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  • Líder do PT diz que votar anistia na próxima semana seria interferência no julgamento do STF

    Líder do PT diz que votar anistia na próxima semana seria interferência no julgamento do STF

    “Estamos argumentando que isso seria uma brutal interferência num processo que está acontecendo no Judiciário. O julgamento não acaba na sexta-feira”, disse Lindbergh Farias

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), disse nesta quarta-feira (10) que uma eventual votação de anistia na próxima semana, na Casa, pode representar interferência no julgamento em curso no STF em razão da possibilidade de recursos.

    “Estamos argumentando que isso seria uma brutal interferência num processo que está acontecendo no Judiciário. O julgamento não acaba na sexta-feira. Haverá embargos e publicação de acórdãos”, disse Lindbergh ao chegar ao STF para assistir à sessão.

    “Hoje vamos ter várias reuniões para desmontar qualquer possibilidade de votação na próxima semana”, disse o petista. Segundo ele, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, também está envolvida nas articulações para barrar a anistia.

    Líder do PT diz que votar anistia na próxima semana seria interferência no julgamento do STF

  • EUA retiram tarifa de 10% sobre celulose e beneficiam indústria brasileira

    EUA retiram tarifa de 10% sobre celulose e beneficiam indústria brasileira

    A decisão beneficia a indústria brasileira, que exportou 2,8 milhões de toneladas do produto para o país no ano passado

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em ordem executiva publicada na última sexta-feira (5), o presidente Donald Trump retirou a tarifa de 10% sobre a celulose importada pelos Estados Unidos.

    A decisão beneficia a indústria brasileira, que exportou 2,8 milhões de toneladas do produto para o país no ano passado. Isso representa cerca de 15% das vendas de celulose (de todos os tipos) para o exterior no mesmo período.

    A estimativa da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos é que as exportações para os EUA caíram 15,2% em valor e 8,5% em volume entre janeiro e maio de 2025, principalmente por causa das tarifas aplicadas.

    A celulose já estava isenta da sobretaxa de 40% imposta pelo governo Trump a outros produtos brasileiros. Agora está liberada também da chamada tarifa recíproca de 10%.

    Estão incluídas na isenção três descrições de celulose. Ainda continuam válidos os 50% aplicados a papéis em geral e painéis de madeira.

    “A medida beneficia mais de 90% da celulose exportada pelo Brasil aos Estados Unidos. Trata-se de uma decisão muito positiva, que partiu do governo americano, acreditamos que muito graças aos esforços de clientes que levam ao governo peculiaridades de produtos e matérias-primas essenciais ao país. Isso reforça a importância do caminho da diplomacia e do diálogo”, afirma Paulo Hartung, presidente da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores).

    “É necessário que o governo se mantenha firme na busca de canais, assim como empresários devem manter o contato constante com seus clientes e fornecedores.”

    As empresas brasileiras exportadoras se mobilizaram, com contratação de escritórios de advogados e de lobistas, função regulamentada nos Estados Unidos. Fornecedores e clientes que necessitam da celulose importada também ajudaram no pedido para que a taxa fosse revista.

    Existe uma demanda interna americana, que necessita de insumos para produzir papel higiênico, fraldas e lenços umedecidos.

    Suzano e Eldorado Brasil são as duas principais empresas brasileiras exportadoras de celulose para os Estados Unidos.

    A Suzano vendeu cerca de 50% das 2,8 milhões de toneladas enviadas para o país e era a mais afetada pela sobretaxa.

    Consultadas pela reportagem, a Suzano não respondeu até o momento. A Eldorado Brasil informou que não vai se pronunciar.

    EUA retiram tarifa de 10% sobre celulose e beneficiam indústria brasileira

  • Oruam, preso há 50 dias, compõe novo álbum na cela, e defesa diz que delegado o persegue

    Oruam, preso há 50 dias, compõe novo álbum na cela, e defesa diz que delegado o persegue

    Oruam foi preso no dia 22 de julho, após um incidente ocorrido na noite anterior, quando policiais civis foram até o endereço do artista para cumprir um mandado de busca e apreensão contra um adolescente

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Preso há quase 2 meses, o rapper Oruam, 25 anos, passou cerca de dez dias em uma cela de isolamento. Depois, foi para uma cela coletiva. Está compondo um novo álbum com temáticas de encarceramento e perseguição policial.

