Categoria: POLÍTICA

  • Michelle fala em humilhação após Moraes mandar polícia monitorar Bolsonaro

    Michelle fala em humilhação após Moraes mandar polícia monitorar Bolsonaro

    Segundo Moraes, a medida de segurança em relação a Bolsonaro é necessária para afastar os riscos de o ex-presidente tentar fugir do Brasil às vésperas do julgamento sobre a trama golpista

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Após o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinar que a Polícia Federal do Distrito Federal monitore 24 horas por dia o endereço do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) disse que tem sido difícil enfrentar os desafios.

    “A cada dia que passa o desafio tem sido enorme”, ela escreveu em uma postagem nas redes sociais. “Resistir à perseguição, lidar com as incertezas e suportar as humilhações”, completou.

    Michelle disse ainda que acredita na vitória e citou Deus.

    “Deus é bom o tempo todo e nós temos uma promessa”, afirmou. “Pai, eu te amo, independe dos dias ruins. Eu te louvo de todo o meu coração. Hoje eu declaro: o Brasil pertence ao Senhor Jesus”.

    Segundo Moraes, a medida de segurança em relação a Bolsonaro é necessária para afastar os riscos de o ex-presidente tentar fugir do Brasil às vésperas do julgamento sobre a trama golpista, previsto para começar no dia 2 de setembro, no qual é réu.

    Após a decisão, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, enviou ofício ao ministro no qual sugere a entrada de uma equipe de policiais dentro da casa do ex-presidente para a vigilância. Moraes mandou o pleito para análise da PGR (Procuradoria-Geral da República).

    Michelle fala em humilhação após Moraes mandar polícia monitorar Bolsonaro

  • Filhos de Bolsonaro intensificam críticas a aliados após gestos do centrão por Tarcísio candidato

    Filhos de Bolsonaro intensificam críticas a aliados após gestos do centrão por Tarcísio candidato

    Aliados minimizam queixas públicas e dizem que o ex-presidente não corrobora os ataques

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – Filhos de Jair Bolsonaro (PL) adotaram um tom mais radical e intensificaram críticas nos últimos dias a aliados, sem nomeá-los, após integrantes do centrão fazerem gestos públicos pela candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

    Para parlamentares e dirigentes de centro e direita, a reação é uma tentativa de manter no clã o espólio eleitoral do pai. Além disso, avaliam que é uma forma de eles manterem a relevância eleitoral deles próprios, uma vez que serão candidatos no ano que vem.

    O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) atribuem a movimentação em prol de Tarcísio ao “sistema” e criticam o que veem como oportunismo às vésperas do julgamento da trama golpista no STF (Supremo Tribunal Federal), que pode condenar Bolsonaro a mais de 40 anos de cadeia.

    “O problema é a completa falta de humanidade diante do que está ocorrendo com quem os possibilitou alçar voos, numa imposta situação vexatória junto de outros milhares e milhões de brasileiros, enquanto fingem normalidade exatamente no momento em que o STF prepara o maior teatro já visto na história do Brasil”, escreveu Carlos nas redes sociais.

    Já Eduardo se queixou de pessoas que falam em substituir seu pai na corrida eleitoral e “essas mesmas pessoas ainda dizem que é para o bem de Bolsonaro”.

    “Se houver necessidade de substituir JB, isso não será feito pela força nem com base em chantagem. Acho que já deixei claro que não me submeto a chantagens. Qualquer decisão política será tomada por nós. Não adianta vir com o papo de “única salvação”, porque não iremos nos submeter. Não há ganho estratégico em fazer esse anúncio agora, a poucos dias do seu injusto julgamento”, disse ainda.

    Eduardo está nos Estados Unidos, onde atua por sanções contra autoridades brasileiras junto ao governo de Donald Trump, mas quer ser cotado para sucessor do pai na Presidência -mesmo que não tenha previsão de voltar ao Brasil.

    Ele se queixou de não ter sido considerado na última pesquisa do Instituto Paraná Pesquisa, divulgada no fim de semana com três cenários: as candidaturas de Tarcísio, da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e do próprio ex-presidente.

    Segundo integrantes do PL, seu nome já não era testado antes, mas a crítica pública foi vista como uma indireta para o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, sobre quem tem se queixado há meses. PL e PP são costumeiros clientes do instituto.

    A ausência na pesquisa também entrou no radar do vereador de Balneário Camboriú (SC) Jair Renan (PL), que chamou o irmão de “opção natural da direita”. “Por que será que o sistema tenta escondê-lo?”, questionou.

