A ginástica rítmica brasileira perdeu uma de suas jovens promessas. Isabelle Marciniak morreu aos 18 anos, após lutar contra um linfoma de Hodgkin. A atleta estava internada no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba, e faleceu nesta semana. Natural de Araucária, na Região Metropolitana da capital paranaense, Isabelle construiu uma trajetória marcada por talento precoce, conquistas expressivas e reconhecimento no cenário nacional da modalidade.
Nascida em julho de 2007, Isabelle iniciou ainda criança sua relação com a ginástica rítmica. O desenvolvimento esportivo aconteceu no Clube Agir, instituição tradicional da cidade, onde passou a se destacar em competições estaduais e nacionais. O grande salto na carreira veio em 2021, quando, aos 14 anos, integrou a equipe campeã geral do Campeonato Brasileiro de Ginástica Rítmica, disputado em Florianópolis, em Santa Catarina. Na mesma competição, conquistou o primeiro lugar no aparelho bola e a segunda colocação no aparelho fita, resultados que consolidaram seu nome entre as principais promessas da modalidade no país.
A partir daquele desempenho, Isabelle passou a figurar com destaque no cenário nacional. Mesmo jovem, avançou rapidamente para desafios mais elevados e, há dois anos, já integrava a equipe adulta do Clube Agir. Nesse período, fez parte do grupo campeão do Campeonato Paranaense, um dos últimos compromissos competitivos antes da interrupção da carreira. Pouco depois, a atleta precisou se afastar das competições oficiais para se dedicar integralmente ao tratamento de saúde.
A Federação Paranaense de Ginástica lamentou a morte da ex-ginasta em nota oficial. A entidade destacou a importância de Isabelle para a história do Clube Agir e relembrou suas conquistas em Campeonatos Paranaenses e Brasileiros. Entre os últimos feitos citados está o título conquistado em 2023 com o trio adulto do clube, apontado como reflexo de seu comprometimento e espírito de equipe.
Na mensagem, a federação se solidarizou com familiares, amigos, colegas de equipe, treinadores e toda a comunidade da ginástica. O texto ressalta que a trajetória, a paixão pelo esporte e a lembrança de Isabelle devem permanecer como inspiração, reforçando a ginástica como ferramenta de formação humana e transformação.

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