    Os versos são escritos em um pequeno caderno sem linhas que um dos advogados lhe deu.

    Crianças que vão visitar os pais no presídio Serrano Neves, parte do Complexo Penitenciário de Gericinó, pedem autógrafo ao músico, que tem sentido a angústia de estar longe do seu público, com medo de ser esquecido, segundo relatos de familiares e advogados.

    Ao mesmo tempo em que Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, o Oruam, espera um desfecho para o seu caso, sua defesa aguarda a apreciação de um habeas corpus por parte do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, argumentando que a prisão tem uma série de inconsistências.

    “E se ele compuser um rap dizendo que o delegado de polícia, que vai buscar às 11 horas da noite, dá um tapaço na cara do garoto, depois o subjuga. Vão chamar isso de proibidão. Quando, na verdade, proibido devia ser o delegado dar um tapaço na cara de quem está prendendo”, afirma Nilo Batista, um dos advogados do artista.

    O tapa ao qual o advogado se refere aparece em um dos vídeos enviados à Folha pela defesa, que mostra o delegado Moysés Santana Gomes, agredindo um dos jovens que estavam presentes na noite da diligência que levou à prisão de Oruam.

    Os advogados que representam o cantor elencaram o que consideram ser uma lista de inconsistências na denúncia, que aponta tentativa de homicídio pelo arremesso de pedras contra os policiais.

    A defesa enumera perícias inconclusivas em relação a uma suposta arma de fogo atribuída pela polícia ao cantor, a abertura do inquérito fora da jurisdição, a acusação sem nenhuma comprovação de tráfico de drogas nem de associação ao tráfico e contradições sobre a letalidade das pedras arremessadas contra os agentes policiais.

    Procurada, a Polícia Civil defendeu sua atuação no caso e afirmou agir dentro da legalidade.

    Oruam foi preso no dia 22 de julho, após um incidente ocorrido na noite anterior, quando policiais civis foram até o endereço dele no bairro Joá, no Rio de Janeiro, para cumprir um mandado de busca e apreensão contra um adolescente que estava na casa do cantor. O jovem, menor de 18 anos, estaria descumprindo uma medida sócio educativa.

    Na versão da polícia, que chegou ao local em uma viatura descaracterizada por volta das 23 horas, cinco amigos de Oruam, além do adolescente, foram abordadas na rua. Durante a ação, um deles, Pablo Ricardo de Morais, teria começado a desacatar, com xingamentos, o delegado Moysés e o oficial de cartório da Polícia Civil Alexandre Ferraz, que o acompanhava.

    Ainda conforme a polícia, Oruam apareceu na varanda da casa, que ficava no alto, acompanhado de outras pessoas, e inflamou uma reação, provocando as pedradas.

    Já na versão da defesa, Pablo Morais não desacatou o policial. Ele teria apenas questionado a legalidade da abordagem àquela hora da noite. Neste momento, o adolescente já havia sido levado para dentro da viatura, mas a polícia não foi embora. O vídeo apresentado pela defesa mostra o delegado Moysés dando um soco, um tapa e um chute em Pablo depois da apreensão do jovem.

    De acordo com o advogado Nilo Batista, as pedras foram atiradas para interromper uma situação em que o policial agredia uma das pessoas ali presentes, mas o gesto foi transformado em uma denúncia de tentativa de homicídio contra Oruam. “Qual foi o último caso de homicídio por pedrada? O último que eu me lembro está no evangelho. Jogar essas pedras tinha um sentido defensivo”, diz Batista.

    Também advogado do cantor, Fernando Henrique Cardoso Neves diz que seu cliente é vítima de uma antiga perseguição por parte do delegado Moysés. Segundo ele, o policial usa uma incriminação grave, como o tráfico de drogas e associação para o tráfico contra o cantor, mas não apresenta qualquer prova disso.

    “Essa perseguição começa pela própria concepção do Mauro, que é filho de um presidiário [o pai de Oruam é Marcinho VP, apontado como líder do Comando Vermelho, que cumpre pena desde 1996]. E qualquer outra pessoa no mundo com essa filiação acaba sofrendo os preconceitos próprios de uma sociedade cuja grande paixão é prender e fazer sofrer”, diz Neves.

