Categoria: ESPORTES

  • Casemiro é sincero ao falar sobre Copa do Mundo e vê seleção ‘um pouco atrás das concorrentes’

    Casemiro é sincero ao falar sobre Copa do Mundo e vê seleção ‘um pouco atrás das concorrentes’

    Líder da seleção brasileira e nome de confiança do técnico Carlo Ancelotti, o volante Casemiro mostrou muita sinceridade nesta quinta-feira ao responder como a equipe nacional está neste momento pensando já na Copa do Mundo de 2026. O capitão admitiu que o time está “um pouco atrás” das concorrentes por causa do ciclo tumultuado, com muitas mudanças de treinadores.

    Enquanto muitos companheiros mostram confiança para a competição de 2026, nos Estados Unidos, Canadá e México, Casemiro optou por manter os pés no chão e a humildade. Sem, claro, tirar o mérito do Brasil, que costuma chegar forte.

    “Nós estamos um pouco atrás se for comparar o ciclo, né. O treinador (Ancelotti) está há três meses, trabalhou com a gente 20, 30 dias, não sei. Então é claro, inevitável, e nós temos de ser sinceros que estamos um pouco atrás”, admitiu.

    Nada, porém, de desacreditar no Brasil, longe disso. “Mas aqui se trata da seleção brasileira, com qualidade, jogadores de alto nível, dos maiores clubes da Europa… Claro que a adaptação é sempre mais rápida quando você tem jogadores de alto nível e nunca deve-se deixar de lado a qualidade da seleção”, seguiu. “Até a Copa do Mundo, teremos 40, 50 dias com o mister e a adaptação tem de ser o quanto antes. O mais desafiante é voltar essa sintonia, essa conexão.”

    Casemiro aproveitou para exaltar os amistoso contra Coreia do Sul, nesta sexta-feira, e Japão, na terça, rivais já garantidos no Mundial de 2026. Em sua avaliação, serão testes importantes para a seleção brasileira avaliar seu nível de jogo restando menos de um ano para a Copa.

    “É muito importante diversificar a dinâmica de adversário. Com todo o respeito a outras seleções, Coreia do Sul e Japão são as principais (da Ásia). Estamos jogando contra seleções de alto nível e é importante para conhecer a escola, saber o nível em que estão e ver como está o adversário”, disse. “É importantíssimo diversificar, se tratando de Copa do Mundo, serão muitos rivais e você não sabe quem vai enfrentar.”

    Apesar de alto índice de acertos divulgado, confederação convive com protestos de clubes e torcedores; rodada de erros claros no Brasileiro tem juízes afastados antes mesmo de análise de comissão independente

    Folhapress | 08:30 – 09/10/2025

    Casemiro é sincero ao falar sobre Copa do Mundo e vê seleção ‘um pouco atrás das concorrentes’

  • CBF tem aval da Fifa para divulgar decisões da arbitragem sem uso do VAR

    CBF tem aval da Fifa para divulgar decisões da arbitragem sem uso do VAR

    (UOL/FOLHAPRESS) – A CBF anunciou, na noite desta quarta-feira (8), que recebeu autorização da Fifa para publicar áudios e vídeos de decisões tomadas pela arbitragem em lances que não foram revisados na cabine do VAR.

    A pedido do São Paulo, a CBF enviou um ofício à Fifa pedindo autorização para tornar públicos os áudios do VAR do Choque-Rei do último domingo. O São Paulo entende que foi prejudicado em erros da arbitragem e do VAR, que não recomendou revisão. O Tricolor saiu derrotado por 3 a 2.

    Os lances do Choque-Rei serão publicados nas próximas horas, algo que foi pedido pelo presidente do São Paulo, Julio Casares.
    Antes, a CBF divulgava apenas os áudios e vídeos em casos nos quais houve revisão na cabine do VAR. Com a permissão, as decisões dos chamados “lances sem revisão protocolar” também poderão ser disponibilizadas.

