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  • ChatGPT estreia tecnologia mais avançada para gerar imagens

    ChatGPT estreia tecnologia mais avançada para gerar imagens

    GPT Image 1.5 promete gerar e editar imagens com mais precisão, rapidez e fidelidade às instruções dos usuários, em meio à disputa acirrada com o Google no mercado de inteligência artificial

    A poucos dias do Natal, a OpenAI anunciou oficialmente o lançamento de um novo modelo para a ferramenta de criação de imagens do ChatGPT. Batizado de GPT Image 1.5, o recurso foi apresentado nesta terça-feira com a promessa de avanços significativos na geração e na edição de imagens.

    Segundo a OpenAI, o GPT Image 1.5 é mais eficiente para seguir instruções detalhadas dos usuários, tanto na criação de imagens do zero quanto na edição precisa de fotografias já existentes. A empresa afirma ainda que o novo modelo consegue realizar ajustes até quatro vezes mais rápido do que a versão anterior.

    Outro destaque, de acordo com a companhia, é a maior fidelidade aos pedidos feitos pelos usuários. O GPT Image 1.5 teria resultados mais alinhados à intenção original de quem cria ou edita a imagem, preservando detalhes que tornam o conteúdo visual mais próximo do que foi imaginado.

    O novo modelo está sendo disponibilizado globalmente para todos os usuários do ChatGPT que têm acesso à ferramenta de geração de imagens.

    O lançamento ocorre em meio a uma disputa cada vez mais acirrada no setor de inteligência artificial. Nos bastidores, a iniciativa é vista como uma resposta direta aos avanços recentes do Google, que apresentou uma nova versão do modelo Gemini e uma ferramenta própria de criação de imagens.

    De acordo com informações do The Wall Street Journal, o crescimento da concorrência levou o CEO da OpenAI, Sam Altman, a declarar um estado interno de alerta para acelerar o desenvolvimento do ChatGPT. A medida teria resultado na reorganização de equipes e na priorização de recursos voltados exclusivamente para tornar a plataforma mais rápida, confiável e personalizável.

    Desde o lançamento do ChatGPT, no fim de 2022, a OpenAI se consolidou como uma das principais referências globais em inteligência artificial. No entanto, o avanço de rivais como o Google mostra que a corrida tecnológica segue intensa, com lançamentos frequentes e disputas diretas por inovação e liderança no setor.

    ChatGPT estreia tecnologia mais avançada para gerar imagens

  • Briga entre deputados interrompe sessão no Congresso da Cidade do México

    Briga entre deputados interrompe sessão no Congresso da Cidade do México

    Sessão precisou ser suspensa e transferida após confronto físico entre parlamentares da base governista e da oposição, com empurrões, socos e puxões de cabelo registrados em transmissão ao vivo.

    Uma sessão do Congresso da Cidade do México foi suspensa nesta segunda-feira, 15 de dezembro, após uma confusão generalizada entre deputados terminar em agressões físicas. O confronto, que incluiu empurrões, socos e puxões de cabelo, foi transmitido ao vivo pelos canais oficiais da Casa e registrado em imagens que circularam nas redes sociais.

    De acordo com a revista Veja, o episódio envolveu parlamentares ligados ao governo e membros da oposição e teve como estopim um desacordo sobre a dissolução do Instituto da Transparência. A tensão aumentou quando deputados do Partido da Ação Nacional, sigla conservadora e liberal que integra a oposição e está entre as maiores do país, ocuparam a tribuna.

    Segundo a TV Globo, os oposicionistas acusaram o partido governista Morena, sigla do Movimento Regeneração Nacional, de descumprir um acordo político relacionado à criação de um novo órgão de investigação. A partir daí, a discussão evoluiu rapidamente para agressões físicas.

    Em determinado momento, outros parlamentares tentaram separar as deputadas envolvidas, mas a confusão continuou, com o clima no plenário ficando cada vez mais tenso.

    Diante da situação, o presidente do Conselho de Administração, Jesús Sesma, decidiu suspender a sessão e transferir os trabalhos para outro local. A reunião só foi retomada depois que os deputados da oposição deixaram o plenário.

