Categoria: ECONOMIA

  • Servidor do INSS desbloqueou 20 mil benefícios para empréstimos em 39 dias, e órgão investiga

    Servidor do INSS desbloqueou 20 mil benefícios para empréstimos em 39 dias, e órgão investiga

    Os dados constam em uma nota técnica sigilosa elaborada pela CGMob (Coordenação-Geral de Monitoramento e Cobrança Administrativa de Benefícios) a partir de mapeamento realizado entre janeiro e março de 2025. A reportagem teve acesso a trechos do documento, enviado ao novo comando do órgão em 8 de maio

    (FOLHAPRESS) – O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) investiga o possível envolvimento de cinco servidores em um “mercado paralelo” de desbloqueios irregulares de benefícios para empréstimos consignados. Um único funcionário da autarquia foi responsável por liberar 20,4 mil benefícios para novos financiamentos em um intervalo de apenas 39 dias.

    Os dados constam em uma nota técnica sigilosa elaborada pela CGMob (Coordenação-Geral de Monitoramento e Cobrança Administrativa de Benefícios) a partir de mapeamento realizado entre janeiro e março de 2025. A reportagem teve acesso a trechos do documento, enviado ao novo comando do órgão em 8 de maio, uma semana após a nomeação de Gilberto Waller Jr. como presidente.

    A partir das informações, a corregedoria do INSS instaurou um processo administrativo disciplinar. Os dados também foram encaminhados à Polícia Federal. Em nota, o instituto informou que a apuração abrange inicialmente cinco funcionários, cujas identidades são mantidas sob sigilo. “A investigação segue em andamento para apurar eventuais responsabilidades de outros servidores”, disse.

    A expressão “mercado paralelo” foi usada pelos próprios técnicos que elaboraram o relatório. Segundo o documento, as ações rastreadas estavam diretamente ligadas a empréstimos em andamento, num indicativo de que o desbloqueio é um “mecanismo facilitador” para essas transações.

    O desbloqueio de benefícios é a chave que abre a porta da contratação de empréstimos com desconto na folha dos beneficiários do INSS. Isso porque as regras do órgão preveem que o benefício recém-concedido nasce bloqueado e fica nessa condição por 90 dias. Depois disso, é possível solicitar o desbloqueio.

    “A forma como [o desbloqueio] está sendo executado viola a segurança do processo e dos próprios beneficiários, evidenciando elevados índices de desconformidade e favorecendo um mercado paralelo de desbloqueios irregulares, com evidências que apontam até mesmo para a possível participação de agentes públicos”, diz a nota.

    Os técnicos ainda avaliaram amostras de contratos e identificaram a participação de correspondentes bancários no processo de tomada dos empréstimos. Também conhecidos como “pastinhas”, eles recebem uma comissão pelas contratações.

    A atuação de parte desses profissionais tem sido alvo de apurações no INSS. A CGMob, porém, não conseguiu atribuir relação direta a um correspondente específico durante o monitoramento.

    Para apontar as irregularidades, os técnicos analisaram 342,9 mil desbloqueios feitos por servidores credenciados entre janeiro e março de 2025. Para 45% deles, não havia registro formal de requerimento do beneficiário para liberar a consignação.

    No caso do servidor que realizou, sozinho, 20,4 mil desbloqueios em 39 dias, os técnicos notaram que houve um pico de 1.254 liberações em um único dia. Considerando uma jornada de oito horas, é como se ele tivesse destravado 2,6 benefícios por minuto.

    Outro ponto que chamou a atenção dos técnicos da CGMob foi o espalhamento dos desbloqueios feitos por esse funcionário por todas as 27 unidades da federação. Diante desse achado, pessoas a par da apuração afirmam que ainda não há conclusão sobre se ele foi cúmplice ou vítima do esquema -uma das hipóteses em investigação é o roubo de senhas e uso de robôs.

    Um segundo servidor efetuou o desbloqueio de 15,9 mil benefícios num intervalo de 53 dias, o que corresponde a uma média de 300 liberações diárias. O pico registrado nessa credencial foi de 999 desbloqueios em um único dia.

    O mapeamento também identificou 2.336 ações de desbloqueio processadas em 13 finais de semana. Houve ainda 438 liberações na terça-feira de Carnaval. Em todas essas datas, não há expediente de trabalho no INSS.

    Em entrevista à Folha em junho deste ano, o presidente da Dataprev, Rodrigo Assumpção, já havia citado as apurações sobre o possível envolvimento de servidores no desbloqueio de benefícios. Segundo ele, cerca de 170 funcionários do INSS estavam credenciados para esse tipo de ação no sistema, um grupo bastante reduzido perante o total de trabalhadores do instituto (cerca de 19 mil).

