Categoria: ENTRETENIMENTO

  • 'Já renasci mil vezes e sigo pronta para a próxima', diz Wanessa Camargo

    'Já renasci mil vezes e sigo pronta para a próxima', diz Wanessa Camargo

    “Eu achava que só poderia usar a borboleta [como símbolo] quando estivesse num lugar de sabedoria”, diz. O processo de revisão a fez chegar a outra conclusão: “A gente nunca é só borboleta; tem dias que acordo lagarta, viro casulo à tarde e borboleta à noite”. “É um ciclo contínuo”, explica.

    ANA CORA LIMA
    RIO DE JANEIRO, RJ (CBS NEWS) – Ao celebrar 25 anos de carreira, Wanessa Camargo, 42, olhou para trás e encontrou uma palavra que sintetiza sua trajetória: “metamorfose”. Não por acaso esse é o nome de seu novo DVD, que veio depois de ela revisitar a própria história –discos, fases, conquistas e tropeços. O termo vem associado também a uma imagem: a da borboleta, um animal do qual ela sempre gostou, mas ao qual evitou se associar por algum tempo.

    “Eu achava que só poderia usar a borboleta [como símbolo] quando estivesse num lugar de sabedoria”, diz. O processo de revisão a fez chegar a outra conclusão: “A gente nunca é só borboleta; tem dias que acordo lagarta, viro casulo à tarde e borboleta à noite”. “É um ciclo contínuo”, explica.

    A cantora conta que sempre migrou entre estilos –do pop ao rock, do eletrônico ao romântico, passando pelo country– sem medo de se reinventar. Medo, aliás, ela tem “de um monte de coisas”, mas nunca com coisas relacionadas à própria carreira: “No meu trabalho, o medo passa longe. Eu entro no palco muito certa do que quero dizer”, diz. “Quando sinto que algo bate em mim, eu vou.”

    Revisitar esse quarto de século, porém, exigiu escolhas difíceis. Wanessa tinha músicas para montar um show de quatro horas, mas precisou condensar tudo em duas –com 41 faixas distribuídas em medleys, raridades e clássicos que “nunca podem faltar”. Para isso, voltou a ouvir todos os álbuns, encarou clipes antigos, recuperou apresentações e percebeu as diferentes “camadas de metamorfose” que a constituem.

    Ela brinca que até suas falhas mais simples serviram de lição: “[Blusa] tomara que caia em show não funciona”. “Já insisti umas vinte vezes. Chega na hora, fico puxando o peito e me sinto burra. Então, parou”, brinca.

    Wanessa também sabe o peso de ter começado cedo e de ter se tornado ídolo de vários jovens, sendo ela própria uma adolescente na época. Sobrevivência nesse terreno, aliás, não é uma regra, mas ela atribui sua permanência à curiosidade e ao desejo constante de recomeçar. “Eu sempre mirei minha carreira até o fim da minha vida. Quando você perde a curiosidade sobre algo, morre. Por isso faço reality, musical, filme, dança. Eu preciso do novo.”

    Essa busca também levou seu público junto. “Se eu tivesse continuado cantando sempre a mesma coisa, a galera que cresceu comigo teria perdido o interesse”, avalia. A cantora acompanha a maturidade dos fãs cantando sobre as próprias dores –divórcio, separação, recomeços–, temas que dialogam com quem a segue desde a adolescência.

    Ao mesmo tempo, sabe que a cobrança sobre mulheres públicas é brutal. “Toda mulher é cobrada: ser bonita, ser boa mãe, boa filha, boa profissional, dar conta de tudo. A imagem da mulher perfeita existe para todas, não só para mim”, diz ela, que aponta terapia, espiritualidade e um núcleo familiar forte como pilares que a mantêm centrada. “Minha família é unida, tenho amigos, faço terapia desde sempre e sou guiada pela fé –frequento o que me fizer bem: igreja, centro, terreiro. Onde tiver luz, eu vou.”

    Quando ouve que é uma fênix, ela ri –e concorda. “Já renasci muitas vezes. Cada tombão me faz voltar mais forte e mais feliz.” Arrependimento? Jura não ter. Nem mesmo a participação no BBB 24, do qual foi expulsa. “Doeu, mas me deixou claro sobre quem eu sou. Hoje estou no Dança [dos Famosos] com a coragem que ganhei lá”, afirma.

