Categoria: ENTRETENIMENTO

  • Djavan fará turnê pelo Brasil em 2026

    Djavan fará turnê pelo Brasil em 2026

    Djavan anunciou a turnê Djavanear 50 anos. Só Sucessos em 2026, celebrando sua carreira com shows em 11 capitais brasileiras. O repertório inclui clássicos como “Sina”, “Oceano” e “Flor de Lis”. A estreia será em São Paulo, dia 9 de maio, com ingressos entre R$ 210 e R$ 595.

    (CBS NEWS) – Djavan fará uma turnê pelo Brasil em 2026. O projeto chamado “Djavanear 50 anos. Só Sucessos” celebra o aniversário de carreira do cantor com shows em 11 capitais do país.

    O repertório dos shows passa por toda a discografia do artista, incluindo sucessos como “Sina”, “Oceano”, “Samurai” e “Flor de Lis”.

    A pré-venda de ingressos começou nesta segunda (1º) para quem é cliente do Banco do Brasil. A venda geral acontece na quarta (3), a partir das 11h, pela plataforma Ticketmaster.

    O cantor começa a turnê em São Paulo, com show dia 9 de maio no Allianz Parque. Na modalidade inteira, as entradas variam entre R$ 210, na cadeira superior, e R$ 595, na pista premium. Para assistir ao espetáculo na cadeira inferior, é preciso desembolsar R$ 520. Já a pista comum sai por a partir de R$ 295.

    Depois da apresentação em São Paulo, Djavan segue com apresentações até 5 de dezembro. Veja, a seguir, as cidades, datas e valores dos ingressos da turnê do cantor.

    Salvador (23/5) – a partir de R$ 210
    Fortaleza (30/5) – a partir de R$ 200
    Curitiba (13/6) – a partir de R$ 200
    Brasília (27/6) – a partir de R$ 210
    Belo Horizonte (18/7) – a partir de R$ 210
    Rio de Janeiro (1 e 2/8) – a partir de R$ 210
    Florianópolis (29/8) – a partir de R$ 200
    Belém (24/10) – a partir de R$ 200
    Recife (31/10) – a partir de R$ 380

    O show em Maceió está confirmado para 5 de dezembro de 2026, mas o local e a data de início das vendas ainda não foram divulgados.

    Djavan fará turnê pelo Brasil em 2026

  • Scarlett Johansson reitera apoio a Woody Allen em acusações de abuso sexual

    Scarlett Johansson reitera apoio a Woody Allen em acusações de abuso sexual

    Scarlett Johansson reafirmou em entrevista ao The Telegraph seu apoio a Woody Allen diante das acusações de abuso feitas por Dylan Farrow nos anos 1990. A atriz, que já havia defendido o cineasta em 2019, disse valorizar integridade e destacou que às vezes é preciso saber o momento certo de falar.

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Scarlett Johansson reiterou, em entrevista ao jornal britânico The Telegraph, seu apoio a Woody Allen em relação às acusações de abuso sexual feitas pela enteada do cineasta, Dylan Farrow, nos anos 1990. A declaração acontece pouco após o aniversário de 90 anos do cineasta.

    “Você nunca sabe qual será o efeito dominó, exatamente”, disse ela ao ser questionada se o apoio dado há seis anos, em meio ao movimento MeToo, teria prejudicado sua carreira. “Mas minha mãe sempre me encorajou a ser eu mesma e me ensinou a importância de ter integridade e de defender aquilo em que acredita.”

    Em 2019, quando inúmeras acusações contra grandes nomes de Hollywood vinham à tona, o caso de Allen voltou a ganhar repercussão. Johansson é, até hoje, uma das poucas atrizes da indústria a defender publicamente o diretor, com quem trabalhou em “Ponto Final: Match Point”, “Scoop: O Grande Furo” e “Vicky Cristina Barcelona”.

    À época, ela disse à revista americana The Hollywood Reporter que amava o diretor, que acreditava nele e que trabalharia com ele a qualquer momento.

    Na entrevista de agora, Johansson disse ainda que, por outro lado, “é importante saber quando não é o seu momento [de falar]”. “Eu não quero dizer que as pessoas devem se silenciar, mas às vezes não é a sua hora. Isso é algo que eu entendi enquanto amadurecia”, afirmou.

    Scarlett Johansson reitera apoio a Woody Allen em acusações de abuso sexual

  • Bocardi pula pergunta sobre Taylor Swift e perde prêmio no Show do Milhão

    Bocardi pula pergunta sobre Taylor Swift e perde prêmio no Show do Milhão

    Rodrigo Bocardi participou do Show do Milhão Celebridades e decidiu parar o jogo diante de uma pergunta sobre música, evitando perder dinheiro. Sem saber que o álbum 1989 era de Taylor Swift, e com universitários também sem resposta, levou R$ 40 mil para casa em vez dos R$ 60 mil possíveis.

