Categoria: ECONOMIA

  • Dólar abre em alta, mas passa a cair em meio Ptax e de olho em risco fiscal nos EUA

    Dólar abre em alta, mas passa a cair em meio Ptax e de olho em risco fiscal nos EUA

    Dólar abriu em alta, mas virou para queda diante do real com cautela fiscal nos EUA e expectativa sobre negociações para evitar shutdown. No Brasil, Alckmin e Haddad projetam avanços em tarifas e reforma tributária, enquanto indicadores econômicos mostram leve melhora na confiança

    O dólar abriu esta segunda-feira, 29, em alta leve ante o real, mas passou a cair, refletindo a desvalorização da divisa americana e dos rendimentos dos Treasuries em meio à cautela fiscal nos EUA. Investidores operam atentos às negociações políticas para evitar um shutdown (paralisação) do governo dos EUA em meio ao encerramento do ano fiscal americano nesta terça-feira. Falas de vários dirigentes do Federal Reserve também estão no radar nesta segunda, antes de dados de emprego americano, em especial o relatório oficial do payroll, na sexta-feira.

    No câmbio, a moeda americana chegou a subir nos primeiros negócios, mas perdeu força ante o real em véspera de definição da última taxa Ptax de setembro, amanhã. Há apostas em novos corte de juros nos EUA e expectativas ainda de possível conversa sobre tarifas entre os presidentes Lula e dos EUA, Donald Trump, nesta semana.

    O vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, reafirmou hoje estar otimista quanto a um possível encontro entre os presidentes Lula e Donald Trump, que pode destravar as negociações para reduzir o tarifaço sobre produtos brasileiros. Alckmin disse esperar avanços nas exceções às tarifas e uma possível redução da alíquota de 50% para os setores afetados.

    Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a discussão sobre isenção do imposto de renda até R$ 5 mil está madura no Congresso. “Esta semana vamos possivelmente votar reforma da renda e terminar a reforma do consumo”.

    No boletim Focus, a mediana para a inflação suavizada nos próximos 12 meses passou de 4,36% para 4,28%. A mediana para o IPCA de 2025 caiu de 4,83% para 4,81% e a projeção para 2026, de 4,29% para 4,28%.

    Já o IGP-M subiu 0,42% em setembro, após +0,36% em agosto, segundo a FGV. O resultado superou a mediana das projeções do mercado (+0,32%). O indicador acumula queda de 0,94% no ano e alta de 2,82% em 12 meses.

    O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) do Ibre/FGV avançou 1,6 ponto em setembro, para 84,7 pontos, interrompendo duas quedas mensais consecutivas. Já a confiança de Serviços (ICS) avançou 1,9 ponto em setembro, para 89,0 pontos, na série dessazonalizada, após três quedas seguidas.

    As concessões de crédito livre dos bancos diminuíram 3,3% em agosto ante julho, para R$ 555,6 bilhões, mas em 12 meses cresceram 11,7%, sem ajustes sazonais, informou o Banco Central.

    Dólar abre em alta, mas passa a cair em meio Ptax e de olho em risco fiscal nos EUA

  • Estamos otimistas com negociações com Trump, diz Alckmin em entrevista

    Estamos otimistas com negociações com Trump, diz Alckmin em entrevista

    Alckmin afirmou que confia em um avanço nas negociações após o encontro entre Lula e Trump. O vice-presidente destacou que o setor privado terá papel central para ampliar exceções ao tarifaço e reduzir a alíquota de 50% sobre produtos brasileiros

    O vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, disse, nesta segunda-feira, 29, que está otimista que o possível encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump destrave as negociações para reduzir o tarifaço contra parte os produtos brasileiros. Ele concedeu entrevista à Rádio CBN.

    Nós estamos confiantes de que terá uma boa conversa entre o presidente Lula e o presidente Trump e que isso possa destravar ainda para a gente avançar mais”, declarou.

    Segundo ele, o encontro deve permitir novos passos na direção de mais exceções ao tarifaço e também de uma redução das tarifas de 50% para quem está sendo afetado. Ele declarou ainda que, apesar de não se ter informações sobre data ou o tipo da reunião entre os chefes de Estado, ela será um passo importante.