    No início deste ano, o delegado Moyses, que pertence à DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes) do Rio de Janeiro, instaurou um inquérito sobre um suposto tiro com arma de fogo disparado por Oruam em São Paulo em dezembro de 2024.

    A defesa de Oruam afirma que foi um “tiro pirotécnico” para uma peça publicitária e que o delegado não tem conexão de especialidade com esse tipo de crime, além de um equívoco de competência sobre o juízo de outro estado.

    Os advogados questionam também a razão de agentes de uma delegacia de entorpecentes terem se envolvido em uma questão relacionada à quebra de medida socioeducativa, no caso do adolescente detido.

    Procurada pela Folha, a assessoria de imprensa da Polícia Civil do Rio de Janeiro afirma que as pedradas começaram antes de o delegado dar o soco em Pablo Morais, mas a resposta contradiz a cronologia indicada no depoimento do delegado e do oficial de cartório nos documentos do caso.

    A Polícia Civil também afirma que o vídeo divulgado pela defesa é um recorte que omite o contexto real.

    “Quando o delegado se dirigiu a um dos presentes, a equipe já tinha sido atacada com pedras, contra a viatura e contra os policiais, inclusive com um agente atingido. O delegado conteve um dos envolvidos que retirava uma pedra para lançar. Essa reação ocorreu após a violência contra a polícia, e não antes, como tenta fazer parecer a defesa. O material foi claramente manipulado para proteger os agressores e inverter a narrativa”, diz o órgão.

    “Comparsas de Oruam investiram contra os policiais e contra a viatura, lesionando um agente. O delegado agiu em legítima defesa e no estrito cumprimento do dever legal para conter uma agressão em andamento”, diz.

    Ainda segundo a Polícia, a abordagem estava em curso de forma técnica e dentro da legalidade. “Quatro indivíduos eram revistados, com um já detido, quando outro passou a desacatar e reagir de forma violenta.

    Nesse momento, o delegado interveio com técnicas de contenção previstas em treinamento policial”, diz.

    Questionada pela reportagem por que a equipe não deixou o local após colocar o adolescente dentro da viatura, a Polícia Civil diz que não havia como sair em meio a ataques violentos. “A permanência era necessária para proteger a integridade da equipe, da viatura e do próprio apreendido”.

    Segundo a nota, o adolescente “é reconhecido como um dos maiores ladrões de veículos do estado e também atua como segurança de uma liderança do Comando Vermelho. Sua captura era prioritária e exigia cautela até a completa estabilização do cenário.”

    A polícia também nega perseguição ao cantor. “Oruam responde a investigações fundamentadas em fatos concretos. A Justiça e o Ministério Público acolheram as denúncias e mantiveram a prisão, o que demonstra a solidez das provas.”

    Questionada sobre quais são as suspeitas de tráfico de drogas e associação ao tráfico contra o músico, a polícia diz que as investigações “apontam indícios de que Oruam mantém vínculos com integrantes do Comando Vermelho, servindo como financiador e promotor da chamada narcocultura, que glamouriza o crime”.

    Oruam, preso há 50 dias, compõe novo álbum na cela, e defesa diz que delegado o persegue

  • Quem era Charlie Kirk, o aliado de Trump morto a tiro em evento?

    Quem era Charlie Kirk, o aliado de Trump morto a tiro em evento?

    Charlie Kirk morreu aos 31 anos após ser baleado durante um evento no Utah. O homem era conhecido por discursos de ódio e extremistas, além de apoiar o uso de armas

    Charlie Kirk, um conhecido ativista ultraconservador norte-americano, morreu esta quarta-feira (10), após ser baleado em um evento na Utah Valley University, nos Estados Unidos. Mas, afinal, quem era o jovem “amado e admirado por todos”?

    Charles James Kirk, conhecido como Charlie Kirk, nasceu a 14 de outubro de 1993, filho de um arquiteto e de uma conselheira de saúde mental. Cresceu nos subúrbios de Chicago e, aos 31 anos, era um influente ativista político conservador, tendo feito parte das campanhas eleitorais de Donald Trump. 

    O ativista deu os primeiros passos na política ainda na escola e, em 2012, quando tinha 18 anos, fundou a Turning Point USA (TPUSA), uma organização ultraconservadora que tem como objetivo promover políticas nos campus de escolas de ensino médio e universidades. 