    O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), por sua vez, tem adotado uma postura mais discreta. Publicamente, não critica movimentações de eventuais sucessores nem iniciativas de costuras políticas nesse sentido.

    A interlocutores, ele disse que não vai criticar Tarcísio, que é considerado um importante quadro do grupo político. Dos filhos, o senador é o único que mora em Brasília e, por isso, tem tido maior acesso ao pai, tornando-se o seu principal porta-voz.

    Aliados de Bolsonaro apontam a diferença da postura dele com a dos filhos Carlos e Eduardo, que aparece nas mensagens trocadas com o deputado federal e divulgadas em relatório da PF (Polícia Federal) na semana passada.

    Entre entusiastas da movimentação pela pré-candidatura de Tarcísio, a expectativa é de que a oficialização aconteça após a provável condenação e possível prisão de Bolsonaro, ou seja, até novembro ou dezembro, a tempo de organizar as campanhas em âmbito nacional e regional.

    Tarcísio nega publicamente a possibilidade de se lançar ao Planalto, mas adotou discurso visto por parlamentares e dirigentes partidários como de candidato. Ao passo que estreita laços com o mercado financeiro e o agronegócio, reforça a lealdade ao ex-presidente.

    Na segunda-feira (25), o governador foi uma das estrelas da festa de 20 anos do Republicanos. No palco, o presidente do partido, deputado federal Marcos Pereira (SP), afirmou que o Brasil terá uma escolha decisiva entre o passado e o futuro na eleição de 2026.

    No mesmo dia, Valdemar Costa Neto tratou de um cenário em que o governador de São Paulo é candidato à Presidência e disse que ele iria para o PL. Afirmou, inclusive, que já tratou do tema com Tarcísio – o que o governador não confirma.

    “Tarcísio já declarou, tive um jantar com ele há um ano e meio atrás. Ele falou: ‘se eu for candidato, vou para o PL’. No jantar com os governadores, falou na frente de cinco governadores: ‘sou candidato a governador, mas, se eu for candidato a presidente, eu vou para o PL’”, disse Valdemar, após seminário em São Paulo.

    Nos bastidores, o senador e presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), e o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, são vistos como os principais entusiastas de uma eventual candidatura do governador de São Paulo ao Planalto.

    O jantar com governadores de oposição no dia em que a federação União Brasil-PP foi aprovada serviu como uma espécie de pré-lançamento de candidatura, na avaliação de integrantes do mundo político.

    Ainda que o tema não tenha sido tratado diretamente -até porque outros candidatos da direita estavam lá, como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil)-, foi formada uma espécie de frente para 2026, com a estratégia de imprimir derrotas ao presidente Lula (PT) no Congresso, mesmo que esses partidos mantenham cargos no governo.

    Filhos de Bolsonaro intensificam críticas a aliados após gestos do centrão por Tarcísio candidato

  • Anderson Torres será julgado no STF sob acusação de fatos e omissões como ministro e secretário

    Anderson Torres será julgado no STF sob acusação de fatos e omissões como ministro e secretário

    A acusação na Justiça contra Torres aponta fatos e omissões nas duas posições e afirma que ele contribuiu ativamente para a insurreição popular

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – Ex-integrante do primeiro escalão do Executivo federal e do Distrito Federal, Anderson Torres é uma das figuras centrais no caso da trama golpista de 2022 desde que a minuta que embasaria uma ruptura democrática foi encontrada na casa dele. A acusação contra Torres aponta fatos e omissões nas duas posições e afirma que ele contribuiu ativamente para a insurreição popular.

    O papel dele teria sido de suporte jurídico e de ingerência nas forças policiais. Após deixar de ser ministro da Justiça de Bolsonaro, Torres ocupava o cargo de secretário de Segurança do DF do governo Ibaneis Rocha (MDB) no dia dos ataques de 8 de janeiro de 2023 às sedes dos três Poderes.

    À frente do ministério, segundo a acusação, ele teria contribuído com a disseminação de desinformação sobre o sistema eleitoral e as urnas eletrônicas, além de ter articulado o direcionamento da PRF (Polícia Rodoviária Federal) para operações no Nordeste no segundo turno das eleições. Como chefe da segurança local, teria sido negligente e não estava em Brasília na data dos atos golpistas.

    Torres ficou preso por três meses, por determinação do relator do caso no STF, Alexandre de Moraes, em razão de possível omissão no 8 de janeiro. Em 11 de maio daquele ano, a prisão preventiva foi revogada.

