Autor: REDAÇÃO

  • Trump ordena "início imediato" de testes de armas nucleares dos EUA

    Trump ordena "início imediato" de testes de armas nucleares dos EUA

    Donald Trump ordenou o início de testes nucleares nos Estados Unidos em resposta às recentes demonstrações de poder militar da Rússia e da China. A decisão, anunciada antes de seu encontro com Xi Jinping, reacende tensões globais e marca uma nova escalada na corrida armamentista

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump ordenou ao Departamento de Defesa o início de testes com armas nucleares americanas. A medida foi divulgada poucas horas antes de um encontro com o líder chinês, Xi Jinping, e ocorre em resposta a recentes ações da Rússia e da China no setor militar.

    “Devido aos programas de testes conduzidos por outros países, solicitei ao Departamento de Defesa que inicie imediatamente os nossos próprios testes de armas nucleares, em condições de igualdade”, escreveu Trump na Truth Social, sua rede social.

    O republicano destacou que os EUA detêm o maior arsenal nuclear do mundo. “Detesto ter que tomar essa decisão, mas não tenho alternativa. A Rússia está em segundo lugar, e a China, embora ainda distante, estará no mesmo patamar em cinco anos”, afirmou.

    O anúncio vem após o presidente russo, Vladimir Putin, ter comemorado o sucesso de um teste com o míssil de cruzeiro Bourevestnik, com propulsão nuclear e alcance ilimitado, que segundo ele seria capaz de escapar de qualquer sistema de defesa. Além disso, Putin revelou nesta semana um novo teste com o drone submarino Poseidon, também movido a energia nuclear e capaz de transportar ogivas atômicas.

    Durante visita a um hospital militar, o líder russo afirmou que o drone opera em grande profundidade e velocidade, o que, segundo ele, o torna “impossível de ser interceptado”.

    Trump criticou as ações de Moscou, chamando os testes russos de “inadequados” e pediu que Putin “ponha fim à guerra na Ucrânia”. O Kremlin não respondeu publicamente à declaração.
     

     
     
     
     
     

    Trump ordena "início imediato" de testes de armas nucleares dos EUA

  • Furacão Melissa deixa 32 mortos e um rastro de destruição no Caribe

    Furacão Melissa deixa 32 mortos e um rastro de destruição no Caribe

    Furacão Melissa provoca 32 mortes no Caribe, alaga cidades, derruba casas e deixa milhares de pessoas isoladas, sem energia e água potável em países como Haiti, Jamaica, Panamá, Cuba e República Dominicana. Equipes de resgate ainda tentam acessar regiões devastadas

    O furacão Melissa já causou, ao menos, 32 mortes em sua passagem pelo Caribe, com impactos severos no Haiti, Jamaica, Panamá, República Dominicana e Cuba. O Haiti é o país mais afetado até o momento, com 23 mortos, incluindo 20 vítimas de uma enchente causada pelo transbordamento do rio La Digue, na cidade de Petit-Goâve, a sul de Porto Príncipe.

    Segundo autoridades locais, entre os mortos estão 10 crianças. As inundações também deixaram 17 feridos, 13 desaparecidos e mais de 13 mil pessoas desalojadas. Várias regiões haitianas seguem sob chuvas torrenciais, e pelo menos dez rios transbordaram, comprometendo estradas, moradias, escolas e igrejas.

    Na Jamaica, o furacão atingiu a costa na terça-feira (28), em Black River, no sudoeste da ilha, como um dos mais fortes já registrados no Atlântico. Quatro pessoas morreram, mais de 500 mil ficaram sem energia elétrica e milhares estão desalojadas. A destruição levou o primeiro-ministro Andrew Holness a decretar o país como “zona de desastre”.

    Na República Dominicana, ainda que o fenômeno não tenha passado diretamente pelo país, as chuvas associadas ao furacão deixaram um morto e afetaram o abastecimento de água de mais de 1 milhão de pessoas, com diversos aquedutos comprometidos.