    Os técnicos também analisaram 173,3 mil desbloqueios feitos pelo portal de atendimento do INSS. Nesse caso, o monitoramento apontou que servidores e estagiários promoveram a abertura indiscriminada de tarefas, sem a efetiva prestação de atendimento ao cidadão, num indício de fragilidades operacionais.

    A equipe também detectou “inconsistências procedimentais” entre outros 782,1 mil pedidos feitos pelo Meu INSS, com credencial e senha do cidadão.

    A CGMob frisou que as irregularidades no desbloqueio não comprometem a concessão do benefício, nem implicam diretamente em pagamentos indevidos pelo órgão, mas indicam vulnerabilidades que expõem o INSS, pois “os sistemas utilizados são os mesmos que poderiam permitir reativações [de benefícios] ou emissões indevidas de pagamentos”.

    “A possibilidade de envolvimento de agentes públicos em tais ilícitos é especialmente preocupante, representando não apenas uma ameaça à integridade da instituição, mas também um prejuízo à sua imagem e à confiança do público. A ausência de mecanismos eficazes de controle permite que esses agentes permaneçam nos quadros do INSS, possibilitando a escalada para condutas ilícitas de maior gravidade e impacto”, alerta o documento.

    A área técnica também fez questão de ressaltar que o tema já havia sido alvo de alertas anteriores. “Ressalta-se, contudo, que as atividades aqui tratadas como suspeitas não são inéditas, sendo que o tema já foi objeto de análise em relatório anteriormente elaborado por esta Coordenação”, afirma a nota, citando um número de processo de 2022.

    Considerando que a CGMOB já vinha conduzindo análises sobre essa matéria, e tendo em vista o atual contexto, marcado pela deflagração da ‘Operação Sem Desconto’ pela Polícia Federal e pelas recentes mudanças na alta gestão, incluindo a substituição do Presidente e do Diretor de Benefícios, torna-se oportuno reiterar e formalizar a comunicação à nova gestão sobre o tema.

    Procurado, o INSS disse que, após a emissão da nota técnica, adotou medidas preventivas e corretivas para fortalecer a segurança, entre elas o bloqueio de todos os benefícios para novos descontos de empréstimos consignados e a exigência de biometria para realizar o desbloqueio.

    Nesta terça-feira (17), o instituto encaminhou a nota técnica à Coordenação-Geral de Inteligência do MPS (Ministério da Previdência Social), que até então não havia recebido o documento.

    Procurado, o MPS disse ter como prioridade o combate a fraudes e irregularidades em desbloqueios não autorizados e informou que a Força-Tarefa Previdenciária intensificou nos últimos anos as operações e o combate a esse tipo de problema. Segundo a pasta, foram seis operações em 2023, dez no ano passado e 13 em 2025.

    “Esse volume representa um aumento de aproximadamente 164% em relação ao período de 2019 a 2022, quando foram realizadas 11 ações”, disse.

    Servidor do INSS desbloqueou 20 mil benefícios para empréstimos em 39 dias, e órgão investiga

  • Metalúrgicos da Embraer entram em greve por tempo indeterminado em São José dos Campos

    Metalúrgicos da Embraer entram em greve por tempo indeterminado em São José dos Campos

    Greve atinge 100% da produção da Embraer em São José; sindicato exige reajuste salarial acima da inflação, manutenção da estabilidade para lesionados e ampliação de benefícios

    (FOLHAPRESS) – Metalúrgicos da Embraer em São José dos Campos (SP) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira (17). A paralisação foi aprovada em assembleia e confirmada pelo Sindicato dos Metalúrgicos da região, filiado à CSP-Conlutas.

    Procurada, a Embraer ainda não se manifestou.

    A categoria reivindica reajuste salarial de 11%, pagamento de um benefício fixo de R$ 1.000 e a assinatura da convenção coletiva de trabalho. De acordo com o sindicato, a proposta de reajuste apresentada pela empresa ficou abaixo da inflação acumulada, o que teria motivado a rejeição e a decisão pela greve.

    Nas negociações com o sindicato, a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que representa o setor aeronáutico, propôs redução da estabilidade de emprego para lesionados e reajuste salarial apenas pela inflação, de 5,05%.

    A proposta já havia sido rejeitada em assembleia, no dia 9, com aviso de greve. Mesmo assim, segundo o sindicato, a empresa não atendeu a reivindicação dos trabalhadores.