    Os áudios e vídeos dos lances serão disponibilizados em até 24 horas depois da partida. A CBF acredita que tal medida ajuda a manter a transparência no futebol brasileiro.

    Sempre consultamos a FIFA em questões que fogem à rotina: regras, resoluções, protocolos ou determinações da própria IFAB/FIFA. Nessa consulta argumentamos que apresentar as checagens de grande impacto, mesmo sem ida do árbitro à cabine, reforçaria a integridade de nossas competições. Recebemos a liberação, para fins de instrução e transparência.Rodrigo Cintra, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF

    POLÊMICAS NA RODADA

    As diversas polêmicas envolvendo a arbitragem na última rodada do Campeonato Brasileiro colocaram os árbitros e o VAR em evidência, com as equipes prejudicadas não poupando críticas.

    No principal erro, o árbitro Ramon Abatti Abel não marcou pênalti de Allan, do Palmeiras, em Tapia, do São Paulo. O São Paulo poderia deixar a partida em 3 a 0, mas acabou levando a virada e perdeu por 3 a 2. O VAR Ilbert Estevam da Silva não recomendou revisão no lance. Além deste, outro lances do Choque-Rei também tiveram reclamações de ambos os lados, como expulsões não dadas e faltas não marcadas em lances decisivos.

    Outros jogos da rodada também tiveram polêmicas de arbitragem, como o pênalti marcado contra o Grêmio no duelo com o Red Bull Bragantino.

    Apesar de alto índice de acertos divulgado, confederação convive com protestos de clubes e torcedores; rodada de erros claros no Brasileiro tem juízes afastados antes mesmo de análise de comissão independente

    Folhapress | 08:30 – 09/10/2025

    CBF tem aval da Fifa para divulgar decisões da arbitragem sem uso do VAR

  • Seleção vive loucura de fãs e volta a se sentir respeitada na Coreia do Sul

    Seleção vive loucura de fãs e volta a se sentir respeitada na Coreia do Sul

    (UOL/FOLHAPRESS) – Torcedores gritando na porta do hotel e do campo de treinamento, em busca de fotos, autógrafos ou apenas um olhar dos jogadores da seleção brasileira.

    Gente com camisas do time campeão mundial em 2002, com a 41 de Estevão no Palmeiras, a 7 de Vini Jr. no Real Madrid e uma profusão de uniformes da Premier League.

    Os fãs sul-coreanos têm proporcionado um espetáculo que já foi comum, mas hoje em dia é cada vez mais raro: um frisson pela seleção brasileira que tem acontecido pouco nos últimos anos -com exceção feita aos jogos fora dos grandes centros, no próprio Brasil.

    Na Ásia, a equipe mais vencedora da história das Copas do Mundo tem sido tratada como tal. É uma postura de respeito e veneração que não foi vista, nem nos últimos amistosos na Europa, nem durante a Copa América.

    Na última década, os típicos torcedores que buscam contato com a seleção fora do país são brasileiros que vivem no exterior. Ainda assim, as manifestações são tímidas. Desde a Copa de 2022, a seleção saiu das Américas para jogar em Marrocos, Espanha (Barcelona e Madri), Portugal e Inglaterra.

    Em nenhum deles houve o fenômeno de popularidade que acontece em Seul. Na Coreia do Sul, o perfil dos fãs é bem diferente: são torcedores locais, apaixonados pelo futebol brasileiro, que acompanham os jogadores na Europa e surpreendem até mesmo os atletas.

    “É uma coisa incrível, ainda mais vindo de onde eu saí e estar recebendo esse carinho”, disse Estevão. O atacante do Chelsea, de apenas 18 anos, fará suas primeiras partidas fora do ambiente das Eliminatórias da América do Sul pela seleção.

    RESPEITO CONSTRUÍDO

    O fanatismo sul-coreano -e asiático, em geral- pela seleção brasileira tem origem no título da Copa do Mundo de 2002, que o país dividiu com o Japão, próxima parada da delegação.

