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  • Etanol é mais competitivo em relação à gasolina em cinco Estados, afirma ANP

    Etanol é mais competitivo em relação à gasolina em cinco Estados, afirma ANP

    O etanol mostrou-se mais competitivo que a gasolina em cinco Estados entre 16 e 22 de novembro, segundo a ANP. Apesar da média nacional desfavorável (70,18%), Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco e São Paulo registraram paridade abaixo de 70%, tornando o biocombustível vantajoso

    O etanol mostrou-se mais competitivo em relação à gasolina em cinco Estados na semana entre 16 e 22 de novembro. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol tinha paridade de 70,18% ante a gasolina no período, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

    Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

    O etanol é mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes Estados: Mato Grosso (69,89%); Mato Grosso do Sul (66,78%); Paraná (68,68%), Pernambuco (69,38%) e São Paulo (68,60%).

    Etanol é mais competitivo em relação à gasolina em cinco Estados, afirma ANP

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  • 'Experiência para falar disso eu tenho', afirma Andressa Urach sobre entrada no funk proibidão

    'Experiência para falar disso eu tenho', afirma Andressa Urach sobre entrada no funk proibidão

    Andressa Urach, agora MC Ímola, aposta no funk proibidão como expressão de liberdade e afronta. Após anos de vida religiosa, afirma sentir-se livre para cantar sem limites. Planeja lançar repertório robusto, mantém presença em plataformas adultas e sonha com filme sobre sua trajetória.

    (CBS NEWS) – A vida de Andressa Urach, 38, nunca foi exatamente discreta -e ela parece gostar assim. Agora, com o nome artístico MC Ímola, ela mergulha no funk proibidão com a convicção de quem finalmente se sente livre para cantar sem perder o estilo atrevido. Como ela mesma admite: “Estou aqui para afrontar”.

    Enquanto prepara um repertório inteiro antes de subir aos palcos, ela segue alimentando curiosidade, memes, críticas e elogios -exatamente como vem fazendo há duas décadas. Recentemente, para ficar em uma das inúmeras notícias que presenteou aos sites que cobrem celebridades, ela tornou pública a uma lista de seus parceiros sexuais famosos.

    Em meio a gargalhadas e frases sem filtro, Urach, fala à Folha de S.Paulo sobre música, liberdade, sexo, reinvenção e até sobre o desejo de ter a própria história contada em um filme com Juliana Paes ou Luana Piovani como protagonista. Confira abaixo.
    *
    PERGUNTA – Por que você decidiu virar MC Ímola e por que escolheu o funk como estilo musical?
    ANDRESSA URACH – Estou sempre me reinventando. Cheguei numa fase de liberdade. Vivi anos muito religiosos, em que você não podia nada. Entendi que Deus está dentro da gente, não num CNPJ ou num tijolo. Hoje me sinto livre pra cantar. A música traz alegria, e o funk traz liberdade.

    P – Você sempre rompeu com os padrões, vai levar isso para a sua música?
    AU – Sim. Venho com um funk mais agressivo mesmo -palavrão, dança até o chão, falar de parte íntima sem pudor. E, convenhamos, experiência para falar disso eu tenho.

    P – E por que criar a persona da Ímola?
    AU – Porque eu sempre criei personagens. A Ímola já existia no livro “Morri para Viver”, no qual contei minha história. Muitas frases viraram meme, e a Ímola virou algo maior. Ela é parte de mim, mas é diferente da Andressa. Nela eu trabalho sem preconceito, sem medo, sem limites.

    P – Quando a MC Ímola estreia oficialmente? Já tem agenda?
    AU – Estou finalizando várias músicas. Não quero chegar de qualquer jeito. Quero que as pessoas conheçam meu trabalho, que cantem as letras. Antes eu fazia tudo correndo, agora quero construir um repertório forte. Quero ter pelo menos umas 20 músicas no Spotify antes de começar os shows. Quero essa troca verdadeira com o público.

    P – E quando dizem que você não é afinada?
    AU – Ah, vários artistas famosos não cantam nada… Usam playback pra tudo! Eu não seria pioneira nisso, né? (risos)

    P – Como fica o seu passado evangélico dentro dessa nova proposta?
    AU – É pecado, né? (risos) Eu gostei de afrontar os religiosos. Deus me deu a missão de falar da graça. Eu conheço Jesus, continuo amando Ele, mas não sigo mais religião.

    P – O que você ouve? Você ainda escuta música evangélica?
    AU – Ouço louvor que fala de amor, que traz paz, não a religiosidade que impõe regras. Não sou fã de ninguém, mas admiro pessoas. A Anitta, por exemplo, rompeu muitos preconceitos. Pabllo Vittar também. E a Beyoncé fui ao show, maravilhosa, empoderada. Se eu tivesse que citar uma referência, seria ela.

    P – E funk, você escuta?
    AU – Muito! Amo a Pipoquinha, que hoje é minha empresária. Admiro outros MCs também. O funk traz alegria, liberdade. Você dança, rebola, desce até o chão, e ninguém fica “ai, que feio”. Funk não tem essa frescura de gente que acha que é fina demais.

    P – É, você gosta de afrontar…
    AU – [Interrompendo] Amo afrontar. Até pensei em ser pré-candidata a deputada federal pra lutar pelas putas do Brasil. Ninguém levanta essa bandeira. Brinco que, já que o Brasil gosta de putaria, então viva a putaria. Mas não deu, minhas empresas quebraram, e política exige estrutura. Agora estou focada no funk.