    SÃO PAULO, SP (UOL/CBS NEWS) – Rodrigo Bocardi, 49, participou ontem do Show do Milhão Celebridades, no Programa Silvio Santos (SBT), e deixou de levar R$ 60 mil para casa.

    O jornalista optou por não responder uma pergunta considerada “fácil”. A pergunta, que viralizou nas redes sociais, era sobre música: “O álbum ‘1989’ é um grande sucesso de qual cantora?”. As opções de resposta eram: ‘Adele, Ariana Grande, Katy Perry e Taylor Swift.

    Bocardi não sabia a resposta e pediu ajuda aos universitários, que também não sabiam qual seria a alternativa correta. “Que situação! Não presto atenção no nome do álbum, eu danço a música de acordo com o que ela toca. E agora ela está tocando para eu pedir ajuda para os universitários”, disse.

    O grupo de universitários, formado por João Silva, Nany People e Silvia Abravanel, também não sabia a resposta e o jornalista optou por parar o jogo. Assim, ele levou R$ 40 mil para casa. Caso respondesse errado, sairia com R$ 20 mil. A resposta correta era Taylor Swift.

    Bocardi pula pergunta sobre Taylor Swift e perde prêmio no Show do Milhão

  • Após separação, Ivete Sangalo brinca sobre fogo acumulado

    Após separação, Ivete Sangalo brinca sobre fogo acumulado

    Ivete Sangalo, em seu primeiro show após anunciar o fim do casamento com Daniel Cady, divertiu o público em Salvador ao brincar sobre estar com “fogo acumulado”. O momento viralizou nas redes sociais, com fãs reagindo em tom bem-humorado. A cantora sugeriu até lançar música com Liniker sobre o tema.

    (CBS NEWS) – Durante seu primeiro show após anunciar o fim do casamento com Daniel Cady, Ivete Sangalo, 53, protagonizou um momento bem-humorado que rapidamente viralizou. No palco do evento “Clareou”, em Salvador, onde dividia a apresentação com Liniker, 30, a cantora fez brincadeiras sobre estar com “fogo acumulado”, arrancando gargalhadas da plateia.

    “Tenho que descarregar, não tem onde descarregar, e vai dando o famoso fogo no c. Tem coisa mais romântica do que isso? Viva o fogo no c“, disparou Ivete, em tom de brincadeira. Em seguida, seguiu improvisando: “Vamos jogar poesia nisso. Aquele povo que diz ‘viva a Bahia, viva a nossa cultura’. Grita para o universo ‘fogo no c*’, vai que o universo ouve”.

    A artista ainda sugeriu a Liniker, 30, que as duas lançassem uma música com esse nome -“Vai hitar”, brincou.

    Os registros do momento repercutiram nas redes, especialmente no X (antigo Twitter). Seguidores reagiram com bom humor ao clima descontraído da apresentação: “Amo esses surtos de Ivete”, brincou um internauta. “Ivete do Velho Testamento voltou”, celebrou outra seguidora. “Ela é demais”, acrescentou mais um fã da cantora baiana.

    Ivete Sangalo e Daniel Cady começaram a namorar em 2008, quando o nutricionista já acompanhava a rotina da cantora. No ano seguinte, nasceu o primeiro filho, Marcelo. O casamento veio em 2011, em uma cerimônia civil discreta realizada na casa da artista, em Salvador, reservada apenas a familiares e amigos próximos. Depois, a família cresceu com a chegada das gêmeas Marina e Helena.

    Após separação, Ivete Sangalo brinca sobre fogo acumulado

  • Jonas Brothers revivem tensões familiares em filme natalino da Disney

    Jonas Brothers revivem tensões familiares em filme natalino da Disney

    O filme Um Natal Bem Jonas Brothers, lançado pela Disney em novembro, mistura ficção e realidade ao retratar os conflitos e reconciliação dos irmãos Jonas. Com clima leve e musical, mostra a jornada natalina da família enquanto brinca com piadas internas e resgata a nostalgia da parceria com a Disney.

    (CBS NEWS) – Os irmãos brigam e a banda chega ao fim -assim, de forma resumida, terminou a história dos Jonas Brothers em 2013. Eles só voltariam a se reunir seis anos depois. É justamente essa tensão que o filme “Um Natal Bem Jonas Brothers”, da Disney, recupera ao misturar ficção e realidade.