    Após o episódio, o porta-voz do Morena, Paulo García, afirmou que a oposição recorre com frequência à violência por falta de argumentos e incapacidade de sustentar o debate político.

    Briga entre deputados interrompe sessão no Congresso da Cidade do México

  • Drone chinês movido a hidrogênio bate recorde mundial de voo

    Drone chinês movido a hidrogênio bate recorde mundial de voo

    Aeronave desenvolvida por universidade da China percorreu mais de 188 quilômetros com uma única carga de energia limpa, entrou para o Guinness World Records e reforça o avanço do país em tecnologias sustentáveis para a aviação.

    A China deu um passo importante na aviação com energia limpa ao registrar um novo recorde mundial com um drone movido a hidrogênio. A aeronave Tianmushan-1 entrou para o Guinness World Records após percorrer mais de 188 quilômetros com apenas uma carga de combustível.

    De acordo com o site Interesting Engineering, o voo recorde aconteceu em 16 de novembro. A Universidade Beihang, responsável pelo desenvolvimento do projeto, informou que o drone é capaz de permanecer no ar por mais de quatro horas, graças ao uso de uma célula de combustível de hidrogênio.

    O feito foi anunciado durante uma exposição em Zhejiang voltada à indústria de transportes inteligentes. Segundo os organizadores, todo o voo foi acompanhado em tempo real, e os dados coletados passaram por verificação posterior do Guinness World Records, o que garantiu a homologação oficial da marca.

    O Tianmushan-1 realizou seu primeiro voo em agosto de 2024 e entrou em produção em abril de 2025. A aeronave pesa cerca de 19 quilos e pode transportar cargas de até 6 quilos, o que a torna adequada para diversas operações de baixa altitude.

    Atualmente, o drone já vem sendo utilizado em tarefas específicas nas quais o uso de energia limpa é uma vantagem estratégica. Especialistas acreditam que, com mais investimentos e avanços tecnológicos, o hidrogênio poderá abrir caminho para aeronaves de longo alcance menos poluentes no futuro.

     

    Drone chinês movido a hidrogênio bate recorde mundial de voo

  • E-mails revelam Epstein orientando bilionário acusado de abuso sexual

    E-mails revelam Epstein orientando bilionário acusado de abuso sexual

    Mensagens divulgadas pelo Congresso dos Estados Unidos indicam que Jeffrey Epstein sugeriu o uso de ex-agentes de segurança para abordar uma mulher que acusava o investidor Leon Black de abuso, durante a negociação de um acordo de confidencialidade em 2015.

    Documentos divulgados pelo Congresso dos Estados Unidos revelam que Jeffrey Epstein atuou diretamente para ajudar o bilionário Leon Black a lidar com uma acusação de abuso sexual e a silenciar a mulher que o denunciava.

    E-mails trocados em 2015 mostram que Epstein aconselhou Black a recorrer a ex-agentes de segurança para abordar a mulher com quem o empresário manteve um relacionamento extraconjugal e que, naquele momento, negociava um acordo de confidencialidade após acusá-lo de conduta sexual imprópria.

    Em uma das mensagens, datada de 21 de setembro de 2015, Epstein sugeriu que Black escolhesse a melhor forma de “entregar a mensagem” e mencionou a possibilidade de usar antigos agentes ligados à imigração ou até à Scotland Yard para ir até a residência da mulher e apresentar a posição do empresário. Em outro e-mail, afirmou que haveria pessoas do mesmo perfil disponíveis em Nova York, caso ela viajasse aos Estados Unidos, acrescentando que preferia ex-agentes a integrantes do FBI ou da imigração. Segundo o texto, a abordagem deveria ser feita por um homem e uma mulher.

    As mensagens fazem parte de um conjunto de documentos tornados públicos pelo Comitê de Supervisão da Câmara dos Representantes, responsável também pela recente divulgação de fotos que mostram Epstein ao lado de bilionários e outras figuras influentes. De acordo com a CBS News, os e-mails foram trocados quando Leon Black soube que Guzel Ganieva, modelo russa com quem manteve um relacionamento por cerca de seis anos, planejava viajar de Londres para Nova York com a intenção de confrontá-lo.

