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  • Veja como chegar ao jogo da NFL com Chiefs e Chargers em São Paulo

    Veja como chegar ao jogo da NFL com Chiefs e Chargers em São Paulo

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Kansas City Chiefs e Los Angeles Chargers desembarcam no Brasil para o segundo jogo da NFL, a liga profissional de futebol americano, na capital paulista. O confronto da temporada 2025/26 acontece na Neo Química Arena, na região leste da cidade, nesta sexta (5), às 21h30. Os ingressos estão esgotados.

    Na ocasião, a colombiana Karol G fará um show durante intervalo do confronto. Já a brasileira Ana Castela irá cantar o hino nacional brasileiro no início do evento.

    A seguir, veja como chegar ao estádio e programe-se para não passar perrengue.

    METRÔ E CPTM

    O Metrô e a CPTM terão operação especial, com funcionamento 24h. As estações mais próximas à arena, Corinthians-Itaquera (linhas 3-Vermelha e 11-Coral) e Artur Alvim (linha 3-Vermelha), estarão abertas para embarque e desembarque durante toda a madrugada de sexta para sábado (6).

    As demais estações da rede do Metrô e da CPTM funcionarão ininterruptamente, mas apenas para desembarque. Todas as transferências entre as linhas do Metrô e da CPTM também ficarão abertas durante a madrugada.

    Além disso, a estação Corinthians-Itaquera terá o acesso sul (passarela) -que leva diretamente ao estádio- aberto a partir das 14h. Para chegar ao setor leste da Neo Química Arena, a dica é descer na estação Corinthians-Itaquera. Se você for portador de ingresso no lado oeste, a melhor opção é parar na estação Artur Alvim.

    AUTOMÓVEIS

    Fãs que optarem por veículos próprios ou carros de aplicativo precisam ficar atentos às interdições em vias nos arredores do estádio.

    Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a partir das 13h, a pista local da avenida S.C. Corinthians Paulista, no sentido bairro, após o Complexo Viário Arieta Calfat, ficará bloqueada e será liberada apenas para o acesso ao estacionamento da Arena. A avenida Miguel Ignácio Curi, em ambos os sentidos, entre a avenida Prof. Eng. Ardevan Machado e os acessos sul da Arena, também será interditada.

    Na saída do evento, a partir da meia-noite, o bloqueio acontece na avenida Prof. Eng. Ardevan Machado, no sentido Cidade Líder, no trecho entre a Avenida S.C. Corinthians Paulista (C/B) e a avenida Miguel Ignácio Curi. Mais informações estão disponíveis no site da CET.

    ÔNIBUS

    De acordo com a SPTrans, as linhas a seguir poderão ter desvios nas rotas:
    – 4021-10 Vl. Chuca – Metrô Itaquera

    Sentido único: normal até av. Miguel Ignácio Curi, acesso, r. Dr. Luiz Aires, seguindo normal até a r. Dr. Luiz Aires, acesso, av. Miguel Ignácio Curi, seguindo normal

    – 3031-10 Cohab José Bonifácio – Metrô Itaquera
    – 3739-10 Recanto Verde Sol – Metrô Itaquera
    – 373l-10 Jardim Limoeiro – Metrô Itaquera
    – 3741-10 Cptm D. Bosco – Metrô Itaquera
    – 3743-10 São Mateus – Metrô Itaquera
    – 3785-10 Cohab Barro Branco – Metrô Itaquera
    – 3787-10 Cid. Tiradentes – Metrô Itaquera
    – 3789-10 Cid. Tiradentes – Metrô Itaquera
    – 3796-10 Gleba Do Pêssego – Metrô Itaquera
    Ida: normal até av. Miguel Ignácio Curi, acesso, r. Dr. Luiz Aires, seguindo normal
    Volta: normal até a r. Dr. Luiz Aires, acesso, av. Miguel Ignácio Curi, seguindo normal

    – N438-11 Metrô Itaquera – Hosp. Sta. Marcelina
    – 3722-10 Cohab José Bonifácio – Metrô Itaquera
    Sentido único: normal até av. Miguel Ignácio Curi, acesso, r. Dr. Luiz Aires

    – 3539-10 Cid. Tiradentes – etrô Bresser
    – 407H-10 Jd. São Francisco – Metrô Itaquera
    Ida: normal até av. Miguel Ignácio Curi, acesso, r. Dr. Luiz Aires, seguindo normal
    Volta: normal até a r. Dr. Luiz Aires, acesso, av. Miguel Ignácio Curi, seguindo normal

    – N403-11 Metrô Itaquera – Term. Cid. Tiradentes
    Ida: normal até av. Miguel Ignácio Curi, acesso, r. Dr. Luiz Aires, seguindo normal
    Volta: sem alteração

    – 3756-10 Barro Branco – Metrô Itaquera
    – 3795-10 Jd. São Carlos – Metrô Itaquera
    Ida: normal até Av. Miguel Ignácio Curi, acesso, Rua Dr. Luiz Aires, seguindo normal
    Volta: normal até a Rua Dr. Luiz Aires, acesso, Av. Miguel Ignácio Curi, seguindo normal

