Categoria: MUNDO

  • Em nova gafe, primeiro-ministro da Alemanha diz não ter encontrado 'pão decente' em Angola

    Em nova gafe, primeiro-ministro da Alemanha diz não ter encontrado 'pão decente' em Angola

    ‘A gente percebe mesmo o quanto aprecia o pão alemão quando está no exterior’, disse Friedrich Merz: Premiê foi criticado no Brasil e pela oposição alemã após dizer que estava feliz de ir embora de Belém

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O primeiro-ministro da Alemanha, Friedrich Merz, cometeu nova gafe nesta terça-feira (25) ao dizer que não encontrou “um pedaço de pão decente” em sua recente viagem à Angola, onde participou da cúpula entre líderes da União Europeia e da União Africana.

    “A gente percebe mesmo o quanto aprecia o pão alemão quando está no exterior”, disse Merz durante viagem oficial a Hamburgo, no norte da Alemanha, onde visitou uma padaria. “Ontem de manhã, no buffet de café da manhã em Luanda, procurei um pedaço de pão decente e não encontrei.” Merz esteve no país africano na segunda (24) após participar da cúpula do G20 na África do Sul no domingo (20).

    O premiê sofreu fortes críticas de políticos brasileiros e da oposição alemã depois de ter dito, após visitar Belém para a COP30, ter ficado contente de ir embora da cidade amazônica. Após dias de pressão, Merz disse a Lula, durante reunião bilateral no G20, que não quis ofender os brasileiros –mas não chegou a se desculpar.

    “Senhoras e senhores, nós vivemos em um dos países mais bonitos do mundo. Perguntei a alguns jornalistas que estiveram comigo no Brasil na semana passada: ‘Quem de vocês gostaria de ficar aqui?’ Ninguém levantou a mão. Todos ficaram contentes por termos retornado à Alemanha, a noite de sexta para sábado, especialmente daquele lugar onde estávamos”, disse Merz no último dia 17.

    Em nova gafe, primeiro-ministro da Alemanha diz não ter encontrado 'pão decente' em Angola

  • Filho se passa por mãe morta para ganhar pensão; mulher é achada mumificada

    Filho se passa por mãe morta para ganhar pensão; mulher é achada mumificada

    A fraude foi descoberta quando o homem tentou renovar o documento de identidade disfarçado de mulher, levantando suspeitas em um funcionária do Registro Civil; uma investigação revelou que o filho mantinha o corpo mumificado da mãe em casa

    SÃO PAULO, SP (UOL/CBS NEWS) – Um italiano se tornou alvo das autoridades por suspeita de fraude em benefícios após se passar pela própria mãe, morta em 2022, para continuar recebendo a pensão de sua genitora. As informações são do jornal Corriere Della Sera.

    O homem de 57 anos, que não teve a identidade divulgada, se passou pela própria mãe, Graziella Dall’Oglio. O caso ocorreu na cidade de Borgo Virgilio, na província de Mântua, na Itália, em 11 de novembro de 2025, mas foi noticiado agora.

    Graziella morreu em 2022. O homem manteve o falecimento em segredo para continuar recebendo mensalmente a pensão dela. O valor do benefício não foi divulgado.

    Homem tentou se passar pela mãe, quando idosa foi convocada para renovar o documento de identidade. Ele usou vestido, maquiagem, peruca e brincos e até feminizou a própria voz, mas, mesmo assim, levantou suspeitas dos funcionários do cartório, que acionaram a polícia.

    Polícia passou a investigar o caso e descobriu que Graziella estava morta há três anos. O corpo da idosa foi encontrado mumificado, na residência onde o filho dela morava.

    Causa da morte continua sob investigação. A análise inicial é de que a idosa teria morrido por causas naturais, mas a polícia aguarda o resultado do exame necroscópico para determinar a causa do óbito.

    Homem poderá responder pelos crimes de fraude e ocultação de cadáver. Ele era filho único de Graziella e seu pai também já havia morrido. Ele atuava como enfermeiro, mas estava desempregado.

    Filho se passa por mãe morta para ganhar pensão; mulher é achada mumificada

  • Trump envia negociador a Putin, e Zelenski quer fechar plano

    Trump envia negociador a Putin, e Zelenski quer fechar plano

    Chefe de gabinete diz que presidente está pronto para ir aos EUA; braço-direito de J. D. Vance promove encontro em Abu Dhabi; ao menos sete pessoas morrem em noite de bombardeios intensos contra Kiev, que faz ataque no sul da Rússia

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O empurrão diplomático dado pelo governo de Donald Trump para tentar acabar com a Guerra da Ucrânia segue intenso nesta terça-feira (25). O presidente americano disse que vai enviar seu negoiador para o conflito, Steve Witkoff, para reunir-se com Vladimir Putin em Moscou.

