Categoria: MUNDO

  • Bilionário amigo de Trump pagou militares durante o shutdown, diz jornal

    Bilionário amigo de Trump pagou militares durante o shutdown, diz jornal

    Apoiador de Donald Trump, Timothy Mellon é herdeiro bancário e foi identificado como doador anônimo; contribuição pode violar lei que limita gastos do governo sem autorização do Congresso

    (UOL/CBS NEWS) – Timothy Mellon, amigo e um dos maiores apoiadores financeiros de Donald Trump, doou US$ 130 milhões para pagar militares durante a paralisação que atinge o governo dos Estados Unidos. Informação foi revelada pelo jornal The New York Times.

    O QUE ACONTECEU

    Trump anunciou a doação na semana passada, mas não revelou o nome do doador. O presidente se limitou a dizer que o montante foi doado por um “patriota” e “amigo”, mas o jornal afirma que fontes revelaram a identidade do bilionário.

    O presidente foi questionado novamente sobre a identidade do doador. Em uma entrevista no avião presidencial, Trump se negou a revelar o nome de Mellon e disse que a doação foi feita por um “grande cidadão americano”, destacando que o bilionário não queria publicidade.

    Pentágono aceitou doação como presente. O porta-voz-chefe do órgão informou em um comunicado que “A doação foi feita sob a condição de ser usada para compensar o custo dos salários e benefícios dos militares”. Ainda assim, existe a possibilidade de ela violar a chamada Lei Antideficiência, que proíbe agências federais de gastar dinheiro fora do determinado pelo Congresso ou de aceitar serviços voluntários.

    O jornal afirma não ter conseguido declarações de Trump ou de Mellon. Segundo a reportagem, eles foram procurados diversas vezes, mas não se manifestaram.

    QUEM É TIMOTHY MELLON

    Herdeiro de banco e magnata ferroviário. Mellon é neto do ex-secretário do Tesouro Andrew W. Mellon e um apoiador de longa data de Donald Trump. Ele já doou milhões de dólares antes para a campanha do presidente, incluindo uma das maiores contribuições únicas já divulgadas, de US$ 50 milhões, no ano passado.

    Mellon mantém perfil discreto no interior do país. O magnata vive principalmente em Wyoming e é um grande apoiador financeiro de causas políticas. Segundo o The New York Times, ele já doou para a campanha de Robert F. Kennedy Jr., secretário de Saúde que concorreu à presidência no ano passado, e para o grupo anti-vacina liderado por ele, o Children’s Health Defense.

    SHUTDOWN NOS ESTADOS UNIDOS

    Paralisação chega à quarta semana com impactos na segurança. Cerca de 60 mil trabalhadores, responsáveis pela segurança nos aeroportos e pelo controle do tráfego aéreo no país, ficaram sem receber salários na semana passada. As informações são da Reuters.

    Os últimos pagamentos dos funcionários foram feitos em meados de outubro, mas chegaram incompletos. Sem previsão de acordo de financiamento, muitos recorrem a economias, cartões de crédito ou trabalhos temporários para se manter.

    Alguns receberam apenas parte do salário, enquanto outros receberam quantias simbólicas, como US$ 6,34 (cerca de R$ 34 na cotação atual). Muitos controladores de voo podem ficar sem pagamento na próxima semana.

    Funcionários reclamam que seus salários viraram moeda de troca na negociação política. “Não há negociações de verdade acontecendo”, afirma um agente da TSA em Ohio.

    ALTA DE EMPRÉSTIMOS

    Impactos logísticos. Durante a paralisação, aeroportos como o de Minneapolis-St. Paul planejam distribuir alimentos não perecíveis e, se a situação se prolongar, oferecer almoços. Ainda assim, trabalhadores relatam dificuldades para pagar aluguel, carro e contas básicas, recorrendo a empréstimos.

    Negociações continuam no Congresso. Os republicanos aliados do presidente Donald Trump detêm maioria em ambas as casas, mas precisam de sete votos democratas no Senado para aprovar o orçamento. Os democratas, por sua vez, exigem continuidade e ampliação dos subsídios de saúde para quem usa o plano Affordable Care Act, que visa expandir o acesso a planos de saúde para mais pessoas.

