SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Cristiano Ronaldo demonstrou o grande carinho que tem pelo Brasil neste sábado (1º). O Robozão aproveitou os dois…
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Autor: REDAÇÃO
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CR7 destaca 'paixão' e se declara aos brasileiros: 'Um beijinho'
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Neo: quanto custa robô que dobra roupas e lava a louça?
Além das atividades domésticas, o Neo pode agendar consultas médicas, configurar lembretes de compromissos e salvar listas de compras, segundo a empresa.
Um novo robô humanoide promete mudar a forma como as pessoas lidam com tarefas domésticas. Batizado de Neo, o equipamento foi desenvolvido pela 1X Technologies, empresa sediada em Palo Alto, no Vale do Silício, e promete realizar atividades como lavar, dobrar e passar roupas, além de organizar cômodos e estantes.
O lançamento oficial aconteceu na última terça-feira (28), e os primeiros modelos começarão a ser entregues nos Estados Unidos em 2026. A expansão para outros mercados está prevista para 2027.
O Neo estará disponível em dois formatos: compra e aluguel. O modelo de compra custará US$ 20 mil e dará prioridade na entrega. Já a opção de assinatura mensal, de US$ 499, garantirá o recebimento do robô em uma segunda fase. Segundo a 1X Technologies, o robô pode ser programado para executar uma lista de tarefas em horários definidos pelos usuários, o que inclui desde dobrar roupas até agendar compromissos.
O dispositivo utiliza inteligência artificial adaptativa, capaz de reconhecer objetos e compreender comandos de voz. Ele também é capaz de memorizar informações, o que permite manter conversas e realizar tarefas de forma mais eficiente com o passar do tempo.
Além das atividades domésticas, o Neo pode agendar consultas médicas, configurar lembretes de compromissos e salvar listas de compras, segundo a empresa.
De acordo com a fabricante, o robô chegará aos primeiros usuários com funções básicas já operacionais, mas será capaz de aprender e evoluir continuamente à medida que for utilizado.
“O Neo será entregue com a capacidade de realizar tarefas simples e, com o uso contínuo, desenvolverá novas habilidades”, afirmou a 1X Technologies em comunicado.
Com a promessa de unir tecnologia, conveniência e autonomia, o Neo representa um passo importante no avanço dos robôs domésticos — um setor em rápida expansão no Vale do Silício.
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Gaby Amarantos estaria vivendo affair com vocalista do Coldplay, diz site
A presença recorrente do vocalista nas redondezas do prédio alimentou os boatos sobre um possível envolvimento romântico entre os dois artistas.
Chris Martin, vocalista do Coldplay, está no Brasil para um show solo em Belém. E a cidade foi tomada por rumores de um possível romance com a cantora brasileira Gaby Amarantos.
O cantor britânico chamou atenção ao ser visto circulando pela capital paraense, inclusive no bairro Jurunas, onde Gaby nasceu. A movimentação do artista despertou curiosidade entre os fãs, e as especulações aumentaram após publicações da página @letsgossip, que afirmam que Martin estaria hospedado com a cantora.
A situação ganhou ainda mais força quando o músico foi supostamente visto deixando o prédio de Gaby Amarantos nas primeiras horas da madrugada. Pouco depois, ele teria sido flagrado em um supermercado nas proximidades e, em seguida, retornado ao imóvel.
A presença recorrente do vocalista nas redondezas do prédio alimentou os boatos sobre um possível envolvimento romântico entre os dois artistas.
Enquanto o público comenta o suposto affair, Belém se prepara para receber o festival Global Citizen, evento que combina entretenimento e ativismo social e marca o início das ações culturais ligadas à COP30, que será sediada na capital paraense em 2025.
Gaby Amarantos estaria vivendo affair com vocalista do Coldplay, diz site
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Apartamentos de Pelé são penhorados por dívidas em SP
A Justiça de Santos, no litoral de São Paulo, determinou a penhora dos direitos sobre dois apartamentos pertencentes ao espólio de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, por falta de pagamento de despesas condominiais. Os imóveis ficam no Condomínio Dondinho, localizado na Avenida Almirante Cochrane, no bairro Embaré, e têm cerca de R$ 9 mil em cotas atrasadas, referentes aos meses de abril a junho de 2024.