    A leveza do quadro de dança do Domingão com Huck, aliás, tem sido um bálsamo. “Saio de lá morta, dolorida, mas feliz, leve e viva”, diz a cantora.

    Wanessa não foge da pergunta quando o assunto é Dado Dolabella. Ela negar ter sofrido qualquer agressão por parte dele e diz enxergar o fim do namoro como um capítulo fechado de sua vida. “Quando vivi essa história, era porque eu precisava viver. Não era um ciclo encerrado, por isso tentei de novo”, comenta. “Tivemos momentos incríveis e aprendemos muito um com o outro. Torço pela felicidade dele, mas estou em paz, porque encerrei um ciclo em paz.”

    Ela explica que ambos tentaram retomar o relacionamento, mas a reconciliação não avançou. A cantora diz que, agora, seu caminho é outro: “Hoje estou solteira, nesse lugar só comigo”. “E, se aparecer alguém lá na frente, vou me jogar de novo, porque sou intensa”, afirma. “Se tiver que me apaixonar vinte vezes e sofrer vinte vezes, eu me reconstruo vinte vezes.”

    A artista reconhece que o sofrimento faz parte das relações. “Claro que ninguém quer sofrer, mas faz parte. Tenho medo de cair de cara, mas também quero viver o amor”, reflete, comentando como mudou sua busca afetiva ao longo da vida. “Quando era mais nova, buscava um amor romântico. Aos 30, procurei um parceiro. Agora, busco a mim mesma”, observa, lembrando ter engatado o relacionamento com Dado logo após o fim do casamento com Marcus Buaiz. Por isso, quase não passou tempo solteira.

    “Foram 21 anos convivendo com o outro, pensando no outro, cedendo pelo outro, tentando compor com o outro. Agora preciso compor comigo. Estou me forçando a ficar sozinha”, disse. Ainda assim, admite que continua aberta à vida. “Se eu quiser dar uns beijinhos, tudo bem. Se acontecer de me arrebatar de novo, ok. Mas estou muito bem comigo.”

    Ela considera que o momento profissional também pede foco. “Depois de tudo o que vivi, preciso me relacionar com o meu trabalho. E tem a maternidade, que é prioridade. Minha vida é tomada pelos meus dois filhos [José Marcus, 13, e João Francisco, 11] também”, afirma. Mas completa: “Espero encontrar alguém que me arrebate”. Se der certo, ótimo. Se não der, a gente chora, trata na terapia, ouve música romântica no chão e segue. ‘Thank u, next’.”

    'Já renasci mil vezes e sigo pronta para a próxima', diz Wanessa Camargo

  • Luana Piovani critica valor de pensão paga por Pedro Scooby

    Luana Piovani critica valor de pensão paga por Pedro Scooby

    A artista explicou que a sensação de “maternidade solo” não se refere apenas ao aspecto financeiro. Para ela, trata-se de toda a carga mental e operacional que envolve educar, acompanhar, decidir e resolver problemas cotidianos.

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Luana Piovani, 49, voltou a falar de sua relação com Pedro Scooby e da divisão de responsabilidades na criação dos filhos. A atriz afirmou que a pensão alimentícia paga pelo surfista está muito abaixo dos custos reais do dia a dia das crianças e que, na prática, ela segue assumindo quase tudo sozinha.

    A artista explicou que a sensação de “maternidade solo” não se refere apenas ao aspecto financeiro. Para ela, trata-se de toda a carga mental e operacional que envolve educar, acompanhar, decidir e resolver problemas cotidianos.

    “Eu me sinto mãe solo de duas crianças. Já me senti mãe solo de três, hoje me sinto de duas”, disse em entrevista a revista Quem. Em seguida, completou: “O pai dos meus filhos paga pensão, mas o valor é bem inferior ao que gasto com eles. Inclusive, essa é uma das nossas questões que está em processo de julgamento.”

    Os gêmeos Bem e Liz, de 10 anos, vivem com Luana em Cascais, Portugal, enquanto Dom, de 13, mora no Rio de Janeiro com Scooby, a madrasta, Cintia Dicker, e a irmã mais nova, Aurora, de 2 anos. Luana reforça que o termo “mãe solo” diz respeito à responsabilidade integral sobre as demandas das crianças: “É lidar com todos os compromissos que as responsabilidades maternas e paternas acarretam, desde a rotina até as urgências.”

