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  • Bolsonaro parou de respirar durante crise de vômito, diz Flávio

    Bolsonaro parou de respirar durante crise de vômito, diz Flávio

    Segundo o senador Flávio Bolsonaro, o ex-presidente ficou quase dez segundos sem respirar após um episódio de soluços e vômito em Brasília. Jair Bolsonaro segue internado no Hospital DF Star, estável, mas apresenta quadro de desidratação e faz exames cardíacos

    O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou nesta terça-feira (16) que o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, ficou sem respirar por alguns segundos durante uma crise de soluços e vômito que levou à sua internação no Hospital DF Star, em Brasília.

    “Hoje foi um episódio mais drástico, em que o soluço dele foi aumentando. Pela repetição, ele diz que trava o diafragma. Ele teve um episódio de vômito a jato, com força, e ficou quase dez segundos sem respirar”, relatou o parlamentar a jornalistas na porta do hospital.

    Segundo Flávio, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro estava presente no momento e conseguiu prestar os primeiros cuidados. “Ele está estável, mas não está com a cara boa, bastante desidratado”, acrescentou.

    O senador também relacionou o quadro clínico do pai à pressão política que enfrenta. “Muito do que ele está sofrendo é a questão psicológica, é o desgaste, é o massacre do dia a dia, essa tensão permanente sobre ele”, declarou.

    Flávio explicou ainda que Bolsonaro realizou exames cardíacos, recebeu soro e segue em repouso, com recomendação médica para não ingerir alimentos sólidos.

    Debate sobre anistia

    Na mesma entrevista, o filho do ex-presidente defendeu a anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro. “Sou a favor da anistia total, ampla, irrestrita e imediata. As pessoas não estão respondendo pelos crimes corretos. Todo mundo sabe que não havia possibilidade real de golpe”, afirmou.

    Bolsonaro parou de respirar durante crise de vômito, diz Flávio

  • Memphis Depay rebate rumores no Corinthians e acusa imprensa de mentir

    Memphis Depay rebate rumores no Corinthians e acusa imprensa de mentir

    O atacante Memphis Depay usou as redes sociais nesta terça-feira (16) para se posicionar contra notícias que, segundo ele, distorcem sua imagem. O jogador do Corinthians afirmou estar sendo alvo de campanhas de difamação e prometeu dar sua versão em breve.

    Em uma longa publicação no X (antigo Twitter), o holandês não citou diretamente quais veículos ou matérias motivaram o desabafo, mas direcionou críticas a jornalistas e a quem teria o envolvido em “questões políticas”. “Muitas mentiras foram espalhadas e as campanhas contra meu nome continuam. Tentando criar atrito, tentando criar uma imagem ruim. Vou contar isso a vocês em breve”, escreveu.

    Depay também afirmou que já enfrentou situações parecidas anteriormente e atribuiu os ataques à sua postura profissional. “Desde que decidi não ser um atleta escravo, tentam me derrubar, mas Deus estendeu a mão sobre minha cabeça”, declarou, acrescentando acreditar em justiça divina e no “carma” contra seus detratores.

    Nas últimas semanas, o nome do atacante esteve associado a rumores sobre uma possível insatisfação com a comissão técnica de Dorival Júnior e ao valor do aluguel do imóvel onde vive em São Paulo. Apesar disso, o jogador optou por não confirmar nem rebater diretamente as especulações.

    Encerrando o recado, Depay disse estar protegido por “um poder superior” e garantiu que irá se manifestar de maneira mais detalhada em momento oportuno.

    Leia a postagem na íntegra:

    “Muitas mentiras foram espalhadas e as campanhas contra meu nome continuam. Tudo para quê? Tentando colocar as pessoas contra mim? Tentando criar atrito entre os apoiadores e eu? Tentando criar uma imagem ruim? Vou contar isso a vocês. Chegará o momento em que falarei sobre algumas coisas, e esse momento será muito em breve.Estou falando diretamente com as pessoas que me envolveram em questões políticas e com as pessoas que trabalham para veículos de comunicação que não conseguem manter meu nome longe de suas bocas cheias de mentiras! Cheguei até aqui na vida porque defendo o que é certo. Estou protegido por um poder superior.  Eu já vi esse filme várias vezes, desde que decidi não ser um atleta escravo e ficar com 3 dedos de altura no trabalho, eles tentam me ferrar, mas Deus estendeu a mão sobre minha cabeça. Continuem brincando comigo, mas o carma é real e vai atingir todos. Tome cuidado”

