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  • Já está em vigor lei que determina pensão para órfãos por feminicídio

    Já está em vigor lei que determina pensão para órfãos por feminicídio

    Entrou em vigor a lei que garante pensão especial de um salário mínimo a filhos e dependentes menores de 18 anos de vítimas de feminicídio. O benefício exige inscrição no CadÚnico e renda familiar per capita inferior a 25% do mínimo. O INSS fará a concessão.

    A lei que determina que filhos e dependentes menores de 18 anos de vítimas de feminicídio devem começar a receber pensão especial entrou em vigor a partir desta segunda-feira. O decreto que regulamenta a pensão no valor de um salário mínimo foi publicado no fim de setembro e tinha prazo de sessenta dias para começar a valer. 

    A ministra das Mulheres, Márcia Lopes, destacou a importância da medida, que será uma reparação mínima do Estado brasileiro.

    O  principal requisito para a concessão do benefício é ter renda familiar mensal por pessoa  igual ou inferior a 25% do salário mínimo. No caso de vítimas com mais de um filho ou dependente, a pensão será dividida em partes iguais entre os que têm direito.

    Os beneficiários também devem ter inscrição no CadÚnico, atualizado a cada 24 meses.

    De acordo com o decreto, filhos e dependentes de mulher transgênero vítima de feminicídio e órfãos pelo feminicídio que estejam sob tutela do Estado também têm direito à pensão especial.

    A pensão não pode ser acumulada com outros benefícios previdenciários ou do sistema de proteção social dos militares.

    O pagamento será encerrado quando o filho ou o dependente completar 18 anos. 

    O pedido deve ser feito pelo representante legal dos filhos e dependentes da vítima do crime. A lei proíbe que  as crianças e adolescentes sejam representadas pelo autor, coautor ou participante do crime de feminicídio, tanto para solicitar o benefício quanto para administrar o valor mensal.

    O INSS é o responsável por receber os pedidos e decidir sobre a concessão.

    Já está em vigor lei que determina pensão para órfãos por feminicídio

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  • Dino diz não falar sobre indicação de Messias ao STF por ser tema 'politicamente controverso'

    Dino diz não falar sobre indicação de Messias ao STF por ser tema 'politicamente controverso'

    Flávio Dino afirmou manter silêncio sobre a indicação de Jorge Messias ao STF por considerar o tema politicamente controverso e ainda em análise pelo Senado. Disse nunca ter tido conflitos com Messias e reforçou postura cautelosa em assuntos parlamentares, evitando manifestações antes da deliberação oficial.

    (CBS NEWS) – O ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou que não se pronunciou sobre a indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, à corte por não se manifestar sobre tema “politicamente controverso”.

    “O meu ‘silêncio’ deriva de prudente distância de um assunto politicamente controvertido, ainda em apreciação no Senado Federal. No momento próprio, APÓS a legítima deliberação das senadoras e dos senadores, poderei me manifestar, se for cabível”, declarou em nota.

    Como mostrou a coluna Painel, Dino foi o único integrante do tribunal a não ter parabenizado o advogado-geral da União, em público ou privado, por sua escolha por Lula para ocupar a vaga de Luís Roberto Barroso.

    Na nota, Dino afirma manter a mesma postura cuidadosa desde a própria indicação ao Supremo nos temas ligados ao Parlamento, a não ser em matérias levadas à deliberação da corte.

    Ele disse ainda nunca ter tido conflitos com Messias.

    “Nunca tive qualquer controvérsia com o Dr. Jorge Messias, com quem sempre dialoguei institucionalmente sobre temas diversos (desarmamento, emendas parlamentares ao Orçamento, questões ambientais e tributárias etc).”

    Uma das principais críticas feitas por opositores da indicação de Messias é que ele seria “um novo Dino” no STF. Ou seja, alguém alinhado ao governo, que atenderia aos interesses do presidente.

    A comparação firmada por senadores de oposição tem como motivo a proximidade entre o indicado e Lula. Parte dos governistas também avalia, nos bastidores, que a atuação de Dino em relação às emendas desgasta Messias.

