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  • Responsável por gramado do Corinthians rebate crítica de LeBron

    Responsável por gramado do Corinthians rebate crítica de LeBron

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Um comentário de poucas palavras fez o gramado do estádio do Corinthians virar a grande polêmica do NFL São Paulo Game do ano passado. “Esse campo é uma merda”, escreveu ninguém mais, ninguém menos que LeBron James nas redes sociais ainda no primeiro tempo do jogo que terminou com vitória do Philadelphia Eagles sobre o Green Bay Packers.

    A crítica do astro do Lakers foi “injusta”, segundo afirmou o presidente da World Sports, Roberto Gomide, ao UOL. A empresa é responsável pela manutenção do gramado do estádio do Corinthians desde a inauguração, em 2014.

    “Infelizmente, um comentário errado lá do LeBron acabou gerando uma série de coisas. Só achei que foi injusto, porque era algo que todo mundo sabia”, apontou Gomide.

    Ele enfatizou sua indignação por alguns jogadores terem começado a partida com chuteiras de trava baixa -o que, em teoria, aumenta a possibilidade de escorregar no gramado e havia sido alertado pela liga.

    “Nem sei por que entraram [de trava baixa] até nesta quarta-feira (03). Isso acabou gerando uma preocupação, óbvio, de como é que a gente pode melhorar? Depois resolveu. Mas até aí o Lebron James já tinha postado”, acrescentou. Após a partida, jogadores se dividiram sobre o estado do gramado e colocaram panos quentes na polêmica.

    MÁGOA COM LEBRON?

    Gomide acredita que o termo usado por LeBron para descrever o gramado foi desrespeitoso, mas não leva ressentimento.

    “Dizer que o gramado está escorregando para que o gramado está uma merda, que foi o que ele usou, é diferente. Acaba sendo desrespeitoso com todos os profissionais americanos, da NFL, e brasileiros, nossos e do próprio Corinthians, porque pune todos por um comentário de um cara que não está lá, que não joga nem em gramado. Então, por isso que eu fiquei p* da vida”, disse o presidente da World Sports.

    “Não [levo mágoa], zero, é normal. Um atleta com a fama dele, no final, pode falar o que ele quiser. Quem sabe ele não faz um post dizendo neste ano dizendo: ‘nossa, o gramado esse ano está melhor’. Quanto menos se fala do gramado, melhor para nós”, completou.

    Nesta sexta, o Los Angeles Chargers encara o Kansas City Chiefs em um clássico divisional, às 21h (de Brasília), no estádio do Corinthians. Quem sabe sob os olhares de LeBron novamente.

    NFL BANCOU REFORMA NO GRAMADO EM 2025

    Segundo o UOL apurou, a NFL fez um investimento de mais de meio milhão de dólares (R$ 2,7 milhões) no gramado para o jogo deste ano.

    Durante a pausa para o Mundial de Clubes, foi realizada a renovação da fibra sintética que reforça a raiz do gramado, que é referência no continente. A base conta com essa parte artificial para fortalecer a fixação da grama natural, que é a superfície onde o jogo ocorre.

    “Foi verificado que, depois de dez anos, essa fibra sintética se desgastou. Então, a função principal dela estava comprometida. Foi feito todo um trabalho técnico no gramado atual, trouxemos a nova máquina de fibra e se reinjetou em junho. A expectativa de todos é de que esta nova fibra sintética deixe o gramado menos escorregadio”, explicou Gomide.

    Responsável por gramado do Corinthians rebate crítica de LeBron

  • Defesa diz que Bolsonaro 'foi tragado' para 8/1, ataca Cid e refuta plano de assassinato

    Defesa diz que Bolsonaro 'foi tragado' para 8/1, ataca Cid e refuta plano de assassinato

    A defesa de Bolsonaro atacou a delação de Mauro Cid; oito réus, incluindo Jair Bolsonaro, respondem a acusações que incluem organização criminosa armada e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – A defesa de Jair Bolsonaro (PL) afirmou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que a denúncia contra o ex-presidente não tem nenhuma prova que o vincule ao plano de assassinato de autoridades ou aos ataques do 8 de Janeiro.

    A declaração foi dada pelo advogado Celso Vilardi no início de sua sustentação oral no segundo dia do julgamento sobre a trama golpista na Primeira Turma do STF.