    A atriz também fez questão de responder às críticas que recebe por ter se mudado para Portugal com os filhos. Segundo ela, a decisão não foi unilateral e, na época, contou com o apoio e concordância de Pedro Scooby. “Eu não peguei meus filhos e trouxe sozinha. Houve um pensamento sobre segurança e liberdade das crianças morando aqui. O fato de ele ter feito uma nova família e ter voltado para o Brasil não muda a realidade que fez com que nós tomássemos, juntos, essa decisão”, afirmou.

    Luana Piovani critica valor de pensão paga por Pedro Scooby

  • Bruna Marquezine e Shawn Mendes curtem show de Dua Lipa em São Paulo

    Bruna Marquezine e Shawn Mendes curtem show de Dua Lipa em São Paulo

    Ao lado deles, Sasha Meneghel e João Lucas também curtiram a apresentação da cantora britânica na área VIP do estádio Morumbis. A cantora também canta na Farmasi Arena, no Rio de Janeiro, no próximo dia 22.

    LUÍSA MONTE
    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Depois de visitar a amiga Ivete Sangalo em Salvador e discutir sobre clima na COP30 em Belém, Shawn Mendes curtiu o show de Dua Lipa em São Paulo ao lado de Bruna Marquezine, neste sábado (15). A atriz e o cantor canadense chamaram atenção do público que assistia ao espetáculo da turnê Radical Optimism.

    Ao lado deles, Sasha Meneghel e João Lucas também curtiram a apresentação da cantora britânica na área VIP do estádio Morumbis. A cantora também canta na Farmasi Arena, no Rio de Janeiro, no próximo dia 22.

    O show é mais um episódio da passagem de Shawn Mendes pelo Brasil neste ano. O cantor chegou a São Paulo após dias em Salvador, ao lado de Ivete Sangalo, e em Belém, onde participou da COP30.

    Mas, a história de Mendes com o Brasil começou antes, assim como a história dele com Marquezine. Em setembro de 2017, logo após se apresentar no Rock in Rio, eles começaram a se seguir nas redes sociais e a curtirem fotos um do outro. Também foram vistos juntos no show de Justin Timberlake.

    Neste ano, os dois teriam sido vistos em clima de romance após o show do cantor no Lollapalooza em um after com João Silva, filho de Faustão, Sasha e João Lucas.

    Bruna Marquezine e Shawn Mendes curtem show de Dua Lipa em São Paulo

  • Lembra dela? Ex-paquita fala da perda de peso e término com Romário

    Lembra dela? Ex-paquita fala da perda de peso e término com Romário

    Segundo Ana Paula, a ideia surgiu após receber inúmeras mensagens nas redes sociais, de pessoas curiosas sobre sua trajetória e seu lado empreendedor. Ela afirma que sempre manteve uma postura otimista, mesmo nos momentos mais difíceis.

    Conhecida como a eterna Pituxita Bonequinha do “Xou da Xuxa”, Ana Paula Almeida, hoje com 48 anos, se prepara para iniciar uma nova fase profissional: a de palestrante motivacional. A ex-paquita voltou a aparecer com força na mídia após participar do documentário “Pra sempre paquitas”, do Globoplay, e quer compartilhar com o público a trajetória de superação e reinvenção que marcou sua vida.

    Segundo Ana Paula, a ideia surgiu após receber inúmeras mensagens nas redes sociais, de pessoas curiosas sobre sua trajetória e seu lado empreendedor. Ela afirma que sempre manteve uma postura otimista, mesmo nos momentos mais difíceis. Evangélica e já tendo atuado como missionária, conta que sua mãe fez um voto religioso durante a gravidez, ao ser informada por um médico que a filha poderia nascer com má formação. Embora não tenha seguido o caminho religioso prometido, Ana Paula diz acreditar que é usada por Deus para ajudar outras pessoas.

    Atualmente, ela se divide entre Rio de Janeiro e Santos, onde mora seu marido, o empresário Daniel de Silos, com quem está há dois anos. Nas redes, compartilha aspectos da vida pessoal: a rotina com o filho Davi, de 19 anos, fruto do primeiro casamento; a faculdade de Biomedicina que está cursando; e o processo de emagrecimento. Ela já perdeu 14 quilos em dois meses com dieta, canetas emagrecedoras e exercícios, e pretende lançar um ebook com receitas no próximo ano.

