Categoria: MUNDO

  • Terremoto de 6,7 atinge norte do Japão e gera alerta de tsunami

    Terremoto de 6,7 atinge norte do Japão e gera alerta de tsunami

    Ondas de até um metro podem atingir a costa após novo abalo na mesma região que, dias antes, registrou um tremor de 7,5; país reforça vigilância sísmica em áreas já traumatizadas pelo desastre de 2011.

    Um terremoto de magnitude 6,7 atingiu nesta sexta-feira a região ao norte do Japão, segundo informações da Agência Meteorológica Japonesa (JMA). O tremor ocorreu poucos dias após um abalo de magnitude 7,5 na mesma área, que deixou ao menos 50 feridos. A JMA revisou a estimativa inicial, que era de 6,5, e emitiu um alerta para possíveis ondas de tsunami de até um metro ao longo da costa do Pacífico.

    De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o tremor foi registrado a cerca de 130 quilômetros da cidade de Kuji, no departamento de Iwate, na ilha de Honshu. A emissora pública NHK informou que a intensidade foi menor do que a do terremoto ocorrido na noite de segunda-feira, que derrubou itens de prateleiras, danificou estradas, quebrou janelas e gerou ondas de até 70 centímetros.

    A Autoridade Reguladora Nuclear afirmou que não foram detectadas anomalias em nenhuma instalação nuclear da região.

    Depois do tremor de segunda-feira, a JMA havia emitido um alerta raro, prevendo a possibilidade de novos abalos significativos nos sete dias seguintes, com magnitude igual ou superior. A área sob risco inclui a região de Sanriku, no nordeste de Honshu, e parte da ilha de Hokkaido.

    A população local ainda convive com o trauma do forte terremoto de março de 2011, de magnitude 9,0, que desencadeou um devastador tsunami e deixou cerca de 18.500 mortos ou desaparecidos.

    Em agosto de 2024, a JMA também divulgou um aviso especial para a costa sul do Pacífico japonês por causa da possibilidade de um forte abalo na fossa de Nankai, uma zona sísmica de 800 quilômetros onde a placa do mar das Filipinas desliza sob a placa continental japonesa. O governo calcula que um grande terremoto seguido de tsunami nessa região poderia causar até 298 mil mortes e gerar prejuízos superiores a 2 trilhões de dólares.

    O aviso foi suspenso após uma semana, mas chegou a provocar corrida a mercados e cancelamentos de viagens.

    O Japão está localizado no encontro de quatro grandes placas tectônicas, na borda oeste do chamado Círculo de Fogo do Pacífico, e é um dos países mais ativos do mundo em registros sísmicos. Estima-se que o arquipélago registre cerca de 1.500 tremores por ano, a maioria de baixa intensidade, embora os impactos variem conforme a profundidade e a proximidade da superfície.
     

     

    Terremoto de 6,7 atinge norte do Japão e gera alerta de tsunami

  • Lula disse a Trump que América Latina é zona de paz

    Lula disse a Trump que América Latina é zona de paz

    Dois presidentes conversaram por telefone no início do mês

    Diante da crescente tensão entre Estados Unidos e Venezuela, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, nesta quinta (11), a postura de “unilateralismo” do governo norte-americano na política externa, em relação ao que ele qualificou como “lei do mais forte”. 

    “O unilateralismo que o presidente (Donald) Trump deseja é que aquele mais forte determine o que os outros vão fazer. É sempre a lei do mais forte”, lamentou. 

    Os dois presidentes conversaram por telefone no início do mês sobre as negociações para retirada da sobretaxa imposta pelo governo norte-americano a produtos brasileiros. 

    Lula disse que falou “muito” com o norte-americano e manifestou contrariedade com a crise com a Venezuela. O presidente falou sobre o assunto no final de um discurso que fazia em Belo Horizonte, no lançamento da caravana federativa em Minas Gerais.

    “Eu falei ao Trump que nós não queremos guerra na América Latina. Nós somos uma zona de paz”, ressaltou.

    O presidente brasileiro relatou que Trump tratou do poder bélico dos Estados Unidos. No entanto, Lula ressaltou que acredita mais no poder da palavra do que no da arma. 

