A carta foi descoberta pelo sacristão do edifício, perto da área das velas, que rapidamente alertou a segurança. As autoridades inspecionaram a catedral, não encontrando qualquer arma no interior.
Uma carta anônima foi encontrada na Catedral de Notre-Dame, em Paris, França, na sexta-feira, alertando para um possível ataque a faca nos dias 11 ou 12 de outubro.
“Não abram a catedral nos dias 11 e 12 de outubro”, dizia o autor da carta, em uma mensagem datilografada citada pelo Le Parisien. “Haverá visitantes estrangeiros que, com a ajuda de outros visitantes, já esconderam facas na catedral nos últimos dias. Eles vão causar um massacre. Por favor, não abram a catedral.”
A carta foi encontrada pelo sacristão do edifício, próximo à área das velas, que imediatamente alertou a equipe de segurança. Após a inspeção do local para garantir que não havia armas escondidas, decidiu-se não evacuar a catedral, que continuava recebendo turistas em um dos pontos mais icônicos da França.
Na manhã deste sábado, a catedral reabriu normalmente. Antes da abertura ao público, porém, segundo informou o governo local, foi realizada uma “inspeção conjunta pela equipe de segurança da catedral e pela Diretoria de Ordem Pública e Trânsito da polícia local”. As autoridades concluíram que não havia qualquer risco de segurança para os visitantes, e nenhuma arma foi encontrada no interior.
Outro alerta em abril, durante a Páscoa
Em abril deste ano, uma situação semelhante já havia ocorrido, com uma carta alertando para um possível ataque terrorista durante o fim de semana de Páscoa.
Deixada em um banco da catedral, a mensagem dizia: “No domingo de Páscoa, haverá um ataque”. As autoridades registraram a ocorrência e abriram uma investigação por “ameaça material de crime contra pessoas, cometida com base em raça, etnia, nação ou religião” e também por “divulgação de informações falsas com o objetivo de criar uma crença em destruição perigosa”.
Por enquanto, nenhuma investigação foi aberta em relação ao incidente mais recente. A polícia francesa afirmou, no entanto, que “os funcionários da catedral têm o direito de registrar uma queixa”. Não há informações que indiquem se o autor das duas cartas é a mesma pessoa, nem qual seria o motivo por trás dos alertas, que, até agora, não se concretizaram.
Deixe um comentário