    Lançado em 14 de novembro apenas no streaming, o longa tem clima típico de “sessão da tarde” e traz os irmãos interpretando versões de si mesmos ao lado de seus pais, esposas e filhas. A partir dessa dinâmica, a narrativa se aproxima dos conflitos que marcaram a trajetória do trio.

    No enredo, eles tentam deixar Londres rumo ao Nova York para passar o Natal com a família. No caminho, enfrentam uma série de obstáculos e, enquanto buscam chegar ao destino, também tentam restabelecer a conexão entre eles, não só como banda, mas como irmãos.

    “Percebemos que precisávamos de um tempo separados para valorizar o que vivíamos juntos e lembrar onde está o vínculo em sermos irmãos, manter essas relações e criar memórias fora do trabalho”, explica Joe sobre a separação do grupo em 2013, em conversa com jornalistas por videoconferência ao lado dos irmãos.

    Ele diz que o rompimento tem algo semelhante ao filme. “Vemos nossos personagens passarem por essa jornada juntos, se vendo de uma maneira diferente, sendo solidários e compreendendo que algumas das coisas pelas quais passamos nos levaram até onde estamos”, diz Joe.

    O longa também brinca com piadas recorrentes sobre eles, como a ideia de que Kevin canta menos na banda. Na história, ele tenta confessar aos irmãos o desejo de ter um solo.

    “É bom não se levar tão a sério. Eu, pessoalmente, gostei de interpretar uma versão exagerada de mim mesmo. É divertido explorar o lado fraternal. Às vezes, isso inclui brincar um com o outro ou se divertir um pouco”, diz Kevin, que dias após a estreia, lançou seu primeiro single individual, “Changing”, que mantém a sonoridade pop leve típica do grupo.

    Com números musicais natalinos ao longo do filme, alguns fãs chegaram a compará-lo à série “Jonas”, que teve duas temporadas, como se os personagens fossem versões adultas das figuras adolescentes que interpretavam no Disney Channel.

    “Os roteiristas conseguiram capturar um pouco da nostalgia que talvez alguns fãs sintam ao assistir nossos programas de TV de antigamente. A rivalidade entre irmãos e o humor que conseguimos explorar um com o outro”, diz Joe.

    Essa volta à Disney também retoma uma parceria que marcou os anos 2010, quando o estúdio impulsionou o trio com a série “Jonas” e participações em “Hannah Montana”.

    Agora, embalados por essa onda de nostalgia, os irmãos estão em turnê pelos 20 anos de carreira e anunciaram a gravação de “Camp Rock 3”. Eles até convidaram a cantora Demi Lovato para performar “This Is Me”, clássico do primeiro “Camp Rock”.

    ‘Um Natal bem Jonas Brothers’
    Quando Estreou na sexta-feira (14) no steaming
    Classificação Não informada
    Produção Estados Unidos, 2025
    Direção Jessica Yu

    Jonas Brothers revivem tensões familiares em filme natalino da Disney

  • Dizem que esses famosos são particularmente rudes com as garçons

    Dizem que esses famosos são particularmente rudes com as garçons

    No mundo dos encontros, esses astros e estrelas seriam descartados na hora

    A maioria das pessoas tende a concordar que ser grosseiro com um garçom é absolutamente imperdoável. Essa perspectiva muitas vezes vem de um certo grau de empatia que se tem por funcionários mal remunerados que trabalham em empregos estressantes e ingratos. As celebridades, no entanto, às vezes, podem não ter esse nível de empatia, lá de cima em seus pedestais mimados.

    Com a era das redes sociais, muitas estrelas começaram a ser criticadas por seu tratamento inadequado aos funcionários de restaurantes, seja não dando gorjeta ou fazendo um escândalo por causa que os ovos não estavam no ponto que eles queriam. Quer saber quem são, então clique para ver quais famosos foram acusados de maltratar atendentes.

    Dizem que esses famosos são particularmente rudes com as garçons

  • Não quero provar nada, diz Deborah Secco, que volta a viver Bruna Surfistinha

    Não quero provar nada, diz Deborah Secco, que volta a viver Bruna Surfistinha

    Com “Bruna Surfistinha”, Secco empilhou prêmios de atuação. Foi a celebridade mais citada pela imprensa em 2011 e eleita a mulher mais sexy do mundo pela VIP, revista masculina que não existe mais. Depois, viajou a Hollywood incentivada por Steven Spielberg e, ao voltar para o Brasil, acumulou papéis em novelas da Globo

    (CBS NEWS) – Deborah Secco corre numa esteira com uma regata bem apertada, estampada com boquinhas coloridas. Sua pele brilha úmida no decote generoso. “Programa é o caralho, eu faço o que eu quero”, ela brada, nervosa, ao descer do aparelho e acender um cigarro. Aos 46 anos, ela volta a encarnar Raquel, a prostituta Bruna Surfistinha, 14 anos depois do filme que deixou as salas de cinema do país em polvorosa e catapultou a carreira da atriz.

