Categoria: MUNDO

  • Trump pressiona, e Zelenski agora admite eleição com lei marcial

    Trump pressiona, e Zelenski agora admite eleição com lei marcial

    Ucraniano pede que EUA e Europa deem garantias de segurança para o pleito, tentando obrigar um compromisso com o tema; Kiev deve apresentar versão revisada do plano de paz nesta 3ª, enquanto Putin vem avançando no campo de batalha

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, admitiu pela primeira vez que pode convocar eleições gerais no país mesmo com a lei marcial a que seu país está submetido desde a invasão russa de 2022, mas exigiu garantias de segurança dos Estados Unidos e aliados ocidentais para isso.

    O ucraniano está sob intensa pressão dos Estados Unidos para fazer concessões territoriais à Rússia e chegar a uma trégua no conflito. Em entrevista nesta terça-feira (9), o presidente Donald Trump voltou a criticar a posição legal de Zelenski, cujo mandato terminou em maio de 2024.

    “Eles não têm uma eleição há muito tempo”, disse. “Sabe, eles falam sobre democracia, mas chega um ponto em que já não é mais uma democracia”, completou o americano, que no começo do ano chamou Zelenski de “ditador sem eleições”.

    É um ponto de pressão dos russos, com o presidente Valdimir Putin levantando a questão da legitimidade de Zelenski sempre que pode. A Constituição da Ucrânia, contudo, não permite pleitos durante lei marcial.

    O ucraniano disse que pedirá ao Parlamento para encaminhar uma saída legal para que isso ocorra de 60 a 90 dias, mas apenas se houver as tais garantias de segurança de estrangeiros. Não ficou claro se ele contempla a realização com a guerra ou algum tipo de trégua.

    Na prática, ele quer com isso forçar Trump a se comprometer com o tema de forma mais ampla, algo que até aqui o americano não fez. Kiev quer a presença de tropas ocidentais, a adesão à Otan ou algum mecanismo equivalente a isso em termos de proteção caso haja um cessar-fogo, visando dissuadir os russos de voltar a atacar.

    Putin já rejeitou quaisquer opções que não incluam a neutralidade militar do vizinho, e chegou a dizer que a própria Rússia daria garantias ao lado dos ocidentais, uma proposta algo kafkiana que chegou a avançar nas negociações abortada em 2022.

    Zelenski está acuado militarmente e politicamente, com um escândalo de corrupção tendo derrubado nomes importantes de seu governo. No caso de Andrii Iermak, o chefe de gabinete, a perda foi irreparável: ele era visto como o operador do presidente e estava à frente da revisão da proposta de paz que Trump apresentou como um prato feito cheio de ingredientes ao gosto do Kremlin, no fim de novembro.

    Iermak chegou a participar da primeira reunião para revisar os termos do acordo, que foram de todo modo rejeitados pela Rússia, mas agora o ex-ministro da Defesa Rustem Umerov está a cargo do trabalho. Ele passou o fim de semana com negociadores americanos em Miami, mas não há uma saída clara.

    Isso passou a pressão para o lado de Zelenski, após Putin endurecer com os enviados de Trump no Kremlin e rejeitar quaisquer concessões sobre suas demandas: conquista territorial e neutralidade militar de Kiev à frente.

    No fim de semana, Trump disse estar “um pouco decepcionado” com Zelenski, ignorando que Putin não cedeu igualmente. Na segunda (8), após encontrar-se para pedir ajuda dos aliados europeus, o ucraniano voltou a dizer que não poderia ceder território aos russos.

    Segundo o jornal britânico Financial Times, o republicano quer uma resposta nos próximos dias. Depois de uma visita à Itália, onde encontrou-se nesta com terça o papa Leão 14 e com a premiê Giorgia Meloni, Zelenski afirmou que deve apresentar nesta quarta (10) a mais recente revisão do plano.

    Ele disse que “está pronto para uma trégua se os russos quiserem” e disse que os ataques ao sistema energético são prova de que isso vai ocorrer. Ele também afirma que quer discutir “em alto nível”, ou seja, com Trump, “nas próximas duas semanas”.

