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  • Rivaldo repete Ancelotti ao abordar situação de Neymar

    Rivaldo repete Ancelotti ao abordar situação de Neymar

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Pentacampeão do mundo, Rivaldo minimizou a ausência de Neymar entre os convocados para os dois próximos jogos do Brasil nas Eliminatórias Sul-Americanas, contra Chile e Bolívia.

    PRECISA DE TESTE?

    O ex-meia repetiu o discurso adotado por Carlo Ancelotti, técnico da seleção: o camisa 10 não precisa ser testado. Neymar ficou fora da lista, segundo a CBF, por um “pequeno problema” físico.

    Rivaldo disse ainda que o astro terá tempo para ganhar ritmo nas próximas partidas do Santos, que tem uma sequência de jogos do Brasileirão até o final da temporada. O pentacampeão deu entrevista ao site da Betfair.

    Neymar não precisa de teste. Ele já mostrou que joga tranquilamente pela seleção. Agora, no Santos, ele vai ter vários jogos para ganhar ritmo e se preparar ainda mais. Tenho certeza de que, nesse tempo, ele vai chegar 100% para buscar a vaga e ser titular dessa seleção do Ancelotti Rivaldo, em entrevista à Betfair

    O QUE MAIS RIVALDO FALOU?

    Atual momento da seleção. “Vejo o Brasil forte nestes próximos jogos. A equipe vai buscar manter o bom momento rumo à Copa. Então, espero que faça um bom jogo. Tem tudo para ir bem no Maracanã e também contra a Bolívia, mesmo com a dificuldade da altitude. Acredito que, pela qualidade dos jogadores, o Brasil tem condições de conseguir as duas vitórias.”

    Ambiente renovado. “Com a chegada do Ancelotti, muitas coisas ficaram para trás. Eles esqueceram o que acontecia fora de campo,. nesta quinta-feira (04), todo mundo pensa na forma como ele vai armar a equipe e nos jogadores que vêm sendo convocados. O Brasil está em um momento bem melhor do que antes.”

    Kaio Jorge. “Ele vem fazendo a diferença no Cruzeiro. É artilheiro, sabe fazer gols e merece esse espaço. Só que é preciso olhar o todo: não dá para, em apenas um jogo, concluir que deve ou não voltar à seleção. Ele tem potencial, tem tempo para se firmar e buscar uma vaga na Copa do Mundo.”

    A equipe do Chipre vai pagar 200 mil dólares (R$ 1,1 milhão) pelo empréstimo do lateral-esquerdo Patryck

    Folhapress | 10:15 – 04/09/2025

    Rivaldo repete Ancelotti ao abordar situação de Neymar

  • Maracanã supera Morumbi e é estádio com mais jogos da seleção após ano 2000

    Maracanã supera Morumbi e é estádio com mais jogos da seleção após ano 2000

    (UOL/FOLHAPRESS) – A seleção brasileira jogará nesta quinta-feira (4) sua partida oficial de número 110 no Maracanã. Computadas apenas seleções nacionais contra seleções nacionais, sem confrontos contra clubes e combinados estaduais. Somando tudo, será o jogo 119. Nenhum estádio do planeta recebeu tantas vezes a camisa mais tradicional do futebol de seleções quanto o Maraca. Mas a primazia de ser a casa do Brasil havia se perdido desde o ano 2000, com reformas da arena mais famosa do planeta e viagens promovidas pela CBF para outros Estados e países, longe do Rio de Janeiro.

    Nesta quinta-feira, no jogo entre Brasil e Chile, o Maracanã volta a ser a casa da seleção brasileira também depois do ano 2000. Será o 11º compromisso do Brasil, com cinco vitórias, três empates e duas derrotas, ambas para a Argentina, neste período. Desde a virada dos anos 90, o Morumbi tinha se tornado a arena com mais jogos da seleção: 10. Hoje está empatado com o Maraca. Nesta sexta-feira (5), o templo volta a reinar sozinho como o palco que mais recebeu a seleção em todos os tempos e também desde o ano 2000.

    Se contar apenas o Maracanã após a reforma de 2013, esta será a sétima partida do Brasil lá dentro. Vitórias contra a Espanha (2013), Peru (2019), Chile (2021), empate com a Inglaterra (2013), derrotas para a Argentina (2021 e 2023). O Mineirão e a Neo Química Arena também receberam sete partidas neste período.

    O retorno ao Maracanã tem a ver com decisão política das gestões recentes da CBF, especialmente depois de o Brasil ter disputado toda a Copa do Mundo de 2014 fora do Rio de Janeiro. A saída da Odebrecht da gestão do estádio também contribuiu para isso, por melhor qualidade do gramado e preços de aluguel mais acessíveis.