    O movimento deve impactar a produção da fabricante brasileira de aeronaves, que é uma das maiores exportadoras do país e emprega cerca de 12 mil trabalhadores na cidade, sendo 6.000 na produção -que ficou 100% parada.

    A paralisação pode atrasar entregas programadas para o mercado interno e externo.

    O sindicato afirma que o principal entrave para o avanço das negociações é o direito que garante estabilidade no emprego aos metalúrgicos que se lesionarem em decorrência de doença ou acidente ocupacional.

    “Desde 2018, a Embraer vem impondo como condição para assinar a convenção coletiva a redução da estabilidade para 21 meses em caso de lesão provocada por doença e 60 meses para acidentes”, diz a entidade.

    A última convenção coletiva, assinada em 2017, garantia estabilidade até a aposentadoria para metalúrgicos que se lesionarem em razão de doenças ou acidentes ocupacionais.

    A pauta de reivindicações também inclui vale-alimentação de R$ 1.000, mas a empresa propõe R$ 420 -hoje, o valor é de R$ 400.

    Para o diretor do sindicato Herbert Claros, “nada justifica a postura da Embraer em retirar direitos de trabalhadores que perderam a saúde na fábrica”. Ele afirma que a Embraer financiamentos bilionários do BNDES, alcançou um lucro de R$ 675 milhões no segundo trimestre de 2025 e segue em tendência de crescimento.

    Metalúrgicos da Embraer entram em greve por tempo indeterminado em São José dos Campos

  • Passagem aérea, alimentos e gasolina puxam deflação ao consumidor no IGP-10 de setembro

    Passagem aérea, alimentos e gasolina puxam deflação ao consumidor no IGP-10 de setembro

    No ranking de principais alívios em agosto figuraram passagem aérea (-5,59%), tomate (-13,09%), cinema (-13,53%), gasolina (-0,41%) e protetores para a pele (-5,58%). Na direção oposta, houve pressão de refeições em bares e restaurantes (0,84%), plano de saúde (0,46%), banana prata (4,78%), ônibus urbano (1,07%) e licenciamento-IPVA (0,42%)

    As quedas nos preços das passagens aéreas, dos alimentos e da gasolina puxaram a deflação ao consumidor medida pelo Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) em setembro, informou nesta quarta-feira, 17, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) passou de uma alta de 0,18% em agosto para uma queda de 0,13% em setembro.

    No ranking de principais alívios em agosto figuraram passagem aérea (-5,59%), tomate (-13,09%), cinema (-13,53%), gasolina (-0,41%) e protetores para a pele (-5,58%). Na direção oposta, houve pressão de refeições em bares e restaurantes (0,84%), plano de saúde (0,46%), banana prata (4,78%), ônibus urbano (1,07%) e licenciamento-IPVA (0,42%).

    Em relação ao mês anterior, cinco das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais baixas: Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,78% em agosto para 0,02% em setembro), Habitação (de 0,49% para 0,07%), Despesas Diversas (de 1,30% para -0,14%), Educação, Leitura e Recreação (de -0,09% para -0,70%) e Alimentação (de -0,26% para -0,37%).

    As taxas foram mais elevadas nos grupos Transportes (de -0,27% para -0,03%), Vestuário (de 0,04% para 0,21%) e Comunicação (de -0,01% para 0,05%).

    Passagem aérea, alimentos e gasolina puxam deflação ao consumidor no IGP-10 de setembro

  • Lula edita MP com R$ 12 bilhões em crédito extraordinário para renegociação de dívidas rurais

    Lula edita MP com R$ 12 bilhões em crédito extraordinário para renegociação de dívidas rurais

    O presidente Lula editou a MP 1.316, que libera R$ 12 bilhões em créditos extraordinários para renegociação de dívidas de produtores rurais afetados por perdas climáticas. A medida prioriza pequenos e médios agricultores e complementa a MP 1.314, publicada em setembro com objetivo semelhante

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou a Medida Provisória 1.316 que abre R$ 12 bilhões em novos créditos extraordinários – fora da meta de resultado primário – para o “financiamento destinado à liquidação ou à amortização de dívidas de produtores rurais prejudicados por eventos adversos”. A MP foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

    No dia 5 de setembro, o governo já havia publicado a MP 1.314, que autorizava o uso de até R$ 12 bilhões do superávit financeiro apurado em 31 de dezembro de 2024 de fontes supervisionadas por unidades do Ministério da Fazenda como “fonte de recursos para a disponibilização de linha de crédito rural criada com o objetivo de permitir a liquidação ou a amortização” dessas operações.