    O Inter Miami venceu o Seattle Sounders por 3 a 1 em Fort Lauderdale pela Major League Soccer. Lionel Messi marcou e deu assistência, ajudando o time a se consolidar na zona de playoffs da MLS. A vitória teve sabor de revanche após a final da Leagues Cup

    Notícias ao Minuto | 04:45 – 17/09/2025

    Memphis Depay rebate rumores no Corinthians e acusa imprensa de mentir

  • Roberta Miranda diz que mãe rezava para ela morrer por ser bissexual

    Roberta Miranda diz que mãe rezava para ela morrer por ser bissexual

    Roberta Miranda revelou que escondeu sua bissexualidade por mais de 50 anos devido à rejeição da mãe. A cantora sertaneja disse ter feito um juramento de silêncio, perdeu um grande amor por não assumir o relacionamento e só falou publicamente em 2023

    Roberta Miranda revelou que só tornou pública sua bissexualidade após completar cinco décadas de carreira. A cantora sertaneja relatou que o motivo principal para manter a vida pessoal em sigilo foi a rejeição da mãe, que não aceitava sua orientação.

    Em entrevista ao podcast Ser Artista, Roberta contou que chegou a ouvir a mãe orar para que ela morresse, em vez de se relacionar com mulheres. A pressão familiar, segundo a artista, a fez jurar que não falaria abertamente sobre sua sexualidade. “Eu ouvi minha mãe rezando: ‘Deus, mate a minha filha, leve a minha filha. Prefiro minha filha morta do que a minha filha gostar de mulher’”, contou.

    A revelação só aconteceu em 2023, com o lançamento da biografia Um Lugar Todinho Meu, escrita em parceria com a jornalista Joyce Pascowitch. No livro, Roberta assumiu publicamente a bissexualidade e relembrou episódios marcantes da vida pessoal.

    Entre eles, está a perda de um grande amor, que, de acordo com a cantora, não aceitou seguir no relacionamento por ela não poder assumi-lo. “O grande amor da minha vida não me quis. E eu não podia assumir, tinha jurado para minha mãe que jamais falaria da minha sexualidade”, relatou.

    Hoje, a sertaneja vive um relacionamento com Daniel Torres, segurança e mecânico de 24 anos. O namoro começou em dezembro e, nas redes sociais, Roberta descreve a relação como “moderna”.

     

     
     
     

     
     
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  • Brasileiro é preso na Itália acusado de abusar da filha de 5 anos

    Brasileiro é preso na Itália acusado de abusar da filha de 5 anos

    Um brasileiro de 26 anos foi detido em Belluno, na região do Vêneto, Itália, sob acusação de abusar da filha de 5 anos e compartilhar pornografia infantil na dark web. Segundo o jornal Corriere del Veneto, ele será ouvido em audiência preliminar e a criança está sob proteção

    Um brasileiro de 26 anos foi preso na noite de domingo (14) em Belluno, na região do Vêneto, norte da Itália, sob acusação de abusar da própria filha de 5 anos e compartilhar material de pornografia infantil na dark web.

    De acordo com o jornal Corriere del Veneto, a prisão ocorreu após uma investigação da Polícia Postal, iniciada a partir de denúncia de uma organização que monitora atividades criminosas na internet. O grupo identificou sites usados por pedófilos e repassou as informações às autoridades italianas.

    Segundo a publicação, em agosto o suspeito teria acessado a plataforma Snapchat e compartilhado três vídeos e quatro imagens envolvendo uma criança muito pequena. Após ser localizado, ele afirmou inicialmente que a menina seria sua sobrinha. No entanto, a análise do celular revelou outros quatro vídeos e cerca de 12 imagens que registrariam novos abusos.

    O homem, que não teve a identidade revelada, será ouvido por um juiz de instrução em audiência preliminar nesta terça-feira (16). Ele é acusado de produção e posse de pornografia infantil, além de agressão sexual, com agravantes pela idade e pelo parentesco da vítima.

    Após a prisão, a mãe da criança e a menina foram colocadas sob proteção pelas autoridades italianas.