O prédio, batizado em homenagem ao pai do ex-jogador, Dondinho, pertence ao espólio do Rei do Futebol, cujo inventário ainda não foi concluído. Por esse motivo, a Justiça determinou a penhora apenas dos direitos sobre os imóveis, que agora servem como garantia da dívida. Segundo o processo, não há risco de perda definitiva dos apartamentos.
O primeiro imóvel foi penhorado em maio e o segundo em outubro deste ano. O juiz responsável pelo caso nomeou Edson Cholbi do Nascimento, o Edinho, filho de Pelé, como depositário dos bens, ficando ele encarregado de conservar os apartamentos enquanto o processo judicial estiver em andamento.
O g1 entrou em contato com a defesa de Edinho, mas não obteve resposta até a última atualização da reportagem.
Essa não é a primeira cobrança judicial envolvendo os imóveis. Em 2023, o condomínio já havia acionado a Justiça para receber R$ 13,8 mil em taxas atrasadas, referentes ao período entre a morte de Pelé, em dezembro de 2022, e abril de 2023.
A administração do espólio passou por mudanças no ano passado. Em março de 2023, Márcia Aoki, viúva do ex-jogador, abriu mão de ser a inventariante, função que foi assumida por Edinho. A herança de Pelé é estimada em cerca de US$ 15 milhões (aproximadamente R$ 80 milhões).
Pelé morreu em 29 de dezembro de 2022, aos 82 anos, após um mês internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde tratava um câncer de cólon. Segundo boletim médico, ele morreu em decorrência de falência múltipla dos órgãos.
O corpo do ex-jogador foi velado na Vila Belmiro, em Santos, por 24 horas, e depois levado em cortejo pelas ruas da cidade. O caixão passou em frente à casa de Dona Celeste, mãe de Pelé, que completava 100 anos naquele dia.
O sepultamento ocorreu no Memorial Necrópole Ecumênica, em cerimônia restrita a cerca de 120 pessoas, entre familiares e convidados.
Apartamentos de Pelé são penhorados por dívidas em SP
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EUA matam três pessoas em novo ataque contra navio no Caribe; vídeo
De acordo com Hegseth, o ataque foi “cinético e letal” e ocorreu em águas internacionais, em uma rota conhecida pelo contrabando de drogas. Nenhum militar americano ficou ferido. O secretário afirmou que o navio transportava entorpecentes e fazia parte de uma rede de tráfico internacional.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, confirmou neste sábado (1º) que três homens morreram em mais um ataque militar americano no Mar do Caribe. A operação, realizada sob ordens do presidente Donald Trump, teve como alvo uma embarcação que, segundo autoridades norte-americanas, estaria ligada ao narcotráfico e a uma “organização terrorista designada”.
De acordo com Hegseth, o ataque foi “cinético e letal” e ocorreu em águas internacionais, em uma rota conhecida pelo contrabando de drogas. Nenhum militar americano ficou ferido. O secretário afirmou que o navio transportava entorpecentes e fazia parte de uma rede de tráfico internacional.
“Esses narcoterroristas estão trazendo drogas para o nosso país para envenenar americanos — e não terão sucesso”, escreveu Hegseth em publicação no X (antigo Twitter). Ele acrescentou que o governo continuará a “rastrear, mapear, caçar e eliminar” grupos criminosos ligados ao tráfico.
Today, at the direction of President Trump, the Department of War carried out a lethal kinetic strike on another narco-trafficking vessel operated by a Designated Terrorist Organization (DTO) in the Caribbean.
This vessel—like EVERY OTHER—was known by our intelligence to be… pic.twitter.com/W7xqeMpSUi— Secretary of War Pete Hegseth (@SecWar) November 2, 2025
Segundo dados do próprio governo dos EUA, desde setembro foram realizados 16 ataques contra embarcações suspeitas — nove no Caribe e sete no Pacífico — resultando em mais de 60 mortes.
Autoridades norte-americanas afirmam que a ofensiva faz parte de uma estratégia para enfraquecer organizações criminosas supostamente ligadas ao regime de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela. Washington acusa Maduro de comandar um cartel internacional de drogas e considera o grupo como uma organização terrorista.