    O time que ganhou o quinto título mundial fez as três partidas da primeira fase na Coreia do Sul: venceu a Turquia na estreia (2 a 1) em Ulsan; depois, goleou a China por 4 a 0 em Seogwipo e a Costa Rica por 5 a 2, em Suwon. A partir das oitavas, a equipe de Luiz Felipe Scolari jogou em território nipônico.

    “Pra falar a verdade, não lembro nada daquela Copa, porque tinha só três anos. Mas ter essa oportunidade de passar e ter esse caminho na Coreia e no Japão é importante para nós. Acho que dá uma força a mais pra gente seguir acreditando e evoluindo”, afirmou o goleiro Bento, em entrevista coletiva nesta semana.

    A goleada contra a China, em 2002, foi a primeira partida do Brasil contra um asiático em Copas do Mundo, e o início de uma tradição de vitórias contra seleções do continente. Em 2006, a equipe comandada por Carlos Alberto Parreira goleou o Japão, por 4 a 1. Quatro anos depois, na África do Sul, o time de Dunga sofreu para superar a Coreia do Norte por 2 a 1.

    O último duelo com um asiático em Mundiais foi no Qatar, justamente contra os sul-coreanos: vitória por 4 a 1, com uma boa exibição, a melhor do Brasil naquele torneio.

    A ideia da excursão para a Ásia era confrontar duas escolas de futebol potentes do futebol do continente – depois, haverá duelos contra africanos, em novembro, e europeus, em março de 2026.

    Só que um efeito colateral acabou sendo o contato com algo que a seleção brasileira há muito não sentia fora do Brasil: um calor humano que mostra que a maior vencedora da história das Copas ainda causa admiração e respeito.

    “Não há um jogador brasileiro que tenha a mesma característica do Casemiro, mas há alguns que podem jogar nessa posição, com características diferentes”, disse Ancelotti

    Folhapress | 12:15 – 08/09/2025

    Seleção vive loucura de fãs e volta a se sentir respeitada na Coreia do Sul

  • Incêndio destrói parte da casa de Vinícius Jr. em Madri

    Incêndio destrói parte da casa de Vinícius Jr. em Madri

    Vinícius Jr. levou um grande susto na manhã desta quinta-feira (9) ao saber que parte de sua casa em Madri, localizada no bairro residencial de La Moraleja, foi destruída por um incêndio, segundo a emissora Telemadrid.

    De acordo com as autoridades, o fogo teria começado na sauna, situada no subsolo da residência, por causa de um problema elétrico. A fumaça foi tão intensa que se espalhou para o andar superior.

    O incêndio começou por volta das 11h da manhã no horário local (6h no horário de Brasília), e os bombeiros chegaram rapidamente ao local, onde encontraram policiais tentando controlar as chamas com extintores.

    Vinícius, que está com a seleção brasileira para os amistosos contra Coreia do Sul e Japão, soube do ocorrido à distância.

    Segundo a Telemadrid, ninguém ficou ferido ou intoxicado. Os bombeiros conseguiram conter o fogo e realizaram a ventilação da casa.

    Vinícius Jr. vive na Espanha desde 2018, quando trocou o Flamengo pelo Real Madrid. Nesta temporada, o atacante soma cinco gols e quatro assistências em dez jogos pelo clube merengue, enquanto se prepara para defender o Brasil nos próximos compromissos internacionais.
     