    “O presidente não atentou contra o Estado democrático de Direito”, disse Vilardi. “Não há uma única prova que vincule o presidente ao Punhal Verde e Amarelo, Operação Luneta e 8 de Janeiro. Nem o delator, que eu sustento que mentiu contra o presidente da República, nem ele chegou a dizer de participação de Punhal, Luneta, Copa e 8 de Janeiro. Não há uma única prova.”

    O advogado de Bolsonaro disse que a investigação da Polícia Federal começou com a apreensão do celular do tenente-coronel Mauro Cid e a identificação de uma minuta golpista em seu telefone.

    “Esse é o epicentro, a pedra de toque do processo. A minuta e a colaboração [de Cid]. O que acontece é que, depois, a verdade é que é uma sucessão inacreditável de fatos”, disse.

    Na visão de Vilardi, a Polícia Federal encontrou no decorrer da investigação diversos outros documentos que tratavam sobre questões antidemocráticas -como o plano Punhal Verde e Amarelo, que trata do assassinato de autoridades, e o Desenho Operacional Luneta, que indicava o passo a passo de um golpe de Estado.

    O advogado diz que a investigação, sem provas, acabou vinculando Bolsonaro à profusão de documentos e os ataques de 8 de janeiro, que chamou de “trágico episódio”. “E o presidente, a quem eu estou representando, foi tragado para estes fatos”, completou.

    Em outra frente de defesa, Vilardi afirmou questionou a legitimidade da delação de Mauro Cid. “Um colega disse que esta delação é uma jabuticaba. Não é uma jabuticaba. É muito mais grave”, disse.

    “A delação, da forma como está sendo proposto é algo que não existe nem aqui nem em nenhum lugar do mundo. O que se busca é reconhecer uma parcial validade da delação e ainda assim fazer um aproveitamento dela diminuindo a pena. Não é uma parte da pena em função de ter uma parte de omissões e contradições. Omissões e contradições anulam a delação.”

    O advogado disse que Cid mentiu “enésimas vezes” e que “esse homem não é confiável”. Vilardi destacou ainda que parte da acusação da PGR está baseada exclusivamente na delação do militar, como a denúncia de que Bolsonaro fez mudanças nas minutas golpistas.

    Bolsonaro é acusado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) de ter cometido cinco crimes: tentativa de golpe de Estado, de abolição do Estado democrático de Direito, associação criminosa, dano qualificado do patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado.

    Ele decidiu não ir ao Supremo para acompanhar o julgamento que pode levá-lo à prisão sob regime fechado. Bolsonaro assiste à sessão da Primeira Turma do STF em sua casa em Brasília, onde cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto.

    A sustentação oral da defesa do ex-presidente é dividida em duas partes. Na primeira, Vilardi trata dos principais pontos considerados controversos na denúncia da PGR, como a alegada falta de provas e de voluntariedade de Mauro Cid em seu acordo de delação premiada.

    A segunda parte será conduzida pelo advogado Paulo Cunha Bueno, defensor que está com Bolsonaro desde o início das investigações. Ele vai tratar sobre aspectos penais que deveriam ensejar a absolvição do ex-presidente, como o argumento de que os atos narrados pela PGR não configuram execução de crime

    Bolsonaro é acusado de ser o líder de uma organização criminosa que tentou dar um golpe de Estado no fim de 2022, depois de sua derrota nas urnas para o presidente Lula (PT).

    A denúncia afirma que o grupo comandado pelo ex-presidente pôs em prática sua estratégia contra a democracia em julho de 2021, quando promoveu uma live nas redes sociais para atacar as urnas eletrônicas.

    Nos meses seguintes à live, a PGR diz que Bolsonaro exortou à desobediência de decisões judiciais, espalhou informações falsas sobre as eleições, atacou ministros do STF e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e incitou as Forças Armadas contra seus adversários.

    “O que parecia, à época, um lance eleitoreiro, em si mesmo ilícito e causador de sanções eleitorais, mostrou-se, a partir da trama desvendada no inquérito policial, um passo a mais de execução do plano de solapar o resultado previsto e temido do sufrágio a acontecer logo adiante”, diz Gonet na denúncia.

    Depois da derrota nas eleições presidenciais, a acusação sustenta que o ex-presidente tentou reverter o resultado eleitoral em busca por indícios de fraude nas eleições. O relatório de fiscalização das Forças Armadas, porém, não encontrou suspeitas.

    O Partido Liberal até tentou anular os votos depositados nas urnas eletrônicas de versão anterior a 2020, sob a falsa justificativa de que havia mau funcionamento. A sigla acabou multada por inépcia da denúncia e falta de indícios de irregularidades.

