Categoria: MUNDO

  • Suspeito de ataque à faca em Paris é internado em hospital psiquiátrico

    Suspeito de ataque à faca em Paris é internado em hospital psiquiátrico

    O suspeito de esfaquear três mulheres no metrô de Paris foi internado num hospital psiquiátrico. A medida de coação de prisão preventiva aplicada ao detido foi suspensa, “por ser considerada incompatível com o seu estado de saúde”.

    O homem suspeito de esfaquear três mulheres em Paris na sexta-feira, 26 de dezembro, foi internado após passar por uma avaliação médica.

    Segundo a agência France Presse (AFP), o jovem, de 25 anos, foi encaminhado para um hospital psiquiátrico, onde deverá permanecer até que os profissionais de saúde considerem que ele reúne condições para receber alta. Enquanto isso, a medida de prisão preventiva, que havia sido decretada pela Justiça francesa, está suspensa.

    “A prisão preventiva do suspeito foi suspensa na noite deste sábado, 27 de dezembro, por ser considerada incompatível com o seu estado de saúde”, informou o Ministério Público à AFP. A medida pode voltar a ser aplicada caso o estado de saúde do suspeito apresente melhora.

    Três mulheres foram esfaqueadas e sofreram ferimentos leves

    O homem é suspeito de esfaquear três mulheres no metrô de Paris na sexta-feira, entre 16h15 e 16h45 (horário local), com ataques ocorrendo nas estações Arts-et-Métiers, République e Opéra.

    Duas das vítimas foram atendidas no local pelos bombeiros. A terceira dirigiu-se ao hospital por conta própria, informou a polícia local.

    As três mulheres sofreram apenas ferimentos leves: duas foram atingidas nas costas e uma na coxa.

    Suspeito já havia sido condenado e tinha ordem de expulsão

    O homem de 25 anos foi rapidamente identificado pelas autoridades “graças às imagens das câmeras de segurança”, explicou a Promotoria de Paris em comunicado citado pelo jornal Le Progrès. No fim da tarde do mesmo dia dos ataques, ele já havia sido detido pela polícia em Val-d’Oise, no noroeste da capital francesa.

    “De nacionalidade malinesa e em situação irregular no território francês, esse indivíduo, já conhecido por destruição de bens sob efeito de entorpecentes, foi novamente detido em janeiro de 2024 por roubo qualificado e agressão sexual, após ter sido condenado criminalmente”, informou o Ministério do Interior em comunicado.

    O suspeito permaneceu preso por seis meses e foi libertado em julho. No entanto, ficou “sujeito a uma ordem de saída do território francês e foi colocado em um centro de detenção administrativa”, de onde deveria ser deportado em até 90 dias. Ou seja, até outubro, no máximo, deveria ter retornado ao Mali.

    No entanto, houve um problema: o homem não possuía nenhum documento de identificação válido. Nesses casos, é necessário que a embaixada ou o consulado do país de origem emita um salvo-conduto para permitir o retorno do cidadão.

    O documento não foi emitido dentro do prazo estabelecido pela legislação francesa para a deportação — os 90 dias —, o que levou à libertação do suspeito, que passou a cumprir “prisão domiciliar”.

    Segundo o Ministério do Interior, havia um mandado de busca em aberto contra o suspeito.

    Suspeito de ataque à faca em Paris é internado em hospital psiquiátrico

  • Vulcão mais alto da Europa entra (de novo) em erupção. Veja as imagens

    Vulcão mais alto da Europa entra (de novo) em erupção. Veja as imagens

    O Monte Etna, o vulcão mais alto e ativo da Europa, entrou novamente em erupção. A atividade vulcânica, que começou a ser registrada logo após o Natal, foi marcada por fortes explosões e a emissão de cinzas vulcânicas.

    Coberto de neve e com alguns visitantes esquiando em suas encostas, o Monte Etna voltou a entrar em erupção. Trata-se do vulcão mais ativo de todo o continente europeu.

    O início da atividade vulcânica começou a ser registrado logo após o Natal, no dia 26 de dezembro, mas foi marcado por “várias horas de calmaria”, segundo o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Itália (INGV). No dia seguinte, a erupção voltou com mais intensidade, sendo registradas “fortes explosões”.