    – 4019-10 Metrô Itaquera – Circular
    Obs: deverá encerrar a sua operação às 21h por conta dos bloqueios na região

    – 4085-10 Cohab Fazenda Do Carmo – Metrô Itaquera
    Ida: normal até Av. Miguel Ignácio Curi, acesso, Rua Dr. Luiz Aires, seguindo normal
    Volta: normal até a Rua Dr. Luiz Aires, acesso, Av. Miguel Ignácio Curi, seguindo normal

    – 4036-10 Metrõ Itaquera – Term. Vl. Carrão
    Ida: normal até a Rua Dr. Luiz Aires, acesso, Av. Miguel Ignácio Curi, seguindo normal
    Volta: normal até Av. Miguel Ignácio Curi, acesso, Rua Dr. Luiz Aires, seguindo normal

    – N402-11 Metrô Itaquera – Term. Vl. Carrão
    Ida: normal até a Rua Dr. Luiz Aires, acesso, Av. Miguel Ignácio Curi, seguindo normal
    Volta: normal até Av. Miguel Ignácio Curi, acesso, Rua Dr. Luiz Aires, seguindo normal

    – N405-11 Term. Vl. Carrão – Metrô Itaquera
    Ida: normal até Av. Miguel Ignácio Curi, acesso, Rua Dr. Luiz Aires, seguindo normal
    Volta: normal até a Rua Dr. Luiz Aires, acesso, Av. Miguel Ignácio Curi, seguindo normal

    NFL: Los Angeles Chargers x Kansas City Chiefs
    Neo Química Arena – av. Miguel Ignácio Curi, 111, Vila Carmosina, região leste
    Sex.(5), às 21h30. Ingr. esgotados

    Veja como chegar ao jogo da NFL com Chiefs e Chargers em São Paulo

  • Tarcísio patina na Assembleia em SP enquanto articula por Bolsonaro em Brasília

    Tarcísio patina na Assembleia em SP enquanto articula por Bolsonaro em Brasília

    O governador de São Paulo tem focado na sua atuação em Brasília focando nas eleições presidenciais de 2026

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – A indicação de Wagner Rosário, ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL), para uma vaga no TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) virou dor de cabeça para o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) em meio às tratativas do governador para fazer avançar a pauta da anistia ao seu padrinho político.

    O atual controlador-geral do estado virou alvo de deputados do PT e do PSOL na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) por ter participado de uma reunião do governo Bolsonaro, em julho de 2022, na qual o ex-presidente teria instruído seus ministros a desacreditarem das urnas eletrônicas, fomentando o cenário para justificar a trama golpista, hoje em julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal).

    Na ocasião, Rosário era controlador-geral da União de Bolsonaro e defendeu a formação de uma força tarefa para auditar as urnas, e criticou relatório de fiscalização feito pelos técnicos do órgão que ele chefiava. Na sequência, ele também questionou se a reunião estava sendo gravada.

    Todos os conselheiros do TCE precisam ser aprovados pela maioria simples de 48 dos 94 deputados da Alesp. Antes da votação, eles são sabatinados pelos parlamentares. Nas duas indicações anteriores que ocorreram na gestão Tarcísio os conselheiros foram sabatinados e aprovados no mesmo dia, já Rosário teve a aprovação obstruída pela oposição e adiada.

    O ex-ministro de Bolsonaro foi sabatinado na terça-feira (2), sendo duramente questionado por petistas e psolistas por sua participação na reunião ministerial de julho de 2022. Ele argumentou que visava aprimorar a integridade do sistema de votação e trazer melhorias para as urnas eletrônicas, mas não respondeu se confia nos dispositivos. Ele também foi criticado por não ter identificado e investigado o esquema bilionário de manipulação de créditos de ICMS em São Paulo.

    Na própria terça, o presidente da Alesp, André do Prado (PL), aliado de Tarcísio, colocou a aprovação de Rosário em votação no plenário, mas deputados da oposição entregaram cinco requerimentos de adiamento e esgotaram o tempo das sessões inscrevendo todos os parlamentares para discursarem -pelo regimento interno, cada sessão só pode ter duração máxima de duas horas e meia. O cenário se repetiu no dia seguinte, com mais uma votação adiada.

    A fase de discussão, na qual são realizados os discursos, deve ser encerrada na próxima segunda (9). Contudo, a votação pode não ocorrer pelas próximas duas semanas já que vários membros da base participarão de viagens ao exterior, para Israel e Taiwan.

    Rosário foi da mesma turma de Tarcísio na Aman (Academia Militar das Agulhas Negras) e é visto como um nome de confiança do governador. No entanto, apesar das proximidade entre os dois, quatro deputados da base ouvidos sob reserva disseram que a indicação ocorreu em um momento ruim por causa do julgamento de Bolsonaro no STF. Um deles acrescentou que a presença de Tarcísio em Brasília ao longo da semana tornou o cenário ainda mais delicado.