    P – E o OnlyFans/Privacy? Continua?
    AU – Continuo, mas não com a mesma intensidade. Tenho muito conteúdo gravado. Vou postando aos poucos.

    P – Dá pra se sustentar com essas plataformas de conteúdo adulto?
    AU – Dá. Pornografia é o que mais gira dinheiro no mundo, infelizmente ou não. Pago minhas contas com isso.

    P – Você chegou a comprar imóvel com esse dinheiro?
    AU – Sim. Tenho oito imóveis e dois carros declarados. Tudo certinho no imposto de renda.

    P – Recentemente, você revelou o desempenho de vários famosos com quem já ficou… Eles não ficam chateados com você, não fecham a cara?
    AU – Eu só falo a verdade. Não ligo não de eles ficaram com a cara feia pra mim. Cara feia pra mim é fome.

    P – Para você, falta conhecimento dos homens com o sexo?
    AU – Falta muito. Mesmo explicando, muitos não sabem dar prazer. Mas eu tenho esperança. A gente está evoluindo. Com o tempo, acho que os homens vão aprender a levar a mulher ao prazer, não só a se satisfazer.

    P – E o que ainda falta para você, Andressa?
    AU – Falta um filme. O filme da minha vida.

    P – Quem deveria te interpretar?
    AU – Penso na Juliana Paes, mas quem também seria maravilhosa como Andressa é a Luana Piovani. Acho ela atrevida, poderosa e direta. Ela tem atitude, admiro demais. Já a encontrei no Carnaval anos atrás e ela me tratou muito bem. Com uma lente escura, faria a versão mais jovem de mim tranquilamente.

    P – Você está há 20 anos rendendo notícias para os sites que cobrem o mundo das celebridades. Como se mantém assim?
    AU – As pessoas gostam dessa loucura controlada (risos). Na internet me xingam, mas pessoalmente o carinho é enorme, principalmente das mulheres. Acho que sou um grito de liberdade. Muitas querem falar ou fazer o que eu faço, mas não fazem por medo do julgamento. É um conjunto: a imprensa gosta de mim, eu dou conteúdo, e as pessoas consomem. Sempre querem saber qual é a próxima loucura (risos). E eu me reinvento o tempo todo.

    'Experiência para falar disso eu tenho', afirma Andressa Urach sobre entrada no funk proibidão

  • Abel completa 600 dias sem título em ano com R$ 700 milhões em contratações

    Abel completa 600 dias sem título em ano com R$ 700 milhões em contratações

    (UOL/FOLHAPRESS) – A derrota para o Flamengo na final da Copa Libertadores significa um jejum de quase dois anos sem títulos para o Palmeiras de Abel Ferreira. A última conquista foi o Paulistão de 2024, no dia 7 de abril. Claro que Abel ainda pode levar o Brasileirão, pois matematicamente ainda há chances, mas ele próprio não acredita e já jogou a toalha – são 5 pontos de diferença para o Flamengo, faltando duas rodadas.

    O primeiro ano sem conquistas da era Abel coincide com a temporada que o Palmeiras mais investiu em reforços: quase R$ 700 milhões, recorde do clube. nesta segunda-feira (1º), o Alviverde completa 603 dias de seu último título.
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    ANO DE FRUSTRAÇÕES

    O Alviverde perdeu a final do Paulistão para o Corinthians, foi eliminado nas oitavas de final da Copa do Brasil pelo próprio arquirrival e amargou o vice na Libertadores.

    Resta apenas o Campeonato Brasileiro, no qual o Verdão está a cinco pontos do líder Flamengo, restando apenas duas rodadas em disputa. O título, portanto, é improvável.

    Abel evita fazer uma avaliação neste momento, mesmo faltando dois jogos para o fim do ano. O treinador reforçou o discurso de que sempre prometeu lutar e não conquistar títulos em todas as competições.

    “Esse não é o momento certo para refletir. É um momento para aceitar a derrota, para dar os parabéns ao adversário e faltam mais dois jogos em um ano desgastante e intenso. Mudamos muita coisa no começo, no meio e no fim e competimos até o final. Prometi sempre lutar e, não, títulos”, disse Abel Ferreira.

    De 2020 a 2024, o Palmeiras conquistou pelo menos um caneco. O ano mais vitorioso foi justamente o primeiro, quando Abel Ferreira e companhia levantaram a Libertadores e a Copa do Brasil.

    Na visão do treinador, os próprios erros fizeram com que ele chegasse às marcas que chegou. O treinador citou Luis Zubeldía, do Fluminense e “comemorou” o fato de não ser avaliado pelos resultados.

    “O Abel erra muito e foram esses erros todos que me trouxeram até aqui. Algumas vitórias em meio aos erros também vieram. No futebol, ninguém perde sozinho. Felizmente, a cultura do clube onde eu trabalho é completame”nte diferente. O Zubeldía antes era muito ruim e agora é muito bom? É isso que querem dizer? Felizmente, não sou só avaliado pelos resultados.

    “Se precisasse ser avaliado por hoje [final da LIbertadores], eu ia embora. Quem está no clube avalia os resultados, os processos, a inovação que fazemos, a construção do elenco, a venda de jogadores, os títulos… As coisas aqui são diferentes”, disse Abel Ferreira.

    REFORÇOS AJUDARAM?

    O Palmeiras contratou 12 jogadores com os R$ 700 milhões investidos, e cinco deles começaram a final da Libertadores: Carlos Miguel, Fuchs (empréstimo), Khellven, Andreas Pereira e Vitor Roque.

