Categoria: MUNDO

  • Israel anuncia morte do número dois militar do Hamas em ataque a Gaza

    Israel anuncia morte do número dois militar do Hamas em ataque a Gaza

    O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou hoje que o Exército matou Raad Saad, segundo comandante de mais alta patente do Hamas, num ataque que o movimento islamita classificou como violação do acordo de cessar-fogo.

    Segundo o gabinete do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, Saad — chefe de operações das Brigadas Izz ad-Din al-Qassam e braço direito do atual líder militar do Hamas no enclave, Izz ad-Din Haddad — foi atingido por um projétil enquanto seguia em um veículo a sudoeste da cidade de Gaza, junto com outras três pessoas, que também morreram.

    O governo de Israel alega que Saad foi “um dos arquitetos do massacre de 7 de outubro” e que, apesar da trégua em vigor, atuava “na reconstrução da organização terrorista, planejando e executando ataques contra Israel e reconstituindo uma força de ataque”, em violação aos compromissos assumidos pelo Hamas no âmbito do plano mediado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

    Netanyahu afirmou que o ataque foi uma retaliação à explosão de um artefato improvisado que, na chamada Linha Amarela em Gaza, feriu dois soldados israelenses e que Israel atribui ao Hamas.

    O movimento islamista confirmou o ataque ao veículo, descrevendo-o como “um carro civil atingido pela força aérea sionista”, e acusou Israel de tentar “minar e sabotar” o acordo de cessar-fogo.

    Em comunicado, o Hamas afirmou que o bombardeio — que, segundo jornalistas locais, deixou cinco mortos — “reafirma a intenção da ocupação de intensificar suas violações da trégua”.

    Fontes médicas em Gaza confirmaram cinco mortes, mas o Exército israelense ainda não divulgou detalhes sobre as demais pessoas atingidas.

    A imprensa israelense informou que o alvo seria o vice-líder do Hamas em Gaza, Saed Raad, embora não haja confirmação oficial.

    O Hamas exige que os mediadores do cessar-fogo “tomem medidas imediatas” para conter o que classifica como um “governo de ocupação fascista” que “não cumpre seus compromissos e busca destruir o acordo”.

    Israel anuncia morte do número dois militar do Hamas em ataque a Gaza

  • Mulher é esfaqueada enquanto mudava fralda de bebê; suspeita foi detida

    Mulher é esfaqueada enquanto mudava fralda de bebê; suspeita foi detida

    Uma mulher de 38 anos foi esfaqueada nas costas e num dos braços, na tarde de quinta-feira, enquanto mudava a fralda da sua filha bebê, em Nova York, nos Estados Unidos. A agressora foi detida.

    Uma mulher de 38 anos foi esfaqueada várias vezes na tarde de quinta-feira enquanto trocava a fralda da filha bebê em uma loja da rede Macy’s, em Nova York, nos Estados Unidos.

    Kerri Aherne, de 43 anos, foi presa e acusada de tentativa de homicídio, agressão e porte ilegal de arma, segundo o Departamento de Polícia de Nova York, citado pela NBC News.

    As autoridades informaram que o bebê saiu ileso do ataque, enquanto a vítima sofreu ferimentos nas costas e em um dos braços, sendo levada ao Hospital Bellevue em estado estável.

    De acordo com o mesmo veículo, o marido da vítima desarmou a agressora e a imobilizou até a chegada da polícia.

    “Estamos profundamente tristes com o incidente ocorrido, já que a segurança de nossos clientes e colaboradores é a nossa principal prioridade”, afirmou um porta-voz da empresa em nota, encaminhando outras questões às autoridades locais.

    O casal trabalha para o Departamento do Xerife do Condado de Los Angeles, mas a polícia, que segue investigando o caso, destacou que tudo indica que o ataque foi aleatório.

    Mulher é esfaqueada enquanto mudava fralda de bebê; suspeita foi detida

  • Epstein? "Tem fotografias com todo o mundo. Não é nada demais"

    Epstein? "Tem fotografias com todo o mundo. Não é nada demais"

    Donald Trump afirmou “não saber nada” acerca das mais recentes fotografias de Jeffrey Epstein, que foram divulgadas pela House Oversight Committee na sexta-feira. O republicano disse ainda não ter visto as imagens, mas defende que “centenas de pessoas têm fotografias” com o pedófilo norte-americano,

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou “não saber nada” sobre as mais recentes fotografias de Jeffrey Epstein divulgadas na tarde de sexta-feira pelo Comitê de Supervisão da Câmara dos Representantes (House Oversight Committee).