    Desde que tomou posse no STF, em 2024, Dino tem apertado o cerco à falta de transparência e a suspeitas de desvios nas emendas parlamentares, ferramenta de deputados e senadores que movimenta mais de R$ 50 bilhões ao ano.

    Aliados de Messias têm dito que ele não tem perfil de enfrentamento, diferentemente de Dino. Por esse raciocínio, o mais provável seria que tentasse resolver problemas com o Congresso de maneira mais negociada.

    A AGU sob Messias já orientou ministérios em relação ao bloqueio de emendas e, em outubro, defendeu uma saída conciliada, defendendo que o Supremo declare a constitucionalidade do novo fluxo de pagamentos.

    A indicação do advogado-geral desagradou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), além de diversos outros integrantes da Casa. Eles queriam que o indicado fosse o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

    Dino diz não falar sobre indicação de Messias ao STF por ser tema 'politicamente controverso'

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  • Em novo ataque à imprensa, governo Trump lança página para expor jornalistas críticos

    Em novo ataque à imprensa, governo Trump lança página para expor jornalistas críticos

    A Casa Branca lançou campanha para expor veículos e jornalistas críticos ao governo Trump, listando “infratores da mídia” em seu site. A iniciativa, apresentada como checagem de fatos, amplia ataques à imprensa já comuns em seu mandato. Vários veículos citados enfrentam processos bilionários movidos pelo presidente.

    (CBS NEWS) – A Casa Branca lançou nesta segunda-feira (1º) uma campanha para expor veículos de mídia e jornalistas por reportagens que desagradam ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, renovando medidas de ataque à imprensa profissional que têm sido habituais em seu segundo mandato.

    A página, dentro do site do governo, lista os “infratores de mídia da semana” sob uma tarja em que se lê “Enganador. Enviesado. Exposto” e a marca de três veículos de imprensa, como o jornal The Boston Globe, a rede CBS News e o site britânico The Independent.

    A página também nomeia os repórteres que assinam as reportagens que desagradam ao governo -cada jornalista citado tem uma página própria listando o que a Casa Branca chama de infrações.

    Reportagens sobre o vídeo de congressistas democratas pedindo às Forças Armadas que não cumpram ordens ilegais foram classificadas, por exemplo, como deturpadas. Trump acusou os legisladores no vídeo de comportamento sedicioso que seria “punível com a morte”, em publicação na rede Truth Social -o site diz que as reportagens “subversivamente insinuam” que Trump deu ordens ilegais e que as notícias deturparam falas dele afirmando que ele pediu a execução dos rivais.

    A publicação de Trump sobre o assunto, na ocasião, foi a seguinte: “COMPORTAMENTO SEDICIOSO, punível com a MORTE! Isso é realmente ruim e perigoso para nosso país. Suas palavras não podem ser permitidas. 

    COMPORTAMENTO SEDICIOSO DE TRAIDORES!!! PRENDAM ELES???”

    A campanha da Casa Branca tenta dar roupagem de checagem de fatos às acusações, categorizando veículos de imprensa e repórteres e listando o que seriam “acusações, infrações e a verdade”. Ao fim, há uma busca por sites, jornais e emissoras acusados, e uma tabela de classificação -nesta segunda-feira, o jornal The Washington Post encabeçava a lista.

    “O Washington Post tem orgulho de seu jornalismo correto e rigoroso”, afirmou um porta-voz do jornal em texto sobre o assunto.

    O presidente americano tem feito uma série de ataques pessoais a jornalistas e institucionais à cobertura da imprensa desde que retornou ao governo, em janeiro deste ano -uma prática comum do republicano desde sua campanha ao primeiro mandato, em 2016.