    Sem conseguir sucesso na Justiça Eleitoral, Bolsonaro passou a se reunir com chefes das Forças Armadas para discutir alternativas para reverter o resultado eleitoral, segundo a denúncia.

    Em depoimento ao STF, o ex-presidente confirmou que se reuniu com os comandantes militares para estudar “possibilidades outras dentro da Constituição, ou seja, jamais saindo das quatro linhas”.

    “Em poucas reuniões, abandonamos qualquer possibilidade de uma ação constitucional”, disse Bolsonaro. “Abandonamos e enfrentamos o ocaso do nosso governo”.

    Defesa diz que Bolsonaro 'foi tragado' para 8/1, ataca Cid e refuta plano de assassinato

  • Gilmar Mendes liga Bolsonaro a plano de assassinato em discurso na Itália

    Gilmar Mendes liga Bolsonaro a plano de assassinato em discurso na Itália

    Em seu discurso em evento em Roma, Gilmar disse que a “responsabilização dos envolvidos é fundamental para que nada parecido jamais se repita”

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), disse nesta quarta-feira (3) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), “ao que tudo indica”, deu aval ao plano de assassinato de autoridades denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) na trama golpista.

    O discurso foi feito em Roma durante evento sobre a forma como o Brasil e a Itália têm lidado com a Justiça e a democracia. A cerimônia ocorreu enquanto a Primeira Turma do STF entrava no segundo dia de julgamento sobre a tentativa de golpe de Estado.

    Gilmar deu ênfase em seu discurso aos ataques feitos por Bolsonaro e seus apoiadores ao STF e ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), exaltando a forma como o Poder Judiciário lidou com a ofensiva bolsonarista.

    “Foi descoberto pela Polícia Federal um detalhado e engenhoso plano golpista intitulado Punhal Verde e Amarelo, urdido por figuras proeminentes do governo e por militares do alto escalão -ao que tudo indica com o beneplácito do presidente da República-, que previa uma série de ações coordenadas para a tomada do poder, incluindo detenção e assassinato de autoridades”, disse o ministro.

    A PGR afirma que o plano de assassinato foi elaborado pelo general da reserva Mário Fernandes, ex-secretário da Presidência da República. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirma na denúncia que a proposta recebeu o aval de Bolsonaro durante reunião em dezembro, no Palácio da Alvorada.

    A conclusão da Procuradoria foi além do que disse a PF em seu relatório final sobre a investigação da trama golpista. Os investigadores afirmavam apenas que Bolsonaro teve conhecimento do Punhal Verde e Amarelo.

    A defesa do ex-presidente diz não haver provas que liguem Bolsonaro ao plano de assassinato.

    “Não há uma única prova que vincule o presidente ao Punhal Verde e Amarelo, Operação Luneta e 8 de Janeiro. Nem o delator, que eu sustento que mentiu contra o presidente da República, nem ele chegou a dizer de participação de Punhal, Luneta, Copa e 8 de Janeiro”, disse o advogado Celso Vilardi nesta quarta.

    Em seu discurso em Roma, Gilmar disse que a “responsabilização dos envolvidos é fundamental para que nada parecido jamais se repita”. Ele ainda reforçou que o processo seguiu todos os trâmites legais e atesta “incontestavelmente a legitimidade da firme reação do Estado brasileiro”.

    “Esta poderia ter sido a história de uma debacle, da ruína da democracia brasileira e do mergulho no obscurantismo. Mas, graças à atuação firme das nossas instituições, em especial do Poder Judiciário, ela resistiu e está de pé, mais viva e forte do que nunca”, completou o ministro.

    O decano do Supremo propôs que Brasil e Itália unam forças para a conservação do Estado democrático de Direito contra os “inimigos da democracia”, que “formaram complexas redes internacionais com o propósito de implodir os alicerces do sistema mundial e das ordens constitucionais internas”.

    Gilmar também destacou que o Brasil tem sofrido “agressões até então inconcebíveis à sua dignidade e independência por parte de um governo estrangeiro”, em referência às tarifas impostas pelos Estados Unidos e às sanções financeiras contra o ministro Alexandre de Moraes.

    Ele disse que Moraes tem demonstrado coragem à frente do processo contra Bolsonaro e que o ministro merece “todo o nosso respeito e apoio”.

    “Essa mesma Corte não haverá de submeter-se agora e está preparada para enfrentar, uma vez mais e sempre, com altivez e resiliência, todas as ameaças contra si e sua independência, venham de onde vierem”, concluiu.