    Líder do governo na Alesp, o deputado Gilmaci Santos (Republicanos) minimizou a situação. “Tarcísio não tem nada a ver com isso, mas o que ocorre é dentro da normalidade pelo momento que o país vive: em Brasília temos o julgamento do Bolsonaro e em São Paulo a indicação de um ex-ministro do Bolsonaro. Isso acirrou os ânimos da oposição, era esperado que eles travassem a votação”, disse à Folha.

    Já o deputado Antonio Donato, líder da bancada petista na casa, disse que “nesse momento decisivo da democracia brasileira, alguém que não tem convicções democráticas e agiu contra as urnas eletrônicas não pode ser conselheiro do TCE”.

    Rosário foi indicado para a vaga de Antônio Roque Citadini, que se aposentou no mês passado. É a terceira das quatro aposentadorias previstas neste mandato de Tarcísio, sendo duas vagas a serem preenchidas por indicação da Alesp e outras duas por indicação do governador.

    Os postos anteriores ficaram com o ex-deputado Marco Bertaiolli (PSD) e com o advogado Maxwell Borges. Bertaiolli foi indicado pela Alesp em 2023 em uma articulação do secretário de Governo, Gilberto Kassab (PSD), e do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, tendo sido aprovado com 62 votos a favor. Já Maxwell foi indicado no ano passado por Tarcísio a pedido do ministro André Mendonça, do STF, e aprovado por 88 deputados, incluindo votos do PT.

    Uma cadeira de conselheiro do TCE é vista como estratégica por partidos e lideranças políticas porque o seu titular fica responsável por julgar as contas do governo estadual e dos municípios paulistas, à exceção da capital, que tem as contas analisadas pelo TCM (Tribunal de Contas Municipal).

    Além disso, o cargo é acompanhado de benefícios como salários de R$ 44 mil, manutenção do posto até os 75 anos de idade e gabinetes com 33 funcionários, sendo 31 deles comissionados.

    Tarcísio patina na Assembleia em SP enquanto articula por Bolsonaro em Brasília

  • Alexandre Correa é condenado em processo aberto por Edu Guedes

    Alexandre Correa é condenado em processo aberto por Edu Guedes

    Decisão da 5ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou condenação do empresário que foi processado por Edu Guedes

    Nesta quinta-feira (4), a 5ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou que o empresário Alexandre Correa, ex-marido da apresentadora Ana Hickmann, foi condenado em um processo cível movido pelo apresentador Edu Guedes.

    De acordo com o colunista Peterson Renato, ainda cabe recurso. Porém, a decisão da Justiça é a confirmação, em outra instância, da condenação do empresário, que teria concedido entrevista falando sobre Edu Guedes e a ex-mulher Ana Hickmann.

    O apresentador Edu Guedes alegou que a entrevista concedida por Correa em um podcast atingiu sua honra, reputação e imagem, destacando que seu relacionamento com Ana Hickmann começou apenas após o término do casamento entre Correa e a apresentadora.

    Anteriormente, a defesa do empresário alegou na Justiça que não houve conduta ilícita e que suas declarações em entrevista seriam “mera exteriorização de sentimento pessoal, eivada de subjetividade”.

    Na primeira decisão, o Tribunal determinou que Correa pagasse R$ 60 mil a título de indenização por danos morais. Agora, o desembargador João Francisco Moreira Viegas manteve a condenação e ressaltou que “a utilização de linguagem chula e sexualmente explícita na gravação do empresário apenas agrava a ilicitude da conduta, que se revelou apta a causar intenso constrangimento e aviltamento à honra do Recorrido [Edu Guedes]”.

    De acordo com informações do jornal ‘Metrópoles’, além da indenização de R$ 60 mil, a Justiça determinou que cada parte arque com parte dos honorários. Edu Guedes terá que pagar 10% sobre os R$ 500 mil que havia pedido por danos materiais e perdeu. Já Alexandre Correa continuará obrigado a pagar 15% de honorários sobre o valor da condenação por danos morais.

    Alexandre Correa é condenado em processo aberto por Edu Guedes

  • PCC movimenta R$ 5 bi de distribuidora e usa codinomes Lula e Bolsonaro para sócios ocultos

    PCC movimenta R$ 5 bi de distribuidora e usa codinomes Lula e Bolsonaro para sócios ocultos

    Lucros do grupo eram repartidos entre quatro sócios ligados à facção, que utilizavam os codinomes Bolsonaro, Lula, Ciro e Obama, segundo representação da Polícia Federal

    BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Uma investigação da Polícia Federal revela que uma distribuidora de combustíveis suspeita de ser usada para lavar dinheiro do PCC (Primeiro Comando da Capital) movimentou ao menos R$ 5 bilhões entre 2019 e 2023.