    Até 1979, a casa da seleção era o Maracanã. Havia jogos em São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, mas a prioridade era o Maracanã. A partir da gestão Giulite Coutinho (1980-1986), o discurso da CBF foi de descentralizar o time nacional, com jogos espalhados por todo o país. Isso diminuiu a supremacia do maior templo do futebol mundial, mas o manteve como a casa mais frequentada pela camisa amarela.

    Já no século 21, houve um momento em que o Emirates, de Londres, era o estádio mais usado pela seleção. Desde 2000, houve oito jogos na arena do Arsenal.

    “É o maior templo do futebol mundial”, disse Carlo Ancelotti em sua conferência de imprensa na quarta-feira, em Teresópolis.

    A SELEÇÃO NO BRASIL DEPOIS DO ANO 2000

    Maracanã – 11 jogos *
    Morumbi – 10 jogos
    Mineirão – 9 jogos
    Mané Garrincha – 8 jogos
    Castelão – 7 jogos
    Neo Química Arena – 7 jogos
    Nílton Santos – 6 jogos
    Beira-Rio – 5 jogos
    Serra Dourada – 5 jogos
    Fonte Nova – 4 jogos
    Arena da Amazônia – 3 jogos
    Arena do Grêmio – 3 jogos
    Mangueirão – 3 jogos
    Allianz Parque – 2 jogos
    Arena Pantanal – 2 jogos
    Arruda – 2 jogos
    Couto Pereira – 2 jogos
    Arena das Dunas – 1 jogo
    Arena da Baixada – 1 jogo
    Olímpico – 1 jogo

    * Contando o jogo desta quinta-feira contra o Chile

    Maracanã supera Morumbi e é estádio com mais jogos da seleção após ano 2000

  • Entenda o caso da compra do Banco Master, rejeitada pelo BC

    Entenda o caso da compra do Banco Master, rejeitada pelo BC

    Conclusão da transação anunciada em março passado dependia de sinal verde da autoridade monetária

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O BC (Banco Central) rejeitou na quarta-feira (3) a compra de parte do banco Master pelo BRB. A operação envolvia a aquisição de cerca de R$ 23 bilhões em ativos, e os bancos afirmam que ainda confiam na negociação.

    Veja, abaixo, os principais pontos do caso.
    QUAL ERA A PROPOSTA?

    O BRB pretendia comprar um terço do Master, numa aquisição de cerca de R$ 23 bilhões em ativos, cerca de metade do plano anunciado inicialmente ao mercado financeiro.

    Após a aquisição, o Master ficaria com cerca de R$ 48 bilhões em ativos remanescentes que não seriam adquiridos pelo BRB. Essa fatia da instituição, com ativos de menor qualidade, ficou conhecida como “bad bank” (banco ruim). A parte a ser adquirida pelo BRB foi chamada de “good bank” (banco bom).

    QUAL FOI A POSIÇÃO DO BANCO CENTRAL?

    O Banco Central rejeitou a compra, mas não divulgou os fundamentos que embasaram sua decisão. A autoridade monetária tinha quase um ano de prazo para avaliar o negócio, mas vinha demonstrando interesse em dar um desfecho rápido para a análise.

    O QUE DIZEM OS ENVOLVIDOS?

    O BRB, que ainda pode apresentar recurso contra a decisão, divulgou um comunicado ao mercado informando acionistas sobre o indeferimento. O banco solicitou acesso aos argumentos que embasaram a decisão e, segundo membros da companhia, segue acreditando nos fundamentos da operação. A estratégia é tentar mitigar os eventuais riscos identificados pelo BC. A instituição pode recorrer.

    O Master disse que ainda aguarda acesso à íntegra do documento do BC para avaliar os fundamentos e examinar alternativas à decisão. Também afirmou que segue confiante na sua estratégia e na operação.

    HOUVE MOVIMENTAÇÕES POLÍTICAS PELA NEGOCIAÇÃO?

    Nesta semana, enquanto o BC realizava análise final da operação, o PP e outros partidos do centrão desencadearam uma ofensiva na Câmara dos Deputados para aprovar um projeto de lei que dá poderes ao Congresso Nacional para demitir diretores e o presidente do Banco Central.

    A expectativa sobre a decisão aumentou a pressão sobre o diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do BC, Renato Gomes.

    A sua estrutura é responsável por fazer ao colegiado de diretores do BC a recomendação sobre a operação. Ele era um dos mais resistentes à aprovação do negócio com o Master, cujo dono é o banqueiro Daniel Vorcaro, que tem relação próxima com políticos do centrão, principalmente o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI). Ele é apontado com um dos articuladores do votação da urgência do projeto.