    Ao mesmo tempo, um novo integrante do time que discute o processo de paz, o secretário do Exército Dan Driscoll, irá encontrar-se com autoridades em Kiev. A data não foram anunciadas, mas presume-se que seja nesta quarta-feira (26).

    Mais cedo, o chefe de gabinete de Volodimir Zelenski, Andrii Iermak, disse que o ucraniano está pronto para se encontrar com o americano e finalizar uma proposta de paz dentro do prazo inicialmente desejado por Trump, a quinta-feira (27), feriado do Dia de Ação de Graças.

    “Espero poder me encontrar em breve com o presidente Zelenski e o presidente Putin, mas apenas quando o acordo para acabar essa guerra for final ou estiver em seus estágios finais”, escreveu depois Trump na rede Truth Social.

    Se Zelenski se vende como quase satisfeito, ainda falta combinar com os russo. Em público, autoridades russas têm descartado as mudanças feitas no texto original de 28 pontos favoráveis ao Kremlin que começou a ser debatido na semana passada.

    Para tentar contornar isso, os Estados Unidos promoveram uma reunião para discutir o plano, em Abu Dhabi. Os primeiros relatos eram de que russos e ucranianos participaram, mas outros dizem que apenas representantes de Moscou estavam presentes. Até aqui nenhum detalhe do debate foi ventilado além daquilo que Trump chamou de progresso.

    “Ainda há alguns detalhes delicados, mas não intransponíveis, que requerem mais conversas”, disse a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, no X. As principais resistências do lado de Kiev vinham sendo, segundo o site americano Axios, que entevistou Iermak, sobre perdas territoriais, que os americanos insistem ser vitais.

    O encontro em Abu Dhabi, que não havia sido anunciado, foi comandado pelo secretário do Exército, que surgiu na semana passada como uma face nova na discussão sobre o conflito.

    Ele é um braço-direito do vice-presidente americano, J. D. Vance, notório defensor de política pró-Rússia. Ambos estudaram juntos na Escola de Direito de Yale e são amigos pessoais. Sua presença sinaliza a Moscou que sua voz voltará a ser ouvida, após a Ucrânia reagir à primeira versão do plano.

    Driscoll havia apresentado o texto, elaborado pelo americano Steve Witkoff e o russo Kirill Dmitriev, com consultoria do genro de Trump, Jared Kushner, a Zelenski na quinta (20). A partir daí, o texto pró-Putin, que não o apadrinhou oficialmente e fez reparos a diversos de seus pontos, ganhou o mundo.

    No domingo (23), o secretário de Estado Marco Rubio e Witkoff se reuniram em Genebra com ucranianos, e uma versão calibrada da proposta foi feita.

    A Rússia, sempre tratando o texto como americano, rechaçou as mudanças. Na segunda (24), o assessor de Putin Iuri Uchakov disse que os pontos que surgiram na mídia, como o congelamento de todas as linhas de batalha, são inaceitáveis. Nesta terça, foi a vez de o chanceler Serguei Lavrov dizer o mesmo com outras palavras.

    Segundo ele, a versão revisada “precisa refletir o espírito e a letra do encontro do Alasca” entre Trump e Putin, em 15 de agosto, quando o russo apresentou suas demandas maximalistas para encerrar o conflito, que incluem a neutralidade e limitação militar da Ucrânia.

    Qualquer outra coisa não seria aceitável. Já Zelenski afirmou nesta terça que estava de acordo “com a essência” do acertado em Genebra.

    Os países europeus aliados de Kiev, que pressionaram os EUA a aceitar a reunião na Suíça e enviaram observadores ao encontro, se reuniram por videoconferência para discutir os próximos passos.

    O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que o plano é “uma iniciativa que vai na direção correta. Mas há aspectos que precisam ser discutidos. Nós queremos a paz, mas não queremos uma paz que seja uma capitulação”, disse antes da reunião. Nela, afirmou que há chance de progresso.

    NOITE TEVE ATAQUES VIOLENTOS

    Na madrugada desta terça a Rússia lançou 486 mísseis e drones contra diversas regiões, incluindo quatro modelos hipersônicos Kinjal, com foco em Kiev e o porto de Odessa. Na capital, ao menos 7 pessoas morreram e 13 ficaram feridas, e um blecaute atingiu várias partes da cidade.