    Ana Paula relata que, ao longo da vida, chegou a pesar 100 quilos. Diz que sempre foi disciplinada por causa da experiência como paquita, mas tende a descontar emoções na comida — especialmente no chocolate. Momentos de forte impacto emocional, como a morte da mãe e o fim de um casamento abusivo em 2013, fizeram o peso oscilar. Em 2015, participou do reality “Além do Peso”, da Record, após engordar por causa de uma medicação. Saiu do programa com 80 kg, mas depois voltou aos 96 kg.

    Entre os episódios mais difíceis, cita a saída da TV Globo — onde chegou a trabalhar como assistente de direção — e o rompimento com Xuxa, que veio a público em 2019. Ela diz que deixou a emissora para se dedicar ao casamento, decisão da qual hoje se arrepende. Sobre Xuxa, afirma que já voltaram a se falar, embora a relação não seja mais a mesma.

    Antes do primeiro casamento, Ana Paula chegou a ficar noiva do ex-jogador Romário. O casamento seria em Punta del Este, mas foi cancelado 20 dias antes. Apesar do fim, ela afirma que os dois mantêm respeito mútuo, e que até hoje é próxima de Danielle Favatto, filha do ex-jogador.

    Lembra dela? Ex-paquita fala da perda de peso e término com Romário

  • Realeza britânica: Andrew poderá ter que mudar de nome

    Realeza britânica: Andrew poderá ter que mudar de nome

    Andrew Mountbatten Windsor, ex-príncipe Andrew, pode ter de mudar de nome novamente devido a um documento assinado pela sua mãe, a rainha Elizabeth II, em 1960.

    A vida de Andrew Mountbatten Windsor, ultimamente, não para de surpreender. Depois de o irmão do rei Charles III ter perdido todos os títulos reais e até a casa onde morava desde 2003 — o Royal Lodge — eis que o antigo príncipe pode enfrentar mais uma reviravolta.

    É que o ex-marido de Sarah Ferguson terá que mudar de nome novamente, tudo por causa de um documento assinado por sua mãe, a rainha Elizabeth II.

    Assim que Andrew perdeu os títulos reais, passou a ser chamado de André Mountbatten Windsor, conforme divulgado pelo Palácio de Buckingham.

    Porém, isso terá que ser alterado devido a uma declaração assinada pela rainha duas semanas antes do nascimento dele. Em 1960, Elizabeth II assinou um documento no qual determinou que os membros da família real que não tivessem os títulos de príncipe ou princesa fossem registrados com o sobrenome Mountbatten-Windsor (com hífen).

    “No exercício da minha vontade e satisfação, declaro que, enquanto eu e meus filhos continuarmos a ser chamados e conhecidos como a Casa e Família de Windsor, os meus descendentes — exceto aqueles que possuam o título ou atributo de Alteza Real e o título de Príncipe ou Princesa — e as descendentes mulheres que se casarem, bem como os seus descendentes, usarão o nome Mountbatten-Windsor”, diz o documento real.

    A medida foi tomada por Elizabeth II para que o sobrenome de seu marido, o príncipe Philip, fosse incorporado à linhagem Windsor, unindo definitivamente as duas famílias.

    Prova disso é que os filhos de Harry, Archie e Lilibet, já utilizam o sobrenome com hífen.

    Também a princesa Anne usa os sobrenomes dessa forma, sendo seu nome completo: Anne Elizabeth Alice Louise Mountbatten-Windsor.

    Diante disso, Andrew deverá passar a assinar como Andrew Mountbatten-Windsor em breve.

    Realeza britânica: Andrew poderá ter que mudar de nome

  • Planet Hemp se despede de São Paulo com caldeirão de fumaça no Allianz

    Planet Hemp se despede de São Paulo com caldeirão de fumaça no Allianz

    Os shows, que começaram em setembro, passaram por Salvador, Recife, Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis, Goiânia, Brasília e Belo Horizonte. O grand finale está marcado para o dia 13 de dezembro, na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro.

    MANUELA FERRARO
    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O Planet Hemp fez um caldeirão de fumaça no show deste sábado (15) no Allianz Park, em São Paulo.
    A apresentação faz parte da turnê “A última ponta”, que marca a despedida dos palcos da banda underground que nasceu em 1993 no bairro do Catete, no Rio de Janeiro, e despontou rapidamente cantando pela legalização da maconha e contra o racismo e a violência policial.

