Categoria: MUNDO

  • Fizeram com Bolsonaro o que tentaram fazer comigo, diz Trump

    Fizeram com Bolsonaro o que tentaram fazer comigo, diz Trump

    “É muito surpreendente que isso tenha acontecido. É muito parecido com o que tentaram fazer comigo, mas não conseguiram de jeito nenhum”, afirmou o presidente do Estados Unidos

    WASHINGTON, EUA (CBS NEWS) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira (11) ter ficado surpreso e muito descontente com a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no STF (Supremo Tribunal Federal), acusado de tentativa de golpe de Estado.

    O republicano não disse se aplicaria novas sanções a autoridades brasileiras, como foi questionado, mas afirmou que o STF conseguiu com Bolsonaro o que tentaram fazer com ele próprio nos EUA.

    “Eu assisti ao julgamento. Eu o conheço bem. Como líder estrangeiro, achei que ele foi um bom presidente. É muito surpreendente que isso tenha acontecido. É muito parecido com o que tentaram fazer comigo, mas não conseguiram de jeito nenhum. Mas só posso dizer o seguinte: eu o conheci como presidente do Brasil. Ele era um homem bom, e não vejo isso acontecendo.”, afirmou, ao deixar a Casa Branca.

    Trump ainda classificou o julgamento como algo “terrível” e “ruim” para o Brasil.

    “Estou muito descontente com isso. Eu conheço o presidente Bolsonaro, não tão bem, mas o conheço como líder de um país. E sempre o considerei muito direto, muito excepcional, na verdade, como homem, um homem muito excepcional. Acho que é algo terrível. Muito terrível. Acho que é muito ruim para o Brasil”, disse Trump.

    Trump vê semelhança entre os casos porque se tornou réu, alvo de uma ação penal nos EUA, em agosto de 2023, acusado de tentar subverter as eleições de 2020.

    Em novembro de 2024, porém, após a eleição do republicano, o procurador especial Jack Smith, porém, pediu o arquivamento do caso. A decisão foi baseada no entendimento de que não se pode processar presidentes em exercício.

    O processo havia sido apresentado após uma investigação liderada por Smith sobre as ações de Trump para tentar se manter no poder que culminaram no ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio por uma multidão de seus apoiadores. Trump fez um discurso inflamado perto da Casa Branca na ocasião. O republicano, no entanto, conseguiu se livrar da ação e de suas consequências.

    Aliados de Bolsonaro esperam novas sanções a autoridades brasileiras -do Supremo e também do governo federal- diante do julgamento do ex-presidente.

    Estão no radar dos americanos restringir o visto de mais autoridades brasileiras e aplicar punições financeiras a mais pessoas. Há ainda conversas sobre suspender algumas das 700 exceções dadas pelo governo americano na aplicação de 50% das tarifas a produtos importados do Brasil.

    O governo Trump suspendeu a entrada nos EUA de Moraes e outros sete ministros do STF: Luis Roberto Barroso, Edson Fachin, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flavio Dino, Gilmar Mendes e Cármen Lúcia. O PGR (Procurador-Geral da República), Paulo Gonet, também teve o visto suspenso.

    Os EUA cancelaram ainda o visto da esposa e da filha de 10 anos do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em uma suposta retaliação ao Programa Mais Médicos.

    Fizeram com Bolsonaro o que tentaram fazer comigo, diz Trump

  • Jovens manifestantes do Nepal apoiam ex-presidente do Supremo para ser primeira-ministra interina

    Jovens manifestantes do Nepal apoiam ex-presidente do Supremo para ser primeira-ministra interina

    Organizadores dos protestos do Nepal defendem que a ex-presidente da Suprema Corte Sushila Karki assuma como primeira-ministra interina

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Os organizadores dos protestos do Nepal pediram nesta quinta-feira (11) a dissolução do Parlamento após protestos que já deixaram 34 mortos e levaram à renúncia do primeiro-ministro K.P. Sharma Oli, do Partido Comunista.

    O grupo também defende que a ex-presidente da Suprema Corte Sushila Karki, 73, assuma como primeira-ministra interina. Os atos eclodiram após uma proibição do uso de redes sociais no país anunciada na semana passada -a decisão foi revogada após os confrontos.

    Karki foi a primeira mulher nomeada chefe da Suprema Corte do Nepal em 2016 e hoje está aposentada. Seu nome foi proposto ao presidente e ao Exército pelos líderes do movimento dos protestos, segundo um representante dos manifestantes, Ojaswi Raj Thapa.

    “Não estamos tentando dissolver a Constituição”, afirmou Thapa. “Talvez precisemos de algumas mudanças, mas não queremos dissolvê-la.”