    Embora o nome de Ganieva não apareça explicitamente nos e-mails, a emissora afirma que os detalhes deixam claro que Epstein se referia a ela. Um porta-voz de Leon Black não contestou essa interpretação, enquanto advogados da modelo se recusaram a comentar.

    Minutos depois de uma das mensagens sobre a abordagem, Epstein enviou novas orientações à assistente e ao advogado de Black. Em um dos e-mails, recomendou que a assistente criasse uma conta de e-mail separada para tratar do assunto, já que a correspondência estava sendo feita por meio de servidores da Apollo Global Management, empresa fundada por Black. Nos documentos divulgados pelo Congresso, não há outros e-mails que tratem diretamente dessa disputa.

    Segundo registros judiciais, Leon Black e Guzel Ganieva se conheceram em uma festa em Nova York, em 2008, e mantiveram um relacionamento extraconjugal por cerca de seis anos e meio. Após o fim da relação, Ganieva acusou o empresário de abuso sexual, acusações que Black, hoje com 74 anos, sempre negou. Foi nesse contexto que os e-mails envolvendo Epstein teriam sido trocados, enquanto os advogados de Black negociavam um acordo de confidencialidade.

    O acordo foi assinado em 2015. Pelo documento, Black concordou em pagar a Ganieva 100 mil dólares por mês durante 15 anos, perdoar uma dívida de um milhão de dólares e repassar dois milhões de libras esterlinas para que ela regularizasse sua situação no Reino Unido.

    Em 2021, Ganieva voltou a se manifestar publicamente e afirmou que foi coagida a assinar o acordo de confidencialidade. Ela também disse ter sido vítima de difamação depois que Black alegou que ela tentou extorqui-lo ao ameaçar tornar o relacionamento público. Os advogados do bilionário classificaram o processo como “uma obra de ficção” e sustentaram que os pagamentos tinham apenas o objetivo de garantir discrição sobre o caso.

    Ainda em 2015, cerca de dois meses após a assinatura do acordo, Epstein voltou a procurar Black por e-mail para solicitar pagamentos adicionais por serviços de consultoria financeira. Em uma das mensagens, afirmou que havia feito muitas coisas pelo amigo, algumas conhecidas e outras que, segundo ele, “precisariam permanecer desconhecidas”.

    A relação financeira entre Epstein e Leon Black passou a ser investigada, inclusive internamente, pela Apollo Global Management. Segundo advogados do empresário, após a análise de mais de 60 mil documentos, a empresa concluiu que Black pagou Epstein apenas por assessoria tributária. Black deixou a companhia em março de 2021, dois meses após o fim da investigação interna, alegando problemas de saúde.

    Para o senador Ron Wyden, que investiga há quatro anos as relações econômicas entre Black e Epstein, as novas revelações levantam dúvidas ainda mais graves. “Nunca considerei as explicações de Black convincentes, e cada nova informação torna ainda mais perturbadoras as questões sobre o que realmente motivou seus pagamentos a Epstein e se investigações anteriores esconderam a verdade”, afirmou à CBS News.

    E-mails revelam Epstein orientando bilionário acusado de abuso sexual

  • Flamengo busca ‘jogo perfeito’ para derrubar PSG e levar Copa Intercontinental

    Flamengo busca ‘jogo perfeito’ para derrubar PSG e levar Copa Intercontinental

    (FOLHAPRESS) – O Flamengo disputará nesta quarta-feira (17) o 78º e último jogo de uma temporada memorável. Campeão da Supercopa do Brasil, do Campeonato Carioca, da Copa Libertadores e do Campeonato Brasileiro, o rubro-negro busca agora o que nenhuma equipe brasileira consegue desde 2012, um título mundial.

    O adversário na decisão da Copa Intercontinental, o velho e anual Mundial de Clubes, que foi reformulado e ganhou novo nome para não ser confundido com a nova Copa do Mundo de Clubes, quadrienal- será o Paris Saint-Germain, campeão europeu. E o técnico Filipe Luís sabe o que será necessário para triunfar no estádio Ahmad bin Ali, em Al Rayyan, no Qatar.

