Blog

  • James McAvoy é atacado em bar durante Festival de Toronto

    James McAvoy é atacado em bar durante Festival de Toronto

    O ator foi surpreendido com um soco no rosto por um homem que já estava sendo retirado do local

    RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/CBS NEWS) – James McAvoy, conhecido por viver o Professor Xavier na franquia X-Men, foi agredido em um bar nesta terça-feira (9), em Toronto, no Canadá.

    O ator escocês está na cidade para prestigiar o Festival de Cinema de Toronto, onde lançou seu primeiro longa como diretor. No sábado (6), McAvoy participou da première internacional de California Schemin’, ao lado da esposa, Lisa Liberati. O filme marca sua estreia atrás das câmeras e foi exibido durante o evento.

    De acordo com a revista People, dois dias depois, o artista aproveitou a folga para se reunir com produtores do projeto em um bar. Porém, pouco antes da meia-noite, acabou sendo surpreendido com um soco no rosto por um homem que já estava sendo retirado do local.

    Testemunhas afirmaram que McAvoy tentou evitar a briga e acalmar a situação. O ator, que continuou no estabelecimento, precisou ser protegido por pessoas próximas quando o agressor insistiu em se aproximar.

    James McAvoy é atacado em bar durante Festival de Toronto

  • Nuvem pode mudar no futuro, diz advogado de Braga Netto após manifestação de Fux

    Nuvem pode mudar no futuro, diz advogado de Braga Netto após manifestação de Fux

    José Luis Oliveira Lima fala em aguardar fim do julgamento: “estamos numa maratona e não numa prova de 100 metros”, disse

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O advogado José Luís de Oliveira Lima, que defende o general Walter Braga Netto, disse que “a nuvem pode mudar” no futuro após manifestação do ministro Luiz Fux.

    “Um voto só pode ter impacto na questão da pena. Mas tem o futuro: estamos numa maratona e não numa prova de 100 metros. A nuvem pode mudar. Hoje está sol, pode ficar chuva”, disse Oliveira.

    Ao analisar uma das questões preliminares, Fux votou pela incompetência do STF e da Primeira Turma para julgar o caso, bem como pela nulidade dos atos decisórios do processo.

    Nuvem pode mudar no futuro, diz advogado de Braga Netto após manifestação de Fux

  • Trump é detonado em restaurante: "é o Hitler do nosso tempo"

    Trump é detonado em restaurante: "é o Hitler do nosso tempo"

    Donald Trump foi a um restaurante em Washington após intervenção federal e foi chamado de Hitler; veja vídeo

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – Manifestantes chamaram Donald Trump de “Hitler dos nossos tempos” enquanto o presidente dos Estados Unidos visitava um restaurante em Washington, na noite desta terça-feira (9) depois de ele ter declarado que a capital do país estava segura devido a sua intervenção na cidade.

    Trump, que raramente sai da Casa Branca para frequentar as ruas de Washington, esteve no restaurante Joe’s Seafood, Prime Steak & Stone Crab -que fica na esquina do perímetro da residência oficial da Presidência americana.

    “D. C. livre, Palestina livre, Trump é o Hitler dos nossos tempos”, gritavam manifestantes, uma frase que rima em inglês, diante do presidente, que estava ao lado de membros do governo, como o vice-presidente J. D. Vance, Marco Rubio (Estado) e Pete Hegseth (Defesa, agora Guerra). Trump parou em frente ao protesto, sorriu, e alguns segundos depois, ordenou aos seguranças que retirassem os manifestantes.

    O comboio que levou o presidente ao restaurante demorou cerca de três minutos para percorrer o trajeto de não mais que um quarteirão ao local, que oferece ostras e filés. O republicano costumava jantar no Trump International Hotel durante seu primeiro mandato, hotel que é hoje um Waldorf Astoria, segundo o jornal The Washington Post. No segundo mandato, Trump tem feito refeições na Casa Branca.