    A direção lamenta o fato de Paulinho, que custou mais de R$ 100 milhões, conseguir ajudar pouco. Quando ele esteve à disposição, foi o responsável pela classificação para as quartas de final do Mundial de Clubes, contra o Botafogo.

    Para Raphael Veiga, um dos “sobreviventes” da maior reformulação da era Abel, o elenco construído tem “muito potencial” para conquistar grandes títulos.

    “Do ano que ganhamos a Libertadores mudou muita coisa, chegaram jogadores novos, de idade, de casa. Tem muito potencial ainda para conquistar grandes títulos, mas que a noite de hoje sirva de aprendizado para outras decisões para a gente ganhar”, disse Raphael Veiga, em entrevista na zona mista após a derrota na final.

    CAIU A INVENCIBILIDADE EM FINAIS DE LIBERTADORES

    Neste século, o Palmeiras havia chegado em duas finais de Libertadores e venceu ambas. Derrotou o Santos no Maracanã, em 2020, enquanto bateu o Flamengo no ano seguinte, em Montevidéu.

    As duas decisões foram definidas com grande emoção. Em 2020, o gol de Breno Lopes saiu praticamente no último lance. Já em 2021, Deyverson foi o herói, aproveitando erro de Andreas Pereira, hoje no Palmeiras.

    A vingança do clube carioca tirou a série invicta do Verdão. A equipe da Barra Funda também venceu a competição mais importante da América em 1999, mas amargou o vice em 1961, 1968 e 2000.

    VEJA AS CONQUISTAS DO PALMEIRAS POR ANO, DESDE 2020

    2020 – Paulistão, Copa do Brasil e Libertadores
    2021 – Libertadores
    2022 – Paulistão, Recopa Sul-Americana e Campeonato Brasileiro
    2023 – Paulistão, Supercopa do Brasil e Campeonato Brasileiro
    2024 – Paulistão
    2025 – Nada*
    * Brasileirão ainda em disputa

    Danilo viveu uma final de Libertadores marcada pela emoção. Após perder a tia na véspera e ver seus pais retornarem ao Brasil, descobriu que seria titular apenas no dia do jogo. Inspirado pela frase “Flamengo de Deus e do povo”, fez o gol do título contra o Palmeiras.

    Folhapress | 09:15 – 01/12/2025

    Abel completa 600 dias sem título em ano com R$ 700 milhões em contratações

  • Virginia comenta sobre relação com Vini Jr.

    Virginia comenta sobre relação com Vini Jr.

    Virginia Fonseca participou do mini desfile da Grande Rio no Rio de Janeiro e comentou sobre seu relacionamento com Vini Jr., que segue em ritmo natural e à distância. A influenciadora também falou sobre suas aulas de samba, a troca de professores e o aprendizado sobre o movimento mangue beat.

    (UOL/CBS NEWS) – Virginia Fonseca participou do mini desfile da Grande Rio na Cidade do Samba, na noite deste domingo (30), no Rio de Janeiro. Em papo exclusivo com o UOL, a atriz refletiu sobre o relacionamento com Vini Jr. e comentou sobre a mudança no comando de suas aulas de samba.

    Segundo a empresária e influenciadora, a relação com o jogador Vini Jr. segue em um ritmo mais natural e desacelerado. Especialmente em comparação ao relacionamento com Zé Felipe, com quem se casou e teve três filhos em cinco anos. “Sim, até pelo fato de ser à distância”, destacou ela que faz a conexão-aérea Brasil – Espanha para visitá-lo.

    “Um relacionamento que precisa de paciência, precisa de você querer mesmo, fazer, dar certo. E é isso que a gente tá fazendo”, disse Virginia.

    Virginia sorriu ao ouvir gritos de “Vini Jr.” ao se aproximar da concentração dos mini desfiles. Questionada se percebe torcida pelo casal, disse ficar feliz com os comentários elogiosos. “A gente está sendo muito feliz no nosso relacionamento. E fico feliz que a galera está gostando também”.

    Vestida de vermelho para representar o mangue beat, Virginia explicou a troca de professores nas aulas de samba. Segundo ela, já estava programado que Luciene Santinha daria as primeiras aulas antes de passar o bastão para Carlinhos Salgueiro.

    “Já estava no script que a gente ia começar com a Santinha, que ela ia me dar os passos principais do samba. E isso foi feito. E, agora, a gente está aqui com o Carlinhos para ele me dar outros passos, me dar outra direção. É sempre bom a gente ver todos os lados.”

    MANGUE BEAT

    Após dizer que estava estudando o movimento mangue beat e a desigualdade social, Virginia atualizou ao UOL o que vem aprendendo. “É um tema muito profundo, né? E o enredo fala muito sobre a desigualdade. Traz pra gente, realmente, uma visão de a gente não ficar na bolha por conta do nosso privilégio. A gente acaba estando numa bolha e esquecendo todo o resto. Então, o enredo da Grande Rio é para a gente realmente ver a desigualdade social, realmente entender, procurar saber. É isso que a gente está fazendo”.

    Virginia foi um dos destaques do fim de semana de mini desfiles. A influenciadora, que atendeu diversos pedidos de selfies e abraços, precisou do apoio de seguranças para chegar ao local do início do desfile. Ela celebrou o carinho da comunidade. “Graças a Deus, fico muito feliz e muito honrada. Sou muito feliz por isso”.

    Virginia comenta sobre relação com Vini Jr.