    Brasileiro é preso na Itália acusado de abusar da filha de 5 anos

  • Poliana: Zé Felipe dormia no quarto dos pais até se casar com Virginia

    Poliana: Zé Felipe dormia no quarto dos pais até se casar com Virginia

    Poliana Rocha revelou que o filho, Zé Felipe, só passou a dormir sozinho após se casar com Virginia Fonseca, em 2021. Antes disso, o cantor dividia o quarto com os pais e até colocava colchão ao lado da cama quando Leonardo estava em casa

    Antes de se casar com Virginia Fonseca, em 2021, Zé Felipe mantinha um hábito incomum para a idade: dormia no quarto dos pais. A revelação foi feita por Poliana Rocha durante participação no programa Sensacional, exibido pela RedeTV!.

    Segundo a jornalista e influencer, o sertanejo dividia a cama com ela ou colocava um colchão no chão quando o pai, Leonardo, estava em casa. “Ele sempre dormia com a gente. Quando o Leonardo não estava, eu colocava ele na minha cama. Isso foi até ele casar”, contou.

    Poliana relatou ainda um episódio em que o cantor, já namorando Virginia, pediu que a mãe não contasse sobre o hábito. “Ele falou: ‘Mãe, eu vou falar com minha namorada e você fala com ela, mas não conta que eu estou dormindo aqui não’. Ele conversava com a Virginia enquanto o colchão estava do lado da cama”, recordou.

    A mãe acredita que o receio de dormir sozinho pode ter sido consequência de brincadeiras da adolescência. “Acho que os amigos faziam piada com a loira do banheiro e ele ficou com aquilo na cabeça”, afirmou.

    Hoje, com a vida independente, a fase ficou no passado. Para Poliana, o filho já demonstrou maturidade ao deixar de lado o costume. “Ele venceu esse desafio e eu achei ótimo”, concluiu.

    Poliana: Zé Felipe dormia no quarto dos pais até se casar com Virginia

  • Messi volta a brilhar e se vinga da humilhação na final da Leagues Cup

    Messi volta a brilhar e se vinga da humilhação na final da Leagues Cup

    O Inter Miami venceu o Seattle Sounders por 3 a 1 na noite desta terça-feira (16), em Fort Lauderdale, na Flórida, em partida válida por mais uma rodada da Major League Soccer (MLS). Lionel Messi foi novamente decisivo ao marcar um gol e dar a assistência para Jordi Alba abrir o placar. A vitória teve sabor de revanche, já que as duas equipes se enfrentaram no início de setembro, em Seattle, na final da Leagues Cup, vencida pelos Sounders.

    Com o resultado, o Inter Miami segue em quinto lugar na Conferência Leste, com 49 pontos, mas ainda com três jogos a menos em relação aos concorrentes diretos. A equipe de Messi está praticamente garantida nos playoffs da liga norte-americana. O terceiro gol da noite foi marcado pelo lateral Ian Fray, após assistência do meia Rodrigo de Paul, reforço de peso que chegou nesta temporada.

    O Seattle ainda descontou com Obed Vargas, mas não foi suficiente para mudar o panorama da partida. A derrota aumenta a pressão sobre o time da Conferência Oeste, que briga por vaga direta nos playoffs.

    Messi soma agora 28 gols e 12 assistências em 36 jogos nesta temporada pela MLS. Desde que chegou ao clube, em 2023, já acumula 62 gols e 30 assistências em 75 partidas, consolidando-se como o grande destaque do campeonato.

    A final perdida da Leagues Cup

    No dia 1º de setembro, no Lumen Field, em Seattle, o Inter Miami foi derrotado por 3 a 0 pelo Seattle Sounders na decisão da Leagues Cup. O jogo terminou em confusão generalizada no gramado, com empurrões e discussões entre os atletas. O atacante uruguaio Luis Suárez foi acusado de cuspir em um membro da comissão técnica do rival, aumentando ainda mais a tensão após a derrota.

    A conquista teria sido o 45º título coletivo da carreira de Messi, que chegou ao futebol norte-americano há dois anos, depois de uma passagem pelo Paris Saint-Germain e de uma longa trajetória histórica no Barcelona.

