Blog

  • Milei teve 'muita ajuda' dos EUA para vencer eleições legislativas, diz Trump

    Milei teve 'muita ajuda' dos EUA para vencer eleições legislativas, diz Trump

    Donald Trump, disse nesta segunda-feira (27) que o presidente da Argentina, Javier Milei, teve “muita ajuda” dos EUA na vitória de seu partido nas eleições legislativas desse domingo (26)

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (27) que seu homólogo na Argentina, Javier Milei, contou com “muita ajuda” de Washington para obter a vitória surpreendente nas eleições legislativas da véspera, cujos resultados fortaleceram o líder ultraliberal e seus correligionários mesmo após uma sequência de crises.

    Em viagem à Malásia, Trump celebrou o resultado, que descreveu como uma “grande vitória” e algo “muito positivo” para toda a região. “Ele [Milei] teve muita ajuda nossa. Eu dei a ele um endosso, um endosso muito forte”, disse o republicano, mencionando também a atuação de integrantes de sua equipe, entre eles o secretário do Tesouro, Scott Bessent, responsável por supervisionar o apoio financeiro a Buenos Aires.

    “Estamos mantendo o compromisso com vários países da América do Sul. Temos um foco muito forte na América do Sul”, acrescentou o presidente americano.

    Antes do pleito, Milei teve de apelar ao líder americano para evitar uma crise cambial em seu país. Segundo Trump, o governo americano ofereceu um pacote de resgate financeiro que pode chegar a US$ 40 bilhões com o objetivo de impulsionar o ultraliberal nas vésperas da votação.

    Com mais de 97% das mesas apuradas, o partido governista A Liberdade Avança obteve 40,8% do total de votos e 64 cadeiras na Câmara dentre as 127 que estavam em disputa -metade dos 257 assentos da Casa foi renovada. Do lado opositor, o peronismo, pelo Força Pátria nacional e regionais, conseguiu 31,6%, com 44 cadeiras; o Províncias Unidas teve 7,1%, ou 8 assentos; e a Frente de Esquerda, 4,8%, com 3 cadeiras vagas. Forças provinciais e outros grupos independentes ficaram com 15,7%, ou 8 vagas.

    O Senado tinha 24 das 72 vagas em disputa. A Liberdade Avança ganhou 13, o peronismo somou outras 6, e partidos regionais ficaram com as outras 5.

    O desempenho fortaleceu Milei para continuar com sua agenda de reformas econômicas radicais, mesmo diante de descontentamento popular com as medidas de austeridade. O apoio dos EUA incluiu um acordo de swap cambial de US$ 20 bilhões, já assinado, e a proposta de um fundo de investimento em dívida de mesmo valor.

    Segundo Trump, o pacote também trouxe ganhos aos EUA. “Ganhamos muito dinheiro com essa eleição porque os títulos argentinos subiram. A classificação de crédito deles melhorou”, afirmou, embora tenha acrescentado que o interesse americano “não é exatamente pelo dinheiro”.

    Bessent, que acompanhava o presidente americano na viagem, descreveu o auxílio como uma ponte para sustentar o projeto econômico de Milei. “Ele está enfrentando cem anos de más políticas”, disse o secretário. “Vai conseguir quebrar esse ciclo graças ao apoio dos EUA.”

    A agência Fitch Ratings avaliou, na semana passada, que a ajuda americana aos mercados argentinos evitou um rebaixamento da nota de crédito do país. Ainda assim, alertou que o país sul-americano precisa apresentar um plano mais amplo de reconstrução de reservas internacionais para alcançar uma eventual melhora em sua avaliação.

    O resultado positivo para Milei e seu partido foi registrado mesmo após crises que desgastaram a imagem da Casa Rosada nos últimos meses: da promoção de um criptoativo sem lastro pelo líder argentino aos áudios do ex-diretor da agência para pessoas com deficiência, sugerindo que Karina Milei, a irmã e braço-direito do presidente, fosse beneficiada em um esquema de propinas na compra de medicamentos.

    Antes do pleito, Milei chegou a interromper suas viagens de campanha pelas províncias para ir até a Casa Branca, onde recebeu apoio de Trump. O republicano chegou a condicionar sua ajuda ao resultado eleitoral, o que irritou parte da opinião pública e assustou o mercado.