    “Bem, não vi. Mas, quer dizer, todo mundo conhecia esse homem [Epstein]. Ele estava por toda parte em Palm Beach. Ele tem fotos com todo mundo. Existem centenas e centenas de pessoas que têm fotos com ele. Não é nada demais”, disse Trump a jornalistas na Casa Branca.

    O que se sabe?
    Na sexta-feira, foram divulgadas novas fotografias de itens pertencentes ao espólio de Jeffrey Epstein, que incluem imagens com personalidades como Donald Trump, Bill Clinton e Bill Gates.

    As quase 20 novas imagens podem, no entanto, revelar novos momentos em que Epstein — que morreu na prisão após um escândalo sexual envolvendo menores — aparece em contato com figuras de alto escalão, não apenas dos anos 1990, mas também da atualidade, incluindo Trump, atualmente presidente dos Estados Unidos.

    Quem aparece nas fotografias?
    Trump — que já negou manter qualquer tipo de relação com Epstein quando a rede de tráfico sexual liderada por ele foi descoberta — não é o único a aparecer nas imagens. Além de Donald Trump, também são vistos:

    • o ex-presidente Bill Clinton;
    • Steve Bannon, ex-conselheiro presidencial de Trump;
    • o ator e cineasta Woody Allen;
    • Larry Summers, economista e ex-secretário do Tesouro dos EUA;
    • o advogado Alan Dershowitz;
    • o empresário e fundador do Grupo Virgin, Richard Branson;
    • Andrew Mountbatten-Windsor, ex-príncipe;
    • o empresário Bill Gates.

    O que disse a Casa Branca?
    A Casa Branca acusou, na sexta-feira, os democratas da Câmara dos Representantes de divulgarem fotos selecionadas de Jeffrey Epstein, acusado de exploração sexual de menores, com o objetivo de “tentar criar uma narrativa falsa” envolvendo o presidente norte-americano, Donald Trump.

    “Os democratas da Câmara dos Representantes estão divulgando de forma seletiva fotos cuidadosamente escolhidas, com censura aleatória, para tentar criar uma narrativa falsa”, afirmou Abigail Jackson, porta-voz da Casa Branca.

    O governo norte-americano reagiu às imagens publicadas pelos democratas do Comitê de Supervisão da Câmara dos Representantes (câmara baixa do Congresso), nas quais Trump aparece cercado por mulheres na mansão do consultor financeiro Jeffrey Epstein, seu amigo.

    As imagens da mansão (antes das novas fotos)
    Vale destacar que, no início do mês, os democratas do Comitê de Supervisão da Câmara divulgaram fotografias e vídeos inéditos da famosa ilha privada de Jeffrey Epstein no Caribe, onde parte dos abusos teria ocorrido.

    Nas imagens divulgadas, é possível ver diversos cômodos da mansão localizada em Little St. James, nas Ilhas Virgens Americanas. Entre as várias fotos, uma chama atenção por se assemelhar a um consultório odontológico, com várias máscaras de figuras históricas penduradas nas paredes.

    Epstein? "Tem fotografias com todo o mundo. Não é nada demais"

  • Trump volta a sugerir ataques terrestres na Venezuela: "É mais fácil"

    Trump volta a sugerir ataques terrestres na Venezuela: "É mais fácil"

    O presidente norte-americano, Donald Trump, voltou a sugerir esta sexta-feira que o país vai iniciar ataques terrestres na Venezuela, indicando que essas operações serão contra “pessoas horríveis que estão trazendo drogas” para os Estados Unidos.

    E agora começamos por terra [os ataques]. E por terra é muito mais fácil. E isso vai começar a acontecer”, afirmou o chefe de Estado durante uma coletiva de imprensa no Salão Oval da Casa Branca, ao ser questionado sobre a situação com a Venezuela.

    Em seguida, porém, acrescentou uma nuance importante: os ataques terrestres não precisam “necessariamente ser na Venezuela; nossos alvos são as pessoas que trazem drogas para o nosso país”.