     

    Após Virginia Fonseca confirmar o fim do relacionamento, Vini Jr. se pronunciou nas redes sociais, reconhecendo erros e pedindo desculpas à influenciadora. O jogador do Real Madrid afirmou que aprendeu com a situação e destacou o carinho e o respeito que mantém por ela

    Notícias ao Minuto | 04:04 – 09/10/2025

     

    Incêndio destrói parte da casa de Vinícius Jr. em Madri

  • São Paulo não se dá por satisfeito e quer Ramon Abatti fora de seus jogos

    São Paulo não se dá por satisfeito e quer Ramon Abatti fora de seus jogos

    (UOL/FOLHAPRESS) – O São Paulo considerou uma vitória de bastidor a divulgação dos áudios do VAR do Choque-Rei, mas ainda reclama da ausência do áudio de um lance capital. Após a divulgação desse áudio, o clube vai pedir que Ramon Abatti Abel e o VAR Ilbert Estevam não trabalhem mais nos jogos do Tricolor.

    NOVA RECLAMAÇÃO À CBF

    Segundo apuração do UOL, o clube enviou nova queixa à CBF pela falta do áudio do lance em que Gonzalo Tapia teria sofrido falta de Gustavo Gómez, na origem do primeiro gol do Palmeiras.

    Na jogada, o zagueiro palmeirense ganhou no alto do chileno, que caiu pedindo infração. O árbitro Ramon Abatti Abel mandou seguir, e segundos depois Vitor Roque marcou de cabeça.

    A publicação dos áudios foi vista como grande vitória do clube nos bastidores.

    O presidente Julio Casares foi quem liderou a interlocução com a CBF, que foi convencida ‘no cansaço’ a enviar um ofício à Fifa pela liberação dos áudios.

    A confederação publicou o áudio de quatro dos cinco lances alvos de reclamação dos são-paulinos até aqui.

    Fifa autorizou entidade a divulgar as decisões do árbitro em lances que não foram revisados pelo VAR Ana Karolina Reis, da CNN Brasil

    Folhapress | 15:47 – 09/10/2025

    São Paulo não se dá por satisfeito e quer Ramon Abatti fora de seus jogos

  • Morre Miguel Ángel Russo, técnico do Boca Juniors, aos 69 anos

    Morre Miguel Ángel Russo, técnico do Boca Juniors, aos 69 anos

    O técnico argentino Miguel Ángel Russo, do Boca Juniors, morreu nesta quarta-feira (8), aos 69 anos, em decorrência de complicações de um câncer de próstata. O treinador, que estava afastado das atividades desde setembro por causa do agravamento da doença, morreu em casa, em Buenos Aires.

    Em nota divulgada nas redes sociais, o Boca Juniors lamentou a perda de um de seus grandes nomes. “O Club Atlético Boca Juniors anuncia com profunda tristeza o falecimento de Miguel Ángel Russo. Miguel deixa uma marca indelével em nossa instituição e sempre será um exemplo de alegria, cordialidade e esforço. Acompanhamos sua família e entes queridos neste momento de luto. Adeus, querido Miguel!”, escreveu o clube.

    Russo lutava contra o câncer desde 2017, quando recebeu o diagnóstico enquanto comandava o Millonarios, da Colômbia. Mesmo passando por cirurgias e tratamentos ao longo dos anos, manteve-se ativo no futebol e continuou a treinar equipes na América do Sul e no exterior.

    Sua última aparição pública ocorreu em 23 de setembro, durante um treino do Boca Juniors. Na ocasião, o clube divulgou uma foto em que o técnico aparecia abraçado por Juan Román Riquelme, presidente e ídolo da equipe.

    Miguel Ángel Russo começou a carreira como jogador no Estudiantes de La Plata, mas foi como treinador que alcançou projeção internacional. Dirigiu clubes como San Lorenzo, Vélez Sarsfield, Racing e Estudiantes, além de Cerro Porteño, Millonarios, Alianza Lima e Al-Nassr.

    Seu maior feito veio em 2007, quando comandou o Boca Juniors na conquista da Copa Libertadores, vencendo o Grêmio na final por 5 a 0 no placar agregado. De volta ao clube em 2019, Russo ainda conquistou o Campeonato Argentino e a Copa da Liga Argentina em 2020, consolidando seu nome entre os técnicos mais vitoriosos da história xeneize.