    Lula ressaltou que as vias diplomáticas devem estar acionadas para resolução do conflito. “Vamos tentar utilizar a palavra como instrumento de convencimento, de persuasão, para a gente fazer as coisas certas. Vamos acreditar que a palavra, diplomaticamente, é a coisa mais forte para resolver os problemas”, defendeu Lula. 

    Maduro Nesta quarta-feira (10), o governo da Venezuela classificou a apreensão de um petroleiro do país, por militares dos Estados Unidos (EUA), de “roubo descarado” e ato de pirataria. 

    O navio com cerca de 1,1 milhão de barris de petróleo foi tomado pelos EUA  em águas internacionais. “A política de agressão contra nosso país responde a um plano deliberado de saque de nossas riquezas energéticas”, afirmou nota do governo de Nicolas Maduro.

    Lula disse a Trump que América Latina é zona de paz

  • Premiê da Tailândia pede dissolução do Parlamento e amplia crise política

    Premiê da Tailândia pede dissolução do Parlamento e amplia crise política

    Decisão ocorre durante impasse com oposição e conflito fronteiriço que já matou ao menos 20 pessoas; caso o rei aprove a medida, novas eleições devem ocorrer dentro de um prazo de 45 a 60 dias

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O primeiro-ministro da Tailândia, Anutin Charnvirakul, solicitou ao rei nesta quinta-feira (11) a dissolução do Parlamento, o que abriria caminho para eleições antecipadas. A decisão ocorreu durante impasse dos governistas com o maior bloco parlamentar, o oposicionista Partido do Povo, e confrontos com o vizinho Camboja, que já causaram a morte de dezenas de pessoas.

    Segundo o porta-voz do governo, Siripong Angkasakulkiat, o rompimento se deu após divergências que impediram o avanço de votações no Legislativo. “Isso aconteceu porque não podemos seguir em frente no Parlamento”, disse ele à agência de notícias Reuters.

    A crise política coincide com o quarto dia de ataques intensos entre Tailândia e Camboja, que já mataram ao menos 20 pessoas e feriram outras 200. Charnvirakul afirmou na quarta (10) que a dissolução da Casa não afetaria as operações militares ao longo da fronteira, na qual combates foram registrados em mais de uma dezena de pontos, inclusive com troca de artilharia pesada.

    Terceiro primeiro-ministro tailandês desde agosto de 2023, Charnvirakul lida com instabilidade que tem pressionado a segunda maior economia do Sudeste Asiático, já combalida por tarifas impostas pelos Estados Unidos, alto endividamento das famílias e consumo fraco.

    Pela Constituição tailandesa, caso o rei aprove a dissolução solicitada pelo premiê, as eleições devem ocorrer dentro de um prazo de 45 a 60 dias. O desfecho é incerto. Em setembro, autoridades reais rejeitaram pedido semelhante feito pelo partido governista.

    “Estou devolvendo o poder ao povo”, escreveu Charnvirakul em suas redes sociais ao anunciar o pedido.

    Antes, ele disse que planejava dissolver o Parlamento no fim de janeiro, o que acarretaria em eleições gerais previstas para março ou início de abril. A decisão desta quinta, porém, antecipa esse calendário.

    Charnvirakul chegou ao poder depois de retirar seu partido, o Bhumjaithai, da coalizão governista e garantir o apoio do Partido do Povo. O acordo incluía uma série de exigências, entre elas a realização de um referendo sobre mudanças constitucionais.

    De acordo com Siripong, quando o Partido do Povo percebeu que suas demandas não seriam atendidas, ameaçou apresentar uma moção de censura e exigiu a dissolução imediata do Parlamento.

    O líder do Partido do Povo, o opositor Natthaphong Ruengpanyawut, afirmou na noite de quinta que o Bhumjaithai não cumpriu os termos acertados. “Tentamos usar a voz da oposição para avançar na reforma da Constituição”, disse.

    Premiê da Tailândia pede dissolução do Parlamento e amplia crise política

  • Petroleiro capturado pelos EUA perto da Venezuela será levado a porto americano, diz Casa Branca

    Petroleiro capturado pelos EUA perto da Venezuela será levado a porto americano, diz Casa Branca

    Governo Trump diz que pretende ficar com petróleo ‘por meio de um processo legal’ e que navio era alvo de sanções; captura do petroleiro é nova escalada nas tensões militares entre os EUA e o regime do ditador Nicolás Maduro

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O petroleiro capturado nesta quarta-feira (10) pelo governo Donald Trump será levado a um porto nos Estados Unidos, e o petróleo da Venezuela que ele carrega será confiscado, disse nesta quinta-feira (11) a secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt.