    Gilmar Mendes liga Bolsonaro a plano de assassinato em discurso na Itália

  • Tata Werneck chora ao falar de ausência em eventos da filha

    Tata Werneck chora ao falar de ausência em eventos da filha

    Apresentadora afirma que trabalho impossibilita que ela acompanhe momentos de Clara; ‘Eu fico muito culpada com isso também’, disse

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – À frente do Lady Night, a apresentadora Tata Werneck disse que não consegue comparecer a alguns eventos com a filha devido ao trabalho.

    Na atração que foi ao ar na terça (2), a apresentadora chorou ao revelar que não conseguiria acompanhar a troca de faixa de Clara Maria, 5, no jiu-jítsu. A menina é fruto do relacionamento dela com o ator Rafa Vitti, atualmente no ar na novela “Dona de Mim” (Globo).

    “Eu falei: ‘Filha, a mamãe não vai poder ir’. E de noite a gente sempre reza e ela falou assim: ‘papai do céu, obrigada porque a mamãe não vai poder ir, mas a novela liberou o papai’. Eu fico muito culpada com isso também”, disse Tata para as convidadas Alice Wegmann e Sheron Menezzes.

    Tata Werneck terá mais trabalho pela frente. Isso porque a Globo marcou a estreia de um novo programa de humor comandado por ela e Eduardo Sterblitch chamado E.T: Edu e Tata. A atração começa a ser gravada no mês que vem.

    Segundo apurou a coluna Outro Canal, a estreia ocorrerá no primeiro semestre de 2026, no horário nobre do Multishow, canal de variedades e humor da Globo na TV por assinatura. Existe a possibilidade de uma exibição em TV aberta também no próximo ano.

    Tata Werneck chora ao falar de ausência em eventos da filha

  • Defesa de Bolsonaro reclama de pouco tempo para analisar provas de 'dezenas de computadores'

    Defesa de Bolsonaro reclama de pouco tempo para analisar provas de 'dezenas de computadores'

    Oito réus, incluindo Jair Bolsonaro, respondem a acusações que incluem organização criminosa armada e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – O advogado de Jair Bolsonaro (PL), Celso Vilardi, questionou o tempo que teve para analisar as provas usadas pelos órgãos de investigação contra o ex-presidente.

    A denúncia contra Jair Bolsonaro foi aceita pela Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) em março, e o julgamento do presidente foi iniciado nesta terça, 2 de setembro.

    “Eu não conheço a íntegra desse processo. São bilhões de documentos”, disse Vilardi.

    Ele afirma que, entre as provas que recebeu, tem “recorte de trechos do WhatsApp ou documentos como um papel, uma agenda, que foram localizados em computadores”.

    “São dezenas e dezenas e dezenas de computadores. Milhares de celulares”, listou. “Temos um conjunto de prova apreendida que ficou à disposição por ano com a Polícia Federal.”

    Defesa de Bolsonaro reclama de pouco tempo para analisar provas de 'dezenas de computadores'

  • Flora Camolese fala sobre intensidade de Nina em 'Dona de Mim'

    Flora Camolese fala sobre intensidade de Nina em 'Dona de Mim'

    Atriz de 23 anos falou sobre carreira marcada por papéis de mulheres fortes; ela ainda afirma que profissão de artista segue sendo um desafio no Brasil

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Flora Camolese chegou em “Dona de Mim” já chamando atenção. Aos 23 anos, a atriz assumiu o papel de Nina, que entrou na trama após o 50º capítulo da novela das 19h da Globo e trouxe uma nova tensão à história.

    Vinda de Portugal, onde morava com a avó, Nina atravessa a vegetação que cerca a mansão dos Boaz, invade a casa e sobe até o quarto de Sofia (Elis Cabral), assustando Leona (Clara Moneke). O retorno inesperado da personagem movimentou a novela e, aos poucos, revelou ao público um perfil cheio de contradições.

    Flora reconhece que sua personagem é diferente de tudo o que acredita, justamente por flertar com uma vilania particular. “Ela é uma pessoa muito fria, com traços que não têm nada a ver comigo”, diz a atriz à reportagem.

    “O que mais me chama atenção é essa necessidade de ser independente a qualquer custo. Eu, Flora, também sou independente desde pequena, mas confio muito nos outros e tenho essa troca, que é algo que a Nina não consegue”, explica.

    Apesar da frieza da personagem, a atriz destaca que tudo na trama está amparado no repertório da relação de Nina com a mãe -uma história cheia de camadas, marcada por vazios e carência. Essa complexidade, segundo ela, é o que a atrai no trabalho.