    Os lucros eram repartidos entre quatro sócios ligados à facção, que utilizavam os codinomes Bolsonaro, Lula, Ciro e Obama, segundo representação da Polícia Federal obtida pela reportagem.

    A investigação aponta que a empresa, criada em 1988 e chamada Duvale Distribuidora de Petróleo e Álcool, encontrava-se inativa e praticamente falida, sem comercializar combustíveis desde 2017. O faturamento em 2019 foi zero.

    No registro formal, os sócios eram Celso Leite Soares, detentor de 99% das cotas desde 1996, e seu irmão, com 1%.

    Entre meados de 2019 e 2020, a Duvale foi adquirida, de forma informal, por Mohamad Hussein Mourad, conhecido como Primo, e Roberto Augusto Leme da Silva, o Beto Louco.

    Eles foram alvo de mandados de prisão nas megaoperações do mês passado que mirou a infiltração do PCC na cadeia produtiva do setor de combustíveis e do mercado financeiro. Ambos estão foragidos.

    A Duvale é registrada no estado de São Paulo, mas a investigação foi aberta pela Polícia Federal no Paraná por tratar de um esquema que envolve suspeitas sobre dezenas de empresas com patrimônio multimilionário em Curitiba e região.

    Segundo a PF, Primo e Beto Louco são amplamente conhecidos por seus envolvimentos com “braços financeiros do crime organizado, notadamente a partir de fraudes no ramo de combustíveis e outros crimes correlatos”.

    A partir daí, a empresa passou a ser usada como peça central em um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao PCC.

    A escolha da empresa não foi casual, segundo a investigação. O histórico da Duvale no setor de distribuição de combustíveis serviria para conferir aparência de legitimidade e reduzir suspeitas sobre as futuras movimentações bilionárias.

    Essa aquisição não alterou, entretanto, o quadro societário formal nem foi comunicada aos órgãos de controle. Celso Leite Soares foi mantido como sócio de fato para integrar a distribuição de lucros.

    Documentos e conversas interceptadas revelaram que a Duvale era, de fato, controlada por quatro sócios que repartiam os lucros: Beto Louco (65%), Primo (15%), Celso Leite Soares (10%) e Daniel Dias Lopes (10%).

    Diversos relatórios encontrados comprovam a distribuição mensal dos lucros entre esses sócios ocultos, prática registrada de agosto de 2020 até o início de 2023.

    A partir de 2022, esses relatórios de custos e repasses passaram a adotar codinomes, um expediente considerado típico de organizações criminosas para confundir autoridades de investigação e fiscalização.

    No esquema sob suspeita, diz a representação da Polícia Federal, Beto Louco passou a ser identificado como “sr. Bolsonaro”. Primo era “sr. Lula”, Soares, “sr. Ciro” e Lopes, “sr. Obama”. As porcentagens de participação previamente definidas foram mantidas.

    As investigações apontam que Daniel Dias Lopes e sua esposa, Miriam Favero Lopes, eram os principais responsáveis pelas operações financeiras e de lavagem de dinheiro na Duvale.

    Soares, Lopes e sua esposa, Miriam, também foram alvos de mandado e estão foragidos.

    A distribuição dos lucros para os integrantes da organização era feita por meio de empresas de fachada, como a ML8 Serviços de Apoio Administrativo, registrada em nome de Miriam Favero Lopes.

    A empresa realizava transferências milionárias para outras firmas fictícias vinculadas aos sócios, muitas vezes sem a emissão de notas fiscais ou qualquer registro de serviços ou mercadorias.

    Lopes atuava como procurador da Duvale e é apontado pela PF como um dos principais elos entre a estrutura de lavagem montada no Paraná e facções criminosas de São Paulo.

    Ele passou a estruturar o esquema após deixar o sistema prisional, em 2017, onde cumpriu pena por tráfico de drogas.

    Os pagamentos aos sócios ocultos eram frequentemente operacionalizados por Miriam, por meio da ML8, que fazia a movimentação dos valores para as empresas de fachada ligadas a cada integrante do grupo.

    Procurados, Celso Leite Soares não respondeu ao contato. A reportagem não localizou as defesas de Mohamad Hussein Mourad, o Primo, Roberto Augusto Leme da Silva, o Beto Louco, nem de Daniel e Miriam Lopes.

    PCC movimenta R$ 5 bi de distribuidora e usa codinomes Lula e Bolsonaro para sócios ocultos

  • Acusado de manipulação, Bruno Henrique é suspenso por 12 partidas pelo STJD

    Acusado de manipulação, Bruno Henrique é suspenso por 12 partidas pelo STJD

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, foi condenado nesta quinta-feira (4) pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) a uma pena de 12 partidas de suspensão e multa de R$ 60 mil, por suposta manipulação em partida do Campeonato Brasileiro para favorecer apostadores.

    O jogador foi julgado pela suspeita de ter compartilhado informação antecipada sobre o recebimento de um cartão amarelo em partida do Flamengo contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro de 2023, para beneficiar um esquema de apostas esportivas envolvendo amigos e familiares.