    De acordo com Leavitt, o governo americano se apropriará da carga do navio “por meio de um processo legal”. Ela acrescentou que a embarcação foi alvo de um mandado de apreensão emitido pelo Departamento de Justiça dos EUA.

    Segundo relatos da imprensa americana, o navio capturado é o petroleiro Skipper, barco de bandeira da Guiana que é acusado pelos EUA de participar de comércio com o Irã, país alvo de sanções americanas.

    Com cerca de 330 metros de comprimento e 60 de largura, o Skipper entra na categoria VLCC (Cargueiro de Petróleo Cru Muito Grande, na sigla em inglês), tipo de navio capaz de carregar até 2 milhões de barris de petróleo -carga que pode valer entre US$ 120 milhões (R$ 650 mi) e US$ 160 milhões (R$ 865 mi).

    O petroleiro foi capturado em uma operação das Forças Armadas americanas realizada próximo às águas territoriais da Venezuela. Segundo Leavitt, Trump vê a interceptação do barco como parte da política de sanções contra adversários dos EUA, como Teerã e Caracas.

    Petroleiro capturado pelos EUA perto da Venezuela será levado a porto americano, diz Casa Branca

  • Brasileiros foram mais da metade dos deportados em Portugal, diz jornal

    Brasileiros foram mais da metade dos deportados em Portugal, diz jornal

    Dos 411 processos de expulsão finalizados pelo país, 236 tiveram como alvo brasileiros, de acordo com o jornal português ‘Expresso’

    SÃO PAULO, SP (UOL/CBS NEWS) – Mais da metade dos estrangeiros deportados de Portugal em 2024 e 2025 eram brasileiros: 236 dos 411 casos registrados no período, segundo dados da Agência Lusa publicados pelo jornal “Expresso”.

    Número de deportações acompanha o endurecimento da política migratória no país. Portugal abriga a maior comunidade brasileira fora do Brasil: são mais de 500 mil residentes, segundo estimativas oficiais.

    Os dados mostram um salto nas expulsões após mudança no controle dos processos. Ao jornal, Paulo Ornelas Flor, diretor da Unidade Central de Retorno e Readmissão, informouque, desde que a Polícia de Segurança Pública (PSP) passou a executar essas atribuições, em 2023, foram realizados 429 processos de deportação. Só em 2024 e 2025, 411 estrangeiros foram efetivamente retirados do país -dos quais 236 eram brasileiros. Em seguida aparecem os cabo-verdianos (14 casos) e cidadãos de outras nacionalidades em menor número.

    O crescimento coincide com a criação de equipes especializadas dentro da polícia e com mudanças na legislação. O governo português colocou em consulta pública nesta semana uma proposta de atualização da norma que regula o afastamento de imigrantes ilegais, centralizando todo o processo na corporação policial.

    Mesmo com o avanço das deportações, o governo português afirma que o foco continua sendo o retorno voluntário. As autoridades destacam que a prioridade é incentivar o retorno voluntário -modalidade em que o estrangeiro deixa o país por conta própria, sem escolta policial, após receber a ordem de saída. Em 2024, essa forma de retorno superou os casos forçados: foram 556 saídas voluntárias contra 238 deportações.

    Relatórios internos apontam que as operações vêm seguindo padrões considerados adequados por instituições europeias. Uma avaliação da Inspeção-Geral da Administração Interna concluiu que as equipes agiram com “total urbanidade”, utilizaram apenas os meios necessários e respeitaram os direitos e a dignidade dos imigrantes.

    ENTENDA O QUE MUDOU:

    Mais dificuldade para legalização de imigrantes. Entre adições e revogações de artigos da lei anterior, de 2007, o texto apresenta um endurecimento da política migratória portuguesa em diversos aspectos.

    Permissão para vistos de trabalho a imigrantes. Agora, a lei dá a permissão apenas a profissionais considerados qualificados.

    Turistas não poderão pedir residência. Uma das maneiras mais utilizadas por brasileiros para conseguirem morar em Portugal era o pedido de residência após entrarem como turistas. A nova regra extingue essa possibilidade.