    “Temos que fazer um jogo perfeito”, resumiu. “Várias equipes jogaram contra eles, com estratégias diferentes, e poucos conseguiram neutralizar. Não à toa, foram campeões da Champions. Nossa equipe vai ter que fazer um jogo perfeito para neutralizar a melhor equipe do mundo”, repetiu o treinador.

    Filipe Luís procurou apontar que o Flamengo “tem as armas necessárias” para isso. E citou um dos times que teve sucesso diante do PSG, o Chelsea, que triunfou por 3 a 0 na decisão da Copa do Mundo de Clubes, em julho. Na primeira fase daquela competição, o Flamengo derrotara o Chelsea por 3 a 1.

    A agremiação carioca acabou eliminada nas quartas de final, superada por 4 a 2 pelo Bayern. Mas viu como positiva sua participação no torneio, realizado nos Estados Unidos, e busca no Qatar mostrar que pode brigar com os principais clubes europeus.

    Diante dos campeões da América do Norte e da África, o time conseguiu se impor. No formato adotado desde o ano passado na Copa Intercontinental, o campeão da América do Sul precisa vencer duas partidas pelo direito de desafiar o vencedor da Champions League.

    Embora tenha enfrentado momentos de dificuldade, o Flamengo derrubou o Cruz Azul, do México, por 2 a 1, e o Pyramids, do Egito, por 2 a 0. Como tem ocorrido em boa parte da temporada -e dos últimos anos-, o meia Giorgian de Arrascaeta foi decisivo, com dois gols no primeiro duelo e duas assistências no segundo.

    “A ambição que a gente tem é a mesma do torcedor: voltar a ser campeão mundial depois de tanto tempo”, afirmou o uruguaio, referindo-se à conquista de 1981, com vitória da geração de Zico por 3 a 0 sobre o Liverpool, no Japão. Em 2019, no Qatar, já com Arrascaeta, o time perdeu para o próprio Liverpool o jogo duro que decidiu o título: 1 a 0, placar definido na prorrogação.

    Nenhum time brasileiro vence o Mundial desde que o Corinthians bateu o Chelsea por 1 a 0, há 13 anos, no Japão. De acordo com Filipe Luís, “o futebol mudou muito nesses anos”, motivo pelo qual ele preferiu não traçar qualquer paralelo entre a investida rubro-negra de 2025 e o sucesso alvinegro de 2012.

    Do outro lado, Luis Enrique demonstrou respeito pelo adversário. “Eu conheço muito bem o Flamengo e não queria enfrentá-lo na final. Não é uma boa notícia enfrentar em uma final um time brasileiro”, declarou o treinador do PSG, recordando a derrota por 1 a 0 para o Botafogo na primeira fase da Copa do Mundo de Clubes.

    Para ele, porém, o cenário será bem diferente diante de outro oponente carioca.
    “O Botafogo fez um jogo muito fechado em seu campo de defesa. É um jogo ao qual estamos acostumados, enfrentamos times que se defendem muito e atacam pouco. O Flamengo não vai jogar assim. É um time que joga muito bem com a bola, sai jogando de trás. Sem a bola, pressiona muito bem. Creio que será uma final apaixonante, porque os times têm estilos parecidos”, disse o espanhol.

    Ele não poderá contar com o lateral direito marroquino Achraf Hakimi, lesionado, que nem viajou ao Qatar. No último jogo, uma vitória por 3 a 2 sobre o Metz, no sábado (13), pelo Campeonato Francês, o técnico poupou boa parte dos titulares. Por isso, exceção feita a Hakimi, é provável que o PSG jogue com sua formação principal.

    Já Filipe Luís não tem desfalques, porém lida com jogadores que retornaram recentemente de lesão e ainda não estão em sua melhor forma, caso do zagueiro Léo Ortiz e do centroavante Pedro. O primeiro tem boa chance de ser titular. O segundo, provavelmente, iniciará a partida no banco.