    A organização ganhou fama, sobretudo, pelo seu site Professor Watchlist, que pretende denunciar professores que “discriminam estudantes conservadores e promovem propaganda esquerdista nas salas de aula”. Porém, era acusada de perseguir profissionais sem base, fatos ou registros.

    A Turning Point USA está presente em mais de 3.500 escolas e universidades dos 50 estados norte-americanos. Atualmente, conta ainda com várias organizações irmãs, como Turning Point Action, Turning Point Faith e Turning Point Academy.

    Além disso, Kirk afirmou-se como uma personalidade da mídia norte-americana, sendo apresentador do ‘The Charlie Kirk Show’, um programa no canal Real America’s Voice. Escreveu também livros, incluindo o bestseller ‘The MAGA Docrine: The Only Ideas That Will Win The Future’ [‘A Doutrina MAGA: As Únicas Ideias Que Vencerão o Futuro’, na tradução livre], escreve a BBC.

    A sua popularidade aproximou-o do republicano Donald Trump e, em 2020, liderou a ‘Students for Trump’ e promoveu uma campanha para recrutar um milhão de estudantes para a sua reeleição.

    Kirk destacou-se também pelas suas opiniões controversas em relação a temas como o aborto, religião e educação. Estas opiniões, destaca o Le Figaro, fizeram com que fosse adorado por uns e odiado por outros. O homem era conhecido por propagação de discurso de ódio, principalmente contra a comunidade LGBTQIA+, e defendia constantemente o uso de armas.

    Em 2021, casou-se com Erika Frantzve, ex-Miss Arizona. O casal tem dois filhos: um menino de um ano e uma menina de três.

    Charlie Kirk morreu após ser baleado durante evento no Utah

    Charlie Kirk morreu após ser baleado durante um evento na Utah Valley University, enquanto discursava na iniciativa ‘American Comeback Tour’, uma série de debates com estudantes. 

    A morte foi anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que o descreveu como alguém que era “amado e admirado por todos”.

    “O grande, e até mesmo lendário, Charlie Kirk está morto”, revelou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em uma publicação na sua rede social, a Truth Social.

    “Era amado e admirado por TODOS, especialmente por mim, e agora já não está entre nós”, acrescentou, enviado os “sentimentos à sua linda esposa Erika e à família”. 

    Inicialmente, o FBI relatou que um suspeito tinha sido preso. Momentos depois uma segunda pessoa foi presa como suspeita de ter cometido o crime, porém ambos acabaram sendo liberados pela polícia.

    Já as autoridades do Utah indicaram, citadas pela agência de notícias The Associated Press (AP), que Kirk foi morto com um único tiro e acredita-se que seria o único alvo.

     

    Quem era Charlie Kirk, o aliado de Trump morto a tiro em evento?

  • Moraes definirá local de prisão de Bolsonaro logo após eventual condenação

    Moraes definirá local de prisão de Bolsonaro logo após eventual condenação

    A defesa de Bolsonaro deverá pedir para a pena ser cumprida em casa

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – A decisão sobre onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deverá cumprir pena se condenado no processo da trama golpista será tomada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, relator do caso, logo depois do fim do julgamento.

    São citados três possíveis destinos para o político: a Superintendência da Polícia Federal em Brasília, uma cela especial no Centro Penitenciário da Papuda, também na capital, e um quartel do Exército. A última possibilidade é tida como remota por integrantes do STF.

    A defesa do ex-presidente já planeja um pedido de prisão domiciliar depois de esgotar todos os recursos possíveis à provável condenação. O argumento será de que a saúde do político, de 70 anos, é frágil.

    Os ministros da Primeira Turma do STF deram seus primeiros votos sobre o processo na terça-feira (9). Moraes e Flávio Dino defenderam a condenação de Bolsonaro e dos outros sete réus do núcleo central da trama golpista. Nesta quarta-feira (10), votou Luiz Fux, que se manifestou pela absolvição do ex-presidente.

    É necessário apenas mais um voto pela condenação para que haja maioria no colegiado. O julgamento deve terminar na quinta (11) ou na sexta-feira (12). Os demais integrantes da Primeira Turma são os ministros Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

    Aliados do ex-presidente estimam que uma prisão para início do cumprimento de pena só seria efetivada em novembro. Bolsonaro está detido em casa desde o início de agosto por descumprir medidas cautelares determinadas por Moraes.