    Milei teve 'muita ajuda' dos EUA para vencer eleições legislativas, diz Trump

  • Sean 'Diddy' Combs pode ser solto da prisão em maio de 2028, afirma revista

    Sean 'Diddy' Combs pode ser solto da prisão em maio de 2028, afirma revista

    Preso desde setembro de 2024, Sean “Diddy” Combs já cumpriu pouco mais de um ano de sua sentença; músico foi condenado por transporte para prostituição

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Sean “Diddy” Combs pode ser liberado da prisão em maio de 2028 caso mantenha bom comportamento. A informação é do Deadline.

    O rapper atualmente cumpre pena, conforme determinado no começo do mês, de 50 meses, após ser condenado por transporte para fins de prostituição em julho.

    Preso desde setembro de 2024, Combs já cumpriu pouco mais de um ano de sua sentença. A data prevista pelo veículo depende do comportamento exemplar do músico, cuja defesa aguarda uma nova decisão da Justiça a respeito de um recurso aberto pelos advogados do artista depois do julgamento.

    Sean 'Diddy' Combs pode ser solto da prisão em maio de 2028, afirma revista

  • Campos Neto diz que caso Master não representa risco sistêmico ao setor financeiro

    Campos Neto diz que caso Master não representa risco sistêmico ao setor financeiro

    Para ex-presidente do Banco Central, risco é de imagem para esse mercado; economista diz que atual gestão da autarquia faz análise correta sobre assunto

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta segunda-feira (27) que o caso envolvendo a compra do Banco Master pelo BRB (Banco de Brasília) não representa um risco sistêmico ao setor financeiro do país.

    “Tem um consenso hoje de que não tem risco sistêmico, mas sim de imagem. É preciso preservar o sistema, e o Banco Central tem feito uma análise correta sobre o tema”, disse Campos Neto, chefe global de Políticas Públicas e vice-presidente do Nubank, em entrevista à GloboNews.

    A autarquia decidiu em setembro vetar a aquisição após avaliar um risco de sucessão, já que o BRB teria que assumir todas ou grande parte das operações não conhecidas do Master, segundo profissionais ouvidos pela Folha de S.Paulo na ocasião.

    Campos Neto disse que ficou sabendo das negociações pela imprensa, e que até sua saída do BC, no fim do ano passado, o assunto não havia sido ventilado. Para o economista, a atual gestão do BC, hoje presidido por Gabriel Galípolo, tem feito um trabalho técnico sobre o assunto.

    Desde o veto, o banco de Daniel Vorcaro está sob pressão para evitar uma intervenção por parte do BC e, por isso, tem negociado empresas, participações societárias e imóveis.

    O Master precisa de cerca de R$ 300 milhões em outubro para manter o fluxo de pagamentos de seus CDBs (Certificados de Depósito Bancário) e um pouco mais de R$ 1 bilhão nos meses de novembro e dezembro, segundo apurou a Folha de S.Paulo.

    Campos Neto diz que caso Master não representa risco sistêmico ao setor financeiro

  • Vini Jr foi substituído ou começou no banco em quase 80% dos jogos com Xabi

    Vini Jr foi substituído ou começou no banco em quase 80% dos jogos com Xabi

    (UOL/FOLHAPRESS) – A “explosão” de Vinícius Júnior ao ser sacado por Xabi Alonso no clássico contra o Barcelona, neste domingo (26), significou a sua 12ª substituição em 16 jogos que começou como titular sob o comando do técnico espanhol. O time merengue venceu o jogo por 2 a 1.

    Vinícius Júnior participou de todos os 19 jogos, mas começou no banco ou foi sacado em 79% das partidas no comando de Xabi. O técnico espanhol fez a sua estreia no time merengue no empate por 1 a 1 com Al Hilal, pela estreia do Mundial de Clubes do ano passado.

    A série de 12 substituições começou logo no jogo de estreia de Xabi. Vinícius Júnior deixou o campo aos 35min do segundo tempo, substituído por Víctor Muñoz, quando o placar já apontava 1 a 1.

    Vini Jr. só jogou quatro partidas completas com o treinador espanhol: 1 a 0 sobre a Juventus (Copa do Mundo da Fifa), 4 a 1 sobre o Levante (Espanhol), derrota por 5 a 2 para o Atlético de Madrid (Espanhol) e 3 a 1 sobre o Villarreal (Espanhol).

    O brasileiro começou no banco e entrou no decorrer do jogo em outras três oportunidades: Real Oviedo (Espanhol), Olympique de Marselha (Champions League) e Getafe (Espanhol).