    O líder do PP na Câmara, deputado Doutor Luizinho (RJ), e o vice-presidente da legenda, Claudio Cajado (BA), recolheram assinaturas para aprovar a urgência de uma proposta de 2021 que muda a lei de autonomia da autoridade monetária.

    O projeto estabelece que diretores e presidentes do BC poderão ser exonerados mediante requerimento aprovado pela maioria absoluta da Câmara. Isso pode ocorrer “quando a condução das atividades do Banco Central for incompatível com os interesses nacionais” -não há qualquer detalhamento para definir o que seriam essas atividades incompatíveis.

    Entenda o caso da compra do Banco Master, rejeitada pelo BC

  • Representatividade e narrativas PCDs crescem na teledramaturgia

    Representatividade e narrativas PCDs crescem na teledramaturgia

    Ator e cineasta Tico Barreto fala sobre como a teledramaturgia vem abrindo espaço para atores PCDs, como é o caso de Haonê Thinar e Pedro Fernandes (foto), em Dona de Mim, e a sua importância

    Em “Dona de Mim”, atual novela das 19h da TV Globo, dois personagens são pessoas com deficiência, e interpretados por atores PCD. A atriz Haonê Thinar interpreta Pam, batalhadora que é grande amiga da protagonista Leona (Clara Moneke), com quem trabalha na fábrica Boaz. Ela também é mãe solo de um menino, e vive uma relação complicada com Danilo (Felipe Simas). Junto dela, está o ator Pedro Fernandes, interprete de Peter, personagem com paralisia cerebral cuja história não gira em torno da superação, e sim da busca por sua autonomia.

    A inclusão de atores PCD na teledramaturgia é celebrada, já que esses personagens costumavam ser interpretados por pessoas sem deficiência. O cineasta e ator Tico Barreto observa que a representatividade de pessoas com deficiência na teledramaturgia brasileira nos últimos anos caminha a passos lentos, porém vista com sentido de urgência e positividade pela comunidade PDC nacional, da qual faz parte.

    Notícias ao Minuto [Ator e cineasta Tico Barreto fala sobre como a teledramaturgia vem abrindo espaço para atores PCDs]© Divulgação  

    “A presença de personagens PCD transforma, e muito, a percepção do público sobre a deficiência, pois, através da arte, podemos perceber, sentir e experienciar os mistérios que envolvem ser um corpo PCD, e seu dia a dia. A teledramaturgia, assim como o cinema, funciona com um reflexo social, e aquela ficção pode ser a realidade da vida de alguém em alguma parte do mundo. As produções não estão fazendo um favor nos dando emprego, e sim percebendo que temos histórias, somos mão de obras e estamos vivos”, reflete.

    Personagens PCDs já foram vividos muitas vezes por atores que não tinham nenhuma deficiência, porém há alguns anos a teledramaturgia tem dado destaque a atores PCDs para mostrarem o seu talento. Em 2009, a atriz deficiente visual Danieli Haloten deu vida a Anita em “Caras e Bocas”, outro caso, de bastante sucesso, foi em “Páginas da Vida”, de 2006, Joana Mocarzel interpretou Clarinha, uma menina com síndrome de Down que comoveu o Brasil por ser rejeitada pela avó quando sua mãe morreu no parto.

    “É importante sim escalar atores PCD para interpretar personagens com deficiência, porém, a capacidade de um ator, seja PCD ou não, é gigantesca e transcende até a própria aplicabilidade. Os atores tem o direito de se desafiar e vencer a proposta de interpretar algo diferente do seu dia a dia. Garantir esse lugar de liberdade na arte, onde cada ator faz as suas escolhas, onde os corpos PCDs tem espaço para se reinventar, é não nos tirar o direito do fazer artístico por uma força opressora maior, e nos permitir fazer escolhas. Isso é anticapacitismo”, complementa.

    Fundador do MOVA – Movimento Nacional do Audiovisual, Tico criou uma rede coletiva, livre e independente que une trabalhadores da cultura de todo o país em torno de objetivos como acessibilidade, representatividade, inclusão e políticas públicas para o setor. O cineasta, que construiu sua trajetória dentro do audiovisual a partir das margens sociais e simbólicas, une sua vivência pessoal como pessoa neurodivergente e PCD à produção de filmes que abordam temas sensíveis como violência, desigualdade e exclusão. Com mais de duas décadas de atuação, Tico também se destaca pela criação de metodologias colaborativas que envolvem oficinas em periferias e a inclusão de não-atores em seus projetos.