    A hipótese de cumprimento de pena em um prédio da Polícia Federal teria semelhança com o caso do hoje presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele ficou 580 dias na sede da PF em Curitiba (PR) depois de ser condenado e preso em 2018 no âmbito da Operação Lava Jato.

    A PF providenciou uma cela especial em Brasília para o caso de o ex-presidente ser colocado em prisão preventiva. A cela é uma sala improvisada com banheiro, cama, mesa e televisão, características semelhantes às do espaço que foi ocupado por Lula em Curitiba.

    A Papuda, como é conhecido o complexo penitenciário de Brasília, já recebeu políticos famosos condenados por corrupção, como Paulo Maluf e Luiz Estevão. Como mostrou a colunista da Folha de S.Paulo Mônica Bergamo, a possibilidade de ficar preso no local causa pânico em Bolsonaro.

    Aliados do político afirmam que ele teme ter problemas de saúde, não ser atendido e até de morrer no presídio. Bolsonaro também mencionou a pessoas próximas a possibilidade de ser mal tratado por outros presos. O ex-presidente teria direito a uma cela especial no presídio.

    A hipótese de o ex-presidente ficar detido em um quartel do Exército se deve ao fato de ele ser capitão reformado. A ideia desagrada à cúpula militar, que já pediu ao STF para o político não ser encaminhado a uma instalação das Forças Armadas.

    Integrantes do STF avaliam que prender Bolsonaro em uma área militar poderia estimular movimentos de apoiadores em áreas próximas ao Quartel-General do Exército, em Brasília.

    Nesse cenário, haveria uma reedição dos acampamentos bolsonaristas em torno de quartéis que pediram golpe de Estado entre o fim de 2022 e o começo de 2023 para impedir que o então presidente eleito, Lula, tomasse posse.

    Daí a pouca probabilidade de um local como esse ser escolhido para o cumprimento de pena. Grupos acampados em Brasília participaram dos ataques às sedes dos Poderes em 8 de Janeiro de 2023.

    A defesa de Bolsonaro deverá pedir para a pena ser cumprida em casa. O ex-presidente enfrenta problemas de saúde, como crises de soluços que às vezes provocam vômitos. Em agosto, Bolsonaro passou por exames em um hospital de Brasília e descobriu que havia tido duas infeções pulmonares, esofagite e gastrite. Ele trata hipertensão arterial e refluxo.

    Além disso, o ex-presidente lida com consequências do atentado a faca que sofreu durante a campanha eleitoral de 2018. Ele foi submetido a uma cirurgia de 12 horas para remover aderências no intestino. Foi a sexta operação abdominal em Bolsonaro desde a facada.

    Moraes definirá local de prisão de Bolsonaro logo após eventual condenação

  • Grêmio intensifica treinos para enfrentar o Mirassol no Brasileirão

    Grêmio intensifica treinos para enfrentar o Mirassol no Brasileirão

    O Grêmio vem realizando semana intensa de treinamentos durante a pausa da Data Fifa. O foco é total na preparação para o confronto contra o Mirassol, marcado para este sábado (13), às 16h, na Arena do Grêmio, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro.

    O preparador físico Flávio de Oliveira vem conduzindo exercícios diversos de resistência e atividades técnicas com foco em condução de bola e troca de passes.

    Nesta quarta-feira (10), o técnico Mano Menezes reuniu o elenco principal para um treino coletivo tático, ocupando toda a extensão do gramado. O treinador trabalhou variações de posicionamento e simulou situações reais de jogo, buscando ajustar o time para o retorno à competição.

    O treino também contou com atletas da equipe Sub-20, que integraram o time reserva durante o coletivo: Dahora (lateral-direito), Henzo (zagueiro), Rogério (volante), Smiley (volante) e Gabriel Passos (atacante). A participação dos jovens reforça a integração entre base e profissional, além de ampliar as opções para Mano Menezes.

    A programação prevê novo treinamento na tarde desta quinta-feira (11), novamente no CT Luiz Carvalho, com foco na definição da equipe que enfrentará o Mirassol.

    Calendário do Gêmio

    O Grêmio fará todos os jogos de setembro em Porto Alegre, onde disputará quatro jogos. A única partida fora da Arena será o Gre-Nal, que ocorre no dia 21, um domingo, às 17h30, no Beira-Rio. 