    Na prática, a medida cria uma linha de crédito com recursos do Tesouro para a renegociação das dívidas rurais e outra linha de crédito com recursos livres de instituições financeiras. Produtores rurais e cooperativas com perdas de duas ou mais safras entre 1º de julho de 2020 a 30 de junho de 2025 em virtude de eventos climáticos adversos poderão acessar o crédito com recursos do Tesouro. A linha de crédito com recursos do Tesouro deve priorizar o atendimento de pequenos e médios produtores rurais, conforme dispõe a MP.

    Lula edita MP com R$ 12 bilhões em crédito extraordinário para renegociação de dívidas rurais

  • BC deve manter Selic em 15% nesta quarta, e Fed tem previsão de baixar juros em meio à pressão de Trump

    BC deve manter Selic em 15% nesta quarta, e Fed tem previsão de baixar juros em meio à pressão de Trump

    Nesta terça (16), o dólar fechou em queda de 0,43%, a R$ 5,298, menor patamar desde junho de 2024, e a Bolsa subiu 0,35% e renovou seu recorde de fechamento, atingindo os 144.061 pontos, com o otimismo do mercado sobre um corte nos juros americanos

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Nesta “Superquarta”, com decisões de juros nos Estados Unidos e no Brasil, o Copom (Comitê de Política Monetária) deve manter a Selic (taxa básica de juros) em 15% ao ano, enquanto o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) deve anunciar retomada do ciclo de queda dos juros dos EUA, realizando um corte de 0,25 ponto percentual nas taxas americanas.

    A previsão é praticamente unânime no mercado financeiro. Todas as 36 instituições ouvidas pela Bloomberg sobre a Selic esperam manutenção da taxa. Nos EUA, segundo a ferramenta FedWatch, do CME Group, os investidores veem uma chance de 96% de um corte de 0,25 ponto nas taxas do Fed. Entre analistas consultados pela Bloomberg, 99 dos 101 entrevistados apostam numa redução dessa magnitude.

    Nesta terça (16), o dólar fechou em queda de 0,43%, a R$ 5,298, menor patamar desde junho de 2024, e a Bolsa subiu 0,35% e renovou seu recorde de fechamento, atingindo os 144.061 pontos, com o otimismo do mercado sobre um corte nos juros americanos.

    Com uma decisão sem surpresas, investidores ficarão atentos principalmente às novas projeções dos comitês. Nos EUA, há também expectativa sobre a entrevista do presidente da instituição, Jerome Powell, após a divulgação das taxas.

    A inflação nos Estados Unidos ainda permanece resiliente, chegando a 2,9% em agosto, no ritmo mais rápido desde o início de 2025. Por outro lado, o crescimento mensal de empregos desacelerou, com empresas freando contratações e uma queda acentuada na oferta de trabalhadores após as restrições de imigração promovidas por Trump.

    Com isso, o mercado de trabalho deve ser o principal fator analisado pelo Fed, como já antecipou Powell no mês passado.

    “Esta situação incomum [de inflação acelerada e trabalho menos aquecido] sugere que os riscos de queda no emprego estão aumentando. E se esses riscos se materializarem, podem fazê-lo rapidamente na forma de demissões acentuadamente maiores e aumento do desemprego”, disse ele no Simpósio de Jackson Hole, em agosto.

    O corte seria a primeira redução nas taxas em quase nove meses. A última baixa ocorreu em 19 de dezembro do ano passado, quando o Fed reduziu os juros americanos para a faixa entre 4,25% e 4,50%.

    O banco manteve intacto o nível dos juros do país desde então e adotou uma postura cautelosa em relação à política monetária –despertando a ira do presidente Donald Trump, que iniciou uma escalada de ataques sem precedentes contra a instituição.

    Neste ano, Trump fez diversas declarações públicas contra o presidente Powell, chegando a dizer que o mandatário estaria “fora do banco em breve”. As falas causaram temores no mercado sobre uma possível interferência do Executivo americano no Fed, o que minaria a independência da autoridade monetária.

    No início desta semana, aliás, Trump voltou a pressionar a instituição ao pedir que o presidente do Fed promova um corte maior nas taxas. “‘Tarde demais’ [apelido em referência a Powell] deve cortar as taxas de juros, agora, e mais do que ele tinha em mente. O setor imobiliário vai disparar!!!”, escreveu Trump na Truth Social.

    Powell, no entanto, manteve a postura de cautela, evitando se comprometer com um corte.

    O presidente americano também iniciou uma campanha para tentar destituir Lisa Cook, única diretora negra no Fed, do cargo, acusando-a de uma suposta fraude na documentação de uma hipoteca. Apesar da ofensiva, um tribunal rejeitou a demissão.

