Brasileiro de 71 anos é preso por furtos em transporte público de Lisboa

Segundo um comunicado da Polícia de Segurança Pública (PSP) portuguesa, o homem já tinha sido investigado e condenado pelo mesmo crime em 2020. Na época, cumpriu uma pena em liberdade de um ano e dois meses

Um homem brasileiro de 71 anos foi preso em Lisboa pela prática de 10 furtos qualificados, cometidos nos ônibus e bondinhos, na capital portuguesa, desde julho deste ano.

Segundo um comunicado da Polícia de Segurança Pública (PSP) enviado às redações, o homem já tinha sido investigado e condenado pelo mesmo crime em 2020. Na época, cumpriu uma pena, em liberdade, de um ano e dois meses e “apurou-se que durante o ano de 2020 e julho de 2022 o detido permaneceu na cidade do Porto, onde também foi preso por furto a turistas”.

Em julho deste ano, as autoridades perceberam que o suspeito tinha regressado à capital e estaria, mais uma vez, realizando furtos na cidade.

Em 12 de setembro, a Equipe da Divisão de Investigação Criminal deteve o suspeito de 71 anos a bordo de um famoso bondinho que cruza o centro de Lisboa.

A detenção aconteceu momentos depois de o homem ter “furtado, de dentro da bermuda de um turista escocês, a carteira, com dinheiro e todos os documentos”. A qual foi recuperada e devolvida.

O ‘modus operandi’ deste homem seguia sempre, mais ou menos, estes contornos. “Agia de maneira concertada”, escolhendo as vítimas, preferencialmente, turistas “que passeavam descontraidamente nos transportes de Lisboa, seguindo-as e em seguida lhe furtando os seus pertences astuciosamente”.

Para isso, o suspeito usava a sua idade avançada, mas também a sua dupla nacionalidade, sendo brasileiro, com também nacionalidade italiana, “para passar despercebido entre as vítimas”. E mais: o detido usava a nacionalidade para cometer o crime em vários países europeus estando neste momento “proibido de se deslocar para França por ter cometido furtos” no país.

Após a busca domiciliária ao quarto da pensão onde o suspeito vivia, “foram ainda apreendidos 1.490 euros, dois celulares que tinham sido furtados (que a polícia devolveu aos proprietários), artigos em ouro no valor de 4.500 euros, comprados com cartões bancários furtados às vítimas”, o que poderá ainda ligar o detido a outros crimes para além de furto.

O homem já foi apresentado a primeiro interrogatório, ao Juiz de Instrução Criminal de Lisboa, que decretou que terá de ficar a aguardar julgamento em prisão preventiva.

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