    Após Virginia Fonseca confirmar o fim do relacionamento, Vini Jr. se pronunciou nas redes sociais, reconhecendo erros e pedindo desculpas à influenciadora. O jogador do Real Madrid afirmou que aprendeu com a situação e destacou o carinho e o respeito que mantém por ela

    Notícias ao Minuto | 04:04 – 09/10/2025

    Morre Miguel Ángel Russo, técnico do Boca Juniors, aos 69 anos

  • CBF, que afirma ter 99,79% de precisão no apito, vive nova crise de arbitragem

    CBF, que afirma ter 99,79% de precisão no apito, vive nova crise de arbitragem

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) publicou no último dia 24 um relatório de arbitragem. A análise de todas as partidas do primeiro turno do Campeonato Brasileiro apontava um retumbante sucesso: precisão de 99,79%.

    Duas semanas depois, a confederação se vê diante de mais uma crise no apito. Os erros vistos no Nacional no fim de semana passado foram tão gritantes que ela contrariou a própria praxe e anunciou ainda no domingo (5), pouco após o término da 27ª rodada, o afastamento dos principais responsáveis pelo trabalho de campo e pelo VAR (sistema de árbitro de vídeo, na sigla em inglês) de duas partidas.

    A suspensão imediata por causa de falhas claras foi uma resposta ao clamor popular e à pressão de dirigentes dos clubes prejudicados -neste caso, Grêmio e São Paulo. Mas foi também uma demonstração de que a alardeada precisão de 99,79% está distante da percepção do público, com protestos recorrentes.

    A conta da Comissão de Arbitragem da CBF é baseada na avaliação de um grupo contratado por ela, intitulado CCEI (Comitê Consultivo de Especialistas Internacionais). Ele é composto por três ex-árbitros -o italiano Nicola Rizzoli, que apitou a final da Copa do Mundo de 2014, o argentino Néstor Pitana, que comandou a decisão do Mundial de 2018, e o brasileiro Sandro Meira Ricci- e apresenta relatórios tratados como “independentes”.

    Pitana, Nicola e Ricci, segundo a CBF, analisaram “65 lances polêmicos” no primeiro turno, com “53 acertos”, o que resulta em um aproveitamento de 81,54%, arredondado pela confederação para 82%. Significa dizer que, pelas contas da própria confederação, duas de cada dez decisões tomadas pela arbitragem e pelo VAR em jogadas polêmicas foram erradas.

    A entidade, então, parte para sua conta de 99,79%.

    “Considerando que cada partida demanda, em média, 30 grandes decisões por parte dos árbitros, em 19 rodadas com 10 partidas, o número de grandes decisões é de 5.700. Dentro deste total, os 12 erros identificados pelo CCEI correspondem a 0,21% de todos os lances importantes”, diz a CBF, no texto publicado em seu site que apresenta o relatório.

    O relatório, em si, traz a conclusão: “É possível afirmar que a arbitragem da CBF obteve um índice de acerto altíssimo”. E novamente aponta as “5.700 grandes decisões”, com “apenas 12 erros efetivos”.

    O documento apresenta grande precisão, com duas casas decimais, com base nos 190 jogos do primeiro turno. E ignora que até sua publicação, em 24 de setembro, oito duelos do turno inicial ainda não haviam sido disputados -vários foram adiados por causa da participação de times brasileiros na Copa do Mundo de Clubes.

    Questionada pela Folha, a CBF afirmou que “o relatório aborda o primeiro turno de uma competição que possui 380 partidas”. “Por uma questão de estimativa, citou-se o número referente à metade de jogos da competição, considerando dados obtidos nas partidas registradas e nos pareceres do CCEI emitidos até o momento”, respondeu.