    Karki teria concordado em assumir a liderança interina, e esforços estão sendo feitos para encontrar uma via constitucional que permita sua nomeação, disse à Reuters uma pessoa familiarizada com o assunto, sob condição de anonimato.

    Segundo a mídia local, a magistrada estava em negociações com o presidente do país, Ramchandra Paudel, e o chefe do Exército, Ashok Raj Sigdel. Paudel prometeu nesta quinta (11) encontrar uma solução para a atual crise “o mais rápido possível”.

    O Exército anunciou que já capturou 200 presos que fugiram da prisão de Dilli Bazar, em Katmandu, após o local ter sido incendiado em meio aos confrontos.
    Os atos ficaram conhecidos como os protestos da “geração Z” (os nascidos de 1997 a 2012) por reunir adolescentes e jovens na faixa dos 20 anos. Os manifestantes atearam fogo no Parlamento e em casas de membros do governo.

    Após dois dias de confrontos, o Exército retomou o controle da capital, Katmandu, que está sob toque de recolher. Alguns serviços essenciais na cidade haviam sido reestabelecidos, mas soldados continuavam patrulhando as ruas enquanto lojas, escolas e faculdades permaneciam fechadas.

    A atual crise teve início com a divulgação de vídeos virais nas redes sociais contra os “nepo babies” da elite do país, filhos de políticos que ostentam vida luxuosa na internet e cujos pais são acusados de corrupção.

    O governo de Oli respondeu às críticas proibindo 26 redes sociais de operar no Nepal, incluindo Facebook e YouTube. A decisão serviu de estopim para as manifestações. Nem a renúncia de Oli foi o bastante para acalmar os manifestantes, que passaram a fazer novas exigências -como o fim da corrupção e mais empregos para jovens.

    Durante anos, a falta de empregos no Nepal levou milhões de pessoas a procurar trabalho em lugares como Malásia, Oriente Médio e Coreia do Sul, principalmente em canteiros de obras, para poder enviar dinheiro para casa.

    Encravado entre a Índia e a China, o Nepal tem lutado contra a instabilidade política e econômica desde que os protestos levaram à abolição de sua monarquia em 2008.

    Jovens manifestantes do Nepal apoiam ex-presidente do Supremo para ser primeira-ministra interina

  • Bolsonaro foi condenado de forma injusta e EUA responderão adequadamente, diz Rubio

    Bolsonaro foi condenado de forma injusta e EUA responderão adequadamente, diz Rubio

    O presidente dos EUA, Donald Trump, também se manifestou e disse ter ficado surpreso com a maioria formada na Primeira Turma do STF para condenar Bolsonaro

    WASHINGTON, EUA (CBS NEWS) – O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou nesta quinta-feira (11) que o país responderá “adequadamente” ao que chamou de novo de “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

    “As perseguições políticas pelo violador de direitos humanos sancionado Alexandre de Moraes continuam, enquanto ele e outros membros do Supremo Tribunal Federal do Brasil decidiram injustamente pela prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro”, disse o secretário de Estado dos EUA, órgão equivalente ao Ministério das Relações Exteriores, no X (ex-Twitter) .

    “Os Estados Unidos responderão adequadamente a esta caça às bruxas”, acrescentou Rubio.

    O presidente dos EUA, Donald Trump, também se manifestou e disse ter ficado surpreso com a maioria formada na Primeira Turma do STF para condenar Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.

    O republicano não disse se aplicaria novas sanções a autoridades brasileiras, como foi questionado, mas afirmou que o Supremo conseguiu com Bolsonaro o que tentaram fazer com ele próprio nos EUA.

    “Eu assisti ao julgamento. Eu o conheço bem. Como líder estrangeiro, achei que ele foi um bom presidente. É muito surpreendente que isso tenha acontecido. É muito parecido com o que tentaram fazer comigo, mas não conseguiram de jeito nenhum. Mas só posso dizer o seguinte: eu o conheci como presidente do Brasil. Ele era um homem bom, e não vejo isso acontecendo”, afirmou, ao deixar a Casa Branca.

    Trump vê semelhança entre os casos porque se tornou réu, alvo de uma ação penal nos EUA, em agosto de 2023, acusado de tentar subverter as eleições de 2020.

    Em novembro de 2024, porém, após a eleição do republicano, o procurador especial Jack Smith pediu o arquivamento do caso. A decisão foi baseada no entendimento de que não se pode processar presidentes em exercício.