Apesar do aumento das operações, Trump negou, na última sexta-feira (31), que haja planos de ataques diretos à Venezuela. O presidente declarou que “ainda não tomou decisão” sobre eventuais ações militares no país.
O Pentágono tem divulgado poucas informações sobre as ofensivas. As identidades das vítimas e a quantidade de drogas apreendidas não foram reveladas.
As ações, no entanto, vêm sendo duramente criticadas pela Organização das Nações Unidas (ONU). O alto comissário para os Direitos Humanos, Volker Türk, pediu a suspensão imediata dos bombardeios e classificou as operações como “execuções extrajudiciais”.
Em comunicado, Türk afirmou que o aumento no número de mortes é “inaceitável” e cobrou que os Estados Unidos “ponham fim a tais ataques e adotem medidas para evitar execuções extrajudiciais, independentemente de qualquer suposta atividade criminosa”.
As críticas reacendem o debate sobre os limites da atuação militar norte-americana em território internacional e a legalidade das ações contra alvos classificados como ligados ao tráfico e ao terrorismo.
EUA matam três pessoas em novo ataque contra navio no Caribe; vídeo
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Lula volta para a defensiva com operação no Rio e sofre ataque em redes, Congresso e estados
A ação de terça-feira (28) no Rio de Janeiro se tornou a mais letal da história do país, com 121 mortes, e fez Lula tomar atitudes até então inusitadas no campo da esquerda, em uma movimentação embalada pela apreensão entre aliados com os efeitos sobre a imagem de sua gestão.
RANIER BRAGON E VICTORIA AZEVEDO
BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – A segurança pública, tema em que a esquerda costuma patinar, foi alçada à prioridade das discussões do governo Lula (PT) com a crise decorrente da megaoperação contra a facção Comando Vermelho, recolocando o petista na defensiva.A ação de terça-feira (28) no Rio de Janeiro se tornou a mais letal da história do país, com 121 mortes, e fez Lula tomar atitudes até então inusitadas no campo da esquerda, em uma movimentação embalada pela apreensão entre aliados com os efeitos sobre a imagem de sua gestão.
Pesquisa Datafolha mostrou que a operação foi vista como um sucesso por 57% dos moradores da capital e da região metropolitana do Rio, contra 39% que pensam o contrário.A operação patrocinada pelo governo do oposicionista Claudio Castro (PL) deixou em segundo plano, no campo político, assuntos até então na ordem do dia, como as negociações em torno do tarifaço de Donald Trump.
Mais do que isso, reunificou o discurso da direita -até então abalada pelas ações de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos e a condenação de Jair Bolsonaro (PL).
Além disso, interrompeu um ciclo de boas notícias para o Palácio do Planalto, que esperava pautar a campanha em busca de um quarto mandato de Lula com bandeiras como a defesa da soberania e da justiça tributária.
Destoando da reação histórica da esquerda a esse tipo de ação, Lula não criticou ou questionou publicamente a operação policial e evitou falar diretamente sobre o caso, o que deixou eventuais manifestações alusivas a “chacina” e “massacre” para a esquerda no Congresso, em especial o PSOL.
Havia uma expectativa de que Lula usasse evento de posse de Guilherme Boulos na Secretaria-Geral da Presidência, na quarta (29), para abordar o tema -o que não ocorreu. Na ocasião, houve um minuto de silêncio pelas vítimas da operação.
O petista só quebrou o silêncio à noite, numa publicação nas redes sociais, em que falou em “trabalho coordenado” contra o tráfico de drogas que atinja a espinha dorsal do crime “sem colocar policiais, crianças e famílias inocentes em risco.”
Um aliado de Lula diz que essa estratégia foi pensada justamente para evitar qualquer outro tipo de fala do presidente que pudesse ser usada por opositores para desgastá-lo.
Tão inusual quanto a ausência de questionamentos à ação policial foi o fato de o governo exaltar nas redes sociais para a sanção, por Lula, do projeto que prevê pena de prisão para quem planeja ataque ou ameaça contra autoridades que combatem o crime organizado.
Além de a esquerda quase sempre dizer que propostas de endurecimento da legislação penal não resolvem a criminalidade, o projeto em questão é de autoria do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), responsável pelas condenações e prisão de Lula quando era juiz.
