EUA sancionam Petro e família e alegam ligação com tráfico de drogas

Donald Trump chamou o presidente colombiano Gustavo Petro de “líder do tráfico de drogas ilícitas” no domingo e disse que os Estados Unidos cessariam “pagamentos e subsídios em larga escala” ao país sul-americano

SÃO PAULO, SP (UOL/CBS NEWS) – Os Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira (24) que impuseram sanções contra o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, por apoio do país ao “tráfico global de drogas”. A primeira-dama, Verônica Garcia, e o filho do colombiano, Nicolás Petro, também foram alvos das medidas.

Petro diz que “ameaça” do senador republicano Bernie Moreno foi cumprida. O líder colombiano afirmou que Dany Kovalik, dos EUA, será o seu advogado de defesa. Sanção contra Petro é por ele ter se envolvido ou tentado se envolver com atividades que representam risco para a proliferação internacional de drogas ilícitas, informou o Departamento do Tesouro dos EUA, em comunicado.

Presidente também fez críticas aos Estados Unidos. Segundo Petro, a medida foi tomada mesmo após a Colômbia realizar o “combate efetivo ao narcotráfico há décadas” e a colaborar para o fim do uso de cocaína na sociedade norte-americana.

Secretário do Tesouro diz que Petro permitiu que os cartéis de drogas prosperassem e não impediu essa atividade. Scott Bessent declarou que a produção de drogas na Colômbia teve o ritmo mais rápido em décadas após Petro assumir o país, provocando a inundação das substâncias nos EUA.

Tesouro afirma que cocaína colombiana é comprada por cartéis mexicanos, que contrabandeiam as substâncias para os EUA. Em nota, o departamento acusa Petro de se aliar ao “regime narcoterrorista de Nicolás Maduro [Venezuela] e ao Cartel de Los Soles”.

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