    Aliados de Bolsonaro esperam novas sanções a autoridades brasileiras -do Supremo e do governo federal- diante da condenação do ex-presidente. Estão no radar dos americanos restringir o visto de mais autoridades brasileiras e aplicar mais punições financeiras. Há ainda conversas sobre suspender algumas das 700 exceções dadas pelo governo americano na aplicação de 50% das tarifas a produtos importados do Brasil.

    O governo Trump suspendeu a entrada nos EUA de Moraes e outros sete ministros do STF: Luis Roberto Barroso, Edson Fachin, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flavio Dino, Gilmar Mendes e Cármen Lúcia. O PGR (Procurador-Geral da República), Paulo Gonet, também teve o visto suspenso.

    Os EUA cancelaram ainda o visto da esposa e da filha de 10 anos do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em uma suposta retaliação ao Programa Mais Médicos.

    Bolsonaro foi condenado de forma injusta e EUA responderão adequadamente, diz Rubio

  • Portugal: Ventura confunde 'cidadão' com 'hambúrguer' ao criticar governo

    Portugal: Ventura confunde 'cidadão' com 'hambúrguer' ao criticar governo

    A confusão com a tradução do nome da iniciativa levou o presidente do Chega a apagar o vídeo que tinha publicado nas redes sociais. Mas foi tarde demais: os internautas (e adversários políticos de Ventura) não deixaram passar a gafe e fizeram piadas com a situação

    O presidente do partido de extrema-direita Chega, de Portugal, confundiu o Bürgerfest, na Alemanha, com um “festival de hambúrgueres” – que, na verdade, é uma Festa dos Cidadãos, em Berlim – e os adversários políticos (assim como muitos internautas) não perdoaram.

    Nas redes sociais, as reações vão desde a incredulidade à ironia. Muitos debocharam do político rindo da ‘confusão’. André Ventura tinha afirmado que o ‘Festival do Hambúrguer’ não era assunto importante para Portugal, já que o presidente do país tinha sido convidado pelo governo da Alemanha. O extremista pensava que o evento era gastronômico.

    “Agora imaginem o que André Ventura fará se um dia destes o Presidente for ao Peru, ou a Camarões… Ou à cidade de Pisa, na Itália?”, questionou, num vídeo partilhado na rede social X (antigo Twitter).

    Antes, o ex-ministro da Educação João Costa já tinha provocado o líder do Chega através do Facebook. “Digam ao André Ventura que, se o PR [Presidente da República] for aos Camarões, não é a um festival de marisco”, escreveu.

    Por sua vez, a socialista Isabel Moreira escreveu que o caso “fica para a história do campeão do deprimente de ridículo”.

    O político Carlos Guimarães Pinto também comentou o caso nas suas redes sociais, escrevendo que, “na qualidade de apreciador de momentos de humor”, espera que o “senhor Presidente da República não termine o seu mandato sem ir a Camarões”.

    Mas as reações não ficam por aqui. Com a divulgação da notícia, multiplicaram-se piadas, ‘memes’ e mensagens de indignação perante a gafe de André Ventura…

    Afinal… Que confusão foi esta?

    A polêmica começou na noite de quarta-feira, quando André Ventura publicou um vídeo nas redes sociais onde acusava o Parlamento de ter aprovado a deslocação do Presidente da República à Alemanha para um “festival de hambúrgueres”.

    “O Parlamento aprovou a ida do Presidente da República à Alemanha para ir a um festival de hambúrgueres. À conta dos nossos impostos. Acham isto normal? Será que os portugueses não se revoltam?”, lia-se em uma mensagem publicada pelo presidente do Chega na rede social X, mas que entretanto apagou.

    Em um vídeo publicado no Instagram, em que aparece com um documento na mão, André Ventura faz a mesma acusação, referindo-se ao encontro Bürgerfest como sendo “um festival de hambúrgueres”, quando na verdade se trata de uma Festa dos Cidadãos, na tradução para português, realizada nos jardins do palácio presidencial, em Berlim.

    Assim como na rede social X, também o vídeo publicado no Instagram pelo presidente do Chega foi apagado. Na mensagem, Ventura associava a deslocação do chefe de Estado à Alemanha, para um suposto festival de hambúrgueres, a um prejuízo para os contribuintes portugueses.

    Em uma nota publicada na quarta-feira de manhã no site oficial da Presidência da República na Internet, antes da votação no parlamento, que ocorreu durante a tarde, informa-se que Marcelo Rebelo de Sousa será recebido pelo Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, e é feito um enquadramento sobre a iniciativa Bürgerfest.

    Trata-se de uma Festa dos Cidadãos “que se realiza anualmente nos jardins da residência oficial do Presidente Federal, para honrar o trabalho voluntário e promover o envolvimento cívico dos cidadãos”, refere-se na nota.