    A atividade está sendo observada na “cratera Nordeste, com lançamento de material incandescente que, por vezes, cai sobre a encosta do cone e emite quantidades moderadas de cinzas vulcânicas”. A lava expelida estaria sendo lançada a cerca de 300 quilômetros acima do topo do vulcão, antes de cair novamente sobre a encosta.

    Imagens do momento mostram uma enorme coluna de fumaça saindo do vulcão coberto de neve, enquanto algumas pessoas ainda esquiavam nas encostas do Monte Etna.

    Na última atualização do INGV, o instituto informou o início de “uma série de fortes explosões” no Monte Etna, “que lançaram material piroclástico grosso por todo o cone e muito além da sua base” na mesma cratera. Outra abertura está produzindo “uma fonte constante de lava”, com algumas dezenas de metros de altura.

    Como consequência, já se formou um “rio de lava” com cerca de dois quilômetros de extensão, que avança em direção ao Vale do Bove.

    Veja a emissão do IGNV em ao vivo aqui.

    As autoridades emitiram um alerta para todas as aeronaves que decolam, com o aeroporto de Fontanarossa a constituir a maior preocupação devido à sua proximidade. Contudo, todos os voos estão ocorrendo com normalidade, apesar de terem sido registrados alguns atrasos.

    O Monte Etna é o vulcão mais alto da Europa e um dos mais altos do mundo com 3.403 metros de altura. A última vez que entrou em erupção foi em julho deste ano.

    Vulcão mais alto da Europa entra (de novo) em erupção. Veja as imagens

  • Trump e Zelensky reúnem-se hoje. Qual o ponto de situação? Que esperar?

    Trump e Zelensky reúnem-se hoje. Qual o ponto de situação? Que esperar?

    Os presidentes dos Estados Unidos e da Ucrânia vão reunir-se este domingo na Florida para discutir o plano para a paz entre Kiev e Moscou. O encontro tem como objetivo finalizar o máximo possível do acordo e discutir como os aliados da Ucrânia podem garantir a segurança do país.

    Os presidentes dos Estados Unidos e da Ucrânia vão reunir-se este domingo na Florida por volta das 13h00 locais para discutir o plano para a paz entre Kiev e Moscou. O que se pode esperar?

    O encontro, segundo Volodymyr Zelensky, tem como objetivo  “finalizar o máximo possível” do acordo e discutir com Trump de que forma é que os aliados da Ucrânia podem garantir a segurança do país.

    De acordo com Zelensky, o plano de paz de 20 pontos – inicialmente de 28 – elaborado por Kiev e Washington está “90% pronto”.

    “Não é fácil. Ninguém está dizendo que vamos chegar aos 100% já, mas, mesmo assim, temos de trazer o resultado desejado cada vez mais perto com cada encontro, com cada conversa”, afirmou o presidente ucraniano.

    Os 10% em causa prendem-se principalmente com as questões territoriais, com a Rússia recusando ceder os seus avanços na região do Donbass e reivindicando toda a área como russa.

    Já Zelensky, apesar de uma recusa taxativa inicial, já não põe de parte concessões de território, admitindo levar a questão a um referendo se Moscou concordar com um cessar-fogo. A Constituição ucraniana, note-se, exige que qualquer alteração às fronteiras nacionais sejam aprovadas em referendo.

    No sábado, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou, citado pela agência estatal TASS, que se “Kiev não estiver disposto a resolver o assunto pacificamente, a Rússia vai alcançar todos os objetivos da operação militar especial [refere-se à guerra] usando meios militares”.

    Moscou ataca Kiev e faz um morto. Um milhão sem eletricidade 

    Na noite de sexta-feira para sábado, Moscou lançou uma ofensiva massiva contra a capital ucraniana com mais de 500 drones e 40 mísseis. O ataque causou um morto e 19 feridos e deixou mais de um milhão de ucranianos sem eletricidade, numa época do ano em que as temperaturas chegam a temperaturas negativas na Ucrânia.

    Em reação aos ataques, o presidente francês afirmou que a escalada russa contra Kiev mostra claramente o “contraste” entre “a vontade da Ucrânia de construir uma paz duradoura e a determinação da Rússia em prolongar a guerra que iniciou”, segundo fontes do Palácio do Eliseu, citadas pela AFP.

    Zelensky reuniu-se com os aliados europeus no sábado

    Ainda antes do encontro com Donald Trump, o chefe de Estado da Ucrânia reuniu-se com os seus aliados europeus, com o objetivo de “coordenar os preparativos” para a reunião de domingo.