    Sobre a premissa de que o árbitro toma 30 grandes decisões por jogo, a confederação disse: “A Fifa, em seus treinamentos, assim como a CBF, leva essa média em conta. É importante salientar que trata-se de um conceito subjetivo, algo comum no futebol. Uma grande decisão no Brasil pode não ser considerada como tal em outra liga, e vice-versa”.

    A arbitragem brasileira vive seu momento de maior crise desde a eleição de Samir Xaud como presidente da CBF, em maio. No domingo, de Seul, onde acompanha a seleção brasileira, ele teve de fazer uma ligação com o presidente do São Paulo, Julio Casares, para acalmá-lo. Na terça, o executivo do futebol do Grêmio, Luiz Vagner Vivian, esteve no Rio de Janeiro e foi recebido pelo diretor-executivo da confederação, Helder Melillo, para tratar do apito.

    Xaud deixou claro a interlocutores que está insatisfeito, apesar do recente relatório. Ele já teve choques com o chefe da Comissão de Arbitragem, o ex-árbitro Rodrigo Martins Cintra, que é contra o afastamento de juízes por causa de erros e foi novamente contra no domingo. O presidente bateu o pé e exigiu essa resolução.

    Rodrigo foi alçado à chefia da comissão pelo antecessor de Xaud, Ednaldo Rodrigues, que em fevereiro, em outro momento de crise, demitiu Wilson Luiz Seneme da função e promoveu uma reformulação. Uma das medidas foi a criação da CCEI, que tem visto muito mais acertos do que erros. E cuja avaliação permitiu à CBF publicar que houve acerto de 99,79% no primeiro turno.

    “O dado se baseia nos números coletados para a elaboração do relatório e referendados pelo CCEI, que apontam acerto de 99% de acerto sobre todas as decisões tomadas por árbitros até aquele momento da competição, o que inclui desde as decisões em lances capitais como as decisões em lances de menor impacto, como marcação de faltas, laterais, tiros de meta e afins”, afirmou a confederação, indagada pela reportagem.

    “A prova da boa condução por parte da arbitragem na competição é a participação dos clubes nas reuniões do Fórum Permanente todas as segundas-feiras, que registra alta adesão de participantes, que, em sua maioria, não trazem lances para discussão ou decisões polêmicos, além de trazer relatos e feedbacks positivos sobre as equipes de arbitragem de suas partidas. Os equívocos aconteceram e acontecem, mas trata-se de desvios-padrão e em número consideravelmente menor que antigamente”, acrescentou.

    Em sua resposta, a confederação disse ainda que tem investido em tecnologia e “trabalhado com o conceito de educação continuada”, com seminários e treinamentos. Afirmou também que os “árbitros brasileiros possuem excelente nível técnico e reconhecimento internacional” e apontou exagero nas críticas.

    “A Comissão de Arbitragem entende as críticas como legítimas e naturais, mas é preciso atentar ao fato de que a intolerância em relação aos equívocos esportivos cometidos por árbitros de futebol tem cada vez mais servido de pretexto para insinuações sérias e graves”, afirmou.

    “Esta conduta prejudica a performance do árbitro e coloca em risco a renovação do quadro de arbitragem, pois torna cada vez mais difícil encontrar jovens dispostos a iniciar uma carreira onde o excesso de exposição e falta de garantias sejam algo tão latente. […] A superexposição midiática, seja em redes sociais, sites ou veículos da imprensa tradicional, fazem muitos repensarem a continuidade da trajetória profissional”, concluiu a CBF.

    CBF, que afirma ter 99,79% de precisão no apito, vive nova crise de arbitragem

  • Foto icônica de Gabriel Medina entra para acervo do Museu Olímpico

    Foto icônica de Gabriel Medina entra para acervo do Museu Olímpico

    (UOL/FOLHAPRESS) – Uma imagem que já circulou mundo afora, com milhões e milhões de visualizações, agora faz parte da história oficial dos Jogos Olímpicos.

