Categoria: TECNOLOGIA

  • Modo IA do buscador do Google chega ao Brasil nesta segunda (8)

    Modo IA do buscador do Google chega ao Brasil nesta segunda (8)

    Recurso que lembra chatbots como o ChatGPT é disponibilizado em português; proposta é oferecer resultados a pesquisas mais complexas, com links ao longo das respostas

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O Google lança nesta segunda-feira (8) no Brasil o chamado Modo IA no seu buscador, uma aba dedicada para respostas geradas por inteligência artificial.

    Agora disponível em português, o recurso lembra os robôs de conversação como o ChatGPT, da OpenAI, e o próprio Gemini do Google, ao se propor a responder perguntas mais complexas usando linguagem natural, em um texto corrido, com as tradicionais sugestões de sites ao longo da resposta.

    A função, revelada em maio durante o Google I/O, representa uma maior integração do negócio mais lucrativo da empresa com a principal aposta do setor dos últimos anos. O Modo IA funciona com uma versão do Gemini 2.5, modelo mais recente da empresa que compete com o GPT da OpenAI.

    A empresa diz que o produto é útil principalmente para tarefas mais complexas, como comparar produtos, planejar viagens ou entender guias detalhados de instrução. Dados iniciais do Google mostram que a aba com IA tem recebido perguntas mais longas do que na busca tradicional.

    Com o lançamento será possível fazer direto no site ou no aplicativo da Busca pesquisas como: “Quero entender diferentes métodos de preparo de café. Crie uma tabela comparando as diferenças de sabor, facilidade de uso e equipamento necessário”.

    O Gemini 2.5 também tem capacidades multimodais, sendo capaz de entender consultas em texto, voz e imagem.

    A aba dedicada à IA é também uma espécie de expansão da “visão geral criada por IA” (AI Overviews), lançada no ano passado e que oferece resumos e respostas logo no topo da página, antes dos links, para pesquisas variadas. A funcionalidade já alcança mais de 2 bilhões de usuários no mundo, segundo a big tech.

    O buscador é a principal fonte de receita da empresa. No ano passado, o faturamento com o produto foi de US$ 198 bilhões, superando em mais de cinco vezes o retorno com anúncios no YouTube (US$ 36,14 bilhões).

    O surgimento de soluções de IA, embora possam representar uma maior comodidade para os usuários, também tem acendido o alerta em empresas que dependem do tráfego gerado pela inclusão de seus sites na busca do Google, líder inconteste do segmento.

    Pesquisa do Pew Research Center publicada em julho mostra que usuários que encontram um resumo de IA na resposta têm menor probabilidade de clicar em links para outros sites do que usuários que não veem um resumo.

    A empresa afirma que descobrir conteúdo na web continua sendo sua missão central e que a Busca oferece novas oportunidades para a descoberta de conteúdo.

    Na semana passada, um juiz dos Estados Unidos concedeu uma vitória ao Google em um caso antitruste ao rejeitar o pedido de promotores para que a empresa fosse obrigada a vender o navegador Chrome e o sistema operacional Android.

    A decisão também determinou que a empresa compartilhe dados da busca com concorrentes, como forma de abrir espaço para maior competição no mercado, mas analistas descartaram riscos à liderança da empresa no setor no curto prazo. As ações da empresa subiram cerca de 10% só na semana passada.

    Modo IA do buscador do Google chega ao Brasil nesta segunda (8)

  • O grande desejo da Apple pode ser concretizado até ao final de 2025

    O grande desejo da Apple pode ser concretizado até ao final de 2025

    A Apple Intelligence foi lançada em 2024 e, entretanto, continua ausente nos iPhones vendidos na China. Já com uma parceira local feita com a Alibaba, a Apple tem tido dificuldade em conseguir convencer os reguladores chineses

    As funcionalidades de Inteligência Artificial da Apple – conhecidas como Apple Intelligence – foram lançadas no ano passado, mas continuam ausentes no território chinês. Acontece que, para lançar a Apple Intelligence na China, a Apple deve colaborar com uma empresa local mas, ainda que a Alibaba já tenha sido escolhida, estas novidades ainda não chegaram aos usuários do iPhone neste território.

    Acontece que, devido à guerra comercial entre os EUA e a China, as aprovações dos reguladores têm demorado a chegar. No entanto, segundo o jornalista Mark Gurman, da Bloomberg, o lançamento da Apple Intelligence na China poderá acontecer ainda antes do final de 2025.