    Na sua conta no X, Zelensky adiantou que esteve em chamada com os líderes europeus, onde foram analisadas as “prioridades mais importantes” assim como o “progresso atual na via diplomática.

    “São necessárias posições firmes tanto na frente de batalha como na diplomacia para impedir Putin de manipular e evadir um fim real e justo para a guerra”, acrescentou.

    Na mesma rede social, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, também se pronunciou sobre a reunião, garantindo que “o apoio da UE [União Europeia] à Ucrânia não vai vacilar”. 

    António Costa enumerou ainda “as recentes decisões” da União Europeia (UE) que “fortaleceram a Ucrânia”, ao garantir financiamento para as necessidades daquele país nos próximos dois anos, a “imobilização de ativos soberanos russos a longo prazo” e a prorrogação das sanções contra a Rússia “com novas medidas em curso, se necessário”.

    A guerra entre a Ucrânia e a Rússia dura já há três anos, tendo sido iniciada em 2022 por Moscou numa operação terrestre, e, apesar de várias tentativas de negociações, ainda não viu o seu fim.

    Trump e Zelensky reúnem-se hoje. Qual o ponto de situação? Que esperar?

  • "Assustador": Irmãos ajudam motorista escolar durante emergência nos EUA

    "Assustador": Irmãos ajudam motorista escolar durante emergência nos EUA

    Dois irmãos de 8 e 14 anos ajudaram a motorista do ônibus escolar em que seguiam, na manhã do dia 19 de dezembro, em Ashland, no estado norte-americano de Ohio.

    Dois irmãos ajudaram a motorista do ônibus escolar em que viajavam durante uma emergência médica, na manhã do dia 19 de dezembro, em Ashland, no estado norte-americano de Ohio.

    Catrina, de 8 anos, estava sentada na parte da frente do ônibus quando percebeu que a condutora não parecia bem. Ao questioná-la, a mulher confirmou que não se sentia bem, balançando a cabeça. A menina então foi avisar o irmão, Charlie, de 14 anos, e os demais estudantes da rede Crestview Local Schools.

    “Corri até ela e perguntei: ‘O que está acontecendo?’. Ela apontou para a garganta, então fui correndo até o fundo do ônibus e chamei os alunos mais velhos”, contou Catrina à ABC News 5.

    A menina explicou que, como o ônibus estava descendo uma ladeira, puxou o freio de mão do veículo. O irmão, por sua vez, usou o rádio do ônibus para entrar em contato com a escola e pedir ajuda.

    “Precisamos de ajuda. A motorista do ônibus não está respirando”, disse.

    O adolescente tentou manter a calma, mas admitiu que a situação “foi assustadora”. “Tentei manter as crianças calmas e garantir que não entrassem em pânico, levando-as para a parte de trás do ônibus”, explicou.

    O superintendente do distrito escolar, Jim Grubbs, informou posteriormente que uma aluna do 8º ano, chamada Kali, também ajudou os irmãos, orientando os estudantes a irem para o fundo do ônibus e ligando para o 112.

    Ele acrescentou ainda que a motorista foi levada para um hospital e que o transporte das crianças foi realizado por outro condutor.

    Tiffany Erwin, mãe de Charlie e Catrina, disse estar orgulhosa dos filhos, que souberam “o que fazer para salvar a vida” da motorista.

    “Fiquei muito orgulhosa. Foi uma sensação avassaladora de alegria. Fiquei feliz por meus filhos terem conhecimento e saberem o que fazer para ajudar alguém, para salvar a vida de alguém”, afirmou.

    Catrina compartilhou do mesmo sentimento e disse que a motorista “precisa estar com a família, para que possam animá-la e lhe dar abraços”.

    "Assustador": Irmãos ajudam motorista escolar durante emergência nos EUA

  • Nova York declara estado de emergência em meio a nevasca

    Nova York declara estado de emergência em meio a nevasca

    A tempestade de neve começou na noite de sexta (26), perdeu força na manhã deste sábado (27) e teve impacto menor do que o inicialmente previsto, mas ainda assim relevante para os padrões recentes da região. No Central Park foram registrados 11 centímetros de neve até as 7h, a maior acumulação no local desde janeiro de 2022. Em áreas da região metropolitana, os volumes chegaram a cerca de 23 centímetros.