    “A Nina tem esse alcance muito grande, de falar com muitos brasileiros, e é o tipo de personagem que gosto de fazer”, conta. “Além disso, eu tenho colegas de trabalho inacreditáveis, tanto no elenco quanto na equipe. Isso faz toda diferença.”

    A carreira de Flora ainda é recente, mas já marcada por personagens “boas de briga”. Depois de protagonizar a série “A Vida Pela Frente”, dirigida por Leandra Leal, no papel de Beta, ela brilhou como Bia em “Vai na Fé”, sua primeira parceria com a autora Rosane Svartman.

    A novela das 19h conquistou o público jovem, abordando temas como representatividade negra e LGBTQIA+, universo cristão e saúde mental. Agora, em “Dona de Mim”, a atriz encara sua terceira personagem na TV Globo.

    A atriz afirma que o processo de criação da Nina exigiu entrega desde as primeiras etapas. Ela mergulhou nas provas de caracterização, contribuindo com ideias e referências para figurino. A moda, segundo ela, é mais do que um detalhe: é uma forma de expressão e proteção.

    “Eu realmente não ligo quando as pessoas acham minha roupa esquisita”, afirma. “Eu me visto 100% para mim. Acho legal promover a ideia de que todo mundo consegue usar o estilo a seu favor. O jeito que me visto é um traço da minha personalidade, e gosto quando as pessoas se inspiram.”

    A rotina de gravações também a faz repensar a relação entre atriz e personagem. “Conforme a gente vai fazendo a novela, vai se aproximando. Trabalhamos seis dias por semana, 11 horas por dia. Então, quase que passamos mais tempo sendo personagem do que sendo nós mesmos”, comenta.

    Apesar de afirmar estar sempre entusiasmada, a atriz reconhece os riscos da carreira. “É uma profissão muito insegura, você nunca sabe quando vai pegar o próximo trabalho”, avalia. “Muitas vezes, acho que quem escolhe ser ator é porque não consegue ser outra coisa, porque precisa disso. Eu sinto isso também.”

    Flora encara essas incertezas com uma filosofia que carrega de casa. “Ser um bom profissional é relativo ao que você faz com gosto. Mesmo se eu estivesse ferrada de grana, sendo atriz, pelo menos eu teria uma vida que vale a pena ser vivida”, afirma. “Isso é um dos grandes ensinamentos que meus pais me deram.”

    Flora Camolese fala sobre intensidade de Nina em 'Dona de Mim'

  • Especialista analisa sucesso de Palmeiras e Flamengo na janela

    Especialista analisa sucesso de Palmeiras e Flamengo na janela

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O mercado de transferências do futebol fechou, mas as lições ficaram. Nesse contexto, os clubes que investem em estratégia se destacam, a exemplo de Palmeiras e Flamengo, que mostraram como a inteligência no processo é decisiva.

    Para Eduardo Dias, CEO da Footure, plataforma de análise e consultoria de mercado, a diferença entre os dois gigantes e a maioria dos clubes do país não está apenas na questão financeira -ainda que o Rubro-Negro tenha investido R$ 277 milhões por três reforços só nesta janela (uma vez que Saul chegou sem custos), e o Alviverde outros R$ 248,9 milhões por cinco contratações.

    “A explicação não é só grana, não é só dinheiro. Embora no futebol haja o determinismo econômico de que o meu clube vai até onde o orçamento me leva, a verdade é que tem um grande plano, uma grande inteligência por trás disso. A maior diferença entre Palmeiras e Flamengo para os outros clubes é departamentos de mercados consistentes, departamentos de mercados profissionais e um plano, uma estratégia”, afirma Dias à reportagem.

    Ele destacou que as demais equipes brasileiros podem se beneficiar ao tratar o mercado com seriedade e planejamento. Não que o mercado local não seja sério, mas muitas vezes os clubes “patinam” por falta de uma gestão profissional.

    “Palmeiras e Flamengo têm dinheiro, mas usam esse dinheiro de forma inteligente e constroem valor e faturam mais nas suas vendas. E essa estratégia de mercado de transferências não é exclusividade dos clubes com maior orçamento. Os clubes menores, os clubes médios também podem usar o mercado de transferências como uma ferramenta de crescimento esportivo e financeiro”, diz.