    Na segunda-feira (15), no entanto, Trump teve uma vitória: seu indicado ao conselho de diretores do Fed, Stephen Miran, foi aprovado pelo Senado por 48 votos a 47.

    Miran substitui Adriana Kugler, que antecipou sua saída do cargo em agosto. Na ocasião, Trump afirmou que Powell deveria seguir o exemplo da diretora e também pedir demissão.

    Agora, o republicano conta com três indicados por ele no conselho de política monetária. Os diretores Christopher Waller e Michelle Bowman, os únicos votos contrários à manutenção dos juros na última reunião do Fed, também foram conduzidos ao cargo por Trump.

    Isso significa que, caso tenha sucesso em sua tentativa de demitir Lisa Cook, Trump poderia indicar outro diretor para cumprir seu mandato, que termina em janeiro de 2038, e teria maior influência sobre as decisões de juros no país, com 4 dos 7 membros fixos do Fomc. Nas decisões de juros, há, ainda, a participação em regime de rodízio de outros 5 diretores regionais.

    No Brasil, o Copom deve suavizar o tom do seu discurso depois de uma evolução favorável do cenário econômico nas últimas semanas.

    No encontro anterior, em julho, o colegiado do Banco Central interrompeu a sequência de altas de juros com a Selic no maior nível desde 2006 e adotou uma linguagem cautelosa ao falar dos próximos passos, prevendo uma “continuação na interrupção do ciclo” em setembro.

    A expectativa dos economistas ouvidos pela Folha é que, dessa vez, o Copom demonstre mais convicção de que a estratégia de manter os juros estáveis no atual patamar por “período bastante prolongado” será suficiente para levar a inflação de volta à meta.

    BC deve manter Selic em 15% nesta quarta, e Fed tem previsão de baixar juros em meio à pressão de Trump

  • Mercosul e Efta assinam acordo comercial e incluem compromisso com energia limpa

    Mercosul e Efta assinam acordo comercial e incluem compromisso com energia limpa

    O acordo garante que 97% de todo o comércio com a Efta (Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein) será incluído em livre comércio, e 1,2% liberado através de quotas

    RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Representantes dos países do Mercosul e da Efta (Associação Europeia de Livre Comércio) assinaram nesta terça-feira (16) o acordo de livre comércio que prevê liberação de tributos das duas partes.

    Negociado durante oito anos em 14 rodadas de conversas, o acordo envolve Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia -esta em processo de adesão plena- por parte do Mercosul, e Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein, países-membros da Efta..

    O acordo garante que 97% de todo o comércio com a Efta será i ncluído em livre comércio, e 1,2% liberado através de quotas.

    Prestadores de serviços digitais só poderão usar os benefícios do acordo se a matriz elétrica do seu país for baseada ao menos 67% em energia limpa.

    “Trata-se de compromisso inovador na área de sustentabilidade que reafirma nosso empenho em promover práticas produtivas responsáveis”, afirmou o ministro Mauro Vieira (Relações Exteriores) durante cerimônia de assinatura do acordo, no Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro.

    O texto será traduzido e ratificado e deve entrar em vigor no terceiro mês seguinte ao fim dos trâmites.

    O acordo consolida um mercado de aproximadamente 290 milhões de consumidores e um PIB (Produto Interno Bruto) de cerca de US$ 4,39 trilhões.

    A Efta vai eliminar 100% das tarifas de importação dos setores industrial e pesqueiro. A Noruega detém aproximadamente 27% do mercado global de bacalhau do oceano Atlântico em 2025.

    Produtos laticínios, como chocolates e fórmulas para alimentação infantil, foram liberados por meio de quotas e podem ficar mais baratos no Brasil.

    Entram em livre comércio produtos como carnes bovina, de aves e suína, milho, farelo de soja, melaço de cana, mel, café torrado, arroz e frutas.

    Os setores farmacêutico, químico e de máquinas e equipamentos estão entre os destaques dos produtos enviados pelos países da Efta ao Brasil.

    Haverá quotas preferenciais para produtos como milho (até 8.000 toneladas por ano), carne bovina (3.000 ton.), óleos vegetais (até 3.000 ton.) e vinho tinto (50 mil hl).

    Além disso, os produtos do bloco podem disputar as quotas que os países têm na OMC (Organização Mundial do Comércio), ou seja, além das 8.000 toneladas anuais de carne bovina, os países podem competir para exportar dentro da conta de 22,5 mil toneladas que a Suíça tem na organização.