    Os shows, que começaram em setembro, passaram por Salvador, Recife, Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis, Goiânia, Brasília e Belo Horizonte. O grand finale está marcado para o dia 13 de dezembro, na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro.

    O BaianaSystem abriu a noite depois de voltar de Las Vegas premiado com o Grammy Latino. Ainda assim, não faltou energia na participação especial. Marcelo D2 e BNegão, do Planet, já pularam no palco numa palhinha do que viria na apresentação principal.

    O grupo soteropolitano misturou a malemolência urbana de Salvador com músicas de pegada forte. Em algumas músicas, como “Saci” e “Cabeça de Papel”, a banda interagiu com dançarinos fantasiados, que fizeram boas performances. “A Mosca”, “CertopeloCertoh” e “Duas Cidades” também animaram o público, que enfrentou um frio atípico para a época do ano.

    O Planet entregou um show muito bem produzido. Antes de a banda subir ao palco, os telões laterais trouxeram uma retrospectiva de episódios de repressão à cannabis, de movimentos de contracultura, e de violência no Rio de Janeiro, que enveredou então pela história do próprio grupo.

    A linha do tempo se transformou num livro que se abria no telão principal. O obra era dediaca a Skunk, integrante da banda que morreu de Aids em 1994.

    Os capítulos acompanhavam o show com letras sincronizadas e traziam momentos marcantes da Planet, como a prisão dos músicos em 1997, em Brasília, durante um show. Eles foram acusados de apologia às drogas.

    O setlist deste sábado fez jus ao estilo raprocknrollpsicodeliahardcoreragga do grupo, que já começou a apresentação com a frenética “Dig Dig Dig” (“Hempa”). Não faltaram “Queimando Tudo”, “Legalize Já”, “Stab” e “Zerovinteum”, além de músicas mais recentes, como “Jardineiro” e “Distopia”.

    A fumaça, claro, marcou a noite. No palco, o gelo seco intenso trazia a pegada do Planet. Na plateia, sinalizadores levados pelo público transformaram a roda de bate-cabeça em um caldeirão de névoa que se misturava àquela que vinha dos baseados.

    O livro-show homenageou músicos que inspiraram o grupo, como Marcelo Yuka, Chico Science e Fábio Kalunga, figura conhecida na cena underground carioca. De convidados vieram Emicida, Pitty, Seu Jorge, João Gordo e DJ Zegon. A plateia vibrou quando Black Alien, ex-integrante do Planet, apareceu no fim do show, e o grupo recantou músicas com as rimas do rapper.

    Com a cantora baiana, o grupo cantou “Admirável Chip Novo” e “Teto de Vidro”. Já Seu Jorge, que fez parte da banda por cerca de uma ano, capturou o público num solo de flauta doce e cantou com eles a música “Quem tem Seda?”, cuja letra inspirou um anúncio feito em papel do material que circulou em edições da Folha no início do mês.

    Apesar das várias palavras contra o fascismo e a intolerância, a apresentação teve tom de despedida, com muitos abraços e Marcelo D2 dizendo diversas vezes o quanto estava emocionado. A nostalgia era grande com o livro nas telas mostrando imagens da juventude da Planet Hemp. “Mantenha o respeito” foi a canção escolhida para encerrar a noite. O público, queimando tudo, permaneceu animado até o bis.

    Planet Hemp se despede de São Paulo com caldeirão de fumaça no Allianz

  • Documentário faz panorama de atrizes e atores negros que mudaram Hollywood

    Documentário faz panorama de atrizes e atores negros que mudaram Hollywood

    Centrada apenas em atores e atrizes que transformaram a indústria americana, a obra une celebração e denúncia num momento particularmente sensível, quando a representatividade racial em Hollywood enfrenta novos desafios num contexto político conservador.

    VITÓRIA MACEDO
    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Ser “number one on the call sheet”, na expressão em inglês, é ser a primeira opção ou aquele que justifica a existência de um projeto. É esse também o título original do documentário do Apple TV, traduzido aqui de maneira mais direta quanto ao seu conteúdo –”Artistas Negros Conquistam Hollywood”.

