Categoria: MUNDO

  • Moscou invade espaço aéreo romeno: "É uma óbvia expansão da guerra"

    Moscou invade espaço aéreo romeno: "É uma óbvia expansão da guerra"

    Segundo o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que cita dados próprios, “o drone avançou cerca de 10 quilômetros no território romeno e operou em espaço aéreo da OTAN durante, mais ou menos, 50 minutos”.

    A Romênia foi obrigada a acionar caças neste sábado depois que seu espaço aéreo foi invadido por drones russos, em consequência de um ataque a uma infraestrutura ucraniana próxima da fronteira.

    O Ministério da Defesa romeno informou, em comunicado, que dois caças F-16 foram enviados para monitorar a situação após a detecção de um drone no espaço aéreo do país.

    As aeronaves acompanharam o drone até que ele “desapareceu do radar” nas proximidades da aldeia de Chilia Veche, segundo a nota citada pela agência France-Presse.

    O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, também comentou o caso em uma publicação no X.

    “De acordo com os dados atuais, o drone avançou cerca de 10 quilômetros dentro do território romeno e operou no espaço aéreo da OTAN por aproximadamente 50 minutos”, afirmou.

    Zelensky destacou ainda que “isso não pode ser coincidência, um erro ou iniciativa de algum comandante de baixo escalão”.

    “É uma clara expansão da guerra por parte da Rússia — e é exatamente isso que eles querem. Pequenos passos no início e, eventualmente, grandes perdas”, acrescentou o presidente ucraniano, ressaltando que as forças russas “sabem perfeitamente para onde seus drones estão indo” e que “suas rotas são sempre calculadas”.

    A invasão do espaço aéreo da Romênia por drones russos não é novidade. Desde o início da guerra, a situação vem se repetindo, especialmente com fragmentos de drones abatidos caindo no lado romeno da fronteira.

    Vale lembrar que a Romênia é membro da União Europeia e da OTAN, e compartilha cerca de 650 quilômetros de fronteira com a Ucrânia, o que torna esses episódios recorrentes.

    O incidente ocorre poucos dias depois de situação semelhante na Polônia, em 10 de setembro, o que acendeu novos alertas.

    Na ocasião, 19 drones entraram no território polonês, provocando forte reação da comunidade europeia, que condenou o episódio, e levando a Polônia a acionar o Artigo 4º do Tratado da OTAN.

    Em resposta, tanto a Polônia quanto a aliança atlântica mobilizaram aeronaves de combate para a fronteira, segundo as Forças Armadas polonesas, citadas pelo jornal Le Monde.

    “Devido à ameaça de ataques com veículos aéreos não tripulados [drones] em regiões da Ucrânia que fazem fronteira com a Polônia, aeronaves polonesas e aliadas estão operando em nosso espaço aéreo, e os sistemas terrestres de defesa antiaérea e de vigilância por radar estão no nível máximo de alerta”, afirmou o comunicado.

    Na sexta-feira, em coletiva de imprensa, o secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, anunciou o reforço da presença militar para “fortalecer ainda mais a postura defensiva” no flanco que faz fronteira com a Rússia.

    A iniciativa, batizada de “Sentinela Oriental”, deve começar “nos próximos dias”, disse Rutte, sem dar uma data exata.

    Segundo ele, o dispositivo de defesa reforçado contará com recursos da Dinamarca, França, Reino Unido, Alemanha e outros países aliados.

     

    Moscou invade espaço aéreo romeno: "É uma óbvia expansão da guerra"

  • Tratador de zoológico é devorado por leões num parque de safári em Bangkok

    Tratador de zoológico é devorado por leões num parque de safári em Bangkok

    Quando animais enjaulados mordem a mão que os alimenta

    Um trágico incidente abalou o Safari World Bangkok, onde um tratador veterano foi atacado até a morte por leões diante de visitantes horrorizados em 10 de setembro. Jian Rangkharasamee, de 58 anos, que trabalhava no parque há mais de 30 anos, foi atacado no recinto dos leões durante o horário de alimentação.

    Oficiais de vida selvagem disseram que o ataque provavelmente envolveu seis ou sete leões. Attapol Charoenchansa, diretor-geral do Departamento de Parques Nacionais, explicou que “um deles não estava de bom humor” e iniciou o ataque, seguido rapidamente por outros. O parque recebeu ordem de fechamento temporário enquanto o incidente é investigado.