    Gurman considera “plausível” que a Apple Intelligence possa ser adiada novamente, mas afirma que a empresa tecnológica de Cupertino já teria começado a testar as funcionalidades com trabalhadores na China.

    O jornalista da Bloomberg acredita que o lançamento da Apple Intelligence na China deverá ser oficializado esta terça-feira, dia 9, durante o evento anual da empresa onde a série iPhone 17 deve ser apresentada oficialmente.

    Ao que parece, a Apple considera a Apple Intelligence um elemento essencial para a série iPhone 17, pelo que a empresa deverá assegurar-se assim que as funcionalidades de Inteligência Artificial ficam disponíveis para todos os seus clientes.

    O grande desejo da Apple pode ser concretizado até ao final de 2025

  • 'Lua de Sangue': as melhores fotografias do eclipse deste domingo

    'Lua de Sangue': as melhores fotografias do eclipse deste domingo

    O fenômeno foi visto por milhões de pessoas em três continentes diferentes mas, caso não tenha tido oportunidade de ver, reunimos algumas fotografias que lhe dão uma ideia da beleza que marcou este fim de semana

    Os aficionados pela observação do céu noturno tiveram oportunidade de assistir este domingo, dia 7 de setembro, a uma ‘Lua de Sangue’ – o nome dado ao fenômeno resultante de um eclipse total lunar em que o satélite natural fica (temporariamente) com uma tonalidade avermelhada.

    O fenômeno foi visto por milhões de pessoas em três continentes diferentes mas, se não teve essa oportunidade, reunimos algumas das melhores fotografias que encontramos deste eclipse e da resultante ‘Lua de Sangue’ para que possa ter uma ideia da beleza que marcou o começo da noite passada.

    Vale destacar que um eclipse total da Lua acontece quando a Terra passa entre o nosso satélite natural e o Sol, o que faz com que a Lua ganhe a tal tonalidade mais avermelhada e tão diferente da habitual cor branca.

    Pode ver acima as imagens deste eclipse total e também da ‘Lua de Sangue’.

    'Lua de Sangue': as melhores fotografias do eclipse deste domingo

  • Missão Juno em Júpiter pode acabar neste mês por falta de verba

    Missão Juno em Júpiter pode acabar neste mês por falta de verba

    “A Juno oferece uma oportunidade única para investigar regiões anteriormente inexploradas do sistema joviano”, diz Scott Bolton, cientista-chefe da missão e membro do SwRI (Instituto de Pesquisa do Sudoeste, em Boulder, Colorado), ao defender a continuidade da missão em documento publicado pela ONG Planetary Society.

    SALVADOR NOGUEIRA
    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Após 14 anos, a missão Juno, da Nasa, pode estar chegando ao fim. A etapa estendida do projeto chega a seu final neste mês de setembro, e não há planos por parte do governo em financiar mais uma extensão -uma perda irreparável para o programa espacial americano, levando em conta o que a sonda já revelou sobre os mistérios de Júpiter e, sobretudo, as descobertas que ela ainda poderia fazer.

    “A Juno oferece uma oportunidade única para investigar regiões anteriormente inexploradas do sistema joviano”, diz Scott Bolton, cientista-chefe da missão e membro do SwRI (Instituto de Pesquisa do Sudoeste, em Boulder, Colorado), ao defender a continuidade da missão em documento publicado pela ONG Planetary Society, preocupada com os cortes vorazes propostos pela administração Donald Trump ao programa de ciência planetária da Nasa.

    “Sua próxima fase incluiria sobrevoos próximos das luas Tebe, Amalteia, Adrasteia e Métis”, complementa. “Além da exploração científica, a Juno está trazendo novas informações críticas relevantes para segurança nacional, ao nos mostrar como sistemas espaciais podem sobreviver e mesmo reverter a degradação causada pela exposição a intensa radiação.”

    Com efeito, a Juno foi enviada a um dos ambientes mais inóspitos do Sistema Solar e sobreviveu muito mais tempo do que originalmente planejado. Lançada em 5 de agosto de 2011, a sonda levou pouco menos de cinco anos para chegar a Júpiter e se estabelecer em órbita do maior dos planetas do Sistema Solar, em 4 de julho de 2016, tornando-se o segundo orbitador a visitar aquele mundo, depois da sonda Galileo (1989-2003).