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    Folhapress | 22:47 – 16/09/2025

    Messi volta a brilhar e se vinga da humilhação na final da Leagues Cup

  • Motta articula para barrar anistia ampla e propõe redução de penas que pode beneficiar Bolsonaro

    Motta articula para barrar anistia ampla e propõe redução de penas que pode beneficiar Bolsonaro

    O presidente da Câmara prevê a redução, de 4 a 8 anos de prisão para 2 a 6 anos, da punição para o crime de abolição do Estado Democrático de Direito. Além disso, também seria reduzida a pena para tentativa de golpe de Estado, hoje de 4 a 12 anos, que iria para 2 a 8 anos de prisão

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), trabalha para aprovar uma proposta que reduza as penas por golpes de Estado, mas sem anistiar os condenados pelos atos golpistas de 8 de Janeiro e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    O texto seria submetido a integrantes da oposição na noite de terça (16), na tentativa de construir um acordo que permita a votação em plenário nesta quarta-feira (17).

    Deputados que participam das negociações dizem que o roteiro que está sendo traçado é o de derrotar no voto um requerimento de urgência da anistia, em aceno ao governo federal e, num segundo momento, apresentar a nova proposta. Essa estratégia, no entanto, é considerada arriscada até mesmo por aliados do presidente Lula (PT), e ainda não há certeza de que esse será o roteiro seguido.

    A proposta em construção poderá beneficiar Bolsonaro, mas de forma mais branda do que a desejada pelos bolsonaristas. Haveria redução de penas, mas não perdão. Por isso, parte da direita desconfia de que não haverá acordo, e as negociações seguem. Motta deve reunir os líderes nesta quarta (17), pela manhã, para debater o que fazer sobre o tema.

    De acordo com relatos, o projeto discutido por integrantes do centrão e o presidente da Câmara prevê a redução, de 4 a 8 anos de prisão para 2 a 6 anos, da punição para o crime de abolição do Estado Democrático de Direito. Além disso, também seria reduzida a pena para tentativa de golpe de Estado, hoje de 4 a 12 anos, que iria para 2 a 8 anos de prisão.

    A proposta também busca mudar a interpretação do Supremo de que os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e de tentativa de golpe de Estado se somam. A ideia é que seja contabilizada somente a maior pena, excluído o crime de menor gravidade.

    O texto poderia beneficiar também o chamado andar de cima, ou seja, os que planejaram a tentativa de golpe de Estado. Essa possibilidade, no entanto, enfrenta resistência do PT e de integrantes do governo federal. A orientação no Palácio do Planalto é contra qualquer avanço desse tema, e o governo orientou os ministros a atuarem em suas bancadas.

    “O governo é contra a anistia. Além de imoral, é inconstitucional. Vamos nos posicionar contra e trabalhar para derrubar o pedido de urgência”, afirmou Gleisi Hoffmann, ministra da Secretaria de Relações Institucionais.

    No dia 11 de setembro, Bolsonaro foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a 27 anos e 3 meses de prisão sob acusação de liderar uma trama para permanecer no poder. Ele foi considerado culpado pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, organização criminosa armada, abolição do Estado Democrático de Direito, dano qualificado ao patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado.

    Motta dedicou o fim de semana à articulação de um acordo que barre o projeto defendido pelos bolsonaristas, de uma anistia ampla e irrestrita aos condenados pela tentativa de golpe de Estado. O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), preparou um texto que perdoa os crimes desde o início do inquérito das fake news pelo STF, em 2019, e que, além de tirar Bolsonaro da prisão, o permite disputar as eleições.

    O presidente da Câmara procurou integrantes do STF e do governo Lula em busca de um acordo para derrotar o pedido de urgência para o projeto de anistia ampla e irrestrita.

    Nas conversas, defendeu a aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Blindagem -que proíbe processos criminais contra congressistas enquanto não houver autorização do Legislativo. Ele afirmou que isso criaria um ambiente favorável para derrotar a anistia ampla e o fortaleceria no cargo ao entregar uma demanda do centrão.

    Nessas conversas, Motta também citou as decisões do ministro Flávio Dino, do STF, pela suspensão de pagamento de emendas parlamentares ao Orçamento. Segundo ele, isso tem alimentado um clima de animosidade no Congresso em relação ao Supremo.

    Em almoço com o presidente Lula (PT), na segunda (15), Motta informou ao petista que levaria à votação o requerimento de urgência da proposta da anistia (que não trata do mérito do projeto, mas permite a tramitação acelerada).

    Ele tem relatado a integrantes do governo federal que a pressão para que ele dê andamento a esse projeto aumentou com a condenação de Bolsonaro na semana passada.