    A tragédia levantou preocupações sobre os procedimentos de segurança na popular atração turística, onde os visitantes geralmente podem observar os animais da segurança de seus carros. Sadudee Punpugdee, diretor de proteção da vida selvagem, confirmou que as autoridades revisarão as operações do parque em vista do ataque fatal.

    Tratador de zoológico é devorado por leões num parque de safári em Bangkok

  • Paramount critica boicote de celebridades contra indústria cinematográfica de Israel

    Paramount critica boicote de celebridades contra indústria cinematográfica de Israel

    “Na Paramount, acreditamos no poder de contar histórias para conectar e inspirar pessoas, promover a compreensão mutua e preservar momentos, ideias e eventos que moldam o mundo em que vivemos. Essa é nossa missão criativa”, disse, em nota, o estúdio.

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – A Paramount condenou o documento assinado por mais de 3.900 profissionais da indústria cinematográfica, entre eles celebridades de Hollywood como Emma Stone e Mark Ruffalo, que se comprometem a não trabalhar com estúdios ou empresas israelenses acusadas de estarem “envolvidas no genocídio” em Gaza.

    “Na Paramount, acreditamos no poder de contar histórias para conectar e inspirar pessoas, promover a compreensão mutua e preservar momentos, ideias e eventos que moldam o mundo em que vivemos. Essa é nossa missão criativa”, disse, em nota, o estúdio.

    “Não concordamos com os esforços recentes para boicotar cineastas israelenses. Silenciar artistas individualmente baseado em sua nacionalidade não promove mais compreensão ou avanços em prol da paz”, continua a empresa. “A indústria global do entretenimento deveria estar incentivando artistas a contar suas histórias e compartilhar suas ideias pelo mundo. Precisamos de mais compromisso e comunicação, não menos.”

    A Paramount é o primeiro grande estúdio americano a se manifestar sobre o boicote. Recentemente, a empresa se envolveu em uma polêmica ao demitir Stephen Colbert, apresentador do tradicional programa de comédia The Late Show, que também foi encerrado.

    Colbert era crítico de Donald Trump, aliado de Benjamin Netanyahu, primeiro ministro de Israel. Pouco antes, a Paramount fez um acordo com o presidente e pagou a ele US$ 16 milhões, no âmbito de um processo relacionado a uma entrevista com a então vice-presidente Kamala Harris, no ano passado.

    Veículos americanos apontam uma aproximação do estúdio ao republicano, que apoiou a fusão bilionária da Paramount com a Skydance.

    No documento do boicote, celebridades chamaram o que acontece em Gaza de genocídio. “Neste momento de crise, em que muitos dos nossos governos permitem o massacre em Gaza, devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para responder a essa cumplicidade”, afirmam no texto.

    Na quarta, representantes da indústria cinematográfica de Israel se manifestaram contra a medida. Em comunicado enviado ao jornal britânico The Guardian, o mesmo que publicou a carta de boicote na segunda, Nadav Ben Simon, presidente do sindicato de roteiristas de Israel, chamou de “profundamente preocupante e contraproducente” o movimento que quer “boicotar criadores israelenses”.

    Paramount critica boicote de celebridades contra indústria cinematográfica de Israel

  • Pequim condena passagem de navios militares ocidentais no Estreito de Taiwan

    Pequim condena passagem de navios militares ocidentais no Estreito de Taiwan

    Pequim denunciou a passagem, na sexta-feira, de um navio militar norte-americano e outro britânico pelo Estreito de Taiwan, pouco depois de anunciar que o seu porta-aviões de última geração tinha transitado pelo sensível corredor de navegação.

    “No dia 12 de setembro, o contratorpedeiro americano Higgins e a fragata britânica Richmond atravessaram o estreito de Taiwan, semeando confusão e causando perturbações”, declarou o coronel Shi Yi, porta-voz do exército chinês para o comando oriental.

    Em resposta, o exército chinês “organizou forças navais e aéreas para acompanhar e monitorar a passagem”, acrescentou em comunicado.

    Essas ações “comprometem a paz e a estabilidade no estreito de Taiwan”, afirmou.

    A China reivindica Taiwan e considera que o estreito que separa a ilha do continente — uma das rotas marítimas mais movimentadas do mundo — faz parte de seu território.

    Na sexta-feira, a China anunciou que seu mais novo porta-aviões, o Fujian, atravessou o estreito para realizar testes. Segundo Pequim, as manobras fazem parte da fase de provas antes da entrada oficial em serviço do Fujian, lançado ao mar em 2022 e que iniciou os testes no ano passado.