    “As novelas e filmes moldam a sociedade, pois nos levam a sentir no corpo, como espectadores, sensações e sentimentos daquilo que estamos vendo na ficção. Essa identificação vem banhada de memorias afetivas, perdões e ressignificações, então as pessoas mudam. As pessoas mudam sim quando se colocam no corpo do outro, nem que seja de uma forma artística essa colocação. As narrativas da teledramaturgia precisam responderem ao seu grande público, e se o povo quer se ver refletido nas telas, com todos os corpos e diversidade, é neste local onde a televisão sabe que pode realizar a ponte”, diz.

    Tico, que recentemente recebeu uma medalha de honra ao mérito do Município de São Paulo pelas ações e a luta do MOVA por mais inclusão no cinema, acredita que o que falta na indústria audiovisual para tornar essa inclusão mais naturalizada é “bom senso e igualdade, porque as políticas públicas, as leis, os movimentos pelos direitos, as associações, os trabalhadores da cultura PCDs, neurodivergentes e autistas existem”.

    “Hoje, infelizmente, vemos editais de verba pública retirando as cotas lutadas por tantos anos e deixando estes corpos PCDs em abandono social. Todos sabemos que os editais são excludentes, difíceis de leitura, com prazo de cumprimento nos mesmos moldes de tempo para pessoas PCDs e não PCDS. Não existe edital em língua de libras. Pessoas PCD precisam de um tempo maior pra se organizar para cumprir o edital. Não é justo sermos avaliados pelo mesmo tempo que um corpo não PCD. Queremos uma linha de edital, em todos os editais nacionais, municipais e estaduais que seja diretamente focada na causa PCD com todas as suas especificidades, urgências, tempo, letramento e linguagem”, completa o cineasta.

    Representatividade e narrativas PCDs crescem na teledramaturgia

  • São Paulo vai se reunir com Crespo para decidir se segue busca por camisa 9

    São Paulo vai se reunir com Crespo para decidir se segue busca por camisa 9

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Depois da frustração com Marcos Leonardo, a diretoria do São Paulo vai definir em conjunto com o técnico Hernán Crespo se vai seguir a busca por um centroavante livre no mercado.

    A diretoria do clube tem uma reunião agendada com Hernán Crespo para discutir o tema. O São Paulo perdeu três centroavantes por lesão ligamentar na temporada: Calleri, Ryan Francisco e André Silva.

    Depois da frustração com Marcos Leonardo, o Tricolor teria de buscar atletas livres no mercado. O centroavante fez todo esforço possível para conseguir sua liberação, mas o Al Hilal barrou a saída.

    Mesmo com a janela de transferências brasileira fechada, o São Paulo pode inscrever jogadores que estejam livres no mercado. Ou seja, para poder ser contratado pelo Tricolor, o atleta não pode ter vínculo com nenhum clube, como por exemplo atletas que não renovaram contrato no final desta temporada europeia.

    O prazo máximo para inscrição de jogadores no Brasileiro é o dia 3 de outubro. Na Libertadores, o clube pode mudar a lista de inscritos a cada fase, até a semifinal.

    O São Paulo contratou de Emiliano Rigoni a pedido de Hernán Crespo, mas no argentino não é um centroavante. Atualmente, o time conta apenas com Dinenno como um 9 de origem.

    A contratação mais cara entre os 20 clubes da elite do Brasil nesta última janela foi a do volante Danilo, que trocou o Nottingham Forest, da Ingalterra, pelo Botafogo

    Folhapress | 09:15 – 04/09/2025

    São Paulo vai se reunir com Crespo para decidir se segue busca por camisa 9

  • Defesa de Bolsonaro tenta minar crimes que dificultam anistia

    Defesa de Bolsonaro tenta minar crimes que dificultam anistia

    Sem condenação por 2 dos 5 crimes avaliados no Supremo, ex-presidente poderia driblar contraposição da corte a perdão dado por Congresso

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – A defesa de Jair Bolsonaro (PL) atacou nesta quarta-feira (3), durante julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal), a argumentação da PGR (Procuradoria-Geral da República) que tenta enquadrar as ações do ex-presidente desde meados de 2021 como crimes contra a democracia.

    Os delitos têm importância central em eventual condenação do político. Além do peso simbólico ao significar a prisão de um ex-presidente por tentativa de golpe, eles estão entre aqueles imputados a Bolsonaro com mais tempo de prisão e são percalço na tentativa do ex-presidente de efetivar a possibilidade de uma anistia, avaliam especialistas.

    Nos mesmos dias de julgamento de Bolsonaro no STF, o Congresso retomou com mais força a discussão sobre a anistia, com integrantes do centrão e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), articulando acordo para conseguir um perdão ao ex-presidente.