    DOS 19 JOGOS COM XABI ALONSO, VINÍCIUS JÚNIOR:

    começou como titular e foi substituído (12)
    começou como titular e jogou até o final (4)
    começou no banco de reservas (3)

    Com Xabi Alonso, Vini Jr. acumula seis gols e cinco assistências em 19 jogos. Ele não balança as redes há três partidas, desde a vitória de 3 a 1 sobre o Villarreal, quando marcou duas vezes.

    O QUE DISSE XABI ALONSO

    Fico com muitas coisas positivas do jogo e boas coisas do Vini, mas falaremos, com certeza. Não quero perder o foco do que é importante, mas são coisas que falaremos. Dentro do grande jogo que foi, Vini trouxe muita coisa. Do resto, conversaremos

    VAI ROLAR PUNIÇÃO?

    Vinicius Jr pode ser punido após sua atitude no El Clássico. A informação é do jornal espanhol Mundo Deportivo.

    O atacante pode ser multado em até 53 mil euros (R$ 331,3 mil) pela atitude contra o técnico Xabi Alonso. O camisa 7 reclamou muito, xingou, não cumprimentou o comandante merengue e ainda desceu para o vestiário. Ele voltou ao campo pouco depois.

    A quantia de uma eventual punição financeira leva em consideração tanto uma tabela pré-estabelecida quanto o salário do jogador, que gira em torno de 1,25 milhão de euros (R$ 7,8 mi) brutos.

    O brasileiro também pode ser suspenso da função e ter o salário congelado por até dez dias, caso o Real entenda que o episódio foi um “caso grave”.

    As conversas e cobranças entre os jogadores ficam limitadas apenas ao que acontece dentro de campo nos treinamentos e jogos; atletas dizem ter um “pacto”

    Folhapress | 18:24 – 27/10/2025

    Vini Jr foi substituído ou começou no banco em quase 80% dos jogos com Xabi

  • Lento e poderoso: por que furacão Melissa pode ser catastrófico na Jamaica

    Lento e poderoso: por que furacão Melissa pode ser catastrófico na Jamaica

    Furacão já matou três pessoas no Haiti e uma na República Dominicana e ganhou grande intensidade nas últimas 24 horas em direção à Jamaica

    (UOL/CBS NEWS) – O furacão Melissa, de categoria 5, pode ser o mais forte da história a atingir a Jamaica, com efeitos catastróficos. A previsão é que ele chegue ao território caribenho na noite desta segunda-feira (27) ou na manhã de terça, segundo fontes ouvidas pela emissora americana ABC.

    O QUE ACONTECEU

    Melissa pode se tornar o pior furacão que a Jamaica já enfrentou. Ordens de evacuação já foram emitidas para áreas costeiras vulneráveis, segundo a rede americana CNN. É possível que haja uma Jamaica antes e depois do furacão, salientou ainda a emissora americana ABC.

    Chuvas podem chegar a um acumulado de 102 cm nos próximos quatro dias. A média para o mês de outubro -um dos mais úmidos do ano na Jamaica- em Kingston é de 234 mm, segundo o Serviço Meteorológico da Jamaica. Mas a previsão é que chova cerca de 4,35 vezes a média do mês nos próximos quatro dias.

    A tempestade também pode produzir ondas gigantes. Sua combinação com os ventos pode causar “extenso dano de infraestrutura”, alertou o Centro Nacional de Furacões. Ondas podem chegar a quatro metros.

    Melissa se movimenta lentamente, o que pode torná-lo ainda mais perigoso. Ele tem se movido para oeste a apenas 4,8 km/h, ou seja, ele também permanecer por mais tempo destruindo a ilha. O ideal seria que ele perdesse força antes disso.

    Furacão já matou três pessoas no Haiti e uma na República Dominicana. Ele ganhou quase 113 km/h de intensidade apenas nas últimas 24 horas.

    “Explosão de força” no fim de semana aconteceu por combinação de fatores. O movimento mais lento do Melissa sobre águas mornas e profundas se uniu a fortes ventos em grandes altitudes na atmosfera.

    Melissa pode se tornar ainda mais poderoso nas próximas 12h a 24h. A estimativa é de diversos centros de previsão meteorológica consultados pela BBC britânica.

    Seus ventos já atingem 265,5 km/h. Seu epicentro está localizado a apenas 233 km da capital Kingston, informou o Centro Nacional de Furacões dos EUA nesta manhã.