    Alckmin disse estar otimista com o avanço das negociações, mas que é preciso esperar os próximos passos. Afirmou que o setor privado foi muito importante e continuará a ser para que o tarifaço seja minimizado.

    “Então, o setor privado teve e terá um papel importante para a gente excluir mais setores do tarifaço, que foi 10% mais 40%, aí que dá os 50%, e reduzir essa alíquota, porque não tem sentido”, disse.

    O vice-presidente declarou não ter detalhes de o que levou Trump a se mostrar mais aberto a negociar com o Brasil, mas achou positiva a mudança. Segundo ele, os argumentos lógicos estão do lado brasileiro.

    Ele disse também não haver relação entre decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e uma política de importações, como o feito pelos EUA. Com isso, o avanço do diálogo ajudará bastante a melhorar a relação com os norte-americanos.

    “Tarifa de importação e exportação é política regulatória, não tem nada a ver com a questão de decisão de Suprema Corte”, afirmou.

    Alckmin declarou daqui a 15 dias irá à Índia para negociar a abertura de mais mercados para os produtos brasileiros.

    Estamos otimistas com negociações com Trump, diz Alckmin em entrevista

  • Focus: Selic no fim de 2025 continua em 15,0%; para 2026, segue em 12,25%

    Focus: Selic no fim de 2025 continua em 15,0%; para 2026, segue em 12,25%

    Mesmo após a manutenção dos juros pelo Copom, o Focus manteve a projeção da Selic em 15% no fim de 2025 pela 14ª semana seguida. O BC reforça cautela diante da incerteza e avalia se o nível atual será suficiente para conter a inflação

    A mediana do relatório Focus para a Selic no fim de 2025 permaneceu em 15,00% pela 14ª semana consecutiva, após o Comitê de Política Monetária (Copom) ter mantido os juros neste nível na mais recente decisão, no dia 17 de setembro.

    Na ata, o Copom reafirmou que o cenário é marcado por elevada incerteza, o que exige cautela na condução da política monetária. Repetiu também que seguirá vigilante, avaliando se a manutenção do nível corrente da taxa de juros por período bastante prolongado é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta.

    O colegiado detalhou que, “na medida em o cenário tem se delineado conforme esperado, o Comitê inicia um novo estágio em que opta por manter a taxa inalterada e seguir avaliando se, mantido o nível corrente por período bastante prolongado, tal estratégia será suficiente para a convergência da inflação à meta”.

    Considerando apenas as 71 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, a mediana para a Selic no fim deste ano também seguiu em 15,00%.

    A mediana para a Selic no fim de 2026 continuou em 12,25%. Considerando só as 70 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana caiu de 12,25% para 12,00%.

    A projeção para o fim de 2027 continuou em 10,50% pela 33ª semana seguida. A mediana para a Selic no fim de 2028 se manteve em 10,00% pela 40ª semana consecutiva.

     

    Focus: Selic no fim de 2025 continua em 15,0%; para 2026, segue em 12,25%

  • Trump promete tarifas a móveis importados e anuncia taxa de 100% sobre filmes estrangeiros

    Trump promete tarifas a móveis importados e anuncia taxa de 100% sobre filmes estrangeiros

    Trump promete tarifa de 100% sobre filmes estrangeiros e mira setor moveleiro com novas taxas, afirmando que medidas são necessárias para recuperar indústrias que perderam espaço para concorrentes internacionais, especialmente na China

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira, 29, que pretende aplicar tarifas adicionais sobre móveis produzidos fora do país e impor uma taxa de 100% a filmes estrangeiros. As medidas, segundo ele, têm como objetivo reverter a perda de competitividade de setores que já foram tradicionais da economia norte-americana.

    No caso do setor moveleiro, Trump afirmou que a Carolina do Norte, historicamente um polo do segmento, “perdeu completamente” sua indústria para a China e outros países.

     

    Para enfrentar essa situação, em publicações na Truth Social, ele prometeu tarifas \”substanciais\” contra qualquer nação que exporte móveis em vez de produzi-los dentro dos EUA, e deve divulgar mais detalhes em breve.

     

    O republicano também apontou a indústria cinematográfica como alvo. Segundo ele, o negócio de filmes “foi roubado” por outros países, em um processo que comparou a “tirar doce de criança”.