    O técnico reforçou que o Flamengo manterá o seu DNA para a partida desta quarta-feira (17), deixando de lado o que o estilo de jogo causou no duelo contra o Bayern de Munique, no Super Mundial de Clubes e que terminou com a eliminação nas oitavas de final

    Folhapress | 10:15 – 16/12/2025

    Flamengo busca ‘jogo perfeito’ para derrubar PSG e levar Copa Intercontinental

  • Trump ordena bloqueio de petroleiros sob sanção ao redor da Venezuela

    Trump ordena bloqueio de petroleiros sob sanção ao redor da Venezuela

    Donald Trump ordenou bloqueio total de petroleiros sob sanção dos EUA na Venezuela, classificou o regime de Nicolás Maduro como organização terrorista e anunciou cerco militar. A medida paralisa exportações de petróleo, ameaça Cuba e abre caminho para possíveis ataques diretos autorizados pela Casa Branca.

    (CBS NEWS) – Em mais um passo em direção a uma guerra entre Washington e Caracas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou nesta terça-feira (16) um bloqueio total de petroleiros sob sanção dos EUA ao redor da Venezuela e disse que o país está “completamente cercado” pelas Forças Armadas americanas.

    A definição de quais petroleiros estão sob sanção é pouco clara. Na prática, a medida deve impedir a entrada ou saída de águas venezuelanas de quase todos os cargueiros de petróleo não ligados à americana Chevron. Apesar de sanções americanas contra o setor petrolífero venezuelano, a empresa opera no país latino-americano com anuência de Washington -medida adotada pelo governo Joe Biden com o objetivo de reduzir o preço de gasolina nos EUA e mantida pelo governo Trump.

    No último dia 11, o governo Trump capturou no Caribe o petroleiro “Skipper”, cargueiro de bandeira da Guiana que saía de um porto venezuelano carregado de petróleo, sob acusação de que o navio fazia comércio com o Irã, país sob sanção dos EUA. Desde então, as exportações de petroléo da Venezuela despencaram, e navios com pelo menos 11 milhões de barris estão parados na costa venezuelana.

    A Venezuela tem as maiores reservas de petróleo do mundo, e as exportações da commodity são cruciais para a economia do país e a sobrevivência do regime -sem elas, a ditadura pode viver grave crise de arrecadação. As remessas do combustível que o regime de Maduro envia a Cuba também devem acabar, agravando a crise energética pela qual a ilha passa e desestabilizando ainda mais o país -objetivo que também motivaria o cerco americano à Venezuela, segundo a imprensa americana.

    O secretário de Estado, Marco Rubio, filho de cubanos exilados, fez carreira na política com base em sua defesa de mais pressão americana para remover o Partido Comunista do poder em Cuba. O chefe da diplomacia americana é uma das vozes mais fervorosas na Casa Branca a favor de uma intervenção militar que remova Maduro do poder e, assim, fragilize o regime em Havana.

    Trump também classificou nesta terça a ditadura de Nicolás Maduro de uma organização terrorista internacional, abrindo caminho para ataques diretos contra a Venezuela. Isso porque o presidente dos EUA tem poderes amplos para atacar membros ou bases de grupos terroristas sem precisar pedir autorização do Congresso -a Constituição americana determina que somente o Legislativo tem poder de declarar guerra.

    Assim, ao designar o regime de Maduro como grupo terrorista, a Casa Branca pode justificar ataques em solo venezuelano -algo que Trump já disse que deve fazer em breve- sob o argumento de que se trata de operações semelhantes às realizadas pelos EUA há anos em países do Oriente Médio para combater grupos como o Estado Islâmico e a Al Qaeda.

    Alguns senadores democratas e republicanos tentam, sem sucesso até aqui, aprovar uma lei impedindo Trump de atacar a Venezuela sem antes consultar o Congresso.

    “A Venezuela está completamente cercada pela maior armada já reunida na história da América do Sul”, disse Trump nesta terça em publicação na sua rede social, a Truth Social. “Essa armada vai aumentar, e o choque contra [a Venezuela] será maior do que jamais viram -até que eles devolvam aos EUA todo o petróleo, terras e outros recursos que roubaram de nós.” Não está claro a que petróleo ou terras Trump se refere.

    “O regime ilegítimo de Maduro está usando esses campos petrolíferos roubados para financiar a si próprio, além de terrorismo de drogas, tráfico humano, assassinatos e sequestros. Pelo roubo de nossos recursos e muitas outras razões, classifico o regime venezuelano de uma organização terrorista e ordeno o bloqueio total e completo de todos os petroleiros sob sanção que entram ou saiam da Venezuela”, prosseguiu Trump.