“É mais um passo no combate ao crime com inteligência, integração e punição. Governo do Brasil, do lado do povo brasileiro, contra o crime organizado”, diz a peça, sem citar o ex-juiz.
Lula já havia derrapado no tema da segurança pública ao chamar traficantes de vítimas -diante da repercussão, ele depois se retratou. A frase o levou a voltar ao foco da direita nas redes, sob o discurso de que ele e a esquerda defendem bandidos. Os ataques se intensificaram após a ação no Rio.
“Não dá mais para tratar o criminoso como vítima. O criminoso não é vítima, o criminoso faz vítima”, disse o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), principal nome cotado para enfrentar Lula no ano que vem, em postagem sobre a reunião com governadores para tratar sobre o Rio, com mais de 3 milhões de visualizações até esta sexta-feira (31).
Apesar de a segurança pública ser um tema de competência dos estados, há uma avaliação entre integrantes do governo Lula de que essa crise poderá frear a maré favorável dos últimos meses ao petista.
Em meio às discussões sobre a reação mais adequada, aliados cobraram celeridade na tramitação de projetos enviados pelo Executivo que ainda não tinham sido chancelados, como a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Segurança Pública.
A megaoperção no Rio serviu também de oportunidade para governadores de direita, alguns deles pré-candidatos ao Planalto, novamente tentarem fustigar o petista. Na quinta (30), eles se reuniram no Rio para demonstrar apoio a Castro.
Em discursos com tom de campanha eleitoral antecipada, anunciaram a criação de um grupo que chamaram de “Consórcio da Paz”, que reunirá os chefes dos Executivos estaduais em torno de ações de combate ao crime organizado.
Entre aliados de Lula, a reação foi de críticas às reais motivações dessa união. Boulos e a ministra Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais) disseram que o grupo atua para colocar o Brasil no radar de intervenções do governo Trump, num incentivo à ofensiva do americano contra a soberania brasileira.
Nos bastidores, um auxiliar do petista diz avaliar que a operação no Rio é uma espécie de tábua de salvação da direita, que estava acuada nos últimos meses. Ele reconhece que esse fato gerou uma oportunidade para unir os governadores numa tentativa deles se descolarem da figura de Bolsonaro.
Apesar de reconhecer possíveis efeitos negativos para o governo federal, esse aliado diz avaliar que o tema da segurança pública, por mais relevante que seja, não é, sozinho, determinante em resultados eleitorais.
Nas redes, a estratégia do governo será apostar no discurso de que está promovendo alterações no sentido de vencer o crime pela inteligência e não à bala, fazendo referências frequentes à Operação Carbono Oculto, em São Paulo, que contou com a atuação integrada da Polícia Federal, da Polícia Militar de São Paulo, do Ministério Público Federal e da Receita Federal, e identificou a infiltração do PCC no setor de combustíveis.
Um dirigente do PT diz que o partido encomendou duas pesquisas para entender o sentimento dos brasileiros em relação à megaoperação, uma presencial e outra digital. Ele afirma que o partido deverá ser objetivo no enfrentamento da narrativa da oposição, mas sem se estender na temática.
Lula volta para a defensiva com operação no Rio e sofre ataque em redes, Congresso e estados
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Alckmin: governo chinês abrirá canais diálogo para evitar desabastecimento de chips no Brasil
Na semana passada, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Igor Calvet, alertou que o setor automotivo estaria em uma iminente crise de fornecimento de chips.
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, informou no período da tarde deste sábado, 1º de novembro, que o governo chinês vai abrir “canais de diálogo” com o setor automotivo brasileiro para evitar o desabastecimento de chips necessários à produção de carros no Brasil. O embaixador da China no Brasil, Zhu Quingqiao, confirmou esse descobrimento
“A cadeia automotiva emprega 1,3 milhão de pessoas e tem impacto direto em outros setores, como siderúrgico, químico, plástico e borracha. Seguindo as orientações do presidente Lula, vamos seguir o caminho do diálogo com nossos parceiros, gerando emprego, renda e oportunidades compartilhadas”, escreveu Alckmin.
