Britânico arrecadou mais de US$ 1,3 bilhão com os dois blockbusters; ator marca nova era em Hollywood ao quebrar barreiras de representatividade
SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O cinema termina 2025 com um novo nome no topo das bilheterias. Jonathan Bailey foi o ator que mais arrecadou no ano, impulsionado pelo desempenho de “Jurassic World: Recomeço”, que soma cerca de US$ 869 milhões mundialmente, e “Wicked: Parte 2”, que já ultrapassa US$ 468 milhões.
O resultado marca a consolidação de uma nova fase na trajetória do britânico, conhecido do grande público desde “Bridgerton”. Em 2025, Bailey esteve em grandes produções, em papéis de destaque em duas das franquias mais lucrativas do período.
Embora os filmes façam parte de franquias já consolidadas e os filmes não tenham sido vendidos exclusivamente por seu nome, a presença de Bailey tem sido elogiada nas produções, sobretudo pela recepção positiva de suas atuações.
Em paralelo ao sucesso comercial, o ator também ganhou projeção fora das telas. Em 2025, foi escolhido pela revista People como o “Homem Mais Sexy do Ano”, tornando-se o primeiro ator assumidamente gay a ocupar tanto o topo das bilheterias quanto a capa da publicação no mesmo período.
Bailey sempre tratou sua sexualidade de forma aberta. Antes da fama internacional, já era um nome respeitado da televisão britânica e do teatro londrino. Desde então, sua ascensão ocorreu sem dissociar da vida pessoal, incluindo a indicação ao Emmy por “Fellow Travelers” (2023), série em que viveu um personagem gay em uma trama sobre repressão e política.
Jonathan Bailey também ganhou mais visibilidade com o público com ações promocionais que repercutiram nas redes sociais, como a interação com Scarlett Johansson durante a divulgação de “Jurassic World: Recomeço”.
Em “Wicked: Parte 2”, sua atuação foi citada por críticos como um dos destaques do filme, especialmente nos números musicais.
O sucesso de Bailey em 2025 também evidencia mudanças nos critérios de estrelato em Hollywood, em que a sexualidade do ator não aparece como obstáculo à participação em grandes produções ou ao desempenho comercial dos filmes.

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