    Centrada apenas em atores e atrizes que transformaram a indústria americana, a obra une celebração e denúncia num momento particularmente sensível, quando a representatividade racial em Hollywood enfrenta novos desafios num contexto político conservador.

    Como define o diretor Reginald Hudlin, o documentário se apresenta como um “antídoto para muita negatividade que está acontecendo agora”. O projeto nasceu da convergência entre as visões dele, que já havia explorado a temática ao relembrar a vida e carreira de Sidney Poitier –o primeiro homem negro a ganhar o Oscar de melhor ator–, e os atores e produtores Jamie Foxx –vencedor do Oscar pelo filme “Ray”– e Kevin Hart, que vai do stand-up às comédias de grande bilheteria.

    O documentário é dividido em duas partes, o que reflete tanto uma necessidade prática quanto uma escolha estética. Hudlin dirigiu a primeira, centrada nos homens, enquanto Shola Lynch assumiu a segunda, sobre as mulheres. “É como se fossem dois lados da mesma moeda”, diz Lynch, conhecida por seus trabalhos sobre Shirley Chisholm e pelo documentário “Libertem Angela Davis”.

    Na primeira metade, são apresentados nomes como Morgan Freeman, Denzel Washington e Michael B. Jordan. Hudlin buscou homens de diferentes gerações, origens e estilos de interpretação, incluindo americanos e britânicos.

    A segunda reúne 17 atrizes, entre elas Viola Davis, Gabrielle Union e Alfre Woodard –todas protagonistas de suas carreiras, muitas indicadas ao Oscar. Lynch pensou numa metáfora visual para orientar sua abordagem. “É como uma caixa de chocolates, colorida e lindamente embrulhada. Você abre e há todos esses doces diferentes, do branco ao amargo. Todos têm coisas diferentes dentro.”

    Whoopi Goldberg, por exemplo, relata sua resiliência ao enfrentar rejeições para papéis concebidos para mulheres brancas e loiras. Vivica A. Fox lembra os desafios técnicos enfrentados durante “Independence Day”, de 1996, quando seu cabelo foi danificado por falta de profissionais que soubessem lidar com estilos cacheados e crespos. Já Nia Long passou a cuidar da própria maquiagem para se autopreservar.

    Ao abordar os troféus da indústria, o filme celebra conquistas como a de Halle Berry, primeira mulher negra a vencer o Oscar de melhor atriz em 2002 por seu papel em “A Última Ceia”, mas aponta oportunidades perdidas de outras atrizes como Angela Bassett, Viola Davis e Cynthia Erivo.

    A parte centrada nos homens também mapeia marcos como o pioneirismo de Eddie Murphy nos anos 1980, a internacionalização da carreira de Will Smith, e os talentos emergentes, como Michael B. Jordan –simultaneamente ator e ativista e uma das estrelas do já histórico “Pantera Negra”, da Marvel.

    “A coisa mais importante é que todos foram muito honestos sobre si, suas carreiras e a indústria”, afirma Hudlin. Para ele, o documentário transcende questões raciais para abordar temas universais sobre superação e equilíbrio entre vida profissional e pessoal. “Não é apenas para pessoas que trabalham no entretenimento, mas para qualquer um que queira ouvir a mentalidade de um vencedor”, diz o diretor.

    Para ele, o streaming tem se mostrado um bom caminho de transformação, mas que as mudanças dependem da resposta da indústria como um todo. Afirma ainda que o momento pede por inovação e coragem criativa, o que é evidenciado em sucessos recentes como “Pecadores”, terror de Ryan Coogler que causou alvoroço em Hollywood quando estreou, em abril deste ano.

    “A genialidade desses artistas foi encontrar seu caminho para estar no mais alto nível de uma indústria que não é feita para elas”, diz Lynch. “É difícil para pessoas [brancas] acostumadas a serem sempre o centro da história terem sua narrativa tirada de lugar.”

    Artistas Negros Conquistam Hollywood
    Classificação: 16 anos
    Elenco: Denzel Washington, Will Smith, Angela Bessett e Viola Davis
    Direção: Reginald Hudlin e Shola Lynch
    Onde ver: Apple TV

    Documentário faz panorama de atrizes e atores negros que mudaram Hollywood

  • Filhos de Britney Spears estão tentando "reconstruir relação" com a mãe?