    “Não permitiremos que um regime hostil roube nosso petróleo, terra ou outros bens, que devem ser devolvidos aos EUA imediatamente”, concluiu o presidente.

    A campanha militar dos EUA na América Latina contra embarcações que Washington acusa, sem provas, de transportarem drogas em direção a território americano já matou quase cem pessoas em águas do Caribe e do Pacífico. Além disso, o governo Trump deslocou entre 12 mil e 16 mil soldados para a região, além de caças, navios de guerra e o maior porta-aviões do mundo, o USS Gerald Ford.

    Trump ordena bloqueio de petroleiros sob sanção ao redor da Venezuela

  • Angelina Jolie mostra cicatrizes de mastectomia para alertar mulheres sobre câncer de mama

    Angelina Jolie mostra cicatrizes de mastectomia para alertar mulheres sobre câncer de mama

    Na capa da Time França, atriz fala sobre cirurgia preventiva feita em 2013 e defende a importância do rastreamento da doença; atriz diz que expor as marcas da cirurgia é um gesto de solidariedade e coragem

    RIO DE JANEIRO, RJ (CBS NEWS) – Angelina Jolie,50, é a estrela da capa do primeiro número da edição francesa da revista Time, publicada nesta segunda-feira (15). Na entrevista, a atriz detalha a experiência com o câncer de mama e revela as cicatrizes da mastectomia preventiva à qual se submeteu em 2013.

    Protagonista do filme Coutures, dirigido por Alice Winocour, Jolie interpreta Maxine Walker, uma diretora de filmes de terror de baixo orçamento contratada para rodar um curta para uma maison francesa. Durante a estadia em Paris, a personagem descobre que enfrenta um diagnóstico de câncer de mama. Na vida real, a mãe da atriz, Marcheline Bertrand, morreu em decorrência de cânceres de mama e de ovário.

     
     
     

     
     
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    Segundo Jolie, a decisão de mostrar as cicatrizes da cirurgia foi uma forma de conscientizar sobre a importância do rastreamento do câncer de mama, o tipo que mais mata mulheres no mundo. “Compartilho essas cicatrizes com muitas mulheres que amo. Sempre fico emocionada quando vejo outras mulheres mostrando as suas”, afirmou a atriz.

    Ela acrescentou: “Eu quis me unir a essas mulheres, sabendo que a Time France trará informações sobre a saúde das mamas, a prevenção e o câncer de mama em si”. Angelina Jolie também resumiu a mensagem da capa: “A vida é mais forte. A coragem se compartilha.”

    Em 2013, a atriz escreveu um artigo para o The New York Times no qual contou sobre a dupla mastectomia preventiva. No texto, revelou que sua mãe lutou contra o câncer por quase uma década antes de morrer, aos 56 anos, em 2007.

    “Meus médicos estimaram que eu tinha 87% de chance de desenvolver câncer de mama e 50% de risco de câncer de ovário. Embora esses riscos variem de mulher para mulher, parte dos cânceres de mama é resultado de mutações genéticas hereditárias. Mulheres com defeito no gene BRCA1 têm cerca de 65% de risco de desenvolver a doença”, explicou. “Quando soube dessa realidade, decidi ser proativa e reduzir o risco o máximo possível.”

    Angelina Jolie mostra cicatrizes de mastectomia para alertar mulheres sobre câncer de mama

  • CBF antecipa horário do jogo de volta da final da Copa do Brasil

    CBF antecipa horário do jogo de volta da final da Copa do Brasil

    RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – A CBF antecipou o horário do jogo que vai definir o campeão da Copa do Brasil. 

    O segundo duelo da final entre Vasco e Corinthians, no Maracanã, passou das 18h30 para as 18h, no próximo domingo.

    Antes, as duas equipes se enfrentam nessa quarta (17), às 21h30, na Neo Química Arena.

    O Vasco iniciou a venda de ingressos. Em pouco mais de quatro horas, havia vendido 30 mil bilhetes só para sócios-torcedores.