    Monitoramento do governo dos EUA capturou imagens de forte atividade elétrica no olho do furacão nesta manhã. Poluição atmosférica provocada por queima de combustíveis criou mais sistemas que estão se intensificando rapidamente e trazendo mais chuvas.

    Águas mais quentes no oceano devido às mudanças climáticas têm aumentado o risco de intensificação rápida dos furacões. Ou seja, fica mais difícil evacuar as áreas potencialmente atingidas e prevenir maiores desastres.

    JAMAICA ESTÁ PREPARADA PARA O MELISSA?

    Governo anunciou que ergueu 881 abrigos pelo país. Equipes do serviço nacional de ônibus, das Forças Armadas da Jamaica e times de defesa civil estão liderando as evacuações. “Vão aos abrigos. Vão a lugares altos porque isso pode salvar vidas”, pediu o ministro de Água, Meio Ambiente e Mudanças Climáticas da Jamaica, Matthew Samuda, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (27).

    “Hora de preparação acabou”. Samuda destacou que agora é o momento de ouvir essas instruções das autoridades. Evacuações foram ordenadas para Kingston, mas toda a ilha está sob o status de “ameaçada”, segundo a BBC.

    Jamaicanos devem usar recursos com moderação. Pode faltar água a partir da noite desta segunda-feira (27), alertou o ministro, já que redes de transmissão podem ser afetadas pelo furacão. “Cada gota vai contar”, alertou. Por isso, ele recomendou que a população faça estoque da água que tem em casa.

    Ministro acredita que jamaicanos estão melhor preparados do que nos anos 1980. “Mas quando você fala de ventos de 265 km/h, nós nunca testamos a nossa nova infraestrutura desta forma”, disse.

    Faz 13 anos desde que o último furacão chegou à costa da Jamaica. Foi o Sandy, em 2012. No entanto, o último de categoria 4 (ou mais forte) a “aterrissar” pela ilha foi o Gilbert, em 1988, que matou pelo menos 40 pessoas. Ele tinha ventos de 217,3 km/h ao tocar o solo.

    “Não há infraestrutura que seja construída, acredito, em qualquer lugar do mundo para navegar este tipo de risco. Nós esperamos que, se ele chegar à nossa costa, estaremos encarando dano significativo”, disse Matthew Samuda, ministro de Água, Meio Ambiente e Mudanças Climáticas da Jamaica, em coletiva nesta segunda-feira (27).

    No entanto, furacões não precisam tocar o solo para fazer um estrago. O furacão Beryl, de categoria 4, provou isso em julho de 2024. Bem mais fraco que o Melissa, ele causou enchentes, danos a residências, plantações e outras estruturas no sul da ilha, além de ter matado quatro pessoas e causado um prejuízo de US$ 1 bilhão (R$ 5,37 bilhões), segundo um relatório do centro de furacões obtido pela CNN.

    Todos os aeroportos da Jamaica foram fechados neste domingo (26) em preparação para a vinda do Melissa. O anúncio foi feito pelo ministro do Transporte do país, de acordo com a ABC.

    Até Elon Musk ofereceu apoio. A Starlink, subsidiária de telecomunicações via satélite da empresa espacial do bilionário, a SpaceX, ofereceu sua infraestrutura ao governo para manter a comunicação durante e após a passagem do furacão, também segundo a ABC.

    O QUE É UM FURACÃO DE CATEGORIA 5?

    É a categoria mais forte na Escala Saffir-Simpson de intensidade dos furacões. Ela foi criada em 1970 pelo engenheiro Herbert Saffir e Robert Simpson, então diretor do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, tendo como inspiração a escala Richter, que mede a intensidade dos terremotos.

    Lento e poderoso: por que furacão Melissa pode ser catastrófico na Jamaica

  • Maurício Meirelles cancela show após misturar remédio para insônia com bebida alcoólica

    Maurício Meirelles cancela show após misturar remédio para insônia com bebida alcoólica

    Humorista admite erro e pede desculpas ao público: ‘Desdenhei dessa situação e, infelizmente, misturei e deu esse chabu todo’; ele conta que tomou pouco mais de uma taça de vinho no show de Guns N Roses: ‘Fiquei bêbado’

    RIO DE JANEIRO, RJ (CBS NEWS) – O humorista Maurício Meirelles, 41, estava pronto para iniciar seu show de stand-up no último sábado (24), no Shopping Eldorado, em São Paulo, quando decidiu cancelar a apresentação em cima da hora. Dois dias após o episódio, o artista pediu desculpas ao público e explicou o motivo que o levou a não subir ao palco: misturou um remédio para insônia com bebida alcoólica.