    Bruno Henrique durante partida entre Flamengo e Internacional pela Copa Libertadores, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre Diego Vara – 20.ago.2025 Reuters Um jogador de futebol está em campo, com a mão cobrindo o rosto, demonstrando emoção. O atleta de 29 anos foi enquadrado pela Procuradoria do STJD em dois artigos do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva): 243 e 243-A.

    O primeira fala sobre “atuar deliberadamente, de modo prejudicial à equipe que defende”. O segundo trata de “atuar, de forma contrária à ética desportiva, com o fim de influenciar o resultado de partida, prova ou equivalente”.

    No voto dos auditores do STJD, Bruno Henrique foi considerado inocente pelo artigo 243, já que não ficou comprovado que o jogador buscou deliberadamente prejudicar a equipe com o recebimento do cartão.

    No entanto, ele foi considerado culpado pela maioria dos auditores pelo artigo 243-A. “Houve efetivamente atitude que viola a ética desportiva”, afirmou o relator do caso no STJD, Alcino Guedes.

    “Gostaria de reafirmar minha inocência e que jamais cometi as infrações que estou sendo acusado”, afirmou o jogador, que acompanhou ao julgamento de mais de sete horas por videoconferência.

    O atacante ainda pode recorrer ao Pleno do STJD contra a decisão, proferida pela primeira comissão disciplinar da corte.

    “No Pleno, a pena pode ser mantida, reduzida, aumentada ou até anulada. Esse duplo grau de jurisdição é previsto justamente para garantir mais equilíbrio e justiça nas decisões”, disse Felipe Crisafulli, sócio do Ambiel Bonilha Advogados e especialista em direito desportivo.

    Em caso de nova decisão desfavorável, Bruno Henrique ainda poderá recorrer ao CAS (Tribunal Arbitral do Esporte), com sede na Suíça.

    Em novembro de 2024, o jogador foi alvo de operação da PF e do Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado).

    Na ocasião, policiais federais e agentes do Gaeco foram ao Ninho do Urubu, o centro de treinamento do Flamengo, em Vargem Grande, zona oeste do Rio, para cumprir mandados de busca e apreensão.

    Também foram à casa do jogador, que entregou aparelhos eletrônicos aos agentes.

    A PF localizou mensagens no celular de Wander Nunes Pinto Junior, irmão de Bruno Henrique, indicando que o atleta antecipou que receberia um cartão amarelo durante a partida contra o Santos.

    No lance, o atleta Soteldo, então no Santos, está perto da bandeirinha de escanteio e arrisca um drible sobre Bruno Henrique. O jogador rubro-negro tenta pará-lo, e o árbitro Rafael Rodrigo Klein marca falta.

    Depois do amarelo, Bruno Henrique recebeu cartão vermelho direto por reclamação. O Santos venceu por 2 a 1.

    Para a polícia, chamou atenção o trecho em que Bruno Henrique, questionado por Wander se aguentaria ficar até a data da partida sem receber um cartão, responde que não reclamaria e só receberia cartão caso “entrasse forte em alguém”.

    Diante disso, Wander responde informando que pretendia “guardar dinheiro”, supostamente para realizar a aposta fraudulenta e ainda afirma que seria um “investimento com sucesso”.

    Nos diálogos anexados pela PF no processo, de agosto de 2023, Wander pergunta se o jogador está com dois cartões no campeonato, ao que este responde “sim”. Wander segue: “Quando o pessoal mandar tomar o 3 liga nós hein kkkk”. Bruno responde: “Contra o Santos”.

    Para a PF, as conversas de WhatsApp mantidas entre o atleta e o irmão “apontam que aquele teria, de forma expressa, fornecido informações privilegiadas ao irmão a respeito do recebimento de cartão na partida sob investigação”.

    A possível manipulação no jogo contra o Santos foi apurada a partir de um relatório da Ibia (International Betting Integrity Association) e da Sportradar, que fazem análises de risco do mercado de apostas. A suspeita foi levada à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e ao Ministério da Fazenda.

    Comunicações similares de três operadoras de apostas concorrentes reforçaram as suspeitas de manipulação de mercado de cartões, ou “spot-fixing”, segundo o inquérito da PF.

    Na Justiça comum, o atacante e seu irmão se tornaram réus em julho, após a Justiça do Distrito Federal ter aceitado denúncia apresentada pelo Ministério Público por fraude esportiva. Caso seja condenado, o atacante poderá pegar uma pena de até seis anos de reclusão. Ainda não há data para o julgamento.

    Ao longo das investigações, Bruno Henrique seguiu atuando normalmente pelo Flamengo, onde está desde janeiro de 2019.

    Pelo clube, conquistou duas edições da Copa Libertadores (2019 e 2022) e do Campeonato Brasileiro (2019 e 2020), além de cinco títulos do Campeonato Carioca.

