de apoio aos membros do grupo Palestine Action que estão na cadeia fazendo greve de fome há já algumas semanas

    A ativista sueca Greta Thunberg, de 22 anos, foi presa, esta terça-feira (23), em Londres, durante um manifestação de apoio aos membros do grupo Palestine Action que estão presos preventivamente e fazendo greve de fome há já várias semanas. 

    A Polícia de Londres informou que uma mulher de 22 anos tinha sido detida no centro de Londres por exibir um cartaz de apoio à organização Palestine Action, um grupo que é proibido no Reino Unido, violando assim o Artigo 13 da Lei de Terrorismo de 2000, relata a Sky News. 

    Nas redes sociais, foi compartilhado um vídeo da ativista onde surge sentada e a segurar um papel que diz: “Eu apoio os prisioneiros da Palestine Action. Me oponho ao genocídio” -, durante uma manifestação à frente dos escritórios da Aspen Insurance.

    No vídeo, é possível ver Greta Thunberg sendo abordada por um agente, que lhe retira o cartaz – pode ver o vídeo acima.

    Supostamente, o grupo concentrou-se e atacou aquele local porque a empresa presta serviços à Elbit Systems, uma empresa que estaria ligada a Israel.

    Aliás, dois ativistas deste grupo pró-Palestina pintaram a fachada do prédio de vermelho antes de a polícia ter chegado e ter detido várias pessoas. 

    Informação que é corroborada pelas autoridades que relata que o incidente aconteceu pelas 07h00 (hora local) desta terça-feira. “Por volta das 07h00, foram usados martelos e tinta vermelha para danificar um prédio na Fenchurch Street”. 

    De acordo com a Sky News, três dos membros da Palestine Action, que estão na cadeia, já não se encontram fazendo greve de fome devido à deterioração do estado de saúde. Os quatro detidos já receberam visitas de políticos que alertaram o governo britânico que os ativistas poderiam morrer nos próximos dias. 

    O governo de Keir Starmer disse que não irá intervir em processos judiciais que estão em curso.

    Vale lembrar que, em novembro, Greta Thunberg foi banida durante 48 horas de Veneza, em Itália, depois de, juntamente com outros ativistas, ter despejado tinta verde no Grande Canal.

    Greta Thunberg é presa no Reino Unido durante protesto pró-Palestina

  • Crianças furtam carro após verem tutorial no Youtube em Ohio: "Recorde"

    Crianças furtam carro após verem tutorial no Youtube em Ohio: "Recorde"

    Três crianças de oito, 11 e 12 anos arrombaram e furtaram um veículo, depois de terem assistido a um tutorial no Youtube, no estado norte-americano do Ohio.

    Três crianças de oito, 11 e 12 anos furtaram um veículo, no sábado, depois de terem assistido a um tutorial no Youtube, em Newburgh Heights, no estado norte-americano do Ohio.

    O menor de 11 anos, que conduzia o carro, foi flagrado com dois outros passageiros – as crianças de oito e 12 anos –, após uma perseguição policial, segundo disse o chefe do Departamento da Polícia de Newburgh Heights, John Majoy, à afiliada da NBC News em Cleveland.

    Quando as autoridades tentaram interceptar o automóvel, a criança que estava no volante acelerou. Contudo, fez uma curva acentuada à esquerda, perdeu o controle do veículo e bateu na lateral de uma casa, de acordo com o responsável.

    O chefe da polícia assegurou que ninguém ficou ferido na perseguição, tampouco na colisão, ainda que o dono da casa atingida tenha reportado alguns danos.

    Daniel Reilly estava no andar de cima vendo televisão, quando o veículo – e as crianças – bateram contra a sua casa. O homem contou à afiliada da NBC que ouviu um “estrondo e muito barulho”.

    Majoy deu conta de que os menores fugiram do local após o acidente, mas foram rapidamente pegos. Depois, disseram às autoridades que aprenderam a furtar veículos com recurso a tutoriais no Youtube.

    De acordo com o chefe da polícia, as crianças arrombaram a coluna de direção e usaram um dispositivo USB para “ligar o carro com fios elétricos”.

    “Este deve ser o recorde de ‘motorista’ mais jovem em uma perseguição policial que eu já vi. Onze anos, por amor de Deu. É inacreditável”, disse Majoy.