    Filhos de Britney Spears estão tentando "reconstruir relação" com a mãe?

    Kevin Federline, ex-marido de Britney Spears e pai dos seus filhos, revelou que os jovens estão em contato com a mãe para tentar “reconstruir a relação”. Ambos são pais de Sean Preston, de 20 anos, e Jayden James, de 19.

    Kevin Federline participou do programa Talk Shop Live na segunda-feira, 10 de novembro, durante a divulgação de seu novo livro de memórias, “You Thought You Knew”, e revelou que sua ex-companheira, Britney Spears, voltou a entrar em contato com os filhos do ex-casal.

    O dançarino profissional explicou que deseja que a cantora reconstrua uma boa relação com os filhos, Sean Preston, de 20 anos, e Jayden James, de 19.

    “Não conversamos especificamente sobre isso, mas sei que ela falou com nossos filhos, o que é algo bom”, afirmou Kevin Federline.

    Em determinado momento da entrevista, segundo a People, Kevin contou que os filhos “estão tentando encontrar uma maneira de reconstruir a relação com a mãe”, algo que ele apoia completamente.

    “Eles amam a mãe deles incondicionalmente. Quero dizer, sempre amaram e sempre vão amar”, destacou. “Isso está enraizado neles. E eu sempre quis que eles tivessem uma conexão com a mãe, da mesma forma que eu tenho com a minha.”

    Kevin, de 47 anos, acrescentou que detalha no livro a suposta relação turbulenta entre Britney e os filhos, com a intenção de ajudar a aproximá-los novamente — algo que agora considera “definitivamente possível”.

    “Eu sei que muita gente acha que este livro piora a situação, mas já tentamos de tudo”, justificou. “Tentamos de tudo. E quando se trata de uma situação assim, se eu tiver que ser o vilão e todo mundo tiver que me odiar, que seja. Eu faço isso para que meus filhos possam ter uma relação com a mãe deles.”

    “Tenho muita esperança de que, no meio disso tudo, no meio de toda essa turbulência, haja uma luz no fim do túnel. Eu vejo essa luz, mas será um caminho difícil e vai levar tempo”, acrescentou.

    No entanto, lembra a People, Britney Spears — dona de sucessos como “Gimme More” — não compartilha da mesma opinião sobre o livro do ex-marido. Em meados de outubro, a cantora divulgou um comunicado no qual acusou Kevin Federline de “manipulá-la constantemente” e defendeu sua relação com Sean Preston e Jayden James.

    “Sempre implorei e gritei para ter uma vida com meus filhos”, escreveu Britney. “Relacionamentos com adolescentes são complexos. Eu me senti desmoralizada por essa situação e sempre pedi, quase supliquei, para que eles fizessem parte da minha vida.”

    “Um dos meus filhos só me viu por 45 minutos nos últimos cinco anos, e o outro me visitou apenas quatro vezes nesse mesmo período. Eu também tenho meu orgulho. A partir de agora, serei eu a dizer quando estou disponível”, desabafou a cantora.

    Filhos de Britney Spears estão tentando "reconstruir relação" com a mãe?

  • 'Não existe amazônia sem amazônidas', diz Fafá de Belém em show

    'Não existe amazônia sem amazônidas', diz Fafá de Belém em show

    O espetáculo é uma celebração da amazônia e percorre os 50 anos de carreira da cantora, com canções de grandes compositores brasileiros e paraenses como Tom Jobim, Milton Nascimento, Waldemar Henrique, Paulo André e Ruy Barata e Nilson Chaves.

    AUGUSTO PINHEIRO
    BELÉM, PA (CBS NEWS) – “É uma alegria imensa estar com vocês quando a cidade fervilha, quando os olhos do mundo estão para cá. E nós temos que tocar o nosso tambor porque não existe amazônia sem amazônidas. Não existe a possibilidade de a amazônia se revigorar sem olharem para nós, sem nos ouvirem”, disparou Fafá de Belém na sexta-feira (15), no show “Amazônica”, realizado no Theatro da Paz, em Belém.

    O espetáculo é uma celebração da amazônia e percorre os 50 anos de carreira da cantora, com canções de grandes compositores brasileiros e paraenses como Tom Jobim, Milton Nascimento, Waldemar Henrique, Paulo André e Ruy Barata e Nilson Chaves.