    A PGR dedica 87 páginas das alegações finais entregues ao STF a Torres -Bolsonaro teve 137, de um total de 517. A defesa, por sua vez, respondeu com mais de 300 páginas.

    Além de estar ausente da capital no dia dos ataques, Torres é acusado de se omitir em relação aos procedimentos para garantir a segurança em Brasília naquela data. Os advogados afirmam que “a Secretaria de Segurança tomou as medidas que estavam ao alcance”, com orientações e protocolo de ação integrada.

    No retorno dos EUA, para onde viajou no início de 2023, Torres teria, ainda, perdido o celular depois de saber da ordem de prisão dada por Moraes. Neste ponto, a defesa nega extravio e diz ter fornecido acesso integral às contas em nuvem.

    “E mais, mesmo após a apreensão e análise de diversos outros aparelhos celulares de investigados no mesmo inquérito – alguns dos quais chegaram a ser utilizados como elementos de prova por esta defesa-, nenhuma comunicação comprometedora envolvendo o nome do réu foi encontrada”, dizem os advogados.

    As questões em torno da viagem do então secretário a Orlando serão, para a acusação e para a defesa, fundamentais no julgamento.

    Os advogados do ex-ministro responderam a ao menos sete pontos na última etapa da defesa antes do julgamento.

    Antes disso, Torres levou o ex-comandante do Exército Freire Gomes para uma acareação no STF.

    A acareação é um procedimento em que as pessoas envolvidas apresentam sua versão dos fatos frente a frente, com o objetivo de confrontar as narrativas.

    Veja tudo que pesa contra Anderson Torres, segundo a denúncia:

    VIAGEM AO EUA

    Nas alegações finais do caso, a PGR fez nova acusação contra Torres ao afirmar ter identificado possível falsidade do documento apresentado pela defesa, de que Torres teria programado a viagem ainda em novembro, descartando uma saída de última hora, na véspera dos ataques de 8 de janeiro.

    A Procuradoria faz menção a uma resposta oficial da Gol, que diz não ter encontrado o nome de Anderson Torres no localizador fornecido por ele e em voo que partiu de Brasília a Orlando. Ainda, a PGR diz ainda que a viagem era “estratégia deliberada de afastamento e conveniência com as ações violentas que se aproximavam.

    A defesa de Torres protocolou os bilhetes nos autos do processo e a reserva oficial de aluguel de veículo e afirma que a viagem estava programada desde 21 de novembro. Torres teria, inclusive, avisado o governador Ibaneis da programação ao ser convidado para assumir a Secretaria de Segurança.

    “A viagem foi planejada com antecedência, de maneira pública e regular, motivada por razões exclusivamente familiares”, dizem os advogados.

    Os dados da viagem do ex-ministro constam no histórico de chegadas listado pelos Estados Unidos para rastrear a entrada e saída de estrangeiros no país. A informação foi acessada pela Folha de S.Paulo.

    MINUTA GOLPISTA

    Em janeiro de 2023, durante operação de busca e apreensão na casa do ex-ministro após o ataque aos três Poderes em Brasília, foi encontrada a minuta de um decreto para instaurar estado de defesa e reverter o resultado eleitoral.

    O documento serviria a propósitos golpistas, para impedir a posse do presidente Lula (PT). Em interrogatório na ação penal, em junho, Torres afirmou que o documento encontrado pela Polícia Federal foi parar em sua casa em decorrência de uma fatalidade.

    Segundo ele, o texto era um dos papéis que recebeu na rotina no ministério, tinha conteúdo corrente na sociedade na época e deveria ir para o lixo. Em março, a defesa chamou a denúncia da PGR de irresponsável.

    Os advogados de Torres sustentam que não há provas que embasem as acusações contra ele e dizem que o ex-ministro está sendo processado apenas por ter integrado o governo Bolsonaro.

    Live contra as urnas

    A live de 29 de julho é outro ponto de debate entre acusação e defesa. Segundo a PGR, ele propagou voluntariamente notícias inidôneas sobre o sistema eletrônico de votação.

    Enquanto ministro, ele participou, por exemplo, da live de 29 de julho de 2021, quando, segundo a PGR, leu um documento com o “intuito de conferir aparência de tecnicidade à mensagem falaciosa do então presidente, mobilizando servidores do Ministério da Justiça para auxiliá-lo nesse desvio.

    A defesa tem enfatizado que ele participou apenas nos quatro minutos finais da live, e esteve presente porque foi convocado pelo presidente da República. O advogado Eumar Novacki tem afirmado, nos autos, que o cliente se limitou a ler o encaminhado pelos peritos criminais da PF, com o objetivo de aperfeiçoar o sistema eleitoral.