    Bilionário amigo de Trump pagou militares durante o shutdown, diz jornal

  • Furação no Caribe chega à categoria 5, a mais destrutiva

    Furação no Caribe chega à categoria 5, a mais destrutiva

    A classificação indica ventos superiores a 252 km/h com potencial de causar destruição severa; Melissa pode ser o furacão mais forte da história a atingir a Jamaica

    SÃO PAULO, SP (UOL/CBS NEWS) – Autoridades dos Estados Unidos elevaram para 5 a categoria do furacão Melissa nesta segunda-feira (27). O fenômeno natural se aproxima da Jamaica.

    Expectativa de estragos na Jamaica. Segundo o NHC (Centro Nacional de Furacões, na sigla em inglês), o furacão está no mar do Caribe e se aproxima da Jamaica com ventos de até 260km/h. O comunicado do NHC ainda alerta para o risco de inundações catastróficas.

    O governo do país ordenou a evacuação de comunidades vulneráveis. Na ordem emitida na noite deste domingo (26), o governo lista sete regiões a serem esvaziadas pelo risco trazido pelo Melissa, incluindo a capital Kingston. Os moradores estão sendo encaminhados a abrigos disponibilizados pelo governo.

    Furacão deve atingir a Jamaica na terça-feira. Segundo a previsão, a tempestade ainda deve subir para Cuba e para as Bahamas até quarta-feira.

    Categoria é a mais alta da escala Saffir-Simpson. A classificação indica ventos superiores a 252 km/h com potencial de causar destruição severa, danificando ou até demolindo casas e tornando o local inabitável por semanas ou até meses.

    Melissa pode ser o furacão mais forte da história a atingir a Jamaica. Com a escala em 5 e expectativas de destruição generalizada, o país deve enfrentar o fenômeno mais catastrófico de sua existência.

    Furação no Caribe chega à categoria 5, a mais destrutiva

  • Trump parabeniza Lula e diz que negociações com Brasil prosseguem

    Trump parabeniza Lula e diz que negociações com Brasil prosseguem

    Presidente brasileiro completa 80 anos nesta segunda-feira; “Ele é um sujeito muito vigoroso, na verdade, e fiquei muito impressionado”, disse Trump sobre Lula

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (27) que teve uma ‘boa reunião’ com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, na cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), na Malásia. Ele descreveu Lula como “um sujeito muito vigoroso” e afirmou que negociações prosseguem. 

    “Tivemos uma boa reunião. Vamos ver o que acontece. Não sei se algo vai acontecer, mas vamos ver. Eles gostariam de fechar um acordo. Vamos ver. No momento, eles estão pagando, acho, uma tarifa de 50%. Mas tivemos uma ótima reunião”, disse.

    Trump ainda parabenizou Lula, que faz aniversário nesta segunda-feira. “E feliz aniversário. Quero desejar feliz aniversário ao presidente, ok? Hoje é o aniversário dele, você sabia disso? Ele é um sujeito muito vigoroso, na verdade, e fiquei muito impressionado. Mas hoje é o aniversário dele, então feliz aniversário, certo? Você poderia avisá-lo, por favor?” 

    Na noite desta segunda-feira, noite na Malásia, Lula conversou rapidamente com jornalistas na saída do hotel e afirmou que ele e o presidente dos Estados Unidos têm canal aberto para um diálogo direto, caso seja necessário.

    “Estabelecemos uma regra de negociação que toda vez que tiver uma dificuldade eu vou conversar pessoalmente com ele. Ele tem o meu telefone e eu tenho o telefone dele”, disse. Ao final da conversa, o presidente brasileiro agradeceu rapidamente as felicitações de Trump pelo aniversário. “Eu vi a mensagem. Eu agradeço”.Horas antes, em coletiva de imprensa, Lula já havia mostrado otimismo em uma suspensão das tarifas impostas pelos EUA. Ele disse que teve uma “boa impressão” de que os dois países chegarão a uma solução nas questões comerciais.

    “Estou convencido de que, em poucos dias, teremos uma solução definitiva entre Estados Unidos e Brasil para que a vida siga boa e alegre do jeito que dizia o Gonzaguinha na sua música”.

    Trump parabeniza Lula e diz que negociações com Brasil prosseguem

  • Trump: "Putin devia acabar com a guerra em vez de ficar testando mísseis"

    Trump: "Putin devia acabar com a guerra em vez de ficar testando mísseis"

    Donald Trump afirmou que os testes de mísseis de cruzeiro com propulsão nuclear da Rússia “não eram apropriados”; Putin disse neste domingo (26) que os testes tinham sido “bem sucedidos”

    O presidente dos Estados Unidos considerou esta segunda-feira (27), que o seu homólogo russo, Vladimir Putin, deveria estar priorizando terminar a guerra na Ucrânia, em vez de estar realizando testes com mísseis de cruzeiro com propulsão nuclear.