    “Estamos no meio de D. C., onde, como vocês sabem, ao longo ano passado era um lugar muito inseguro -ao longo dos últimos 20 anos. E agora, praticamente, não tem crime”, afirmou Trump a jornalistas antes de entrar no restaurante.

    No início de agosto, o presidente americano anunciou o envio de tropas da Guarda Nacional a Washington e a tomada de controle da polícia local, com o argumento de combate ao crime na capital.

    A Lei de Autonomia de 1973 do Distrito de Columbia, onde fica Washington, prevê a possibilidade desse tipo de intervenção federal, mas restrito a 30 dias, período que só pode ser ampliado com aval do Congresso.

    Além disso, embora o presidente do país tenha autoridade sobre a Guarda Nacional na capital (algo dividido com governadores no caso dos estados), esse tipo de intervenção costuma partir de diálogo entre o governo local e a Casa Branca, o que não foi o caso.

    Washington, governado pela prefeita democrata Muriel Bowser, processou o governo Trump pela intervenção. O procurador-geral do Distrito de Columbia chamou a intervenção federal de “ocupação militar” da cidade.

    Os dados sobre crimes violentos usados pelo republicano para embasar a medida são, ainda, defasados. Embora com pico recente em 2023, indicadores de violência na capital estão em queda há 30 anos.

    O presidente afirmou ainda nesta terça que anunciará nesta semana uma nova cidade para receber tropas da Guarda Nacional, embora não esteja claro sob qual autoridade ele fará isso.

    O precedente aberto por Trump na Califórnia, para onde enviou a Guarda Nacional sob o argumento de auxílio federal a esforços de migração, foi alvo de processo do governo estadual. No início deste mês, um juiz proibiu que Trump enviasse tropas no estado, e o processo em Washington ainda está em andamento.

    O que é fato é que os alvos são sempre grandes cidades governadas por democratas, e Chicago parece ser o próximo objetivo de Trump, segundo declarações recentes do presidente.

    Trump é detonado em restaurante: "é o Hitler do nosso tempo"

  • Quem sobe e quem desce na seleção de Ancelotti na última data Fifa

    Quem sobe e quem desce na seleção de Ancelotti na última data Fifa

    LA PAZ, BOLÍVIA (UOL/FOLHAPRESS) – Carlo Ancelotti queria uma observação ampla para a seleção brasileira na data Fifa que terminou. Em que pese um jogo na altitude e a derrota para a Bolívia em El Alto, alguns jogadores conseguiram um passo a mais para se consolidarem nos planos do técnico para a Copa do Mundo.

    QUEM SOBE

    Luiz Henrique

    Foi quem mudou a cara do jogo contra o Chile. Trouxe um elemento importante que é desestruturar a defesa adversária e participou de dois dos três gols brasileiros no Maracanã. Na disputa pelo espaço na ponta direita com Estêvão, acabou sendo mais efetivo – e olha que o garoto do Chelsea abriu o placar contra os chilenos. Na Bolívia, todo mundo sufocou junto em um jogo ruim do Brasil. Luiz Henrique foi titular.

    João Pedro

    Levou uma trombada com Martinelli, passou mal em campo, mas mostrou coisas boas no papel de camisa 9 do Brasil. Mobilidade dele foi importante contra o Chile para criar espaços. A concorrência também passa por problemas, o que reforça a relevância de João Pedro ainda nesse início de trajetória pelo Brasil e pelo Chelsea.

    Bruno Guimarães

    Bruno Guimarães foi um dos jogadores que sobreviveu prestigiado às Eliminatórias pelos três técnicos: Diniz, Dorival e, agora, Ancelotti.

    Mas é com o italiano que ele mostra mais consistência e bom futebol. Na Data Fifa de setembro, foi o único jogador de linha titular nas duas partidas: a “moleza”, contra o Chile, e a “roubada” na altitude da Bolívia.