    O fato é que, com os avanços russos nas últimas semanas no leste e sudeste ucranianos, ninguém sabe se Putin topará concessões que não sejam totais -em junho, ele havia colocado no papel a demanda de controle das quatro regiões que anexou ilegalmente em 2022.

    Hoje, Kiev ainda domina cerca de 20% de Donetsk (leste), embora sua posição esteja precária. Nesta terça, uma semana depois de Putin anunciar a conquista do estratégico centro logístico de Pokrovsk, o comandante das Forças Amadas da Ucrânia, Oleksandr Sirskii, disse que “retirou suas tropas cerca de 5 km a 7 km ao norte” da cidade para poder abastecê-las.

    Sirskii diz que ainda tem algumas unidades na cidade, mas nem os blogueiros militares ucranianos consideram isso factível. Ainda nesta terça, mais um vilarejo caiu em mãos russas, mas na província vizinha de Dnipropetrovsk.

    Trump pressiona, e Zelenski agora admite eleição com lei marcial

  • Lula diz que pediu ajuda de Trump para prender 'maior devedor do país' em Miami

    Lula diz que pediu ajuda de Trump para prender 'maior devedor do país' em Miami

    Em paralelo, Câmara deve votar hoje projeto do devedor contumaz, que pune sonegadores; ligação entre os líderes também incluiu conversa sobre combate ao crime organizado internacional

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (9) que, em seu último telefonema com Donald Trump, teria pedido apoio do americano para prender “o maior devedor do país” que hoje reside em Miami, em uma possível referência ao empresário Ricardo Magro.

    O advogado é dono da Refit, ex-refinaria de Manguinhos, alvo de uma das maiores operações de combate à sonegação já realizadas contra uma única empresa no setor, mora nos Estados Unidos, acusado de sonegar impostos no Brasil.

    “Eu liguei para o presidente Trump dizendo para ele, se ele quiser enfrentar o crime organizado, nós estamos à disposição. E mandei para ele no mesmo dia a proposta do que nós queremos fazer. Disse para ele, inclusive, que um grande chefe, que é o maior devedor deste país, que é portador de combustível fóssil. Então, se quiser ajudar, vamos ajudar prendendo logo esse, porque a Receita Federal pegou cinco navios dele aqui”, disse Lula.

    As declarações foram feitas durante discurso em evento de regulamentação de novas regras da CNH, em mais um ato do governo mirando classes mais baixas.

    Logo após a mega Operação Carbono Oculto, que em 28 de agosto intensificou o combate ao crime organizado no setor de combustível, Magro declarou em entrevista à Folha de S.Paulo que não é sonegador, apenas discute divergência com o Fisco. “Os valores dos nossos débitos não são esses que falam. Eu não tenho auto de infração. Não deixo de emitir nota. Não tomo crédito indevido. Nossa operação é transparente”, disse.

    Ao mesmo tempo, a votação do projeto do devedor contumaz, para punir quem descumpre reiteradamente com o pagamento de tributações, pode ocorrer ainda nesta terça-feira (9) na Câmara dos Deputados, segundo informou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

    Haddad afirmou que os devedores contumazes se instalam sobretudo em setores estratégicos, como de fumo, combustível e bebidas, que foram alvo de operações da Receita Federal em conjunto com outros órgãos de segurança pública.

    Na noite de segunda (8), o ministro já havia sinalizado a possibilidade de o projeto sobre devedor contumaz ser votado hoje, após reunião com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

    “Foi mais um encontro de trabalho, para saber como chegar às definições de final de ano para fechar o Orçamento. O Orçamento, a previsão está para votar semana que vem, mas previamente nós precisamos votar algumas outras coisas para fechar a peça orçamentária do ponto de vista de despesa e receita”, disse Haddad.

    A Carbono Oculto, deflagrada em agosto deste ano, foi a maior operação de combate ao crime organizado da história, com o envolvimento de 1.400 agentes. A operação teve como alvo empresas no setor de combustíveis e do mercado financeiro que tinham envolvimento com o PCC (Primeiro Comando da Capital).

    No discurso, Lula passou outras mensagens ao Congresso, em um momento de instabilidade na relação com o Legislativo. Pediu a aprovação da PEC da Segurança aos parlamentares presentes e citou o trabalho de deputados e senadores para a entrega desta terça.