    Os menores foram entregues aos pais e serão julgados em um tribunal juvenil.

    Crianças furtam carro após verem tutorial no Youtube em Ohio: "Recorde"

  • Portugal: André Ventura é condenado a retirar cartazes preconceituosos

    Portugal: André Ventura é condenado a retirar cartazes preconceituosos

    André Ventura vai ter de tirar os cartazes do Chega que fazem referência às comunidades ciganas em Portugal; foi estabelecido um prazo de 24 horas para o político de extrema-direita a remover os cartazes

    O Tribunal Cível de Lisboa deu razão às seis associações de ciganos que instauraram uma ação contra André Ventura para que o líder do Chega fosse obrigado a retirar os cartazes com a frase “Os ciganos têm de cumprir a lei”, revela o jornal Expresso.

    Segundo a sentença do Tribunal Local Cível de Lisboa, André Ventura foi condenado a “retirar, no prazo de 24 horas, todos os cartazes que colocou na via pública e nas diversas localidades do país com a menção ‘os ciganos têm de cumprir a lei – André Ventura presidenciais 2026′”.

    A juíza Ana Barão condenou ainda Ventura “a abster-se de, no futuro, determinar ou promover, direta ou indiretamente, a afixação de cartazes de teor idêntico ou equivalente”.

    Por cada dia de atraso, por cada cartaz que permaneça na via pública para além do prazo de 24 horas definido pelo tribunal para a retirada, ou por cada novo cartaz que possa vir a ser colocado, o líder do Chega terá de pagar uma multa de 2.500 euros, ordenou ainda a sentença.

    De acordo com a mesma publicação,  o advogado Ricardo Sá Fernandes, que defendeu a causa dos ciganos, disse que a decisão do tribunal pela retirada dos cartazes “ajuda-nos a ter um país mais justo e decente” e é “uma vitória da resistência do povo cigano”.

    Durante o julgamento, André Ventura assumiu a autoria da frase  e considerou que seria um “precedente gravíssimo” se o tribunal ordenasse a retirada dos cartazes porque isso poderia pôr “um fim à atividade política”.

    Em tribunal Ventura garantiu que não era sua intenção “humilhar ou ofender” a comunidade cigana, mas apenas suscitar a discussão sobre a integração dos ciganos na sociedade.

    “Não se integram porque não querem”, chegou a dizer o líder do Chega que negou que os cartazes queiram dizer que os ciganos não cumprem a lei. “Se eu quisesse dizer isso, teria dito porque tenho esse direito”, disparou.

    Vale lembrar que os autores da petição para obrigar o Chega a retirar os cartazes que visam a comunidade cigana relataram em tribunal sofrimento psicológico, discriminação e consequências pessoais da mensagem que, defendem, pretende dizer o contrário do que afirma.

    Resta agora saber se André Ventura vai fazer o que prometeu e respeitar a decisão do tribunal.

    Portugal: André Ventura é condenado a retirar cartazes preconceituosos

  • Premiê da Austrália pede desculpas a judeus uma semana após atentado em Sydney

    Premiê da Austrália pede desculpas a judeus uma semana após atentado em Sydney

    Investigação aponta que atentado foi planejado por meses e motivado por ideologia ligada ao Estado Islâmico; Albanese disse que compreendia que parte da raiva era direcionada a ele e pediu unidade nacional

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, pediu desculpas à comunidade judaica do país nesta segunda-feira (22), um dia após ser vaiado em um ato em homenagem às 15 vítimas do ataque da praia de Bondi, em Sydney, que marcou uma semana do episódio.

    “Sinto o peso da responsabilidade por uma atrocidade que aconteceu enquanto exerço este cargo [de primeiro-ministro] e sinto muito pelo que a comunidade judaica e a nossa nação como um todo vivenciaram”, disse o premiê a jornalistas.

    Ele afirmou que compreendia que parte da raiva na comunidade judaica após o ataque era direcionada a ele e pediu unidade nacional.

    “O governo trabalhará todos os dias para proteger os judeus australianos, para proteger o direito fundamental que eles têm, como australianos, de se orgulhar de quem são, praticar sua fé, educar seus filhos e participar da sociedade australiana da forma mais plena possível.”