    O principal objetivo era investigar a estrutura interna de Júpiter, algo que a Galileo não estava equipada ou posicionada para fazer. Juno foi colocada em uma órbita polar elíptica bastante excêntrica (matematiquês para “achatada”), dando uma volta em torno de Júpiter a cada 53 dias. Os planos originais previam uma manobra para encurtar esse período orbital, mas problemas técnicos levaram Bolton e seus colegas a replanejar a missão para trabalhar a partir da órbita inicial. A escolha não teve impacto na produção científica, apenas tomou mais tempo na coleta de dados.

    Felizmente, a espaçonave resistiu bravamente às 35 órbitas da missão principal, fazendo voos rasantes a menos de 5.000 km do topo das nuvens do gigante gasoso durante seu periapse (ponto mais próximo do planeta ao longo da órbita). Nisso, a sonda era obrigada a cruzar periodicamente o intenso cinturão de radiação que circunda Júpiter, gerado pela interação do vento solar com o poderoso campo magnético do planeta.

    O ambiente é tão hostil que a eletrônica da sonda teve de ser colocada num invólucro de titânio, para reduzir o impacto da radiação sobre os sistemas.

    DESVENDANDO A ESTRUTURA INTERNA
    A Juno produziu uma espécie de radiografia do interior do planeta. Medindo pequenas variações no campo gravitacional de Júpiter em cada uma das passagens, os cientistas podiam determinar a distribuição da massa nas camadas mais profundas daquele mundo gasoso.

    Seu objetivo principal era determinar se Júpiter tinha um núcleo metálico, essencial para compreender como o maior planeta do Sistema Solar se formou (e, por consequência disso, influenciou a formação de seus irmãos, dentre eles a Terra). Os pesquisadores trabalhavam com duas hipóteses: ou ele teria o tal núcleo, o que aproximaria seu processo de formação daquele que deu origem aos mundos rochosos do sistema (como a Terra), ou ele não teria, indicando uma origem diferente do tradicional modelo de acreção de planetesimais.

    Como não é incomum na exploração espacial, a Juno revelou que ambas as possibilidades não correspondiam à realidade. Os dados mostraram que Júpiter tem um núcleo, mas não é denso, com uma delimitação clara, como ocorre nos planetas rochosos, mas é poroso e algo como diluído, parcialmente misturado às camadas superiores do planeta.

    Os cientistas ainda estão por explicar como o planeta acabou tendo esse núcleo difuso.

    PAISAGENS NUNCA VISTAS
    Em razão de sua órbita, Juno ofereceu a oportunidade de observação dos polos do planeta -algo que nunca havia sido feito, nem pelo orbitador Galileo, nem pelas sondas anteriores que chegaram a sobrevoar Júpiter (Pioneer 10 e 11, e Voyager 1 e 2). As imagens também trouxeram surpresas com tempestades persistentes que giram ao redor do polo.

    Ninguém sabe no momento explicar por que as coisas são diferentes no polo norte e no polo sul joviano, ou porque as tempestades são tão estáveis, observadas ao longo de toda a missão.

    Essas formações das nuvens do planeta foram observadas não só pela câmera de infravermelho originalmente pensada para a missão, mas também por uma câmera de luz visível que foi colocada de última hora, quase de improviso, partindo do pressuposto de que seria muito triste fazer toda a jornada até Júpiter e não levar um equipamento do tipo para produzir imagens do espectro visível.

    Assim nasceu a JunoCAM. Baseada em equipamento comercialmente disponível, esperava-se que ela fosse a primeira a sucumbir ao ambiente de radiação. Mas ela segue operacional.

    MISSÃO ESTENDIDA
    Com o fim da missão primária, em julho de 2021, a Nasa decidiu dar uma sobrevida à Juno até setembro de 2025. A partir de agosto daquele ano, ela seria não só uma orbitadora focada em Júpiter, mas também em três das maiores luas jovianas: Ganimedes, Europa e Io.

    E é com esse foco que ela vem trabalhando desde então, fazendo sobrevoos ocasionais das luas e colhendo dados de sua estrutura interna, além de imagens das superfícies.