    Entretanto, esta tarde, à margem de uma visita à feira Agroglobal, em Santarém, André Ventura assumiu o “lapso”, mas insistiu ser contra a deslocação de Marcelo Rebelo de Sousa à Alemanha – mesmo que se trate de um convite do Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier.

    “Este erro é porque o Presidente da República tem feito o que nenhum fez que é multiplicar-se em viagens à custa dos contribuintes, pago pelos nossos salários”, justifica.

    “Este Presidente da República já fez mais de 1.550 viagens à custa dos contribuintes. Já fez mais cinco viagens que os últimos Presidentes da República, nomeadamente Cavaco Silva. É um roubo dos nossos impostos”, acusa. “Mas os senhores jornalistas estão preocupados é se é de hambúrgueres ou de cidadania.”

    Portugal: Ventura confunde 'cidadão' com 'hambúrguer' ao criticar governo

  • FBI divulga vídeo de suspeito de homicídio do ativista Charlie Kirk

    FBI divulga vídeo de suspeito de homicídio do ativista Charlie Kirk

    O FBI exibiu esta quinta-feira (11), um vídeo do suspeito de ter atirado e assassinado o ativista conservador Charlie Kirk no campus da Universidade de Utah na quarta-feira

    Um vídeo de segurança, capturado por uma câmera no estacionamento da Universidade de Utah, mostra um indivíduo vestido de preto pulando do telhado de um dos edifícios do campus e desaparecendo junto a uma estrada nas imediações.

    As novas imagens foram exibidas pelo comissário de segurança pública de Utah, Beau Mason, juntamente com o diretor do FBI, Kash Patel, e o governador do estado no oeste dos Estados Unidos, Spencer Cox, durante uma coletiva de imprensa, que durou 10 minutos e na qual as autoridades não aceitaram perguntas.

    Os investigadores realizaram quase 200 entrevistas na tentativa de chegar ao “assassinato de Charlie Kirk”, segundo Cox, que também indicou que o estado se prepara para pedir a pena de morte do responsável quando for detido.

    As autoridades indicaram que a investigação envolve o trabalho de 20 agentes da lei e sublinharam a importância da colaboração dos cidadãos, reforçando que é oferecida uma recompensa de 100.000 dólares por informações que levem à captura do suspeito.

    Charlie Kirk, ativista conservador e fundador da Turning Point USA, participava em um evento organizado por ele próprio, no qual debatia de forma controversa com estudantes liberais, como vinha fazendo há anos, quando foi vítima de um tiro isolado no pescoço.

    Após o incidente, o corpo do ativista foi transportado para o Arizona, onde vivia, a bordo do Air Force 2, o avião do vice-presidente J.D. Vance, no final desta quinta-feira (11).

    Charlie Kirk, conservador, figura proeminente do movimento da direita radical norte-americana MAGA (Make America Great Again), e porta-voz da juventude pró-Donald Trump, que era conheido por discursos racistas, misóginos e homofóbicos, foi morto a tiro na quarta-feira, durante um evento público no campus da universidade no estado do Utah. A investigação continua em andamento para encontrar o atirador, cujos motivos permanecem desconhecidos até o momento.

    FBI divulga vídeo de suspeito de homicídio do ativista Charlie Kirk

  • Itália: mulher vivia com cadáver da mãe para receber aposentadoria

    Itália: mulher vivia com cadáver da mãe para receber aposentadoria

    A mulher de 101 anos, que tinha morrido em setembro de 2024, foi encontrada já em estado avançado de decomposição dentro de um apartamento na cidade de Bérgamo, na Itália

    Uma mulher de 101 anos foi encontrada já com o seu cadáver em decomposição dentro de uma casa em Bérgamo, em Itália. A idosa estava morta há cerca de um ano.

    Os jornais locais italianos contam que a idosa, que foi mantida morta em casa pela sua filha, foi encontrada deitada na cama, coberta com vários cobertores. 

    O alerta foi dado à polícia depois de o outro filho da mulher ter tentando contato com a sua irmã durante vários dias – e de os vizinhos terem sentido um forte odor no prédio.

    A imprensa relata que o corpo da idosa de 101 anos – Francesca Pettinato – estava já em avançado estado de decomposição. Em um outro quarto estava a sua filha, que não teria dado qualquer explicação às autoridades, nem ofereceu resistência.

    Disse, no entanto, que a sua mãe tinha morrido em setembro de 2024, dois meses depois de ter completado 101 anos, de causas naturais.

    A imprensa italiana destaca também que a filha da idosa, uma funcionária pública de 60 anos, teria continuado a receber a pensão da mãe e que teria pedido uma licença para se ausentar do trabalho por forma a cuidar da idosa, já depois de estar morta.