    A anistia por crimes contra a democracia, entretanto, enfrentaria resistência e provavelmente seria revertida pelo Supremo, segundo especialistas. Eles argumentam que a tendência é que a corte vete o perdão a crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado democrático de Direito, em consonância com o que preconiza a Constituição sobre a impossibilidade de conceder anistia a quem investe contra a própria democracia.

    Os dois crimes estão previstos no Código Penal, nos artigos 359-M e 359-L, e têm penas de 4 a 12 anos e 4 a 8 anos, respectivamente. Além deles, Bolsonaro é acusado de associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Se condenado por todos os crimes, ele pode pegar mais de 40 anos de prisão e aumentar a inelegibilidade, que hoje vai até 2030.

    Nesta quarta, sua defesa reforçou o argumento de que as atitudes do ex-presidente não podem gerar condenação pelos crimes contra a democracia por não se enquadrarem no texto previsto em lei.

    Os advogados querem convencer os ministros do STF de que as ações de Bolsonaro desde 2021 não poderiam ser penalizadas a partir da legislação, mesmo se fosse acolhido o entendimento da PGR de que elas seriam atos antidemocráticos.

    Argumentos para isso giram em torno de aspectos jurídicos e da novidade dos tipos penais. Ambos os artigos entraram na lei em 2021 e só foram tratados no contexto do 8 de Janeiro.

    Para a defesa de Bolsonaro, as ações do político não deveriam ser penalizadas porque não saíram da etapa de preparação, que não seria punível na legislação.

    Eles falam que a tentativa descrita na lei marca o início da execução, que dependeria do emprego de violência ou grave ameaça. Ao mesmo tempo, dizem que as ações de Bolsonaro expostas pela PGR não teriam saído da fase de preparação ao não usar da violência ou grave ameaça previstas nos artigos.

    Para fechar a argumentação, tentam afastar o ex-presidente do 8 de Janeiro e do plano de matar autoridades, visto por eles como mais possíveis de se aproximarem do que é discutido nos tipos penais, haja vista a presença de violência.

    Outra perspectiva trazida pela defesa é a necessidade de que a violência ou grave ameaça tenha que ser contra uma pessoa concreta e determinada, na contramão de uma interpretação mais alargada empregada pela PGR.

    A defesa do ex-presidente também aposta na discussão sobre a impossibilidade de incitação contra crimes multitudinários como o 8 de Janeiro, mais uma vez na tentativa de afastar Bolsonaro do episódio.

    Ao atacar os tipos penais contra a democracia em diferentes frentes, os advogados do político tentam minar os crimes que mais poderiam impedir a prosperidade de uma eventual anistia.

    “Se Bolsonaro fosse absolvido dos crimes 359-L e 359-M, que são os mais graves e ligados diretamente à ideia de golpe, isso facilitaria a defesa política de uma anistia para os outros crimes. Nesse cenário, a anistia teria menos risco de ser revertida na Justiça, porque não estaria blindando crimes contra a democracia, mas delitos de menor gravidade”, afirma Welington Arruda, mestre em direito e Justiça pelo IDP (Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa).

    Interpreta da mesma maneira Diego Nunes, professor de direito da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). “O custo político aos parlamentares seria menor em anistiar apenas crimes comuns do que os crimes políticos. Mas, ainda sim, pode parecer se tratar de uma lege ad hominem [ou seja, feita para conceder impunidade a uma pessoa específica]”.

    O especialista também diz que o STF teria, nesse cenário, menos chance de barrar eventual perdão dado por congressistas, uma vez que o argumento central contra a impossibilidade de anistia tem a ver com o fato de o ex-presidente estar envolto em crimes antidemocráticos.

    Para o especialista, esse cenário provavelmente não geraria um efeito cascata que impedisse a condenação dos outros três crimes restantes. As penas previstas são de 3 a 8 anos para o crime de organização criminosa, com chance de agravante. Dano qualificado tem 6 meses a 3 anos de pena e deterioração do patrimônio tombado, 1 a 3 anos.

    Nunes afirma que, no direito penal, a dosimetria da pena é calculada a partir do mínimo e que, nessa hipótese, “seria possível que eventual pena partisse já do semiaberto ou mesmo aberto, já que para começar em regime fechado precisa de uma pena de ao menos oito anos”.

    Também para Welington Arruda, não existe um efeito cascata automático, ou seja, a absolvição nos 359-L e M não apagaria os demais crimes. “Mas, na prática, enfraquece bastante a acusação. Isso porque toda a narrativa do Ministério Público parte da ideia de golpe. Sem esse fundamento, os outros crimes perdem peso, e a leitura do contexto pode ser mais branda.”

    Para a advogada criminalista Ana Carolina Barranquera, especialista em direito e processo penal, um cenário com absolvição de Bolsonaro nos crimes contra a democracia aumentaria a chance de uma anistia para os crimes restantes, que ainda poderiam gerar condenação.