    Como essa em que ela reclama sobre fazer programa, as cenas de “Bruna Surfistinha 2” já estão sendo gravadas em São Paulo. Na continuação, Raquel, que no final do primeiro filme para de se prostituir, passa por uma reviravolta em sua vida e considera voltar para o trabalho sexual. Mas o tempo passou também para ela.

    O blog em que compartilhava relatos quentíssimos de seus serviços e que a tornou uma celebridade dá lugar a plataformas de conteúdo adulto –como, na vida real, o OnlyFans e o Privacy, nas quais assinantes pagam para ter acesso a vídeos e fotos explícitas publicadas pelos usuários.

    Ao questionar os limites do que é prostituição, o segundo filme quer honrar o antecessor, que fez de um tema tabu o assunto do momento em 2011, quando foi lançado. O longa atraiu mais de 2 milhões de pessoas para as salas de cinema naquele ano, cifra considerada excelente para produções nacionais. O fenômeno de público aqueceu, ainda, um amplo debate público sobre a moralidade, a exploração, a indústria do sexo e a sexualidade feminina.

    “Bruna Surfistinha” se baseou na história real de Raquel Pacheco, uma garota de classe média alta que escolheu sair de casa para se prostituir. Ela ganhou fama nacional como Bruna Surfistinha ao publicar em seu blog, nos anos 2000, detalhes picantes de seus atendimentos como garota de programa. Ela também escreveu o livro “O Doce Veneno do Escorpião”, no qual descreveu, sem papas na lingua, os abusos psicológicos e físicos enfrentados pelas trabalhadoras do sexo no país.

    O filme se tornou um marco cultural ao retratar a prostituição no Brasil pela ótica da trabalhadora sexual, com cenas de nudez e sexo protagonizadas por uma atriz da Globo. As frases impactantes de Bruna, como “hoje eu não vou dar, vou distribuir”, fizeram da personagem um símbolo pop.

    Vestindo um roupão branco e bebendo Coca-Cola Zero no set de “Bruna Surfistinha 2”, Deborah Secco conta que decidiu fazer a continuação do filme quando foi ao baile da revista Vogue, em 2023, como Bruna. Ela vestiu um biquíni azul claro, com um short curto e um salto alto da mesma cor, e segurava uma prancha de surfe. Fãs passaram horas na fila para garantir uma foto com a atriz. “Me senti como o Mickey na Disney. Percebi que a personagem era um ícone e ficou maior do que eu imaginava”, lembra a artista.

    Hoje é difícil falar de pornografia sem levar em conta empresas de tecnologia como o OnlyFans. Embora não envolvam a prestação direta de serviços sexuais, geralmente funcionando mais como comércio digital de conteúdos eróticos, essas plataformas se relacionam com a lógica da prostituição de troca de sexo por dinheiro e, em alguns casos, encontros físicos podem acontecer depois do contato online. “Hoje tem muito ‘hate’ na internet. Temos uma sociedade muito fragmentada em bolhas de pensamentos distintos”, diz Deborah Secco. “É um ótimo momento para abrirmos esse debate”, afirma a atriz.

    O avanço tecnológico também impulsionou debates feministas que, em 2011, não existiam –e ficaram de fora do primeiro longa. “Ajustamos os ponto de vista, porque as preocupações e discussões são diferentes”, diz Marcus Baldini, à frente do primeiro filme e de sua continuação. Numa outra cena de “Bruna Surfistinha 2”, por exemplo, com um short curto e apertado, Secco encarna Bruna e grava um vídeo com o celular, no qual ensina mulheres a se estimularem para sentir prazer durante o sexo.

    A história de “Bruna Surfistinha 2” é totalmente fictícia, ainda que tenha um ou outro acontecimento inspirado na vida real de Raquel Pacheco, a Bruna da vida real, que liga para Secco de vez em quando para contar algum causo. No primeiro longa, Raquel, antes de ser Bruna, tem uma relação distante com os pais e é motivo de chacota na escola.

    Ela sai de casa aos 17 anos, depois de um garoto vazar uma foto sua fazendo sexo oral, e vai para um bordel, onde começa a fazer programa e faz amizade com outras mulheres na mesma situação. De alguma forma, a prostituição parece satisfazer suas carências emocionais.

