Categoria: ECONOMIA

  • Caixa tem lucro de R$ 8,9 bilhões no primeiro semestre de 2025

    Caixa tem lucro de R$ 8,9 bilhões no primeiro semestre de 2025

    O lucro de R$ 8,9 bilhões é 44,9% maior do que o registrado no mesmo período de 2024, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (18)

    A Caixa Econômica Federal registrou lucro líquido de R$ 8,9 bilhões no primeiro semestre de 2025. O rendimento é 44,9% maior do que o registrado no mesmo período de 2024, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (18), na capital paulista. A margem financeira somou R$ 32,7 bilhões, o que equivale a um aumento de 6,3% em relação ao primeiro semestre do ano passado. As receitas de intermediação financeira somaram R$ 115,1 bilhões, correspondendo a  25,4% a mais do que no primeiro semestre de 2024.

    As despesas administrativas e de pessoal totalizaram R$ 21,7 bilhões no segundo semestre de 2025, uma redução de 2,4% em comparação com o mesmo período do ano passado. Já as despesas de intermediação financeira somaram R$ 82,4 bilhões, aumento de 34,9% quando comparadas ao mesmo período do ano de 2024.

    Segundo o balanço, a carteira de crédito encerrou junho de 2025 com saldo de R$ 1,294 trilhão, crescimento de 10,1% em relação a junho de 2024. No segundo trimestre de 2025, a Caixa concedeu R$ 159,7 bilhões em crédito total, aumento de 0,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior e de 5,3% em comparação com o primeiro trimestre de 2025. 

    Os dados também revelam que o índice de inadimplência da carteira de crédito total encerrou junho de 2025 em 2,66%, aumento de 0,46 p.p. em relação a junho de 2024 e 0,17 p.p. quando comparado a março de 2025. A cobertura da provisão finalizou o trimestre em 163,8%, redução de 31,6 p.p. em comparação a junho de 2024 e de 10,1 p.p. em relação a março de 2025.

    A Caixa manteve a liderança no mercado do segmento imobiliário com 66,8% de market share em financiamentos imobiliários totais, além de principal operador do Programa MCMV (Minha Casa Minha Vida), com mais de 99% de share.

    Segundo os dados, o saldo da carteira imobiliária finalizou junho de 2025 com o valor de R$ 875,5 bilhões, crescimento de 11,7% em relação a junho de 2024 e 2,9% na comparação com março de 2025. No primeiro semestre de 2025 foram R$ 106,7 bilhões em contratações, redução de 5,6% em relação ao mesmo período do ano passado (considerando recursos SBPE e FGTS).

    Caixa tem lucro de R$ 8,9 bilhões no primeiro semestre de 2025

  • Leilão da Receita terá iPhone por R$ 800 e carros a partir de R$ 4.000

    Leilão da Receita terá iPhone por R$ 800 e carros a partir de R$ 4.000

    As propostas para os lotes foram abertas nesta quinta-feira (18) e vão até o dia 24; a sessão, que será feita de forma eletrônica, está prevista para acontecer no dia 25 de setembro

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um novo leilão da Receita Federal será realizado no dia 25 de setembro, com lotes com iPhone 11 a partir de R$ 800, veículos, videogames e drones. Os itens presentes no leilão correspondem a mercadorias que foram apreendidas ou abandonadas.

    Os interessados podem consultar detalhes como quantidade de produtos disponíveis, fotos e valores de lance mínimo no seguinte link: Após acessar o portal, é necessário clicar em “Consultar leilões da Receita Federal”, que fica à direita, em “Serviços”, e selecionar o lote 0800100/000006/2025.

    As propostas para os 259 lotes foram abertas as 8h desta quinta-feira (18) e vão até as 18h do dia 24. A sessão para lances está prevista para o dia 25 de setembro, às 10h.

    A participação no leilão será feita de forma eletrônica e pessoas físicas e jurídicas poderão participar. Os lances deverão ser feitos para os lotes fechados e não para itens individuais.

    Os lotes estarão disponíveis para visitação mediante agendamento, em dias de expediente normal, até o dia 23 de setembro, nas cidades de São Paulo, São Bernardo do Campo, Barueri, Suzano, Bauru, Santo André, Araraquara, Guarulhos, Jacareí, Sorocaba, Santos e Guarujá.

    Os endereços e horários para visitação, bem como os contatos para agendamento, estão indicados no edital do leilão.