    Vários dos veículos citados são também alvo de processos bilionários de Trump na Justiça, entre elas a BBC, cujo diretor pediu demissão após acusações de manipulação em reportagem sobre o presidente, e o New York Times, que o republicano processa em US$ 15 bilhões por difamação. Outros grupos de mídia têm cedido à pressão e feito acordos, caso da Paramount, controladora da CBS, que aceitou pagar US$ 16 milhões para encerrar processo.

    Na semana passada, Trump chamou uma repórter de idiota após ela perguntar por que o presidente culpava seu antecessor, Joe Biden, pela entrada de afegãos no país, dias depois que um cidadão do Afeganistão que havia trabalhado para os EUA matou uma integrante da Guarda Nacional, em Washington, a poucas quadras da Casa Branca.

    Em outubro, veículos de imprensa abandonaram a cobertura do Pentágono depois de o Departamento de Defesa obrigar as empresas de comunicação a assinarem nova política de imprensa que proíbe jornalistas de acessar ou solicitar informações que o departamento não disponibilize, além de revogar as credenciais de quem não a assinasse.

    “Hoje, nos juntamos a praticamente todas as outras organizações de notícias ao recusar concordar com os novos requisitos do Pentágono, que restringiriam a capacidade dos jornalistas de manter a nação e o mundo informados sobre importantes questões de segurança nacional”, escreveram as redes de notícias ABC, CBS e NBC, além da Fox News, rede conservadora e amigável a Trump que, notavelmente, teve por anos como comentarista o atual secretário de Defesa, Pete Hegseth.

    Em março, alguns meses após reassumir o cargo, Trump também chamou as redes CNN e a MSNBC de “corruptas e ilegais” e “braços do Partido Democrata”. Em fevereiro, o presidente barrou a Associated Press da cobertura do Salão Oval da Casa Branca porque a agência de notícias não passou a usar o termo “golfo da América” para se referir ao golfo do México.

    Em novo ataque à imprensa, governo Trump lança página para expor jornalistas críticos

  • Judi Dench revela estado de saúde após três anos afastada do trabalho

    Judi Dench revela estado de saúde após três anos afastada do trabalho

    Judi Dench, 90, revelou que não consegue mais enxergar devido à degeneração macular, afastando-se das telas desde 2022. Em entrevista, contou que depende da memória e de ajuda para tarefas diárias. Ícone do cinema e teatro, coleciona prêmios como Oscar, Tony, Globos de Ouro e BAFTAs.

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Judi Dench contou que já não consegue enxergar devido ao avanço de uma degeneração macular relacionada à idade. A atriz de 90 anos, afastada das telas e dos palcos desde 2022, falou sobre o estado de saúde em uma entrevista à ITV News, ao lado do amigo de longa data Ian McKellen.

    “Você não [me vê mais nas telas], porque eu não consigo mais enxergar”, disse. “Não consigo ver televisão, não consigo ler.”

    Na entrevista, Dench também contou que passou a depender da memória e da ajuda de outras pessoas para tarefas simples do dia a dia. Brincando com McKellen, ela explicou que só consegue identificá-lo porque conhece bem a silhueta do colega. “Posso ver seu contorno e te conheço tão bem, mas não consigo reconhecer ninguém agora”, afirmou.

    Diagnosticada em 2012, a atriz disse que a condição piora ano a ano e vem limitando cada vez mais sua autonomia. Ela afirmou que não gostaria de se apostar, mas que sua condição de saúde tem sido um empecilho.

    Judi Dench ficou conhecida do grande público como M, a chefe de James Bond, papel que interpretou em todos os filmes da franquia “007” entre 1995 e 2012. Ela também venceu o Oscar de atriz coadjuvante ao interpretar a rainha Elizabeth em “Shakespeare Apaixonado” (1998) e foi indicada ao prêmio mais sete vezes por títulos como “Iris”, “Philomena” e “Chocolate”.

    Ao longo de mais de sete décadas de carreira, Dench coleciona um Oscar, um Tony, Globos de Ouro, BAFTAs de cinema e TV. Em reconhecimento à trajetória, ela recebeu da rainha Elizabeth 2ª o título de Dame Commander of the Order of the British Empire (Dama Comandante da Ordem do Império Britânico), tornando-se oficialmente Dama Judi Dench.