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – A governadora do estado de Nova York, Kathy Hochul, declarou estado de emergência neste fim de semana diante do que pode ser a maior nevasca a atingir a região em vários anos. A medida vale para a cidade de Nova York, Long Island, o vale do Hudson e outros condados do interior. Em Nova Jersey, a governadora interina, Tahesha Way, adotou a mesma resolução.

    A tempestade de neve começou na noite de sexta (26), perdeu força na manhã deste sábado (27) e teve impacto menor do que o inicialmente previsto, mas ainda assim relevante para os padrões recentes da região. No Central Park foram registrados 11 centímetros de neve até as 7h, a maior acumulação no local desde janeiro de 2022. Em áreas da região metropolitana, os volumes chegaram a cerca de 23 centímetros.

    O mau tempo também provocou transtornos no transporte aéreo. Centenas de voos foram cancelados nos três principais aeroportos da região, e as interrupções se estenderam até a manhã de sábado, quando cerca de 20% das partidas dos aeroportos LaGuardia e JFK foram suspensas. Passageiros relataram dificuldades para conseguir realocação, hospedagem ou reembolso.

    Moradores acordaram com um cenário que se tornou raro nos últimos invernos, com ruas escorregadias e calçadas cobertas de neve. O Serviço Nacional de Meteorologia suspendeu os alertas de tempestade para a cidade na manhã de sábado, mantendo apenas a previsão de neve fraca ao longo do dia.

    A prefeitura mobilizou equipes de limpeza urbana, com tratores e caminhões espalhando sal para reduzir o risco de acidentes. Segundo o Departamento de Saneamento, a preparação começou ainda na sexta, com aplicação preventiva de salmoura nas vias e reforço da frota.

    As previsões oscilaram ao longo do dia. A governadora Kathy Hochul disse que a cidade deve receber apenas 10 centímetros de neve. O prefeito de Nova York, Eric Adams, afirmou que as áreas mais ao norte da cidade podem receber até 28 centímetros. Rajadas de vento de até 80 km/h reforçaram os pedidos para que a população evitasse deslocamentos desnecessários.

    Apesar dos transtornos, a nevasca marcou uma exceção em uma sequência de invernos atipicamente secos. Nova York ficou de 2022 a 2024 sem episódios relevantes de neve, e no último inverno a cidade registrou pouco mais de 30 centímetros ao longo de toda a estação.

    Nova York declara estado de emergência em meio a nevasca

  • Garota de 14 anos passa por cirurgia de 17h para remover a perna de 79kg

    Garota de 14 anos passa por cirurgia de 17h para remover a perna de 79kg

    Desde os 2 anos de idade, a adolescente convive com um tumor linfomatoso, um tipo de câncer que se origina nas células do sistema linfático e provocou o crescimento anormal do membro ao longo dos anos.

    A americana Jasmine Ramirez, de 14 anos, passou por uma cirurgia de quase 17 horas para a amputação da perna esquerda, que chegou a pesar cerca de 79 quilos em razão de uma doença rara. Desde os 2 anos de idade, a adolescente convive com um tumor linfomatoso, um tipo de câncer que se origina nas células do sistema linfático e provocou o crescimento anormal do membro ao longo dos anos.

    Moradora dos Estados Unidos, Jasmine foi submetida a diversos procedimentos cirúrgicos desde a infância na tentativa de controlar a evolução da doença. No entanto, uma infecção recente na perna agravou o quadro clínico e levou a equipe médica a optar pela amputação como a alternativa mais segura. A cirurgia foi realizada no início deste mês no Johns Hopkins All Children’s Hospital, em St. Petersburg.

    Segundo Anastashia Carrasquillo, irmã da adolescente, os médicos conseguiram remover cerca de 90% da massa tumoral, que não se limitava à perna e também atingia a região do abdômen. Anastashia organizou uma campanha de arrecadação na plataforma GoFundMe para ajudar Jasmine e a família a enfrentar os custos do tratamento e da recuperação.

    Após a cirurgia, a jovem iniciou um processo descrito pela família como uma “longa e rigorosa jornada” de recuperação. Jasmine precisou passar o Natal internada no hospital, mas, de acordo com a irmã, a adolescente manteve o ânimo por poder estar cercada por pessoas próximas durante o período. “Ela não ficará triste”, afirmou Anastashia, ao destacar o apoio recebido nesse momento delicado.