    Representantes do Mercosul e da Efta repetiram em discursos que mundo comercial vive momento de incerteza, sem mencionar diretamente tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

    Esse acordo nos dá um sinal positivo de que abertura, cooperação e respeito mútuos são a melhor via para o futuro”, afirmou o vice-presidente e conselheiro federal da Suíça, Guy Parmelin.

    “Este acordo envia uma mensagem clara: acreditamos na estabilidade, cooperação e poder do comércio para levar ao progresso. Empresas norueguesas, seja de produtos químicos, maquinários e alimentos, vão se beneficiar de mais acesso ao mercado”, disse Cecilie Myrseth, ministra de Comércio e Indústria da Noruega.

    O vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin (PSB), disse acreditar que a assinatura do tratado comercial com a Efta pode contribuir como sinal pela conclusão, ainda este ano, do acordo entre Mercosul e União Europeia. A negociação dura duas décadas.

    A Comissão Europeia apresentou no último dia 3, em Bruxelas, o texto final do tratado UE-Mercosul, que, se confirmado, cria mercado de 750 milhões de pessoas e derruba tarifas das duas partes.

    “Comércio exterior aproxima os povos, atrai negócios e investimento. O desenvolvimento é o novo nome da paz”, disse a jornalistas após o evento.

    Mercosul e Efta assinam acordo comercial e incluem compromisso com energia limpa

  • Dólar cai a até R$ 5,29 com expectativa por corte de juros nos EUA

    Dólar cai a até R$ 5,29 com expectativa por corte de juros nos EUA

    Às 13h09, o dólar cedia 0,35%, a R$ 5,302 -durante o pregão, a moeda americana tocou os R$ 5,29

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O dólar opera em queda nesta terça-feira (16), em linha com o exterior, e a Bolsa sobe em meio à expectativa por corte de juros pelo Fed (Federal Reserve, banco central dos EUA) nesta quarta-feira (17).

    Às 13h09, o dólar cedia 0,35%, a R$ 5,302 -durante o pregão, a moeda americana tocou os R$ 5,29. No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,25%, a 143.908 pontos.

    “A Bolsa chegou a subir 0,67% na abertura do dia, em um cenário de bastante otimismo, assim como o dólar na casa de R$ 5,31, por conta do sinal mais claro de corte de juros nos Estados Unidos, que acaba beneficiando países emergentes”, diz Daniel Teles, da Valor Investimentos.

    Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da StoneX, lembra que também há expectativa de o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) manter nesta quarta a taxa básica de juros brasileira em 15% ao ano.

    “Essa perspectiva de que os juros americanos vão começar a cair enquanto os juros brasileiros vão ser mantidos estáveis em patamar elevado tem favorecido o diferencial de juros brasileiro, atraindo mais investidores estrangeiros. Isso faz pressão na nossa taxa de câmbio”, afirma.

    Além da expectativa pelos juros americanos, os investidores avaliam os dados da taxa de desemprego do Brasil, que recuou a 5,6% no trimestre até julho, como apontam dados divulgados nesta terça-feira (16) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

    Com o resultado, o indicador renovou a mínima da série histórica da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), iniciada em 2012.

    Durante evento promovido pelo grupo financeiro J. Safra nesta manhã, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou que o governo pretende cumprir as metas fiscais de 2025 e 2026, acrescentando que para isso depende da “compreensão” do Congresso Nacional.

    Na segunda (15), o dólar fechou em queda e o Ibovespa em alta, com os investidores à espera de corte na taxa de juros dos Estados Unidos nesta quarta (17) pelo Federal Reserve (o banco central americano).

    O dólar à vista encerrou o dia em queda de 0,60%, a R$ 5,321 -a moeda americana chegou a tocar nos R$ 5,30 durante o pregão. A Bolsa, por outro lado, fechou o dia em alta de 0,90%%, a 143.546 pontos.

    Os investidores aguardam o primeiro corte de juros deste ano pelo Fed, de 25 pontos na taxa básica americana. Por aqui, o BC deve manter a Selic em 15% ao ano. Os comunicados das decisões serão acompanhados com atenção, na expectativa de sinalização dos próximos passos da política monetária de ambos os países.

    “A semana passada foi marcada por uma apreciação do real, principalmente por conta da crescente expectativa de que o Fed irá baixar juros, ainda mais em um cenário em que o Banco Central deve manter a Selic em 15%. Temos um diferencial de juros bastante favorável para o ingresso de fluxo de capital especulativo para o Brasil e isso favorece o real”, avalia Daniel Teles, sócio da Valor Investimentos.