    O filme não saiu ileso de críticas. Algumas pessoas apontaram um excesso de cenas sensuais para atiçar a curiosidade do público, sem se aprofundar nas motivações de Raquel. “Eu nunca fiz da Raquel uma heroína. Ela escolheu se colocar nesse lugar de sofrimento e dor mesmo. Não fizemos cenas de sexo para ser erótico. Precisávamos mostrar o desconforto dessa menina que atendia oito caras por dia”, comenta Secco, sobre as avaliações. “Foi difícil entregar a realidade dela sem fazer um ‘pornozão’, porque é uma história sobre exploração física”, completa.

    Agora, nas filmagens de “Bruna Surfistinha 2”, uma coordenadora de intimidade acompanha as cenas de sexo. A presença desse profissional nos sets aumentou após o MeToo, movimento de mulheres que expôs os assédios sexuais de atrizes nos bastidores da indústria cinematográfica americana. Secco, porém, afirma que não sentiu desconforto durante as passagens picantes do primeiro filme para ela, todas tinham propósito narrativo.

    Já o receio de aceitar o papel foi grande. “Eu tinha medo de virar uma atriz estereotipada, que minha carreira ficasse marcada para sempre”, lembra Secco. Mas ela tinha acabado de pedir um ano sabático à Globo para fazer cinema, e a oportunidade batia à porta. Ela conta que ligou para a mãe e para alguns cineastas de sua confiança, Guel Arraes, Jorge Furtado e Daniel Filho. “Todos falaram ‘não faz’”, diz. Quando se deu conta, já tinha assinado o contrato e estava ensaiando.

    Na época, ela não escapou de comentários machistas e, por vezes, depreciativos. Mas, hoje, ela diz estar blindada. “Me sinto mais forte, como se tivesse criado uma capa protetora para as dificuldades que a vida pública oferece.”

    Questionada se teria aceitado o papel pela primeira vez com mais tranquilidade nos dias de hoje, ela é categórica. “Ainda não. Muitas coisas evoluíram, mas acho que estamos em uma onda de conservadorismo muito forte.”

    Com “Bruna Surfistinha”, Secco empilhou prêmios de atuação. Foi a celebridade mais citada pela imprensa em 2011 e eleita a mulher mais sexy do mundo pela VIP, revista masculina que não existe mais. Depois, viajou a Hollywood incentivada por Steven Spielberg e, ao voltar para o Brasil, acumulou papéis em novelas da Globo. “Acho que essa história era para ser minha mesmo, sei lá, algo cármico”, reflete.

    Ao incorporar Raquel, a atriz encontrou semelhanças com a mulher. “Cresci não sendo a garota mais popular da escola, como a Bruna. Eu era a menina feia da família. Quando a minha carreira me levou para esse lugar de mulher bonita, que eu nunca me achei, foi ótimo, até que começou a ficar ruim. Você entra em uma luta para provar que também é boa no que faz, e não só bonita.”

    Secco já tinha se tornado um sex symbol anos antes de “Bruna Surfistinha”, quando, em 1999, aos 20 anos, posou nua para a Playboy. Antes disso, ela tinha feito papéis mais masculinizados, como a moleca Carol de “Confissões de Adolescente” ou a Bárbara de “Vira Lata”, que se disfarça de rapaz por boa parte do enredo. Em 2002, a atriz fez novas fotos para a revista masculina.

    Os ensaios asseguraram estabilidade financeira para a sua família, diz Secco. “Comprei três apartamentos, um para mim, um para minha irmã e outro para meu irmão. Não era fácil, confortável. Diferente do filme, era eu, a Deborah, que estava exposta ali.”

    O dinheiro foi uma segurança para alguém que queria apostar tudo na carreira de atriz. “Cresci assistindo a ‘Uma Linda Mulher’. O meu sonho era ser aquela garota que carrega sacolas com o dinheiro do ‘boy’. Mas, em algum momento, entendi que eu devia sonhar em ser uma mulher independente, em pagar minhas próprias sacolas, em ter um trabalho que me realizasse e que eu não fosse objetificada ou explorada”, lembra.

    “Hoje não quero mais provar nada para ninguém”, afirma Secco. Sua preocupação é a filha, de dez anos. Nos primeiros anos de vida da menina, a atriz se sentia impotente por não poder preservar a cria de um mundo pouco gentil com as meninas, angústia que agora vai levando no dia a dia. Como afirmaram recentemente outras artistas que passaram da meia-idade, como Fernanda Torres e Kate Winslet, Secco diz, serena, que a segurança chega mais tarde para as mulheres.