    Em atualizações publicadas na página da campanha, a irmã informou que Jasmine já apresenta sinais de melhora. “Ela está ficando mais forte”, escreveu, ressaltando que, apesar dos avanços, o processo de adaptação à nova fase da vida ainda representa um desafio. “Ela é muito forte, e sabemos que a recuperação continuará evoluindo bem”, completou.

    A família também mantém uma página no Facebook chamada “Jasmine’s Journey”, onde compartilha informações sobre o estado de saúde da adolescente, sua rotina e seus planos para o futuro. O objetivo, segundo Anastashia, é mostrar a força, a coragem e a gentileza de Jasmine, além de ampliar o alcance da história.

    “Nenhuma criança merece passar por isso”, afirmou a irmã em entrevista à emissora WFTS. “Mas ela enfrenta desafios, seguiu em frente apesar de tudo, e queremos que as pessoas conheçam a história da força e da coragem dela.”

    Garota de 14 anos passa por cirurgia de 17h para remover a perna de 79kg

  • Quatro alpinistas são encontrados mortos após avalanche na Grécia

    Quatro alpinistas são encontrados mortos após avalanche na Grécia

    Quatro alpinistas – três homens e uma mulher – foram encontrados mortos após uma avalanche nas Montanhas Vardousia, na Grécia. O alerta para o desaparecimento foi dado na manhã do dia de Natal.

    Quatro alpinistas — três homens e uma mulher — foram encontrados mortos no início da tarde desta sexta-feira, após terem sido dados como desaparecidos no dia anterior, nas montanhas Vardousia, na Grécia.

    De acordo com a emissora pública grega ERT, as autoridades iniciaram uma grande operação de busca e resgate com o uso de drones e cães farejadores depois de receberem um alerta de que três alpinistas, com idades entre 30 e 35 anos, haviam desaparecido no dia de Natal. No entanto, inicialmente, não havia informação de que uma quarta pessoa, uma mulher de cerca de 35 anos, estava com o grupo.

    Os três amigos saíram na manhã de quinta-feira da vila de Athanasios Diakos com o objetivo de fazer uma trilha pela montanha. Desde então, não deram mais notícias.

    “Um deles alugou uma casa na vila. É um alpinista experiente e, junto com dois amigos, subiu a montanha. Existem dois refúgios, mas ambos estão fechados. Verificamos os refúgios ontem e eles não estavam lá”, contou Dimitris Teravani, amigo dos alpinistas, à ERT, antes de os corpos serem encontrados.

    “Fui até os refúgios. Ontem nevou muito, e até o segundo refúgio a neve chegava aos joelhos”, disse outro alpinista.

    Segundo o corpo de bombeiros local, a operação de localização e resgate foi dificultada pelas baixas temperaturas, pela visibilidade reduzida e pela morfologia do terreno.

    O presidente da comunidade de Athanasios Diakos, ponto de partida frequente para trilhas e escaladas, já havia alertado que as buscas ocorriam “em condições particularmente difíceis”.

    As equipes de resgate alcançaram uma altitude de aproximadamente 1.000 metros quando começaram a considerar seriamente a possibilidade de uma avalanche, já que havia neve até os joelhos no local.

    Vale destacar que o ponto mais alto da cordilheira de Vardousia, o monte Korakas, atinge 2.495 metros de altitude e está entre os mais altos da Grécia.

    Quatro alpinistas são encontrados mortos após avalanche na Grécia

  • Nigéria disponível a acertar com EUA novos ataques contra extremistas

    Nigéria disponível a acertar com EUA novos ataques contra extremistas

    As autoridades nigerianas estão abertas a articular com as forças armadas norte-americanas novos ataques em solo nigeriano contra os grupos extremistas islâmicos, depois do secretário da Defesa dos EUA, Pete Hegseth, dar a entender essa possibilidade.

    Acredito que isso seja algo contínuo, e estamos trabalhando com os Estados Unidos”, afirmou o ministro das Relações Exteriores da Nigéria, Yusuf Tuggar, à Channels Television na sexta-feira. “É uma nova fase de um conflito antigo”, acrescentou.

    A Nigéria está coordenando os esforços com os EUA, e novos ataques das forças armadas norte-americanas são esperados, segundo autoridades nigerianas de alto escalão que pediram anonimato.