    As observações da Juno já desafiam o entendimento que se tinha de Io, o corpo geologicamente mais ativo do Sistema Solar, com uma vasta rede de vulcões. Em vez de ter um oceano subsuperficial global de magma, como antes se imaginava, o satélite parece ser salpicado de bolsões e cavernas preenchidos com o material, que eventualmente chega à superfície e produz as poderosas erupções.
    A expectativa da equipe de Bolton era obter uma nova extensão para a Juno, desta vez indo até outubro de 2028. Não era irrazoável, considerando que essa é uma estratégia consagrada da Nasa para tirar o maior valor de cada missão, a espaçonave está saudável, ainda tem muitos retornos científicos a fornecer e seu custo de manutenção é muito inferior ao de lançar uma nova sonda do zero. Isso sem falar no fato de que as próximas missões a Júpiter, a americana Europa Clipper e a europeia Juice, embora já estejam a caminho, só chegarão lá em 2030 e 2031.

    Infelizmente, vivemos tempos irrazoáveis. O orçamento da Nasa proposto para o ano que vem pela Casa Branca prevê um corte de 47% no programa científico da agência e inclui planos para o cancelamento de 41 missões, muitas das quais já em andamento, como é o caso da Juno.

    Não é a primeira vez que o governo americano tenta cancelar missões em andamento, e em geral o Congresso age para impedir essas perdas irreparáveis. No atual contexto, contudo, e diante de proposta tão amplamente devastadora, não está claro que isso vá acontecer. A Juno resistiu à poderosa radiação do entorno de Júpiter, mas dificilmente resistirá ao colapso da ciência americana.

    Missão Juno em Júpiter pode acabar neste mês por falta de verba

  • Após corrida por 5G, operadoras adotam cautela com nova geração, o 5.5G

    Após corrida por 5G, operadoras adotam cautela com nova geração, o 5.5G

    A visão é que o ciclo de negócios com o 5G ainda está em andamento e não gerou o retorno do capital investido. Portanto, é preciso aguardar antes de fazer uma nova aposta. O 5G começou a ser implementado em 2020 e hoje cobre 1,2 mil cidades, o equivalente a 73% da população. Em termos de adesão, há 50 milhões de clientes, 19% da base total.

    Na corrida pela internet cada vez mais rápida, as operadoras decidiram moderar o passo. Vivo, Claro e TIM investiram bilhões de reais para espalhar o 5G ao redor do País e, agora, estão adotando uma postura mais cautelosa com a nova geração de internet móvel, o 5.5G.

    A visão é que o ciclo de negócios com o 5G ainda está em andamento e não gerou o retorno do capital investido. Portanto, é preciso aguardar antes de fazer uma nova aposta. O 5G começou a ser implementado em 2020 e hoje cobre 1,2 mil cidades, o equivalente a 73% da população. Em termos de adesão, há 50 milhões de clientes, 19% da base total.

    Por sua vez, o 5.5G foi habilitado pelos fornecedores Ericsson, Huawei e Nokia desde 2024, mas o que se vê até aqui são testes e lançamentos pontuais. As operadoras estão ativando o sinal em áreas pequenas, voltadas a públicos específicos e sem previsão de ampliar a cobertura rapidamente.

    A Vivo lançou o 5.5G em agosto, mas restrito à região central de Brasília e aos entornos do Barra Shopping, no Rio.

    A Claro anunciou o 5.5G na semana passada, focado nos estádios Allianz Parque, NeoQuimica Arena, BRB Mané Garrincha e no Autódromo de Interlagos.

    A TIM mantém segredo sob sua estratégia. Nenhuma das três planeja massificar o 5.5G no curto prazo.

    O presidente da Claro, Rodrigo Marques, explicou que levar o 5.5G para todo o Brasil não faz sentido agora. \”Ainda temos que rentabilizar o 5G\”, disse, em coletiva. \”Esse é um processo que vai avançar gradativamente e que depende de uma série de fatores, como o custo dos equipamentos, o poder de compra das pessoas e o quanto elas estão vendo de vantagem em adotar esses aparelhos\”.

    Outro grande desafio é o preço alto e a oferta baixa de celulares aptos a reproduzir o sinal 5.5G. Há poucos modelos assim, e o preço geralmente está acima de R$ 2,5 mil.

    O presidente da TIM, Alberto Griselli, disse ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que esse investimento será feito com parcimônia, pois o modelo de negócios ainda não está maduro no mercado. \”Hoje, o 5.5G ainda é um tema comercialmente pouco atrativo\”, afirmou. \”À medida em que acharmos que cabe no Brasil o 5.5G com uma escala relevante, aí vamos atrás. No momento, a prioridade é continuar investindo no 5G para termos a maior cobertura e qualidade do serviço\”.