    Rodrigo Garro possui estado físico capaz de atuar por mais de 45 minutos; internamente, a avaliação é de que o meia argentino possui características físicas mais frágeis em comparação a outros atletas do elenco

    Folhapress | 20:12 – 16/12/2025

    CBF antecipa horário do jogo de volta da final da Copa do Brasil

  • Câmara conclui segunda etapa da regulamentação da reforma tributária

    Câmara conclui segunda etapa da regulamentação da reforma tributária

    Deputados decidem não poupar refrigerantes e derrubam limite para ‘imposto do pecado’; como já foi aprovado no Senado, texto segue para a sanção do presidente Lula (PT)

    BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A Câmara dos Deputados concluiu a segunda etapa da regulamentação da reforma tributária promulgada em 2023. Como já foi aprovado no Senado, o texto agora segue para a sanção do presidente Lula (PT).

    Os deputados decidiram não poupar o setor de bebidas açucaradas e optaram por derrubar um teto de 2% para incidência do IS (Imposto Seletivo), o chamado imposto do pecado, sobre esse tipo de produto, como refrigerantes. Foram 242 votos a favor da retirada do limite e 221 contrários.

    Por pressão do setor privado, os senadores haviam fixado esse limite para a incidência do imposto. Quando o texto voltou à Câmara, o relator, deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE), retirou esse teto. Uma modificação proposta pelo PL tentou retomá-lo, mas foi derrotada no plenário.

    O IS é destinado a desestimular o consumo de produtos que fazem mal à saúde ou ao meio ambiente. A previsão é que ele comece a valer em 2027, de forma gradual, mas o governo ainda precisa enviar ao Congresso um projeto de lei fixando as alíquotas relativas a cada produto atingido.

    Nesta segunda-feira (15), a Câmara havia aprovado o texto-base do projeto, mas ainda estava pendente para esta terça (16) a votação de destaques –instrumentos usados para modificar o texto-base. A aprovação teve 330 votos a favor e 104 contra.

    O projeto cria o Comitê Gestor do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), destinado a gerir a parte dos impostos unificados que cabe a Estados e municípios. O órgão será composto por representantes indicados por governadores e prefeitos e editará normas infralegais sobre o novo sistema de impostos, que entra em vigor em janeiro de 2026.

    Nesta terça, parte dos destaques foi rejeitada. Aqueles que foram aprovados retomaram o texto que foi aprovado no Senado em setembro.

    Um dos destaques retoma a redução de impostos sobre as SAFs (Sociedades Anônimas do Futebol). No texto da Câmara, a alíquota cobrada seria de 8,5%, mas o Senado reduziu a alíquota para 5%, o que foi retomado nesta noite pelos deputados.

    Outro ponto modificado diz respeito à lista de remédios e tratamentos isentos de tributação. Na proposta da Câmara, haveria uma lista fechada de medicamentos que seria atualizada a cada ano. Já a sugestão do Senado, que prevaleceu, diz que a lista incluirá, em vez do nome dos remédios, a finalidade terapêutica, o que permitirá que medicamentos sejam isentos de forma mais rápida e menos burocrática, desde que atendam à finalidade prevista na lista.

    A definição acerca das isenções ficará a cargo do Ministério da Saúde, com aval do Ministério da Fazenda e do Comitê Gestor do IBS.

    O projeto institui a Câmara Nacional de Integração do Contencioso Administrativo do IBS e da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) -essa última é a parte do novo imposto unificado que caberá à União. A ideia é que o órgão uniformize as jurisprudências que disserem respeito aos dois tributos.

    O projeto tem disposições sobre impostos específicos, como ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação) e ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis) e detalha o mecanismo que separa as receitas de tributos entre os entes federados.

    Câmara conclui segunda etapa da regulamentação da reforma tributária

    Veja Também: Gazeta Mercantil – Economia

  • Trump amplia restrições de entrada nos EUA a palestinos e a mais sete países

    Trump amplia restrições de entrada nos EUA a palestinos e a mais sete países

    Medida inclui Síria e países africanos, além de pessoas com documentos emitidos pela Autoridade Palestina; novas restrições entram em vigor em janeiro e são nova escalada da política anti-imigração do governo

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O presidente Donald Trump assinou nesta terça-feira (16) um decreto que amplia a lista de países com restrições de ingresso nos Estados Unidos. A norma proíbe a entrada de cidadãos de sete nações, entre elas a Síria, no território americano.