    Os Estados Unidos não se pronunciaram publicamente sobre possíveis novos ataques, mas o chefe do Pentágono, Pete Hegseth, incluiu a expressão “mais por vir” em uma publicação na rede social X, na qual anunciou o ataque realizado no dia de Natal.

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por sua vez, republicou o anúncio do ataque na sexta-feira, sem fazer comentários adicionais.

    Trump voltou à Casa Branca com a promessa aos eleitores norte-americanos de retirar os Estados Unidos de conflitos ao redor do mundo, mas dedicou grande parte do primeiro ano de seu segundo mandato à política externa — nem sempre pelo caminho da diplomacia.

    O presidente norte-americano recorreu ao uso da força em diversas ocasiões, desde ataques contra supostos terroristas na Somália, no Iêmen e na Síria, até uma ofensiva em larga escala contra instalações nucleares do Irã. Ele encerrou o ano com o envolvimento militar dos EUA na Venezuela, por meio de um intenso bloqueio naval e aéreo, mobilizando cerca de 15 mil tropas e o maior porta-aviões do mundo em operações que, até o momento, resultaram na apreensão de petroleiros, ataques a embarcações e execuções de supostos traficantes de drogas.

    Nos últimos meses, o presidente criticou a Nigéria por ataques contra cristãos no país e, no dia de Natal, ao anunciar a intervenção, escreveu que “já havia avisado esses terroristas de que, se não colocassem fim ao massacre de cristãos, pagariam caro — e nesta noite pagaram”, publicou em sua rede social, a Truth Social.

    Na sexta-feira, Trump manteve o mesmo tom e argumento em declarações ao Politico, explicando que o ataque estava originalmente previsto para quarta-feira, mas que ele próprio determinou o adiamento por um dia por razões simbólicas.

    “Eles iam fazer isso [o ataque] antes. E eu disse: ‘Não, vamos dar um presente de Natal’. (…) Eles não estavam esperando, mas nós os atacamos com força. Todos os acampamentos foram dizimados”, afirmou.

    As autoridades nigerianas rejeitaram veementemente a caracterização feita pelo ocupante da Casa Branca, interpretada como uma espécie de nova cruzada, afirmando que a ameaça vem de grupos terroristas e faz parte de um cenário de instabilidade mais amplo naquela região da África, marcada por grande complexidade política.

    “Rótulos simplistas não resolvem ameaças complexas”, escreveu Tuggar na sexta-feira. “O terrorismo na Nigéria não é um conflito religioso; é uma ameaça à segurança regional”, acrescentou.

    O chefe da diplomacia nigeriana afirmou que os ataques das forças norte-americanas se basearam em informações de inteligência fornecidas pelo governo em Abuja e ocorreram após uma conversa com o secretário de Estado, Marco Rubio.

    Rubio falou com seu homólogo nigeriano várias vezes na quinta-feira, antes dos ataques, segundo a Bloomberg, que citou uma fonte norte-americana familiarizada com o assunto.

    Os Estados Unidos não divulgaram detalhes sobre as operações — além de um vídeo mostrando o lançamento de um míssil a partir de um navio de guerra, publicado pelo Pentágono nas redes sociais — nem sobre os danos causados.

    O ataque atingiu a região de Sokoto, no noroeste da Nigéria, uma área onde um bispo católico local afirmou, em outubro, que os cristãos não estavam sofrendo perseguição.

    O Ministério da Defesa da Nigéria informou que os alvos estavam ligados ao grupo Estado Islâmico, e o ministro da Informação do país, Mohammed Idris, afirmou na rede social X que os ataques partiram de navios no Golfo da Guiné e utilizaram drones MQ-9 Reaper. Segundo ele, foram disparadas 16 munições guiadas por GPS, que neutralizaram integrantes do Estado Islâmico que tentavam entrar no país pelo corredor do Sahel.

    “Pelo que sabemos até agora, esses ataques são, em grande parte, um sinal de algo maior”, disse à Bloomberg Confidence MacHarry, analista de segurança da SB Morgen Intelligence, em Lagos. “É muito provável que ataques futuros causem ainda mais danos.”

    A Nigéria, país com cerca de 230 milhões de habitantes — o mais populoso da África —, é dividida de forma quase igual entre populações muçulmanas e cristãs e enfrenta décadas de violência.

    “Parece que chegamos a um ponto em que as autoridades nigerianas finalmente perceberam que não conseguem lidar com isso sozinhas, que precisam de ajuda, e o governo dos Estados Unidos parece mais do que disposto a oferecê-la”, avaliou à agência Ebenezer Obadare, pesquisador sênior de estudos africanos do Conselho de Relações Exteriores, em Washington.