    O Ministério da Defesa do país disse que a ação foi uma retaliação contra ataques com drones ucranianos contra o território russo. O foco foi novamente o sistema energético, com falta de luz também nas regiões de Odessa, Sumi e Dinpropetrovsk.

    Ao menos dois drones violaram o espaço aéreo da Romênia ao tentar atingir o porto do Danúbio de Ismail, levando o país da Otan a mobilizar caças Eurofighter alemães lá estacionados e F-16 domésticos para interceptar as ameaças. Ninguém foi ferido.

    Já os ucranianos disseram ter atingido com mísseis de cruzeiro de produção local Netuno uma refinaria em Tuapse e um terminal de embarque de petróleo no porto de Novorossisk, ambos na costa do mar Negro. Imagens de redes socia is mostraram ações frenéticas de defesa aérea na região.

    Sites de monitoramento e checagem também confirmaram um ataque da Ucrânia à estratégica base aérea de Taganrog, no sul russo. Segundo o bem conectado canal russo Fighterbomber no Telegram, dois aviões de teste que estavam aposentados foram atingidos, mas o aeródromo saiu intacto.

    Trump envia negociador a Putin, e Zelenski quer fechar plano

  • Câmara da Itália aprova pena de prisão perpétua para feminicídio no Código Penal

    Câmara da Itália aprova pena de prisão perpétua para feminicídio no Código Penal

    Texto, que vai para sanção presidencial, define o crime como morte após ato de ódio, discriminação ou controle da mulher; decisão coincide com o dia de combate à violência de gênero e segue avanços na lei sobre consentimento sexual

    ROMA, ITÁLIA (CBS NEWS) – A Câmara dos Deputados da Itália aprovou, por unanimidade, nesta terça-feira (25) a introdução do crime de feminicídio no Código Penal, que será punido com prisão perpétua. O texto já havia passado pelo Senado em julho, quando foi aprovado de forma unânime, e agora vai para sanção do presidente da República, Sergio Mattarella.

    A aprovação coincide com o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, nesta terça (25). No país, a data costuma ser acompanhada por manifestações organizadas principalmente pelo grupo Non Una di Meno (nenhuma a menos). Em Roma, no último sábado (22), mais de 50 mil pessoas foram às ruas.

    A Câmara já tinha aprovado por unanimidade na semana passada lei que reescreve o artigo sobre o crime de estupro. O texto, que precisa ser aprovado pelo Senado, introduz a necessidade de consentimento “livre e atual” para as relações sexuais. Sem o “sim”, será considerado estupro. A pena prevista é de 6 a 12 anos de prisão.

    A palavra “atual” significa que a mulher pode mudar de ideia e retirar o consenso durante o ato. Já o termo “livre” faz referência ao fato de a mulher ter consentido o ato sem coerção e violência e em condição de lucidez.

    O debate sobre a violência contra a mulher se intensificou nos últimos anos na Itália, como consequência de casos de grande repercussão nacional.

    Na Itália, a taxa de feminicídio foi de 0,31 por 100 mil mulheres em 2023, segundo o Instituto Nacional de Estatística (Istat). No Brasil, no mesmo ano, o número foi de 1,4 por 100 mil mulheres, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. O crime é tipificado no país há dez anos.

    A lei do consentimento tem sido celebrada, por especialistas, como uma precisão necessária que vinha sendo pedida havia décadas. “Muitos países já introduziram a palavra consentimento na definição de violência sexual. Estávamos com um grave atraso”, disse a advogada Maria Milli Virgilio, que há mais de 50 anos atua na área de violência contra a mulher.

    Para as forças políticas, trata-se de uma revolução cultural e uma decisão histórica. “Não será a vítima a ter de provar sua resistência, mas o réu a ter de demonstrar um consentimento firme, explícito e pela inteira duração do ato”, disse a deputada Simonetta Matone, da Liga.

    Já a chegada do termo “feminicídio” ao Código Penal reúne menos consenso. A iniciativa do governo de Giorgia Meloni recebe críticas pelo uso de termos no texto que dariam margem a interpretações subjetivas.

    O crime é definido como “morte de uma mulher” cometida como “ato de ódio, discriminação ou abuso, ou ato de controle, posse ou dominação por ela ser mulher, ou em razão de recusa de estabelecer ou manter um relacionamento afetivo, ou como ato de limitação de sua liberdade”.