    Trump afirmou que a administração norte-americana eliminou o tráfico de drogas “a níveis nunca antes vistos”, especificamente “96% das drogas que chegam por via marítima”. Ele ironizou os 4% restantes, em referência aos ataques realizados pelas forças dos Estados Unidos no Mar do Caribe contra navios que supostamente transportavam drogas, pelos quais Trump foi acusado de cometer “assassinatos extrajudiciais”.

    Entre risos e em tom de brincadeira, o presidente norte-americano disse que não gostaria de fazer parte desses 4% e, em seguida, perguntou aos presentes no Salão Oval: “Alguém quer ir pescar naquela região? Alguém quer ir pescar ali? Acho que não”.

    Os bombardeios norte-americanos contra mais de duas dezenas de embarcações já causaram mais de 80 mortes.

    Donald Trump também se recusou a revelar quais serão as próximas ações dos Estados Unidos em relação ao petróleo venezuelano, após a apreensão de um petroleiro com petróleo da Venezuela ao largo da costa do país latino-americano, na última quarta-feira.

    O ocupante da Casa Branca ainda fez críticas à Colômbia — cujo presidente, Gustavo Petro, ele afirmou que seria “o próximo” na luta contra o narcotráfico —, embora tenha diferenciado a situação da venezuelana. “A Colômbia tem, pelo menos, três fábricas de cocaína. É um país diferente. Não estamos satisfeitos com isso. Mas estamos combatendo”, afirmou.

    Trump volta a sugerir ataques terrestres na Venezuela: "É mais fácil"

  • Urso ataca treinador em parque na China para tentar roubar comida

    Urso ataca treinador em parque na China para tentar roubar comida

    O incidente ocorreu no último sábado, dia 6 de dezembro, quando um urso atacou o treinador durante um espetáculo no Parque Safari de Hanzhou, na China. Apesar do pânico, ninguém ficou ferido.

    Um urso atacou um treinador de animais durante um espetáculo no Parque Safari de Hangzhou, na província de Zhejiang, na China. O incidente ocorreu no último sábado, dia 6 de dezembro. 

    Tudo parecia estar ocorrendo bem durante uma apresentação ao vivo no Parque Safari de Hangzhou quando o urso se dirigiu a um dos treinadores e o atacou.

    No vídeo, compartilhado nas redes sociais, é possível ver vários colegas do homem terem que ajudá-lo e tentando que o urso o largasse. Aliás, um dos funcionários tenta atingir o urso com um par de bancos, mas sem sucesso.

    Um outro funcionário tenta agarrar no urso, mas rapidamente recua. Já uma treinadora tenta acertar-lhe com uma tabela de basquetebol. 

    Depois de momentos de pânico, o homem finalmente consegue soltar-se do animal, que foi levado pelos funcionários.

    Segundo o New York Post, o Parque Safari de Hangzhou confirmou que, apesar do susto, não houve relatos de ferimentos e revelou que o treinador teria um saco com maçãs e cenouras, motivo pelo qual o animal teria tido aquela reação. 

    “Às 15h50, no dia 6 de dezembro, durante a nossa demonstração de comportamento animal, ocorreu um incidente onde um urso preto tentou roubar comida de um treinador”, disse um porta-voz do parque. 

    E acrescentou: “Embora nem o treinador nem o animal tenham ficado feridos, a nossa resposta no local foi insuficiente, o que causou uma experiência desagradável aos visitantes. Pedimos as mais sinceras desculpas”

    Note-se que os ursos pretos asiáticos são nativos da China e são conhecidos pela sua força, agilidade e grande apetite.

    Urso ataca treinador em parque na China para tentar roubar comida

  • María Corina deixou Venezuela disfarçada e viajou de barco em mar revolto, diz imprensa

    María Corina deixou Venezuela disfarçada e viajou de barco em mar revolto, diz imprensa

    Vencedora do Nobel da Paz teve apoio de especialistas dos EUA em resgate para deixar seu país e chegar à Noruega; ela afirma que temeu pela vida durante operação e que ‘transição ordenada e pacífica’ em seu país está a caminho

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – A líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, deixou o seu país em uma operação secreta nesta semana que levou de 15 a 16 horas e incluiu o uso de peruca como disfarce, uma viagem de barco em mar revolto, além da participação de especialistas em resgate dos Estados Unidos, disseram autoridades à imprensa americana. Ela foi levada à Noruega, onde reencontrou a família após cerimônia do Prêmio Nobel da Paz.