    O ataque, um dos mais letais do país em quase três décadas, ocorreu durante uma celebração judaica, o Hanukkah. Albanese está sob pressão de críticos que afirmam que seu governo não fez o suficiente para conter o aumento do antissemitismo no país.

    Ele também foi criticado pela forma como reagiu ao episódio. Logo após o ataque, Albanese anunciou um pacote para endurecer a lei de controle de armas na Austrália. Apenas dias depois o governo decidiu apresentar um pacote de leis para combater o discurso de ódio e o antissemitismo no país.

    Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo jornal Sydney Morning Herald apontou queda de 15 pontos em seu índice de aprovação, o pior resultado desde a vitória eleitoral do premiê em maio.

    O ataque foi cometido por Sajid Akram, 50, e seu filho Naveed, 24. Sajid foi morto a tiros pela polícia no local, e Naveed terá de responder por 59 acusações, que incluem assassinato, lesão com tentativa de assassinato e terrorismo. Ele foi transferido para a prisão nesta segunda após ficar internado em um hospital.

    Segundo a polícia, o ataque foi motivado por ideologia extremista ligada ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e planejado de forma “meticulosa” ao longo de vários meses.

    Documentos judiciais divulgados nesta segunda-feira revelam que pai e filho realizaram treinamentos com armas de fogo em áreas rurais isoladas de Nova Gales do Sul, o estado mais populoso da Austrália, que inclui Sydney. As autoridades também afirmam que os suspeitos fizeram visitas de reconhecimento à praia de Bondi alguns dias antes do ataque.

    A polícia encontrou um vídeo gravado em outubro em um dos celulares dos atiradores, no qual eles aparecem sentados diante da imagem de uma bandeira do Estado Islâmico e fazendo declarações em inglês sobre seus motivos para o ataque, enquanto condenavam atos de sionistas.

    Pouco depois das 2h da manhã no dia do ataque, os homens foram filmados por câmeras de segurança carregando itens longos e volumosos, embrulhados em cobertores, ao sair de uma casa alugada para curta estadia no subúrbio de Campsie. Eles depois dirigiram até Bondi por volta das 17h.

    As autoridades acreditam que os objetos transportados incluíam duas espingardas de cano simples, um fuzil Beretta, três bombas caseiras feitas com canos, uma bomba improvisada com uma bola de tênis e um grande artefato explosivo improvisado.

    De acordo com a investigação, antes de iniciarem os disparos contra a multidão, os suspeitos lançaram as bombas no parque de Bondi, mas os dispositivos explosivos não detonaram.

    A polícia realizou buscas na casa de Campsie e encontrou equipamentos para fabricação de explosivos, peças de armas produzidas em impressoras 3D e cópias do Alcorão.

    O Parlamento de Nova Gales do Sul foi convocado nesta segunda para votar o projeto de lei apresentado pelo governo para endurecer o acesso a armas de fogo.

    A proposta limita a quatro o número de armas que uma pessoa pode possuir -ou até dez em casos específicos, como agricultores- e proíbe a exibição de símbolos terroristas.

    Embora a Austrália já tenha algumas das leis de controle de armas mais rigorosas do mundo, adotadas após o massacre de Port Arthur, em 1996, que deixou 35 mortos, as autoridades afirmam que o ataque de Bondi expôs lacunas no sistema. Em Nova Gales do Sul, há mais de 1,1 milhão de armas registradas, e dados da polícia mostram que mais de 70 pessoas possuem mais de 100 armas cada.

    O primeiro-ministro estadual, Chris Minns, afirmou que espera resistência às propostas, mas defendeu as mudanças. “Não podemos fingir que o mundo é o mesmo de antes do incidente terrorista”, disse. “Precisamos tomar medidas para que nunca aconteça novamente.”

    Enquanto isso, a praia de Bondi tenta retomar a normalidade. Visitantes continuam a prestar homenagens em um memorial improvisado, embora autoridades tenham iniciado a retirada de flores, velas e cartas deixadas no local.

    Os objetos deposição serão preservados para serem posteriormente exibidos no Museu Judaico de Sydney e na Sociedade Histórica Judaica Australiana. Treze pessoas seguem internadas, quatro delas em estado crítico, porém estável, segundo autoridades de saúde.