    “O povo não tem emenda parlamentar”, disse,. “Mas graças à competência, graças ao trabalho da Casa Civil e graças ao trabalho de todos vocês que contribuíram, vocês que são deputados e senadores, precisam tirar proveito disso para vocês. Se não fosse vocês, no fundo a gente não estaria entregando”, afirmou.

    O presidente já havia citado de maneira indireta o empresário, durante entrevista à TV Verdes Mares. Na ocasião, ele disse: “Temos o maior traficante de combustível do Brasil que mora em Miami. Eu fiz questão de dizer: ‘presidente Trump, vamos combater o narcotráfico? Vamos começar pegando os brasileiros que estão aí”.

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  • Brasileira luta pela guarda do filho contra irmão de secretária de Trump

    Brasileira luta pela guarda do filho contra irmão de secretária de Trump

    Bruna Ferreira revelou que há vários anos que trava uma batalha judicial pela guarda do filho com o ex-noivo, Michael Leavitt; brasileira foi detida pelo ICE no início de novembro, encontrando-se ainda no centro de detenção em Louisiana

    A brasileira Bruna Ferreira, que é mãe do sobrinho da porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, e que foi presa há cerca de um mês pelos Serviços de Imigração norte-americanos (ICE, sigla em inglês), revelou que, durante vários anos, travou uma batalha judicial pela guarda do filho com o ex-noivo, Michael Leavitt.

    Bruna Ferreira e Michael Leavitt estavam noivos quando a mulher deu à luz o filho de ambos em março de 2014. No entanto, meses depois, o casal se separou e começou a luta pela guarda da criança. 

    Em 2015, Michael Leavitt entrou com um pedido em tribunal para ficar com a guarda do filho, alegando que a ex-noiva o tinha empurrado durante uma discussão. Ao tribunal, Leavitt contou que, depois dr uma discussão, a mulher brasileira regressou a casa sem ele, tendo ido buscar o filho na casa dos avós e ameaçou trazer a criança para o Brasil.

    Bruna nega, no entanto, tais acusações e, em documentos judiciais, acusa Michael de abuso. Em uma entrevista ao The Washington Post revelou que, durante o seu chá de bebé, Michael estava embriagado e empurrou-a, deu murros na parede e partiu portas. O irmão de Karoline Leavitt negou. 

    Já em abril de 2020, Bruna Ferreira denunciou em tribunal que Michael lhe devia milhares de dólares da pensão alimentícia do filho e que não a deixava ficar com a criança. 

    Disse ainda que Michael Leavitt usou a sua influência dentro dos serviços de imigração para a ameaçar e, desta forma, a impedir de visitar o filho. O ex-noivo voltou a negar tais acusações. 

    No entanto, dias depois, a juíza decidiu que Leavitt e Ferreira iriam compartilhar a guarda do filho.

    Cerca de um ano depois, o ex-casal concordou que o filho iria passar a morar com o pai durante a semana por causa da escola e Bruna iria visitá-lo – e aos fins de semana estaria com ela. Tinha ainda autorização para o levar para o Brasil nas férias de verão até para a criança obter dupla cidadania.

    Segundo artigo do The Washington Post, desde que Bruna foi presa pelo ICE, o gabinete de imprensa da Casa Branca tem tentado pintar uma imagem de mãe ausente. Informações que Michael Leavitt corroborou e disse que a brasileira nunca morou com o filho.

    Informações que acabam por ser contraditórias, uma vez que Michael Leavitt, em 2015, apresentou documentos judiciais que comprovam que o casal morava na mesma casa e que o endereço de ambos era o mesmo.

    Também em uma entrevista dada a um jornal local em 2014, o então casal, sorridente, mencionou um apartamento: “Não precisamos de muita coisa. Temos saúde. Temos um bom apartamento. Somos realmente abençoados”, disse, na época, Bruna Ferreira.

    Já nesta recente entrevista, dada ao The Washington Post, Bruna contou que, antes de ser presa, a sua rotina passava por trabalhar nas suas empresas  (uma de limpeza e outra de roupa), tinha aulas de ioga e estava com o filho, dizendo que o levava à escola e atividades esportivas.