    “Todos os crimes são autônomos, de modo que, se entenderem que não ocorreram crimes contra a democracia, poderiam entender que ele participou do crime de dano, por exemplo.”

    Defesa de Bolsonaro tenta minar crimes que dificultam anistia

  • Taylor Swift e Travis Kelce já escolheram data e local do casamento, diz site

    Taylor Swift e Travis Kelce já escolheram data e local do casamento, diz site

    A união deve acontecer em Rhode Island, destino turístico nos EUA onde Taylor tem uma mansão

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Taylor Swift e Travis Kelce devem se casar no próximo verão (do hemisfério norte), ou seja, na metade do ano que vem. A informação é do site Page Six.

    Segundo uma fonte próxima ao casal ouvida pelo site, a cantora, de 35 anos, tem pressa para engravidar, e por isso quer acelerar os planos do casamento.

    A união deve acontecer em Rhode Island, destino turístico nos EUA onde Taylor tem uma casa de veraneio.

    A casa da cantora está passando por uma reforma de US$ 1,7 milhão (cerca de R$ 6 milhões) que incluirá uma nova ala com mais quartos e banheiros.

    Taylor comprou a casa de oito quartos e 10 banheiros em 2013, por US$ 17,5 milhões. No entanto, ainda não é certo se a cerimônia será realizada na mansão ou em outro local.

    Taylor Swift e Travis Kelce já escolheram data e local do casamento, diz site

  • Felipe Anderson cresce no Palmeiras com resiliência em meio à prisão do pai

    Felipe Anderson cresce no Palmeiras com resiliência em meio à prisão do pai

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O meia-atacante Felipe Anderson já completou um ano no Palmeiras, e só conheceu os primeiros aplausos da torcida no mês passado. O jogador de 32 anos ganhou protagonismo da equipe com muita resiliência -dentro e fora de campo.

    Felipe retomou a titularidade no Palmeiras e recebeu elogios públicos de Abel Ferreira. O meia foi titular nos últimos quatro jogos do Alviverde: foi protagonista contra o Botafogo, marcando o gol da vitória, e ganhou destaque nos jogos contra Sport e Corinthians.

    “Uns [jogadores] vão ser amassados, uns não vão conseguir, vão desistir e teremos que mandar embora. E outros, depois de bem amassados, vão dar a volta por cima, como Felipe [Anderson]. Pela primeira vez aplaudido quase que de pé. Foi preciso um ano”, disse Abel, após a vitória contra o Sport.

    Contratado como principal nome do Palmeiras em 2024, Felipe só disputou um dos cinco jogos da equipe no Mundial neste ano. Abel Ferreira chegou a ser questionado sobre a situação, o português respondeu que a imprensa tinha um “fetiche” com o atleta e se justificou falando sobre a ascensão de Allan. Mas nesta quinta-feira (04) a situação é diferente.

    O período de redenção de Felipe coincide com um problema pessoal na vida do jogador: seu pai foi condenado a 14 anos de prisão por duplo homicídio no Distrito Federal. Ele matou duas pessoas em uma perseguição em 2015 e teve mandado de prisão cumprido na última sexta-feira (29).

    A notícia surgiu na reta final da preparação do Palmeiras para o clássico contra o Corinthians, mas Felipe seguiu trabalhando e foi relacionado para o jogo. Ele foi um dos melhores do time de Abel e distribuiu canetas nos rivais.

    O UOL apurou que o atleta é próximo ao pai, mas não queria deixar de trabalhar por conta do episódio. Ele ficou mais de um mês sem aparecer entre os titulares do Palmeiras após o Mundial de Clubes, e agora ganhou destaque atuando pelo lado esquerdo do ataque.

    Felipe já tem 54 jogos pelo Palmeiras, mas apenas 3 gols e 3 assistências. O jogador teve uma lesão no púbis durante a pré-temporada e teve o início do ano prejudicado.

    A diretoria e comissão técnica do Palmeiras ainda acredita têm grandes expectativas com o jogador. Felipe tem contrato com o Palmeiras até 31 de dezembro de 2027.

    O Palmeiras quer aproveitar os dias ‘de folga’ para ambientar Andreas Pereira ao elenco e recuperar Raphael Veiga, que trata dores no púbis

    Folhapress | 17:40 – 03/09/2025

    Felipe Anderson cresce no Palmeiras com resiliência em meio à prisão do pai

  • Centrão não quer redução de penas por 8/1, quer Bolsonaro livre da prisão

    Centrão não quer redução de penas por 8/1, quer Bolsonaro livre da prisão

    Alcolumbre tem aval do STF para tratar no Senado de uma redução de penas por 8/1

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – Os dois primeiros dias de julgamento da trama golpista coincidiram com a eclosão em Brasília de nova pressão pela anistia a Jair Bolsonaro, movimento com reflexo nos três Poderes e vinculado às eleições de 2026.