    Acusado de manipulação, Bruno Henrique é suspenso por 12 partidas pelo STJD

  • MrBeast está considerando entrar no mundo das aporadoras de telefone

    MrBeast está considerando entrar no mundo das aporadoras de telefone

    O youtuber MrBeast conta com mais de 430 milhões de inscritos no YouTube e está, aparentemente, considerando entrar em novas áreas de negócio, como smartphones, uma ‘fintech’ e também videogames

    O youtuber Jimmy Donaldson – mais conhecido como MrBeast e que conta com mais de 430 milhões de subscritores no YouTube – está considerando avançar com o seu próprio serviço de smarphones, conta o Business Insider.

    A publicação diz ter tido acesso a um documento de apresentação aos investidores do início de 2025 e que revela alguns dos planos que a empresa de Donaldson – a Beast Industries – tem para diversificar a marca MrBeast.

    Acredita-se que o youtuber poderá lançar a sua própria rede móvel virtual em colaboração com operadoras de telecomunicações norte-americanas como a T-Mobile, a Verizon ou a AT&T. A publicação destaca que o projeto pode até seguir os mesmos moldes da Mint Mobile de Ryan Reynolds, que posteriormente foi vendida à T-Mobile por 1,35 bilhões de dólares (1,16 mil milhões de euros).

    A entrada no mundo das redes móveis virtuais não deverá ser a única aposta de MrBeast e da sua Beast Industries. O documento que o Business Insider teve acesso também coloca em hipótese a entrada da empresa no mundo da ‘fintech’ (tecnologia financeira) e dos videofames.

    MrBeast está considerando entrar no mundo das aporadoras de telefone

  • Motta diz que Tarcísio 'tem interesse' em anistia, mas que não há definição sobre o tema

    Motta diz que Tarcísio 'tem interesse' em anistia, mas que não há definição sobre o tema

    Motta e Tarcísio se reuniram em Brasília, na quarta-feira (3), para tratar da anistia, proposta que é encampada pelo governador, pelos bolsonaristas e por dirigentes do centrão para livrar da prisão o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta quinta-feira (4), após se encontrar com Tarcísio de Freitas (Republicanos), que não há uma definição sobre o avanço da anistia aos condenados por golpismo, tema que o governador de São Paulo tem defendido com ênfase nas últimas semanas.

    “Nós estamos muito tranquilos com relação à discussão dessa pauta, não há ainda nenhuma definição. Nós estamos sempre ouvindo o colégio de líderes [partidários]”, disse Motta.

    Motta e Tarcísio se reuniram em Brasília, na quarta-feira (3), para tratar da anistia, proposta que é encampada pelo governador, pelos bolsonaristas e por dirigentes do centrão para livrar da prisão o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está sendo julgado nesta e na próxima semana no STF (Supremo Tribunal Federal).

    “O governador é um querido amigo, é do nosso partido, nós temos dialogado sempre, não tem nenhuma novidade com relação a isso. O governador tem um interesse em que se paute a anistia, isso é público. E nós estamos ouvindo a todos. Estamos ouvindo os líderes que têm interesse [na anistia] e aqueles também que não têm interesse”, completou.

    O encontro foi mediado pelo presidente do Republicanos, deputado Marcos Pereira (SP), e pelo presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), que também são favoráveis à anistia.

    Em seguida, Tarcísio voltou para São Paulo, onde se encontrou, no Palácio dos Bandeirantes, com o pastor Silas Malafaia e o líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ). O tema da conversa foi a anistia e os protestos bolsonaristas do 7 de Setembro.

    “O apoio do Tarcísio é muito importante, porque trouxe o Republicanos”, disse Sóstenes.

    O líder do PL também deve se encontrar com Motta, nesta quinta, para tratar da anistia. A expectativa de Sóstenes é a de que o presidente da Câmara discuta um cronograma para a votação.

    Mesmo entre os bolsonaristas, porém, a avaliação é a de que Motta não deve levar a medida ao plenário durante o julgamento de Bolsonaro, que deve terminar no próximo dia 12.

    Como mostrou a Folha, Tarcísio esteve em Brasília em campanha pela anistia durante os dois primeiros dias do julgamento de Bolsonaro. A partir da articulação do governador, o Republicanos passou a cobrar a anistia publicamente e se juntou a outros partidos do centrão (PL, PP, União Brasil e parte do PSD) que defendem que o tema seja pautado na Câmara.

    Motta, que vinha resistindo a pautar a anistia, admitiu, nesta terça (2), que o tema pode ser levado à plenário. Líderes da esquerda e da direita afirmam que aumentou a pressão sobre o presidente da Câmara e que o clima na Casa mudou.

    “Os líderes estão cobrando, estamos avaliando, vamos conversar mais. […] Aumentou o número de líderes pedindo”, disse na terça.

    Enquanto o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), afirmou à Folha que defende um texto que apenas reduza penas de condenados pelo 8 de Janeiro, sem inclusão do andar de cima, líderes do centrão e da oposição dizem não ver apoio a essa ideia nem no Senado -e calculam ter votos suficientes para aprovar um amplo perdão a todos os envolvidos.