    Maurício admitiu que ficou embriagado devido à combinação, que, segundo ele, “potencializou” os efeitos e o deixou incapaz de se apresentar. “Basicamente, as pessoas foram ao meu show e eu não. Fiz cagada e peço desculpas”, declarou.

    O comediante contou que, antes do espetáculo, esteve no show do Guns N’ Roses, onde tinha um trabalho a realizar. Durante o evento, tomou pouco mais de uma taça de vinho, mas o remédio intensificou o efeito do álcool. “Estou tomando um remédio para insônia que não pode ser misturado com bebida. Desdenhei dessa situação e, infelizmente, misturei. Potencializou e deu esse chabu todo”, afirmou.

    Meirelles disse que passou o domingo (26) enviando mensagens aos fãs que estavam no teatro e garantiu que o episódio foi pontual, afastando rumores sobre problemas com álcool. “Não quer dizer que eu esteja com problema de bebida. Fiquei bêbado. A gente aprende, faz piada, toca a bola para a frente e pede desculpa.”

    O humorista informou ainda que os cerca de 800 espectadores terão o valor dos ingressos estornado e anunciou que fará um novo show gratuito para compensar o público que ficou esperando.

    Maurício Meirelles cancela show após misturar remédio para insônia com bebida alcoólica

  • Ônibus com torcedores do Flamengo tomba na Dutra

    Ônibus com torcedores do Flamengo tomba na Dutra

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um ônibus com torcedores do Flamengo tombou na tarde de segunda-feira (27) na rodovia Presidente Dutra, causando a interdição do trânsito no sentido São Paulo. De acordo com as informações iniciais da PRF (Polícia Rodoviária Federal), há 16 pessoas feridas e não houve mortes.

    Em sua última atualização das 17h15 sobre o ocorrido, a concessionária da estrada, a Motiva Rodovias, apontou que tr:ês das vítimas estavam gravemente feridas.

    Segundo a PRF, o acidente ocorreu no km 282 da Dutra, na cidade fluminense de Barra Mansa, às 16h20. O veículo transportava membros das torcidas organizadas Urubuzada e Nação 12, que estavam a caminho da Argentina.

    O Flamengo disse ter tomado conhecimento do acidente e entrado em contato com o prefeito de Barra Mansa, Luiz Furlani. Foram, então, colocados à disposição dos torcedores o Hospital Municipal e a Santa Casa para atendimento aos acidentados.

    “O clube também acionou o Comando-Geral do Corpo de Bombeiros e está em contato direto com a Superintendência da PRF Rio, acompanhando todas as providências no local. Seguimos monitorando a situação”, publicou o clube.

    Também se manifestaram por meio das redes sociais as organizadas Nação 12 e Urubuzada. Ambas afirmaram inicialente que não havia feridos com gravidade, informação diferente da divulgada pela Motiva Rodovias, que apontou três feridos gravemente.

    Além de fechar a pista no sentido São Paulo, a ocorrência deixou a outra pista parcialmente bloqueada, com o fluxo de trânsito apenas na faixa da direita.

    O Flamengo entrará em campo em Avellaneda, pelas semifinais da Copa Libertadores, na quarta-feira (29). Após uma vitória por 1 a 0 no Rio de Janeiro, a equipe rubro-negra tentará proteger a vantagem para avançar à decisão.

    Criança com prematuridade extrema chegou a ser declarada morta por hospital em Rio Branco, mas família percebeu movimentos; polícia ouve parentes e funcionários da unidade para apurar se houve negligência; caso pode ser caracterizado como homicídio culposo

    Folhapress | 18:35 – 27/10/2025

    Ônibus com torcedores do Flamengo tomba na Dutra

  • Dólar cai e Bolsa renova recorde após encontro entre Lula e Trump

    Dólar cai e Bolsa renova recorde após encontro entre Lula e Trump

    O encontro entre Lula e Trump alimentou expectativa por acordo; na tarde desta segunda-feira (27), o dólar recuava 0,41%, a R$ 5,370, e o Ibovespa marcava alta de 0,46%, a 146.857 pontos

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O dólar está em queda nesta segunda-feira (27), com os investidores avaliando o resultado da reunião entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump no último domingo.