    Os Estados Unidos e o Reino Unido, assim como muitos outros países, consideram que o estreito — uma via navegável com cerca de 150 quilômetros de largura — faz parte das águas internacionais, abertas à navegação de todos os navios.

    Nos últimos anos, Pequim intensificou a pressão militar, econômica e diplomática sobre Taiwan, não descartando o uso da força para assumir o controle da ilha.

    O exército taiwanês vem relatando uma presença crescente de navios, drones e aviões militares chineses ao redor de seu território, além da realização de exercícios militares em larga escala.

    Pequim condena passagem de navios militares ocidentais no Estreito de Taiwan

  • Sobe para 21 o número de feridos em explosão em Madrid

    Sobe para 21 o número de feridos em explosão em Madrid

    Explosão atingiu o prédio residencial acima do estabelecimento. Bombeiros e polícia estão no local.

    Uma explosão em um bar de Madrid deixou 21 feridos, três deles em estado grave. A explosão também atingiu o prédio residencial localizado acima do estabelecimento.

    O incidente aconteceu na tarde deste sábado, por volta das 15h no horário local, na rua Manuel Maroto, no bairro de Puente de Vallecas, segundo os Serviços de Emergência de Madrid. As causas da explosão ainda não foram divulgadas.

    No local atuaram equipes da Defesa Civil, 17 bombeiros e várias unidades do Serviço de Emergências Médicas da Comunidade de Madrid (SUMMA 112).

    Os bombeiros continuam trabalhando na área, enquanto a polícia organiza o tráfego nas imediações.

    Sobe para 21 o número de feridos em explosão em Madrid

  • Presidente do Nepal dissolve Parlamento e convoca eleições após protestos

    Presidente do Nepal dissolve Parlamento e convoca eleições após protestos

    Paudel nomeou como primeira-ministra interina a presidente da Suprema Corte do Nepal, Sushila Karki. O nome da magistrada, a primeira mulher a governar o país, era uma exigência dos manifestantes que foram às ruas da capital, Katmandu, protestar contra um bloqueio de redes sociais em uma série de atos cada vez mais violentos.

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O presidente do Nepal, Ramchandra Paudel, dissolveu o Parlamento do país e convocou novas eleições para março de 2026 nesta sexta-feira (12) após uma semana de protestos violentos que derrubaram o governo do ex-premiê K. P. Sharma Oli.

    Paudel nomeou como primeira-ministra interina a presidente da Suprema Corte do Nepal, Sushila Karki. O nome da magistrada, a primeira mulher a governar o país, era uma exigência dos manifestantes que foram às ruas da capital, Katmandu, protestar contra um bloqueio de redes sociais em uma série de atos cada vez mais violentos.

    Mesmo após Sharma Oli recuar da medida, cujo estopim foi uma campanha online contra a ostentação da riqueza de filhos de políticos, os protestos continuaram, passando a exigir o fim da corrupção e melhores condições para a juventude nepalesa. Nem a renúncia do premiê conseguiu impedir que manifestantes ateassem fogo ao Parlamento, outros prédios públicos e até mesmo casas de membros do governo.

    As novas eleições foram convocadas para o dia 5 de março de 2026, uma quinta-feira. A decisão, bem como a escolha de Karki como primeira-ministra interina, veio depois de negociações entre líderes dos manifestantes e o comandante das Forças Armadas do Nepal, Ashok Raj Sigdel. O Exército do país retomou controle das ruas da capital na quarta (10), encerrando uma onda de violência que deixou 49 manifestantes e três policiais mortos e mais de 1.300 pessoas feridas.

    “Parabenizamos sua Excelência Sushila Karki na ocasião da sua posse como primeira-ministra do governo interino do Nepal”, disse em nota Narendra Modi, primeiro-ministro da Índia, país vizinho do Nepal. “A Índia está comprometida com a paz, o progresso e a prosperidade dos nossos irmãos e irmãs do Nepal.”

    A crise atual é a pior em décadas no país do Himalaia, que fica entre a Índia e a China e enfrenta instabilidade política e incerteza econômica desde que protestos levaram à abolição de sua monarquia e o estabelecimento de uma república democrática em 2008.

    O Nepal, país de 30 milhões de habitantes, tem uma taxa de desemprego de 12,6% (no Brasil, foi de 5,8% no segundo trimestre de 2025), e o problema atinge principalmente os mais jovens. Muitos deixaram o país para trabalhar na construção civil ou agricultura em países como Malásia, Coreia do Sul ou as monarquias árabes do Golfo Pérsico -só em 2024, 740 mil pessoas emigraram.