    Judi Dench revela estado de saúde após três anos afastada do trabalho

  • Rumer revela que o pai, Bruce Willis, nem sempre a reconhece

    Rumer revela que o pai, Bruce Willis, nem sempre a reconhece

    Rumer Willis abriu o coração ao falar sobre o estado de saúde de Bruce Willis, que enfrenta demência frontotemporal. A atriz disse sentir gratidão por ainda poder abraçar o pai e acredita que, mesmo com limitações, ele reconhece o amor da família.

    Rumer Willis respondeu a perguntas de seguidores em suas stories no Instagram no dia 20 de novembro e voltou a falar sobre o estado de saúde do pai, Bruce Willis. Ela contou que essa é uma das perguntas que mais recebe e que é sempre difícil responder, já que, segundo suas palavras, “ninguém com demência frontotemporal está bem”.

    A atriz explicou que Bruce, de 70 anos, “está bem, considerando que está lidando com demência frontotemporal”. Mesmo assim, Rumer afirmou sentir “muita felicidade e gratidão” por ainda poder abraçar o pai. Segundo ela, “reconheça ele ou não”, Bruce percebe o amor dela.

    Rumer disse que o pai já não é mais o homem que ela conheceu na infância, mas que ainda vê “partes dele”, algo que descreveu como reconfortante. Ela também celebrou o fato de poder levar sua filha, Louetta, de dois anos, para visitar o avô.

    A atriz já havia se emocionado ao falar de Bruce no Dia dos Pais, em 15 de julho, quando desabafou no Instagram sobre a saudade do pai de antes da doença, escrevendo que sente “uma dor profunda” por não poder conversar com ele como antigamente. Mesmo assim, disse estar focada em cultivar gratidão por ainda poder abraçá-lo, beijá-lo e estar ao seu lado.

    Rumer revela que o pai, Bruce Willis, nem sempre a reconhece

  • Seul recupera restos mortais de 25 soldados em zona desmilitarizada

    Seul recupera restos mortais de 25 soldados em zona desmilitarizada

    A Coreia do Sul recupera restos mortais de 25 soldados da Guerra da Coreia após retomar escavações suspensas desde 2022. Objetivo é identificar vítimas por DNA, devolver os corpos às famílias e reduzir tensões na Zona Desmilitarizada enquanto cresce o alerta para novos conflitos na península.

    O Ministério da Defesa da Coreia do Sul retomou as escavações para localizar e identificar restos mortais de soldados que lutaram na Guerra da Coreia, conflito ocorrido entre 1950 e 1953. Após um mês e meio de trabalho, as autoridades confirmam que 25 conjuntos de restos mortais já estão em análise, além de 1.962 objetos pessoais recuperados nos locais de busca.

    A pasta informou que a maior parte dos restos mortais pertence a militares sul-coreanos. Em comunicado, o governo destacou que o objetivo do projeto é devolver às famílias os soldados que lutaram no conflito, além de reforçar ações práticas voltadas à promoção da paz na Zona Desmilitarizada.

    O programa de escavações havia sido iniciado em 2018 como parte de um acordo para reduzir tensões militares entre Coreia do Sul e Coreia do Norte, mas acabou suspenso em 2022 por questões de segurança, após o aumento das divergências entre os dois países. O trabalho ocorre em áreas como Arrowhead Ridge e White Horse Ridge, regiões estratégicas durante a guerra.

    Agora, os restos mortais serão submetidos a exames de DNA mais detalhados para tentar identificar individualmente os soldados e permitir sua devolução às famílias.

    A retomada das escavações ocorre em um momento de alerta. Nesta semana, o presidente sul-coreano, Lee Jae-myung, afirmou que a situação na fronteira com a Coreia do Norte é muito perigosa e pode gerar confrontos acidentais a qualquer momento sem diálogo entre as partes.