    Lula afirmou estar convencido de que o Brasil terá uma solução nos próximos dias em relação ao tarifaço imposto pelo republicano. “Ele garantiu que vai ter acordo”, declarou.

    A perspectiva de uma retomada das relações diplomáticas entre os dois países injeta otimismo no mercado de ativos brasileiros, favorecendo tanto o real quanto as empresas listadas na Bolsa.

    Às 16h03, o dólar recuava 0,41%, a R$ 5,370, e o Ibovespa marcava alta de 0,46%, a 146.857 pontos. Na máxima, o índice chegou a 147.976 pontos -novo recorde durante o perído de negociações.

    Lula e Trump se encontraram na tarde deste domingo (26), madrugada do Brasil, em Kuala Lumpur, na Malásia, onde participaram como convidados da cúpula da Asean (Associação das Nações do Sudeste Asiático).

    Segundo membros do governo, Trump estava aberto a Lula e entendeu pontos importantes, acolhendo a demanda de urgência das negociações, e o encontro foi extremamente positivo.

    “O presidente Trump declarou que dará instruções a sua equipe para que comece um processo, um período de negociação bilateral que deve se iniciar hoje ainda [manhã desta segunda no Brasil], porque é para ser tudo resolvido em pouco tempo”, disse o chanceler Mauro Vieira. O pedido para que os negociadores dos dois governos falassem no mesmo dia veio de Lula e foi acolhido por Trump.

    “O diálogo foi franco, o presidente Lula deixou claro que a motivação utilizada pelos Estados Unidos para elevar tarifas para o restante do mundo não se aplica ao Brasil por causa do superávit da balança comercial para os Estados Unidos. Disse e repetiu isso diversas vezes.”

    Não há expectativa por parte do governo, porém, de que exista uma medida a ser divulgada hoje. A estimativa é que exista alguma resolução nas próximas semanas.

    Na análise de Ricardo Trevisan Gallo, CEO da Gravus Capital, o encontro representa um passo necessário para desescalar tensões que já afetaram setores importantes do mercado brasileiro. Para os investidores, no entanto, trata-se de uma oportunidade, e não de uma solução automática.

    A concretização desses avanços depende da etapa de negociações e, sobretudo, “da capacidade do Brasil de transformar essa janela diplomática em sinais concretos de previsibilidade econômica”, diz ele.

    “Se as equipes conseguirem um acordo com suspensão temporária de tarifas e caminhos claros para retirada gradual, veremos redução do prêmio de risco e janelas de compra atrativas; se ficar apenas no simbólico, a incerteza continuará comprimindo ativos e investimentos.”

    Ainda assim, o mercado vê o encontro com otimismo. Mesmo dependendo do avanço das negociações, a leitura dos investidores é que os dois países estão a caminho de uma solução para o conflito comercial -seja pela total eliminação das sobretaxas de 50% a produtos brasileiros, seja por uma diminuição da alíquota.

    Um possível acordo entre Estados Unidos e China também aumenta o apetite por ativos de risco. Trump afirmou que os dois países estão prontos para alcançar uma solução para o recente impasse sobre as exportações chinesas de terras raras, restringidas no começo do mês pelo governo Xi Jinping.

    Trump, em resposta, ameaçou a imposição de sobretaxas de 100% sobre produtos chineses. Os dois líderes devem se encontrar no final desta semana na Coreia do Sul.

    “Tenho muito respeito pelo presidente Xi e acho que chegaremos a um acordo”, disse Trump, ao sair da Malásia. “A China está chegando e será muito interessante.”

    Além do tarifaço, o mercado se posiciona à espera da decisão de juros do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos) nesta semana.

    O comitê de política monetária do Fed (Fomc, na sigla em inglês) se reúne terça e quarta-feira para decidir sobre os juros norte-americanos. A expectativa é por mais um corte na taxa, hoje em 4% e 4,25%, dando continuidade à redução da reunião anterior. Operadores precificam quase 100% de probabilidade de um novo corte de 0,25 ponto percentual no próximo encontro, segundo a ferramenta CME FedWatch.