    A TIM está avaliando demandas de clientes que poderiam justificar a oferta do 5.5G para casos de usos específicos. A preocupação é conseguir moldar uma oferta que dê retorno. \”Se conseguirmos transformar isso numa vantagem aos clientes, com uma proposta de valor diferenciada, aí vamos considerar um desenvolvimento comercial\”, acrescentou Griselli.

    O que é

    O 5.5G – também chamado 5G Advanced (5GA) – proporciona uma velocidade média em torno de 1,5 gigabit por segundo (Gbps), que é três vezes superior ao 5G. A nova geração também oferece latência menor, redução no consumo de energia e capacidade de conectar mais dispositivos numa antena ao mesmo tempo. Na prática, isso ajuda a postar vídeos sem travar em locais com muita gente, como estádios.

    Para o 5.5G, as teles combinam espectros de 3,5 GHz, 2,3 GHz e 2,1 Ghz. Uma vantagem aí é a possibilidade de separar a rede para uma aplicação específica. Por exemplo: a transmissão de shows e jogos poderia ter uma via só para ela, sem dividir o tráfego de dados com a multidão no estádio. No futuro, isso deve gerar novos negócios para as operadoras.

    A nova geração também abre caminho para aplicações que exigem um tráfego de dados elevado, como inteligência artificial, computação em nuvem, internet das coisas e realidade virtual – coisas que ficarão populares nos próximos anos.

    \”O 5G Advanced é uma evolução natural das redes. E nós vemos a necessidade de geração de receitas adicionais. Então, entendemos que isso é uma forma para as operadoras poderem gerar melhores resultados\”, afirmou Carlos Roseiro, diretor de Marketing da Huawei Brasil, em entrevista. \”O ambiente competitivo definirá o que elas vão fazer em termos de estratégias. Nenhuma operadora pode deixar de olhar a forma como a tecnologia evolui\”, acrescentou.

    Após corrida por 5G, operadoras adotam cautela com nova geração, o 5.5G

  • Fim de semana termina com um eclipse total da Lua

    Fim de semana termina com um eclipse total da Lua

    O eclipse total da Lua poderá ser visto do Brasil, ainda que parcialmente. Recomendamos que tenha uma visão desimpedida e que até use uma câmara fotográfica de modo a conseguir ver o fenômeno com mais detalhe.

    O céu deste domingo (7) terá um eclipse lunar total, o mais longo de 2025. Também conhecido como Lua de Sangue, o evento vai durar 1 hora e 22 minutos, e será visível em regiões da Austrália, Europa, Ásia, África e Antártica.

    Infelizmente, o eclipse lunar não será visível do Brasil de maneira total, nem parcial – ou seja, não veremos a Lua ser encoberta pela sombra da Terra. Entretanto, o Observatório Nacional vai transmitir imagens do fenômeno em sua totalidade a partir das 12h (horário de Brasília), em seu canal do YouTube..

    Se estiver em uma das regiões onde o eclipse será visível, recomenda-se que tenha uma visão desimpedida para a Lua e até poderá recorrer a uma câmara fotográfica para conseguir observar o fenômeno, dado que conseguirá desta forma captar mais luz do que seria possível com o olho humano.

    Vale recordar que os eclipses lunares costumam acontecer quando a Terra passa entre o Sol e a Lua, o que faz com que o nosso satélite natural fique com uma tonalidade avermelhada. Este fenômeno faz com que, neste estado, a Lua seja também conhecida como ‘Lua de Sangue’.

    Caso tenha planos para observar este eclipse total da Lua, recomendamos que recorra ao site Starwalk para saber as regiões onde poderá assistir ao fenômeno e também a que horas deverá estar preparado.

    Fim de semana termina com um eclipse total da Lua

  • Trump recebe titãs da tecnologia em jantar e ostenta promessas bilionárias para IA nos EUA

    Trump recebe titãs da tecnologia em jantar e ostenta promessas bilionárias para IA nos EUA

    A lista de convidados incluiu nomes das maiores empresas em valor de mercado do mundo, como Mark Zuckerberg (Meta), Tim Cook (Apple), Sam Altman (OpenAI), Sundar Pichai e Sergey Brin (Alphabet, Google), Satya Nadella e Bill Gates (Microsoft), além de Lisa Su (AMD) e Safra Catz (Oracle). Ausências notáveis foram Elon Musk, CEO da Tesla que rompeu com Trump, e Jensen Huang, CEO da Nvidia.