    Imigrantes em Portugal só têm direito a trazer seus familiares após dois anos de autorização de residência. Pela nova lei, o imigrante vai precisar provar que tinha um cônjuge que tenha morado com ele por pelo menos 18 meses imediatamente antes de ele entrar em Portugal. O prazo não se aplica a menores.

    Polícia de imigração ficará responsável por vigiar, controlar e fiscalizar a permanência de imigrantes no país. Antes da publicação das novas regras, o Diário da República já havia oficializado, em julho, a criação da Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras, na Polícia de Segurança Pública.

    Brasileiros foram mais da metade dos deportados em Portugal, diz jornal

  • Senador polonês tenta 'calar' jornalista durante entrevista sobre guerra

    Senador polonês tenta 'calar' jornalista durante entrevista sobre guerra

    Senador tentou desligar o microfone de uma jornalista durante uma entrevista nos corredores do Parlamento. O momento está levantando questões sobre limites e responsabilidades

    Um senador polonês está causando polêmica depois de ter protagonizado um momento de tensão com uma jornalista, durante uma entrevista, tentando desligar o microfone da profissional.

    A situação aconteceu nos corredores do câmara baixa do parlamento do país [Sejm], esta quinta-feira (10). 

    A jornalista estaria fazendo questões sobre o possível envolvimento da Polônia nas conversas de paz entre a Ucrânia e a Rússia.

    Segundo a NDTV, a jornalista Justyna Dobrosz-Oracz do canal TVP Info estava questionando o senador sobre a Lei e Justiça relacionado ao assunto, quando a tensão escalou.

    Em imagens registadas pelo repórter de imagem do canal, o político é visto tentando colocar a mão no pescoço da repórter ao mesmo tempo que afirma: “Vou desligar o teu microfone”.

    “Não me toque, por favor”, responde a profissional de comunicação social, avisando o homem, ainda, para que “não invada o [seu] espaço”.

    A divulgação das imagens está gerando controvérsia dado que está levantando questões sobre os limites das relações entre os políticos e a comunicação social. Embora breve, o movimento brusco do homem, diz a NDTV, levanta questões sobre a liberdade de imprensa, a responsabilidade política e o tratamento dado aos jornalistas por parte dos representantes eleitos.

    Muitos nas redes sociais consideraram o comportamento do senador como inadequado e intimidatório, enquanto outros consideram que pode ter sido mal interpretado.

    Senador polonês tenta 'calar' jornalista durante entrevista sobre guerra

  • Somos o próximo alvo da Rússia numa guerra mundial, diz chefe da Otan

    Somos o próximo alvo da Rússia numa guerra mundial, diz chefe da Otan

    Ele defendeu a ampliação de gastos de defesa dos 32 membros da aliança, 30 deles europeus mais EUA e Canadá. Países como Alemanha e Polônia já vivem um expansionismo grande no setor

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Em um discurso em tom dramático proferido nesta quinta-feira (11) em Berlim, o secretário-geral da Otan disse que é preciso se preparar para um conflito “na escala das guerras que nossos avós e bisavós enfrentaram” contra a Rússia. “Somos o próximo alvo”, disse Mark Rutte.

    O holandês é conhecido, desde quando foi premiê de seu país, por uma política combativa ante Vladimir Putin. Falando ao lado do ministro alemão Johann Wadephul (Relações Exteriores) em um evento da Conferência de Segurança de Munique na capital, ele alertou contra o que chamou de complacência das nações europeias.

    “Eu temo que muitos estão silenciosamente complacentes. Muitos não sentem a urgência, e muitos acreditam que o tempo está do nosso lado. Não está. O tempo para agir é agora”, afirmou.

    Ele defendeu a ampliação de gastos de defesa dos 32 membros da aliança, 30 deles europeus mais EUA e Canadá. Países como Alemanha e Polônia já vivem um expansionismo grande no setor.

    “O conflito está à nossa porta. A Rússia trouxe a guerra de volta à Europa, e precisamos estar preparados”, disse, adicionando a expectativa de que um embate com Moscou teria a escala da Primeira e da Segunda Guerras Mundiais.
    Travados de 1914 a 1918 e de 1939 a 1945, os conflitos começaram e foram centrados na Europa, devastando o continente. Na realidade, uma Terceira Guerra Mundial seria ainda pior, dado que ambos os lados têm armas nucleares. A invasão russa da Ucrânia, ocorrida em 24 de fevereiro de 2022, é a maior guerra em solo europeu desde então.