    Como resultado, a economia do país se tornou dependente das remessas dos nepaleses que trabalham no exterior: elas já são responsáveis por 26% do PIB, um fatia considerada exorbitante por economistas -no México, por exemplo, que enfrenta o problema há décadas e possui uma população de milhões de cidadãos vivendo nos EUA, as remessas representam menos de 5% do PIB.

    Presidente do Nepal dissolve Parlamento e convoca eleições após protestos

  • Governo Trump ordena destruição de R$ 52 milhões em contraceptivos

    Governo Trump ordena destruição de R$ 52 milhões em contraceptivos

    Os produtos ficaram meses parados em um depósito na Bélgica depois que o Departamento de Estado declarou que a contracepção não era “vital” e que o governo não financiaria mais esse tipo de compra.

    Milhões de dólares em contraceptivos comprados para pessoas em países de baixa renda foram destruídos por ordem do governo do então presidente Donald Trump, segundo documentos obtidos pelo New York Times. A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) havia adquirido pílulas, dispositivos intrauterinos e implantes hormonais avaliados em cerca de US$ 9,7 milhões (R$ 52 milhões) antes de ser amplamente desmantelada neste ano. Os produtos ficaram meses parados em um depósito na Bélgica depois que o Departamento de Estado declarou que a contracepção não era “vital” e que o governo não financiaria mais esse tipo de compra.

    Correspondências internas mostram que organizações como a Fundação Gates e a Fundação Children’s Investment Fund (CIFF) se ofereceram para comprar ou receber os contraceptivos sem custo para o governo. Mesmo assim, a gestão Trump optou pela destruição, que custou cerca de US$ 167 mil (R$ 893 mil).

    Um porta-voz da Usaid afirmou falsamente que os produtos induziam o aborto. Por lei, a agência não pode adquirir abortivos, e listas de inventário confirmam que os itens destruídos — como implantes hormonais — não tinham essa função, mas apenas impediam a ovulação ou a fertilização.

    Documentos revelam que funcionários veteranos esclareceram repetidas vezes ao Departamento de Estado que os produtos não eram abortivos. Beth Schlachter, da MSI Reproductive Choices, chamou a decisão de “ato ultrajante de crueldade” que pode custar vidas e prejudicar o progresso da saúde global.

    A destruição foi ordenada em junho por Jeremy Lewin, alto funcionário do Departamento de Estado. Autoridades belgas tentaram impedir a incineração, invocando até uma proibição legal, mas sem sucesso.

    Memorandos internos sugeriam vender os produtos ao Fundo de População da ONU (UNFPA), recuperando pelo menos US$ 7 milhões, ou doá-los a organizações interessadas. No entanto, nomeados políticos da Usaid recomendaram a destruição para evitar conflitos com diretrizes do governo Trump, e Lewin aprovou a ordem minutos depois.

    Em agosto, o secretário Marco Rubio transferiu os restos da Usaid para Russell Vought, responsável por encerrar definitivamente a agência.

    Governo Trump ordena destruição de R$ 52 milhões em contraceptivos

  • "Saiu de mim?" Mulher dá à luz bebê com 6,3 kg nos EUA – um 'recorde'

    "Saiu de mim?" Mulher dá à luz bebê com 6,3 kg nos EUA – um 'recorde'

    Annan nasceu no passado dia 3 de setembro e é “um dos maiores bebês, se não o maior, já nascido” no St. Joseph’s Hospital-South, em Riverview, na Florida. Quando nasceu, a mãe pensou: “De quem é este bebê? Ele saiu de mim?”

    Daniella Hines, uma mãe de 40 anos, teve a surpresa da sua vida no último dia 3 de setembro, quando deu à luz um bebê de 6,3 quilos em um hospital da Flórida, nos Estados Unidos.

    Segundo o St. Joseph’s Hospital-South, em Riverview, na Flórida, trata-se “de um dos maiores bebês — se não o maior — já nascido” naquela unidade hospitalar.

    “Grande milagre, grande amor! Este é o menino Annan, nascido em nosso hospital no dia 3 de setembro. Acredita-se que Annan seja um dos maiores bebês, se não o maior, já nascido no St. Joseph’s Hospital-South. Esse homenzinho nada pequeno pesava 6,3 kg!”, anunciou o hospital nas redes sociais.

    Em resposta à publicação, a mãe fez questão de agradecer “pela excelente hospitalidade” e também aos internautas “pelos votos de felicidade e risadas”. Ela contou que o peso do recém-nascido “foi uma surpresa” até mesmo para os pais.