    Bryan Stern, ex-integrante das forças especiais dos EUA e chefe da Grey Bull Rescue Foundation, que atua com resgates, descreveu a ação como uma das mais complexas e gratificantes já feitas por ele e sua equipe.

    Em entrevista à CBS News, Stern afirmou que a maior parte do trajeto ocorreu em alto-mar e com ondas altas que tornavam a navegação desconfortável, porém estrategicamente favorável. Isso porque o oceano agitado dificulta a detecção por radar, o que, para a equipe, foi uma vantagem.

    “Quanto mais alta a onda, mais difícil de ver. É assim que funciona”, afirmou ele à CBS, referindo-se à operação como uma tarefa árdua. “Estávamos todos bastante molhados. Eu e minha equipe estávamos encharcados até os ossos. Ela [María Corina] também estava com bastante frio e molhada.”

    Ainda à CBS, Stern disse que mais de 20 pessoas atuaram em diferentes frentes, incluindo inteligência, tradução, logística e navegação. Outros tantos colaboraram de forma indireta, alguns “sem saber que estavam ajudando” o transporte de María Corina.

    Ele disse que a operação foi organizada às pressas. A despeito dos meses de preparo prévio para ações em território venezuelano, foram apenas quatro dias de planejamento direto para a retirada da ativista.

    Vencedora da láurea por seu ativismo em prol da democracia, María Corina vive na clandestinidade e estava em local desconhecido. A operação começou na Venezuela, e Stern não quis revelar detalhes por questões de segurança.

    Após ser levada até um ponto de embarque, María Corina foi transferida para um barco que a conduziu a um ponto de encontro em mar aberto. No meio da noite, sob pouca lua e nuvens que dificultavam a visibilidade, Stern a recebeu para uma travessia de 13 a 14 horas até um local mantido em sigilo. De lá, ela embarcou rumo a Oslo, a capital norueguesa, também de acordo com a CBS.

    O resgate, disse, foi financiado por “alguns doadores generosos”, sem participação, segundo ele, do governo dos EUA. Stern disse que houve colaboração informal com militares americanos apenas para evitar incidentes, uma vez que embarcações em mar aberto poderiam ser confundidas com alvos.

    Nas últimas semanas, mais de 20 barcos que supostamente transportavam drogas foram bombardeados próximos à Venezuela pelas forças americanas, em ações que causaram a morte de mais de 80 pessoas.

    O governo de Donald Trump sabia dos planos para o transporte de María Corina, embora não esteja claro o grau de envolvimento do presidente, de acordo com o The Wall Street Journal. Segundo a publicação, a operação foi tensa, e María Corina teve de usar uma peruca como disfarce em território venezuelano.

    O grupo teria passado por dez postos militares, sem que a ativista fosse identificada, de acordo com uma pessoa próxima da operação mencionada pelo Wall Street Journal.

    María Corina chegou à Noruega após a cerimônia do Nobel, na quarta-feira (10). Ao público, Jorgen Watne Frydnes, presidente do comitê, afirmou que a líder opositora havia enfrentado “uma jornada em situação de extremo perigo”. Sua filha recebeu o prêmio em nome da líder opositora e disse que a laureada “voltará muito em breve” à Venezuela.

    Em Caracas, a vice-líder do regime, Delcy Rodríguez, acusou María Corina de promover “interesses imperialistas dos EUA” para pilhar os recursos naturais venezuelanos. “O show fracassou. A senhora não apareceu”, disse ela. O procurador-geral venezuelano, Tarek William Saab, por sua vez, afirmou que a opositora seria considerada foragida caso saísse do país.

    María Corina deixou Venezuela disfarçada e viajou de barco em mar revolto, diz imprensa

  • Brasil fica entre os 10 países mais violentos do mundo em ranking; veja lista

    Brasil fica entre os 10 países mais violentos do mundo em ranking; veja lista

    Letalidade, perigo para civis, difusão geográfica e número de grupos armados foram os indicadores avaliados na pesquisa

    O Brasil está entre os 10 países mais violentos do mundo, de acordo com o Índice de Conflito da instituição Armed Conflict Location & Event Data (Acled), divulgado nesta quinta-feira, 11.