    Trump responsabilizou ainda o governador da Califórnia, o democrata Gavin Newsom, a quem chamou de fraco e incompetente – sem mencionar seu nome – por não proteger o setor em um Estado que historicamente concentra a maior parte da produção de Hollywood.

    Ao justificar a imposição da tarifa de 100% sobre filmes feitos no exterior, o presidente disse que pretende resolver um “problema de longa data e sem fim” enfrentado pela indústria norte-americana.

    Trump promete tarifas a móveis importados e anuncia taxa de 100% sobre filmes estrangeiros

  • É preciso 'consertar' o Brasil, diz secretário de Comércio de Trump

    É preciso 'consertar' o Brasil, diz secretário de Comércio de Trump

    Em entrevista, o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, incluiu o Brasil entre os países que, segundo ele, precisam “abrir seus mercados” para não prejudicar a economia americana. A declaração ocorre em meio ao tarifaço de Donald Trump e às negociações com Lula

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, disse que é preciso “consertar” o Brasil e “um monte de países” que prejudicam comercialmente os Estados Unidos. A declaração foi dada em entrevista à emissora News Nation, neste sábado (27).

    Lutnick citou Brasil, Suíça e Índia, entre os países “para consertar”. “Esses são países que precisam reagir corretamente aos Estados Unidos. Abrir seus mercados, parar de tomar ações que prejudiquem os Estados Unidos, e é por isso que estamos em desvantagem com eles”, afirmou.

    De acordo com o secretário, as tarifas aplicadas por Donald Trump serão mantidas até que esses países abram seus mercados e com isso entendam que, “se querem vender para os consumidores americanos, é preciso ‘jogar bola’ com o presidente dos Estados Unidos.”

    “Um país pequeno como a Suíça tem um déficit comercial de US$ 40 bilhões [R$ 213,7 bilhões] com os EUA. Eles dizem: ‘Bem, é um pequeno país rico’. Sabe por que eles são um pequeno país rico? Porque nos vendem US$ 40 bilhões a mais em produtos”, disse Lutnick.

    Como já foi constatado desde antes do início do tarifaço, os Estados Unidos têm superávit na relação comercial com o Brasil. A diferença entre o que os americanos venderam e o que compraram em bens e serviços do Brasil em 2024 somou US$ 28,6 bilhões (R$ 152,8 bilhões). Este foi o saldo positivo para a nação comandada por Trump.

    Incluído em agosto no tarifaço de 50% aplicado pelos EUA a produtos de diversos países, o Brasil foi a única nação citada pelo secretário que não integra a nova rodada de tarifas anunciada por Donald Trump. A partir de 1º de outubro, penalizações que variam de 25% a 100% vão atingir setores como medicamentos, caminhões pesados, móveis e utensílios domésticos, afetando Irlanda, Suíça, Austrália, Coreia do Sul, Reino Unido, Índia, México, Alemanha, China, Japão, entre outros países.

    A proposta do tarifaço pretende proteger a indústria americana dos produtos importados. É em razão dessa política, no entanto, que o dólar vem perdendo valor em todo o mundo e é esperado um aumento da inflação no território americano.

    Em breve encontro na semana passada, durante a abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, Donald Trump encontrou rapidamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e disse que entre eles ocorreu “uma química excelente. Os mandatários dos dois países devem se reunir presencialmente nos próximos dias.

    É preciso 'consertar' o Brasil, diz secretário de Comércio de Trump

  • Trump: 'Se tirássemos tarifas, seríamos país de terceiro mundo'

    Trump: 'Se tirássemos tarifas, seríamos país de terceiro mundo'

    Trump voltou a defender as tarifas comerciais, alegando que elas garantem a liderança dos EUA em inteligência artificial e atraem empresas para o país. Segundo ele, companhias automotivas e de tecnologia já estão transferindo parte da produção da China, México e Canadá para território american

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu nesta segunda-feira (29) sua política de tarifas comerciais, afirmando que elas são fundamentais para manter o país na liderança global em inteligência artificial (IA), atrair novos investimentos e fortalecer a indústria nacional. “Se tirássemos tarifas, seríamos um país de terceiro mundo”, declarou a repórteres.