    O Panamá também foi atingido pela cauda do furacão, que provocou a morte de quatro pessoas — três delas menores de idade — e afetou diretamente mais de 1.100 moradores em diferentes províncias, segundo a Defesa Civil local.

    Em Cuba, Melissa tocou terra no extremo leste da ilha com ventos de até 193 km/h, causando inundações, deslizamentos de terra e grandes danos materiais. Milhões ficaram sem energia, centenas de casas desabaram, plantações foram alagadas e áreas inteiras estão isoladas. A Defesa Civil cubana alerta que as equipes de resgate ainda não conseguiram acessar algumas zonas rurais e montanhosas gravemente afetadas.

    O furacão Melissa, que começou como tempestade tropical, já deslocou mais de 700 mil pessoas na região e segue causando estragos, mesmo com a perda de intensidade nas últimas horas.
     
     

     

    Furacão Melissa deixa 32 mortos e um rastro de destruição no Caribe

  • Trump reduz tarifas à China e promete cooperação com Xi Jinping

    Trump reduz tarifas à China e promete cooperação com Xi Jinping

    Após reunião em clima de distensão na Coreia do Sul, Donald Trump anunciou a redução das tarifas sobre a China e prometeu cooperação com Xi Jinping em temas como guerra na Ucrânia e comércio, marcando um raro gesto de aproximação entre as duas potências

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira (30) que reduzirá de 20% para 10% as tarifas aplicadas à China por causa do fentanil. A decisão foi divulgada após uma reunião com o presidente chinês, Xi Jinping, na base aérea de Busan, no sul da Coreia do Sul. O encontro, que durou cerca de duas horas, teve clima de distensão e resultou em promessas de cooperação em várias áreas, incluindo a retomada da compra de soja norte-americana por Pequim e um novo encontro entre os líderes em abril de 2026, na China.

    Trump afirmou que Estados Unidos e China trabalharão juntos para tentar encerrar a guerra na Ucrânia. O republicano disse ainda que a questão de Taiwan não foi abordada. “Não foi discutido”, garantiu, reiterando que só tocaria no tema se Xi trouxesse o assunto.

    Segundo Trump, a reunião foi “incrível” e trouxe compromissos importantes por parte da China. “Acredito que vão nos ajudar com o fentanil”, disse, a bordo do Air Force One, no retorno a Washington. A medida tem apelo político importante para o presidente americano, especialmente entre o eleitorado rural, já que inclui também um acordo para retomada das compras chinesas de soja, suspensas desde maio no contexto da guerra comercial.

    O encontro aconteceu em uma base militar próxima ao aeroporto de Busan, e contou com a presença de autoridades de alto escalão dos EUA, como o secretário de Estado Marco Rubio, o secretário do Tesouro Scott Bessent, o representante comercial Jamieson Greer e o embaixador americano em Pequim, David Perdue.

    Trump e Xi não fizeram declarações à imprensa após o encontro. Eles deixaram juntos o prédio onde ocorreu a reunião e se despediram com um aperto de mão. Xi foi o primeiro a deixar o local.

    Na fala inicial, Trump saudou o que chamou de reencontro com “um amigo” e disse que já haviam “concordado com muitas coisas”. Xi, por sua vez, reconheceu que fricções entre as duas maiores economias do mundo são naturais, mas defendeu que os dois países podem prosperar juntos.

    Trump também anunciou o fim das restrições impostas pela China às exportações de terras raras — metais fundamentais para as indústrias tecnológica, militar e energética —, que haviam sido adotadas como retaliação às tarifas americanas.

    O encontro aconteceu às vésperas da cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC), que começa oficialmente na sexta-feira (31) em Gyeongju. Xi permanece na Coreia do Sul para o evento, enquanto Trump retorna imediatamente aos EUA.