    A PGR afirma que o comportamento dele demonstrou outro posicionamento. “Observa-se, ao contrário, a espontaneidade e o alinhamento ideológico de Anderson torres aos propósitos daquele encontro.”

    DIRECIONAMENTO DA PRF

    Anderson Torres também foi indiciado em outro inquérito, por suspeita de uso da PRF sob Bolsonaro para barrar eleitores de votarem no então candidato Lula. Na trama golpista, a PGR diz que ele usou da estrutura da corporação, com a colaboração de delegados de PF que depois integraram sua equipe na Secretaria de Segurança, para “obstruir o funcionamento do sistema eleitoral e minar os valores democráticos, dificultando a participação de eleitores que se presumiam contrários ao então presidente Bolsonaro”.

    Por seu turno, a defesa diz que a acusação não consegue elencar qualquer fato específico contra Torres nesse ponto. “O órgão ministerial não aponta qualquer conduta diretamente atribuída ao denunciado. Ao revés, embasa sua tese acusatória em conversas de terceiros, em uma tentativa desesperada de ligar Anderson Torres a um suposto plano ‘insidioso’.

    Anderson Torres será julgado no STF sob acusação de fatos e omissões como ministro e secretário

  • PGR tem 5 dias para analisar indiciamento de Bolsonaro e Eduardo

    PGR tem 5 dias para analisar indiciamento de Bolsonaro e Eduardo

    O período para manifestação da PGR terminaria na manhã desta quarta-feira (27), mas foi ampliado pelo ministro Alexandre de Moraes

    A Procuradoria-Geral da República (PGR) tem até a próxima segunda-feira, dia 1° de setembro, para se manifestar sobre o relatório da Polícia Federal (PF) que indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), no inquérito do tarifaço do Estados Unidos contra o Brasil. 

    O prazo também vale para a procuradoria avaliar a manutenção da prisão domiciliar de Bolsonaro e os argumentos apresentados pelos advogados para negar o descumprimento das medidas cautelares que proíbem o ex-presidente de acessar suas redes sociais e perfis de terceiros, além das explicações sobre o pedido de asilo político à Argentina encontrado no celular de Bolsonaro durante uma busca e apreensão da Polícia Federal (PF).

    O período para manifestação da PGR terminaria na manhã desta quarta-feira (27), mas foi ampliado pelo ministro Alexandre de Moraes. Dessa forma, a procuradoria tem mais cinco dias para emitir o parecer sobre as questões. 

    A ampliação do prazo foi definida na decisão na qual Moraes determinou que a Polícia Penal do Distrito Federal realize a vigilância integral da casa do ex-presidente. 

    O monitoramento foi autorizado após o ministro receber uma cópia do pedido inicial, que foi protocolado pelo deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ). Segundo o parlamentar, o aumento da vigilância é necessário para garantir a “aplicação da lei penal” e evitar fuga. 

    PGR tem 5 dias para analisar indiciamento de Bolsonaro e Eduardo

  • CPMI convida ex-ministros da Previdência e ex-presidentes do INSS

    CPMI convida ex-ministros da Previdência e ex-presidentes do INSS

    Comissão aprova plano de trabalho por acordo entre oposição e governo

    A oposição e o governo entraram em acordo, nesta terça-feira (26), para aprovar o plano de trabalho da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das fraudes do INSS, que foram estimadas em R$ 6,3 bilhões. Também por acordo, a comissão elegeu para vice-presidente o deputado Duarte Jr (PSB-MA).

    Aprovado em votação simbólica, o plano de trabalho fixou que a investigação vai se limitar aos fatos ocorridos a partir de 2015, englobando o 2º governo de Dilma Rousseff; de Miguel Temer; de Jair Bolsonaro e do atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

    A CPMI aprovou ainda, por acordo, requerimentos para convidar, ou convocar, para prestar esclarecimentos à Comissão, por ordem cronológica desde 2015, todos os ex-ministros da Previdência; ex-presidentes do INSS, diretores de benefícios; presidentes da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev); bem como todos os presidentes das entidades associativas acusadas dos desvios. 

    Também foi aprovada a convocação do chamado “Careca do INSS”, o Antônio Carlos Camilo Antunes, assim como do empresário Maurício Camisotti, apontado pela Polícia Federal como possíveis operadores do esquema de fraudes no INSS. A CPMI ainda aprovou pedido para ter acesso à íntegra das investigações em curso.