    Motta também informou os líderes partidários da Casa dessa decisão na manhã desta terça-feira (16). Diante desse cenário, integrantes do Palácio do Planalto passaram a atuar para evitar que esse tema prospere na Câmara.

    Uma nova rodada de conversas de Motta com líderes partidários deve ocorrer até esta quarta-feira (17), para ver a viabilidade de votar a urgência no mesmo dia. Ao longo de terça, líderes procuraram integrantes de suas respectivas bancadas e sondaram sobre qual seria o posicionamento de cada um deles caso o tema fosse votado.

    Um líder de centro diz à Folha que, na bancada de seu partido, o sentimento majoritário era o de que uma anistia “ampla, geral e irrestrita”, como a defendida pelo PL, não tem votos suficientes. A ideia de um texto que trate da redução de penas, no entanto, poderá prosperar.

    O deputado doutor Frederico (PRD-MG) afirma, no entanto, que a redução de penas, sem anistia, não contemplará nenhum dos lados e tende a provocar um entrave. A esquerda, por ser totalmente contra qualquer perdão. A direita, por defender uma anistia ampla. “E o centrão não terá o que ele quer, porque Bolsonaro só vai apoiar a candidatura do Tarcísio se estiver fora da prisão. Redução de penas não contempla isso”, diz.

    Outra ideia que circula entre deputados é perdoar os condenados do 8 de Janeiro por parte dos seus crimes, como abolição violenta do Estado democrático de Direito e golpe de Estado, mantendo apenas dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado -o que reduziria suas penas, mas não alteraria a condenação de Bolsonaro.

    Para esses parlamentares, seria ruim reduzir as penas previstas para os crimes contra o Estado democrático de Direito de modo geral, pois eventuais tentativas de golpe futuras não teriam a punição adequada.

    Motta articula para barrar anistia ampla e propõe redução de penas que pode beneficiar Bolsonaro

  • China destaca benefícios mútuos em acordo com EUA sobre o TikTok; entenda

    China destaca benefícios mútuos em acordo com EUA sobre o TikTok; entenda

    O Diário do Povo, jornal oficial do Partido Comunista da China, destacou que o pacto com Washington inclui regras sobre exportação de tecnologia, gestão de dados e algoritmos do TikTok. O acordo adia o veto de Donald Trump e reacende debate sobre segurança digital

    Num artigo assinado por A Voz da China – pseudónimo usado para expor a posição oficial do país em matérias de política externa -, o Diário do Povo salientou que o pacto, alcançado após uma quarta ronda de negociações sobre as tensões comerciais entre Pequim e Washington, realizada em Madrid, também “se baseia nos princípios do respeito mútuo e da coexistência pacífica”.

    Segundo o jornal, as autoridades chinesas vão agora “rever e aprovar, de acordo com a lei, questões relacionadas com a exportação de tecnologia do TikTok e as autorizações de direitos de propriedade intelectual”.

    O editorial acrescenta que “o Governo chinês respeita plenamente a vontade das empresas e apoia-as na realização de negociações comerciais justas e de acordo com os princípios de mercado”, exortando Washington a garantir “um ambiente de negócios aberto, justo e não discriminatório” para empresas chinesas nos Estados Unidos, incluindo o TikTok.

    O posicionamento surge após as conversações em Madrid, onde o subdiretor da Administração do Ciberespaço da China, Wang Jingtao, falou de um “consenso básico” quanto à gestão dos dados dos utilizadores norte-americanos, ao negócio de segurança quântica e às licenças relacionadas com algoritmos e outros direitos de propriedade intelectual.

    Na sequência do acordo, o Presidente dos EUA, Donald Trump, adiou por três meses a entrada em vigor da lei que proíbe o TikTok no território norte-americano, fixando agora 16 de dezembro como prazo para que a ByteDance, empresa-mãe da plataforma, venda a operação nos EUA.

    Trata-se da quarta vez que Trump posterga a aplicação do veto, após adiamentos em janeiro, abril e junho. O Presidente norte-americano deverá manter uma conversa telefónica com o homólogo chinês, Xi Jinping, na sexta-feira, para abordar diretamente o acordo.

    Segundo Washington, o pacto permitirá que a filial do TikTok nos EUA, com cerca de 150 milhões de utilizadores ativos dos 1.500 milhões registados globalmente, passe a estar sob propriedade norte-americana.

    A lei aprovada pelo Congresso em 2024 exige que a ByteDance se desvincule totalmente do TikTok para evitar que o Governo chinês aceda a dados de utilizadores nos EUA, uma alegação que Pequim nega veementemente.