    Jogou bem as duas partidas. Em El Alto, teve a melhor atuação em campo segundo a análise estatística do Sofascore, apesar de ter cometido um pênalti tão bobo como discutível. Ganha uma aura de “insubstituível” e parceiro ideal de Casemiro, que tem a total confiança de Ancelotti

    QUEM DESCE

    Richarlison

    Apesar da confiança de longa data de Ancelotti, ainda está devendo uma boa atuação recente na seleção. A análise na Bolívia pode ser cruel, mas ele foi praticamente inoperante. Ao mesmo tempo, viu a ascensão de João Pedro para ocupar o papel de centroavante do time.

    No jogo de El Alto, Richarlison jogou centralizado, como um 9 de fato – apesar de estar jogando pouco assim no Tottenham. Não foi um bom jogo da seleção e o centroavante pagou o preço.

    Em ’61 minutos, teve um chute bloqueado, tentou só um drible (e errado), ganhou 1 de 6 duelos pelo alto ou pelo chão e ainda perdeu 6 bolas. João Pedro entrou para a reta final e transmitiu mais sensação de perigo.

    A PRÓXIMA

    Ancelotti voltará a convocar a seleção no mês que vem, para os jogos contra Coreia do Sul e Japão. O amistoso com os sul-coreanos será realizado no dia 10, às 8h (de Brasília), em Seul. Já o confronto com os japoneses acontecerá no dia 14, às 7h30 (de Brasília), em Tóquio.

    Ancelotti mandou a campo uma equipe que repetiu apenas Alisson e Bruno Guimarães; a seleção brasileira segue sua preparação em outubro, quando viaja para a Ásia para amistosos

    Folhapress | 05:00 – 10/09/2025

    Quem sobe e quem desce na seleção de Ancelotti na última data Fifa

  • Veja cada ponto de enfrentamento de Fux a Moraes em julgamento de Bolsonaro

    Veja cada ponto de enfrentamento de Fux a Moraes em julgamento de Bolsonaro

    Fux iniciou sua fala destacando que “não compete ao Supremo Tribunal Federal realizar um juízo político do que é bom ou ruim, conveniente ou inconveniente, apropriado ou inapropriado”

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O ministro Luiz Fux iniciou seu voto no julgamento da trama golpista nesta quarta-feira (10) apresentando diversos contrapontos às teses e manifestações de Alexandre de Moraes, relator do caso e que já votou pela condenação dos oito réus por todos os crimes de que são acusados.

    Apontado como esperança do bolsonarismo por discordâncias já apresentadas anteriormente, Fux iniciou sua fala destacando que “não compete ao Supremo Tribunal Federal realizar um juízo político do que é bom ou ruim, conveniente ou inconveniente, apropriado ou inapropriado”.

    Ao invés disso, continuou, compete à corte “afirmar o que é constitucional ou inconstitucional, legal ou ilegal.” Ele defendeu ainda na manifestação inicial que magistrados devem ter “firmeza para condenar quando se tem certeza e humildade para absolver quando houver dúvida”.

    Segundo Fux, a missão da corte “exige objetividade, rigor técnico e minimalismo interpretativo”, como forma de evitar a confusão entre o papel do julgador com o do político. Uma das principais críticas a Moraes é a de embalar suas decisões e votos com acentuados contornos políticos.

    Luiz Fux é o terceiro a votar na ação penal. Até o momento, há as posições de Moraes e Flávio Dino pelas condenações dos oito réus do núcleo central do caso, em especial Jair Bolsonaro.

    Fux defendeu a incompetência do STF para julgar o caso já que não há pessoas que tenham foro especial na corte.

    “Não estamos julgando pessoas com prerrogativa de foro, estamos julgando pessoas que não têm prerrogativa de foro”, disse Fux. Dos réus, o único com foro é Alexandre Ramagem, que é deputado federal.

