Nadadora transgênero é suspensa por 5 anos após se recusar a fazer teste

(UOL/FOLHAPRESS) – A nadadora portuguesa transgênero Hannah Caldas, de 47 anos, foi suspensa por cinco anos de todas as competições femininas pela Federação Internacional de Natação (World Aquatics).

A suspensão ocorreu após a atleta se recusar a realizar um teste de verificação de sexo. Segundo o Daily Mail, o exame foi exigido para que ela pudesse competir na categoria sênior feminina do Masters World Championships, realizado em 2024.

A World Aquatics solicitou que Hannah se submetesse a um teste genético ou cromossômico. Exigência aconteceu mesmo após a atleta fornecer à organização sua certidão de nascimento, que a identificava como mulher.

A punição terá duração de cinco anos, até outubro de 2030. Até lá, ela está proibida de participar de competições oficiais. Além disso, todos os resultados obtidos por Hannah entre junho de 2022 e outubro de 2024 foram anulados.

Residente na Califórnia e representante dos Estados Unidos nas competições, a nadadora se pronunciou. “Compreendo e aceito as consequências. Mas uma suspensão de cinco anos é o preço que tenho de pagar para proteger as minhas informações médicas mais íntimas.”

Hannah classificou a exigência do teste como invasiva e afirmou que seu plano de saúde não cobre esse tipo de exame, já que ela teria que arcar com todos os custos. “Os testes cromossômicos são procedimentos invasivos e caros. Meu plano de saúde se recusa a cobrir esse tipo de teste porque não é clinicamente necessário.”

A proibição aconteceu dois meses depois que a US Masters Swimming liberou a atleta para competir em categorias femininas em seus eventos. Hannah participou de um campeonato em abril e venceu em cinco categorias. Em comunicado, a organização repudiou a decisão da World Aquatics.

Após a competição, a US Masters Swimming foi processada por Ken Paxton, um procurador do Texas. Segundo o processo, outras nadadoras teriam sofrido desvantagem ao competir com Hannah e outra atleta transgênero. O procurador afirmou que a participação de Hannah no evento “privou as participantes femininas da oportunidade de ter sucesso nos níveis mais altos”.

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Folhapress | 04:02 – 24/10/2025

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