Na semana passada, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Igor Calvet, alertou que o setor automotivo estaria em uma iminente crise de fornecimento de chips – afetando todos os segmentos dependentes, incluindo veículos leves, pesados e máquinas, por exemplo.
O problema está relacionado a questões geopolíticas intensificadas nas últimas semanas. O governo holandês assumiu o controle da fabricante Nexperia, gigante de semicondutores subsidiária de um grupo chinês. Em resposta, a China impôs restrições à exportação de componentes eletrônicos.
Alckmin: governo chinês abrirá canais diálogo para evitar desabastecimento de chips no Brasil
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Bolsonaro acredita que será mandado para a Papuda, diz site
Segundo o site Metrópoles, o ex-chefe do Planalto confidenciou a pessoas próximas que acredita ser esse o destino mais provável, embora ainda busque reverter a condenação com recursos no Supremo Tribunal Federal (STF).
Condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por envolvimento em uma trama golpista, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já admite a possibilidade de começar a cumprir pena no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. Segundo o site Metrópoles, o ex-chefe do Planalto confidenciou a pessoas próximas que acredita ser esse o destino mais provável, embora ainda busque reverter a condenação com recursos no Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com uma fonte próxima à família, Bolsonaro pretende tentar converter a pena em prisão domiciliar caso o STF determine sua ida a um presídio. O principal argumento deve ser o estado de saúde do ex-presidente, que enfrenta problemas recorrentes desde que deixou o governo. Neste ano, ele foi internado três vezes e passou por procedimentos cirúrgicos.
Aliados relatam ainda que Bolsonaro tem sofrido com crises intensas de soluços, que se agravaram nos últimos meses. A equipe de defesa deve usar esses episódios para reforçar a tese de que ele precisa cumprir a pena em casa, sob cuidados médicos.
A condenação foi definida pelo STF em 12 de setembro, quando Bolsonaro e aliados foram considerados culpados por organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), o ex-presidente liderava um grupo que tentou impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após as eleições de 2022.
As investigações da Polícia Federal, analisadas pela PGR e acolhidas pela Primeira Turma do Supremo, apontam que o plano do grupo incluía ações violentas e até a morte de autoridades, entre elas o próprio Lula e o ministro Alexandre de Moraes.
Na última semana, a defesa de Bolsonaro apresentou embargos de declaração pedindo revisão da pena. Os advogados afirmam que o acórdão do STF deixou de analisar pontos essenciais e chamam a sentença de “injusta e equivocada”.
A defesa sustenta que o tribunal ignorou o argumento de “desistência voluntária”, segundo o qual não houve atos efetivos de execução dos crimes. O recurso também cita o voto do ministro Luiz Fux, o único contrário à condenação, como base para o pedido de revisão.
Enquanto aguarda o julgamento dos recursos, Bolsonaro e sua equipe discutem estratégias jurídicas para evitar o encarceramento em regime fechado. Internamente, aliados dizem que ele tenta manter a rotina e a imagem pública, mas admite estar em “contagem regressiva” para o início da pena.
Bolsonaro acredita que será mandado para a Papuda, diz site
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Pequim flexibiliza exportações pela Nexperia para aliviar crise nos 'chips'
Pequim anunciou hoje que concederá “isenções” à exportação para empresas que cumpram determinados requisitos no âmbito da crise da fabricante de semicondutores Nexperia, cuja filial holandesa foi intervencionada pelo Governo dos Países Baixos em setembro.
O Ministério do Comércio da China afirmou, por meio de um comunicado, que “a interferência indevida do governo holandês nos assuntos internos da empresa provocou o atual caos nas cadeias globais de produção e abastecimento”, e destacou que a China, como um “país responsável”, está considerando medidas para garantir a estabilidade das cadeias industriais.
“Convidamos as empresas que enfrentam dificuldades reais a entrar em contato com o ministério ou com as autoridades locais competentes. Analisaremos cada caso e concederemos isenções de exportação às que cumprirem os requisitos”, indicou o comunicado.
A declaração representa o primeiro sinal de flexibilidade de Pequim desde que, em 4 de outubro, impôs uma proibição às exportações da Nexperia para a Europa, em retaliação à intervenção do governo holandês — uma medida que provocou escassez de componentes eletrônicos e levou fabricantes como a Honda a suspender a produção em sua fábrica na cidade mexicana de Celaya.