    “Concluo assim pela incompetência absoluta do STF nesse processo, uma vez que os denunciados já haviam perdido os seus cargos. Impõe-se a nulidade de todos os atos processuais praticados”, disse.

    Essa posição é defendida por Fux nos casos de 8 de janeiro desde 2023. Seu voto costuma ser isolado.

    Logo em seguida, Fux abraçou duas das principais teses dos advogados dos réus, a de obstáculos processuais ao trabalho da defesa e a necessidade de um caso dessa dimensão ser analisada por todos os 11 ministros da corte, não apenas os 5 integrantes da 1ª Turma.

    De acordo com Fux, o STF está silenciando as vozes de ministros. “É um dado curioso: a Constituição Federal -em razão do número diminuto, somos 11 ministros-, ela não se refere a turmas, ela se refere ao plenário”, disse.

    “O fato de processos conexos terem sido julgados no plenário impõe o deslocamento deste feito para o plenário maior da corte”, diz Fux. A citação trata, por exemplo, do julgamento de réus do 8 de janeiro. À época dos primeiros julgamentos sobre o caso, ações penais eram julgadas no plenário da corte.

    Sobre a dificuldade apresentada pelas defesas, o ministro disse que ele mesmo teve muitos problemas ao elaborar seu voto e comparou o tempo do julgamento da trama golpista com o do mensalão para dizer que há violação das amplas defesas na celeridade imprimida por Alexandre de Moraes.

    “Estou há 14 anos no Supremo Tribunal Federal, julguei processos complexos como, por exemplo, o mensalão. O processo levou dois anos para receber a denúncia e cinco anos para ser julgado. (…) Vou ter a falsa modéstia, ministro Alexandre, de que eu procurei analisar cada detalhe de seu trabalho, um trabalho muito denso, e entender que, até para mim, ter esse voto foi motivo de extrema dificuldade.”

    Devido a isso, votou pela nulidade total do processo, alegando que o ritmo do processo cerceou o trabalho dos advogados, e destacou o acúmulo de cerca de 70 terabytes de dados, entre documentos e provas. “Confesso que tive dificuldade de elaborar um voto imenso”.

    Apesar de críticas anteriores à delação de Mauro Cid, ponto central do julgamento, Fux manifestou a primeira concordância com Moraes e Dino votando pela validade da delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

    Veja cada ponto de enfrentamento de Fux a Moraes em julgamento de Bolsonaro

  • Quem é Igor Fernandez, ator de 'Máscaras de Oxigênio Não Cairão Automaticamente'

    Quem é Igor Fernandez, ator de 'Máscaras de Oxigênio Não Cairão Automaticamente'

    Na série da HBO Max, ele interpreta um jogador de futebol gay que lida com a intolerância na virada para os anos 1990, no auge da epidemia de AIDS

    RIO DE JANEIRO, RJ (CBS NEWS) – Em meio a um elenco que vem colhendo elogios por atuações impecáveis, Igor Fernandez, 29, talvez seja o nome menos conhecido de “Máscaras de Oxigênio Não Cairão Automaticamente”, série recém-lançada da HBO Max. Na produção, que conta com astros de carreira já consolidada, como Bruna Linzmeyer, Ícaro Silva e Johnny Massaro, Igor interpreta um jogador de futebol que tem que lidar com o preconceito por sua orientação sexual em meio à epidemia de AIDS no Brasil.

    Ao longo dos cinco episódios, a trama acompanha a luta de comissários de bordo que, diante da lentidão na distribuição de medicamentos no Brasil, passaram a transportar clandestinamente o antirretroviral AZT dos Estados Unidos.

    Segundo Igor, mesmo tratando de um tema tão delicado, a série escolhe ressaltar esperança, coragem e empatia. “Apesar de se passar há mais de 30 anos, ainda dialoga com questões atuais. A forma como lidamos com o outro, com acolhimento e resistência, continua muito necessária.”