    Os dados de inflação de sexta-feira reforçaram a perspectiva. O CPI (Índice de preços ao consumidor, na sigla em inglês) alcançou 3% no acumulado de 12 meses até setembro -uma aceleração em relação aos 2,9% de agosto, mas abaixo das expectativas de 3,1% de economistas consultados pela Bloomberg.
    Para Eswar Prasad, economista da Universidade Cornell, o número da inflação “praticamente garante” um corte na taxa de juros na próxima reunião do Fed.

    Isso porque o BC dos EUA vê como mais arriscado a desaceleração do mercado de trabalho do que um repique inflacionário, e essa leitura deverá se manter no próximo encontro.

    Reduções nos juros dos Estados Unidos costumam ser uma boa notícia para os mercados globais. Como a economia norte-americana é vista como a mais sólida do mundo, os títulos do Tesouro, chamados de “treasuries”, são um investimento praticamente livre de risco. Quando os juros estão altos, os rendimentos atrativos das treasuries levam operadores a tirar dinheiro de outros mercados. Quando eles caem, a estratégia de diversificação vira o norte, e investimentos alternativos ganham destaque.

    Em relação ao Brasil, há ainda mais um fator que favorece os ativos domésticos: o diferencial de juros. Quando a taxa nos Estados Unidos cai e a Selic permanece em patamares altos, investidores se valem da diferença de juros para apostar na estratégia de “carry trade”. Isto é: toma-se empréstimos a taxas baixas, como a americana, para investir em mercados de taxas altas, como o brasileiro. O aporte aqui implica na compra de reais, o que desvaloriza o dólar.

    Dólar cai e Bolsa renova recorde após encontro entre Lula e Trump

  • Rússia invade cidade estratégica no leste da Ucrânia

    Rússia invade cidade estratégica no leste da Ucrânia

    Pokrovsk serve de centro logístico para as forças de Zelenski nos 25% que ainda controlam de Donetsk; Kiev envia reforços, mas situação no bastião é crítica; sua queda pode comprometer toda a região

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Unidades de assalto russas começaram a operar dentro de Pokrovsk, cidade que serve como centro logístico para as forças da Ucrânia na região de Donetsk, no leste do país invadido em fevereiro de 2022 por Vladimir Putin.

    Kiev enviou reforços emergenciais para o local, mas o relato de blogueiros militares de ambos os lados é de uma situação bastante precária para as tropas de Volodimir Zelenski. Se Pokrovsk cair, a defesa do restante de Donetsk ainda em mãos ucranianas ficará bastante comprometida.

    O avanço ocorre no momento em que as negociações por um cessar-fogo, promovidas por Donald Trump, estão travadas. O presidente americano cancelou uma reunião que anunciou que faria com Putin, alegando falta de perspectiva de sucesso.

    Na quinta-feira (23), o republicano partiu para o ataque e editou as primeiras sanções contra a Rússia em seu novo mandato, visando pressionar Putin. As punições sobre as duas maiores petroleiras russas miram os compradores do óleo do país, principalmente como China e Índia, e podem atingir indiretamente o Brasil, que importa 60% do diesel que consome de Moscou.

    Pokrovsk é vital para o suprimento das forças de Zelenski em Kramatorsk, o centro administrativo da região de Donetsk desde que a capital homônima da província foi capturada por separatistas pró-Rússia em 2014, logo depois de Putin anexar a Crimeia como represália pela derrubada do governo aliado de Moscou em Kiev.

    Em agosto, pouco antes da reunião de cúpula entre o russo e Trump no Alasca, forças russas fizeram um avanço grande em sua direção, efetivamente cercando a cidade. Kiev reagiu e conseguiu conter a ofensiva, mas alto custo segundo analistas militares.

    Segundo o Estado-Maior ucraniano disse nesta segunda-feira (27), mais de 200 soldados russos invadiram a cidade em pelo menos dois grupos distintos, e lutam no seu centro arruinado. Dos cerca de 60 mil habitantes que tinha antes da guerra, Pokrovsk hoje tem cerca de 1.300.

    Kiev deslocou a 7ª Unidade de Resposta Rápida de suas forças aerotransportadas para tentar salvar a cidade. “Os ocupantes querem dispersar nossas forças e bloquear os corredores logísticos”, disse a força numa postagem do Facebook.

    Segundo o referencial site ucraniano Deep State, um quinto da cidade já é uma zona contestada. No domingo (26), o chefe do Estado-Maior russo, Valeri Gerasimov, havia dito que 5.500 soldados ucranianos estavam cercados na cidade, informação que foi negada por Kiev. Ele também disse que outros 5.000 militares de Zelenski estavam presos num bolsão em Kupiansk, na região de Kharkiv (norte).