    Apesar do tom cordial e de sinais pontuais de aproximação, analistas alertam que permanecem divergências profundas entre Washington e Pequim, sobretudo em temas como o controle de tecnologias sensíveis, a disputa geopolítica na Ásia-Pacífico e a competição pelo domínio econômico global.

    Trump reduz tarifas à China e promete cooperação com Xi Jinping

  • Filipe Luís elogia Flamengo após vaga na fibal: ‘Este time sabe jogar Libertadores’

    Filipe Luís elogia Flamengo após vaga na fibal: ‘Este time sabe jogar Libertadores’

    Filipe Luís não escondeu a alegria pela classificação do Flamengo para a final da Copa Libertadores, após o empate sem gols, nesta quarta-feira, em Buenos Aires, diante do Racing. O treinador, que já disputou três vezes o título e ganhou em duas oportunidades, poderá levar o clube rubro-negro à quarta conquista, algo inédito para o futebol brasileiro.

    “Estamos muito felizes por alcançar mais uma final. O Flamengo tem cinco finais e tem jogadores neste elenco que vão jogar a quarta. Eu também tenho três como jogador e agora uma como treinador. Isso me deixa muito orgulhoso. Este é um time com alma, competitivo, aguerrido e que sabe jogar Libertadores”, disse o treinador, em entrevista coletiva.

    Filipe Luís revelou o desejo de conquista da equipe, que não se intimidou, apesar da pressão exercida pela torcida do Racing antes e durante o jogo. “São os jogadores multicampeões do elenco que são os mais ambiciosos. E temos muitos jogadores assim neste grupo.”

    O técnico analisou rapidamente a atuação do time. “No primeiro tempo, tivemos muitas chances de gol, mas no segundo, sem um jogador, optamos por nos fechar e aproveitar a pequena vantagem do primeiro jogo. Este time sabe se adaptar a qualquer situação.”

    Com um mês até a final da Libertadores, em Lima, Filipe Luís afirmou que o foco é total nos jogos finais do Campeonato Brasileiro, competição na qual disputa com o Palmeiras o título. “Me alegra que, com um mês até a final, o Pedro poderá estar de volta. Precisamos muito deste atacante. Agora é foco total no Campeonato Brasileiro, e eu peço o apoio da torcida contra o Sport no fim de semana. Temos de recuperar a confiança de alguns jogadores.”

    Mesmo com um jogador a menos, o Flamengo segurou o empate sem gols com o Racing na Argentina e garantiu vaga na final da Libertadores. O goleiro Rossi brilhou e assegurou o time de Filipe Luís em busca do tetracampeonato continental em Lima

    Agência Brasil | 05:00 – 30/10/2025

    Filipe Luís elogia Flamengo após vaga na fibal: ‘Este time sabe jogar Libertadores’

  • Flamengo mostra raça e garante presença na final da Libertadores

    Flamengo mostra raça e garante presença na final da Libertadores

    O Flamengo mostrou muita raça para, mesmo com um homem a menos, segurar um empate sem gols com o Racing (Argentina), na noite desta quarta-feira (29) no estádio El Cilindro, em Avellaneda, para garantir a presença na decisão da Copa Libertadores da América.


    Flamengo mostra raça e garante presença na final da Libertadores

  • Haddad pede cooperação na segurança com RJ após decisão do STJ

    Haddad pede cooperação na segurança com RJ após decisão do STJ

    Segundo Haddad, a cooperação institucional é fundamental para asfixiar financeiramente o crime organizado, reduzindo sua capacidade de financiar armas e cooptar jovens nas comunidades

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta quarta-feira (29) uma ação conjunta entre as procuradorias federal e do Rio de Janeiro para combater fraudes fiscais e o financiamento do crime organizado no setor de combustíveis. A declaração ocorreu após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinar a manutenção do fechamento da Refinaria de Manguinhos (Refit), suspeita de envolvimento em irregularidades bilionárias e vínculos com facções criminosas.