    Para dar vida ao personagem, ele se aprofundou em pesquisas sobre atletas, conversou com especialistas e com pessoas soropositivas, além de estudar o contexto cultural e social da época. Igor se define como um ator disciplinado e de entrega total aos papéis que interpreta: “O Caio é um cara que carrega muitos medos e segredos. Vive em constante conflito entre quem realmente é e o que os outros esperam dele”.

    As cenas de sexo entre Caio e Fernando (Johnny Massaro) também receberam atenção especial. Com a ajuda de uma coordenadora de intimidade, cada movimento foi ensaiado para garantir segurança, respeito e realismo. “Nada foi improvisado. Era tudo coreografado para contar a história de forma verdadeira e responsável”, detalha.

    Filho de uma costureira e de um pedreiro, Igor começou a frequentar cursos de teatro gratuitos aos sete anos. Aos 12, ajudava o pai na construção civil para custear novos cursos e três anos depois entrou para o grupo itinerante TOCA, onde atuou como palhaço, malabarista, equilibrista e performer em diversas cidades mineiras. “Foi quando mais cresci como artista e descobri que era possível viver da arte”.

    Além do streaming, o ator pode ser visto pela primeira vez nas telonas. Ele está no elenco do longa “Um Lobo Entre os Cisnes”, cinebiografia de Thiago Soares, primeiro bailarino do Royal Ballet de Londres.

    Igor também atua em “Os Donos do Jogo”, nova produção nacional da Netflix, que aborda o jogo do bicho no Rio de Janeiro, com estreia prevista para outubro. Em novelas, fez participações em “Bom Sucesso” (2019), e “Cara e Coragem” (2022), na Globo. Mineiro da cidade de Cataguases, o artista já sente a repercussão positiva de seu trabalho. “Estou vivendo exatamente o que sempre sonhei”.

    Quem é Igor Fernandez, ator de 'Máscaras de Oxigênio Não Cairão Automaticamente'

  • Em dia de posse de novo premiê, protestos se espalham pela França

    Em dia de posse de novo premiê, protestos se espalham pela França

    Nas principais avenidas de Paris, lojistas instalaram tapumes nas vitrines, escaldados pelos saques ocorridos em manifestações semelhantes nos últimos anos

    PARIS, FRANÇA (CBS NEWS) – Sébastien Lecornu tomou posse às 12h de Paris (7h de Brasília) desta quarta (10) como novo primeiro-ministro da França, já com a missão de reprimir um movimento de protesto que ameaça paralisar o país.

    Segundo um balanço divulgado no final da tarde pelo Ministério do Interior da França, ao todo 175 mil pessoas participaram de manifestações em todo o país, batizadas de Bloquons Tout (“Vamos Bloquear Tudo”). Houve 339 prisões, e 13 policiais ficaram feridos em choques com manifestantes.

    Em Paris, no bairro turístico de Les Halles, um incêndio no muro ajardinado de um restaurante forçou a retirada da clientela. Captada pelas câmeras de jornalistas e influenciadores, a cena impressionante viralizou, mas aparentemente ninguém ficou ferido. Bombeiros parisienses removeram objetos queimados de uma barricada montada por estudantes para bloquear o trânsito perto de uma escola.

    Lecornu fez um discurso brevíssimo no pátio de Matignon, o palácio do chefe de governo, sem referência direta aos protestos. Disse, porém, que “vai ser preciso haver rupturas, não só na forma, mas no conteúdo” para a solução da crise política e social. Anunciou que vai iniciar imediatamente conversas com os partidos.

    Nas principais avenidas de Paris, lojistas instalaram tapumes nas vitrines, escaldados pelos saques ocorridos em manifestações semelhantes nos últimos anos -sobretudo o chamado movimento dos “coletes amarelos”, no fim de 2018 e início de 2019.

    Os atos não se restringiram à capital francesa, com marchas em cidades como Nantes, Marselha, Montpellier e Lyon.