    O Grêmio é o 13º colocado no Brasileirão com 25 pontos, a três de distância do Z-4 e a 10 do G-6. 

    Setembro

    • 13/9, às 16h – Grêmio x Mirassol – Arena – 23ª rodada do Brasileirão
    • 21/9, às 17h30 – Inter x Grêmio – Beira-Rio – 24ª rodada
    • 24/9, às 19h30 – Grêmio x Botafogo – Arena – 16ª rodada (atrasado)
    • 28/9, às 11h – Grêmio x Vitória – Arena – 25ª rodada
       

    Outubro

    • 1/10, às 21h30 – Santos x Grêmio – Vila Belmiro – 26ª rodada
    • 4/10, às 18h30 – Bragantino x Grêmio – Cícero de Souza Marques – 27ª rodada

     

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    Gui Negão (foto) voltou a se destacar com um gol e uma assistência em Itaquera

    Folhapress | 05:00 – 11/09/2025

    Grêmio intensifica treinos para enfrentar o Mirassol no Brasileirão

  • 4 passos para conseguir limpar (de forma eficaz) os seus AirPods

    4 passos para conseguir limpar (de forma eficaz) os seus AirPods

    As menores dimensões dos fones sem fios pode tornar a limpeza um desafio, motivo pelo qual recomendamos que recorra a alguns utensílios para remover os detritos depositados nas partes mais difíceis de alcançar

    Fones sem fios como os AirPods já se tornaram ‘companheiros’ de cotidiano de milhões de pessoas em todo o mundo, permitindo não só ouvir música como também atender chamadas sem a complicação de quaisquer fios. Mais ainda, muitos deles tornam-se ainda mais úteis ao proporcionarem a funcionalidade de cancelamento de ruído.

    Não há dúvidas que os fones sem fios estão entre os gadgets mais úteis, mas o fato de andarem com os usuários de um lado para o outro significa que também poderão ficar sujos muito mais facilmente.

    É importante então garantir que tem os seus fones sem fios sempre devidamente limpos e, caso o queira fazer, temos algumas formas de garantir que é bem-sucedido.

    Abaixo pode ver o método que recomendamos para limpar apropriadamente os seus fones sem fios como os AirPods:

    JORNAL DA TARDE© Shutterstock  

    • Recorra a palitos para conseguir chegar aos orifícios mais difíceis e remover os detritos já instalados;
    • Use um cotonete para limpar as zonas curvas dos fones sem fios, higienizando assim áreas que de outra forma poderia ter mais dificuldades em chegar;
    • A parte dos altifalantes dos seus fones sem fios pode ser limpa com recurso a um pincel de maquiagem mais macio para remover os detritos;
    • Como não podia deixar de ser, um pano de microfibras deve ser usado para limpar cuidadosamente os fones com recurso a uma solução de limpeza.

    4 passos para conseguir limpar (de forma eficaz) os seus AirPods

  • Lucas Jagger diz ter vergonha da direita brasileira

    Lucas Jagger diz ter vergonha da direita brasileira

    Lucas Jagger comentou publicação do jornal ‘New York Times’ e criticou o uso da bandeira dos Estados Unidos em atos bolsonarista no Dia da Independência do Brasil (7 de setembro)

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Lucas Jagger, 26, está com vergonha da direita brasileira. O filho de Luciana Gimenez e Mick Jagger fez um comentário que teve mais de 2 mil curtidas em uma publicação do New York Times no Instagram.

    A postagem do jornal novaiorquino mostrava a manifestação pró-Bolsonaro do último domingo (7), em São Paulo, com uma enorme bandeira dos EUA estendida na avenida Paulista. “O novo símbolo da direita brasileira: a bandeira americana”, diz o título da matéria. “Prometo a vocês que isso não é todo mundo do Brasil. A maioria de nós está envergonhada”, escreveu Lucas.

    O comentário de Lucas teve mais de 50 respostas, a maioria o aplaudindo e apoiando. O jovem, que mora em Nova York, se formou em artes literárias no ano passado pela New York University.

    Essa não é a primeira vez em que Lucas se manifesta politicamente. Nas últimas eleições americanas, ele e o pai declararam apoio à candidata democrata, Kamala Harris.