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O presidente Donald Trump reuniu alguns dos principais executivos do setor de tecnologia em um jantar na Casa Branca que serviu como vitrine para promessas bilionárias de investimento em inteligência artificial nos Estados Unidos.

    A lista de convidados incluiu nomes das maiores empresas em valor de mercado do mundo, como Mark Zuckerberg (Meta), Tim Cook (Apple), Sam Altman (OpenAI), Sundar Pichai e Sergey Brin (Alphabet, Google), Satya Nadella e Bill Gates (Microsoft), além de Lisa Su (AMD) e Safra Catz (Oracle). Ausências notáveis foram Elon Musk, CEO da Tesla que rompeu com Trump, e Jensen Huang, CEO da Nvidia.

    Em um discurso de abertura, Trump abordou uma das maiores preocupações da indústria: a disponibilidade de energia para sustentar o crescimento de data centers que alimentam o boom da IA.

    “Estamos facilitando muito para vocês em termos de capacidade elétrica e de licenças”, afirmou. “Estamos liderando a China por uma margem enorme.”

    Ao longo da noite, os executivos foram convidados a detalhar seus planos de expansão doméstica, em tom de agradecimento às políticas da Casa Branca. Zuckerberg foi o primeiro a falar.

    Pressionado pelo presidente americano, ele disse que a Meta pretende investir “ao menos US$ 600 bilhões” até 2028 em infraestrutura nos EUA, incluindo um megacentro de dados de US$ 50 bilhões em Louisiana. “Isso é bastante”, reagiu Trump.

    Cook destacou o plano anunciado no mês passado da Apple de ampliar em US$ 100 bilhões seus gastos com manufatura nos EUA, elevando a promessa total para US$ 600 bilhões.

    Trump sinalizou que esse compromisso ajudaria a proteger a empresa de tarifas sobre semicondutores que estão em preparação pelo governo americano.

    O jantar reforçou o esforço de Trump para aproximar executivos do Vale do Silício, oferecendo cortes de impostos, flexibilização regulatória e estímulos à produção doméstica como contrapartida para investimentos.

    O plano de ação coordenado por David Sacks, “czar da IA” da Casa Branca, prevê menos burocracia, mais pesquisa e desenvolvimento e expansão da produção de energia para sustentar os data centers.
    Nos últimos meses, empresas anunciaram investimentos bilionários em infraestrutura nos EUA, muitas vezes para evitar tarifas que o governo usa como incentivo à produção local. Nesta quinta-feira (4), a Hitachi Energy informou que vai aplicar mais de US$ 1 bilhão em projetos de rede elétrica voltados às novas demandas da IA.

    A relação de Trump com o setor tecnológico vem se estreitando desde sua posse, quando Zuckerberg, Cook e Pichai tiveram lugares de destaque após contribuírem para a cerimônia. A expectativa é que esses laços se reforcem também no contexto político, já que os republicanos miram as eleições legislativas do próximo ano.

    Mais cedo, muitos dos executivos haviam participado de um encontro com a primeira-dama Melania Trump sobre inteligência artificial. Ela elogiou os líderes como “visionários” e pediu cooperação para uma adoção responsável da tecnologia.

    O jantar deveria ter ocorrido no renovado Jardim das Rosas, onde Trump mandou instalar pisos de pedra e mesas de recepção, mas o mau tempo levou o evento para o salão de banquetes da Casa Branca.

    Trump recebe titãs da tecnologia em jantar e ostenta promessas bilionárias para IA nos EUA

  • MrBeast está considerando entrar no mundo das aporadoras de telefone

    MrBeast está considerando entrar no mundo das aporadoras de telefone

    O youtuber MrBeast conta com mais de 430 milhões de inscritos no YouTube e está, aparentemente, considerando entrar em novas áreas de negócio, como smartphones, uma ‘fintech’ e também videogames

    O youtuber Jimmy Donaldson – mais conhecido como MrBeast e que conta com mais de 430 milhões de subscritores no YouTube – está considerando avançar com o seu próprio serviço de smarphones, conta o Business Insider.