    Para analistas do BB Investimentos, investidores devem ficar em modo espera até as decisões dos bancos centrais nos EUA e no Brasil, com divulgações previstas para amanhã, o primeiro às 15h e o segundo após o fechamento.

    “O dólar mostra tendência de queda nesta segunda, em linha com o movimento externo de enfraquecimento da moeda americana”, diz Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da StoneX. “A moeda americana apresenta fraqueza desde sexta-feira, por conta da consolidação das apostas de um ciclo de cortes de juros pelo Fed.”

    Ontem, o mercado repercutiu o Boletim Focus, com economistas consultados pelo Banco Central reduzindo suas estimativas para a inflação neste ano (de 4,85% para 4,83%) e ajustando para baixo suas projeções para a taxa básica de juros em 2026.

    Além disso, o IBC-Br (índice de Atividade Econômica do Banco Central) de julho mostrou uma desaceleração maior que a esperada por analistas, com uma queda de 0,5% ante junho.

    Foi o terceiro mês consecutivo de recuo do índice, que é visto como um sinalizador do PIB (Produto Interno Bruto). Economistas consultados em pesquisa da Reuters esperavam contração de 0,2%. As taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) abriram em baixa nesta segunda-feira, após a divulgação do indicador.

    Entre as principais altas nesta segunda, estão as ações da Yduqs, Magalu, Cogna, Sendas e a B3. Na outra ponta, as maiores quedas são Raia Drogasil, Minerva, Embraer e Banco do Brasil.

    Dólar cai a até R$ 5,29 com expectativa por corte de juros nos EUA

  • Desemprego recua a 5,6% até julho e renova mínima da série histórica

    Desemprego recua a 5,6% até julho e renova mínima da série histórica

    População ocupada bate novo recorde, com 102,4 milhões de pessoas. Número de profissionais atuando com carteira assinada também tem patamar inédito, com 39,1 milhões. Dados são da Pnad Contínua, divulgada pelo IBGE

    A taxa de desemprego do trimestre móvel encerrado em julho de 2025 caiu para 5,6% — a menor da série histórica do indicador, iniciada em 2012. No trimestre, a população desocupada caiu para 6,118 milhões, o menor contingente desde o último trimestre de 2013 (6,1 milhões). Estes são alguns dos destaques da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta terça-feira, 16 de setembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Já a população ocupada, definição que considera o total de trabalhadores do país, bateu novo recorde e chegou a 102,4 milhões. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) atingiu o patamar de 58,8%, o maior já registrado. Além disso, o número de empregados com carteira assinada também foi inédito: 39,1 milhões de pessoas em empregos formalizados. “Desemprego em queda, na mínima histórica. Recorde de empregos com carteira assinada. Aumento de renda. Dados que mostram um Brasil mais forte”, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em postagem nas redes sociais.

    “Desemprego em queda, na mínima histórica. Recorde de empregos com carteira assinada. Aumento de renda. Dados que mostram um Brasil mais forte. Bom dia a todos” — Lula

    MERCADO ATIVO — De acordo com o analista da pesquisa realizada pelo IBGE, William Kratochwill, os números sustentam o bom momento do mercado de trabalho. “Temos crescimento da ocupação e redução da subutilização da mão de obra, ou seja, um mercado de trabalho mais ativo”, define. “Os indicadores demonstram que as pessoas que deixam a população desocupada não estão se retirando da força de trabalho ou caindo no desalento, estão realmente ingressando no mercado de trabalho”, analisa Kratochwill.

    RECORDE DE CLTs — O número de empregados celetistas do setor privado, ou seja, aqueles com carteira de trabalho assinada, foi recorde (39,1 milhões), mostrando estabilidade no trimestre e crescendo 3,5% (mais 1,3 milhão de pessoas) no ano. O contingente de trabalhadores por conta própria (25,9 milhões) também foi recorde, crescendo 1,9% (mais 492 mil pessoas) no trimestre e 4,2% (mais 1 milhão) no ano. Já o número de empregados do setor privado sem carteira assinada (13,5 milhões) ficou estável.

    SETORES ECONÔMICOS — A alta da ocupação frente ao trimestre anterior foi puxada por três dos dez grupamentos de atividade investigados pela PNAD Contínua:

    • Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (2,7%, ou +206 mil pessoas)
    • Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (2,0%, ou +260 mil pessoas)
    • Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,8%, ou +522 mil pessoas).