    Entre os destaques do leilão, está os lotes 74 e 76, que ofertam três celulares da Xiaomi por R$ 360.

    Um iPhone 12 está disponível no lote 78 por R$ 1.300 e, entre os lotes 80 e 92, diferentes modelos das marcas Xiaomi e Motorola podem ser encontrados por valores que vão de R$ 160 a R$ 560.

    Impressoras e outros itens de informática podem ser encontrados no lote 61 a partir de R$ 24 mil. Pelo mesmo valor, é possível adquirir também diferentes acessórios de celular, como capinhas, fones e carregadores no lote 62.

    No lote 63, pelo preço mínimo de R$ 17 mil, é possível adquirir drones e outros acessórios de filmagem. Enquanto videogames, consoles e smartwatches podem ser comprados, no lote 64, a partir de R$ 27 mil.

    Entre os lotes 65 e 66 são ofertados carros (Chevrolet e Volkswagen) a partir de R$ 12 mil. No lote 67, é oferecido um Fiat Palio por R$ 4.000. Um Renault Sandero é ofertado a partir de R$ 18 mil no lote 68. Enquanto, no lote 69, um caminhão da Volkswagen é ofertado pelo preço mínimo de R$ 150 mil. Outros modelos de veículos também são oferecidos entre os lotes 70 e 73.

    No lote 98, um Xbox Series S é vendido por R$ 1.500 e, no lote 99, um Playstation 4 é ofertado por R$ 700; O Playstation 5 também pode ser adquirido por R$ 1.000 nos lotes 100, 101 e 102.

    A Receita diz que as mercadorias dos lotes 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 98, 99, 100, 101, 102, 103, 104, 174, 175, 176, 177, 178, 179, 180, 181, 182, 183, 184, 185, 186, 187, 188, 189, 190, 191 e 192 não poderão ser comercializadas, mesmo se forem arrematadas por pessoa jurídica.

    Além disso, há despesas de armazenagem para os lotes 109 a 161. Os licitantes terão 30 dias para retirada ou os lotes serão declarados abandonados.

    O órgão destaca ainda que todos os veículos ofertados estão estacionados há algum tempo, por isso, suas baterias poderão estar descarregadas e os pneus, murchos. Alguns, inclusive, não possuem bateria ou rodas.

    Para a retirada, talvez haja a necessidade de que os arrematantes providenciem serviços de mecânica, borracharia, chaveiro e/ou guincho. Além disso, pelo tempo de armazenamento, a maioria dos veículos não está com o licenciamento em dia, o que impede a circulação, conforme a legislação de trânsito.

    QUEM PODE PARTICIPAR?

    As pessoas físicas que desejarem participar precisam ter mais de 18 anos -ou ser emancipadas-, CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) e selo de confiabilidade prata ou ouro no portal Gov.br.

    As empresas interessadas devem ter o cadastro regular no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) e também ter selo de confiabilidade prata ou ouro.

    COMO PARTICIPAR?

    O cidadão deve acessar o portal da Receita Federal e clicar em “Participar de leilão eletrônico”. Na tela seguinte, será preciso fornecer senha do Portal Gov.br. Em seguida, acessar “Sistema de Leilão Eletrônico”, do lado esquerdo da tela, e selecionar o lote 0800100/000006/2025 – Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil da 8ª Região Fiscal.

    Dentro do sistema, é possível escolher o lote que deseja dar lance e clicar em “Incluir proposta”, aceitar os termos e as condições expressas pela Receita, digitar o valor da oferta e salvar.

    Leilão da Receita terá iPhone por R$ 800 e carros a partir de R$ 4.000

  • Galípolo: autonomia do BC é uma proteção não para diretores, e sim para o País

    Galípolo: autonomia do BC é uma proteção não para diretores, e sim para o País

    Galípolo disse que a autonomia do BC não é blindagem para diretores, mas um mecanismo para garantir decisões técnicas voltadas ao interesse nacional, sem influência de cálculos políticos ou pressões partidárias

    O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, enfatizou nesta quinta-feira, 18, que a autonomia da autarquia não tem como objetivo isolá-la, nem funcionar como uma proteção para seus diretores. Disse que o objetivo dela, na verdade, é proteger o País, permitindo que a autarquia tome as melhores decisões para o Brasil, independentemente da política.

    A autonomia é um processo de proteção não para os diretores, e sim para o País, para que os diretores possam se sentir à vontade e protegidos, para tomar as decisões que são melhores para o País, independente do cálculo político de como é que aquilo vai soar ou vai aparecer”, disse ele, durante o Seminário Nacional sobre Crédito Consignado, realizado em Brasília.