    “Ele devia estar acabando com a guerra; a guerra que devia ter durado uma semana já está no seu quarto ano. É isso que ele devia fazer em vez de estar testando mísseis”, afirmou Donald Trump, citado pela Reuters, aos jornalistas a bordo do seu Air Force One.

    O chefe de Estado norte-americano considerou que os testes “não eram apropriados” tendo em conta a crescente tensão entre Moscou e Washington (que inclusive impôs sanções às duas maiores petrolíferas russas, na semana passada).

    No domingo, Vladimir Putin anunciou, em um vídeo publicado pelo Kremlin, que os testes ao míssil de cruzeiro com propulsão nuclear tinham sido bem sucedidos, elogiando esta arma “única” com um alcance de até 14 mil quilômetros, em resposta ao escudo antimísseis dos EUA.

    Trump teve também comentou esta situação, afirmando que os Estados Unidos não precisavam de sobrevoar 14 mil quilômetros para chegar à Rússia.

    “Eles sabem que nós temos um submarino nuclear, o melhor no mundo, ao lado da costa deles, portanto, quer dizer, não tem de andar 14 mil quilômetros”, afirmou o presidente norte-americano.

    Vladimir Putin anunciou em 2018 o desenvolvimento pelo exército russo destes mísseis, capazes, segundo ele, de superar praticamente todos os sistemas de interceptação.

    Putin destacou que se trata de “uma peça de armamento única que mais ninguém tem no mundo” e lembrou que especialistas do mais alto nível previram que o projeto seria “irrealizável”.

    “E agora concluímos os testes finais”, afirmou orgulhosamente, acrescentando ser preciso construir a infraestrutura necessária para a sua implantação e colocá-lo ao serviço das Forças Armadas, para o que ainda há “muito trabalho pela frente”.

    Putin anunciou pela primeira vez em outubro de 2023 um teste bem-sucedido com o Burevéstnik, um míssil envolvido em controvérsia devido aos numerosos testes falhados realizados no final da década passada.

    A Rússia decidiu avançar com o desenvolvimento desses mísseis quando os EUA abandonaram, em 2001, o tratado antimísseis, assinado por Moscou e Washington em plena Guerra Fria (1972), para criar o seu próprio escudo antimísseis.

    Putin dirigiu esta semana manobras das forças nucleares russas por terra, mar e ar, logo após o cancelamento da cimeira de Budapeste com o seu homólogo dos EUA, Donald Trump, devido à recusa de Moscovo em cessar as hostilidades na Ucrânia.

    Trump: "Putin devia acabar com a guerra em vez de ficar testando mísseis"

  • Teste de novo míssil russo é resposta ao militarismo europeu, diz Kremlin

    Teste de novo míssil russo é resposta ao militarismo europeu, diz Kremlin

    O Kremlin afirmou que o recente teste do míssil nuclear Burevestnik visa reforçar a segurança da Rússia diante do que chamou de “militarismo europeu”. Os EUA criticaram a iniciativa, com Donald Trump pedindo que Putin priorize o fim da guerra na Ucrânia em vez de testar armamentos

    O Kremlin afirmou nesta segunda-feira (27) que o recente teste do míssil de cruzeiro Burevestnik, de longo alcance e propulsão nuclear, tem como objetivo garantir a segurança da Rússia diante do que classificou como “militarismo crescente da Europa”.

    “Não há nada nesse teste que deva gerar tensão nas relações entre Moscou e Washington”, disse o porta-voz Dmitri Peskov, em entrevista coletiva por telefone, segundo a agência espanhola EFE. “A segurança da Rússia é uma questão vital, especialmente diante da retórica militarista que hoje vem, principalmente, dos europeus”, completou.

    O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou no domingo (26) a conclusão do último teste do Burevestnik em um vídeo divulgado pelo Kremlin. Segundo ele, “os testes decisivos foram finalizados” e já foi dada ordem para iniciar a preparação da infraestrutura necessária para que o míssil entre em operação no arsenal das Forças Armadas russas.

    Putin afirmou que o Burevestnik tem “alcance ilimitado” e é “uma criação única, sem paralelo no mundo”. O teste foi realizado em 21 de outubro e, segundo o Estado-Maior russo, o míssil percorreu 14 mil quilômetros durante cerca de 15 horas de voo.