    Em novembro, Trump ameaçou uma ação militar caso os ataques continuassem. Pouco depois, terroristas sequestraram mais de 200 crianças de uma escola católica, que foram libertadas no início desta semana.

    Nigéria disponível a acertar com EUA novos ataques contra extremistas

  • Pelo menos onze feridos em ataque russo a Kiev; veja as imagens

    Pelo menos onze feridos em ataque russo a Kiev; veja as imagens

    Onze pessoas ficaram feridas em Kiev após um ataque de drones russos na madrugada deste sábado. Pelo menos, um terço da capital está sem aquecimento. A ofensiva acontece numa altura em que Trump e Zelensky se preparam para uma reunião sobre o acordo de paz com a Rússia.

    Pelo menos onze pessoas ficaram feridas em um ataque à capital da Ucrânia durante a madrugada deste sábado, após uma ofensiva com drones russos.

    A informação foi divulgada pelo prefeito de Kiev, que tem mantido a população informada sobre a situação por meio da rede social Telegram.

    “Onze pessoas ficaram feridas em Kiev. Oito foram hospitalizadas em unidades médicas da capital. As demais receberam atendimento no local ou de forma ambulatorial”, afirmou Vitali Klitschko na última mensagem publicada, por volta das 7h20 deste sábado.

    Também pelo Telegram, o prefeito alertou a população ucraniana sobre o ataque à capital. Às 23h36 de sexta-feira, 26 de dezembro, ele escreveu: “Explosões na capital. As forças de defesa aérea estão em ação. Procurem abrigo!”.

    Segundo Klitschko, há vários bairros da cidade com incêndios ainda em andamento, provocados pelos ataques com drones.

    Nas redes sociais, vídeos do momento do ataque também começaram a circular. Em um deles, é possível ver um drone colidindo diretamente com um prédio aparentemente residencial, causando uma grande explosão. Em outros registros, aparecem as consequências do ataque: edifícios destruídos, nos pontos onde os drones atingiram, e grandes incêndios consumindo o que restou das construções.

    Até o momento, as autoridades ucranianas não registraram nenhuma morte em decorrência do ataque.

    No entanto, a mais recente ofensiva russa provocou outro problema para os moradores da capital: a falta de energia.

    No Telegram, Klitschko informou que cerca de um terço da cidade está, neste momento, sem aquecimento — uma situação especialmente grave, já que as temperaturas em Kiev chegam a níveis abaixo de zero e há previsão de neve.

    “Como consequência do ataque inimigo, quase um terço da capital está atualmente sem aquecimento. Não há eletricidade em algumas áreas da margem esquerda. As equipes técnicas estão trabalhando para restabelecer o fornecimento de energia”, afirmou.

    Trump e Zelensky se reúnem no domingo

    A onda de ataques russos ocorre na véspera de uma reunião marcada entre o presidente da Ucrânia e o presidente dos Estados Unidos, na Flórida.

    O horário do encontro ainda não foi divulgado, mas, segundo Volodymyr Zelensky, a reunião tem como objetivo “finalizar o máximo possível” do acordo de paz entre Kiev e Moscou. A ideia é discutir com Trump de que forma os aliados da Ucrânia podem garantir a segurança do país.

    De acordo com Zelensky, o plano de paz de 20 pontos elaborado por Kiev e Washington está “90% pronto”.

    O plano de paz (e o que diz a Rússia?)

    O documento preliminar prevê o “congelamento” das atuais linhas de frente do conflito, sem apresentar, no entanto, uma solução para os territórios ucranianos ocupados pela Federação Russa — cerca de 19% do país — desde a invasão iniciada em 24 de fevereiro de 2022.

    A versão original do plano norte-americano incluía duas exigências do governo russo, liderado pelo presidente Vladimir Putin, que não aparecem na nova formulação.

    A Rússia exige a retirada das forças ucranianas dos territórios do Donbass que ainda estão sob controle de Kiev, além de um compromisso juridicamente vinculante de que a Ucrânia permanecerá fora da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan, na sigla em português).

    O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que Moscou ainda estava “formulando sua posição” e se recusou a comentar detalhes.

    Na quinta-feira, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, declarou que o avanço em direção ao fim da guerra tem sido “lento, mas constante”.