    A Acled é uma organização sem fins lucrativos e independente que monitora, avalia e mapeia dados sobre conflitos e protestos. Ela recebe apoio financeiro do Fundo de Análise de Riscos Complexos da Organização das Nações Unidas (ONU).

    O ranking analisa a intensidade dos conflitos em todos os países do mundo com base em quatro indicadores: letalidade, perigo para civis, difusão geográfica e número de grupos armados.

    Veja a lista:

    1 – Palestina

    2 – Mianmar

    3 – Síria

    4 – México

    5 – Nigéria

    6 – Equador

    7 – Brasil

    8 – Haiti

    9 – Sudão

    10 – Paquistão

    O levantamento lista as 50 nações com os níveis de violência mais severos e classifica a situação como extrema, de alta intensidade ou turbulenta. Os dados foram colhidos entre 1º de dezembro de 2024 e 28 de novembro de 2025.

    O Brasil aparece na sétima posição, com um conflito classificado como extremo – atrás até da Ucrânia, que enfrenta uma guerra contra a Rússia desde 2022. Segundo o índice, nos últimos doze meses, o Brasil registrou 9.903 eventos de violência política – expressão usada pela Acled para definir o uso da força por um grupo com propósito ou motivação política, social, territorial ou ideológica, incluindo violência contra civis e força excessiva contra manifestantes, por exemplo.

    Apesar do resultado negativo, o País caiu uma posição em relação ao levantamento do ano passado. A instituição aponta que a violência de gangues foi um dos fatores que alimentou os conflitos no Brasil.

    O mesmo motivo se repete no Haiti, no México e, principalmente, no Equador, que subiu 36 posições em apenas um ano, com mais de 50 grupos armados envolvidos ativamente em atos de violência no período, incluindo quase 40 gangues. “Mais da metade dessas gangues estiveram envolvidas nos mais de 2,5 mil ataques contra civis”, afirma a Acled.

    Praticamente todas as pessoas na Palestina foram expostas à violência, o que fez do território o pior classificado na lista. “A Palestina também apresenta o conflito geograficamente mais difuso, o que significa que a Acled registra altos níveis de violência em quase 70% da [Faixa de] Gaza e da Cisjordânia”, disse a organização. Em letalidade, a região só perde para a Ucrânia e o Sudão. Em segundo lugar no ranking geral está Mianmar, seguido por Síria, México e Nigéria.

    No geral, os conflitos se mantiveram em níveis estáveis ??nos últimos 12 meses, com 204.605 eventos registrados no período, contra 208.219 eventos no levantamento anterior. “Esses eventos violentos resultaram – em uma estimativa conservadora – em mais de 240 mil mortes”, aponta a Acled.

    O ranking é feito com base em dados coletados quase em tempo real pela organização, em mais de 240 países e territórios, ao longo dos 12 meses anteriores à análise.

    A Acled também listou 10 países e regiões que, segundo suas projeções, enfrentarão conflitos armados, instabilidade política e emergências humanitárias em 2026. Entre eles estão a América Latina e o Caribe, devido à crescente pressão dos Estados Unidos na região, o que pode alimentar uma maior militarização da segurança e da violência no ano que vem.

     

    Brasil fica entre os 10 países mais violentos do mundo em ranking; veja lista

  • 'Arquitetos da IA' eleitos a Pessoa do Ano de 2025 pela Time

    'Arquitetos da IA' eleitos a Pessoa do Ano de 2025 pela Time

    A publicação definitivamente valoriza mais a influência do que a virtude…

    A revista Time nomeou os “Arquitetos da IA” como a Pessoa do Ano de 2025, com duas capas: uma mostrando o título como se estivesse em construção e outra homenageando a clássica foto de 1932 “Lunch atop a Skyscraper” (“Almoço no topo de um arranha-céu” em tradução livre), apresentando líderes da indústria de Inteligência Artificial como Mark Zuckerberg, da Meta, Elon Musk, da xAI, e Lisa Su, da AMD, entre outros. Este ano, a revista optou por destacar a ampla influência da IA ​​na sociedade, da mídia e da política ao ambiente de trabalho.