    Ao todo, foram apresentados mais de 950 requerimentos com pedidos de informação, convocações, quebra de sigilos bancários e telefônicos, entre outros. Desses, 34 foram aprovados em bloco por acordo entre governo e oposição.

    Com isso, o primeiro a ser ouvido na próxima sessão da CPMI na quinta-feira (28) é o delegado da PF responsável pelo inquérito, Bruno Oliveira Pereira Bergamaschi.

    O relator

    O relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), justificou que, apesar de existirem notícias de fraudes desde 1994, é necessário uma delimitação temporal que permita bons resultados na investigação.

    “A fixação desse recorte temporal responde a princípios constitucionais e processuais fundamentais, tais como a segurança jurídica, a proporcionalidade e a celeridade, uma vez que investigações sem limite temporal geram incerteza jurídica”, escreveu o relator.Apesar de ter maioria na CPMI, o governo deixou que a oposição elegesse o presidente e o relator da comissão ao não comparecer em peso na sessão passada. O relator Alfredo Gaspar reconheceu que é de direita e tem “consideração” pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. 

    “Aqui não existe ninguém imparcial no âmbito político. Vamos deixar isso bem claro. O que nós vamos medir é se as nossas preferências políticas, se as nossas divergências ideológicas irão atrapalhar no que interessa: a busca da verdade, diante dos fatos e dos documentos”, defendeu o parlamentar

    Já o presidente da Comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), apesar de ser da oposição, disse que “todos os governos serão alvos da nossa apuração”.

    “O nosso trabalho não é simples, devemos apurar com cautela e coragem todos os responsáveis pelos desvios nas aposentadorias e pensões, devemos igualmente apontar meios para que esse tipo de prática nunca mais ocorra”, disse.

    Vice-presidência

    Também por acordo entre governo e oposição foi aprovado o nome para vice-presidência da CPMI do INSS. Foi eleito o deputado federal Duarte Jr. (PSB/MA), que agradeceu o apoio dos colegas para o posto.

    “Nós não estamos aqui para conservar bandidos de estimação. Nós estamos aqui para investigar, nós estamos aqui para dar a resposta devida, doa a quem doer. Não importa se quem cometeu crimes é da direita ou da esquerda; se cometeu crimes, cabe a nós investigar e garantir a punição”, disse.

    Plano de trabalho

    O plano de trabalho organiza a investigação em seis eixos temáticos. São eles:

    • 1 – Mapeamento do Esquema Fraudulento e Modus Operandi. “Caberá a esta Comissão investigar o funcionamento detalhado do esquema fraudulento, incluindo métodos de falsificação de assinaturas e fraude em consentimentos para descontos em folha”, escreveu o relator.
    • 2 – Identificação e Responsabilização dos Envolvidos. ”Esta Comissão deve apurar o papel de todos os responsáveis pela operacionalização de várias organizações criminosas que atuaram de forma sistemática para retirar dinheiro do povo”, diz o plano de trabalho.
    • 3 – Impacto nas vítimas e no erário. “Deve-se ainda quantificar os danos individuais e coletivos, como subtração de renda essencial para sobrevivência de aposentados e pensionistas, propondo-se mecanismos de reparação e restituição integral com perdas e danos”, diz o documento aprovado.
    • 4 – O caminho do dinheiro. “Um desvio de recursos da ordem de R$ 6,3 bilhões segundo a Controladoria-Geral da União (CGU), esse é o tamanho aproximado do roubo aos aposentados e pensionistas da nação. Nesse prisma, nada mais importante do que seguir o dinheiro surrupiado das vítimas, conhecer e punir seus verdadeiros destinatários”, diz o texto.
    • 5 – Análise de falhas institucionais e dos mecanismos de controle. “Serão verificados os motivos que levaram ao fato de denúncias junto ao próprio INSS sobre descontos indevidos terem sido reiteradamente ignoradas ao longo dos anos pelos diretores e presidentes”, afirma o plano de trabalho da CPMI
    • 6 – Medidas preventivas e de aperfeiçoamento legislativo. “Poderão ser propostas iniciativas legislativas e recomendações visando o fortalecimento dos mecanismos de transparência e controle, com o objetivo de restaurar a confiança pública nas instituições governamentais”, completa o texto.