    Os advogados da brasileira denunciaram ainda que Michael e o pai, Bob Leavitt, teriam dito à irmã de Bruna que ela deveria se ‘autodeportar’ e tentar regressar aos Estados Unidos de forma legal. Uma medida que, de acordo com os advogados, seria desastrosa porque assim Bruna ficaria impedida de voltar aos Estados Unidos durante 10 anos.

    “É uma armadilha”, afirmou o advogado de Bruna.

    Bruna foi presa pelo ICE em novembro

    A mãe do sobrinho de Karoline Leavitt foi detida por agentes do ICE, em Massachusetts, no dia 12 de novembro.

    O Departamento de Segurança Interna afirmou à NBC News, que Bruna Caroline Ferreira é uma “imigrante brasileira ilegal e criminosa” que está nos Estados Unidos há já vários anos. A mulher estaria no país desde junho de 1999 com o seu visto de turista expirado. 

    A mesma fonte contou ainda que a mulher já havia sido presa por suspeitas de agressão, um caso que não se sabe se já foi ou não resolvido. 

    Brasileira luta pela guarda do filho contra irmão de secretária de Trump

  • Trump não descarta enviar tropas à Venezuela e diz que líderes europeus são fracos

    Trump não descarta enviar tropas à Venezuela e diz que líderes europeus são fracos

    O americano também criticou países por não conseguirem controlar a imigração e encerrar a guerra na Ucrânia -a declaração ocorre em meio a uma viagem do presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, para Londres.

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou em entrevista ao site Politico que ele não descarta o envio de tropas do Exército à Venezuela para derrubar o ditador Nicolás Maduro.

    “Não quero confirmar nem descartar. Não falo sobre isso”, disse o republicano ao ser questionado sobre o envio de soldados por via terrestres. Ele afirmou que não queria se manifestar sobre estratégia militar.

    Trump concedeu a entrevista nesta segunda-feira (8) na Casa Branca, em Washington. A declaração ocorre em meio a uma pressão militar na América Latina. O principal alvo é Maduro, com a oferta de recompensas pela captura do ditador e a possibilidade de ações diretas, após ataques a barcos suspeitos de tráfico de drogas.

    O presidente também falou sobre a guerra na Ucrânia e afirmou que a Europa é um grupo de países “em decadência” liderados por pessoas “fracas”.

    “Acho que eles são fracos”, disse Trump sobre os líderes políticos do bloco. “Mas também acho que eles querem ser tão politicamente corretos. Acho que eles não sabem o que fazer”, acrescentou. “A Europa não sabe o que fazer.”

    O americano também criticou países por não conseguirem controlar a imigração e encerrar a guerra na Ucrânia -a declaração ocorre em meio a uma viagem do presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, para Londres. Os líderes dos três principais apoiadores de Kiev, Reino Unido, França e Alemanha, reuniram-se com Zelenski para discutir a proposta de Trump para encerrar o conflito.

    “Eles falam, mas não entregam resultados, e a guerra simplesmente continua, sem parar”, afirmou ainda o americano na entrevista.

    Trump também pediu que a Ucrânia realizasse novas eleições. “Eles não tiveram uma eleição há muito tempo”, disse. “Sabe, eles falam sobre democracia, mas chega um ponto em que já não é mais uma democracia.”

    Trump não descarta enviar tropas à Venezuela e diz que líderes europeus são fracos

  • Mulher é presa por organizar sequestro de filha para lhe dar "uma lição"

    Mulher é presa por organizar sequestro de filha para lhe dar "uma lição"

    Tamara Hamby foi detida no Arkansas após planejar um falso rapto da filha com limitações cognitivas para afastá-la de uma relação online considerada perigosa. O esquema envolveu três cúmplices e terminou quando a jovem conseguiu fugir e acionou a polícia.

    Uma mulher do Arkansas, nos Estados Unidos, foi presa após arquitetar um falso sequestro da própria filha, de 22 anos, com o objetivo de “dar uma lição” à jovem.

    Tamara Hamby apresentou-se voluntariamente à polícia na quarta-feira. Segundo a emissora 5 News, ela contratou três pessoas para encenar o rapto porque acreditava que a filha, que tem limitações cognitivas, estava sendo manipulada por alguém que se passava pelo cantor country Luke Bryan em uma relação online.