    Enquanto o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirma à Folha de S.Paulo que defende um texto que apenas reduza penas de condenados pelo 8 de Janeiro, sem inclusão do andar de cima, líderes do centrão e da oposição dizem não ver apoio a essa ideia nem no Senado -e calculam ter votos suficientes para aprovar um amplo perdão a todos os envolvidos.

    Perdão que, porém, manteria a inelegibilidade de Bolsonaro por condenações na Justiça eleitoral, sacramentando a candidatura presidencial do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que desembarcou nesta semana em Brasília para atuar na linha de frente da articulação pró-anistia.

    Em ala do STF (Supremo Tribunal Federal) e no governo Lula, a avaliação nesta quarta-feira (3) também era a de que o caldo da anistia engrossou, e que Tarcísio busca chancelar de vez a candidatura presidencial amarrando o centrão a ele e dando uma resposta a bolsonaristas críticos ao seu nome.

    A aprovação pelo Congresso do perdão, seja ele qual for, ainda dependeria de dois fatores: a sanção de Lula, mas com palavra final do próprio Congresso, que por maioria de seus integrantes pode derrubar vetos presidenciais, e uma validação pelo próprio STF, que certamente seria provocado a se manifestar sobre a constitucionalidade da medida.

    De acordo com líderes do centrão, há cerca de 300 votos na Câmara em prol de uma anistia ampla, que evite a prisão de Bolsonaro. O julgamento do ex-presidente e de mais sete réus termina na semana que vem, com expectativa de condenação. As penas máximas somadas podem resultar em mais de 40 anos de prisão.

    A pressão mais intensa parte de PP, União Brasil e Republicanos.

    Na noite desta terça, Alcolumbre afirmou rejeitar uma anistia ampla e disse que vai apresentar e discutir um projeto de lei alternativo.

    Esse texto, há meses sob responsabilidade do ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG), teria a simpatia de ministros do Supremo por não aliviar a situação de quem planejou ou financiou atos golpistas, mas não saiu do papel justamente pela resistência do bolsonarismo, que insiste em incluir o perdão ao ex-presidente.

    Apesar de dizer não ver apoio majoritário ao texto de Alcolumbre, alguns integrantes de partidos de centro-direita e de direita dizem haver a possibilidade de acordo em torno de um meio-termo, até para evitar o risco de que o presidente do Senado deixe de colocar em votação eventual projeto chancelado pelos deputados.

    Esse meio-termo também poderia resultar em um acordo político que envolvesse compromisso tácito de pelo menos parte de ministros do Supremo de que a corte não derrubaria a proposta.

    Há ainda quem diga no Congresso que a movimentação Tarcísio-centrão não passa de jogo de cena que não deve prosperar, servindo apenas para evitar que a base bolsonarista inviabilize a candidatura do governador de São Paulo alegando falta de empenho em auxiliar o ex-presidente.

    Procurados novamente nesta semana, alguns ministros do STF reafirmaram considerar a proposta da cúpula do Senado mais palatável, mas também disseram ver uma maior disposição do mundo político pela anistia ampla após a movimentação de Tarcísio e do centrão.

    Nos bastidores, disseram ainda ter considerado um erro as declarações do presidente da corte, Luís Roberto Barroso, de que anistia antes do julgamento é uma impossibilidade, mas que, depois disso, se torna uma questão política.

    Além de Barroso e dos cinco ministros da Primeira Turma, que está julgando Bolsonaro, o STF é composto por mais cinco magistrados, entre eles os dois indicados por Bolsonaro: André Mendonça e Kassio Nunes Marques.

    Na Câmara, a pressão sobre o presidente da Casa Hugo Motta (Republicanos-PB), cresceu e ele admitiu publicamente que pode pautar a votação.

    Ficou acertado que o projeto de anistia não será votado nesta semana, mas que pode ir para a pauta após o julgamento, que termina no dia 12.

    O requerimento de urgência, para acelerar a proposta, pode ser analisado já na próxima semana.

    Entre petistas e governistas, uma saída será tentar mobilizar a opinião pública, inclusive chamando a anistia de impunidade, e arregimentar o governo para dar apoio a Motta na resistência ao projeto.

    Nesse sentido, a fala de Alcolumbre foi comemorada. Ao mesmo tempo, a avaliação desse grupo é a de que os empecilhos já anunciados no Senado e no STF não devem demover bolsonaristas, já que o perdão se tornou um mote de mobilização.