    Na comparação com o mesmo trimestre móvel de 2024, a ocupação aumentou em cinco grupamentos:

    • Indústria Geral (4,6%, ou +580 mil pessoas)
    • Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (2,1%, ou +398 mil pessoas)
    • Transporte, armazenagem e correio (6,5%, ou +360 mil pessoas)
    • Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias,
    • Profissionais e Administrativas (3,8%, ou +480 mil pessoas)
    • Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,7%, ou +677 mil pessoas)

    INFORMALIDADE — No trimestre encerrado em julho, a taxa de informalidade chegou a 37,8%, ligeiramente menor que a do trimestre móvel anterior (38%) e inferior, também, à do mesmo período do ano passado (38,7%).

    Desemprego recua a 5,6% até julho e renova mínima da série histórica

  • Haddad: disciplina fiscal do governo voltou a ser realidade; não houve 'fura-teto' nenhum

    Haddad: disciplina fiscal do governo voltou a ser realidade; não houve 'fura-teto' nenhum

    Haddad afirmou que o governo mantém disciplina fiscal sem comprometer áreas essenciais como Saúde e Educação e garantiu que a meta de 2025 será cumprida, com o compromisso de encerrar o mandato mantendo as contas públicas sob controle

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 16, ao participar da abertura do J.Safra Investment Conference, que para este ano a meta fiscal o arcabouço fiscal, do ponto de vista da arquitetura, está funcionando corretamente.

    Ele afirmou que a disciplina fiscal voltou a ser executada e sem que isso provoque falta de recursos para Saúde e Educação, entre outros. Ele disse que o governo vai conseguir cumprir a meta em 2025 e que o governo conseguirá chegar ao final do mandato com o fiscal sob controle.

    “A disciplina fiscal do governo voltou a ser realidade, não houve “fura-teto nenhum”, comentou o ministro da Fazenda.

    Haddad: disciplina fiscal do governo voltou a ser realidade; não houve 'fura-teto' nenhum

  • Começa a primeira etapa da reunião do Copom, de análise de conjuntura

    Começa a primeira etapa da reunião do Copom, de análise de conjuntura

    Desde a última reunião do colegiado, no dia 30 de julho, as medianas do relatório Focus para o IPCA de 2025 e 2026 arrefeceram, de 5,09% e 4,43% para 4,83% e 4,30%, respectivamente, mas continuaram sensivelmente acima do centro da meta de 3%

    A primeira etapa da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) começou às 10h08, desta terça-feira, 16, informou o Banco Central. Nesta fase, o presidente da autarquia, Gabriel Galípolo, e os oito diretores assistem a apresentações técnicas do corpo funcional sobre a economia, para embasar a decisão sobre a taxa Selic. A decisão será divulgada na quarta-feira, 17, a partir das 18h30.

    O mercado está unânime quanto à manutenção da Selic em 15% nesta reunião do Copom, e, segundo pesquisa Projeções Broadcast, a maioria das instituições (74%) prevê que a taxa fique estável nesse nível até, pelo menos, o final do ano.

    Galípolo e os membros do colegiado têm reiterado que o Comitê mira na convergência da inflação para o centro da meta, de 3%, e não para o teto, de 4,5%. Desde o último Copom, também têm enfatizado que os juros tendem a permanecer em campo restritivo por prazo prolongado. “O BC não pode se emocionar. A velocidade e a função de reação do BC precisam ser diferentes das do mercado\”, disse o presidente em 27 de agosto.

    Para analistas consultados pela Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), embora a economia comece a mostrar os primeiros sinais de que o grau restritivo da política monetária está surtindo efeito, ainda é cedo para o colegiado mudar de direção ou mesmo abrir espaço para que o mercado passe a apostar em cortes ainda neste ano.

    Desde a última reunião do colegiado, no dia 30 de julho, as medianas do relatório Focus para o IPCA de 2025 e 2026 arrefeceram, de 5,09% e 4,43% para 4,83% e 4,30%, respectivamente, mas continuaram sensivelmente acima do centro da meta de 3%. O câmbio também mostrou alívio, e a cotação do dólar usada no cenário de referência do Comitê deve cair de R$ 5,55 para R$ 5,40.

    Quanto à atividade econômica, o resultado do PIB do segundo trimestre mostrou desaceleração, com crescimento de 0,4%, ante 1,3% de janeiro a março. Já o IBC-Br registrou a terceira queda consecutiva em julho.

    Na inflação, o IPCA-15 de agosto registrou a maior queda mensal desde setembro de 2022. A análise qualitativa, porém, mostrou métricas de serviços ainda pressionadas. Quanto ao mercado de trabalho, os dados de julho do Caged mostraram perda de ritmo, mas com criação de novos empregos formais. O saldo positivo foi de 129.775 vagas, o menor para o mês desde 2020.

    Começa a primeira etapa da reunião do Copom, de análise de conjuntura