    Segundo o republicano, as medidas têm incentivado empresas, especialmente dos setores automotivo e de tecnologia, a transferirem parte da produção para os EUA, deixando países como China, México e Canadá. Trump voltou a afirmar que a dependência econômica é maior do lado chinês: “A China precisa mais dos Estados Unidos do que nós precisamos dela”, disse.

    Trump: 'Se tirássemos tarifas, seríamos país de terceiro mundo'

  • STF tem maioria para manter prisão de Careca do INSS e empresário Maurício Camisotti

    STF tem maioria para manter prisão de Careca do INSS e empresário Maurício Camisotti

    Foram favoráveis à prisão preventiva os ministros André Mendonça, Edson Fachin e Nunes Marques. Gilmar Mendes se declarou impedido de julgar o caso; resta o voto de Dias Toffoli.

    CÉZAR FEITOZA
    BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria neste domingo (28) para manter presos o lobista Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, e o empresário Maurício Camisotti, envolvidos no escândalo dos descontos indevidos do INSS.

    Foram favoráveis à prisão preventiva os ministros André Mendonça, Edson Fachin e Nunes Marques. Gilmar Mendes se declarou impedido de julgar o caso; resta o voto de Dias Toffoli.
    O julgamento ocorre no plenário virtual do STF, com término previsto para a próxima sexta-feira (3).

    A prisão foi solicitada pela Polícia Federal sob o argumento de que a dupla tentava frustrar as investigações sobre os desvios de recursos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), com acesso a informações sigilosas das operações e “intensa movimentação de ativos financeiros com vistas à ocultação do patrimônio”.

    Os investigadores também apontaram risco de fuga do país como fundamento para a prisão preventiva do empresário e do Careca do INSS.

    Segundo o ministro André Mendonça, a Polícia Federal demonstrou, de modo “robusto e consistente, o caráter urgente e imprescindível [da prisão preventiva]”.

    Antunes é apontado como peça central de um esquema de descontos irregulares em aposentadorias junto com Camisotti, que supostamente seria sócio oculto de uma das entidades beneficiadas pelos descontos irregulares.

    Apontado em investigação como “epicentro da corrupção ativa” e lobista profundamente envolvido no “esquema de descontos ilegais de aposentadorias”, Antunes recebeu R$ 53,58 milhões de entidades associativas e de intermediárias, de acordo com a investigação da Polícia Federal.

    Segundo relatório de investigadores, o pagamento ocorreu por meio de empresas de Antunes, que teria repassado R$ 9,32 milhões a servidores e companhias ligadas à cúpula do INSS.

    Empresas de Antunes teriam feito repasses de R$ 6,8 milhões para firmas de altos funcionários do INSS também investigados, segundo depoimento de Rubens Oliveira, apontado como um intermediário do esquema.

    Como a Folha mostrou, Antunes comprou salas comerciais e pagou R$ 700 mil com Pix. Também deixou de registrar imóveis comprados por meio de uma empresa offshore.

    Na semana passada, em depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga descontos irregulares, ele negou que tenha tentado obstruir investigações sobre as fraudes, motivo que teria levado à sua prisão preventiva.

    Antunes declarou que prestava serviços a entidades investigadas, mas que não era ele quem prospectava clientes ou programa descontos em benefícios. “Não sou responsável, nunca fui, não tenho expertise para esse lado da bandidagem”, afirmou.

    “Jamais fui responsável pelo recrutamento de associados, tampouco exerci qualquer ingerência sobre a inserção de dados no sistema do INSS. Todos os serviços contratados pelas associações tinham como destinatário final o próprio associado aposentado, beneficiário direto das atividades desempenhadas”, disse ele.

    A CPI do INSS tem nova sessão na segunda-feira (29) para ouvir outros dois investigados pelas fraudes no sistema previdenciário. Um deles é Fernando Cavalcanti, sócio do advogado Nelson Wilians, e o outro é Carlos Roberto Ferreira Lopes, presidente da Conafer (Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais).