    O plano consistia em fazer com que um dos envolvidos marcasse um encontro com a jovem, fingindo ser o suposto artista. Ao aceitar, ela seria levada para uma área isolada, obrigada a entregar dinheiro e deixada amarrada a uma árvore. Depois disso, Tamara apareceria para “resgatar” a filha, tentando alertá-la sobre os perigos da internet.

    Para executar o esquema, Tamara contou com a ajuda da cuidadora da jovem, que sabia de tudo e contratou dois homens para participar da encenação.

    Em 17 de novembro, porém, tudo fugiu ao controle. A jovem conseguiu se soltar da árvore e ligou para a polícia, relatando estar aterrorizada. Segundo o Departamento de Polícia de Crawford County, ela “temia pela própria vida e segurava um urso de pelúcia durante todo o depoimento”.

    Após o episódio, Tamara pediu demissão do emprego em uma biblioteca. Seu marido, Jeffrey Hamby, saiu em sua defesa, dizendo que o casal estava desesperado com a situação. Ele relatou que a filha mantinha conversas há cerca de seis meses com um homem que dizia ser o cantor e que usava um número registrado na Nigéria. Mesmo quando os pais tiravam seus aparelhos eletrônicos, ela encontrava maneiras de retomar o contato.

    Jeffrey afirmou que eles acreditavam que o homem “levaria nossa menina”.

    Tamara Hamby foi formalmente acusada de sequestro, cárcere privado envolvendo pessoa vulnerável, agressão e ameaça. A cuidadora e os dois homens contratados também foram presos.

    Mulher é presa por organizar sequestro de filha para lhe dar "uma lição"

  • Mulher mata enfermeira para roubar dinheiro para pagar viagem da filha

    Mulher mata enfermeira para roubar dinheiro para pagar viagem da filha

    Cherie Townsend foi considerada culpada pelo assassinato de Susan Leeds, morta com 17 facadas em 2018 nos EUA. Segundo a investigação, o crime foi cometido para roubar 2 mil dólares que seriam enviados à filha da acusada. A sentença sai em janeiro.

    Uma mulher foi condenada nos Estados Unidos por matar uma enfermeira com o objetivo de roubar dinheiro para enviar à filha, que participava de um acampamento e competição de cheerleaders na Flórida.

    Cherie Townsend foi considerada culpada de homicídio em primeiro grau pelo assassinato de Susan Leeds, de 66 anos. Segundo a investigação, Susan foi esfaqueada 17 vezes no pescoço e no tronco enquanto estava sentada em seu Mercedes-Benz no estacionamento de um shopping, em 3 de maio de 2018.

    A promotoria afirma que Cherie atacou a vítima para roubar cerca de 2 mil dólares, quantia que pretendia mandar para a filha. O tribunal concluiu que ela foi ao shopping procurando alguém vulnerável para assaltar.

    Cherie chegou a ser detida ainda naquele mês pelo Departamento de Polícia de Los Angeles, mas foi libertada seis dias depois por falta de provas. Ela admitiu que esteve no shopping no dia do crime, porém sempre negou envolvimento no assassinato. Mais tarde, chegou a mover uma ação judicial contra as autoridades, alegando detenção ilegal, difamação, discriminação racial e danos emocionais.

    O caso, no entanto, mudou em 2023. Em agosto, a polícia voltou a deter Cherie após encontrar um celular com vestígios de seu DNA dentro do carro da vítima. O aparelho ainda continha uma foto da própria Cherie, confirmando sua presença no local do crime.

    De acordo com o New York Post, ela estava desesperada para pagar os custos da viagem da filha. Chegou a cogitar criar uma vaquinha online, mas desistiu com medo de envergonhar a jovem.

    A vítima, Susan Leeds, era uma enfermeira aposentada que dedicou a vida a cuidar de pacientes com diabetes grave.

    Quase sete anos após o crime, Cherie Townsend finalmente foi acusada e condenada. A sentença será anunciada em 23 de janeiro e pode chegar a 26 anos de prisão.