    Enquanto o consentimento é já um termo técnico com histórico no contexto jurídico, palavras como dominação, posse e controle não têm entendimento e uso consolidados no direito penal italiano.

    “A inovação não está só na palavra feminicídio, mas em todas as outras que não são estruturadas no direito penal. Elas se prestam a múltiplas interpretações, com cada um tendo sua definição do que é controle, por exemplo”, afirma a advogada Virgilio.

    O risco, diz, é recair sobre o Judiciário a interpretação da lei e que a vida da vítima morta se torne alvo de averiguação para provar ou não se ela sofria controle. “De um lado, tem uma incerteza interpretativa e, de outro, a vitimização secundária”, diz a advogada.

    Segundo ela, os crimes de gênero já vinham sendo punidos na Itália, inclusive com a prisão perpétua. É o caso do assassino da estudante Giulia Cecchettini, morta pelo ex-namorado em novembro de 2023, com 75 facadas, um caso que gerou enorme comoção no país. Ele cumpre pena de prisão perpétua.

    Outro ponto que atrai crítica, que vale também para o artigo sobre consentimento, é que não é eficaz combater a violência de gênero só pelo aspecto penal, com a criação de crimes ou o aumento de penas. É preciso colocar em prática ações de prevenção, para que haja impacto na mudança cultural. “É um problema antigo, não só do governo Meloni. Prevenção requer investimento”, afirma Virgilio.

    Câmara da Itália aprova pena de prisão perpétua para feminicídio no Código Penal

  • Trump zomba de democratas e os compara a perus perdoados no Dia de Ação de Graças

    Trump zomba de democratas e os compara a perus perdoados no Dia de Ação de Graças

    Republicano diz que queria chamar animais de Chuck e Nancy, referência a congressistas rivais; presidente mantém tradição de perdão a ave consumida em um dos feriados mais importantes dos EUA

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a perdoar perus, nesta terça-feira (25), Dia de Ação de Graças, um dos feriados mais importantes do país. As aves Gobble e Waddle receberam o perdão presidencial.

    Desde 1947, a Federação Nacional de Criadores de Peru dá ao governo americano um peru vivo e dois mortos para o Dia de Ação de Graças, feriado nacional que remete ao banquete dado pelos colonos do país após sua primeira colheita, em 1621.

    Trump aproveitou para zombar de rivais democratas ao falar sobre as aves. “Quando eu vi as fotos deles… eu acho que não deveria falar isso, mas eu ia chamar eles de Chuck e Nancy. Mas aí eu percebi que eu nunca perdoaria eles, eu nunca perdoaria essas pessoas”, afirmou o presidente, em referência ao senador Chuck Schumer e à deputada Nancy Pelosi, veteranos do Partido Democrata no Congresso.

    A tradição de perdoar o peru vivo começou como uma piada do presidente Richard Nixon, em 1973, que enviou o pássaro a uma fazenda em vez de servi-lo. A prática foi formalizada na gestão de George H. W. Bush (1989-1993) e é realizada anualmente desde então.

    Há mitos discrepantes de que os primeiros presidentes a poupar o peru da ceia -que, neste ano, acontece na quinta-feira (26)- teriam sido Abraham Lincoln (1861-1865) ou Harry Truman (1945-1953). As especulações, no entanto, não têm respaldo histórico.

    Trump havia perdoado um peru pela última vez em novembro de 2020, poucos dias após perder a eleição para Joe Biden. Na ocasião, o perdão presidencial foi um dos poucos momentos em que Trump apareceu em público depois da derrota, e a primeira vez que o fez depois de autorizar formalmente a transição de poder, muito embora seguisse sustentando bravatas de que havia perdido o pleito -o que culminou na invasão do Capitólio, em janeiro de 2021, no dia da certificação da vitória de Biden pelo Congresso.

    No ano passado, Biden perdoou dois perus, Peach (pêssego) e Blossom (flor ou floração), mantendo a tradição anual. Os nomes dos perus eram uma homenagem a Delaware, estado natal e berço político de Biden, que adotou o pessegueiro como símbolo.

    Trump zomba de democratas e os compara a perus perdoados no Dia de Ação de Graças

  • Homens invadem pista de decolagem na Alemanha para não perder avião

    Homens invadem pista de decolagem na Alemanha para não perder avião

    Dois homens invadiram uma pista de decolagem no Aeroporto de Colônia, na Alemanha, em uma tentativa de pegar um voo para Budapeste; funcionário do aeroporto conseguiu impedir os homens de se aproximarem da aeronave

    Dois homens romenos entraram ilegalmente em uma pista de decolagem no Aeroporto de Colônia, na Alemanha, em uma tentativa de pegar o voo, no qual deveriam estar.