    STF tem maioria para manter prisão de Careca do INSS e empresário Maurício Camisotti

  • Mercadante diz que BNDES vai proteger empresas prejudicadas por tarifas de Trump

    Mercadante diz que BNDES vai proteger empresas prejudicadas por tarifas de Trump

    Mercadante explicou que o banco tem uma linha de crédito de R$ 30 bilhões para as empresas afetadas pelo tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Para ele, o Brasil \”entrou de gaiato na história\” das tarifas. Ele anunciou que nos próximos dias mais R$ 5 bilhões serão disponibilizados em financiamentos para as empresas.

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem como objetivo proteger as empresas afetadas pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos, disse hoje o presidente do banco, Aloizio Mercadante, em entrevista ao programa \”Brasil do Povo\”, de José Luiz Datena na Rede TV.

    Mercadante explicou que o banco tem uma linha de crédito de R$ 30 bilhões para as empresas afetadas pelo tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Para ele, o Brasil \”entrou de gaiato na história\” das tarifas. Ele anunciou que nos próximos dias mais R$ 5 bilhões serão disponibilizados em financiamentos para as empresas.

    Mercadante também disse que não sabe as razões pelas quais os Estados Unidos estão agindo assim em relação ao Brasil, mas disse entender que uma das causas dessas brigas está nas redes sociais, que \”intoxicam as relações sociais e polarizam a sociedade\”.

    Mercadante diz que BNDES vai proteger empresas prejudicadas por tarifas de Trump

  • Fortuna de Trump quase dobra em um ano e vai a R$ 39 bi

    Fortuna de Trump quase dobra em um ano e vai a R$ 39 bi

    O crescimento foi impulsionado principalmente pelas criptomoedas, que adicionaram cerca de US$ 2 bilhões ao patrimônio de Trump após sua vitória eleitoral.

    O patrimônio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quase dobrou em apenas um ano, segundo a revista Forbes. A fortuna saltou de US$ 3,9 bilhões, em 2024, para US$ 7,3 bilhões (cerca de R$ 39 bilhões) em 2025, uma valorização de 87%.

    O crescimento foi impulsionado principalmente pelas criptomoedas, que adicionaram cerca de US$ 2 bilhões ao patrimônio de Trump após sua vitória eleitoral. O presidente também ganhou US$ 500 milhões ao reverter uma condenação por fraude em Nova York e viu seus negócios de licenciamento, antes estagnados, crescerem US$ 400 milhões com empreendedores estrangeiros disputando contratos com sua marca.

    Segundo a Forbes, o aumento em 2025 foi o maior da história do republicano, cuja fortuna passou por altos e baixos ao longo das décadas.

    Divisão da fortuna
    As criptomoedas e ativos líquidos somam US$ 2,4 bilhões. Entre eles estão US$ 709 milhões em memecoins lançadas antes da posse e US$ 338 milhões em tokens da World Liberty Financial (WLF), projeto da família Trump. A stablecoin criada pelo WLF, atrelada ao dólar, rendeu US$ 235 milhões, enquanto uma participação na empresa Alt5 trouxe mais US$ 12 milhões.

    A Truth Social, rede social de Trump, vale US$ 2 bilhões, apesar de prejuízo líquido de US$ 401 milhões em 2024 e queda de 12% na receita. Investidores simpatizantes do presidente mantêm as ações valorizadas, segundo a revista.

    Trump também tem US$ 1,3 bilhão em clubes de golfe e resorts. O Mar-a-Lago, na Flórida, sozinho vale US$ 490 milhões, enquanto o Trump National Doral Miami recuperou a clientela após a pandemia e dobrou lucros. Na Europa, três campos de golfe valem US$ 118 milhões.

    Seus investimentos imobiliários somam US$ 1,2 bilhão, incluindo participação em prédios icônicos como a Trump Tower, o 555 California Street, em São Francisco, e o 1290 Avenue of the Americas, em Nova York.

    Outros US$ 501 milhões vêm do licenciamento da marca Trump, além de aeronaves, pensões e empréstimos para familiares. Segundo a Forbes, com mais anos de mandato pela frente, a expectativa é que a fortuna do presidente cresça ainda mais.

    Fortuna de Trump quase dobra em um ano e vai a R$ 39 bi

  • Portugal quer 200 mil argentinos/ano até 2029 e chegar ao milhão até 2035

    Portugal quer 200 mil argentinos/ano até 2029 e chegar ao milhão até 2035

    Autoridades do Turismo de Portugal preveem duplicar o número anual de turistas argentinos até 2029 e multiplicar por dez até 2035, datas que podem ser antecipadas se a TAP iniciar um voo direto entre Lisboa e Buenos Aires.