    Nos objetivos explícitos da guerra, colocados em papel pela Rússia na tentativa de retomar as negociações com a Ucrânia, Putin exige o controle das quatro regiões que anexou ilegalmente em 2022.

    Hoje, ele controla no leste toda a província de Lugansk e 75% de Donetsk, com proporções similares nas áreas ao sul de Zaporíjia e Kherson. Em conversas com Trump, Putin sugeriu que trocaria as frações que não domina dessas duas últimas regiões pela entrega de Donetsk, o que Zelenski rejeitou.

    Já do lado ucraniano, a noite desta segunda foi marcada por um dos maiores ataques com drones contra posições russas. Moscou disse ter derrubado 193 aviões-robôs em 13 regiões do país, 36 dos quais se dirigiam para a capital.

    Zelenski também tem escalado a guerra para mostrar força no momento em que pede a Trump o fornecimento de mísseis de cruzeiro Tomahawk, o que o americano se recusa a fazer por temer reação da Rússia.

    PUTIN ELEVA RETÓRICA MILITARISTA

    Com o escopo das sanções ainda sendo analisado, a Rússia tem avançado em campo e na retórica militarista. Na semana passada, promoveu exercício de ataque nuclear em paralelo à manobra anual da Otan, a aliança militar do Ocidente.

    Na mesma reunião com Gerasimov no domingo, um Putin vestindo uma rara farda anunciou ter testado com sucesso pela primeira vez o míssil Burevestnik, um modelo de cruzeiro com propulsão nuclear que pode ficar meses a fio no ar.

    Nesta segunda, Trump criticou o ensaio, dizendo que Putin deveria acabar com a guerra e não ficar testando mísseis. O Kremlin respondeu dizendo que a Rússia age “de acordo com seus próprios interesses”.

    O armamento voou cerca de 14 mil km em 15 horas, provavelmente em círculos no Ártico russo. O míssil é definido pelo especialista russo em armas nucleares Pavel Podvig, do Instituto das Nações Unidas para Pesquisas de Desarmamento, como uma “peça de propaganda”, pois sendo subsônico ele é facilmente derrubável.

    Os defensores da arma dizem que, como voa a até 25 metros do chão e é altamente manobrável, o Burevestnik conseguiria escapar da maior parte dos radares. A arma é desenhada para carregar uma ogiva nuclear de até 1 megaton.

    Rússia invade cidade estratégica no leste da Ucrânia

  • Isabel Veloso fala sobre saúde após transplante

    Isabel Veloso fala sobre saúde após transplante

    Isabel Veloso foi diagnosticada com Linfoma de Hodgkin aos 15 anos; a influenciadora atualizou seu quadro de saúde três dias após realizar um transplante de medula óssea

    SÃO PAULO, SP (UOL/CBS NEWS) – Isabel Veloso, 19, atualizou seus seguidores hoje sobre o processo de recuperação após passar por um transplante de medula óssea no Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba.

    Em sua publicação, Isabel relatou que os primeiros dias após o transplante foram desafiadores. Ela precisou ser encaminhada à UTI para acompanhamento, mas já retornou ao quarto. “Hoje me sinto um pouco melhor. Tive bastante náusea e pressão baixa, mas continuo avançando na recuperação”, compartilhou.

    O procedimento, realizado na última sexta-feira, contou com seu pai, Joelson Veloso, 50, como doador. Em um relato comovente, a jovem agradeceu ao pai pelo gesto que, segundo ela, representa uma verdadeira “segunda chance de vida”. “Quando eu era criança, meu pai me carregava, me ensinava a andar e sempre me protegia. Agora, ele foi além: me deu de presente o que há de mais íntimo, a própria medula dele. Parte dele agora me sustenta por dentro”, declarou Isabel.

    A jovem foi diagnosticada com Linfoma de Hodgkin aos 15 anos. Aos 17, recebeu o diagnóstico de que a doença era incurável e interrompeu o tratamento. Em outubro de 2024, já grávida de cinco meses, retomou a quimioterapia após a descoberta de que o linfoma havia retornado. Com 28 semanas de gestação, Isabel revelou que a doença havia se espalhado para os pulmões. Após o nascimento de seu filho Arthur, hoje com 10 meses, ela deu início a nova fase do tratamento.

    Isabel Veloso fala sobre saúde após transplante