    GIMENEZ E BOLSONARO

    Já Luciana Gimenez é sabidamente apoiadora e admiradora de Jair Bolsonaro. Antes de ser eleito presidente, em 2018, o então deputado era figura frequente no programa dela na RedeTV!, o Superpop.

    Em 2019, a apresentadora participou de uma reunião em Brasília com o então presidente recém-empossado e escreveu: “Uma honra participar hoje do café da manhã com o presidente Jair Bolsonaro e jornalistas. Não temos tempo para mimimi, vamos nos unir por um Brasil melhor.”

    Em entrevista à Folha de S.Paulo em 2020, Gimenez disse que inventou Bolsonaro. “O Bolsonaro, quem inventou fui eu, né? Como ele mesmo diz. O primeiro programa de TV a que ele veio foi o nosso. Como profissional, acho incrível que o Superpop lançou o presidente”, disse. “Ele fala o que pensa e é muito brincalhão. Não tô defendendo, tô dizendo que ele é assim, fala o que pensa. Adianta ficar criticando?”

    Em 2021, a Folha de S.Paulo revelou que Luciana recebeu R$ 51 mil da gestão Bolsonaro para divulgar a reforma da Previdência e fazer outras propagandas positivas para o governo.

    Nos últimos anos, porém, ela tem evitado o assunto. Em entrevista ao UOL em 2022, disse: “O Bolsonaro era só um personagem, como a Gretchen.”

    “Eu não tenho partido político. Sou só apresentadora de televisão. Se ele ganhou ou não depois, aí já não é comigo. Não tenho nada a ver com o Bolsonaro, nada a ver com política”, declarou na ocasião.

    Lucas Jagger diz ter vergonha da direita brasileira

  • Fux absolve Bolsonaro e condena Braga Netto e Cid pela trama golpista

    Fux absolve Bolsonaro e condena Braga Netto e Cid pela trama golpista

    Ministro do STF votou pela absolvição de 5 aliados do ex-presidente

    O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quarta-feira (10) para absolver o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais cinco aliados na ação penal da trama golpista.   

    Após cerca de 13 horas de voto, o ministro ainda votou pela condenação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e o general Braga Netto pelo crime de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

    Apesar do entendimento do ministro nas absolvições, o placar pela condenação de Bolsonaro e mais sete réus está 2 votos a 1. Os votos pela condenação foram proferidos ontem pelos ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino. 

    Faltam os votos dos ministros Cristiano Zanin e Cármen Lúcia, que serão proferidos na sessão desta quinta-feira (11), a partir das 14h. 

    Bolsonaro

    Fux rejeitou integralmente a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

    A PGR solicitou a condenação do ex-presidente pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. A pena poderia chegar a 30 anos de prisão. 

    No entendimento de Fux, Bolsonaro apenas cogitou medidas de exceção, e “não aconteceu nada”. No entendimento dele, a cogitação não é suficiente para punir o ex-presidente. 

    Sobre as acusações de responsabilidade pelos atos golpistas, Fux classificou como “ilações” da PGR a suposta ligação de Bolsonaro com os golpistas que depredaram a sede do Supremo, o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto. 

    “Esses elementos jamais podem sustentar a ilação de que Jair Bolsonaro tinha algum tipo de ligação com os vândalos que depredaram as sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023”, declarou. 

    Mauro Cid

    Apesar de também estar na condição de delator, Fux entendeu que Cid não atuou somente como ajudante de Bolsonaro e trocou mensagens com militares kids-pretos sobre medidas de monitoramento do ministro Alexandre de Moraes.

    Além disso, ele participou de uma reunião na casa do general Braga Netto, em 2022, onde, segundo a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR), teria sido repassado dinheiro para o financiamento de trama golpista.

    “Todos aqueles que queriam convencer o então presidente da República da necessidade de adotar ações concretas para abolição do Estado Democrático de Direito faziam solicitações e encaminhamentos por meio do colaborador”, disse o ministro. 

    Além de réu na ação penal, Cid também é delator e deve ter a pena reduzida.

    Pelo voto de Fux, o militar não deve ser condenado por organização criminosa armada, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado

    Braga Netto 

    Fux votou ainda para condenação do general Braga Netto pelo crime de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Com o entendimento de Fux, há maioria de três votos pela condenação do general. Os outros dois votos foram proferidos ontem (9) pelos ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino.