    O apartamento, segundo as autoridades, estava em condições insalubres (prejudicial para a saúde) e foi vedado e isolado. 

    Já a filha de Francesca foi levada para o Departamento de Psiquiatria do Hospital Papa João XXIII e encontra-se internada. Sabe-se também que, até ao momento, não foi feita nenhuma acusação contra ela.

    As autoridades aguardam agora os resultados da autópsia de Francesca Pettinato, que foi pedida pela Ministério Público italiana.

    Itália: mulher vivia com cadáver da mãe para receber aposentadoria

  • Netanyahu diz que não haverá Estado palestino e aprova mais assentamentos na Cisjordânia

    Netanyahu diz que não haverá Estado palestino e aprova mais assentamentos na Cisjordânia

    A declaração ocorre dias após um ataque a tiros em Jerusalém que deixou seis mortos, reivindicado pela ala militar do Hamas, chamada de Brigadas Izz ad-Din al-Qassam

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, voltou a dizer nesta quinta-feira (11) que não haverá Estado palestino e assinou um acordo para avançar com um polêmico plano de expansão de assentamentos judaicos na Cisjordânia, território palestino ocupado desde 1967.

    O premiê fez o anúncio em uma visita ao assentamento de Ma’ale Adumim, local onde o projeto, conhecido como E1, prevê a construção de mais de 3.400 casas. Se concretizada, a medida dividiria a Cisjordânia e a isolaria de Jerusalém Oriental, anexada ilegalmente por Israel em 1980.

    A proposta foi idealizada pelo ministro das Finanças, o extremista Bezalel Smotrich. Ele defendeu a aceleração do plano e a anexação da Cisjordânia em reação a anúncios de vários países sobre a intenção de reconhecer oficialmente um Estado palestino.

    A declaração ocorre dias após um ataque a tiros em Jerusalém que deixou seis mortos, reivindicado pela ala militar do Hamas, chamada de Brigadas Izz ad-Din al-Qassam. Após o atentado, Smotrich afirmou que a Autoridade Palestina, órgão reconhecido pela comunidade internacional que governa parcialmente a Cisjordânia, “deve desaparecer do mapa”.

    Tel Aviv também revidou lançando um ataque inédito contra a alta liderança do Hamas no Qatar. A operação teve como alvo dirigentes do grupo terrorista que participam das negociações indiretas para encerrar o conflito na Faixa Gaza.

    Nesta quinta, o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) condenou a ofensiva contra Doha, mas não mencionou Israel na declaração. O texto foi aprovado por todos os 15 membros, incluindo os Estados Unidos, que são aliados históricos de Tel Aviv e que mantém sua maior base aérea no Oriente Médio em território qatari.

    O documento ressalta “a importância da redução das tensões” e “expressa solidariedade ao Qatar”. “Os membros do Conselho enfatizaram que a libertação dos reféns, incluindo aqueles mortos pelo Hamas, e o fim da guerra e do sofrimento em Gaza devem continuar sendo nossa principal prioridade”, afirmou ainda.

    Israel havia congelado os planos de construção em Ma’ale Adumim depois de protestos de aliados europeus, EUA e outras potências que consideravam o projeto uma ameaça a qualquer futuro acordo de paz com os palestinos. O direito internacional considera ilegais os assentamentos judaicos na Cisjordânia.

    Agora, com Donald Trump na Casa Branca, Tel Aviv parece mais confiante para seguir adiante com os planos.

    As obras de infraestrutura podem começar em poucos meses e a construção de casas em cerca de um ano, de acordo com o grupo israelense de defesa Peace Now, que monitora a atividade de assentamentos na Cisjordânia.

    Governada parcialmente pela Autoridade Palestina, a Cisjordânia foi dividida em três áreas administrativas nos Acordos de Oslo, firmados entre Israel e a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), de 1993 a 1995.

    Duas delas são regiões em parte administradas pelos palestinos. A terceira -e maior- está sob comando de Israel. O acordo era transferi-la aos palestinos quando um acordo de paz definitivo fosse selado. Isso nunca ocorreu.

    Essa colcha de retalhos em que se transformou a Cisjordânia, território que abriga 3 milhões de pessoas e que faz fronteira com a Jordânia, motiva disputas cada vez mais acirradas.

    Com o passar dos anos e a ideia de uma Palestina independente se tornando mais distante, Tel Aviv continuou a permitir a construção de novos assentamentos no território.

    Cerca de 700 mil colonos israelenses vivem entre 2,7 milhões de palestinos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental -territórios capturados por Israel da Jordânia na guerra de 1967.