    CPMI convida ex-ministros da Previdência e ex-presidentes do INSS

  • Lula critica suspensão do visto americano de Lewandowski

    Lula critica suspensão do visto americano de Lewandowski

    “Essas atitudes são inaceitáveis, não só contra Lewandowski, mas contra os ministros da Suprema Corte, contra qualquer personalidade brasileira”, disse Lula

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou nesta terça-feira, 26, solidariedade ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, que, segundo ele, teve seu visto americano revogado por decisão do governo dos Estados Unidos.

    “Essas atitudes são inaceitáveis, não só contra Lewandowski, mas contra os ministros da Suprema Corte, contra qualquer personalidade brasileira”, disse. A declaração foi feita na abertura da reunião ministerial nesta terça.

    Em referência ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o presidente Lula afirmou não conhecer, na história do Brasil, “um cidadão que negue a sua pátria e insufle ódio de governantes americanos contra o seu próprio País”.

    Segundo Lula, o parlamentar já deveria ter sido expulso da Câmara por, de acordo com ele, incitar os Estados Unidos contra o Brasil “com base em mentiras”.

    “Não existe nada que possa ser mais grave que uma família inteira ter um filho custeado pela família, um cidadão que já deveria ter sido expulso da Câmara dos Deputados, insuflando com mentiras e com hipocrisia outro Estado contra o Estado nacional do Brasil. Isso é inexplicável. Vamos ter que fazer disso uma frente de batalha no campo da política, não é o campo do governo, para que a gente possa fazer que este País seja respeitado”, disse.

    Lula acrescentou que o que está acontecendo hoje com o Brasil, envolvendo a família do ex-presidente Jair Bolsonaro, “é uma das maiores traições à pátria”. O presidente reforçou que é importante que cada ministro, em suas falas, destaque a soberania do País.

    Governo distribui boné em reunião

    Na reunião, o governo distribuiu aos ministros bonés azuis com a frase “O Brasil é dos brasileiros”. A estética copia o movimento MAGA (Make America Great Again, ou “Fazer os Estados Unidos grandes novamente”, em tradução livre), de Donald Trump.

    Lula usou o boné no início da reunião e os demais ministros acompanharam o chefe do Executivo. Ao fim do trecho que foi televisionado – depois da fala do ministro da Casa Civil, Rui Costa – Lula e os ministros já não usavam mais o boné.

    Lula critica suspensão do visto americano de Lewandowski

  • Presidente de CPI ameaça suspender acesso de jornalista que fotografar tela de celular

    Presidente de CPI ameaça suspender acesso de jornalista que fotografar tela de celular

    A CPI foi criada por causa do escândalo de descontos irregulares em aposentadorias e outros benefícios previdenciários

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG), ameaçou suspender o acesso às reuniões do colegiado a veículos de comunicação que publicarem informações que ele considera serem particulares de integrantes da comissão de inquérito.

    Ele se refere, por exemplo, a fotos de telas dos celulares ou de computadores de deputados ou senadores, bem como de documentos que eles venham a ler durante as reuniões. Viana se tornou conhecido do público de Minas Gerais como jornalista em emissoras de TV.

    “As informações particulares de celulares de parlamentares, computadores de parlamentares, as imagens que forem consideradas dentro da lei de proteção de dados individuais, se forem publicadas, serão motivos para suspensão das credenciais. Isto não será aceito nesta comissão e eu não estou falando de informações públicas”, afirmou Viana.

    Viana foi questionado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA).

    “A sua colocação sobre a imprensa me trouxe uma certa preocupação”, disse ela. “A imprensa tem livre abertura de fazer suas publicações e suas divulgações. Aqui, se alguém quer se precaver, é o parlamentar. A gente não pode criar uma certa, diria até censura ou mordaça, para esses jornalistas”, declarou a senadora. Segundo Eliziane, quem quiser ler documentos sigilosos, por exemplo, deve ir a um local reservado.

    As reuniões da CPI são em uma das salas do Senado e têm acesso controlado. Podem entrar deputados, senadores, assessores e outros interessados, além de jornalistas credenciados.

    Foi por meio de uma foto de tela de celular, por exemplo, que a Folha mostrou que o ex-presidente do Banco Central Roberto Campos Neto manteve-se em um grupo de WhatsApp do primeiro escalão do governo de Jair Bolsonaro (PL) mesmo depois de perder o status de ministro.

    “O que falta no Brasil é cultura de transparência. Em outros países, absolutamente tudo o que acontece no Parlamento é considerado público. No Brasil, muitos parlamentares acham que suas relações internas ali são privadas, e não são”, disse a presidente da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), Katia Brembatti.