    Assinada pelo ministro Herman Benjamin, a liminar do STJ suspendeu outra liminar, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), que havia autorizado a retomada das atividades da refinaria. A manutenção da interdição atende a um pedido da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que apontou risco de “grave lesão à economia e à ordem pública” caso a Refit voltasse a operar.

    Haddad informou que a procuradora da Fazenda Nacional, Anelize Lenzi, será enviada ao Rio de Janeiro para dialogar com a Procuradoria-Geral do Estado (PGE-RJ) e explicar os motivos da interdição. “A Dra. Anelize vai entrar em contato com o governador amanhã para explicar toda a problemática que o Rio está enfrentando. Aparentemente, ele não está inteirado da situação”, disse o ministro. 

    Segundo Haddad, a cooperação institucional é fundamental para asfixiar financeiramente o crime organizado, reduzindo sua capacidade de financiar armas e cooptar jovens nas comunidades. “Nós temos que operar para asfixiar o que irriga o crime organizado, o que o abastece de recursos para compra de armamentos e aliciamento. Temos que agir no andar de cima também”, afirmou.

    Arrecadação

    O governo do Rio de Janeiro tinha recorrido ao TJRJ para reabrir a refinaria sob o argumento de que a paralisação prejudicaria a arrecadação do estado, atualmente sob Regime de Recuperação Fiscal. Haddad, no entanto, disse que a melhor forma de manter as receitas do Rio de Janeiro é a retomada das atividades turísticas e dos investimentos, prejudicados pela operação policial que deixou mais de 120 mortos no estado.

    “Ninguém pode imaginar que cenas como as de ontem, com mais de 120 mortes em operações policiais, vão atrair turista, investimento ou aumentar arrecadação. O governador só tem a ganhar se agir junto conosco”, afirmou.Haddad ainda reforçou que o combate às organizações criminosas “não pode ser tratado como disputa eleitoral”. Na terça-feira (28), Castro havia criticado o governo federal por supostamente negar o envio de blindados ao estado para ações contra o tráfico. “Isso aqui não é palanque eleitoral. É uma disputa do Estado brasileiro contra o crime”, rebateu o ministro.

    Operação Cadeia de Carbono

    A Refinaria de Manguinhos foi interditada em setembro pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), após irregularidades identificadas na Operação Cadeia de Carbono, conduzida pela Receita Federal.

    A investigação é um desdobramento da Operação Carbono Oculto, que apura a infiltração do Primeiro Comando da Capital (PCC) no mercado de combustíveis. Segundo o Fisco, a Refit seria uma “sonegadora contumaz”, deixando de recolher mais de 80% dos tributos federais e estaduais entre 2022 e 2024. A empresa também é acusada de falsificar declarações fiscais, informando transportar matéria-prima quando, na verdade, enviava gasolina pronta – prática que reduz o valor dos impostos devidos.

    A Receita apreendeu dois navios que transportavam combustível com destino à refinaria e suspeita que postos controlados por organizações criminosas estivessem sendo abastecidos com produtos da Refit.

    Em nota, a empresa voltou a criticar a ANP e a Receita Federal, afirmando que a interdição se baseou em “contradições e inconsistências” e que laudos independentes apontam que as embarcações carregavam petróleo, e não gasolina automotiva. A Refit também acusou a ANP de ter consultado a Petrobras sobre assumir parte do mercado antes da interdição, o que classificou como conflito de interesses.

    Pressão de entidades

    O Instituto Combustível Legal (ICL) enviou ofício à ANP e ao Ministério Público Federal pedindo a suspensão imediata de qualquer atividade da Refit. A entidade alega que a autorização para formulação e comercialização de combustíveis sem a comprovação do refino viola regras técnicas da agência e cria insegurança regulatória.

    O ICL alerta que a liberação parcial “distorce o ambiente competitivo e cria precedente perigoso” para o setor.