    ZAGUEIROS BRASILEIROS EM ALTA

    Um dos movimentos mais recentes do mercado chama atenção para os zagueiros brasileiros, cada vez mais valorizados. Casos como os de Vitor Reis (Manchester City) e Beraldo (PSG) mostram uma tendência de exportação de defensores formados nos terrões brasileiros.

    O Brasil sempre foi reconhecido por seus talentos, sobre suas virtuoses em fazer gols, em dar dribles. Mas agora o Brasil começa a exportar zagueiros que se sentem bem construindo com a bola, zagueiros que cobrem um grande espaço de campo, jogadores com refino técnico e que sabem fazer a defesa da área. Então esse é um ponto importante, os zagueiros brasileiros começam a ser valorizados no mercado.

    Apesar dessa valorização, Dias criticou a postura de dirigentes que ainda recorrem a contratações de veteranos apenas para agradar torcedores, em detrimento dos jovens.

    Não é raro algum clube precisar contratar um jogador de 30 anos de idade caríssimo para acalmar a torcida. Então esse ponto não faz sentido nenhum, nem esportivo nem financeiramente. O futebol brasileiro precisa entender que a eficiência esportiva e a eficiência financeira estão nos jovens talentos que nós vamos começar a vender por valores justos e adequados.

    Além disso, o especialista destacou que o futebol brasileiro vive uma “década decisiva”. O país segue como maior exportador de atletas no mundo, mas ainda está distante dos primeiros colocados em faturamento. Essa diferença, segundo ele, só será reduzida com estratégia, tecnologia e profissionais qualificados.

    “O mercado de transferências não é caos, não é aleatoriedade. Observem os padrões, achem os padrões que identificam quais posições, quais idades, quais características dos jogadores estão sendo vendidos e comprados pelos clubes mais influentes, pelos MCOs [proprietários de vários clubes] mais influentes, e a gente tem muito a crescer. O Brasil está vivendo a década de maior mudança na ordem de grandeza esportiva e financeira. Então, essa é a década para fazer seus clubes crescerem, crescerem com planejamento, crescerem com tecnologia, com recursos humanos profissionais. É isso que está fazendo a mudança”, afirma Dias.

    Especialista analisa sucesso de Palmeiras e Flamengo na janela

  • Defesa de Heleno diz que distanciamento de Bolsonaro tirou general de contexto de trama golpista

    Defesa de Heleno diz que distanciamento de Bolsonaro tirou general de contexto de trama golpista

    Augusto Heleno é acusado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) de ter cometido cinco crimes: golpe de Estado, abolição do Estado democrático de Direito, associação criminosa, dano qualificado do patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado

    BRASÍLIA, DF (CBS NEWS) – A defesa do ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) Augusto Heleno afirmou que o ele esteve afastado de Jair Bolsonaro e de militares acusados de tramar um golpe de Estado durante o período final do governo, especialmente depois da filiação do ex-presidente ao PL.

    O advogado Matheus Milanez, que faz a sustentação oral no STF (Supremo Tribunal Federal) na retomada do julgamento nesta terça-feira (3), também criticou a postura do ministro Alexandre de Moraes e voltou a falar da dificuldade de análise do material de provas colhidas durante a investigação.
    De acordo com o advogado, o general tinha uma postura de defesa de aproximação do governo com figuras mais alinhadas politicamente.

    “Quando o presidente Bolsonaro se aproxima dos partidos do Centrão e tem sua filiação ao PL, inicia-se sim um afastamento da cúpula do poder. Claro que não existia um afastamento 100%. Mas houve essa diminuição. Ele assumiu publicamente reservas”, afirmou o advogado.

    No início da sustentação, Milanez fez as críticas mais diretas ao relator desde o início do julgamento. No primeiro dia de sessão, o tom dos advogados foi majoritariamente elogioso em relação ao relator.

    O advogado fez um levantamento de quantas perguntas o relator e o PGR fizeram, cada um, aos réus: foram 302 de Moraes e 59 de Gonet. Segundo Milanez, isso seria representativo da postura acusatória de Moraes.

    “O ministro também pode produzir provas. Mas temos um fato curioso. Uma das testemunhas avaladas, o senhor Evaldo de Oliveira Aires, foi indagado pelo ministro relator a respeito de uma publicação dele nas redes sociais que não consta dos autos. Ou seja, nós temos uma postura ativa do ministro relator de investigar testemunhas. Por que o Ministério Público que não fez isso? Qual é o papel do juiz julgador? Ou é o juiz inquisidor? O juiz não pode em hipótese alguma se tornar protagonista do processo”, disse.