  • Danilo soube que jogaria na preleção e se inspirou em lema popular do Flamengo

    Danilo soube que jogaria na preleção e se inspirou em lema popular do Flamengo

    (UOL/FOLHAPRESS) – Danilo viveu um roteiro de cinema na final da Libertadores. Após a morte de sua tia na véspera que gerou a ausência de seus pais em Lima, ele soube que seria titular apenas no dia da partida. Antes de fazer o gol do título na vitória por 1 a 0 sobre o Palmeiras, ele se inspirou numa famosa frase do Flamengo que fala sobre a relação do clube com o povo.

    ‘FLAMENGO DE DEUS E DO POVO, DO ASFALTO E DO MORRO’

    Após vivenciar a loucura do AeroFla no embarque da delegação, Danilo refletiu sobre uma frase que lê todos os dias no centro de treinamento do Ninho do Urubu: “Flamengo de Deus e do povo, do asfalto e do morro”.

    “Quando eu leio aquela frase eu já me arrepio verdadeiramente. Eu estava pensando antes do jogo sobre uma denominação, porque o Flamengo é uma religião, é algo que move a emoção das pessoas, é algo que faz a semana ser melhor ou pior, é algo que a energia fica mais alta ou mais baixa, então, para mim, é extremamente gratificante”, disse Danilo.

    FILIPE LUÍS ESCONDEU ESCALAÇÃO AOS JOGADORES ATÉ PRELEÇÃO

    Filipe Luís se esforçou tanto para esconder a escalação do Flamengo na final que guardou segredo até mesmo para os jogadores o máximo possível. Os 11 titulares só foram divulgados ao elenco na preleção no hotel, no dia da partida.
    “Quando eu fiquei sabendo (que Danilo seria seu parceiro de zaga)? Na preleção, mas eu sabia que quem estivesse dentro de campo iria representar”, disse Léo Pereira.

    O treinador teve uma última conversa com Léo Ortiz, que havia se recuperado de uma lesão no tornozelo esquerdo, mas ainda não estava 100%. Após o bate-papo sincero, se sentiu mais confortável e teve a convicção em optar por Danilo.

    “Foi incrível estar junto com eles. Óbvio que eu queria estar em campo, fiz de tudo para isso e me coloquei à disposição. Fiquei bem tranquilo com a decisão do Fili (Filipe Luís), tive uma conversa muito boa com ele. O mais importante é o título. “

    “Acho que em algum momento eu me dediquei muito por essa equipe, pelo Flamengo, no jogo do Racing, principalmente, onde não joguei nas melhores condições. Então, dei minha contribuição. E hoje eu pude ajudar ali, participando, gritando, passando energia positiva. E o mais importante é que a gente foi campeão”, disse Léo Ortiz.

    DANILO PERDEU TIA 24H ANTES, E PAIS TIVERAM QUE RETORNAR AO BRASIL

    Danilo precisou ter uma grande superação emocional para a final. Isso porque, menos de 24 horas antes ele perdeu sua tia, o que fez com que seus pais – que já estavam a caminho de Lima – retornassem ao Brasil para o velório.

    Seu pai, José Luiz, é flamenguista fanático, algo que tornou ainda mais doloroso o processo no dia da final.

    “Me emocionei muito quando o jogo acabou porque ontem meu pai estava vindo, a minha mãe e meus irmãos também e, durante o trajeto, recebi a notícia de que a minha tia faleceu. E aí ele teve que voltar, né, para dar todo o suporte, obviamente. Meu pai é um baita flamenguista assim como toda a família.”

    “Ele ficou assistindo de casa, foi baita triste. Ontem tentei ligar para ele às 20h, mas ele já estava descansando porque foi um dia bem difícil. Eu queria muito que ele estivesse, ninguém imaginava que fosse acontecer isso. Então dedico para ele esse gol, amo muito ele”, disse Danilo.

    Troféu se partiu ainda no estádio Monumental, em Lima, durante a comemoração dos jogadores. No desfile no Rio, peça foi exibida com a parte superior presa por fita adesiva diante de mais de 200 mil torcedores.

    Notícias ao Minuto | 07:21 – 01/12/2025

    Danilo soube que jogaria na preleção e se inspirou em lema popular do Flamengo

  • Alcolumbre vê interferência do governo Lula e defende prazo acelerado para Messias

    Alcolumbre vê interferência do governo Lula e defende prazo acelerado para Messias

    Davi Alcolumbre criticou o governo Lula por suposta interferência na sabatina de Jorge Messias ao STF, marcada para 10 de dezembro. O presidente do Senado defendeu a prerrogativa da Casa e sinalizou ter votos para rejeitar a indicação, aumentando a tensão política entre Executivo e Legislativo.

    (CBS NEWS) – O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), criticou neste domingo (30) o que chamou de interferência indevida do governo federal no processo de votação de Jorge Messias como potencial próximo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal).

    Ele defendeu o prazo imposto para a sabatina do indicado de Lula (PT), marcada para o dia 10 de dezembro.

    Alcolumbre disse que feita a escolha pelo presidente da República e publicada no “Diário Oficial” da União, causa perplexidade ao Senado que a mensagem escrita ainda não tenha sido enviada.

    Segundo ele, o governo Lula parece buscar interferir indevidamente no cronograma estabelecido pela Casa, prerrogativa exclusiva do Senado Federal.

    Como a Folha mostrou, o governo ainda não enviou ao Senado os documentos necessários para a realização da sabatina de Messias na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

    Marcada para o dia 10 de dezembro, a sabatina em tese só poderá ser feita depois que toda a documentação estiver completa. São informações como histórico profissional e certidões negativas de pagamentos de impostos e ações na Justiça.

