Sem Rebeca, Brasil define seleção para o Mundial de Ginástica Artística

RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) anunciou as seleções para o Campeonato Mundial de Ginástica Artística, e o time feminino não terá Rebeca Andrade. Maior medalhista olímpica da história do país, ela atravessa uma temporada afastada dos torneios.

Os destaques na seleção feminina ficam por conta de Flávia Saraiva e Julia Soares, que integraram a equipe que conquistou o bronze nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

“Estou tendo a oportunidade de treinar com atletas dez ou onze anos mais novas do que eu. Eu e a Julia Soares, que temos mais experiência, estamos aqui também para ensinar, podendo mostrar o que é um Campeonato Mundial. Não é hora de cobrança, mas de aprendizado, de amadurecimento de jovens ginastas que estão convivendo com duas medalhistas olímpicas”, disse Flávia.

O QUE ACONTECEU

A seleção feminina será formada por Flávia Saraiva, Julia Soares, Júlia Coutinho e Sophia Weisberg. Outra medalhista em Paris, Jade Barbosa anunciou gravidez em junho.

Julia Coutinho e Sophia Weisberg são promessas da modalidade. Julia, aos 15 anos, conquistou a medalha de ouro no solo da etapa da Eslovênia da Copa do Mundo, em maio. Sophia foi campeã brasileira no individual geral.

“Assim que acaba uma edição dos Jogos Olímpicos, um novo projeto já começa a ser desenhado. Já dissemos anteriormente que temos uma equipe renovada vindo aí, para se juntar com as atletas mais experientes. Depois de tudo o que fizemos neste ano, inclusive processos seletivos realizados de forma bem correta e transparente, chegamos a este grupo”, disse Xico Porath, o coordenador da seleção feminina.

O masculino também tem nomes conhecidos do grande público, como Arthur Nory e Caio Souza. Diogo Soares, Vitaliy Guimarães e Yuri Guimarães completam a lista.

Vitaliy é uma das caras novas na seleção brasileira. Nascido nos Estados Unidos, ele disputou a liga universitária do país e chegou a defender a seleção americana. De pai brasileiro e mãe russa, ele desembarcou no país em março de 2024.

“O primeiro ano do ciclo embute em si os seus desafios. A cada ciclo que se inicia, temos mudanças no código, e desta vez tivemos as mais significativas até então, na minha forma de ver. O sentimento é de felicidade neste reinício, e agora num ciclo normal. O passado foi de três anos; o anterior, de cinco, tudo por decorrência da pandemia”, afirma Caio Souza.

O dirigente Luiz Eduardo Baptista fez uma crítica aos clubes sobre a falta de discussão mais detalhada sobre alguns assuntos e negou que o Fla esteja asfixiando os demais

Folhapress | 18:35 – 09/10/2025

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