    Não quero provar nada, diz Deborah Secco, que volta a viver Bruna Surfistinha

  • Hytalo Santos nega conteúdo sexual e diz que vídeos só mostravam rotina e coreografias das crianças

    Hytalo Santos nega conteúdo sexual e diz que vídeos só mostravam rotina e coreografias das crianças

    Hytalo Santos e o marido, Israel Vicente, presos desde agosto, negaram em depoimento acusações de tráfico humano, exploração sexual e pornografia infantil. O influenciador disse que seus vídeos mostravam apenas rotinas e danças de brega funk, classificando-os como arte. A defesa sustenta ausência de conteúdo pornográfico.

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O influenciador Hytalo Santos disse em depoimento à Justiça que se sente constrangido em responder a processo depois de “ter feito tanto por essas crianças”. Hytalo e o marido, Israel Vicente, estão presos desde agosto, após o youtuber Felipe Bressanim, o Felca, ter publicado vídeo denunciando processo de adultização de crianças e adolescentes. Eles foram denunciados pelo Ministério Público pelos crimes de tráfico humano, exploração sexual e produção e divulgação de pornografia infantil.

    “Eu me sinto até um pouco constrangido por ter feito tanto por essas crianças, tanto por esses adolescentes que estão colocados aqui nos autos e ter que responder, por mais que seja obrigatório estar respondendo aqui, mas me dói, me dói muito”, afirmou em audiência. O depoimento foi exibido pelo Fantástico, da TV Globo.

    De acordo com a Promotoria, Hytalo e o marido publicavam vídeos nas redes sociais com adolescentes dançando, alguns deles vivendo com o casal em um condomínio fechado em Bayeux, região metropolitana de João Pessoa.

    O influenciador afirmou que os vídeos publicados em suas redes mostravam apenas a rotina deles e coreografias do ritmo brega funk.

    “Eu nunca cheguei a gravar vídeos com cenas pornográficas nem com cunho sexual. E a gente só gravava a nossa rotina com a cultura de periferia, que é de onde eu venho. Entre Recife e João Pessoa, o ritmo mais escutado hoje, daqui, produzido e está no Brasil inteiro, é o ritmo de brega funk. Que as coreografias e os passos usados por alguns é visto com esse olhar [pornográfico]. Mas para a gente que é da periferia é arte”, explicou.

    Questionado pelo promotor se nunca viu comentários nos vídeos de que o conteúdo poderia ser considerado pornográfico, sexual, ele negou.

    “Como nossos vídeos tinham muita repercussão, vossa excelência, os comentários chegavam a ter 20 mil comentários, 30 mil comentários. E a maioria dos comentários era baseada na força de cada personagem, como era visto por eles”, disse.

    Ele disse que não era remunerado pelo conteúdo publicado. Afirmou que tinha renda entre R$ 400 mil e R$ 600 mil, provenientes de publicidades e de rifas autorizadas.

    Hytalo negou que os adolescentes fossem remunerados, mas disse que ajudava os pais.

    “Os pais eram, mas não por obrigação, não por combinado, eu me sentia no direito de fazer por eles”, afirmou.

    Israel Vicente afirmou em depoimento que eles e os adolescentes que moravam na casa tinham convívio familiar.

    Após a repercussão do vídeo denúncia de Felca, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), grupo do Ministério Público da Paraíba, pediu a prisão de Hytalo e Israel. Eles foram detidos em São Paulo e transferidos para a Paraíba.

    Sean Kombier Abib, advogado que defende o casal, negou que os vídeos fossem pornográficos.

    “Eles podem ser vistos como sensuais, mas a lei não criminaliza o ato sensual. Ela criminaliza o ato pornográfico. E a pornografia não está demonstrada”, afirmou.

    Hytalo Santos nega conteúdo sexual e diz que vídeos só mostravam rotina e coreografias das crianças

  • 'Experiência para falar disso eu tenho', afirma Andressa Urach sobre entrada no funk proibidão

    'Experiência para falar disso eu tenho', afirma Andressa Urach sobre entrada no funk proibidão

    Andressa Urach, agora MC Ímola, aposta no funk proibidão como expressão de liberdade e afronta. Após anos de vida religiosa, afirma sentir-se livre para cantar sem limites. Planeja lançar repertório robusto, mantém presença em plataformas adultas e sonha com filme sobre sua trajetória.

    (CBS NEWS) – A vida de Andressa Urach, 38, nunca foi exatamente discreta -e ela parece gostar assim. Agora, com o nome artístico MC Ímola, ela mergulha no funk proibidão com a convicção de quem finalmente se sente livre para cantar sem perder o estilo atrevido. Como ela mesma admite: “Estou aqui para afrontar”.