    Em resposta ao anúncio, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou o teste e pediu que Putin “se concentre em encerrar a guerra na Ucrânia”. “Não acho apropriado. É uma guerra que já dura quase quatro anos, quando deveria ter durado uma semana. É isso que ele deveria fazer em vez de testar mísseis”, declarou.

    Peskov rebateu dizendo que o teste foi uma resposta ao que chamou de “histeria russofóbica” da Europa. “Os europeus vivem em um estado de agressividade, hostilidade e beligerância. Nessas condições, a Rússia precisa fazer tudo para garantir sua própria segurança”, afirmou. Ele destacou que Moscou segue desenvolvendo novos armamentos como parte dessa estratégia de defesa.

    Ainda segundo o porta-voz, o teste do Burevestnik não deve afetar as relações com os Estados Unidos, que, segundo ele, “começam agora a dar sinais de restabelecimento”. Ele mencionou as primeiras sanções adotadas durante o governo Trump e disse que a Rússia segue “aberta ao diálogo, com base em seus próprios interesses”.

    Trump, por sua vez, foi questionado se pretende aplicar novas sanções após ter penalizado as gigantes russas Lukoil e Rosneft na semana anterior. “Vocês descobrirão”, respondeu.

    Sobre a declaração russa de que o míssil percorreu 14 mil quilômetros, Trump afirmou que os EUA possuem “o melhor submarino nuclear do mundo, posicionado bem em frente à costa da Rússia”. “Então, ele não precisa percorrer 8 mil milhas [cerca de 12.800 km]”, ironizou.

    O programa Burevestnik começou a ser desenvolvido após os EUA abandonarem, em 2001, o tratado antimísseis firmado com Moscou em 1972, ainda durante a Guerra Fria. Na semana passada, Putin também comandou um exercício militar das forças nucleares russas por terra, mar e ar, logo após a cúpula prevista com Trump em Budapeste ser cancelada por causa da recusa russa em encerrar o conflito na Ucrânia.

    Teste de novo míssil russo é resposta ao militarismo europeu, diz Kremlin

  • Brigitte Macron tem dados hackeados em novo ataque com teor transfóbico

    Brigitte Macron tem dados hackeados em novo ataque com teor transfóbico

    Primeira-dama da França teve registros fiscais adulterados por hacker e voltará à Justiça para provar falsidade de boatos que afirmam que nasceu homem. Desde 2017, Brigitte é alvo de teorias da conspiração e campanhas de ódio online

    A primeira-dama da França, Brigitte Macron, voltou a ser alvo de ataques transfóbicos nas redes e, desta vez, teve seus dados fiscais invadidos por um hacker que alterou os registros oficiais para incluir um nome masculino. A informação foi confirmada por Tristan Bromet, assessor de Emmanuel Macron, em entrevista à emissora francesa BFMTV.

    Segundo Bromet, Brigitte ficou “chocada” ao saber da violação. A equipe jurídica do casal apresentou uma queixa formal às autoridades francesas, e dois suspeitos já foram identificados pela polícia. O caso soma-se a uma série de ataques que a primeira-dama, de 72 anos, vem sofrendo desde 2017, quando Emmanuel Macron foi eleito presidente da França.

    Entre os rumores infundados espalhados nas redes sociais, está a alegação de que Brigitte teria nascido homem, com o nome de Jean-Michel Trogneux , boato que ganhou força por meio de postagens virais e vídeos conspiratórios. A origem da fake news remonta a círculos extremistas e teorias da conspiração que visam descredibilizar o casal presidencial.

    Nesta segunda-feira (27), dez pessoas; oito homens e duas mulheres, entre 41 e 60 anos estão sendo julgadas em Paris sob a acusação de assédio virtual contra Brigitte Macron. O caso foi precedido, em 2023, pelo julgamento de outras duas mulheres responsáveis por disseminar o boato na internet.

    Diante da insistência nos ataques, Emmanuel e Brigitte Macron decidiram acionar judicialmente a influencer americana Candace Owens, apresentando um processo por difamação. O casal promete apresentar ao tribunal “provas científicas” de que as alegações são falsas e infundadas.

    Em declaração à imprensa, o presidente francês lamentou os ataques “machistas e sexistas” dirigidos à esposa, que descreveu como “uma mulher forte e companheira incansável”. Ele também criticou a disseminação de mentiras: “O pior são as informações falsas, cenários inventados que acabam sendo acreditados e perturbam até nossa intimidade”.

    O advogado Tom Clare, representante dos Macron no caso contra Owens, afirmou ao podcast Fame Under Fire, da BBC, que seus clientes estão preparados para apresentar provas “genéricas e específicas” que desmontem as acusações.