    Galípolo afirmou, na sequência, que o BC tem trabalhado em parceria com diversas instâncias do Poder e da sociedade.

    Nas questões relacionadas à segurança pública, exemplificou, a autarquia tem atuado em conjunto com a Polícia Federal, a Receita Federal e o setor privado.

    Galípolo: autonomia do BC é uma proteção não para diretores, e sim para o País

  • Lula recomendou ir a últimas consequências em investigações de fraude no INSS, diz ministro

    Lula recomendou ir a últimas consequências em investigações de fraude no INSS, diz ministro

    Lula determinou que o governo investigue a fundo fraudes no INSS e assegure o ressarcimento dos aposentados lesados, com crédito extraordinário de R$ 3,31 bilhões liberado para agilizar os pagamentos

    O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, disse, nesta quinta-feira, 18, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recomendou que o governo vá até as últimas consequências com as investigações de desvios no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ele participa do programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

    Wolney afirmou que a Polícia Federal está investigando o caso, mas declarou que não tem informações privilegiadas. Disse que fica sabendo de operações e novas fases do inquérito junto com a imprensa.

    Outra recomendação de Lula para o ministro, segundo ele, foi o de propagandear na TV e na rádio que os aposentados lesados nas fraudes de descontos indevidos nos benefícios devem procurar o ressarcimento: “O governo quer pagar”.

    O governo editou uma medida provisória (MP) abrindo crédito extraordinário de R$ 3,31 bilhões para viabilizar os ressarcimentos e acelerar a devolução dos valores desviados na fraude do INSS.

    Lula recomendou ir a últimas consequências em investigações de fraude no INSS, diz ministro

  • BNDES abre consulta a crédito para empresas afetadas por tarifas de Trump

    BNDES abre consulta a crédito para empresas afetadas por tarifas de Trump

    O BNDES disponibilizará R$ 40 bilhões em crédito, por meio do plano Brasil Soberano, para apoiar empresas afetadas pelas tarifas impostas pelos EUA. O acesso dependerá de critérios de elegibilidade e da manutenção de empregos

    (FOLHAPRESS) – O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) abre nesta quinta-feira (18) um protocolo para que empresas impactadas pelas tarifas dos Estados Unidos solicitem crédito no âmbito do plano Brasil Soberano.

    Conforme a instituição, o primeiro passo para as companhias é verificar a elegibilidade às medidas de apoio. Isso pode ser feito a partir das 8h no site do banco.

    Na página, os interessados precisam fazer a autenticação com o gov.br, exclusivamente por meio do certificado digital das empresas. Em seguida, o sistema deve informar se os negócios são elegíveis ou não e quais opções do plano podem ser solicitadas -o passo a passo pode ser consultado no vídeo acima.

    “De posse dessas informações, a recomendação é que a empresa entre em contato com o banco com o qual já tem relacionamento. No caso das grandes empresas, também é possível diretamente com o BNDES”, afirma a instituição em nota.

    Segundo o banco público, R$ 40 bilhões estarão disponíveis para o auxílio aos negócios. A quantia inclui R$ 30 bilhões em recursos do FGE (Fundo Garantidor de Exportações) e R$ 10 bilhões do próprio BNDES.

    O plano Brasil Soberano é uma iniciativa do governo Lula (PT) para tentar mitigar os efeitos da política comercial de Donald Trump.

    O anúncio do BNDES ocorre mais de um mês após o tarifaço de 50% entrar em vigor, em 6 de agosto. Empresários cobram agilidade nas medidas de apoio do governo.

    O acesso ao crédito do FGE mira empresas que tenham registrado, de julho de 2024 a junho de 2025, no mínimo 5% do faturamento total proveniente de exportações de produtos impactados pelas tarifas adicionais.

    A lista dos bens atingidos pela política americana pode ser consultada no site do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços).

    Já os R$ 10 bilhões do BNDES miram o auxílio a empresas com qualquer impacto no faturamento.

    “O BNDES vai socorrer todas as empresas, e a contrapartida é manter os empregos para a economia continuar crescendo e o país não ser prejudicado por essas medidas autoritárias, unilaterais e injustificadas”, disse o presidente do banco, Aloizio Mercadante, em nota.

    Um dos setores que cobram ações do governo após o tarifaço é a indústria de madeira.