    O ministro demissionário do Interior, Bruno Retailleau, anunciou a mobilização de 80 mil policiais e soldados para impedir quebra-quebra. Ele acusou a ultraesquerda de instrumentalizar a mobilização popular para fins eleitorais.

    O objetivo do movimento seria combater a política de austeridade do primeiro-ministro François Bayrou, derrubado na segunda-feira (8) ao perder a votação de uma moção de confiança na Assembleia Nacional.

    A demissão de Bayrou não levou ao cancelamento das manifestações, pois a percepção é que Lecornu. 39, dará continuidade à política do gabinete afastado. Um dos políticos mais próximos do presidente Emmanuel Macron, Lecornu era o ministro dos Exércitos (equivalente a ministro da Defesa) de Bayrou.

    “O governo Bayrou acaba de cair, mas estamos aqui para dizer também ao próximo governo que ele não pode reproduzir políticas que são rejeitadas maciçamente há vários anos”, disse à Folha Christophe Couderc, dirigente da Confederação Geral do Trabalho (CGT), uma das duas maiores centrais sindicais francesas.

    Uma manifestante que se identificou apenas como Louise explicou por que levou ao protesto um cartaz com os dizeres “Macron medíocre”: “Ele só toma decisões medíocres. Escolher Bayrou não foi uma boa solução. E agora ele faz tudo de novo com Lecornu. Não é uma mudança para valer.”

    A nova escolha de Macron foi duramente criticada pela oposição. Para Marine Le Pen, a líder da ultradireitista Reunião Nacional (RN), Lecornu “é o último cartucho do macronismo”. Jean-Luc Mélenchon, chefe da França Insubmissa (LFI), de ultraesquerda, qualificou de “triste comédia” a troca constante de primeiros-ministros. Ambos defendem a renúncia do presidente.

    Considerado bom negociador, Lecornu só deve anunciar seu ministério depois de conversar com os partidos. Ele assume com a difícil tarefa de formar uma maioria em um Parlamento polarizado e aprovar um orçamento austero para 2026, missão em que Bayrou fracassou.

    Nas horas que antecederam a indicação de Lecornu, a imprensa francesa enfatizou uma qualidade supostamente decisiva do novo premiê, aos olhos de Macron: não ter ambições presidenciais para a eleição de 2027. Mesmo impedido pela Constituição de concorrer a um terceiro mandato, Macron não queria um primeiro-ministro que usasse o cargo como trampolim político.

    Em 2005, aos 19 anos, Lecornu foi o assistente parlamentar mais jovem da Assembleia Nacional. Em 2014, foi eleito prefeito de Vernon, pequena cidade de 25 mil habitantes na Normandia, no norte da França, pela UMP (União por um Movimento Popular), na época o principal partido de direita.

    Na eleição presidencial de 2017, abandonou o candidato da direita, François Fillon, para aderir à campanha centrista de Macron. Tornou-se um dos aliados mais fiéis do atual presidente. Em 2019, ganhou pontos junto ao chefe quando propôs um “grande debate nacional”, ajudando a debelar a crise dos “coletes amarelos”, movimento de protesto contra um aumento dos combustíveis que paralisou a França durante meses.

    Em dia de posse de novo premiê, protestos se espalham pela França

  • Governo Lula considera grave ameaça de uso militar dos EUA contra Brasil

    Governo Lula considera grave ameaça de uso militar dos EUA contra Brasil

    A Casa Branca fez ameaça e falou de uso de “poder militar” contra Brasil; Gleisi Hoffmann atribuiu a manifestação dos EUA a uma conspiração da família Bolsonaro contra o país

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – Integrantes do governo Lula (PT) apontaram como grave a ameaça do governo Donald Trump de uso de força militar contra o Brasil em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

    Nas redes sociais, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, atribuiu a manifestação a uma conspiração da família Bolsonaro contra o país. Em seu post, Gleisi disse que os Estados Unidos ameaçam invadir o Brasil para livrar Bolsonaro da cadeia.