    Enquanto prepara um repertório inteiro antes de subir aos palcos, ela segue alimentando curiosidade, memes, críticas e elogios -exatamente como vem fazendo há duas décadas. Recentemente, para ficar em uma das inúmeras notícias que presenteou aos sites que cobrem celebridades, ela tornou pública a uma lista de seus parceiros sexuais famosos.

    Em meio a gargalhadas e frases sem filtro, Urach, fala à Folha de S.Paulo sobre música, liberdade, sexo, reinvenção e até sobre o desejo de ter a própria história contada em um filme com Juliana Paes ou Luana Piovani como protagonista. Confira abaixo.
    *
    PERGUNTA – Por que você decidiu virar MC Ímola e por que escolheu o funk como estilo musical?
    ANDRESSA URACH – Estou sempre me reinventando. Cheguei numa fase de liberdade. Vivi anos muito religiosos, em que você não podia nada. Entendi que Deus está dentro da gente, não num CNPJ ou num tijolo. Hoje me sinto livre pra cantar. A música traz alegria, e o funk traz liberdade.

    P – Você sempre rompeu com os padrões, vai levar isso para a sua música?
    AU – Sim. Venho com um funk mais agressivo mesmo -palavrão, dança até o chão, falar de parte íntima sem pudor. E, convenhamos, experiência para falar disso eu tenho.

    P – E por que criar a persona da Ímola?
    AU – Porque eu sempre criei personagens. A Ímola já existia no livro “Morri para Viver”, no qual contei minha história. Muitas frases viraram meme, e a Ímola virou algo maior. Ela é parte de mim, mas é diferente da Andressa. Nela eu trabalho sem preconceito, sem medo, sem limites.

    P – Quando a MC Ímola estreia oficialmente? Já tem agenda?
    AU – Estou finalizando várias músicas. Não quero chegar de qualquer jeito. Quero que as pessoas conheçam meu trabalho, que cantem as letras. Antes eu fazia tudo correndo, agora quero construir um repertório forte. Quero ter pelo menos umas 20 músicas no Spotify antes de começar os shows. Quero essa troca verdadeira com o público.

    P – E quando dizem que você não é afinada?
    AU – Ah, vários artistas famosos não cantam nada… Usam playback pra tudo! Eu não seria pioneira nisso, né? (risos)

    P – Como fica o seu passado evangélico dentro dessa nova proposta?
    AU – É pecado, né? (risos) Eu gostei de afrontar os religiosos. Deus me deu a missão de falar da graça. Eu conheço Jesus, continuo amando Ele, mas não sigo mais religião.

    P – O que você ouve? Você ainda escuta música evangélica?
    AU – Ouço louvor que fala de amor, que traz paz, não a religiosidade que impõe regras. Não sou fã de ninguém, mas admiro pessoas. A Anitta, por exemplo, rompeu muitos preconceitos. Pabllo Vittar também. E a Beyoncé fui ao show, maravilhosa, empoderada. Se eu tivesse que citar uma referência, seria ela.

    P – E funk, você escuta?
    AU – Muito! Amo a Pipoquinha, que hoje é minha empresária. Admiro outros MCs também. O funk traz alegria, liberdade. Você dança, rebola, desce até o chão, e ninguém fica “ai, que feio”. Funk não tem essa frescura de gente que acha que é fina demais.

    P – É, você gosta de afrontar…
    AU – [Interrompendo] Amo afrontar. Até pensei em ser pré-candidata a deputada federal pra lutar pelas putas do Brasil. Ninguém levanta essa bandeira. Brinco que, já que o Brasil gosta de putaria, então viva a putaria. Mas não deu, minhas empresas quebraram, e política exige estrutura. Agora estou focada no funk.

    P – E o OnlyFans/Privacy? Continua?
    AU – Continuo, mas não com a mesma intensidade. Tenho muito conteúdo gravado. Vou postando aos poucos.

    P – Dá pra se sustentar com essas plataformas de conteúdo adulto?
    AU – Dá. Pornografia é o que mais gira dinheiro no mundo, infelizmente ou não. Pago minhas contas com isso.

    P – Você chegou a comprar imóvel com esse dinheiro?
    AU – Sim. Tenho oito imóveis e dois carros declarados. Tudo certinho no imposto de renda.

    P – Recentemente, você revelou o desempenho de vários famosos com quem já ficou… Eles não ficam chateados com você, não fecham a cara?
    AU – Eu só falo a verdade. Não ligo não de eles ficaram com a cara feia pra mim. Cara feia pra mim é fome.