O anúncio veio um dia depois de a vice-presidente da Comissão Europeia para Política Digital, Henna Virkkunen, reafirmar a intenção do bloco europeu de alcançar um “avanço diplomático” em relação à empresa, durante uma reunião em Bruxelas com o diretor executivo da Nexperia, Stefan Tilger.
Bruxelas também manteve contatos técnicos na sexta-feira com representantes do governo chinês para tentar desbloquear o fornecimento, enquanto a Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA) alertou para possíveis paralisações nas linhas de montagem caso o fluxo de chips não seja restabelecido em breve.
O governo holandês sustenta que a decisão de intervir na empresa foi tomada por motivos de segurança nacional, diante da suspeita de transferência de tecnologia para a China.
Em resposta, Pequim insistiu que a medida viola as regras do comércio livre e pediu aos países europeus que “se abstenham de adotar medidas discriminatórias” contra suas empresas.
Fundada na cidade holandesa de Nimega e adquirida pelo grupo chinês Wingtech em 2019, a Nexperia fabrica chips de uso comum em automóveis e aparelhos eletrônicos.
Sua fábrica na China mantém operações limitadas desde que as autoridades decretaram a proibição de exportações.
Pequim flexibiliza exportações pela Nexperia para aliviar crise nos 'chips'
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Golaço de Messi não evita derrota do Inter Miami (e anima playoffs)
O Inter Miami, de Lionel Messi, foi derrotado na noite de sábado pelo Nashville SC por 2 a 1, fora de casa, no jogo de volta das oitavas de final dos playoffs da MLS. O time do astro argentino perdeu a chance de garantir a classificação no Geodis Park e agora terá que enfrentar o Nashville pela terceira vez.
Com Hany Mukhtar — meio-campista alemão que teve uma breve passagem pelo Benfica — como titular do time da casa, o Inter Miami logo começou a enfrentar dificuldades.
Aos nove minutos, Sam Surridge abriu o placar ao converter com precisão uma cobrança de pênalti.
Antes do intervalo, o goleiro Ríos Novo voltou a ser superado, desta vez por Josh Bauer, aos 45 minutos. Após cobrança de escanteio pela esquerda, batida por Mukhtar, o Nashville ampliou a vantagem e foi para o vestiário com a vitória bem encaminhada.
No segundo tempo, o Inter Miami tentou reagir, mas a resposta veio tarde e não foi suficiente. Ainda assim, Lionel Messi protagonizou um momento de brilho: aos 90 minutos, o argentino acertou um potente chute que quase estourou as redes adversárias.
Apesar do golaço, o Inter acabou mesmo derrotado.
Como fica a situação
O time comandado por Javier Mascherano havia vencido o jogo de ida por 3 a 1, deixando agora a série empatada. No formato atual da MLS, as equipes só avançam à próxima fase dos playoffs vencendo duas partidas em uma melhor de três.Isso significa que Messi, Luis Suárez, Sergi Busquets, Jordi Alba e companhia terão de enfrentar o Nashville SC pela terceira vez, em partida marcada para o próximo sábado.
Se avançar às quartas de final, o Inter Miami já sabe que enfrentará um dos dois adversários: Cincinnati ou Columbus Crew. Até o momento, apenas Philadelphia Union (da Conferência Leste) e Vancouver Whitecaps (da Conferência Oeste) estão classificados.
Messi ainda sonha com o título da MLS
O craque argentino chegou a Miami no verão de 2023, após uma passagem pouco marcante pelo PSG, mas ainda não conseguiu conquistar o título da MLS. Determinado, Messi busca alcançar esse objetivo em 2025, depois de duas tentativas frustradas.Os números falam por si: 40 gols e 19 assistências em 45 jogos neste ano, mesmo enfrentando alguns problemas físicos.
Vale lembrar que Messi já conquistou a Leagues Cup (2023) e a Supporters’ Shield (2024) com o Inter Miami, somando agora 44 títulos coletivos em sua carreira — marca que reforça ainda mais o legado do ex-jogador do Barcelona.
Golaço de Messi não evita derrota do Inter Miami (e anima playoffs)