    Coreia do Sul e Coreia do Norte continuam tecnicamente em guerra há mais de 70 anos, já que o conflito dos anos 1950 terminou com um armistício, e não com um tratado de paz.

     

    Seul recupera restos mortais de 25 soldados em zona desmilitarizada

  • Moraes determina que PF produza laudo pericial sobre saúde de Heleno

    Moraes determina que PF produza laudo pericial sobre saúde de Heleno

    Alexandre de Moraes determinou que a Polícia Federal produza em até 15 dias um laudo pericial sobre a saúde de Augusto Heleno, 78, preso por envolvimento na trama golpista. A defesa pede prisão domiciliar alegando Alzheimer, mas há contradições sobre o diagnóstico. Moraes exige comprovação clínica e documentos médicos detalhados.

    (CBS NEWS) – O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou à Polícia Federal que elabore em até 15 dias um laudo pericial sobre a saúde do general da reserva e ex-ministro Augusto Heleno, 78, um dos militares de alta patente presos após condenação na trama golpista.

    Ao ser preso, o ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) de Bolsonaro afirmou a uma equipe médica que sofre de doença de Alzheimer desde 2018. A defesa do general pediu a concessão de prisão domiciliar a ele.

    Segundo o Uol, a defesa de Heleno afirmou em petição encaminhada ao STF que o militar foi diagnosticado com Alzheimer em 2025, não em 2018, como ele havia dito ao ser preso.

    “Em virtude de informações contraditórias, a análise do pedido formulado pela Defesa exige, inicialmente, a efetiva comprovação do diagnóstico de demência mista (Alzheimer e vascular) Diante do exposto, determino a elaboração de laudo pericial por peritos médicos da Polícia Federal, no prazo de 15 (quinze) dias, com a realização de avalização clínica completa, inclusive o histórico médico, exames e avaliações de laboratório”, determinou Moraes.

    No sábado (29), Moraes deu prazo de cinco dias para que a defesa do general da reserva apresente documentos sobre o estado de saúde do militar e seu diagnóstico da doença de Alzheimer.

    O ministro solicitou documentos comprobatórios da realização de consultas e os médicos que acompanharam a evolução da doença durante todo esse período.

    “A Defesa, também, deverá esclarecer se, em virtude do cargo ocupado entre 2019 e 2022, o réu comunicou ao serviço de saúde da Presidência da República, do Ministério ou a algum órgão seu diagnóstico”, acrescentou.

    A doença de Alzheimer não foi trazida à tona pela defesa do militar ao longo da tramitação do processo da trama golpista.

    No despacho, Moraes também fez referência ao fato de que Heleno foi ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) no período em que já tinha recebido o diagnóstico de Alzheimer.

    Entretanto, não foi juntado aos autos nenhum documento, exame, relatório, notícia ou comprovação da presença dos sintomas contemporâneos aos anos de 2018, 2019, 2020, 2021, 2022, 2023; período, inclusive, em que o réu exerceu o cargo de Ministro de Estado do Gabinete de Segurança Institucional, cuja estrutura englobada a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) -responsável por informações de inteligência sensíveis à Soberania Nacional-, uma vez que, todos os exames que acompanham o laudo médico foram realizados em 2024″, escreveu o ministro.

    Moraes determina que PF produza laudo pericial sobre saúde de Heleno

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  • Galípolo: impactos das tarifas não ocorreram como imaginado; há discussão se é defasagem –

    Galípolo: impactos das tarifas não ocorreram como imaginado; há discussão se é defasagem –

    Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, afirmou que os impactos das tarifas dos EUA na economia global não se confirmaram como previsto. Segundo ele, o efeito é mais de ajuste de preços do que inflacionário. Destacou ainda que a inteligência artificial pode reduzir pressões inflacionárias ao aumentar a produtividade.

    O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, voltou a afirmar nesta segunda-feira, 1º de dezembro, que os impactos das tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre a economia global não ocorreram como era esperado. Ele ponderou que ainda há debate sobre uma possível defasagem, mas ressaltou que, até agora, o cenário previsto não se confirmou.