    Estamos com cerca de 75 mil argentinos por ano visitando Portugal. Nosso objetivo é chegar a 100 mil até o final de 2026 e dobrar esse número nos dois ou três anos seguintes”, disse à agência Lusa a administradora do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, Lídia Monteiro, neste sábado, durante a abertura da Feira Internacional de Turismo (FIT) de Buenos Aires, a maior da América Latina e a terceira maior do mundo.

    Até o próximo dia 30, Portugal tem a oportunidade única de aproveitar a vitrine de ser o país de honra no evento realizado na Argentina.

    “Esperamos que a presença como país convidado nesta feira possa despertar, no mercado argentino, uma curiosidade sobre Portugal e, assim, aumentar o número de viajantes da Argentina para o nosso país”, afirmou Monteiro, enquanto os visitantes conheciam queijos e doces portugueses no estande.

    A meta de, pelo menos, 200 mil turistas argentinos começa a ser construída nesta FIT 2025 e é considerada um número conservador, já que o território ainda é praticamente inexplorado para as autoridades do Turismo de Portugal, mais acostumadas a trabalhar na região com o público brasileiro.

    “Poderia ser mais de 200 mil, porque acreditamos que este é um mercado no qual as nossas relações culturais já são fortes, o que facilita o interesse dos argentinos em visitar Portugal”, reconheceu.

    Ao lado de Lídia Monteiro, o coordenador da instituição para a América do Sul, Bernardo Barreiros Cardoso, foi mais ousado:

    “Quero atingir um milhão de turistas argentinos em Portugal dentro de 10 anos. Esse é um número razoável, considerando que a Espanha recebe 2,5 milhões de argentinos, bem ao nosso lado. É questão de trabalhar bem esse mercado”, afirmou.

    As metas podem ser alcançadas mais cedo se as autoridades portuguesas conseguirem viabilizar um voo direto entre Lisboa e Buenos Aires, atualmente inexistente. Todo o esforço diplomático está voltado para a TAP.

    “Sim, esse é um grande desafio, sem dúvida. Se isso acontecer, dependerá do volume da conectividade (frequência de voos e capacidade dos aviões), mas precisamos sempre pensar que a conectividade aumenta diretamente, pelo menos, 25% do fluxo turístico. E sabemos que o turismo tem impacto indireto na economia, estimulando outros negócios”, explicou Lídia Monteiro.

    Outra possibilidade seria a estatal Aerolíneas Argentinas ligar Buenos Aires a Lisboa, mas a companhia passa por uma profunda reestruturação interna, enfrenta falta de aviões e tem planos, inclusive, de privatização. Consultado pela Lusa, o presidente da Aerolíneas Argentinas, Fabián Lombardo, descartou por enquanto a hipótese de um voo direto.

    Esta é a primeira vez que Portugal participa da Feira Internacional de Turismo da América Latina, levando 13 empresas de turismo (agências, operadoras e hotéis), além de três regiões representadas: Porto/Norte, Alentejo e Centro.

    “Assim que fomos escolhidos como país convidado, as empresas portuguesas demonstraram grande interesse no mercado argentino. Estamos iniciando uma relação empresarial que representa um grande desafio para essas empresas”, destacou Lídia Monteiro.

    Sete artistas argentinos foram convidados a retratar regiões de Portugal em aquarela e desenho à mão. Neste sábado, a Lusa acompanhou os artistas pintando o Algarve, o Alentejo, os Açores, o Centro de Portugal, Lisboa e a Madeira.

    Todos os dias, até 30 de setembro, o estande de Portugal oferece degustação de azeites, queijos, licores e doces portugueses.

    O público argentino é maioria nos fins de semana, enquanto durante a semana predominam os operadores de turismo. Os primeiros querem descobrir Portugal; os segundos negociam pacotes que incluem hotéis e voos — por enquanto, apenas com conexões no Brasil ou na Espanha.

    Portugal quer 200 mil argentinos/ano até 2029 e chegar ao milhão até 2035