    O show abre com a projeção de uma entrevista com uma jovem Fafá de Belém, que, em seguida, entoa “Nos Bailes da Vida”, de Milton Nascimento e Fernando Brant. No palco, a cantora, sentada em uma cadeira, assiste ao vídeo para, logo, cantar junto com sua versão jovem.

    Durante todo o show, vídeos emblemáticos da vida e carreira da paraense se sucedem no telão. No palco, Fafá conta sua história, revela impressões e opiniões sobre a vida e, principalmente, sobre Belém, o Pará e a Amazônia.

    “Belém é uma terra a ser descoberta. Fala-se muito do hoje. Mas o papel fundamental desta COP é devolver nossa autoestima”, afirmou após interpretar “Paupixuna”, de Paulo André Barata, uma ode à vida simples e bucólica dos ribeirinhos da Amazônia.

    Um convidado mais que especial, o maestro e pianista João Carlos Martins, acompanhou Fafá em algumas músicas, como “Eu sei que vou te amar” (Vinícius de Moraes e Tom Jobim). Ele também interpretou algumas peças com um quarteto de cordas, como “Playing Love”, de Ennio Morricone.

    “Esse título significa ‘tocando amor’ em português e é o que estou fazendo pela amazônia”, disse o maestro.

    Fafá também teve companhia de um percussionista, de três vocalistas de apoio e da filha, Mariana Belém, com quem cantou “Coração do Agreste”, de Aldir Blanc e Moacyr Luz, gravada pela cantora em 1989.

    Do paraense Nilson Chaves, ela cantou “Amazônia”, um retrato poético da região, e “Olho de Boto”, cheio de simbologia local. De Waldemar Henrique, compositor de Belém que misturava o erudito e o folclórico, interpretou os clássicos “Tamba-tajá” e “Minha terra”.
    Não poderiam faltar, para botar o público para dançar, “Este rio é minha rua”, espécie de hino não oficial do Pará, de Paulo André e Ruy Barata, e “Vermelho”, pedida a gritos pela plateia. A canção, composta por Chico da Silva e um dos maiore sucessos de Fafá, fechou o show em grande estilo.

    'Não existe amazônia sem amazônidas', diz Fafá de Belém em show

  • Zé Felipe questiona resultado do Grammy Latino após derrota de Ana Castela

    Zé Felipe questiona resultado do Grammy Latino após derrota de Ana Castela

    Cantor reage à vitória de Chitãozinho & Xororó e demonstrou apoio a Ana Castela, que concorria com ‘Lets Go Rodeo’; enquanto a sertaneja agradece a indicação, ele deixa no ar uma crítica à escolha dos jurados

    RIO DE JANEIRO, RJ (CBS NEWS) – Zé Felipe, 27, não gostou do resultado da categoria Melhor Álbum de Música Sertaneja no Grammy Latino 2025. Sua namorada, Ana Castela, 21, acabou derrotada por Chitãozinho & Xororó e não levou o cobiçado troféu para Londrina. O sertanejo deixou uma indireta ao marcar o perfil oficial da Academia Latina de Gravação em uma postagem da própria cantora, acompanhado apenas de um ponto de interrogação.

    Ana, por sua vez, foi mais cuidadosa ao comentar o resultado. “Não ganhei o Grammy, mas ganhei tanta coisa boa nessa semana que nem sei explicar! Foi lindo demais viver tudo isso, representar o Brasil e sentir o carinho de vocês. Sou grata por todos os ‘sins’ e ‘nãos’ da minha vida Amei poder viver tudo isso!”, escreveu na legenda.

    A intérprete de “Boiadeira”, “Dia de Fluxo” e “Fronteira” concorria ao prêmio com “Let’s Go Rodeo”, seu primeiro álbum de estúdio, lançado em maio de 2025. A estatueta, porém, ficou com Chitãozinho & Xororó, pelo projeto “José & Durval”.

    Nos comentários, Zé Felipe fez questão de demonstrar apoio à cantora. “Você é incrível”, declarou o sertanejo, acompanhando a mensagem com um emoji de coração preto. Ana Castela e Zé Felipe estão juntos desde agosto de 2025, mas o relacionamento foi oficializado publicamente em 19 de outubro, durante a participação dos dois no programa “Domingo Legal”.

    Zé Felipe questiona resultado do Grammy Latino após derrota de Ana Castela