    “Quem deve cuidar de como se comunica, se é que está fazendo alguma coisa que excede o âmbito parlamentar, deveriam ser os próprios parlamentares”, afirmou Brembatti.

    A reportagem perguntou à assessoria de Viana se gostaria de explicar a fala do senador, e ela disse que a informação é a expressada por ele. A equipe do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), também foi procurada pela reportagem, mas não se manifestou.

    Em 2023, o presidente da CPI do 8 de Janeiro, que investigou os ataques às sedes dos Poderes, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), tomou decisão parecida.

    Maia proibiu profissionais da imprensa de capturar “imagens [na CPI] de conteúdo privado de terceiros sem autorização”. Também quis impedir jornalistas de divulgar informações “privadas ou classificadas como confidenciais” pela comissão “sem expressa autorização”.

    Depois, o presidente recuou parcialmente. Além disso, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux restituiu ao fotógrafo que havia sido prejudicado pela medida de Maia o direito de acompanhar a CPI do 8 de Janeiro.

    A reunião desta terça-feira foi a primeira reunião da CPI depois da instalação, quando Viana foi eleito presidente depois de um descuido do governo. O Planalto queria que o senador Omar Aziz (PSD-AM), seu aliado, fosse escolhido para comandar a investigação.

    Eleito, Viana escolheu o deputado de oposição Alfredo Gaspar (União Brasil-AL) como relator da comissão.

    A presidência é um cargo estratégico porque define a pauta das reuniões. A relatoria é importante porque quem a ocupa redige o relatório final da CPI, que contém, por exemplo, indicações de eventuais indiciamentos de pessoas, e o plano de trabalho que guia a comissão de inquérito.

    A CPI foi criada por causa do escândalo de descontos irregulares em aposentadorias e outros benefícios previdenciários. A oposição vislumbra, na investigação, a oportunidade de desgastar o governo Lula mais ou menos como a CPI da Covid, em 2021, desgastou a gestão de Jair Bolsonaro (PL).

    Presidente de CPI ameaça suspender acesso de jornalista que fotografar tela de celular

  • Lula critica atuação de Eduardo Bolsonaro nos EUA e defende cassação

    Lula critica atuação de Eduardo Bolsonaro nos EUA e defende cassação

    Presidente classifica ações de Eduardo Bolsonaro (foto) nos Estados Unidos como traição à pátria

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quarta-feira (26) que o Congresso Nacional comece a discutir a cassação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Ele pediu licença de 122 dias do mandato parlamentar em março e foi morar nos Estados Unidos, sob a alegação de perseguição política. Desde então, tem atuado junto às autoridades norte-americanas para a aplicação de sanções ao Brasil.

     
    Para Lula, o comportamento do deputado é, “possivelmente, uma das maiores traições que uma pátria sofre de filhos seus”.

    “Não existe nada que possa ser mais grave do que uma família inteira ter um filho custeado pela família, um cidadão que já deveria ter sido expulso da Câmara dos Deputados, insuflando com mentiras e com hipocrisias, um outro Estado contra o Estado nacional do Brasil”, disse. 

    “Nós vamos ter que fazer disso uma frente de batalha no campo da política, não é no campo do governo, para que a gente possa fazer com que esse país seja respeitado”, acrescentou Lula ao abrir a segunda reunião ministerial de 2025. Na semana passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro e Eduardo foram indiciados pela Polícia Federal pelos crimes de coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.

    A decisão foi tomada após a PF concluir as investigações sobre a atuação de Eduardo junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo.

    Lula critica atuação de Eduardo Bolsonaro nos EUA e defende cassação

  • Lula reafirma soberania e diz que Brasil não aceitará ofensas

    Lula reafirma soberania e diz que Brasil não aceitará ofensas

    Presidente Lula rebateu o presidente dos Estados Unidos Donald Trump, mas falou em disposição para negociar

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera nesta terça-feira (26) a segunda reunião ministerial de 2025. Ao citar a atual política dos Estados Unidos, de elevar as tarifas contra parceiros comerciais, ele afirmou que o Brasil não aceitará “desaforo, ofensas e petulância de ninguém”. Lula orientou seus ministros a defenderem a soberania do país em seus discursos públicos.

     
    Para ele, as decisões do presidente estadunidense, Donald Trump, são descabidas.  Ainda assim, o governo brasileiro segue à disposição para negociar as questões comerciais.