    Durante o primeiro mandato presidencial, Trump foi um crítico assumido do TikTok por motivos de segurança nacional, mas atualmente adota uma postura mais favorável, considerando que a plataforma lhe permitiu aproximar-se do eleitorado jovem durante a campanha eleitoral.

    China destaca benefícios mútuos em acordo com EUA sobre o TikTok; entenda

  • Câmara aprova PEC que dá blindagem inédita ao Congresso em resposta ao STF

    Câmara aprova PEC que dá blindagem inédita ao Congresso em resposta ao STF

    Os deputados também aprovaram estender o foro especial para os presidentes de partidos políticos com representação no Congresso, mesmo que não tenham mandato parlamentar. Foram 317 votos a 156

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (16) em dois turnos a PEC (proposta de emenda à Constituição) da Blindagem, que amplia o foro especial e protege parlamentares não só em relação a investigações criminais, mas abre também brecha na área cível, algo inédito.

    No primeiro turno, foram 353 votos a favor e 134 contra o texto principal, além de uma abstenção. No segundo turno, o placar foi de 344 a 133. Os deputados ainda votarão destaques que podem retirar partes do texto.

    Depois, a proposta segue para o Senado, onde precisa ser aprovada também em dois turnos no plenário para ser promulgada e passar a valer.

    No primeiro turno, a Câmara tornou secreta a votação para autorizar a prisão de deputados federais e senadores. O PSOL pediu que esse trecho fosse excluído, para que a população saiba como cada congressista votou nesses casos, mas foi derrotado por 322 votos a 147.

    Os deputados também aprovaram estender o foro especial para os presidentes de partidos políticos com representação no Congresso, mesmo que não tenham mandato parlamentar. Foram 317 votos a 156.

    Patrocinado pelo centrão como reação às dezenas de investigações sobre desvio de emendas parlamentares no STF (Supremo Tribunal Federal), o texto contém uma blindagem mais ampla do que a original estabelecida na Constituição de 1988 e que havia sido derrubada em 2001 devido à pressão popular contra a impunidade.

    Os alvos do centrão, grupo de direita e centro-direita que tem maioria na Câmara, são as mais de 80 investigações no STF envolvendo suspeita de corrupção em verbas das emendas parlamentares, que movimentam a cada ano cerca de R$ 50 bilhões.

    Além disso, deputados argumentam que a medida busca fortalecer o Parlamento diante do Poder Judiciário, alvo de reclamações por, por exemplo, derrubar leis aprovadas.

    O texto, chamado pelos deputados de PEC das prerrogativas, tem como principal ponto dar ao Congresso o poder de barrar processos criminais no STF contra parlamentares ao exigir licença prévia do Legislativo. Essa autorização terá de ser deliberada pela respectiva Casa em até 90 dias a contar do recebimento da ordem do Supremo, em votação secreta.

    Hoje o foro especial de deputados e senadores diz respeito apenas a investigações e processos relativos a crimes cometidos no exercício do mandato e em função dele. Não há necessidade de autorização para o STF abrir processo e também não há foro especial na área cível.

    A PEC diz que medidas cautelares contra congressistas só podem ser autorizadas pelo STF, o que abre a possibilidade de que mesmo atos tomados em ações de improbidade (cíveis) tenham que ter autorização da corte.

    Presidente de partidos políticos também terão foro especial, ou seja, serão julgados pelo STF. A mudança beneficia dirigentes como o do PL, Valdemar da Costa Neto, e do União Brasil, Antonio Rueda.

    Especialistas afirmam que caso seja aprovada definitivamente pela Câmara e Senado, a PEC sustará os processos em andamento assim que for promulgada, já que emendas constitucionais têm efeito imediato e não há regra de transição estabelecida na atual PEC.

    Em 2022, o STF decidiu que o abrandamento na Lei de Improbidade feito pelo Congresso no ano anterior valia para os casos em andamento, não se aplicando apenas aos processos já julgados de forma definitiva.

    Apesar desse precedente, a suspensão na prática será definida pelo próprio STF, que deverá ser provocado a se pronunciar sobre a aplicabilidade da emenda. A corte pode, inclusive, considerar inconstitucional a PEC, revogando sua eficácia.

    Em uma manobra para aprovação, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), chegou a liberar a participação remota dos deputados, o que não é comum às terças-feiras.