    A construção de assentamentos na Cisjordânia acelerou no governo de Netanyahu, especialmente desde o início da guerra na Faixa de Gaza. Tel Aviv também intensificou as operações militares contra palestinos na Cisjordânia.

    Alguns desses locais se assemelham a pequenas cidades ou a subúrbios de grandes municípios de países desenvolvidos. Embora muitos sejam ocupados por sionistas religiosos que acreditam que seu direito de viver na região venha dos textos bíblicos, outros tantos judeus seculares se mudaram para os assentamentos devido aos preços mais baixos em comparação com terrenos em Israel.

    Os palestinos consideram o avanço dos assentamentos um obstáculo para suas aspirações de criar um Estado independente na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental ocupada como capital.

    Netanyahu diz que não haverá Estado palestino e aprova mais assentamentos na Cisjordânia

  • Pela primeira vez, obesidade supera desnutrição em crianças no mundo, diz relatório do Unicef

    Pela primeira vez, obesidade supera desnutrição em crianças no mundo, diz relatório do Unicef

    Segundo o estudo, em 2025, a prevalência global de obesidade entre crianças e adolescentes de 5 a 19 anos foi de 9,4%, enquanto a de desnutrição foi de 9,2%

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Pela primeira vez na história, a obesidade superou a desnutrição entre crianças e adolescentes no mundo, segundo um estudo do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). O marco mostra que a insegurança alimentar não foi superada, mas sofreu uma mudança frente ao aumento do consumo de alimentos ultraprocessados, dizem especialistas.

    Segundo o estudo, em 2025, a prevalência global de obesidade entre crianças e adolescentes de 5 a 19 anos foi de 9,4%, enquanto a de desnutrição foi de 9,2%. As regiões mais afetadas são América Latina e Caribe, Oriente Médio, Norte da África e a América do Norte.

    O relatório “Alimentando o Lucro: como os Ambientes Alimentares Estão Falhando com as Crianças”, divulgado nesta quarta-feira (10), usou dados de pesquisas do Unicef fornecidos por mais de 190 países com crianças e adolescentes de 0 a 19 anos. As classificações excesso de peso, sobrepeso, obesidade e desnutrição são definidas com base nos critérios da OMS (Organização Mundial da Saúde).

    Bruno Halpern, Vice-presidente da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica), diz que o marco não deve ser considerado um avanço e que a obesidade deve ser considerada como nova forma de insegurança alimentar.

    “A desnutrição e a obesidade são duas faces da mesma moeda. O grande ponto é que o crescimento maior da obesidade é em crianças de países de baixa e média renda”, diz Halpern.

    Segundo o estudo, 20% das crianças e adolescentes entre 5 e 19 anos estão em excesso de peso, classificação que considera pessoas com sobrepeso ou com obesidade. A porcentagem representa um aumento de cerca de 50% de 2000 a 2025.

    O crescimento se comporta de forma diferente entre países de baixa, média e alta renda. Segundo o relatório, enquanto nos países ricos o aumento foi de 1,2 vezes, nos países pobres ele cresceu 50%.

    O estudo mostra que a mudança está relacionada ao aumento do consumo dos alimentos ultraprocessados que, segundo Halpern, são baratos e calóricos, mas não nutritivos: “A gente precisa oferecer calorias, sim, para que as pessoas não tenham desnutrição e fome, mas com qualidade nutricional para que elas tenham saúde”.

    O relatório ainda traz dados que responsabilizam a indústria de alimentos como impulsionadora do crescimento da obesidade. “Eles inundam os mercados de varejo, eles se infiltram nas escolas e eles têm um lobby muito grande na elaboração de políticas públicas, que mina a ação do governo para apoiar a alimentação saudável”, diz Stephanie Amaral, oficial de Saúde e Nutrição do Unicef no Brasil.

    O Unicef destaca o Brasil como referência mundial pelas ações de rotulagem dos alimentos e pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar.

    Amaral, no entanto, diz que ainda é preciso proibir anúncios e a presença de ultraprocessados em todas as escolas. Ela diz é preciso ter um maior monitoramento da alimentação dos colégios municipais e estaduais, que continuam flexíveis à entrada destes alimentos.

    Pela primeira vez, obesidade supera desnutrição em crianças no mundo, diz relatório do Unicef

  • FBI divulga foto de suspeito envolvido na morte de Charlie Kirk

    FBI divulga foto de suspeito envolvido na morte de Charlie Kirk

    Charlie Kirk foi baleado durante evento na Utah Valley University, na cidade de Orem, nos EUA

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, divulgou nesta quinta-feira (11) o retrato de uma pessoa suspeita de estar envolvida no assassinato do influenciador trumpista Charlie Kirk.