    “Este foi o ano em que todo o potencial da inteligência artificial se revelou, e quando ficou claro que não haverá volta ou como optar por não participar. Qualquer que fosse a pergunta, a IA era a resposta”, afirma Sam Jacobs, editor-chefe da Time.

    A revista Time publica uma edição anual especial com sua escolha para a Personalidade do Ano, acompanhada de uma foto de capa icônica. Nos últimos anos, esse título foi dado a pessoas como Greta Thunberg, Barack Obama e o Papa Francisco. No entanto, os destinatários nem sempre são o que você chamaria de honrosos… Alguns deles foram realmente controversos e chocantes.

    'Arquitetos da IA' eleitos a Pessoa do Ano de 2025 pela Time

  • EUA removem ministro do STF Alexandre de Moraes e esposa de lista de sanções Global Magnitsky

    EUA removem ministro do STF Alexandre de Moraes e esposa de lista de sanções Global Magnitsky

    O governo de Donald Trump removeu o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes da lista de sanções Global Magnitsky

    Os Estados Unidos removeram o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes da lista de sanções Global Magnitsky, de acordo com documento divulgado pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC, na sigla em inglês), órgão vinculado ao Departamento do Tesouro americano. Não foram informados os motivos da exclusão.

    Os Estados Unidos removeram o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes da lista de sanções Global Magnitsky, de acordo com documento divulgado pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC, na sigla em inglês), órgão vinculado ao Departamento do Tesouro americano. Não foram informados os motivos da exclusão.

    Além do ministro, também foram retirados da relação de sancionados sua esposa, Viviane Barci de Moraes, e a empresa de estudos jurídicos Lex, pertencente à família do ministro.

    EUA removem ministro do STF Alexandre de Moraes e esposa de lista de sanções Global Magnitsky

  • Alemanha convoca embaixador russo após acusar país de ações de desinformação e espionagem

    Alemanha convoca embaixador russo após acusar país de ações de desinformação e espionagem

    Porta-voz do governo alemão menciona tentativa de interferência eleitoral e ação contra espaço aéreo do país; Berlim também defende empréstimo bilionário à Ucrânia usando ativos russos congelados, segundo agência

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Em mais um episódio de tensão diplomática entre um país da Otan, a aliança militar liderada pelos EUA, e a Rússia, o governo da Alemanha convocou nesta sexta-feira (12) o embaixador russo em Berlim após identificar um aumento significativo de “atividades híbridas ameaçadoras” que teriam sido conduzidas por Moscou.

    Segundo um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores alemão, os casos incluem campanhas de desinformação, espionagem, ataques cibernéticos e tentativas de sabotagem.

    Ele atribuiu à Rússia duas operações digitais que, segundo ele, representaram ameaça à Alemanha. Segundo o porta-voz, um ataque cibernético contra a segurança aérea de seu país, registrado em agosto de 2024, foi conduzido pelo grupo russo APT28, uma organização de ciberespionagem. Ele ainda acusou Moscou de tentar influenciar e desestabilizar as eleições gerais alemãs que ocorreram em fevereiro.

    “Chamamos o embaixador russo ao Ministério das Relações Exteriores e deixamos claro que estamos monitorando muito de perto as ações da Rússia e que tomaremos medidas contra elas”, afirmou. O governo alemão não detalhou quais ações poderá adotar, mas disse que vê o caso com preocupação.

    Paralelamente ao aumento das tensões, autoridades diplomáticas europeias afirmaram que a Alemanha vê como indispensável a aprovação de um empréstimo de reparações para a Ucrânia baseado no uso de ativos russos congelados. O tema deverá ser discutido na próxima cúpula da União Europeia.

    Segundo pessoas com conhecimento do assunto mencionadas pela agência Reuters, Berlim se comprometeria com € 50 bilhões em garantias, dentro de um pacote total estimado em € 210 bilhões. A Alemanha também apoia a utilização de ativos russos congelados em outros países europeus para financiar o mecanismo.

    As mesmas autoridades alertaram que a falta de acordo na cúpula enviaria “um sinal desastroso para a Ucrânia” e representaria “um fracasso da própria Europa”.

    Alemanha convoca embaixador russo após acusar país de ações de desinformação e espionagem