    “Aliás, o prazo estipulado para a sabatina guarda coerência com a quase totalidade das indicações anteriores e permite que a definição ocorra ainda em 2025, evitando a protelação que, em outros momentos, foi tão criticada”, disse Alcolumbre, em nota.

    Em publicação feita nas redes sociais, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), disse que o governo jamais considerou “rebaixar a relação” com o presidente do Senado a “fisiologismo ou negociações de cargos e emendas”.

    “O governo repele tais insinuações, da mesma forma que fez o presidente do Senado em nota na data de hoje, por serem ofensivas à verdade, a ambas as instituições e a seus dirigentes”, afirmou a ministra.

    Gleisi também disse que a relação entre o governo e o presidente do Senado foi respeitosa em sabatinas anteriores de autoridades, como ministros do STF, procurador-geral da República e diretores do Banco Central.

    “Todos esses processos transcorreram com transparência e lealdade de ambas as partes, respeitadas as prerrogativas do Executivo na indicação dos nomes e do Senado Federal na apreciação dos indicados”, afirmou a ministra.

    O prazo estabelecido pelo presidente do Senado não foge do padrão da maioria das vagas abertas na corte. Messias foi indicado por Lula em 20 de novembro e será sabatinado em 10 de dezembro, 20 dias depois.

    O intervalo é o mesmo de outros membros do STF, como Cristiano Zanin, em 2023, e Gilmar Mendes, em 2002.

    Houve sabatinas mais rápidas, como as de Kassio Nunes Marques (19 dias, em 2020), Flávio Dino (17 dias, em 2023), Alexandre de Moraes (16 dias, em 2017), Dias Toffoli (14 dias, em 2009). Cármen Lúcia (14 dias, em 2006) e Luiz Fux -a mais rápida, com apenas 9 dias de intervalo desde a indicação, em 2011.

    Alcolumbre afirmou que tem sido nítida a tentativa de setores do Executivo de criar a falsa impressão, perante a sociedade, de que divergências entre os Poderes são resolvidas por ajuste de interesse fisiológico, com cargos e emendas.

    Na sua avaliação, trata-se de um método antigo de desqualificar quem diverge de uma ideia ou de um interesse de ocasião.

    “Nenhum poder deve se julgar acima do outro, e ninguém detém o monopólio da razão. Tampouco se pode permitir a tentativa de desmoralizar o outro para fins de autopromoção, sobretudo com fundamentos que não correspondem à realidade”, disse.

    “Se é certa a prerrogativa do Presidente da República de indicar ministro ao STF, também o é a prerrogativa do Senado de escolher, aprovando ou rejeitando o nome. E é fundamental que, nesse processo, os Poderes se respeitem e que cada um cumpra seu papel de acordo com as normas constitucionais e regimentais”, completou.

    A tensão política instalada desde que o presidente Lula escolheu Messias para uma vaga no STF tem deixado setores do Senado receosos em relação às consequências de uma eventual rejeição ao nome.

    A medida abriria uma crise sem precedentes recente -a última vez que a Casa barrou uma indicação para o STF foi no final do século 19, no início do período republicano.

    A avaliação dos senadores que passaram a relatar o receio nos bastidores é que, em uma situação como essa, todos os envolvidos podem ter prejuízos imprevisíveis.

    A análise predominante na Casa e entre governistas é a de que o problema é muito maior do que Messias, majoritariamente benquisto no mundo político. Seria necessário que Lula interviesse e se acertasse com o presidente do Senado para salvar o indicado para a suprema corte.

    Alcolumbre, assim como a maioria de seus colegas, queria que o presidente da República escolhesse Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a vaga aberta no STF.

    O presidente do Senado expôs publicamente seu descontentamento. Nos bastidores, tem dado demonstrações de que está disposto a barrar a indicação. 

    A obstinação tem feito senadores que apoiam o indicado de Lula agirem de maneira mais discreta do que poderiam.

    O presidente do Senado afirmou a aliados ter 60 votos para rejeitar a indicação no plenário. Mesmo que o governo obtenha os apoios necessários, ele sinalizou que encurtaria o tempo de votação para evitar que haja o mínimo necessário para Messias assumir o cargo.

    Alcolumbre vê interferência do governo Lula e defende prazo acelerado para Messias

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  • Lula chama isenção de IR de 'quase um 14º salário' e sugere TV nova para a Copa

    Lula chama isenção de IR de 'quase um 14º salário' e sugere TV nova para a Copa

    Em pronunciamento em rádio e TV, Lula afirmou que a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil representa um alívio financeiro significativo e comparou o benefício a “quase um décimo quarto salário”, defendendo ainda maior justiça tributária no país.

    A um ano das eleições, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil será “quase um décimo quarto salário”. Em pronunciamento em rádio e TV neste domingo, Lula sugeriu que os contemplados pela medida podem usar a “renda extra” para quitar dívidas ou até comprar uma televisão com tela maior para ver a Copa do Mundo de 2026.

    “A partir de janeiro do ano que vem, o que hoje é desconto no contracheque vira dinheiro extra no bolso. Para viajar com a família, comer o que mais gosta, comprar presentes de Natal para os filhos, quitar uma dívida, adiantar uma prestação, comprar uma televisão com tela maior para ver a Copa do Mundo no ano que vem”, disse Lula.