    O fotógrafo francês Jérôme Brouillet doou ao Museu Olímpico, em Lausanne, uma cópia da foto viral de Gabriel Medina capturada durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024 -registrando o tricampeão mundial no ar após uma onda em Teahupoo, no Taiti.

    Para Brouillet, a doação é mais que simbólica.

    O Museu, por sua vez, anunciou que acolheu Brouillet numa cerimônia especial, que incluiu uma conversa sobre sua trajetória e o poder de uma imagem que tornou-se um ícone olímpico.

    BASTIDORES DO CLIQUE

    A imagem eterniza o momento em que Medina executa uma saída aérea de uma onda, gesto que virou uma das imagens das Olimpíadas de 2024.

    Brouillet chegou a publicar detalhes de como o clique aconteceu:

    Naquela manhã, ele pegou a maior onda da competição? tirei oito fotos em sequência, dez quadros por segundo. Essa foi a quarta da série Jérôme Brouillet

    Embora tivesse opção de vender versões limitadas da imagem, ele optou por manter uma edição aberta, democratizando o acesso.

    Segundo ele, muitos fatores teriam que se alinhar -posição do barco, luz, vento, timing- para que aquele instante fosse capturado.

    A seleção do Omã anunciou a contratação do português Carlos Queiroz (foto), técnico do Real Madrid em 2003-04 e que levou o Irã às Copas do Mundo de 2014, 2018 e 2022

    Folhapress | 18:12 – 08/10/2025

    Foto icônica de Gabriel Medina entra para acervo do Museu Olímpico

  • Ex-Real é a esperança de país que nunca jogou Copa

    Ex-Real é a esperança de país que nunca jogou Copa

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A repescagem das Eliminatórias Asiáticas começa nesta quarta-feira (8) e dará duas vagas diretas na Copa do Mundo do ano que vem, além de classificar um país para a repescagem mundial. A reportagem mostra quem participa e como será o formato de disputa.

    SÓ UM PARTICIPANTE NUNCA JOGOU COPA

    Omã

    É o único país entre os participantes que nunca jogou uma Copa do Mundo. A grande aposta está no treinador: a seleção anunciou a contratação do português Carlos Queiroz, técnico do Real Madrid em 2003-04 e que levou o Irã às Copas do Mundo de 2014, 2018 e 2022. Na fase anterior, os omanenses ficaram em quarto no Grupo B.

    Arábia Saudita

    A seleção mira chegar à sua sétima participação em Copas do Mundo – na última, foi a única a vencer a campeã Argentina, ainda na fase de grupos. Na fase anterior das Eliminatórias, os sauditas ficaram em terceiro no Grupo C,
    que teve Japão e Austrália como líderes.

    Emirados Árabes Unidos

    Os emiradenses jogaram a Copa do Mundo apenas uma vez, em 1990. A aposta da vez é na naturalização de jogadores brasileiros que jogam há muitos anos em clubes do país. Na fase anterior, a seleção ficou em terceiro no Grupo A, que teve Irã e Uzbequistão como líderes.

    Indonésia

    O quarto país mais populoso do mundo vive longo jejum e não joga uma Copa desde 1938 – àquela altura ainda como Índias Orientais Holandesas. Treinada pelo ídolo holandês Patrick Kluivert, a seleção fechou a etapa anterior das Eliminatórias em quarto lugar no Grupo C.

    Iraque

    Os iraquianos não jogam uma Copa do Mundo desde 1986, a sua única participação. Na fase anterior das Eliminatórias, a seleção ficou no terceiro lugar do Grupo B, atrás de Coreia do Sul e Jordânia.

    Qatar

    O último país-sede da Copa mira sua segunda participação consecutiva e na história. Assim como Omã, a aposta está em um ex-treinador do Real Madrid: Julen Lopetegui. Os qataris ficaram em quarto no Grupo A na fase anterior das Eliminatórias.

    COMO SERÁ O FORMATO?

    Os seis países da repescagem asiática ficaram em terceiro ou quarto nos seus grupos na fase anterior das Eliminatórias.