    Acrescentou que, especificamente sobre o impacto na inflação, a visão predominante no mercado é de que o tarifaço deve representar mais uma mudança no nível de preços do que um processo inflacionário. “Por isso você não vê uma desancoragem na inflação nos outros períodos”, afirmou.

    Galípolo também observou que, daqui para a frente, a expectativa é de menor pressão inflacionária devido ao efeito da inteligência artificial (IA) sobre o ganho de produtividade, o que tende a permitir um “mercado de trabalho mais solto”. “Essa combinação de ganho de produtividade com o mercado de trabalho mais solto teria um cenário menos inflacionário”, disse.

    Ele destacou que essa é a visão da maior parte dos investidores estrangeiros, mas enfatizou que há mais cautela entre banqueiros centrais. “Sempre existe uma ressalva maior por parte dos banqueiros centrais e, por parte do mercado, acho um otimismo maior em relação ao da IA.”

    As declarações foram feitas durante palestra no XP Fórum Político & Macro 2025, realizado em São Paulo.

    Galípolo: impactos das tarifas não ocorreram como imaginado; há discussão se é defasagem –

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  • Ex-chefe da Receita envolvido no caso de joias de Bolsonaro é demitido pela CGU

    Ex-chefe da Receita envolvido no caso de joias de Bolsonaro é demitido pela CGU

    De acordo com a publicação do Diário Oficial desta segunda-feira (1), a CGU adotou, como fundamento, o relatório final do processo disciplinar aberto contra o servidor que concluiu que ele descumpriu deveres funcionais do cargo. Gomes também está impedido, pela portaria, de ocupar cargo público federal pelo prazo de cinco anos.

    (CBS NEWS) – O ex-secretário da Receita Federal Julio Cesar Vieira Gomes, envolvido no caso da liberação das joias presenteadas pela Arábia Saudita ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi demitido no último dia 25 pela CGU (Controladoria-Geral da União).

    De acordo com a publicação do Diário Oficial desta segunda-feira (1), a CGU adotou, como fundamento, o relatório final do processo disciplinar aberto contra o servidor que concluiu que ele descumpriu deveres funcionais do cargo. Gomes também está impedido, pela portaria, de ocupar cargo público federal pelo prazo de cinco anos.

    O ex-secretário confirmou, em depoimento à Polícia Federal, ter tratado diretamente com Bolsonaro sobre a liberação dos bens que haviam sido apreendidos na alfândega do aeroporto de Guarulhos (Grande São Paulo).

    A reportagem ainda não localizou nesta segunda (1º) a defesa de Vieira Gomes. Em manifestações anteriores, ele disse ter seguido todas as orientações legais e negou tentativa de interferência.

    Em 2023, a Folha de S.Paulo revelou, com base em relatos feitos em condição de anonimato, que Bolsonaro e o ex-secretário haviam falado sobre o assunto por telefone em 27 de dezembro de 2022, dias antes do fim do mandato do então presidente.

    A existência da ligação representava o primeiro indício de participação direta do então mandatário na tentativa de liberação dos itens.

    O ex-chefe da Receita afirmou à corporação ter conversado sobre o assunto com Bolsonaro em duas ocasiões. A primeira foi um encontro pessoal na primeira quinzena de dezembro de 2022, possivelmente no Palácio do Planalto. A segunda foi o telefonema do dia 27 de dezembro.

    No relatório final sobre o caso, a Polícia Federal indiciou o ex-presidente sob a afirmação de que houve desvio ou tentativa de desvio de itens cujo valor de mercado chega a R$ 6,8 milhões.

    A primeira reunião com Bolsonaro em que o caso das joias foi tratado ocorreu, de acordo com o depoimento do ex-chefe da Receita, para apresentação do balanço de sua gestão na chefia do Fisco.