    “Se você ama a língua alemã e não quer falar russo, é crucial [estar pronto]. De outra forma, esse cara não vai parar na Ucrânia”, disse Rutte sobre Putin. “Eu parei de tentar entender o que se passa na cabeça dele há muito tempo e só olho os fatos.”

    Rutte buscou contemporizar as recentes declarações de Donald Trump, o presidente americano que ele se esforçou em agradar neste ano, de que a Europa tinha líderes fracos. Para ele, os EUA precisam da Otan tanto quanto a aliança precisa de seu principal membro, fundador do clube em 1949.

    Ele evitou crítica diretas ao americano, como de costume. “Acho que podemos estar na mesma página sobre a Ucrânia”, afirmou, acerca da iniciativa de paz de Trump que até agora parece encaminhar uma proposta mais favorável a Moscou do que a Kiev para resolver, se isso ocorrer, o conflito.

    Somos o próximo alvo da Rússia numa guerra mundial, diz chefe da Otan

  • Vídeo mostra momento em que paraquedista fica preso na asa de avião

    Vídeo mostra momento em que paraquedista fica preso na asa de avião

    O incidente aconteceu durante um salto em grupo na Austrália e deixou o paraquedista pendurado na aeronave após o disparo acidental do paraquedas de reserva. Ele conseguiu se soltar e pousar com ferimentos leves.

    O Gabinete Australiano de Segurança nos Transportes divulgou nesta quinta-feira um vídeo que registra o momento em que um paraquedista ficou preso na asa de um avião durante um salto em Queensland.

    O caso aconteceu em 20 de setembro, quando um Cessna Caravan decolou do Aeroporto de Tully com um piloto e 17 paraquedistas, entre eles 16 em formação. De acordo com o ATSB, o incidente começou quando o primeiro paraquedista subia pela porta lateral e a alça do paraquedas reserva prendeu na aba da asa, acionando o equipamento de forma acidental.

    Arrastado para trás pela abertura súbita do paraquedas, o homem teve as pernas lançadas contra o estabilizador da aeronave, que ficou seriamente danificado. O paraquedas acabou enrolado na estrutura e o paraquedista permaneceu suspenso do lado de fora.

    Treze integrantes do grupo decidiram saltar imediatamente. Outros dois ficaram na aeronave e viram o colega utilizar uma faca para cortar as 11 linhas do paraquedas reserva. Depois de se soltar, ele conseguiu abrir o paraquedas principal e pousar em segurança, sofrendo apenas ferimentos leves nas pernas.

    O piloto, equipado com um paraquedas de emergência, chegou a se preparar para abandonar a aeronave durante a descida caso perdesse o controle. Após reduzir cerca de 750 metros de altitude, percebeu que ainda tinha condições de aterrissar e retornou com segurança a Tully.

    Segundo o comissário-chefe do ATSB, Angus Mitchell, o episódio reforça a importância de cuidados rigorosos durante a preparação do salto e da atenção às alças de segurança. Ele também destacou que portar uma faca com gancho, embora não seja obrigatório, pode ser decisivo para salvar vidas em casos de acionamento prematuro de paraquedas.

    Vídeo mostra momento em que paraquedista fica preso na asa de avião

  • Marido de finalista do Miss Suíça é acusado de matar e ocultar o corpo

    Marido de finalista do Miss Suíça é acusado de matar e ocultar o corpo

    O Ministério Público de Basileia apresentou denúncia formal contra Thomas, acusado de matar a modelo Kristina Joksimovic e desmembrar o corpo para ocultar o crime. Um ano após o caso que chocou o país, o julgamento ainda não tem data marcada.

    Kristina Joksimovic, modelo e cantora que chegou à final do Miss Suíça em 2023, foi encontrada morta em 2024 em um crime que chocou o país. Segundo a imprensa internacional, ela voltava para casa, em Binningen, quando foi brutalmente atacada pelo marido, Thomas.