    Outro ministro chamou de ridículo o argumento de desrespeito à liberdade de expressão no Brasil, lembrando que há dois dias bolsonaristas levaram às ruas uma bandeira americana em manifestações marcadas por críticas a Lula e ao Judiciário.

    Outro auxiliar de Lula afirmou que, diante da gravidade da ameaça, o Itamaraty deverá se manifestar e os parlamentares serão encorajados a responder à Casa Branca. Ele ressalta ainda que, no momento da ameaça, o presidente Lula estava em trânsito para Brasília, após cumprir agenda em Manaus, e ainda se manifestará sobre as declarações da porta-voz de Trump.

    Sob reserva, um diplomata admitiu que já havia expectativa de manifestação dos EUA e que não se tem ideia de qual será a reação do governo Trump, marcado pela imprevisibilidade. Outro afirmou que não iria alimentar esse debate na semana do julgamento.

    A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou nesta terça-feira (9) que o presidente Donald Trump aplicou tarifas e sanções contra o Brasil para proteger a “liberdade de expressão” e que o país não terá medo de usar o “poder econômico e militar” para defendê-la.

    A declaração foi dada em resposta a uma pergunta durante entrevista coletiva. Leavitt foi questionada sobre se os Estados Unidos preveem mais sanções ao Brasil em razão do julgamento de Jair Bolsonaro no STF e também a outros países da Europa que estariam censurando a liberdade de expressão, segundo o jornalista.

    A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil republicou um vídeo com a resposta completa de Leavitt no X (ex-Twitter), mas na mensagem que acompanha o post não citou o trecho em que a porta-voz fala sobre o uso de poder militar.

    Nas redes, Gleisi afirmou que “a conspiração da família Bolsonaro contra o Brasil chegou ao cúmulo hoje, com a declaração da porta-voz de Donald Trump de que os EUA podem usar até força militar contra o nosso país”. No post ela disse ainda que o mandato de Eduardo Bolsonaro (PL), que se afastou da Câmara de Deputados para articular a defesa do pai nos EUA, deveria ser cassado.

    “Não bastam as tarifas contra nossas exportações, as sanções ilegais contra ministros do governo, do STF e suas famílias, agora ameaçam invadir o Brasil para livrar Jair Bolsonaro da cadeia. Isso é totalmente inadmissível. E ainda dizem que estão defendendo a ‘liberdade de expressão’. Só se for a liberdade de mentir, de coagir a Justiça e de tramar golpe de Estado; estes sim, os crimes pelos quais Bolsonaro e seus cúmplices estão sendo julgados no devido processo legal. E o filho, traidor da pátria, precisa ser cassado!”, publicou.

    Na entrevista, Leavitt disse que Trump está protegendo os interesses do país no exterior e nos EUA. “Então, não tenho nenhuma ação adicional para antecipar para vocês hoje, mas posso dizer que esta é uma prioridade para a administração, e o presidente não tem medo de usar o poder econômico e o poder militar dos Estados Unidos da América para proteger a liberdade de expressão ao redor do mundo”, concluiu.

    A declaração é dada no momento em que o STF julga Bolsonaro e outros sete réus acusados de uma articulação para impedir a posse de Lula na Presidência.

    Governo Lula considera grave ameaça de uso militar dos EUA contra Brasil

  • Flamengo pede efeito suspensivo para Bruno Henrique em caso de manipulação

    Flamengo pede efeito suspensivo para Bruno Henrique em caso de manipulação

    RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – O Flamengo entrou com recurso no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) contra a punição a Bruno Henrique por caso de manipulação. A Informação foi dada inicialmente pelo O Globo e confirmada pelo UOL.