    O caso aconteceu na noite da última sexta-feira, dia 21 de novembro, quando dois homens vestidos com roupas escuras foram vistos correndo em direção a um avião da Wizz Air com destino a Budapeste, na Romênia. A aeronave já estava com luzes vermelhas intermitentes e com o motor ligado, indicando que estava prestes a levantar voo.

    Antes de chegarem ao destino pretendido, os dois homens, de 27 e 48 anos, foram interceptados por um funcionário do aeroporto, que impediu a situação de se tornar mais grave.

    À People, um porta-voz da Inspeção da Polícia Federal do Aeroporto de Colônia afirmou que “dois romenos passaram pela segurança do aeroporto normalmente, sem qualquer incidente, mas não conseguiram chegar à porta de embarque antes de fechar”.

    Vendo o seu acesso fechado, os homens conseguiram “acesso não autorizado” à área de manobras do aeroporto através de uma saída de emergência. Foi nessa zona que encontraram um interruptor de emergência e quebraram o vidro, conseguindo assim abrir uma porta com acesso à pista de decolagem.

    “Os homens foram detidos pela segurança do aeroporto e entregues à Polícia Federal”, continuou o mesmo porta-voz. “Os agentes escoltaram-nos depois para fora da área de segurança.”

    Apesar da violação, o porta-voz da polícia garantiu que a segurança da aeronave “nunca foi comprometida”.

    “A existência de uma ameaça à segurança foi descartada. Os dois indivíduos estavam gesticulando com os braços, aparentemente para tentar convencer o piloto a parar”, acrescentou, frisando que a situação podia ter acabado bem pior para os dois homens, devido ao perigo inerente à situação.

    O incidente levou à abertura de uma investigação criminal por invasão, assim como, uma violação da lei de segurança da aviação contra os dois romenos.

    O incidente não afetou o voo que, segundo o site Flight Aware, seguiu em direção a Bucareste, na Romênia, chegou até cinco minutos antes da hora prevista já no sábado, dia 22 de novembro.

    Homens invadem pista de decolagem na Alemanha para não perder avião

  • Mortes na Guerra da Ucrânia disparam 135% sob Trump

    Mortes na Guerra da Ucrânia disparam 135% sob Trump

    A violência global caiu em vários conflitos, mas a Guerra da Ucrânia registrou aumento de 135% nas mortes, somando 87.458 vítimas entre 2024 e 2025. No total, 239.787 pessoas morreram em 36 guerras ativas. O Brasil aparece em destaque, com 7.108 mortes ligadas ao crime organizado.

    (CBS NEWS) – O mundo viu um certo arrefecimento na violência de seus principais conflitos armados, com a notável exceção da Guerra da Ucrânia, que registrou um aumento brutal de 135% no número de mortos de 1º de julho de 2024 a 30 de junho de 2025.

    O período coincide com a volta de Donald Trump ao poder nos Estados Unidos, eleito em novembro de 2024. De forma paradoxal, ao anunciar e abrir negociações com a Rússia, o republicano estimulou ambos os lados a acirrarem suas ações de olho em posições mais vantajosas no campo em caso de uma trégua, como a Folha de S.Paulo havia mostrado em julho.

    Morreram no conflito 87.458 pessoas, segundo os dados divulgados nesta terça-feira (25) da Pesquisa de Conflitos Armados do IISS (Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, na sigla inglesa), um anuário da entidade londrina que compila dados próprios e de diversas bases. Estima-se que de 1.500 a 2.000 das vítimas eram civis.

    Os eventos violentos quase dobraram, chegando a 80 mil -17 mil deles em solo russo, um reflexo da intensificação dos ataques ucranianos com drones e da malfadada incursão que tomou um pequeno pedaço da região meridional de Kursk, de agosto de 2024 a abril deste ano.

    A guerra decorrente da invasão russa de 2022 é 1 dos 36 conflitos armados ativos no mundo. Eles mataram 239.787 pessoas no período analisado, um aumento de cerca de 23% ante o aferido na edição de 2024 da pesquisa. Cerca de 50 mil desses mortos eram civis, 40% a mais do no levantamento anterior.

    Apesar da carnificina na Ucrânia, que inclui 5.160 mortos na Rússia , o ritmo global diminuiu: de 2023 para 2024, o crescimento geral havia sido de 37% devido à guerra na Faixa de Gaza.