    Na sequência, ele afirma também que, durante o interrogatório, o general fez uso do direito parcial ao silêncio, mas que o relator fez perguntas para ficarem registradas nos autos. Na interpretação dele, essa postura seria uma forma de coação.

    “Ao se colocar as perguntas, se o general não responde, não estaria coagido a responder de certa forma? Para esta defesa fica clara a nulidade pela violação do direito ao silêncio”, disse.

    Em outro momento, a defesa do ex-chefe do GSI mostrou, no telão, uma imagem de uma anotação do general dizendo que o ex-presidente precisava se vacinar. Seria, assim, uma das provas do afastamento de Bolsonaro naquele período.

    “Era um pensamento do próprio general, e aqui o Ministério Público tenta construir um discurso de que o general seria o grande aconselhador [de Bolsonaro]. Realmente, Heleno foi figura de destaque, figura política importante para a eleição e para o governo. Mas esse afastamento é comprovado”, disse o advogado.

    Heleno é acusado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) de ter cometido cinco crimes: golpe de Estado, abolição do Estado democrático de Direito, associação criminosa, dano qualificado do patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado.

    Ele decidiu acompanhar o julgamento de sua casa, em Brasília (DF), para evitar a tensão do plenário da Primeira Turma do Supremo.

    O militar foi denunciado como um dos responsáveis por construir a narrativa do ex-presidente contra as urnas eletrônicas -o primeiro passo da trama golpista. Segundo a PGR, o ex-ministro atuou em conjunto com o ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) Alexandre Ramagem na empreitada.

    “As anotações e falas públicas de Augusto Heleno, ao longo do governo Bolsonaro, não deixam dúvidas de sua inclinação a ideias que desafiam a harmonia institucional e promovem o acirramento entre os Poderes”, diz o procurador-geral, Paulo Gonet.

    “Mais do que simples abstrações, comprovou-se que Augusto Heleno efetivamente direcionou o aparato estatal em torno de suas concepções antidemocráticas”, completa Gonet.

    A parte dedicada ao general da reserva é a menor entre os oito réus do núcleo central da trama golpista citados nas alegações finais da Procuradoria. As páginas que narram as provas contra o militar se concentram em discursos do general e anotações esparsas em um caderno apreendido durante a investigação.

    Ministros do Supremo ouvidos pela reportagem afirmaram, sob reserva, que a acusação contra Heleno é a que possui menos provas incriminadoras. É possível que o ex-ministro consiga se livrar ao menos de parte dos crimes, de acordo com a avaliação de dois integrantes do tribunal.

    Os principais elementos encontrados contra Heleno são um caderno com manuscritos sobre o governo Bolsonaro e um discurso durante reunião ministerial em julho de 2022.

    No caderno há uma anotação com o título “REU DIRETRIZES ESTRATÉGIAS”. A data é desconhecida. Heleno escreveu sobre “estabelecer um discurso sobre urnas eletrônicas e votações” e dizia que “é válido continuar a criticar a urna eletrônica”.

    Já na reunião ministerial, o general sugeriu “montar um esquema para acompanhar o que os dois lados estão fazendo”, indicando a possível infiltração de agentes da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) na campanha de Lula.

    “O problema todo disso é se vazar qualquer coisa em relação a isso porque muita gente se conhece nesse meio. Se houver qualquer acusação de infiltração desse elemento da Abin em qualquer lugar”.

    A defesa do general diz que o objetivo do acompanhamento era monitorar as campanhas para garantir a segurança dos candidatos à Presidência, sem infiltração de agentes. O plano, porém, não foi à frente.

    Defesa de Heleno diz que distanciamento de Bolsonaro tirou general de contexto de trama golpista

  • Ator de Transformers ergue 'cabana do juizo final' para encarar apocalipse

    Ator de Transformers ergue 'cabana do juizo final' para encarar apocalipse

    Josh Duhamel revelou que batizou o espaço de “cabana do juízo final”, onde se prepara para eventuais catástrofes globais e estima estar “cerca de 70% pronto” para enfrentar um cenário de desastre

    SÃO PAULO, SP (UOL/CBS NEWS) – O ator Josh Duhamel, 52, trocou o ritmo acelerado de Los Angeles para investir em uma vida mais isolada. Há 15 anos, o astro de “Transformers”, “Las Vegas” e “Ransom Canyon” começou a erguer uma cabana no interior de Minnesota (EUA).

    Hoje, o refúgio é compartilhado com a esposa, Audra Mari, 31, o filho caçula, Shepherd, de 1 ano, e também com Axl, de 11 anos, fruto de seu relacionamento anterior com a cantora Fergie, 50.