    O clube carioca tenta a liberação do jogador enquanto não acontece o julgamento em segunda instância. Neste momento, por conta da punição, Bruno Henrique está impedido de disputar partidas de torneios organizados pela CBF.

    O Rubro-Negro quer provar que o ato de Bruno Henrique não foi antiético. Advogado do Flamengo no caso, Michel Assef Filho alegou que o clube não se sentiu prejudicado com o cartão amarelo recebido pelo jogador. E que a advertência fazia parte de uma estratégia para que ele fosse suspenso na partida seguinte. O argumento foi acatado pela maioria.

    Caso consiga a liberação ainda esta semana, o jogador poderá “reforçar” o time contra o Juventude. O Flamengo entra em campo no domingo, às 16h (de Brasília), pelo Brasileiro.

    O atacante foi condenado, na última semana, a 12 jogos de suspensão, além de multa de R$ 60 mil. Bruno Henrique foi considerado culpado no artigo 243-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que fala em “atuar, de forma contrária à ética desportiva, com o fim de influenciar o resultado de partida”.

    ENTENDA O CASO

    Bruno Henrique foi acusado de ter forçado um cartão amarelo para beneficiar apostadores em 2023, em um jogo contra o Santos, no estádio Mané Garrincha (DF), pelo Campeonato Brasileiro.

    Ele participou do julgamento nesta terça-feira (09) através de vídeo e optou por não prestar depoimento. O atacante deu uma declaração única onde reafirmou ser inocente.

    Eu gostaria de afirmar a minha inocência e dizer que confio na Justiça esportiva, jamais cometi as infrações que estou sendo acusado. Meus advogados estão aí e falarão por mim durante a defesa do processo. Faço questão de mostrar o meu respeito e a minha total confiança nesse tribunal, e desejo um excelente julgamento a todos, que tudo transcorra de forma leve e justa. E uma boa tarde a todos, só isso. Obrigado – Bruno Henrique

    Os preços dos ingressos variam de US$ 60 (R$ 326), em partidas da fase de grupos, até US$ 6.730 (R$ 36,6 mil), para acompanhar a final

    Folhapress | 10:15 – 10/09/2025

    Flamengo pede efeito suspensivo para Bruno Henrique em caso de manipulação

  • Tribunal dos EUA mantém Cook como diretora do Fed em meio a disputa com Trump

    Tribunal dos EUA mantém Cook como diretora do Fed em meio a disputa com Trump

    Trump tinha publicado uma carta de demissão de Lisa Cook na rede Truth Social, sob a acusação – sem provas – de que a dirigente cometeu fraude hipotecária

    Um tribunal federal de Washington (EUA) decidiu nesta terça-feira (9) que a diretora do Federal Reserve (Fed) Lisa Cook pode permanecer no cargo enquanto luta contra os esforços do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para demiti-la.

    A juíza Jia M. Cobb determinou que o presidente do Fed, Jerome Powell, e o Conselho de Diretores da instituição “sejam preliminarmente proibidos de efetivar de qualquer forma a remoção da autora [Cook] de sua posição como membro do Conselho de Diretores com base nos motivos declarados na carta do presidente [Trump] de 25 de agosto de 2025, incluindo tratá-la como se tivesse sido removida e negar ou obstruir seu acesso a quaisquer dos benefícios ou recursos de seu cargo, até a resolução deste litígio”.

    No dia 25 passado, Trump publicou uma carta de demissão de Cook na rede Truth Social, sob a acusação – sem provas – de que a dirigente cometeu fraude hipotecária na aquisição de duas propriedades em 2021, antes de ingressar no Fed.

    Os advogados de Cook argumentaram que a demissão era ilegal porque presidentes do país só podem demitir diretores do Fed “por justa causa” – o que significa ineficiência, negligência no cumprimento do dever ou má conduta no cargo.

    *Com informações da Associated Press

    Tribunal dos EUA mantém Cook como diretora do Fed em meio a disputa com Trump