    Para aprovar uma PEC, é necessário o apoio de 308 dos 513 deputados federais. Se passar nas duas Casas, ela é promulgada pelo próprio Congresso e entra em vigor, não cabendo sanção ou veto presidencial.

    A PEC teve o apoio da maioria dos partidos. Apenas PT, PSOL, PC do B, Rede e Novo votaram contra de forma unânime ou majoritária.

    O governo Lula (PT) liberou a bancada após um acordo com o centrão para aprovar a PEC em troca de apoio para barrar a proposta de ampla anistia aos condenados pela trama golpista, incluindo Jair Bolsonaro (PL).

    No total, 12 deputados do PT votaram a favor e 51 contra. O líder de governo, Odair Cunha (PT-MG), votou a favor.

    Por esse acordo articulado por Motta, a anistia ampla seria derrotada em votação nesta quarta-feira (17) e haveria uma saída de meio-termo: a redução das penas dos envolvidos nos ataques golpista de 8 de Janeiro, incluindo a do ex-presidente e dos outros sete condenados pelo STF na semana passada.

    O relator da PEC, Cláudio Cajado (PP-BA), defendeu as prerrogativas parlamentares afirmando que elas são garantias constitucionais para que os deputados “possam exercer sua independência sem temer perseguições políticas”.

    Motta, por sua vez, também mostrou-se favorável, dizendo que trata-se de “autonomia dos mandatos” e que muitos deputados reclamam sobre desrespeito às prerrogativas. “Não é uma pauta de governo ou de oposição, do PT ou do PL, da esquerda ou da direita”, disse.

    O presidente da Casa afirmou ainda que a PEC não tem “novidades ou invencionismos” em relação ao texto de 1988, apesar do ampliação do conceito de foro e a brecha para o avanço na área cível.

    No plenário, o deputado bolsonarista Zé Trovão (PL-SC) admitiu a expectativa do PL de que, ao aprovar a PEC, o apoio do centrão à anistia ampla seria concretizado -contrariando o acordo contra o perdão que envolve Motta e o governo. “O que está sendo votado hoje está sendo votado para que amanhã seja votada a anistia”, disse.

    O bolsonarista Carlos Jordy (PL-RJ) afirmou que não se trata de blindagem e que deputados são perseguidos por suas falas. Na mesma linha, o bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO) disse que a PEC representa o fim da chantagem do STF. Já deputados da esquerda apelidaram a PEC de “bandidagem” ou “malandragem”.

    “Virou PEC, sim, da blindagem, da bandidagem, da autoproteção, da couraça, do escudo, da carcaça, da casta, do corporativismo, da impunidade, da armadura e da vergonha, ou falta de vergonha. Eu tenho muitos mandatos aqui e nunca vi tamanho descaramento”, disse o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).

    Câmara aprova PEC que dá blindagem inédita ao Congresso em resposta ao STF

  • Goleiro do Botafogo, Neto passará por cirurgia e está fora da temporada

    Goleiro do Botafogo, Neto passará por cirurgia e está fora da temporada

    RIO DE JANEIRO, RJ (UOLFOLHAPRESS) – O Botafogo confirmou que o goleiro Neto sofreu uma grave lesão na coxa direita e não joga mais na temporada. O jogador de 36 anos sofreu ruptura completa do músculo reto femoral e vai passar por cirurgia. A estimativa de recuperação varia de três a cinco meses.

    Segundo o Botafogo, a cirurgia vai acontecer nos próximos dias. Neto foi contratado como substituto de John, que estava em vias de ir para o futebol inglês. O goleiro foi negociado com o Nottingham Forest.

    Sem ele, o titular do Botafogo passará a ser Léo Linck, que chegou do Athletico no começo do ano e passou nove meses na reserva.

    Neto fez três jogos pelo Botafogo no Brasileiro e um na Copa do Brasil. O goleiro foi criticado por falhar na defesa da cobrança de falta de Coutinho, contra o Vasco, que gerou o gol de Nuno Moreira. O duelo foi para os pênaltis, e o Botafogo foi eliminado.

    A Eagle quer que a assembleia geral feita por Textor na SAF em julho seja desfeita e propõe reduzir os poderes do empresário

    Folhapress | 18:36 – 16/09/2025

    Goleiro do Botafogo, Neto passará por cirurgia e está fora da temporada