    Apesar de a frágil trégua na região só ter sido costurada em outubro, fora do escopo da análise, houve um cessar-fogo temporário no começo do ano e ações menos intensas de Israel no território.

    O resultado foi uma queda pela metade nas mortes, somando agora 20.990 -incluindo aí vítimas na Cisjordânia, e não os 106 mortos registrados do lado israelense.

    Ainda assim, o mundo segue com o maior índice de violência desde a Segunda Guerra Mundial, com exceção do período da Guerra da Coreia (1950-53) e do genocídio em Ruanda (1994), como nos últimos anos.

    As contas do IISS abarcam mortes de militares, civis e integrantes de grupos armados não nacionais. Nesse quesito surge em destaque o Brasil, que viu sua posição no ranking de mortes subir de décimo para sétimo, totalizando 7.108 vítimas. Em eventos violentos, caiu de quinto para sexto, mas com aumento nominal: 9.015 incidentes reportados.

    Esses dados associam diretamente mortes ao crime organizado, o problema do caso brasileiro. São um recorte entre as 44 mil mortes aferidas em 2024 todo pelo Anuário Brasileiro da Segurança Pública, mas particularmente preocupantes segundo o IISS devido ao crescimento da influência do PCC e do Comando Vermelho na economia formal.

    Evidenciada pela Operação Carbono Oculto, em agosto, tal mudança de perfil lembra um fenômeno mundial: a submissão progressiva da população a Estados paralelos. Segundo o IISS, usando dados a Cruz Vermelha, há 380 grupos armados servindo como governos para 204 milhões de pessoas no mundo -quase um Brasil.

    Oitenta e cinco por cento desses grupos cobram impostos e provêm serviços públicos. Eles são mais ativos na África e Oriente Médio, que concentram respectivamente 158 e 85 desses atores. As Américas vêm a seguir, com 72.

    Em relação a deslocados internos e refugiados, contados pela ONU, a situação é sempre grave em países conflagrados.

    Se o segundo item só teve melhora relativa no Afeganistão, no primeiro o destaque negativo é o Sudão, 11,5 milhões de refugiados ante 9 milhões na pesquisa anterior. Chama a atenção na América Latina a Colômbia, com um salto de 5 milhões para 7,2 milhões no período.

    A pesquisa também faz um perfil socioeconômico de quem é afetado pelos conflitos. Apesar de a Guerra da Ucrânia ser uma exceção dada a renda média maior dos russos, somente 5 dos 36 países têm um Produto Interno Bruto per capita superior a US$ 20 mil -o Brasil fica um pouco abaixo disso, em sexto lugar no ranking.

    A desigualdade também é fator importante, particularmente naqueles conflitos ligados ao crime organizado: Brasil e Colômbia figuram com os piores índices de Gini, que mede o problema, na lista.

    O mesmo pode se dizer acerca do papel da democracia. Cruzando o indicador de boa governança da britânica Economist Intelligence Unit com os países pesquisados, apenas 8 dos 36 tiram acima de 5 numa escala de 0 a 10 -o Brasil está no meio do caminho, ao lado de México e Tailândia, com nota 5.

    Quando o fator apurado é a percepção de corrupção, é utilizado o ranking da Transparência Internacional, no qual 0 é o pior nível e 100, o melhor. Só Israel, entre os países em guerra ou conflito, fica acima de 50, marcando 64 pontos na escala vigente de 2024. O Brasil fica com 34, e o pior nível é o do Sudão, com 8.

    Mortes na Guerra da Ucrânia disparam 135% sob Trump

  • Mulher mostra rosto reconstruído após ter nariz arrancado por cão nos EUA

    Mulher mostra rosto reconstruído após ter nariz arrancado por cão nos EUA

    Três anos depois de ser atacada por um cão da raça Boerboel e perder completamente o nariz, a americana Jordan Wilson revela o resultado das 16 cirurgias de reconstrução facial e descreve o impacto físico e emocional do trauma, além das mudanças em sua relação com animais.

    Jordan Wilson, de 29 anos, voltou a aparecer nas redes sociais mostrando como está seu rosto reconstruído, três anos depois de ter sofrido um ataque brutal de um cão da raça Boerboel que destruiu completamente o seu nariz. Moradora da Pensilvânia e mãe de duas crianças, ela já passou por 16 cirurgias desde então.

    O ataque ocorreu em abril de 2022, durante uma visita ao cunhado, em Tampa, na Flórida. Jordan estava dentro da casa, conversando sentada no chão, quando o animal avançou sem aviso. Ela desmaiou na hora e só soube exatamente o que aconteceu por meio do relato do noivo, que contou que o cão primeiro se aproximou como se fosse cheirá-la e, de forma repentina, arrancou todo o nariz em um único movimento.