     A maioria absolveu o militar dos crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. 

    General da reserva e vice na chapa de Bolsonaro em 2022, o militar está preso desde dezembro do ano passado sob a acusação de obstruir a investigação sobre a tentativa de golpe para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva

    Garnier

    Fux absolveu o ex-comandante da Marinha Almir Garnier. Conforme a denúncia, o almirante participou de uma reunião em que o ex-presidente apresentou minutas com estudos para decretação das medidas de exceção.

    A ideia teria sido rechaçada pelos comandantes da Aeronáutica e Exército.

    No entendimento de Fux, o militar não praticou atos executórios e que a mera presença em reuniões não é suficiente para a condenação. 

    “A conduta narrada na denúncia e atribuída ao réu Almir Garnier está muito longe de corresponder a de um membro de associação criminosa”, afirmou.

    General Heleno

    O ministro também se pronunciou pela absolvição do general do Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo de Jair Bolsonaro. 

    No voto favorável ao general, Fux disse que não é possível “punir rascunhos privados”.

    Durante busca e apreensão autorizada pelo STF, a Polícia Federal apreendeu uma agenda de Heleno com anotações contra o sistema eleitoral e citações sobre ações da Abin.

    Paulo Sergio Nogueira

    O ex-ministro da Defesa Paulo Sergio Nogueira também foi absolvido por Fux.

    No entendimento de Fux, não há provas de que o ex-ministro tenha participado de uma organização criminosa.

    Anderson Torres

    O ex-ministro da Justiça Anderson Torres também entrou na lista de absolvições de Fux. Para o ministro, Torres não tinha proximidade com militares e não há provas de que ele teria aderido à tentativa de golpe.

    Alexandre Ramagem

    Último réu que teve a condenação analisada por Fux, também foi absolvido. No entendimento do ministro, Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), não deve ser condenado pelos crimes de golpe de Estado, organização criminosa armada e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.

    Atualmente, Ramagem é deputado federal. Por estar na função, ele foi beneficiado com a suspensão de parte das acusações e responde somente a três dos cinco crimes imputados pela PGR. 

    A suspensão vale para os crimes de dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado, relacionados aos atos golpistas de 8 de janeiro. 

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  • Servidor do INSS receberá bônus para revisar BPC e reduzir fila da aposentadoria

    Servidor do INSS receberá bônus para revisar BPC e reduzir fila da aposentadoria

    Para servidores do INSS, serão pagos R$ 68 por processo. Para peritos médicos federais, o valor será de R$ 75 por perícia ou análise documental a ser feita

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, nesta terça-feira (9), a lei que institui o PGB (Programa de Gerenciamento de Benefícios), que permite o pagamento de bônus para os servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) reduzirem a fila de pedidos de aposentadoria, pensão e outros benefícios, e também para fazerem pente-fino no BCP (Benefício de Prestação Continuada).

    Segundo a lei, o programa tem como objetivo prioritário a realização das reavaliações e das revisões de benefícios previdenciários e assistenciais previstos na Lei Orgânica da Seguridade Social e na Loas (Lei Orgânica da Assistência Social).

    Também entrarão no programa os processos e os serviços administrativos cujo prazo de análise tenha passado de 45 dias.

    Serão incluídos ainda serviços de perícia médica federal que são realizados nas unidades:

    – Sem agendamento;
    – Nas quais o agendamento só possa ser feito em 30 dias;
    – Com prazo judicial expirado;
    – Ou relativos a análise documental, desde que realizados em dias úteis após as 18h e em dias não úteis

    Para servidores do INSS, serão pagos R$ 68 por processo. Para peritos médicos federais, o valor será de R$ 75 por perícia ou análise documental a ser feita.

    Os valores não farão parte dos vencimentos, não servem de base para cálculos previdenciários e são limitados por metas. Só receberá o pagamento extra o servidor que cumprir as metas de desempenho do trabalho regular.

    Servidores em greve ou com compensação de horas também não terão direito aos pagamentos.

    O programa terá prazo de duração de 12 meses, contados da data de publicação da medida provisória 1.296, de 15 de abril de 2025, e poderá ser prorrogado, uma única vez, desde que a sua vigência não ultrapasse o dia 31 de dezembro de 2026.

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