Estima-se que perto de 80 mil pessoas estejam deslocadas no território libanês e outras 30 mil no norte de Israel devido aos confrontos militares
Nesta segunda-feira (20), as Forças da Defesa de Israel (IDF, na sigla inglesa) anunciaram ter atacado “infraestruturas terroristas” do movimento extremista xiita Hezbollah, no sul do Líbano, segundo escreveu o responsável Avichay Andraee, em rede social.
O porta-voz dos militares afirmou que não há, até o momento, informação sobre quaisquer vítimas ou danos materiais.
Adraee declarou que o exército hebraico vai continuar combatendo para “eliminar qualquer ameaça e defender o Estado de Israel”.
Vale lembrar que continua em vigor um cessar-fogo, alcançado após meses de combates desencadeados pelo ataque terrorista do movimento Hamas, em 7 de outubro de 2023, em Israel, e que causou cerca de 1.200 mortos e 250 reféns, prevendo a retirada tanto de Israel como do Hezbollah do sul do Líbano.
No entanto, o exército israelense manteve cinco postos no território do país vizinho, algo também criticado pelas autoridades libanesas e pelo grupo xiita, que exigem o fim da invasão.
Segundo um organismo das Nações Unidas, verificaram-se 108 mortes civis no Líbano, sendo 37 mulheres e crianças, além de 19 sequestros por parte de tropas de Israel.
Além disso, estima-se que perto de 80 mil pessoas estejam deslocadas no território libanês e outras 30 mil no norte de Israel devido aos confrontos militares desde há dois anos.
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