    Premiê da Austrália pede desculpas a judeus uma semana após atentado em Sydney

  • Avião bate em caminhão de combustível e é evacuado na Escócia

    Avião bate em caminhão de combustível e é evacuado na Escócia

    Voo para Portugal teve de ser cancelado após acidente na pista do aeroporto de Edimburgo, na Escócia, Reino Unido

    Um avião da Ryanair que ia levantar voo do aeroporto de Edimburgo, na Escócia, rumo a Faro, em Portugal, bateu contra um caminhão de combustível e teve de ser evacuado.

    O incidente aconteceu pelas 10h (hora local) desta segunda-feira, dia 22 de dezembro.

    Em declarações ao The Scottish Sun, um passageiro revelou que “felizmente, íamos a pouca velocidade”, motivo pelo qual tudo indica que não há feridos a registrar.

    Um porta-voz do aeroporto de Edimburgo confirmou o “incidente” mas negou rumores de que a colisão tinha provocado um incêndio. Disse ainda que a situação não teve “qualquer impacto” nas operações do aeroporto.

     

    O voo deveria ter chegado ao Aeroporto Gago Coutinho, no sul de Portugal, pelas 12h, não tendo sequer pousado, segundo se pode ver nas informações disponíveis no site Avionio.

    Já de acordo com o Flight Radar, o voo FR5667 da Ryanair, que transportava na sua maioria turistas, foi reagendado para 12h25.

    Avião bate em caminhão de combustível e é evacuado na Escócia

  • Papais Noéis assaltam supermercado no Canadá: "Fome justifica os meios"

    Papais Noéis assaltam supermercado no Canadá: "Fome justifica os meios"

    Um grupo de Papais Noéis entrou em um supermercado de Montreal, no Canadá, e encheu os sacos de produtos alimentares, tendo depois todos fugido do local

    Vestidos de ‘uniforme’ vermelho e acompanhados por elfos, um grupo de Papais Noéis entrou em um supermercado de Montreal, no Canadá, na segunda-feira passada, dia 15 de dezembro, encheu os sacos de produtos alimentares e desapareceu. 

    Na verdade, foi um assalto… mas, supostamente, por uma boa causa. Isto porque, depois do furto, o grupo em questão emitiu um comunicado, no último fim de semana, onde esclarecia que a comida roubada seria distribuída pelos mais necessitados.

    No comunicado foi também explicado que a aventura ao estilo Robin Hood tinha como objetivo principal salientar a crescente crise do custo de vida, que tem tornado cada vez mais inacessíveis os bens de primeira necessidade.

    Vale destacar que neste episódio participaram cerca de 40 membros de um grupo que se intitula de “Robin des Ruelles” (Robin das Ruas, na tradução livre).

    A nota do grupo denominada “Quando a fome justifica os meios”, e citada pelo The Guardian, afirmava que as pessoas no geral estão trabalhando “cada vez mais para poder comprar alimentos nas redes de supermercados que se aproveitam da inflação como pretexto para obter lucros recorde”.

    “Não há outra forma de dizer: muitas empresas estão mantendo as nossas necessidades básicas como reféns”, lê-se, acrescentando que as empresas “continuam sufocando a população para desviar o máximo de dinheiro possível”.

    “Não se esqueçam: a fome justifica os meios. Feliz Natal”, escreveu o grupo.

    Por sua vez, o supermercado onde ocorreu o assalto pronunciou-se, dizendo que o furto em lojas é um ato criminoso e inaceitável. O porta-voz da rede de supermercados Metro referiu que os aumentos dos preços tem sido influenciado por diversos fatores exteriores à loja.

    Segundo o Conselho de Vendas do Canadá, os crimes deste tipo estão crescendo e representam mas de nove bilhões de dólares (cerca de 47 bilhões de reais) em perdas de vendas, no ano de 2024.

    “É importante ressalvar que, como vendedor, somos o elo final da cadeia de suprimentos”, disse esclarecendo que “os preços nas prateleiras refletem diretamente os custos dessa cadeia”.

    As autoridades informaram que estão investigando o assalto, mas que, até ao momento, ninguém tinha sido detido. 

    Veja o vídeo acima.

    Papais Noéis assaltam supermercado no Canadá: "Fome justifica os meios"