    A publicação diz ter tido acesso a um documento de apresentação aos investidores do início de 2025 e que revela alguns dos planos que a empresa de Donaldson – a Beast Industries – tem para diversificar a marca MrBeast.

    Acredita-se que o youtuber poderá lançar a sua própria rede móvel virtual em colaboração com operadoras de telecomunicações norte-americanas como a T-Mobile, a Verizon ou a AT&T. A publicação destaca que o projeto pode até seguir os mesmos moldes da Mint Mobile de Ryan Reynolds, que posteriormente foi vendida à T-Mobile por 1,35 bilhões de dólares (1,16 mil milhões de euros).

    A entrada no mundo das redes móveis virtuais não deverá ser a única aposta de MrBeast e da sua Beast Industries. O documento que o Business Insider teve acesso também coloca em hipótese a entrada da empresa no mundo da ‘fintech’ (tecnologia financeira) e dos videofames.

    MrBeast está considerando entrar no mundo das aporadoras de telefone

  • Empresa de IA de Elon Musk, a xAI, perde mais um 'peso pesado'

    Empresa de IA de Elon Musk, a xAI, perde mais um 'peso pesado'

    A xAI de Elon Musk ficou sem o seu CFO, Mike Liberatore. O ex-executivo do Airbnb chegou à empresa em abril e teria decidido abandonar o cargo no final do mês de julho

    O CFO da xAI, Mike Liberatore, é o mais recente ‘peso pesado’ a abandonar a empresa de Inteligência Artificial de Elon Musk, revelou o The Wall Street Journal.

    O ex-executivo da Airbnb chegou à xAI em abril mas, de acordo com a publicação norte-americana, abandonou a empresa no último mês de julho. De momento não se sabe o motivo que teria levado à saída de Liberatore, mas é a mais recente saída com grande repercussão da xAI.

    Vale lembrar que, em agosto, o cofundador da xAI, Igor Babuschkin, anunciou que estava de saída da empresa para fundar a sua própria empresa de capital de risco. Mesmo que a decisão tenha tido efeitos imediatos, Babuschkin deixou boas palavras sobre Musk e afirmou até ter aprendido “duas lições inestimáveis” com o magnata multimilionário.

    “Aprendi duas lições inestimáveis com o Elon [Musk]: #1 Não tenha medo de arregaçar as mangas e investigar pessoalmente os problemas técnicos, #2 Tenha um sentido de urgência maníaco”, explicou Babuschkin na altura.

    Musk processou Apple e OpenAI

    A saída de Liberatore surge pouco depois de Musk ter decidido avançar com um processo contra a Apple e a OpenAI (ChatGPT) no qual envolveu não só a xAI como também a rede social X.

    Na queixa apresentada hoje em um tribunal federal do Texas, nos EUA, as empresas do bilionário alegam que o fabricante do iPhone e o dono do ChatGPT concordaram em integrar o assistente de IA nos smartphones da Apple, bloqueando rivais como o Grok, o assistente de IA da xAI.

    “Esta é a história de dois monopólios que unem forças para garantir o seu domínio contínuo em um mundo agora impulsionado pela tecnologia mais poderosa já criada pela humanidade: a inteligência artificial”, afirma a queixa.

    A X e a xAI afirmam que a Apple detém 65% do mercado de smartphones nos Estados Unidos, enquanto a OpenAI controla pelo menos 80% do mercado de assistentes de IA generativa, graças ao ChatGPT.

    A Apple e a OpenAI anunciaram a sua parceria em junho de 2024, integrando o assistente de IA em algumas funcionalidades do iPhone, como o seu assistente de voz Siri.

    De acordo com a queixa, este acordo daria ao ChatGPT acesso exclusivo a “milhares de milhões de pedidos de usuários” provenientes de centenas de milhões de dispositivos.

    Musk também acusa a Apple de manipular a classificação da App Store para favorecer o ChatGPT, enquanto atrasa a aprovação das atualizações do aplicativo Grok.

    A sua empresa reclama vários bilhões de dólares em danos e juros, bem como uma uma ordem formal permanente para pôr fim às alegadas práticas anticoncorrenciais. Além disso, solicita um julgamento perante um júri.

    Esta nova queixa corresponde bem ao comportamento recorrente do Sr. Musk, caracterizado pelo assédio”, reagiu um porta-voz da OpenAI.

    A Apple não respondeu ainda a um pedido de comentário da agência AFP.