    De acordo com as investigações, após matá-la, o homem desmembrou o corpo, decapitou a vítima e triturou partes dos restos mortais com produtos químicos em um equipamento industrial na tentativa de eliminar qualquer evidência. O crime só veio à tona porque o pai de Kristina encontrou cabelos e fragmentos de pele da filha em sacos de lixo.

    Thomas, então com 41 anos, foi preso no dia seguinte. À polícia, afirmou que encontrou a esposa morta e que teria desmembrado o corpo em um momento de pânico, versão que nunca convenceu os investigadores. O casal tinha dois filhos.

    Um ano após o crime, o Ministério Público de Basileia-Campiña concluiu a investigação e apresentou denúncia por homicídio e perturbação da ordem pública. Em comunicado, as autoridades afirmam acreditar que Thomas matou a esposa dentro da residência da família. O acusado permanece detido e é considerado inocente até decisão judicial.

    O julgamento ainda não foi marcado. As autoridades destacam que o réu se recusou a liberar acesso ao seu celular, que pode conter informações importantes sobre a motivação, o planejamento e a cronologia do crime.

    Além de modelo e cantora, Kristina havia sido coroada Miss Noroeste da Suíça em 2007. A morte da jovem continua a repercutir amplamente no país.

    Marido de finalista do Miss Suíça é acusado de matar e ocultar o corpo

  • María Corina Machado surge em público em Oslo após meses escondida

    María Corina Machado surge em público em Oslo após meses escondida

    Líder da oposição venezuelana, vencedora do Nobel da Paz, fez sua primeira aparição pública em quase um ano ao saudar apoiadores na varanda de um hotel em Oslo. Ela deixou a Venezuela de forma clandestina e promete retornar ao país em breve.

    A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, vencedora do Prêmio Nobel da Paz, apareceu em público pela primeira vez diante de uma multidão em Oslo, na Noruega, depois de passar vários meses escondida na Venezuela.

    A opositora não conseguiu chegar a tempo da cerimônia oficial de entrega do Nobel. A filha dela, Ana Corina Sosa, recebeu o prêmio e leu o discurso em seu nome. Mesmo assim, Machado havia indicado que chegaria à capital norueguesa horas mais tarde. O Instituto Nobel, porém, anunciou depois que ela também não participaria dos demais eventos, incluindo o tradicional banquete.

    De acordo com a BBC, María Corina Machado surgiu na varanda do Grand Hotel de Oslo por volta das 2h30 da madrugada, horário local, sendo recebida por dezenas de apoiadores que gritavam palavras como “corajosa” e “liberdade”. Pouco depois, ela desceu para a rua, onde abraçou simpatizantes.

    Foi a primeira aparição pública da líder opositora em quase um ano. Machado foi acusada na Venezuela de traição à pátria e conspiração. Na manhã desta quinta-feira, ela voltou a ser vista deixando o hotel. A agenda do dia inclui uma visita ao Parlamento norueguês.

    María Corina Machado teria deixado a Venezuela de barco

    Segundo o The Wall Street Journal, Machado deixou o país na terça-feira em uma embarcação rumo a Curaçao, numa tentativa de chegar a Oslo para a cerimônia do Nobel. O jornal, citando fontes do governo dos Estados Unidos, afirma que ela viajou de forma clandestina até a ilha caribenha, situada a menos de 80 quilômetros da costa venezuelana.

    Apesar da fuga arriscada, a opositora afirmou que pretende retornar “muito em breve” ao seu país após a passagem pela Noruega.

    Oposição acusa Maduro de “terrorismo de Estado”

    No discurso lido por sua filha durante a entrega do Nobel, Machado acusou o regime de Nicolás Maduro de praticar “terrorismo de Estado” e disse acreditar que o retorno de milhares de venezuelanos que deixaram o país está próximo.

    “Meus queridos venezuelanos, o mundo ficou maravilhado com o que conquistamos, e em breve testemunhará uma das cenas mais comoventes do nosso tempo: nossos entes queridos voltando para casa. E eu estarei novamente na ponte Simón Bolívar, onde um dia chorei entre os milhares que partiam, para recebê-los de volta à vida luminosa que nos espera”, declarou.

    Ela também condenou os “crimes contra a humanidade documentados pelas Nações Unidas” e criticou o que chamou de tentativa do governo de “enterrar a vontade do povo”.

    María Corina Machado surge em público em Oslo após meses escondida