    “Ele é uma bênção tão grande e linda. E, para quem está se perguntando, sim, eu tive uma cesariana”, revelou.

    Daniella também contou que, com apenas oito dias de vida, o pequeno (e grande) Annan já usava roupas indicadas para bebês de seis a nove meses.

    Em entrevista ao Today, ela disse que, ao contrário do que aconteceu quando deu à luz o filho mais velho, Andre Jr. — que também nasceu acima da média, com 5,6 kg —, sentiu algo muito diferente desta vez.

    “Ele foi o assunto da maternidade!”, disse. “Lembro de pensar: ‘O que estão tirando de mim? O que está acontecendo aqui?’ Senti muita pressão.”

    No entanto, quando viu o recém-nascido pela primeira vez, entendeu o que tinha acontecido.

    “Ele era tão grande. Eu pensei: ‘De quem é esse bebê? Ele saiu de mim?’”, recordou. “Então todo mundo começou a entrar, porque não é todo dia que se vê um bebê de 6,3 kg nascer. Ele parecia uma pequena celebridade.”

    “Mal posso esperar para mostrar isso a ele quando crescer: ‘Olha, você saiu nas notícias’”, acrescentou.

    Daniella acredita que o peso do bebê esteja relacionado ao fato de tanto ela quanto o marido, Andre Sr., terem mais de 1,80 m de altura. E contou que, apesar dos 6,3 quilos, Annan é “um bebê muito tranquilo”.

    “Não esperávamos uma bênção tão grande”, destacou. “Mas é mais amor!”

    Vale lembrar que, de acordo com o Centro Médico da Universidade de Rochester, o peso médio de um bebê ao nascer é de cerca de 3,2 quilos. Ou seja, o pequeno Annan nasceu praticamente com o dobro da média, com seus impressionantes 6,3 quilos.

    "Saiu de mim?" Mulher dá à luz bebê com 6,3 kg nos EUA – um 'recorde'

  • Viúva de Charlie Kirk se pronuncia após assassinato do marido

    Viúva de Charlie Kirk se pronuncia após assassinato do marido

    A esposa de Charlie Kirk, o ativista conservador que foi assassinado durante um debate universitário, na quarta-feira, garantiu que dará continuidade ao seu legado e que “ninguém esquecerá” o seu nome.

    A esposa de Charlie Kirk, o ativista conservador assassinado durante um debate universitário diante de centenas de pessoas, na Universidade Utah Valley, na quarta-feira, declarou, na sexta-feira, que “ninguém esquecerá o nome” do marido e que continuará seu legado.

    Em uma transmissão ao vivo a partir da sede da organização de Kirk, a Turning Point USA, Erika Kirk agradeceu não apenas aos socorristas que tentaram salvar a vida do ativista de 31 anos, mas também ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao vice-presidente, JD Vance, e à segunda-dama, Usha Vance, pelo apoio.

    “Senhor presidente, meu marido amava o senhor e sabia que o senhor também o amava. Amava de verdade. A amizade de vocês era incrível. O senhor o apoiou muito, assim como ele sempre apoiou o senhor”, disse, em lágrimas.

    Ao lado da cadeira vazia do marido e diante de um púlpito com a inscrição “que Charlie seja recebido nos braços misericordiosos de Jesus, nosso Salvador”, Erika Kirk destacou que, “acima de tudo, Charlie amava seus filhos”, um menino de um ano e uma menina de três anos.

    “Quando cheguei em casa ontem à noite, nossa filha correu para os meus braços… e disse: ‘Mamãe, senti sua falta.’ Eu respondi: ‘Também senti sua falta, querida.’ Ela perguntou: ‘Onde está o papai?’ O que se diz a uma criança de três anos? Eu respondi: ‘Querida, o papai te ama muito. Não se preocupe. Ele está em uma viagem de trabalho com Jesus’”, contou.

    “A todos que estão ouvindo nesta noite em toda a América, o movimento que meu marido construiu não vai morrer. Não vai morrer, eu me recuso a deixar isso acontecer… Todos nós nos recusaremos a deixar isso acontecer. Ninguém esquecerá o nome do meu marido, e eu vou garantir isso. Esse movimento se tornará mais forte, mais ousado, mais alto e maior do que nunca. A missão do meu marido não vai acabar”, afirmou.