    Eles foram divididos em dois grupos com três seleções cada. O Grupo A conta com Qatar, Emirados Árabes Unidos e Omã e terá jogos sediados em Doha (QAT). Já Arábia Saudita, Iraque e Indonésia ficam na chave B, com sede em Jeddah (ARA).

    As seleções vão se enfrentar dentro da chave em turno único entre nesta quarta-feira (08) e a próxima terça-feira. O vencedor de cada grupo vai direto para a Copa. Os segundos colocados se enfrentam em jogos de ida e volta por uma vaga na repescagem mundial.

    CALENDÁRIO (HORÁRIOS DE BRASÍLIA)

    Grupo A
    8/10 – Omã x Qatar – 12h
    11/10 – Emirados Árabes x Omã – 14h15
    14/10 – Qatar x Emirados Árabes – 14h15

    Grupo B
    8/10 – Indonésia x Arábia Saudita – 14h15
    11/10 – Iraque x Indonésia – 16h30
    14/10 – Arábia Saudita x Iraque – 16h30

    Ex-Real é a esperança de país que nunca jogou Copa

  • Justiça nega pedido de Duilio e mantém investigação de cartões corporativos

    Justiça nega pedido de Duilio e mantém investigação de cartões corporativos

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A Justiça de São Paulo negou o pedido de Duilio Monteiro Alves, ex-presidente do Corinthians, para interromper a investigação do Ministério Público sobre supostos gastos irregulares com cartões corporativos do clube.

    HABEAS CORPUS NEGADO

    O habeas corpus impetrado pela defesa do ex-presidente na semana passada foi negado. A defesa de Duilio buscava o trancamento definitivo do Procedimento Investigatório Criminal (PIC) conduzido pelo promotor Cássio Roberto Conserino. A investigação apura despesas da presidência do Corinthians entre os anos de 2018 e 2025, nas gestões de Andrés Sanchez, Augusto Melo e do próprio Duilio.

    O advogado de Duílio alega que a investigação se baseia em provas frágeis, como matérias jornalísticas e uma planilha de origem não comprovada que aponta R$ 86.524,62 em despesas pessoais.

    Além disso, o pedido de liminar argumenta que o caso é um assunto interna corporis, ou seja, de gestão interna do clube, e que a apuração pelo MP viola a autonomia da entidade desportiva.

    No documento, a defesa ressaltou que as contas da gestão de Duilio foram aprovadas pelo Conselho Deliberativo (CD) do Corinthians, com o respaldo de uma auditoria externa, o que atestaria a regularidade dos gastos perante a própria organização.

    Apesar dos argumentos, a Justiça não viu urgência para suspender o procedimento de imediato. A investigação criminal prossegue enquanto o mérito do habeas corpus será julgado futuramente pela 8ª Câmara de Direito Criminal.

    Em contato com o UOL, a defesa de Duilio disse que tenta “afastar preventivamente qualquer constrangimento ilegal” ao ex-presidente, mas que a “medida não se opõe à realização de esclarecimentos legítimos”.

    A defesa de Duilio Monteiro Alves esclarece que impetrou Habeas Corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo a fim de afastar preventivamente qualquer constrangimento ilegal decorrente de procedimento investigatório sem justa causa qualificada, apoiada em documentos apócrifos de origem duvidosa. A medida não se opõe à realização de esclarecimentos legítimos, mas à utilização de expediente investigatório genérico e indefinido, o chamado ‘fishing expedition’, em desacordo com os limites constitucionais e legais. A defesa reitera também sua plena confiança no Poder Judiciário para a correta apreciação da matéria – Lucas Lopes Knupp, advogado de Duilio

    Leila rebate Bap e diz: ‘Não estou comprando nem o Vasco nem a Netflix’

    Folhapress | 14:24 – 08/10/2025

    Justiça nega pedido de Duilio e mantém investigação de cartões corporativos