    Segundo o comunicado, a Casa Branca impôs restrições totais a cidadãos de Burkina Fasso, Mali, Níger, Sudão do Sul e Síria, além de pessoas com documentos de viagem emitidos pela Autoridade Palestina.

    A entidade, presidida por Mahmoud Abbas, governa parcialmente a Cisjordânia ocupada por Israel. Em setembro, Trump já havia negado visto para que Abbas pudesse participar da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, obrigando o líder palestino a discursar por videoconferência no evento.

    O decreto publicado nesta terça também estende o banimento total a Laos e Serra Leoa, que até então estavam sujeitos apenas a restrições parciais.

    O grupo de sete países, assim como membros da Autoridade Palestina, portanto, unem-se à lista inicial de 12 países que já eram considerados de “alto risco” pelos EUA. A primeira leva de restrições totais havia sido anunciada em junho deste ano.

    Na época, Trump proibiu a entrada de cidadãos de Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen. Agora, a Casa Branca disse que as novas regras entram em vigor em 1º de janeiro de 2026.

    O comunicado afirma que as restrições têm como objetivo “proteger o país contra ameaças à segurança nacional e à segurança pública” e que esses países “apresentam deficiências comprovadas, persistentes e graves em triagem, verificação de antecedentes e compartilhamento de informações, a fim de proteger o país contra ameaças à segurança nacional e à segurança pública”.

    O governo manteve restrições parciais para cidadãos de Burundi, Cuba, Togo e Venezuela. E ainda acrescentou restrições parciais a 15 países: Angola, Antígua e Barbuda, Benim, Costa do Marfim, Dominica, Gabão, Gâmbia, Maláui, Mauritânia, Nigéria, Senegal, Tanzânia, Tonga, Zâmbia e Zimbábue.

    Por outro lado, os EUA retiraram a proibição de vistos de visitante para cidadãos do Turcomenistão, afirmando que o país cooperou de forma produtiva com o governo americano e demonstrou “progressos significativos”. A proibição de entrada de turcomenos como imigrantes continua.

    A Casa Branca diz ainda que esse grupo de nações “sofre com corrupção generalizada, documentos civis e registros criminais fraudulentos ou pouco confiáveis e sistemas inexistentes de registro de nascimento”. O documento afirma, sem citar dados, que esses países têm altas taxas de permanência nos EUA após o fim do período de visto.

    “A presença de terrorismo, atividades criminosas e extremismo em vários dos países listados resulta em instabilidade generalizada e falta de controle governamental, o que compromete a capacidade de verificação e representa riscos diretos aos cidadãos e aos interesses americanos quando nacionais desses países são admitidos nos EUA”, completa o decreto.

    Desde que retornou à Presidência, Trump tem adotado uma política anti-imigração, realizando operações em larga escala para prender estrangeiros sem documentação e recusando solicitantes de asilo na fronteira com o México.

    A ampliação dos países sujeitos a restrições marca uma nova escalada desde o tiroteio que matou dois integrantes da Guarda Nacional em Washington, no mês passado.

    Investigadores dizem que o ataque foi cometido por um cidadão afegão que entrou nos EUA em 2021 por meio de um programa de reassentamento, a Operação Allies Welcome, lançada pelo governo do ex-presidente Joe Biden após o Talibã retomar o poder no país.

    Dias após o tiroteio, Trump prometeu “pausar permanentemente” a migração de todos os “países do terceiro mundo”, embora sem especificar quais seriam eles.

    Quando estava no primeiro mandato, Trump proibiu a entrada nos EUA de cidadãos de sete países de maioria muçulmana, uma das suas medidas mais controversas e que foi revogada por Joe Biden em 2021. Na época, o democrata chamou a proibição de “uma mancha na consciência nacional” dos EUA.

    Trump amplia restrições de entrada nos EUA a palestinos e a mais sete países