    Haddad pede cooperação na segurança com RJ após decisão do STJ

  • Sia enfrenta batalha judicial com ex-marido por guarda do filho do casal

    Sia enfrenta batalha judicial com ex-marido por guarda do filho do casal

    Daniel Bernad entrou com um pedido de custódia total do filho de um ano com a cantora na Justiça americana na segunda-feira (27); ele também solicitou uma pensão alimentícia de US$ 77.245 mensais

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – A cantora Sia está travando uma batalha judicial com o ex-marido, Daniel Bernad, pela guarda do filho de um ano.

    Segundo informações divulgadas pela People, o empresário entrou com um pedido de custódia total na Justiça americana na segunda-feira (27), afirmando que a artista representa “um risco grave e iminente” para a criança por conta de supostos problemas com drogas e álcool. Ele também solicitou uma pensão alimentícia de US$ 77.245 mensais, o equivalente cerca de R$ 415 mil na cotação atual.

    Nos documentos do processo, Bernad alega que ela teria passado por uma internação sigilosa de duas semanas em setembro para tratar o vício em drogas. O ex-marido também afirma estar desempregado e pede que Sia arque com todas as despesas médicas e escolares do filho, além de participar de aulas de coparentalidade por seis meses.

    Ele solicita ainda que a artista realize exames toxicológicos aleatórios três vezes por mês e tenha as visitas com o menino supervisionadas. Segundo ele, Sia “delegou quase todas as responsabilidades de criação a uma equipe de babás” e se mantém distante do cotidiano do filho.

    A artista respondeu oficialmente ao pedido no mesmo dia, pedindo que a Justiça rejeitasse a ação. Em documento obtido pela revista americana, Sia negou as acusações e afirmou que está completamente sóbria há mais de seis meses. “Embora eu tenha enfrentado problemas com drogas e álcool há mais de 15 anos, estou sóbria e sigo um programa de recuperação que inclui testes semanais e acompanhamento profissional”, declarou.

    A artista classificou as alegações do ex como “infundadas e enganosas”, afirmando que ele tenta usar seu passado de dependência como arma no processo de guarda com objetivo de obter vantagens financeira e sem se importar com bem-estar da criança.

    Sia também acusou Bernad revelou já ter pago mais de US$ 300 mil desde a separação, em março. Segundo a artista, o ex-marido se recusou a fazer os mesmos testes toxicológicos que ela realiza voluntariamente. “Minha recuperação tem sido um pilar da minha vida e uma das principais razões pelas quais decidi me separar de Dan, cujo envolvimento contínuo com a vida noturna e o uso recreativo de drogas é incompatível com um ambiente saudável para nosso filho”, completou.

    A cantora também manifestou preocupação com o fato de o filho passar tempo com o pai sem supervisão. Segundo alegado pela cantora, Daniel Bernad foi investigado pela polícia de Los Angeles por suposta posse de material de pornografia infantil após a separação, mas o caso foi encerrado por falta de provas.

    “Embora as investigações tenham sido inconclusivas, isso não elimina minhas preocupações sobre Summi passar tempo sem supervisão com Dan”, disse. Para ela, o ex tenta “distorcer fatos e prejudicar sua credibilidade perante o tribunal” ao expor um problema “resolvido”.

    Na quarta-feira (29), a Justiça americana negou o pedido emergencial de guarda exclusiva feito por Bernad, alegando falta de evidências que justificassem a medida. O tribunal manteve o acordo anterior, que garante a Sia a custódia principal do filho e permite visitas limitadas e supervisionadas ao pai.

    Sia enfrenta batalha judicial com ex-marido por guarda do filho do casal

  • São Paulo e Belém recebem Mundiais de Clubes de vôlei em dezembro

    São Paulo e Belém recebem Mundiais de Clubes de vôlei em dezembro

    O Brasil foi escolhido pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB) para sediar os Campeonatos Mundiais de Clubes deste ano. O feminino será em São Paulo, entre os dias 9 e 14 de dezembro. Em seguida, será disputado o torneio masculino, de 16 a 21 do mesmo mês, em Belém.