    Mulher mata enfermeira para roubar dinheiro para pagar viagem da filha

  • Avião militar russo cai perto de Moscou com sete tripulantes a bordo

    Avião militar russo cai perto de Moscou com sete tripulantes a bordo

    As autoridades russas investigam a queda de um avião militar Antonov An-22 na região de Ivanovo, ao nordeste de Moscou. Sete pessoas estavam a bordo e ainda não há detalhes confirmados sobre sobreviventes ou causas do acidente.

    Um avião militar de transporte da Rússia caiu nesta terça-feira (9) na região de Ivanovo, a nordeste de Moscou, segundo informações divulgadas pela imprensa estatal russa. A aeronave, identificada como um Antonov An-22, levava sete militares a bordo no momento do acidente. 

    As autoridades russas ainda não confirmaram oficialmente o estado das vítimas, e não há, até o momento, detalhes sobre sobreviventes. Equipes de resgate foram enviadas imediatamente ao local da queda, que teria ocorrido durante um voo operacional de rotina.

    De acordo com os primeiros relatos divulgados pela TV estatal, o avião caiu em uma área afastada, e a causa do acidente permanece desconhecida. Investigações preliminares foram abertas para apurar possíveis falhas mecânicas, erro humano ou condições climáticas adversas.

    O An-22 é uma das maiores aeronaves de transporte militar já produzidas pela Rússia e costuma ser usado para deslocamento de tropas e equipamentos pesados. Incidentes envolvendo esse modelo são raros, mas especialistas lembram que parte da frota ainda em operação é antiga, exigindo manutenção constante.

    Notícia em atualização

    Avião militar russo cai perto de Moscou com sete tripulantes a bordo

  • O ex-primeiro-ministro do Reino Unido aparece vestido de fada; veja

    O ex-primeiro-ministro do Reino Unido aparece vestido de fada; veja

    Boris Johnson apareceu de asas, tiara e orelhas postiças durante o aniversário da filha, em Londres. A esposa divulgou vídeos do momento e brincou com a “tradição” da família de se fantasiar para divertir as crianças.

    O ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, chamou atenção nas redes sociais após aparecer fantasiado de fada durante a festa de quatro anos da filha. A celebração aconteceu em Londres, e as imagens foram divulgadas pela esposa dele, Carrie Johnson.

    No registro publicado, Boris aparece usando asas, tiara e orelhas postiças enquanto tenta aprender uma coreografia ao lado das crianças. Carrie brincou com o hábito do casal de se fantasiar nas comemorações. “O que nós fazemos pelos nossos filhos”, escreveu.

    Ela também fez questão de elogiar o marido. “Um agradecimento especial ao meu marido incrível, que não só se fantasiou de fada para fazer a vontade da nossa filha, como ainda tentou dançar o cha-cha-cha para animar todos na pista. Uma verdadeira lenda”, afirmou.

     
     
     

     
     
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    Quem é Boris Johnson?

    Boris Johnson foi primeiro-ministro do Reino Unido entre 2019 e 2022 e também liderou o Partido Conservador no mesmo período. Seu governo ficou marcado por diversas controvérsias, principalmente durante a pandemia de Covid-19.

    O ex-primeiro-ministro do Reino Unido aparece vestido de fada; veja

  • Vídeos mostram tremor de 7,5 no Japão que deixou feridos e gerou tsunami

    Vídeos mostram tremor de 7,5 no Japão que deixou feridos e gerou tsunami

    Um forte tremor sacudiu o norte do Japão na noite de segunda-feira, deixando ao menos 30 feridos e forçando milhares a evacuarem áreas de risco. Ondas de até 70 centímetros foram registradas após o alerta de tsunami, reacendendo memórias de desastres anteriores no país.

    O Japão voltou a enfrentar momentos de tensão nesta segunda-feira, quando um forte terremoto de magnitude 7,5 sacudiu a região norte do país. O tremor, sentido também no leste japonês, acionou alertas de tsunami e levou milhares de pessoas a deixarem suas casas às pressas. Enquanto isso, vídeos tomavam conta das redes sociais, mostrando prédios balançando e objetos caindo em diferentes cidades. Pelo menos 30 pessoas ficaram feridas, algumas delas em estado grave.