    “Ao final da reunião, o presidente da República questionou ao declarante se tinha ciência de alguma apreensão da Receita Federal decorrente de uma viagem para Arabia Saudita”, diz a transcrição do depoimento feita pela PF.
    “O declarante respondeu que não tinha ciência, mas que iria pesquisar. […] Quando voltou ao gabinete da Receita Federal solicitou para algum servidor que não se recorda para verificar se realmente existia apreensão e, naturalmente, o detalhamento desta apreensão.”
    A seguir, o ex-chefe da Receita diz ter passado o resultado da pesquisa para o tenente-coronel Mauro Cid, então chefe da Ajudância de Ordens de Bolsonaro.

    “Não houve nenhuma providência, nem iniciativa por quem quer que seja, nem pelo declarante, acerca dessa informação nos dias seguintes.”

    A segunda conversa entre ambos foi no dia 27 de dezembro. “Julio Cesar afirmou que no dia 27 de dezembro de 2022 recebeu uma ligação de Jair Bolsonaro para agradecê-lo pela sua gestão e, nessa oportunidade, o ex-presidente perguntou se teria informações sobre a pesquisa solicitada dias antes sobre as joias retidas. Julio Cesar teria dito ao então presidente Jair Bolsonaro que repassou as informações a Mauro Cid”, escreve a PF em seu relatório.

    A PF concluiu que o ex-presidente cometeu crimes de associação criminosa (com previsão de pena de reclusão de 1 a 3 anos), lavagem de dinheiro (3 a 10 anos) e peculato/apropriação de bem público (2 a 12 anos).

    Auxiliares de Bolsonaro também foram alvos de indiciamento, incluindo o ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque e Mauro Cid, que firmou delação premiada com a polícia.

    Ex-chefe da Receita envolvido no caso de joias de Bolsonaro é demitido pela CGU

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  • Djavan fará turnê pelo Brasil em 2026

    Djavan fará turnê pelo Brasil em 2026

    Djavan anunciou a turnê Djavanear 50 anos. Só Sucessos em 2026, celebrando sua carreira com shows em 11 capitais brasileiras. O repertório inclui clássicos como “Sina”, “Oceano” e “Flor de Lis”. A estreia será em São Paulo, dia 9 de maio, com ingressos entre R$ 210 e R$ 595.

    (CBS NEWS) – Djavan fará uma turnê pelo Brasil em 2026. O projeto chamado “Djavanear 50 anos. Só Sucessos” celebra o aniversário de carreira do cantor com shows em 11 capitais do país.

    O repertório dos shows passa por toda a discografia do artista, incluindo sucessos como “Sina”, “Oceano”, “Samurai” e “Flor de Lis”.

    A pré-venda de ingressos começou nesta segunda (1º) para quem é cliente do Banco do Brasil. A venda geral acontece na quarta (3), a partir das 11h, pela plataforma Ticketmaster.

    O cantor começa a turnê em São Paulo, com show dia 9 de maio no Allianz Parque. Na modalidade inteira, as entradas variam entre R$ 210, na cadeira superior, e R$ 595, na pista premium. Para assistir ao espetáculo na cadeira inferior, é preciso desembolsar R$ 520. Já a pista comum sai por a partir de R$ 295.

    Depois da apresentação em São Paulo, Djavan segue com apresentações até 5 de dezembro. Veja, a seguir, as cidades, datas e valores dos ingressos da turnê do cantor.

    Salvador (23/5) – a partir de R$ 210
    Fortaleza (30/5) – a partir de R$ 200
    Curitiba (13/6) – a partir de R$ 200
    Brasília (27/6) – a partir de R$ 210
    Belo Horizonte (18/7) – a partir de R$ 210
    Rio de Janeiro (1 e 2/8) – a partir de R$ 210
    Florianópolis (29/8) – a partir de R$ 200
    Belém (24/10) – a partir de R$ 200
    Recife (31/10) – a partir de R$ 380

    O show em Maceió está confirmado para 5 de dezembro de 2026, mas o local e a data de início das vendas ainda não foram divulgados.

    Djavan fará turnê pelo Brasil em 2026