    Na reunião de líderes, nesta terça-feira (2), PL, PP, Republicanos, Novo e União Brasil defenderam a anistia, enquanto o PSD afirmou que sua bancada estava dividida. Segundo deputados, há maioria pela urgência, mas há dúvidas sobre o mérito.

    O líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), atribuiu o avanço da anistia, o que disse considerar um erro, à articulação de Tarcísio, que, segundo ele, “matou no peito” para consolidar sua candidatura presidencial junto ao centrão e ao bolsonarismo.

    O petista disse ainda que “a coisa ficou séria” e que houve uma “mudança de tom e de intensidade”, indicando que a anistia deverá ser analisada em plenário. “Cresceu um movimento com a presença do governador de São Paulo. […] Me parece um desejo de pautar mesmo”, disse.

    Nesta quarta, o presidente Lula (PT) afirmou a integrantes da cúpula do União Brasil que se opõe ao avanço do projeto de anistia. Em almoço no Palácio da Alvorada com ministros do partido e Alcolumbre, o presidente pediu empenho contra o projeto afirmando, entre outras coisas, que ele significaria uma rendição ao presidente dos EUA, Donald Trump.

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  • Maioria no Brasil diz confiar em IA, mas índice encolhe em quatro anos, mostra pesquisa

    Maioria no Brasil diz confiar em IA, mas índice encolhe em quatro anos, mostra pesquisa

    Hesitação é maior em relação aos carros autônomos; 82% dos entrevistados já usou ferramentas na rotina ou no trabalho

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O número de pessoas que se dizem a favor do uso de inteligência artificial em redes sociais, plataformas de streaming ou na condução de carros autônomos caiu ao longo dos últimos cinco anos, mostra pesquisa do Instituto Locomotiva divulgada nesta quinta-feira (4).

    Dos oito setores acompanhados, o que mais gera desconfiança entre brasileiros é o de veículos que não precisam de um humano na direção: 24% se opõem, 51% apoiam em alguma medida, e 25% não são contra nem a favor. Em 2021, 67% das pessoas se diziam favoráveis.

    O uso da IA em redes sociais para recomendar notícias que interessem ao usuário também recuou em aprovação: saindo de 73% em 2021 para 57% em 2025.

    A pesquisa ainda avaliou o uso da tecnologia no atendimento telefônico (61% a favor), em sugestão de tratamentos (61%), direcionamento de conteúdo não noticioso (69%), sugestão de filmes (79%) e publicidade (67%), além de recomendação de trajetos em mapas (78%). O apoio à inteligência artificial apresentou queda acima da margem de erro de 2,5% em todos os critérios.

    A pesquisa entrevistou uma amostra aleatória de 1.499 pessoas maiores de idade em todo o país, entre os dias 4 e 8 de julho.

    Nesta edição, o levantamento aferiu quantas pessoas já utilizaram inteligência artificial no Brasil. A grande maioria (82%) diz já ter usado em tarefas pessoais, e 57%, no trabalho. Em 2021, quando a pesquisa foi feita pela primeira vez -ainda antes do lançamento do ChatGPT em novembro de 2022- o acesso à tecnologia era mais restrito a profissionais especializados.

    “Essa adoção massiva mostra o quanto a tecnologia pode ser útil, acessível e transformadora, mas também escancara a urgência de um uso consciente”, afirma Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva. “O risco de deixar que a IA pense por nós é de reforçar desinformações, enviesar decisões ou invisibilizar vozes”, acrescenta.

    A pesquisa foi encomendada pelo IAV (Instituto Inteligência Artificial de Verdade), uma entidade apoiada por Luciano Huck e fundada pelo cientista da computação Evanildo Barros Junior e por Álvaro Machado Dias, neurocientista com livre-docência pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e colunista da Folha.

    Segundo a pesquisa do Locomotiva, 96% dos brasileiros conhecem bem ou já ouviram falar de inteligência artificial. Contudo, a porcentagem de quem conhece IA cai de 81% nas classes A e B (renda domiciliar acima de R$ 8.000) para 66% nas classes D e E (abaixo de R$ 2.004), ficando em 73% no grupo intermediário.

    O IAV divide os usos da IA entre “artificial de verdade” e “artificial de mentira”.

    O primeiro diz respeito aos usos vistos como positivos, como ferramentas de trabalho e estudo; o segundo, aos que lesam a sociedade, como golpes, notícias falsas e manipulação de imagens. O objetivo é oferecer à população os conhecimentos necessários para identificar qual é qual.

    Maioria no Brasil diz confiar em IA, mas índice encolhe em quatro anos, mostra pesquisa