    Nesta quinta, Sóstenes voltou a afirmar que a única anistia que contempla o PL é a que inclui Bolsonaro e que não apoia a proposta de Alcolumbre.

    Como mostrou a Folha de S.Paulo, o interesse do centrão é anistiar Bolsonaro, mas mantendo a inelegibilidade do ex-presidente por condenações na Justiça Eleitoral, o que sacramentaria a candidatura presidencial de Tarcísio, já ungida pelo bloco.

    A atuação do centrão e de Tarcísio pela anistia vem em resposta a críticas dos filhos de Bolsonaro de que esses políticos estariam disputando seu espólio eleitoral sem um verdadeiro empenho em tirá-lo da prisão. O gesto, portanto, seria necessário para viabilizar a candidatura de Tarcísio, que precisa do aval do ex-presidente.

    Em ala do STF e no governo Lula (PT), a avaliação é a de que o caldo da anistia engrossou, e que Tarcísio busca chancelar de vez a candidatura presidencial amarrando o centrão a ele e dando uma resposta a bolsonaristas críticos ao seu nome.

    Motta diz que Tarcísio 'tem interesse' em anistia, mas que não há definição sobre o tema

  • Maria de Fátima e Ana Clara aparecem em clima de intimidade em gravações de 'Vale Tudo'

    Maria de Fátima e Ana Clara aparecem em clima de intimidade em gravações de 'Vale Tudo'

    Aliança entre personagens pode mudar os rumos da rivalidade com Odete Roitman; cena chamou atenção ao mostrar as duas se aproximando em praia de São Conrado

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – As gravações do remake de “Vale Tudo” seguem movimentando as praias do Rio de Janeiro. Nesta quinta-feira (4), cenas entre Maria de Fátima (Bella Campos) e Ana Clara (Samantha Jones) chamaram atenção ao mostrar as duas em clima de intimidade na areia, sugerindo uma aliança inesperada que promete virar a trama contra Odete Roitman (Débora Bloch).

    A aproximação das personagens marca um novo capítulo na novela de Manuela Dias, que atualiza a clássica história exibida em 1988. Diferente da versão original, Ana Clara é uma criação inédita para o remake. Na trama, a jovem se dedica a cuidar de Leonardo (Guilherme Magon), irmão gêmeo de Heleninha (Paolla Oliveira), que para o resto da família foi dado como morto após um acidente de carro.

    O segredo sobre a sobrevivência de Leonardo é mantido por Odete Roitman, que, aos poucos, começa a ser desafiada. Maria de Fátima já havia descoberto a verdade e passou a chantagear a vilã, reforçando seu lado calculista. Agora, a união com Ana Clara sugere que Odete encontrará ainda mais obstáculos no caminho.

    Nos capítulos exibidos nesta semana, o público pôde ver um lado raro da poderosa empresária: em uma cena emocionante, Odete aparece fragilizada ao consolar Leonardo durante uma crise, sendo reconhecida por ele em um momento que promete ter desdobramentos importantes.

    Além disso, Leonardo deve ganhar ainda mais destaque no enredo. Ele será peça-chave para salvar a vida de Afonso Roitman (Humberto Carrão), que luta contra um câncer e precisa de um transplante de medula óssea. Esse elo entre os personagens abre espaço para novos conflitos familiares e pode mudar completamente o destino da poderosa família Roitman.

    Maria de Fátima e Ana Clara aparecem em clima de intimidade em gravações de 'Vale Tudo'

  • BC estuda limitar acesso a Pix de instituições após ataque hacker e infiltração do crime

    BC estuda limitar acesso a Pix de instituições após ataque hacker e infiltração do crime

    O BC estuda limitar o acesso ao Pix de instituições que utilizam as chamadas PSTIs (Provedoras de Serviços de Tecnologia da Informação) para conexão à infraestrutura

    BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O Banco Central prepara um pacote de medidas visando reforçar a segurança do sistema financeiro nacional após uma sequência de ataques cibernéticos e fechar brechas que permitiram a infiltração do crime organizado na economia.

    Preocupado com os recentes ataques hackers que provocaram desvios milionários de recursos, o BC estuda limitar o acesso ao Pix de instituições que utilizam as chamadas PSTIs (Provedoras de Serviços de Tecnologia da Informação) para conexão à infraestrutura.

    A autoridade monetária promete mais rigor com relação ao limite de valor das transações via Pix. A ideia é reduzir o montante de cada operação para um nível que não inviabilize 99% das transações, mas facilite a identificação de golpes pela multiplicidade de operações.

    Atualmente, não entra no escopo de regulação do BC a forma como as instituições sem infraestrutura de conectividade contratam e se relacionam com as empresas prestadoras de serviços de tecnologia.

    A fragilidade dessa relação ficou mais evidente para a autoridade monetária com os ataques cibernéticos envolvendo as empresas C&M Software e Sinqia -o desvio somado nos dois episódios é de cerca de R$ 1,5 bilhão.