    Funcionários do FBI de Salt Lake City não disseram se a fotografia era do atirador suspeito, apenas descreveram como uma “pessoa de interesse”. Nas duas imagens divulgadas, a pessoa suspeita aparece usando calças, uma camisa preta estampada com uma bandeira dos Estados Unidos e um animal que parece ser uma águia, além de boné e óculos escuros.

    Kirk, 31, foi baleado durante evento na Utah Valley University, na cidade de Orem, nos EUA. O ativista foi o fundador do grupo de mobilização jovem Turning Point USA e se tornou uma das principais lideranças da direita americana. Era um aliado próximo do presidente Donald Trump.

    Mais cedo nesta quinta, o FBI afirmou ter encontrado uma arma que acredita ter sido usada no assassinato.

    “Hoje encontramos o que acreditamos ser a arma usada. É uma ‘bolt action rifle’ [um tipo de fuzil]. Foi encontrada em uma área de mata. Os investigadores também coletaram impressões digitais”, disse o agente especial do FBI, Robert Bohls, em entrevista.

    Segundo o Wall Street Journal, os agentes que encontraram a arma acharam gravadas na munição expressões de ideologia transgênero e antifascista. A informação está em um relatório interno das equipes envolvidas no caso, de acordo com uma pessoa familiarizada com a investigação. Se confirmado, esse dado deve reforçar o discurso de Trump, pouco depois do assassinato, culpando a “esquerda radical” pelo crime, como “consequência trágica de demonizar aqueles de quem se discorda”.

    O chefe da segurança de Utah, Beau Mason, onde ocorreu o assassinato, também disse que o FBI “tem boas imagens em vídeo desse indivíduo”, mas que ainda não irão divulgá-las. O suspeito “parece ser um indivíduo em idade universitária”, acrescentou Beau.

    Segundo o FBI e autoridades estaduais, o atirador chegou ao campus minutos antes do início do evento com Kirk e pôde ser visto em imagens de câmeras de segurança subindo escadas para acessar o telhado de um prédio próximo, de onde disparou o tiro.

    O atirador pulou do telhado e fugiu para um bairro vizinho, segundo o agente do FBI Robert Bohls.

    Após ter sido alvejado no pescoço, Kirk chegou a ser levado ao hospital e a passar por cirurgia, mas não resistiu. Nas imagens do momento do disparo, é possível vê-lo perdendo muito sangue.

    Trump decretou luto oficial de cinco dias em todo o país. O republicano culpou o discurso da “esquerda radical” pelo assassinato e disse que o crime foi a “consequência trágica de demonizar aqueles de quem se discorda”.

    Conhecido por apoiar teorias da conspiração e ideias extremistas e por sua defesa vigorosa de Trump, Kirk ficou famoso quando fundou a Turning Point USA em 2012, aos 18 anos, uma organização que rapidamente angariou fundos de doadores republicanos poderosos e o catapultou para a posição de principal líder da juventude de direita americana.

    Com a ascensão política de Trump a partir de 2016, o influenciador se associou ao bilionário e cresceu em alcance e importância durante seu primeiro mandato na Casa Branca.

    O vice-presidente, J. D. Vance, com quem Kirk costumava trocar mensagens, manifestou-se nas redes: “Ó Senhor, conceda-lhe descanso eterno”.

    O episódio também provocou manifestação de repúdio de políticos democratas. A ex-vice-presidente Kamala Harris, derrotada por Trump no ano passado, disse nas redes sociais, antes do anúncio da morte de Kirk: “Condeno este ato, e todos precisamos trabalhar juntos para que isso não leve a mais violência.”

    O ex-presidente Joe Biden disse que “não há lugar para esse tipo de violência”, e Barack Obama afirmou que “esse tipo de violência desprezível não tem lugar em uma democracia”.

    A Turning Point USA, cujo nome significa algo como “Momento da Virada”, teve papel crucial na mobilização de eleitores jovens para Trump no pleito do ano passado. Seus eventos em campi de várias regiões dos EUA costumavam reunir uma grande quantidade de estudantes identificados com a direita.

    Depois de vencer Kamala, durante um comício em dezembro passado, Trump agradeceu a Kirk pelo seu trabalho de motivar os jovens a votar nele.

    Kirk tinha 5,2 milhões de seguidores no X e apresentava um podcast e programa de rádio, “The Charlie Kirk Show”. Ele também coapresentou recentemente o “Fox & Friends”, na Fox News, um dos programas mais importantes e populares da emissora conservadora.