    A capital paraense recebe o evento de maneira inédita, enquanto a paulista volta a ser sede após 31 anos. A última vez na qual o Brasil abrigou o evento foi em 2024, quando o Mundial masculino foi realizado em Uberlândia (MG), com título do Sada Cruzeiro.

    Sete equipes estão garantidas no torneio feminino. O Brasil terá dois representantes: o Osasco, vencedor da última edição da Superliga e que entra como anfitrião, e o Dentil Praia Clube, atual campeão sul-americano. A Itália também terá duas equipes na disputa: Conegliano, ganhador do Mundial em 2024, e Scandicci. 

    Os demais times confirmados são Alianza Lima (Peru), Zhetysu (Cazaquistão) e Zamalek (Egito). O Bihn Dien Long (Vietnã) desistiu e a FIVB ainda definirá quem ocupará a última vaga. A entidade também anunciará posteriormente o ginásio que receberá os jogos.

    O Brasil tem dois títulos no Mundial feminino. O primeiro, em 1994, veio com o extinto Leite Moça Sorocaba, justamente na última vez na qual São Paulo recebeu o torneio. Em 2012, o Osasco levou a taça em Doha (Catar). O Praia Clube tem dois quartos lugares, nas edições de 2023 e de 2024, como melhores campanhas.

    A competição masculina está com os oito participantes definidos. Três são brasileiros: Sada Cruzeiro, dono de cinco títulos mundiais, Vôlei Renata, atual vice da Superliga, e Praia Clube, terceiro colocado do campeonato nacional. Também estão na disputa o Perugia (Itália) o Warta Zawiercie (Polônia), o Al-Rayyan (Catar), o Osaka Bluteon (Japão) e o Swehly (Líbia). Os jogos serão realizados no Ginásio Guilherme Paraense, o Mangueirinho.

    O Cruzeiro é o único time brasileiro a ter vencido o Mundial. Em 1990 (em Milão, Itália) e em 1991 (São Paulo) o Banespa ficou com o vice. O Vôlei Renata, que chegou a Campinas (SP) em 2010, surgiu como uma continuidade justamente ao projeto do Banespa na modalidade.

    “O Mundial de Clubes é mais do que coroar os melhores clubes do mundo. É sobre inspirar a nova geração de jogadores e fãs. Dando aos fãs do Brasil e de todo o mundo a chance de presenciar os melhores clubes e atletas em ação, ao vivo nas arenas ou por meio de transmissões globais, continuaremos a inspirar as novas gerações a se conectarem com nosso esporte”, disse o presidente da FIVB, Fábio Azevedo, em declaração ao site da entidade.

    O show pirotécnico deve ser a atração principal que os torcedores prepararam para a partida entre Racing e o Flamengo

    Folhapress | 20:11 – 29/10/2025

    São Paulo e Belém recebem Mundiais de Clubes de vôlei em dezembro

  • Wole Soyinka, vencedor do Nobel, diz ter visto revogado após fazer crítica a Trump

    Wole Soyinka, vencedor do Nobel, diz ter visto revogado após fazer crítica a Trump

    O nigeriano afirmou ainda que não tem vontade de pisar em solo americano novamente, mas que deseja que os princípios de direitos humanos sejam respeitados

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O escritor nigeriano Wole Soyinka, que venceu o Nobel de Literatura, afirmou que teve seu visto americano revogado pelo governo Trump.

    Segundo afirmou em uma coletiva de imprensa nesta quarta, ele acredita que o motivo da recusa tenha sido um comentário que fez acerca do estilo e forma de governo do presidente americano.

    Soyinka, primeiro escritor negro a vencer o Nobel, havia dito que Trump é “uma versão branca de Idi Amin”, em referência ao ditador ugandense responsável por um governo brutal que matou estimadas 100 mil pessoas.