    A lei que amplia a isenção do Imposto de Renda foi sancionada pelo presidente na quarta-feira, 26, e era uma promessa de campanha. Ao longo do pronunciamento, Lula evitou usar o termo “isenção” e preferiu falar em “zero de imposto de renda”, expressão também usada na divulgação oficial. “Com zero de Imposto de Renda, uma pessoa com salário de R$ 4,8 mil pode fazer uma economia de R$ 4 mil em um ano. É quase um décimo quarto salário”, afirmou.

    Lula defendeu que a medida combate a desigualdade no país e destacou que, além de ampliar a faixa de isenção, a nova lei cria uma taxação mínima de 10% para os super-ricos, que representam 0,1% da população. “Mais do que uma correção da tabela do imposto de renda, a nova lei ataca a principal causa da desigualdade no Brasil: a chamada injustiça tributária”, declarou.

    O presidente retomou a crítica à elite econômica e disse que, ao longo de 500 anos, os mais ricos acumularam “mais e mais privilégios”. Segundo ele, “talvez o mais vergonhoso seja o de pagar menos imposto de renda do que a classe média e os trabalhadores”.

    Lula afirmou que quem vive do trabalho paga até 27,5% em Imposto de Renda, enquanto “quem vive de renda” paga, em média, 2,5%. “Quem mora em mansão, tem dinheiro no exterior, coleciona carros importados, jatinhos particulares e jet-skis paga dez vezes menos do que uma professora, um policial ou uma enfermeira.”

    Ele classificou a situação como “inaceitável” e afirmou que “era preciso mudar”. Lula destacou que a alteração no IR é um passo importante para transformar a realidade da desigualdade no Brasil, mas que não será o último. “Podem ter certeza de que não vamos parar por aí. O que nós queremos é que a população brasileira tenha direito à riqueza que produz com o suor do seu trabalho. Seguiremos firmes combatendo os privilégios de poucos para defender os direitos e as oportunidades de muitos.”
     

     

    Lula chama isenção de IR de 'quase um 14º salário' e sugere TV nova para a Copa

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  • Moraes retoma julgamentos do 8/1 e mantém embates com Fux sobre ataque

    Moraes retoma julgamentos do 8/1 e mantém embates com Fux sobre ataque

    Alexandre de Moraes retomou julgamentos de acusados dos ataques de 8 de Janeiro após a saída de Luiz Fux da Primeira Turma. O embate entre ambos persiste, com Fux pedindo vistas e interrompendo processos, enquanto Moraes pautou dezenas de ações, votando pela condenação dos réus.

    (CBS NEWS) – O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), voltou a pautar julgamentos de acusados de participar dos ataques do 8 de Janeiro após a saída de Luiz Fux da Primeira Turma da corte.

    O embate entre eles em torno do tema, no entanto, prossegue, com Fux pedindo vista, desde o fim de outubro, em todos os julgamentos no plenário do tribunal dos quais tem participado sobre a tentativa de golpe de Estado. Pedir vista significa ter mais tempo para estudar o caso.

    As estratégias dos dois ministros mostram que, mesmo após a reconfiguração das turmas do Supremo, com uma nova correlação de forças na corte, os casos ligados à invasão das sedes dos Poderes seguem sendo ponto de controvérsia.

    Moraes não pautava nenhum julgamento de processo ligado ao 8 de Janeiro desde o início do segundo semestre deste ano. Ele interrompeu o envio dos casos para análise dos demais ministros após Fux mudar de posição sobre a tentativa de golpe de Estado.

    Durante mais de um ano, Fux votou em mais de uma centena de casos pela condenação daqueles que invadiram os Poderes ou que foram presos em flagrante acampados em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília.

    Em março, o ministro pediu vista e interrompeu o julgamento da cabeleireira Débora Rodrigues, que pichou “perdeu, mané” na estátua “A Justiça” durante os ataques golpistas.

    Fux anunciou que revisaria sua posição sobre os casos do 8 de Janeiro. Um mês depois, votou pela condenação de Débora a apenas 1 ano e 6 meses de prisão, em regime aberto, pelo crime de deterioração do patrimônio tombado.

    Desde então, o ministro se tornou um contraponto a Moraes na Primeira Turma. Ele passou a pedir vistas de julgamentos em maio e interrompeu a análise de casos relacionados à trama golpista.

    Com a reviravolta de Fux, Moraes parou de enviar os casos do 8 de Janeiro para julgamento.

    Em sentido oposto ao que vinha adotando, ele retirou processos que já estavam na pauta do Supremo e os deixou na gaveta enquanto avançava com a ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os demais condenados pela liderança da trama golpista.

    Fux deixou a Primeira Turma do Supremo no dia 22 de outubro e, exatas duas semanas depois, Moraes anunciou a retomada da análise das ações contra os executores da tentativa de golpe de Estado.

    O ministro pautou 45 julgamentos ligados ao 8 de Janeiro para o plenário virtual aberto no último dia 14, entre processos analisados pelo plenário e pela Primeira Turma. Ele votou pela condenação de todos os réus.

    Antes disso, Moraes havia liberado para julgamento os recursos de 21 condenados pelos ataques golpistas nos plenários virtuais abertos em 24 e 31 de outubro. Luiz Fux pediu vistas e interrompeu o andamento de todos.

    Um ministro ouvido pela Folha de S.Paulo, sob reserva, diz que o pedido de vista de Fux no julgamento da segunda leva desses processos foi mal visto por uma ala do tribunal.

    Isso porque ele decidiu interromper o andamento no último dia de julgamento, depois das 20h de segunda (10), com o resultado parcial das 11 ações já fixado em 9 a 0.