    Em suas falas, ele frequentemente atacava a mídia tradicional e abordava temas como raça, gênero e imigração, quase sempre de forma provocativa e, de acordo com seus críticos, racista e machista.

    Em 2023, Kirk havia dito em evento que “vale a pena pagar o preço, infelizmente, de algumas mortes por tiroteio todos os anos para que possamos ter a segunda emenda [que garante o direito ao armamento nos EUA]”.

    FBI divulga foto de suspeito envolvido na morte de Charlie Kirk

  • FBI diz ter imagens do atirador que matou Charlie Kirk: "universitário"

    FBI diz ter imagens do atirador que matou Charlie Kirk: "universitário"

    O atirador ainda não foi detido, mas as autoridades começaram a revelar alguns detalhes, como, por exemplo, o facto de terem um vídeo e fotografias do suspeito de matar Charlie Kirk

    Charlie Kirk, aliado de Donald Trump, foi assassinado a tiro durante um evento na Utah Valley University, nos Estados Unidos. A morte do ativista ultraconservador de 31 anos foi confirmada, posteriormente, pelo presidente norte-americano. Mas, o que se sabe acerca do suspeito, que ainda não foi detido?

    De acordo com a Sky News, que cita o comissário do Departamento de Segurança Pública do Utah, o suspeito “parece ter idade universitária” e é do sexo masculino.

    “Estamos confiantes da nossa capacidade para localizar este indivíduo. Se não o conseguirmos identificar imediatamente, procuraremos a ajuda da população e dos meios de comunicação para divulgar fotos”, disse. 

    O comissário salientou que, apesar de estarem fazendo de tudo para o encontrarem, não sabem “quão longe estará”.

    Por sua vez, Robert Bohls, agente do FBI, voltou a afirmar que as autoridades não sabem do paradeiro do suspeito. No entanto, o FBI tem “um bom vídeo” do indivíduo, assim como imagens do seu rosto, notando que as fotografias poderão ser divulgadas em breve

    Foi também revelado que as autoridades encontraram uma arma – uma espingarda – que acreditam ser “a arma usada no tiroteio” e que será avaliada pelo laboratório.

    O FBI terá também conseguido perceber quais foram os movimentos do suspeito, tanto quando entrou no campus universitário, assim como a sua saída do local. 

    Na quarta-feira (10), foram detidas duas pessoas. Ambas foram libertadas, já que a polícia não teria encontrado ligações com o crime. O FBI disse que as duas pessoas tem recebido “ameaças”, mas que, até então, são inocentes.

    Quem era Charlie Kirk?

    Charles James Kirk, conhecido como Charlie Kirk, nasceu a 14 de outubro de 1993, filho de um arquiteto e de uma conselheira de saúde mental. Cresceu nos subúrbios de Chicago e, aos 31 anos, era um influente ativista político conservador, tendo feito parte das campanhas eleitorais de Donald Trump. 

    O ativista deu os primeiros passos na política ainda na escola e, em 2012, quando tinha 18 anos, fundou a Turning Point USA (TPUSA), uma organização ultraconservadora que tem como objetivo promover políticas nos campus de escolas de ensino médio e universidades. 

    A organização ganhou fama, sobretudo, pelo seu site Professor Watchlist, que pretende denunciar professores que “discriminam estudantes conservadores e promovem propaganda esquerdista nas salas de aula”. Porém, era acusada de perseguir profissionais sem base, fatos ou registros.

    A Turning Point USA está presente em mais de 3.500 escolas e universidades dos 50 estados norte-americanos. Atualmente, conta ainda com várias organizações irmãs, como Turning Point Action, Turning Point Faith e Turning Point Academy.

    Além disso, Kirk afirmou-se como uma personalidade da mídia norte-americana, sendo apresentador do ‘The Charlie Kirk Show’, um programa no canal Real America’s Voice. Escreveu também livros, incluindo o bestseller ‘The MAGA Docrine: The Only Ideas That Will Win The Future’ [‘A Doutrina MAGA: As Únicas Ideias Que Vencerão o Futuro’, na tradução livre], escreve a BBC.

    A sua popularidade aproximou-o do republicano Donald Trump e, em 2020, liderou a ‘Students for Trump’ e promoveu uma campanha para recrutar um milhão de estudantes para a sua reeleição.

    Kirk destacou-se também pelas suas opiniões controversas em relação a temas como o aborto, religião e educação. Estas opiniões, destaca o Le Figaro, fizeram com que fosse adorado por uns e odiado por outros. O homem era conhecido por propagação de discurso de ódio, principalmente contra a comunidade LGBTQIA+, e defendia constantemente o uso de armas.

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