    Pelo menos onze feridos em ataque russo a Kiev; veja as imagens

  • Empresário vende negócio e dá bônus de 1,5 bilhões aos funcionários

    Empresário vende negócio e dá bônus de 1,5 bilhões aos funcionários

    Graham Walker, ex-CEO de uma empresa de tecnologia, vendeu o negócio com uma condição: distribuir um bônus de 15% de 1,7 bilhões de dólares pelos funcionários. Em média, cada funcionário vai receber mais de meio milhão de dólares.

    Graham Walker, ex-diretor executivo de uma empresa familiar do setor de tecnologia da Louisiana, nos Estados Unidos, decidiu vender o negócio, mas fez questão de garantir que os funcionários estivessem protegidos. Para isso, resolveu distribuir um bônus de 240 milhões de dólares (cerca de 1,5 bilhão de reais).

    Segundo o The Wall Street Journal, Graham Walker, de 46 anos, ex-CEO da Fibrebond, distribuiu o bônus após vender a empresa para a Eaton, uma companhia de gestão inteligente de energia com sede em Dublin, na Irlanda, por 1,7 bilhão de dólares (1,4 bilhão de euros).

    O bônus milionário será distribuído entre os 540 funcionários em tempo integral da Fibrebond, resultando em uma média de 443 mil dólares por trabalhador. O valor, explicou o jornal, será pago ao longo de cinco anos, e os funcionários mais antigos receberão valores maiores.

    Em entrevista ao The Wall Street Journal, Walker afirmou que se recusou a fechar o acordo de venda caso a Eaton não destinasse 15% do valor arrecadado aos funcionários, mesmo que nenhum deles tivesse participação acionária na empresa.

    O primeiro pagamento aos funcionários foi feito em julho e, segundo Walker, “alguns gastaram tudo no primeiro dia, talvez até na primeira noite”. “No fim das contas, a decisão é deles, seja boa ou ruim”, contou.

    Quando os bônus foram anunciados, a incredulidade tomou conta dos funcionários. Alguns acharam que era uma brincadeira, enquanto outros choraram.

    “Foi surreal, como dizer às pessoas que ganharam na loteria. Foi um choque absoluto”, disse Hector Moreno, executivo da Fibrebond.

    Uma das funcionárias beneficiadas foi Lesia Key, que começou a trabalhar na Fibrebond em 1995, ganhando 5,35 dólares por hora. Ela tinha três filhos pequenos e enfrentava sérias dificuldades financeiras, acumulando dívidas e fazendo trabalhos extras. Com o tempo, acabou sendo promovida a gerente de fábrica.

    “Antes, vivíamos de salário em salário”, disse Key ao The Wall Street Journal. “Agora posso viver. Sou grata.”

    Já outra funcionária de longa data, Hong Blackwell, ficou preocupada ao saber que teria de trabalhar mais cinco anos para receber o bônus, até descobrir que a regra não se aplicava à sua faixa etária. “Eu disse: ‘Graças a Deus!’ Comecei a chorar e a pular”, contou.

    Em comunicado, a Eaton afirmou que a “aquisição da Fibrebond, uma empresa inovadora e focada no cliente, é uma iniciativa transformadora que posiciona a Eaton como uma solução completa para a rápida implementação de infraestruturas energéticas onde elas são necessárias”.

    A Fibrebond foi fundada pelo pai de Graham, Claud Walker, em 1982, e é descrita como “líder em comunicações sem fio”, de acordo com o site da empresa.

    Ao longo de suas décadas de existência, a empresa enfrentou diversas dificuldades, incluindo um incêndio devastador em 1998. Ainda assim, durante os meses necessários para retomar as operações, a família Walker continuou pagando os salários dos funcionários.

    No início do século XXI, com a popularização da internet, a Fibrebond viu seu número de clientes cair para apenas três, e seu quadro de funcionários diminuir de 900 para 320 colaboradores.

    Segundo o Wall Street Journal, a reviravolta da empresa aconteceu em 2020, quando investiu 150 milhões de dólares (cerca de 127 milhões de euros) na construção de infraestrutura para data centers. O investimento se mostrou bem-sucedido, especialmente durante o crescimento acelerado dos centros de dados voltados à Inteligência Artificial, com a Fibrebond registrando um aumento de cerca de 400% nas vendas nos últimos cinco anos.

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