    Levada de urgência ao hospital, recebeu os primeiros cuidados para conter o sangramento e preparar o rosto para uma reconstrução extensa. “Disseram que ele arrancou tudo e provavelmente engoliu”, lembrou. Jordan só se viu no espelho dias depois, quando já havia passado pela segunda cirurgia, que incluiu enxerto de pele e o primeiro expansor de tecido.

    A reconstrução exigiu uma série de técnicas complexas. Para criar um novo nariz, os médicos utilizaram pele retirada da testa, que precisou ser esticada com expansores, deixando a região bastante volumosa durante o processo. Ela também passou pelo procedimento de retalho frontal, em que a pele da testa é transferida para a área nasal e separada em etapas posteriores. Ao longo da recuperação, os nervos foram se reorganizando, o que causou sensações peculiares: “No começo, tocar o meu nariz parecia tocar a testa. Hoje já sinto como se fosse realmente meu”.

    Jordan ainda passou por outras cirurgias para ajustar o formato e o tamanho do nariz recém-construído. Apesar dos avanços, ela conta que ainda enfrenta limitações práticas: as vias nasais funcionam, mas as narinas estreitas e a rigidez da cartilagem impedem qualquer manipulação interna.

    Familiares e amigos dizem que ela está cada vez mais parecida com a antiga Jordan, mas a jovem admite que ainda não se reconhece totalmente. “Mais de três anos depois, continuo tentando me adaptar. Ainda é difícil sair de casa sem imaginar que todo mundo está tentando entender o que aconteceu comigo”.

    O episódio também mudou sua relação com animais. “Eu gosto de bichos, mas agora sou muito mais cautelosa. E, quando meus filhos estão perto de cachorros, meu instinto protetor dispara”.

     

    @sincerelyjord Replying to @Sverre Longvastøl Fl DOG ATTACK STORY PART 1 #fyp #trending #replytocomments #storytime #plasticsurgery original sound – Jord.

    Mulher mostra rosto reconstruído após ter nariz arrancado por cão nos EUA

  • Comentarista acusa Macron de planejar sua morte e causa revolta online

    Comentarista acusa Macron de planejar sua morte e causa revolta online

    A comentarista americana afirma que o presidente francês e a primeira-dama teriam contratado um assassino com apoio de Israel para matá-la. A acusação, sem provas, gerou deboche, críticas e reações políticas, reacendendo polêmicas envolvendo Owens.

    Candace Owens está no centro de uma nova polêmica ao afirmar que Emmanuel e Brigitte Macron teriam contratado um “assassino” para matá-la, contando ainda com ajuda de Israel. A comentarista conservadora dos Estados Unidos mantém há anos uma disputa pública com o casal francês, alegando repetidamente e sem qualquer prova que a primeira-dama teria nascido homem.

    Em uma série de postagens publicadas na última sexta-feira, 22 de novembro, na rede X, Owens disse ter sido contatada por alguém que descreveu como um “alto funcionário do governo francês”. Segundo ela, essa pessoa teria relatado que o casal Macron “ordenou e financiou” sua morte.

    “Dois dias atrás, fui procurada por uma autoridade francesa. Pela posição dela e ligação direta com os Macron, considerei a informação séria o suficiente para vir a público caso algo me aconteça”, escreveu.

    Owens afirmou ainda que, de acordo com essa suposta fonte, uma pequena equipe do Groupe d’Intervention de la Gendarmerie Nationale teria recebido autorização para executar o plano. A comentarista disse também que um “cidadão israelense” faria parte desse alegado grupo de ataque e que “os preparativos já estariam concluídos”.

    Ela acrescentou que a pessoa que a alertou teria apresentado “provas concretas” de sua proximidade com o governo francês e alegou que o suposto assassino de Charlie Kirk teria treinado com a 13ª Brigada da Legião Estrangeira francesa. Owens ainda mencionou que o jornalista Xavier Poussard “também estaria em risco”.

    Em tom dramático, escreveu: “Isto é muito sério. O chefe de Estado francês supostamente quer nos ver mortos e autorizou unidades profissionais para isso.”

    Por fim, Owens disse não saber em quem confiar dentro do governo dos Estados Unidos, alegando que sua fonte afirmou que autoridades americanas “estão cientes” do caso.
     