    P – Para você, falta conhecimento dos homens com o sexo?
    AU – Falta muito. Mesmo explicando, muitos não sabem dar prazer. Mas eu tenho esperança. A gente está evoluindo. Com o tempo, acho que os homens vão aprender a levar a mulher ao prazer, não só a se satisfazer.

    P – E o que ainda falta para você, Andressa?
    AU – Falta um filme. O filme da minha vida.

    P – Quem deveria te interpretar?
    AU – Penso na Juliana Paes, mas quem também seria maravilhosa como Andressa é a Luana Piovani. Acho ela atrevida, poderosa e direta. Ela tem atitude, admiro demais. Já a encontrei no Carnaval anos atrás e ela me tratou muito bem. Com uma lente escura, faria a versão mais jovem de mim tranquilamente.

    P – Você está há 20 anos rendendo notícias para os sites que cobrem o mundo das celebridades. Como se mantém assim?
    AU – As pessoas gostam dessa loucura controlada (risos). Na internet me xingam, mas pessoalmente o carinho é enorme, principalmente das mulheres. Acho que sou um grito de liberdade. Muitas querem falar ou fazer o que eu faço, mas não fazem por medo do julgamento. É um conjunto: a imprensa gosta de mim, eu dou conteúdo, e as pessoas consomem. Sempre querem saber qual é a próxima loucura (risos). E eu me reinvento o tempo todo.

    'Experiência para falar disso eu tenho', afirma Andressa Urach sobre entrada no funk proibidão

  • Virginia comenta sobre relação com Vini Jr.

    Virginia comenta sobre relação com Vini Jr.

    Virginia Fonseca participou do mini desfile da Grande Rio no Rio de Janeiro e comentou sobre seu relacionamento com Vini Jr., que segue em ritmo natural e à distância. A influenciadora também falou sobre suas aulas de samba, a troca de professores e o aprendizado sobre o movimento mangue beat.

    (UOL/CBS NEWS) – Virginia Fonseca participou do mini desfile da Grande Rio na Cidade do Samba, na noite deste domingo (30), no Rio de Janeiro. Em papo exclusivo com o UOL, a atriz refletiu sobre o relacionamento com Vini Jr. e comentou sobre a mudança no comando de suas aulas de samba.

    Segundo a empresária e influenciadora, a relação com o jogador Vini Jr. segue em um ritmo mais natural e desacelerado. Especialmente em comparação ao relacionamento com Zé Felipe, com quem se casou e teve três filhos em cinco anos. “Sim, até pelo fato de ser à distância”, destacou ela que faz a conexão-aérea Brasil – Espanha para visitá-lo.

    “Um relacionamento que precisa de paciência, precisa de você querer mesmo, fazer, dar certo. E é isso que a gente tá fazendo”, disse Virginia.

    Virginia sorriu ao ouvir gritos de “Vini Jr.” ao se aproximar da concentração dos mini desfiles. Questionada se percebe torcida pelo casal, disse ficar feliz com os comentários elogiosos. “A gente está sendo muito feliz no nosso relacionamento. E fico feliz que a galera está gostando também”.

    Vestida de vermelho para representar o mangue beat, Virginia explicou a troca de professores nas aulas de samba. Segundo ela, já estava programado que Luciene Santinha daria as primeiras aulas antes de passar o bastão para Carlinhos Salgueiro.

    “Já estava no script que a gente ia começar com a Santinha, que ela ia me dar os passos principais do samba. E isso foi feito. E, agora, a gente está aqui com o Carlinhos para ele me dar outros passos, me dar outra direção. É sempre bom a gente ver todos os lados.”

    MANGUE BEAT

    Após dizer que estava estudando o movimento mangue beat e a desigualdade social, Virginia atualizou ao UOL o que vem aprendendo. “É um tema muito profundo, né? E o enredo fala muito sobre a desigualdade. Traz pra gente, realmente, uma visão de a gente não ficar na bolha por conta do nosso privilégio. A gente acaba estando numa bolha e esquecendo todo o resto. Então, o enredo da Grande Rio é para a gente realmente ver a desigualdade social, realmente entender, procurar saber. É isso que a gente está fazendo”.

    Virginia foi um dos destaques do fim de semana de mini desfiles. A influenciadora, que atendeu diversos pedidos de selfies e abraços, precisou do apoio de seguranças para chegar ao local do início do desfile. Ela celebrou o carinho da comunidade. “Graças a Deus, fico muito feliz e muito honrada. Sou muito feliz por isso”.

    Virginia comenta sobre relação com Vini Jr.