    Brigitte Macron tem dados hackeados em novo ataque com teor transfóbico

  • Bebê de 21 dias morre após cair da janela; irmã de 5 anos é suspeita

    Bebê de 21 dias morre após cair da janela; irmã de 5 anos é suspeita

    A polícia da Rússia apura se uma menina de cinco anos, sozinha com o irmão recém-nascido, teria causado a queda fatal por ciúmes. Os pais também são investigados por possível negligência ao deixarem as crianças desacompanhadas

    A polícia da Rússia está investigando a morte de um bebê de apenas 21 dias que caiu da janela do quarto andar de um prédio em Vasilyevo, na região do Tartaristão, no início de outubro. A principal suspeita do incidente é a irmã da vítima, uma menina de cinco anos, que estava sozinha com o recém-nascido no momento da queda.

    Segundo veículos de imprensa locais, a mãe das crianças havia saído para visitar uma amiga, enquanto o pai estava no trabalho. As duas meninas ficaram desacompanhadas no apartamento. Testemunhas relataram que ouviram gritos da criança mais velha segundos antes de o bebê ser encontrado no chão, imóvel. Equipes de emergência foram chamadas, mas os socorristas confirmaram a morte no local.

    O Comitê Investigativo Russo abriu um inquérito para apurar as circunstâncias da tragédia. Uma das linhas de investigação considera a hipótese de que a menina possa ter agido movida por ciúmes do irmão recém-nascido. De acordo com relatos obtidos pela mídia regional, a criança estaria “triste e irritada” com a atenção recebida pelo bebê desde seu nascimento.

    As autoridades também analisam a possível responsabilidade dos pais, que deixaram as filhas sozinhas em casa. “As ações dos responsáveis e outros cenários possíveis estão sendo cuidadosamente examinados”, informou um relatório do órgão de investigação. Caso seja comprovada negligência, os pais podem ser responsabilizados criminalmente e enfrentar pena de prisão, conforme a legislação russa.

    O chefe do distrito de Zelenodolsk, Mikhail Afanasyev, lamentou o ocorrido e fez um apelo para que os pais redobrem a atenção com crianças pequenas. “Expresso minhas condolências à família e peço que todos os pais sejam vigilantes e nunca deixem seus filhos sozinhos”, declarou em nota oficial.
     
     
     

    Bebê de 21 dias morre após cair da janela; irmã de 5 anos é suspeita

  • Partido de Milei vence eleições legislativas argentinas com maioria

    Partido de Milei vence eleições legislativas argentinas com maioria

    A Argentina votou no domingo nas eleições legislativas intercalares, que eram decisivas para o ultraliberal Milei

    O partido do Presidente argentino, Javier Mileu, La Libertad Avanza (LLA), venceu no domingo as eleições legislativas legislativas, com 40,8%, com mais de 90% dos votos apurados, anunciou o chefe do gabinete de ministros, Guillermo Francos.

    O resultado destas eleições é determinante para a margem de manobra de Milei e a sua capacidade de reformar e desregular uma economia ainda frágil durante os seus dois anos restantes como chefe de Estado.

    O LLA ficou à frente do Fuerza Patria, bloco que representa grande parte da oposição peronista (centro-esquerda), com 24,5%.

    Estas eleições legislativas no meio do mandato são cruciais para o Milei, que tem agora a garantia de reforçar a base parlamentar (até agora com 15% dos deputados, 10% dos senadores) e assim elevar a capacidade de reformar e desregular uma economia frágil e em plena turbulência financeira.

    Javier Milei estimou que obter um terço dos assentos, num parlamento onde nenhuma das câmaras tem maioria absoluta, seria um “bom número”, um limiar que lhe permitiria, em particular, impor vetos presidenciais aos parlamentares.

    De acordo com a agência de notícias France-Presse (AFP), vários analistas estimam que, independentemente do resultado das eleições, Javier Milei “terá de fazer uma virada pragmática”.

    “Recuperar a capacidade de negociação que lhe permitiu aprovar leis” no início do mandato, avaliou a politóloga Lara Goyburu, citada pela AFP.

    Desde 2023, o chefe de Estado tem legislado muito por decretos ou acordos legislativos pontuais no hemiciclo. Mas nos últimos meses tem sido cada vez mais prejudicado por um parlamento irritado com a rigidez que o líder demonstra e até com os insultos que lança: “ninho de ratos” e “degenerados” são alguns exemplos.