    Fux vem afirmando a pessoas próximas que seus pedidos de vista e a retomada dos julgamentos sobre o 8 de Janeiro são medidas normais no Supremo. Ele destaca que tem dedicado mais tempo na análise dos casos para julgar com zelo.

    Procurados, os dois ministros não se manifestaram.

    A saída de Fux da Primeira Turma do Supremo ocorreu após ele ficar isolado nos julgamentos sobre a trama golpista e se envolver em discussão com o ministro Gilmar Mendes sobre o voto pela absolvição de Bolsonaro.

    Ele chegou a comunicar aos colegas que gostaria de manter sua participação nos julgamentos da tentativa de golpe de Estado.

    O ministro, porém, não formalizou o pedido para seguir com direito de voto na trama golpista e já assumiu a cadeira na Segunda Turma.

    Com a mudança, a Primeira Turma ficou com um ministro a menos. Integram o colegiado os ministros Flávio Dino (presidente), Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin. A vaga pode ser ocupada pelo próximo indicado do presidente Lula (PT), o chefe da AGU (Advocacia-Geral da União), Jorge Messias, que ainda depende de aprovação no Senado.

    Moraes retoma julgamentos do 8/1 e mantém embates com Fux sobre ataque

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  • Veja calendário do Bolsa Família de dezembro; pagamentos começam no dia 10

    Veja calendário do Bolsa Família de dezembro; pagamentos começam no dia 10

    Os pagamentos de dezembro foram antecipados pela Caixa, como já aconteceu em outros anos. A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) afirma que não haverá atendimento bancário nos feriados de 25 de dezembro e 1° de janeiro. No dia 24, os bancos terão horário reduzido, das 9h às 11h

    (FOLHAPRESS) – Os benefícios do calendário do Bolsa Família de dezembro começam a ser pagos pela Caixa Econômica Federal no dia 10. Os depósitos seguem até o dia 23, conforme o final do NIS (Número de Identificação Social).

    Os pagamentos de dezembro foram antecipados pela Caixa, como já aconteceu em outros anos. A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) afirma que não haverá atendimento bancário nos feriados de 25 de dezembro e 1° de janeiro. No dia 24, os bancos terão horário reduzido, das 9h às 11h.
    Têm direito ao benefício as famílias inscritas no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais) com renda mensal por pessoa de até R$ 218.

    As famílias residentes em cidades em situação de emergência ou estado de calamidade pública recebem os valores no primeiro dia do calendário, independentemente do dígito final do NIS.

    Em novembro, de acordo com o MDS (Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), o programa beneficiou cerca de 48,59 milhões de pessoas, com um valor médio de R$ 683,28 por família.

    A partir deste mês, o MDS está descontinuando o pagamento do Auxílio Gás, que era pago a cada dois meses. Desde o dia 24 de novembro, o governo federal iniciou a distribuição do vale recarga do Programa Gás do Povo para cerca de 1 milhão de famílias em dez capitais brasileiras, marcando a transição ao novo modelo que garante gratuidade na recarga do botijão de 13 kg.

    Famílias inscritas no CadÚnico com renda mensal igual ou inferior a meio salário mínimo (atualmente R$ 759) têm direito ao Programa Gás do Povo. A prioridade da recarga é para quem recebe o Bolsa Família.

    As famílias de duas ou três pessoas têm direito a quatro botijões por ano, com vales válidos por três meses cada. Já famílias de quatro ou mais pessoas podem retirar seis botijões anuais e os vouchers são válidos por dois meses após a distribuição.

    O benefício não é cumulativo. Ou seja, se um vale não for usado dentro do prazo, ele não será transferido para o próximo ciclo.
    *
    O QUE É O BOLSA FAMÍLIA?
    O Bolsa Família, iniciativa que nasceu no Programa Fome Zero em 2003, é um programa de transferência de renda destinado a famílias em situação de pobreza e extrema pobreza. Ele é pago pela Caixa Econômica Federal, mas a sua gestão é feita pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.

    QUEM PODE RECEBER O BOLSA FAMÍLIA?
    Famílias que estão inscritas no CadÚnico e que tenham renda familiar per capita (por pessoa) igual ou inferior a R$ 218 por mês são elegíveis ao programa.
    Para calcular o valor, é necessário somar os rendimentos de todas as pessoas que moram na mesma casa, sejam elas pais, cônjuges, companheiros, filhos, enteados ou irmãos e dividir pelo número de pessoas.

    Não devem ser incluídos no cálculo indenizações por danos materiais ou morais, benefícios pagos pelo poder público de forma temporária e quantias recebidas em programas de transferência de renda (como o próprio Bolsa Família).

    QUAIS SÃO AS REGRAS PARA RECEBER O BOLSA FAMÍLIA?
    Além do valor determinado para renda, é necessário que os beneficiários atendam algumas condições nas áreas de saúde e educação, como:

    – Realizar acompanhamento pré-natal, no caso de gestantes;
    – Acompanhar o calendário nacional de vacinação;
    – Acompanhar o estado nutricional de crianças menores de sete anos;
    – Manter frequência escolar mínima de 60% para crianças de quatro e cinco anos, e de 75% para a faixa etária de seis a 18 anos incompletos que não tenham concluído a educação básica;
    – Ao matricular a criança na escola e ao vaciná-la no posto de saúde, a família precisa informar que é beneficiária do Bolsa Família.

    QUEM PAGA O BOLSA FAMÍLIA?
    O pagamento é feito pela Caixa, que utiliza o aplicativo Caixa Tem. Com ele, é possível movimentar o dinheiro sem que seja necessário ir até uma agência.