    Em sua fala nesta quarta, segundo o jornal britânico The Guardian, o autor não se mostrou afetado pela decisão do governo americano e disse que não acha que tenha sido um movimento feito para atacá-lo pessoalmente, mas algo relacionado às restrições da imigração dos Estados Unidos.

    O autor já teve um green card americano, mas, em protesto à primeira vitória de Trump, destruiu seu documento. Ele brincou, na época, que o papel teria “caído no meio de uma tesoura”.

    Em seu pronunciamento à imprensa, Soyinka leu uma carta em que denuncia a rejeição do governo americano. Ele afirma estar mais preocupado com “as pessoas que desaparecem por um mês após serem pegas ilegalmente em território estadunidense, as mães que são separadas de seus filhos por oficiais da Justiça”.

    O nigeriano afirmou ainda que não tem vontade de pisar em solo americano novamente, mas que deseja que os princípios de direitos humanos sejam respeitados no mundo inteiro.

    O governo Trump tem sido notório por recusar vistos por motivos políticos e retirar permissões já existentes, como no caso de estudantes universitários que se posicionaram a favor da Palestina. Aconteceu também com integrantes do governo brasileiro como ministros do Supremo Tribunal Federal e o chefe da pasta da Saúde, Alexandre Padilha.

    O Consulado Americano da Nigéria em Lagos decidiu não comentar sobre a remoção do visto do dramaturgo e poeta, que brincou que a ausência de resposta é uma “carta de amor”.

    Wole Soyinka, vencedor do Nobel, diz ter visto revogado após fazer crítica a Trump

  • Governo Federal anuncia escritório conjunto com Rio para combate ao crime

    Governo Federal anuncia escritório conjunto com Rio para combate ao crime

    Proposta foi divulgada em entrevista coletiva nesta quarta-feira (29) com Cláudio Castro e Ricardo Lewandowski; departamento será chefiado por secretário de Segurança Pública do RJ e pelo secretário nacional da mesma pasta, Mário Sarrubbo

    Na tarde desta quarta-feira (29), o ministro da Justiça Ricardo Lewandowski teve uma reunião com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) para discutir sobre a megaoperação policial que terminou com mais de 130 mortos e 113 presos.

    Após a reunião, o ministro e o governador anunciaram acordo para instalar um escritório emergencial de enfrentamento ao crime organizado em território fluminense. 

    O escritório será comandado pelo secretário de Segurança Pública do Rio, Victor Santos, e pelo secretário nacional da pasta homônima, Mário Luiz Sarrubbo -ex-procurador-geral de Justiça de São Paulo.

    O governador declarou que a ideia a partir de agora é que ações de combate ao crime organizado no estado aconteçam de forma integrada com o Governo Federal.

    O anúncio da criação do escritório vem um dia após troca de acusações entre o governo Castro e o ministro da Justiça Ricardo Lewandowski, que, na terça-feira (28), chegou a dizer ao titular do Palácio das Laranjeiras para que se responsabilizasse ou “jogasse a toalha”.

    Megaoperação Policial

    No primeiros momentos da operação, o governador decidiu jogar as responsabilidades da megaoperação ao governo federal e afirmou em coletiva de impresa que não obteve ajuda do governo Lula. Por outro lado, Lewandowski rebateu e afirmou que o governo federal não foi avisado de nenhuma operação, sendo que o governador já sabia que a Polícia Federal está com uma investigação contra facções criminosas em andamento.

    Após inúmeras críticas sobre um possível uso político da operação, que inclusive foi usada por outros governadores de direita, Castro recuou e recebeu integrantes do governo Lula. 

    Vale lembrar que o governo Lula propôs a PL Antifacção, para sufocar financeiramente os grupos criminoso e aumentar as penas para líderes de facções. O projeto também prevê criar uma base de dados nacional para rastrear criminosos. Governadores de oposição se posicionaram contra a medida.

    Governo Federal anuncia escritório conjunto com Rio para combate ao crime