    Segundo relato feito à Folha de S.Paulo, em ambos os casos, as instituições deram acesso direto para as prestadoras de serviços de tecnologia às contas mantidas por elas no Banco Central. Esse “atalho” de credenciais deixou o sistema mais vulnerável.

    Hoje, não é proibido que a instituição dê a “chave do cofre” para sua empresa parceira, o que abre brechas na segurança do sistema financeiro. Com as novas medidas, a autoridade monetária busca coibir esse tipo de prática.

    O Banco Central estuda também limitar o acesso ao Pix de instituições que ainda não possuem autorização de funcionamento, inclusive daquelas que estão com processo de autorização em andamento.

    Nesse contexto, o BC prevê antecipar o cronograma de inclusão das instituições de pagamento em seu arcabouço regulatório para o ano que vem. Segundo a norma atual, o escalonamento só termina em 31 de março de 2029, com o montante que baliza o escopo das operações sendo reduzido ano a ano.

    Para 2026, por exemplo, as regras atuais determinam que a instituição de pagamento deve solicitar autorização ao Banco Central para funcionar se alcançar movimentações financeiras superiores a R$ 200 milhões em transações de pagamento ou R$ 20 milhões em recursos mantidos em conta de pagamento pré-paga.

    A entrada mais célere, contudo, é vista com preocupação por membros da área técnica, que temem que a medida provoque efeito contrário ao desejado na segurança do sistema. Os recentes acontecimentos trouxeram mais pressão ao BC pelo aperto nas regras.

    A regulamentação das contas-bolsão também está no radar do Banco Central depois que investigações mostraram que facções criminosas se aproveitaram desse instrumento usado por fintechs para ocultação de bens, lavagem de dinheiro e evasão fiscal.

    Contas-bolsão são contas correntes abertas por fintechs de pequeno porte, que não têm acesso ao sistema brasileiro de pagamentos, em bancos tradicionais e outras instituições de pagamento.

    Essas contas reúnem simultaneamente o dinheiro de vários clientes da fintech. Ao movimentar o dinheiro de um desses clientes, a fintech utiliza a conta-bolsão registrada no próprio CNPJ, o que dificulta o rastreio da origem do dinheiro.

    Nesta quarta (3), o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, afirmou que o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) “não está dando conta” de rastrear a movimentação de dinheiro sujo por meio das contas-bolsão utilizadas por fintechs.

    A autoridade monetária avalia se há algum caso que necessite a utilização de uma conta-bolsão ou se esse instrumento pode deixar de existir.

    O BC discute ainda como disciplinar a prestação de serviços no modelo BaaS (Banking as a Service) a partir de regras que assegurem “segurança, solidez e prevenção e mitigação de riscos ao sistema financeiro”, conforme trecho de consulta pública aberta no ano passado.

    Em abril, o diretor de Regulação do BC, Gilneu Vivan, disse que havia previsão de concluir o trabalho sobre o tema neste ano e que seria desenhado um processo de ajuste para que os contratos já existentes pudessem se adaptar à nova normativa.

    BC estuda limitar acesso a Pix de instituições após ataque hacker e infiltração do crime

  • Independiente é eliminado da Copa Sul-Americana por causa de briga de torcidas

    Independiente é eliminado da Copa Sul-Americana por causa de briga de torcidas

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) anunciou nesta quinta-feira (4) uma firme punição para o Independiente, da Argentina, cujos torcedores se envolveram em briga com torcedores da Universidad de Chile, do Chile, no último dia 20, em Avellaneda, em partida válida pela Copa Sul-Americana.

    O clube argentino foi eliminado da competição e condenado a pagar US$ 250 mil (R$ 1,36 milhão) pela infração de diferentes artigos do regulamento da confederação. A equipe terá ainda de disputar seus próximos sete jogos como mandante em competições internacionais sem público no estádio. Nos próximos sete como visitantes, não poderá levar seus torcedores.

    A Universidad de Chile, com a decisão, avançou às quartas de final, porém teve também punições. A agremiação de Santiago terá o mesmo impedimento do Independiente sobre a presença de seus torcedores em suas próximas 14 partidas internacionais -sete em casa, sete fora. E pagará um total de US$ 270 mil (R$ 1,47 milhão) em multas.

    As punições foram a resposta da Conmebol ao episódio registrado no estádio Libertadores de America, há duas semanas. Na ocasião, 19 pessoas ficaram feridas e mais de cem chegaram a ser detidas. A Justiça argentina, posteriormente, acabou liberando os 104 chilenos que haviam sido presos.

    Os gols da vitória por 3 a 0 foram marcados por Estêvão, Paquetá e Bruno Guimarães; a seleção volta a campo nesta terça-feira, às 20h30, quando visita a Bolívia, em El Alto, para fechar as Eliminatórias

    Folhapress | 05:00 – 05/09/2025

    Independiente é eliminado da Copa Sul-Americana por causa de briga de torcidas