     

    Já no domingo, a comentarista voltou a atualizar os seguidores, dizendo que havia “informado pessoas do governo federal e da Casa Branca” e afirmando que “em breve revelaria os nomes dos assassinos”. Depois disso, escreveu que a recompensa por sua cabeça seria de 1,5 bilhão de dólares.

    Os comentários à publicação apareceram rapidamente. Muitos internautas disseram que Candace estava “louca” e fizeram piada com a situação, enquanto outros demonstraram apoio e pediram “orações”.

    Segundo o New York Post, Candace Owens trava há anos uma disputa pública com o casal Macron, afirmando repetidamente que Brigitte Macron teria nascido homem.

    Em julho deste ano, Emmanuel e Brigitte Macron moveram um processo por difamação contra a comentarista, acusando-a de promover “uma campanha de humilhação que durou um ano”.

    Alvo de críticas

    Candace Owens também tem sido alvo de críticas nos últimos meses por difundir teorias conspiratórias sobre o assassinato de Charlie Kirk, alegando repetidamente que o acusado, Tyler Robinson, não teria agido sozinho.

    Em 2024, foi eleita “Antissemita do Ano” pela organização StopAntisemitism, após declarações em que afirmava que “judeus bebem sangue cristão” e seriam “pedófilos que controlam a mídia”.

    Quem é Candace Owens?

    Candace Owens é comentarista política, ativista e influenciadora conservadora nos Estados Unidos. Entre 2017 e 2019, comandou a área de comunicação da Turning Point USA, organização conservadora fundada por Charlie Kirk, assassinado em setembro deste ano.

    A comentarista é apoiadora de Donald Trump e crítica ferrenha do movimento Black Lives Matter.

    Em 2018, o rapper Kanye West, também aliado político de Trump, publicou na rede social X que admirava “a forma de pensar de Candace Owens”.

    Em 2021, Candace passou a apresentar um talk show no The Daily Wire, chamado “Candace”.

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  • Noivo sem mãe pede sogra para dançar com ele e vídeo emociona a web

    Noivo sem mãe pede sogra para dançar com ele e vídeo emociona a web

    O gesto de um noivo que perdeu a mãe e convidou a futura sogra para a tradicional dança de casamento viralizou nas redes sociais. O pedido, feito diante das cunhadas, simboliza a união entre as famílias e tem emocionado milhões de pessoas.

    Um vídeo que viralizou nas redes sociais está emocionando milhares de pessoas ao mostrar o verdadeiro significado de acolher alguém como parte da família.

    O registro mostra um noivo que perdeu a mãe antes de se casar e que decidiu fazer um convite especial à futura sogra: ele pediu que ela fosse sua parceira na tradicional dança entre mãe e filho durante o casamento.

    A cena foi gravada pela noiva e contou com a presença das irmãs dela, que celebraram a escolha com alegria.

    O vídeo ganhou força não apenas pela reação da mãe da noiva, mas também pela mensagem simbolizando a união de duas famílias e o gesto de abrir espaço para um novo vínculo de amor.

    Segundo o casal contou à revista People, o pedido não foi improvisado. William vinha planejando o momento desde o noivado. Depois de várias tentativas frustradas, achou que, ali, diante das futuras cunhadas, seria a hora certa de fazer a pergunta.

    Ele explicou que pensou nisso porque sua mãe faleceu pouco tempo depois de ele começar a namorar Anna. Convidar a sogra seria, de certa forma, uma forma de honrar a memória da mãe por meio da nova família que encontrou.

    Anna, sabendo que o noivo não costuma demonstrar emoções facilmente, decidiu registrar o momento por acreditar que ele se tornaria uma lembrança inesquecível.

    A mãe da noiva, Kate, contou que se sentiu profundamente honrada. Ela, que criou cinco filhas sozinha, relatou que nunca chegou a conhecer a mãe de William, mas que, durante os preparativos da cerimônia, teve a chance de se aproximar da família dele e ouvir histórias sobre a sogra que não chegou a existir na prática, mas que está presente na memória do noivo.

    Para Kate, o convite representa mais do que um gesto simbólico: é a ampliação do amor entre duas famílias. Ela disse que, como mãe de cinco meninas, essa é a primeira vez que ganha um filho, e também a primeira vez que as filhas ganham um irmão.

    O momento, segundo ela, foi muito especial. Ver a repercussão nas redes sociais, embora impressionante, apenas reforça o que ela acredita: família é construída, e o amor que entregamos ao mundo sempre retorna de alguma forma.

    Assista ao momento do pedido no vídeo acima. 

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