    A Agência Meteorológica do Japão informou que o epicentro estava a cerca de 80 quilômetros da costa da província de Aomori, a uma profundidade de aproximadamente 50 quilômetros. Logo após o tremor, ondas de tsunami de até 70 centímetros foram registradas no litoral norte.

    A primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, confirmou que pelo menos 30 pessoas sofreram ferimentos, incluindo uma vítima em estado grave na ilha de Hokkaido. A Agência Japonesa de Gestão de Incêndios e Catástrofes determinou que cerca de 28 mil moradores deixassem áreas de risco.

    Entre os registros de danos estão feridos em um hotel na cidade de Hachinohe, em Aomori, e um motorista que sofreu escoriações após o carro cair em uma abertura formada na pista em Tohoku.

    Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram o momento exato em que prédios passam a tremer de forma intensa, enquanto moradores tentam se proteger da queda de objetos. Pode ver o vídeo acima.

    O país ainda convive com a memória trágica do terremoto de magnitude 9 ocorrido em março de 2011, que desencadeou um grande tsunami, deixando cerca de 18.500 mortos ou desaparecidos. A tragédia também provocou a fusão de três reatores da usina nuclear de Fukushima, considerado o pior desastre nuclear desde Chernobyl, em 1986.

    Localizado no chamado Círculo de Fogo do Pacífico, o Japão está sobre a junção de quatro placas tectônicas e registra cerca de 1.500 terremotos por ano. Muitos são fracos, mas abalos intensos, como o desta segunda-feira, mantêm a população sempre em alerta.

    Em março, o governo japonês atualizou estimativas sobre o risco de um “mega terremoto” na região da fossa de Nankai nos próximos 30 anos. A previsão aponta que um evento desse tipo pode causar até 298 mil mortes e provocar prejuízos que chegariam a 10,4 trilhões de reais (aproximadamente 2 trilhões de dólares ).

    Vídeos mostram tremor de 7,5 no Japão que deixou feridos e gerou tsunami

  • Zelensky se reúne com Starmer, Macron e Merz: "Momento decisivo"

    Zelensky se reúne com Starmer, Macron e Merz: "Momento decisivo"

    Encontro em Londres busca alinhar uma posição europeia diante da pressão dos EUA por um acordo para a guerra na Ucrânia, enquanto líderes discutem ajustes ao plano americano e tentam reforçar a posição de Kiev nas negociações.

    O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reuniu-se nesta segunda-feira, 8, em Londres, com Emmanuel Macron, Friedrich Merz e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer. O encontro foi tratado como um “momento decisivo” para os aliados europeus, que tentam fortalecer a posição de Kiev em meio à pressão dos Estados Unidos para encerrar a guerra iniciada pela Rússia.

    A reunião ocorreu na residência oficial do premiê britânico, em Downing Street. Segundo a Associated Press, o objetivo foi alinhar a estratégia europeia diante da “crescente impaciência” do presidente dos EUA, Donald Trump, que tem pressionado por um acordo.

    O porta-voz de Starmer, Tom Wells, afirmou que as negociações avançaram como nunca nos últimos quatro anos, mas ponderou que “não há uma linha reta entre conflito e paz”. Ele destacou que o trabalho continuará nos próximos dias e que ainda existem pontos em aberto.

    O gabinete de Emmanuel Macron informou que o encontro permitiu aos líderes avaliar o plano apresentado pelos Estados Unidos e discutir como complementá-lo com contribuições europeias, sempre em coordenação com a Ucrânia.

    Na noite anterior, Trump demonstrou frustração ao afirmar que Zelensky “ainda não leu a proposta”. Segundo ele, “a Rússia concorda”, embora não tenha explicado como chegou a essa conclusão nem quem, exatamente, do lado russo teria apoiado o projeto.

    Kiev tem mantido discrição sobre as tratativas e divulgado poucos detalhes até o momento.

    Antes do encontro, Starmer, Macron e Merz destacaram publicamente o apoio à Ucrânia. O premiê britânico afirmou que o processo para um acordo de paz está em um “estágio crítico” e reforçou que é necessário buscar “um cessar-fogo justo e duradouro”.

    Zelensky se reúne com Starmer, Macron e Merz: "Momento decisivo"