    Aqueles que desejam sacar o benefício devem ir até caixas eletrônicos, lotéricas, correspondentes Caixa Aqui e agências do banco. O beneficiário também tem acesso ao valor por meio do cartão do Bolsa Família ou Cartão do Cidadão.

    QUAL É O VALOR PAGO PELO BOLSA FAMÍLIA?
    O Bolsa Família paga um auxílio mínimo de R$ 600 por mês, composto também por valores adicionais conforme a composição familiar. Em casas com gestantes, lactantes e/ou crianças e adolescentes de até 18 anos que estiverem na escola, por exemplo, cada integrante desses grupos recebe um adicional de R$ 50.

    Veja quais outros benefícios é possível receber:

    Benefício de Renda de Cidadania: São pagos R$ 142 por integrante da família

    Benefício Complementar: Se a família não atingir o piso de R$ 600, o governo paga a diferença para que seja alcançado o valor mínimo
    O governo também inclui os seguintes adicionais:

    Benefício da Primeira Infância: São pagos R$ 150 para cada criança entre zero e seis anos de idade;

    Benefício Variável Familiar: É pago o valor de R$ 50 para cada criança entre sete e 12 anos, cada adolescente entre 12 e 18 anos, e para gestantes;

    Benefício Variável Familiar Nutriz: R$ 50 nas famílias com bebês de zero a seis meses; o benefício é pago para ampliar a capacidade de alimentação da mãe que amamenta.

    Veja calendário do Bolsa Família de dezembro; pagamentos começam no dia 10

    Veja Também: Gazeta Mercantil – Economia

  • Mais de 240 mulheres denunciam recrutador por dopá-las em entrevistas

    Mais de 240 mulheres denunciam recrutador por dopá-las em entrevistas

    As vítimas relatam que Christian Nègre oferecia bebidas adulteradas e conduzia entrevistas em locais sem banheiro, provocando reações extremas. Apesar das evidências, o caso não avançou na Justiça francesa desde 2018.

    Mais de 240 mulheres acusam um funcionário do setor de Recursos Humanos do Ministério da Cultura da França de dopá-las durante entrevistas de emprego, em um esquema que teria se estendido por nove anos. O caso, revelado em 2018, ainda não chegou aos tribunais.

    De acordo com The Guardian, ma das vítimas é Sylvie Delezenne, hoje com 45 anos, que relatou ao jornal The Guardian que sempre sonhou em trabalhar no ministério. Em 2015, ela ficou animada quando foi contatada pelo LinkedIn por Christian Nègre, representante de RH do órgão. Convidada a ir a Paris, Sylvie participou de uma entrevista que, segundo ela, se transformou em uma experiência humilhante e traumática.

    Logo na chegada, Nègre lhe ofereceu um café. Sylvie lembra que apertou o botão da máquina para escolher a bebida, mas foi o recrutador quem retirou o copo e o entregou minutos depois, após ter se afastado para cumprimentar um colega. Em seguida, sugeriu que continuassem a entrevista caminhando pelos jardins das Tulherias.

    Durante o passeio, Sylvie começou a sentir sintomas estranhos: tremores, suor excessivo, coração acelerado e uma urgente necessidade de ir ao banheiro. Ela afirmou ter pedido para fazer uma pausa, mas Nègre ignorou. Desesperada e sem condições físicas de continuar andando, acabou se agachando perto de um túnel próximo ao Rio Sena. “Ele se aproximou, tirou o casaco e disse: ‘Eu te cubro’. Eu achei aquilo muito estranho”, relatou.

    De volta para casa, Sylvie percebeu que estava com sede intensa e os pés tão inchados que sangravam. Por anos, ela acreditou que o episódio tinha sido culpa sua e passou a evitar Paris e novas buscas de emprego. “Eu tinha pesadelos e acessos de raiva. Me sentia inútil”, afirmou.

    A verdade só veio à tona quatro anos depois, quando a polícia entrou em contato informando que seu nome estava em uma lista apreendida no computador de Nègre, junto com fotos de suas pernas. Foi então que descobriu que não era a única: o funcionário havia dopado pelo menos 240 mulheres.

    O método se repetia. O recrutador oferecia café ou chá durante a entrevista e adulterava a bebida com um diurético forte e ilegal. Em seguida, conduzia as candidatas para áreas externas, longe de banheiros, prolongando a conversa até que a necessidade fisiológica se tornasse incontrolável. Muitas acabaram urinando em público, envergonhadas e vulneráveis, enquanto Nègre registrava reações e, em alguns casos, tirava fotos.

    O caso foi descoberto em 2018, quando uma colega o denunciou por tentar fotografar as pernas de uma mulher dentro do escritório. A investigação revelou um documento chamado “Experiências”, onde ele registrava datas, reações das vítimas e imagens. Em 2019, Nègre foi afastado do ministério e proibido de ocupar cargos públicos, tornando-se réu por diversos crimes, incluindo administração de substâncias ilícitas com intenção de agressão sexual.

    “Não se trata apenas de uma fantasia sexual. É sobre poder e domínio sobre os corpos das mulheres por meio da humilhação e do controle”, afirmou Louise Bériot, advogada que representa parte das vítimas.

    O caso lembra outros episódios de “submissão química” investigados na França, como o de Gisèle Pelicot, drogada por anos pelo próprio marido, que a entregava inconsciente a desconhecidos para estupros.

    Mais de 240 mulheres denunciam recrutador por dopá-las em entrevistas