    Dirigindo-se aos “malfeitores”, Erika Kirk alertou: “Se vocês achavam que a missão do meu marido era poderosa antes, não fazem ideia do que acabaram de desencadear neste país e no mundo. Não fazem ideia do fogo que acenderam dentro desta esposa; os gritos desta viúva ecoarão pelo mundo como um grito de guerra.”

    Erika Kirk revelou ainda que a turnê do marido pelos campi universitários dos Estados Unidos continuará, assim como seu podcast, sem dar mais detalhes.

    “Meu marido deu a vida por mim. Pela nossa nação. Pelos nossos filhos. Ele demonstrou o amor verdadeiro e definitivo da aliança. Nunca terei palavras para descrever a perda que sinto no meu coração”, disse.

    E acrescentou: “Charlie, eu prometo: nunca deixarei o seu legado morrer, querido. Não deixarei. Prometo que farei da Turning Point USA a maior força que esta nação já viu.”

    Quem era Charlie Kirk?
    Charlie Kirk era um forte defensor do direito à posse de armas, se opunha firmemente ao aborto, criticava os direitos das pessoas transgênero e propagava afirmações falsas sobre a Covid-19.

    O jovem conservador, que teve papel fundamental na reeleição de Trump, foi baleado fatalmente na primeira parada da turnê The American Comeback Tour, durante o painel Prove Me Wrong (Prove que estou errado, em tradução livre), enquanto respondia a uma pergunta sobre violência armada e pessoas transgênero.

    Trump anunciou que concederá a Kirk a Medalha Presidencial da Liberdade – a mais alta honra civil do país – postumamente, afirmando que seu aliado era um “gigante de sua geração e um defensor da liberdade”.

    JD e Usha Vance, por sua vez, viajaram até Salt Lake City, em Utah, na quinta-feira, para buscar o caixão de Kirk e levá-lo para Phoenix, no Arizona, a bordo do avião vice-presidencial, o Air Force Two.

    Tyler Robinson, um jovem de 22 anos acusado de assassinar Kirk, foi capturado ontem. Segundo as autoridades, um familiar o denunciou após o rapaz sugerir que havia cometido o crime.

    Trump também já declarou que pretende comparecer ao funeral de Kirk, que deve acontecer no Arizona na próxima semana.

     

    Viúva de Charlie Kirk se pronuncia após assassinato do marido

  • Política militar norte-coreana combinará armas nucleares e convencionais

    Política militar norte-coreana combinará armas nucleares e convencionais

    O líder norte-coreano, Kim Jong-un, anunciou que o próximo congresso do Partido dos Trabalhadores apresentará uma política que combinará o desenvolvimento de forças nucleares com a modernização de armas convencionais, informaram hoje os meios de comunicação estatais.

    Kim fez esse anúncio durante uma visita, na quinta e sexta-feira, aos institutos de armamento blindado e eletrônico da Academia de Ciências da Defesa, onde supervisionou testes de novos veículos blindados, sistemas de proteção ativa e armas eletrônicas, segundo a agência norte-coreana KCNA.

    O líder norte-coreano destacou a necessidade de Pyongyang continuar a “modernizar” as forças convencionais para construir um exército poderoso, ao mesmo tempo em que reiterou que o nono congresso do partido irá definir a estratégia de impulsionar, em paralelo, as capacidades nucleares e convencionais.

    A próxima reunião magna do Partido dos Trabalhadores foi aprovada em junho, e a última ocorreu em janeiro de 2021, quando Pyongyang anunciou um ambicioso plano de armamento que incluía satélites espiões e mísseis intercontinentais de combustível sólido.

    As declarações de Kim reforçam a expectativa de que o regime intensifique os programas de armamento tradicional, além das capacidades nucleares, em um contexto no qual a Coreia do Sul mantém vantagem em poderio militar convencional.

    Durante a inspeção, Kim recebeu explicações sobre o desenvolvimento de blindagens compostas e de um sistema inteligente de proteção ativa para veículos, além de acompanhar testes de defesa contra mísseis antitanque de diferentes tipos.

    O líder norte-coreano também supervisionou uma competição de tiro de unidades de atiradores de elite, onde insistiu na necessidade de treinamento e expansão dessas forças especiais.

    Nos últimos meses, Kim Jong-un tem enfatizado a prioridade de substituir tanques e blindados por modelos avançados e de intensificar o treinamento militar. Essa ênfase acontece após o regime ter enviado cerca de 15 mil soldados para apoiar a guerra da Rússia na Ucrânia.

    Política militar norte-coreana combinará armas nucleares e convencionais