    Musk já havia criticado a OpenAI no ano passado, acusando-a de quebra de contrato por colocar os interesses comerciais à frente de uma suposta missão original de usar a IA de forma altruísta, mas foi a aliança da OpenAI com a Apple para integrar os seus ‘chatbots’ em todos os produtos da Apple (telefones, tablets e computadores) que fez com que essa rivalidade se intensificasse.

    Paralelamente, Musk tentou aproximar-se de Mark Zuckerberg, o fundador da Meta, para fazerem juntos uma oferta de 97,4 bilhões de dólares para adquirir a OpenAI no início deste ano, de acordo com documentos judiciais publicados na quarta-feira passada, mas essa iniciativa não se concretizou.

    Uma possível união entre os dois titãs da tecnologia é surpreendente, já que publicamente os dois magnatas se enfrentaram nas redes sociais, especialmente desde que Musk adquiriu o Twitter, rede social que concorre diretamente com o Facebook e o Instagram, plataformas que fazem parte da Meta.

    Empresa de IA de Elon Musk, a xAI, perde mais um 'peso pesado'

  • Maioria no Brasil diz confiar em IA, mas índice encolhe em quatro anos, mostra pesquisa

    Maioria no Brasil diz confiar em IA, mas índice encolhe em quatro anos, mostra pesquisa

    Hesitação é maior em relação aos carros autônomos; 82% dos entrevistados já usou ferramentas na rotina ou no trabalho

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O número de pessoas que se dizem a favor do uso de inteligência artificial em redes sociais, plataformas de streaming ou na condução de carros autônomos caiu ao longo dos últimos cinco anos, mostra pesquisa do Instituto Locomotiva divulgada nesta quinta-feira (4).

    Dos oito setores acompanhados, o que mais gera desconfiança entre brasileiros é o de veículos que não precisam de um humano na direção: 24% se opõem, 51% apoiam em alguma medida, e 25% não são contra nem a favor. Em 2021, 67% das pessoas se diziam favoráveis.

    O uso da IA em redes sociais para recomendar notícias que interessem ao usuário também recuou em aprovação: saindo de 73% em 2021 para 57% em 2025.

    A pesquisa ainda avaliou o uso da tecnologia no atendimento telefônico (61% a favor), em sugestão de tratamentos (61%), direcionamento de conteúdo não noticioso (69%), sugestão de filmes (79%) e publicidade (67%), além de recomendação de trajetos em mapas (78%). O apoio à inteligência artificial apresentou queda acima da margem de erro de 2,5% em todos os critérios.

    A pesquisa entrevistou uma amostra aleatória de 1.499 pessoas maiores de idade em todo o país, entre os dias 4 e 8 de julho.

    Nesta edição, o levantamento aferiu quantas pessoas já utilizaram inteligência artificial no Brasil. A grande maioria (82%) diz já ter usado em tarefas pessoais, e 57%, no trabalho. Em 2021, quando a pesquisa foi feita pela primeira vez -ainda antes do lançamento do ChatGPT em novembro de 2022- o acesso à tecnologia era mais restrito a profissionais especializados.

    “Essa adoção massiva mostra o quanto a tecnologia pode ser útil, acessível e transformadora, mas também escancara a urgência de um uso consciente”, afirma Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva. “O risco de deixar que a IA pense por nós é de reforçar desinformações, enviesar decisões ou invisibilizar vozes”, acrescenta.

    A pesquisa foi encomendada pelo IAV (Instituto Inteligência Artificial de Verdade), uma entidade apoiada por Luciano Huck e fundada pelo cientista da computação Evanildo Barros Junior e por Álvaro Machado Dias, neurocientista com livre-docência pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e colunista da Folha.

    Segundo a pesquisa do Locomotiva, 96% dos brasileiros conhecem bem ou já ouviram falar de inteligência artificial. Contudo, a porcentagem de quem conhece IA cai de 81% nas classes A e B (renda domiciliar acima de R$ 8.000) para 66% nas classes D e E (abaixo de R$ 2.004), ficando em 73% no grupo intermediário.

    O IAV divide os usos da IA entre “artificial de verdade” e “artificial de mentira”.

    O primeiro diz respeito aos usos vistos como positivos, como ferramentas de trabalho e estudo; o segundo, aos que lesam a sociedade, como golpes, notícias falsas e manipulação de imagens. O objetivo é oferecer à população os conhecimentos necessários para identificar qual é qual.

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