    Em entrevista à revista People, o ator revelou que batizou o espaço de “cabana do juízo final”. Duhamel vem se preparando para eventuais catástrofes globais e estima estar “cerca de 70% pronto” para enfrentar um cenário de apocalipse. Ainda assim, admite que precisa melhorar algumas habilidades básicas.

    “Eu poderia ser um caçador melhor, um pescador melhor. Poderia estocar um pouco mais de comida”, disse Josh Duhamel.

    A propriedade começou pequena, mas ao longo dos anos o ator adquiriu mais terras e transformou o local em uma base que afirma ser autossuficiente. Durante muito tempo, sua família viveu sem água encanada, luz elétrica ou facilidades modernas.

    “A loja mais próxima fica a 64 quilômetros. Quando estamos lá, tudo gira em torno de cuidar uns dos outros, criar memórias e passar tempo de qualidade em família”, disse Josh Duhamel.

    Para Duhamel, o valor do retiro vai além da preparação para crises globais. Ele o enxerga como uma forma de “voltar ao básico”, deixando para trás o excesso de tecnologia e distrações da vida urbana. O ator diz que sente uma vocação em paralelo à de ator, a de construir, consertar e reconectar-se à simplicidade.
    “Eu amo atuar, mas sentia que precisava resgatar esse outro lado. As coisas básicas que muitas vezes esquecemos de valorizar”, disse Josh Duhamel.

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  • DJ de jogo da NFL se inspira em Evidências e quer surpreender até Taylor

    DJ de jogo da NFL se inspira em Evidências e quer surpreender até Taylor

    SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Escolhido pela NFL como DJ do pré-jogo do São Paulo Game desta sexta-feira (5), o brasileiro KVSH tem longa história com a música eletrônica no país e já tem planos para sua apresentação: inspiração em Evidências, que virou hit na partida do ano passado, e playlist para surpreender até Taylor Swift, que pode aparecer no estádio.

    “Foi incrível ver Evidências tomar conta do estádio no ano passado. Isso já serve de inspiração para a gente pensar em como trazer momentos parecidos em 2025. Estamos preparando surpresas com músicas que o público brasileiro adora e que certamente vão fazer o estádio cantar junto e entrar no clima de festa”, afirma KVSH, em entrevista à reportagem.

    KVSH costuma acompanhar o futebol americano com os amigos e gosta da dinâmica do jogo. Para ele, a NFL se tornou uma oportunidade para confraternizar. Agora, ele terá a mesma chance, mas em um estádio lotado e possivelmente com a presença da cantora Taylor Swift. Se as músicas da noiva do jogador Travis Kelce estarão no repertório? Ele faz mistério, mas promete animar o público.

    A energia do estádio já vai estar incrível, e se a Taylor aparecer mesmo, com certeza isso só vai deixar tudo ainda mais especial. Quanto ao repertório, a ideia é sempre sentir o momento e animar a galera? Então, pode ser que role uma surpresa.

    O DJ tem mais de 11 anos de carreira, tocando nos maiores festivais do Brasil, mas confessa: vai ser a primeira vez em um evento esportivo da magnitude da NFL.

    Minha expectativa é altíssima. É um evento americano de proporções gigantescas desembarcando no Brasil, e isso mostra a força da NFL e o quanto os brasileiros abraçam esse esporte. Já participei de vários festivais em estádios, mas vai nunca toquei em um evento esportivo assim – KVSH

    O brasileiro vai ter o desafio de unir a cultura nacional com a americana para levantar o estádio que estará lotado com ambos os públicos. Para isso, ele quer misturar hits de décadas passadas com a energia da música eletrônica.

    Podem esperar releituras de clássicos que marcaram gerações, tanto no Brasil quanto no mercado americano, especialmente hits das décadas de 80, 90 e 2000. A ideia é dar uma nova cara a essas músicas com a energia da música eletrônica e minha identidade como DJ. O objetivo é que o pré-jogo seja uma grande festa, com todo estádio cantando e vibrando junto – KVSH

    NFL NO BRASIL: LOS ANGELES CHARGERS X KANSAS CITY CHIEFS

    Quando: 5 de setembro, às 21h
    Local: Arena Corinthians, em São Paulo
    Onde assistir: sportv, ESPN, CazéTV, getv, Globoplay, Disney+ e NFL Game Pass

    DJ de jogo da NFL se inspira em Evidências e quer surpreender até Taylor