    A oposição moderada, os setores da economia produtiva argentina e também dadores internacionais, como o Fundo Monetário Internacional, pediram insistentemente ao executivo que “reforçasse o apoio político e social” às suas reformas.

    Entre as reformas previstas por Javier Milei até 2027 estão reformas fiscais, flexibilização do mercado de trabalho e do sistema de proteção social.

    Javier Milei chega às eleições com o mérito de ter controlado a inflação, de mais de 200% para 31,8% em termos interanuais, e de ter alcançado um equilíbrio orçamental inédito em 14 anos, escreveu a AFP.

    Mas o “maior ajuste orçamental da história” — como gosta de repetir — resultou na perda de mais de 200 mil postos de trabalho, numa atividade anémica, com uma contração de 1,8% em 2024, e uma recuperação em 2025, que está a perder força.

    Partido de Milei vence eleições legislativas argentinas com maioria

  • Casa Branca publica foto de encontro de Lula e Trump

    Casa Branca publica foto de encontro de Lula e Trump

    A Casa Branca publicou nas redes sociais uma foto do encontro do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente Luiz Inácio Lula da Si…
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    Casa Branca publica foto de encontro de Lula e Trump

  • Jovem escocesa finge gravidez e engana família: "Fui longe demais"

    Jovem escocesa finge gravidez e engana família: "Fui longe demais"

    Kira Cousins, de 22 anos, fingiu durante nove meses que estava grávida, tendo, inclusive, compartilhado ecografias e feito um ‘baby shower’. A mentira acabou por ser descoberta depois da mãe ter entrado no seu quarto e ter percebido que a neta era afinal um bebê ‘reborn’

    Uma jovem escocesa, de 22 anos, fingiu uma gravidez durante nove meses e, posteriormente, usou um bebê ‘reborn’ para fingir ser a sua suposta filha. Como parte desta farsa, a mulher compartilhou nas redes sociais exames médicos e até testes que detectaram um problema cardíaco no bebê.

    A mentira foi descoberta pela mãe de Kira Cousins quando entrou no quarto e percebeu que a neta era afinal um boneco. Mas como é que Kira manteve esta farsa?

    A jovem fez tudo o que uma mulher grávida faria, desde ecografias, fotos nas redes sociais e até um ‘baby shower’. Desta forma, conseguiu enganar toda a sua família e o suposto pai do bebê. 

    Kira usou ainda uma barriga falsa durante os meses de gestação, que ia ‘crescendo’ ao longo das semanas. 

    A bebê de Kira Cousins ‘nasceu’ no dia 10 de outubro e recebeu o nome de Bonnie-Leigh Joyce, tendo revelado que tinha dado à luz sozinha. Depois, começou a exibir a filha. 

    No entanto, ainda antes de ser descoberta a mentira, os familiares começaram a desconfiar, uma vez que a bebê nunca chorava e Kira também não deixava que ninguém tocasse na recém-nascida.

    Dias antes da mãe descobrir que a neta era afinal um bebê ‘reborn’, a jovem de 22 anos teria contado ao pai da criança que a filha tinha morrido. 

    Entretanto, e após a verdade vir à tona, Kira Cousins recorreu ao ‘storys’ do Instagram para fazer um pedido de desculpas, que rapidamente se tornou viral.

    “Sinto muito. Eu não estava grávida. Não havia bebê, inventei e fui longe demais. Fingi ecografias, mensagens, um relato de parto e agi como se uma boneca fosse um bebê verdadeiro”, escreveu, citado pelo Daily Record. 

    No seu pedido de desculpas, a jovem defendeu ainda aqueles que enganou, tendo em conta que os fez acreditar que o bebê era verdadeiro.

    “Em defesa de todos, a bebê podia mexer-se. Era possível mudar as características do rosto, braços e pernas. Podia alimentá-la e ela poderia fazer ‘xixi ou cocó’. Ninguém olhava para a minha filha à espera de que fosse uma boneca”, disse.

    O que são bebês ‘reborn’?

    Os bebês ‘reborn’ são bebês hiper-realistas deixaram de ser apenas objeto de coleção e passaram a entrar no dia a dia de muitas pessoas como se de crianças reais se tratassem. 

    Vale notar que este fenômeno dos bebês ‘reborn’ ganhou grandes proporções, por exemplo, no Brasil, onde houve quem os levasse às urgências. Existem também cidades onde foram criadas maternidades.

    Jovem escocesa finge gravidez e engana família: "Fui longe demais"