Jorge e Mateus detalham motivos: "Não somos máquinas, somos gente"

Dupla sertaneja fará um “ano sabático” em 2026 para descansar, rever rumos da carreira e aproveitar mais o tempo com a família. Ritmo intenso de shows e questões de saúde pesaram na decisão dos artistas

Jorge e Mateus anunciaram que farão uma pausa na carreira em 2026. Em entrevista ao programa Viver Sertanejo, exibido neste domingo (19), a dupla explicou que o chamado “ano sabático” será uma oportunidade para descansar, reorganizar ideias e aproveitar mais o tempo com a família.

“Vamos completar 21 anos de carreira e sentimos que é hora de respirar um pouco, colocar a cabeça no lugar e pensar nas novas diretrizes para os próximos 20. Queremos compor, produzir novas músicas e curtir mais nossos filhos. Viajar com eles nas férias, participar do dia a dia”, contou Jorge.

Mateus reforçou que a decisão tem muito a ver com o desejo de estar mais presente na rotina dos filhos. “A gente quer se apegar às pequenas coisas. É difícil ouvir um filho dizer: ‘você vai viajar de novo?’. Como responder isso a uma criança que só quer o pai por perto? Isso pesa. Além disso, é importante descansar a cabeça e voltar mais potente. A estrada cansa, e tudo começa a ficar igual, rotineiro. É bom sair um pouco dessa bolha.”

Jorge também falou sobre o ritmo intenso de shows e viagens. “Não tem corpo que aguente. É avião, é estrada, é hotel, e a gente lida com emoção, com pessoas. Não somos máquinas, somos gente. Essa pausa é como respirar com um tubo de oxigênio, uma necessidade para manter a entrega verdadeira.”

Durante o programa, Mateus relembrou os problemas de saúde que enfrentou nos últimos anos, incluindo complicações no joelho e uma série de internações. “Na época, meu filho Dante tinha só dois meses. A Marcela, minha esposa, é médica e segurou as pontas em casa enquanto eu estava internado. Foi uma fase muito difícil.”

Ele contou ainda que o período serviu para se reaproximar da mãe. “Ela ficou comigo no hospital e foi um momento que não tínhamos há muito tempo. Minha mãe tem muita fé, e isso me ajudou muito. Fui ao centro cirúrgico cinco vezes, três para operar e duas para intervenções menores. Em uma delas, eu estava muito abalado e ela me disse: ‘quando estiver fraco, imagine Jesus e Santa Maria ao seu lado’. Na quarta cirurgia, consegui senti-los comigo. Foi algo que me deu força para continuar.”
 
 

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