    “Estamos dispostos a sentar na mesa em igualdade de condições. O que não estamos dispostos é sermos tratados como se fossemos subalternos. Isso nós não aceitamos de ninguém. É importante saber que o nosso compromisso é com o povo brasileiro”, disse Lula.“É importante que cada ministro, nas falas que fizerem daqui para frente, façam questão de retratar a soberania desse país. Nós aceitamos relações cordiais com o mundo inteiro, mas não aceitamos desaforo e ofensas, petulância de ninguém. Se a gente gostasse de imperador, o Brasil ainda seria monarquia. A gente não quer mais. A gente quer esse país democrático e soberano, republicano”, acrescentou.

    Lula coordena, nesta terça-feira (26), a segunda reunião ministerial do ano, no Palácio do Planalto. A fala inicial do presidente foi transmitida ao vivo pelo Canal Gov e pelas redes sociais, seguida de um balanço das ações do governo, apresentado pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa.

    Exportações

    O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, que está à frente das negociações sobre o tarifaço, também apresentou números atualizados sobre o impacto das medidas no comércio brasileiro. Segundo ele, 35,6% de tudo que é exportado pelo Brasil ao país norte-americano estão sob uma tarifa de 50%.

    O tarifaço imposto ao Brasil faz parte da nova política da Casa Branca, inaugurada pelo presidente Donald Trump, de elevar as tarifas contra parceiros comerciais na tentativa de reverter a relativa perda de competitividade da economia dos Estados Unidos para a China nas últimas décadas. No dia 2 de abril, Trump impôs barreiras alfandegárias a países de acordo com o tamanho do déficit que os Estados Unidos têm com cada nação. Como os EUA têm superávit com o Brasil, na ocasião, foi imposta a taxa mais baixa, de 10%.

    Porém, em 6 de agosto, Trump aplicou uma tarifa adicional de 40% contra o Brasil em retaliação a decisões que, segundo ele, prejudicariam as big techs estadunidenses e em resposta ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de liderar uma tentativa de golpe de Estado.

    Além disso, Alckmin explicou que 23,2% das exportações ao país norte-americano são taxados de acordo com a Seção 232 da Lei de Expansão Comercial norte-americana, que é aplicada a todos os países, com exceção do Reino Unido. Para aço, alumínio e cobre, por exemplo, a tarifa é de 50%; automóveis e auto-peças são taxados em 25%.

    O restante dos 41,3% de produtos exportados aos EUA tem uma tarifa de 10%.

    Lula reafirma soberania e diz que Brasil não aceitará ofensas

  • PGR pede reforço policial no entorno da casa de Bolsonaro

    PGR pede reforço policial no entorno da casa de Bolsonaro

    A PGR pediu que as medidas sejam adotadas “em tempo integral” e com o “cuidado de que não sejam intrusivas da esfera domiciliar do réu, nem que sejam perturbadores das suas relações de vizinhança”

    A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta segunda-feira, 25, para que a Polícia Federal reforce o efetivo policial no entorno da casa de Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente está em prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto.

    A PGR pediu que as medidas sejam adotadas “em tempo integral” e com o “cuidado de que não sejam intrusivas da esfera domiciliar do réu, nem que sejam perturbadores das suas relações de vizinhança”. O ex-presidente e outros sete réus do “núcleo crucial” da tentativa de golpe começarão a ser julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na próxima terça-feira, 2 de setembro.

    O parecer da PGR pedindo o reforço do policiamento cita um ofício encaminhado pelo deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ).

    Na quarta-feira, 20, investigação da Polícia Federal revelou que Bolsonaro foi citado em um esboço de pedido de asilo político na Argentina.

    A minuta do pedido de asilo foi produzida em fevereiro de 2024, após a deflagração da operação da PF que apurou o suposto plano de golpe dos aliados do ex-presidente. O arquivo digital, de 33 páginas, estava associado a Fernanda Bolsonaro, nome da esposa do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

    Instada a prestar esclarecimentos por Moraes, a defesa do ex-presidente alegou que Bolsonaro não cogitou deixar o País. Além disso, segundo a defesa, o documento não é contemporâneo ao momento em que Bolsonaro passou a ser réu.

    Além da minuta do pedido de asilo, a investigação da PF revelou novos descumprimentos de medidas cautelares pelo ex-presidente. A PGR tem até esta quarta-feira, 27, para se manifestar sobre a manutenção da domiciliar ou se recomendará a prisão preventiva de Bolsonaro. Como mostrou o Estadão, a avaliação no entorno do procurador-geral da República, Paulo Gonet, é de que não houve alteração significativa no cenário das provas. Nesse sentido, a prisão preventiva em regime fechado criaria uma tensão desnecessária.

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