    Em nota divulgada na terça (16), a Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente) afirmou que a atividade teve cerca de 4.000 demissões em meio aos impactos da guerra comercial.

    Na visão da Abimci, a única solução para o impasse é a negociação direta entre os representantes do Brasil e dos Estados Unidos. “E essa competência é exclusiva do governo federal, que, até o momento, não foi exercida com o necessário bom senso.”

    BNDES abre consulta a crédito para empresas afetadas por tarifas de Trump

  • Copom mantém Selic em 15% ao ano e repete sinal de juro alto por tempo 'bastante prolongado'

    Copom mantém Selic em 15% ao ano e repete sinal de juro alto por tempo 'bastante prolongado'

    A Selic começou a subir na gestão de Roberto Campos Neto, cujo mandato terminou em 31 de dezembro de 2024, e seguiu em alta sob a atual administração do BC, comandada por Gabriel Galípolo

    BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (17), por unanimidade, manter parada a taxa básica de juros (Selic) em 15% ao ano pela segunda vez seguida e repetiu a intenção de conservar o juro alto por tempo “bastante prolongado”.

    O ciclo de alta de juros foi interrompido no encontro anterior, em julho, com a Selic estacionada em seu maior nível observado em 19 anos. Naquela ocasião, o colegiado do BC foi cauteloso ao antecipar os próximos passos, falando em “continuação na interrupção do ciclo” na reunião de setembro. Dessa vez, demonstrou mais confiança na estratégia em curso.

    No comunicado, o comitê disse que seguirá vigilante, avaliando se a manutenção da taxa básica no nível atual por período “bastante prolongado” será suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta. Afirmou também que o cenário atual -marcado por elevada incerteza- exige cautela na condução da política de juros.

    A decisão tomada nesta quarta correspondeu à visão consensual do mercado financeiro. Levantamento feito pela Bloomberg mostrava que a manutenção dos juros no atual patamar de 15% ao ano era a expectativa unânime das 36 instituições consultadas.

    Ao longo do ciclo de alta de juros, que durou de setembro de 2024 a junho deste ano, a taxa básica acumulou elevação de 4,5 pontos percentuais -de 10,5% a 15% ao ano. Nesse processo, que atravessou a transição de comando do BC, foram sete aumentos ao todo.

    A Selic começou a subir na gestão de Roberto Campos Neto, cujo mandato terminou em 31 de dezembro de 2024, e seguiu em alta sob a atual administração do BC, comandada por Gabriel Galípolo -indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    Nas últimas semanas, o cenário econômico evoluiu de maneira mais favorável ao trabalho do BC de levar a inflação em direção à meta.

    O objetivo central perseguido pelo Banco Central é de 3%. No modelo de meta contínua, o alvo é considerado descumprido quando a inflação acumulada permanece por seis meses seguidos fora do intervalo de tolerância, que vai de 1,5% (piso) a 4,5% (teto).

    Devido aos efeitos defasados da política de juros sobre a economia, o comitê tem hoje a inflação do primeiro trimestre de 2027 na mira.

    No cenário de referência do Copom, a projeção de inflação para este ano caiu ligeiramente, de 4,9% para 4,8%, enquanto a estimativa para 2026 se manteve em 3,6%. Para o 1º trimestre de 2027, o dado permaneceu em 3,4% (acima do centro da meta).

    O primeiro estouro da inflação no novo formato ocorreu em junho. Dois meses depois, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) teve a primeira deflação (recuo) em um ano com queda na conta de luz, na gasolina e em alimentos. No acumulado em 12 meses até agosto, o índice soma inflação de 5,13% -bastante acima do teto.

    As expectativas de inflação de médio prazo tiveram leve melhora, mas seguem distantes do centro da meta. Segundo o último boletim Focus, os analistas projetam que o IPCA termine 2026 em 4,3%. Para 2027, a estimativa mediana do mercado para inflação recuou para 3,9%.

    No cenário internacional, o Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) cortou os juros em 0,25 ponto percentual, para o intervalo entre 4% e 4,25% ao ano. A redução ocorre em meio a ataques de Donald Trump à autonomia da instituição.

    O aumento da diferença entre as taxas dos EUA e do Brasil pode beneficiar os ativos brasileiros e ajudar a segurar o dólar. Na última semana, a moeda norte-americana veio operando em queda e recuou abaixo de R$ 5,30. Em julho, a cotação do dólar usada pelo Copom em suas projeções foi de R$ 5,55.

    Os efeitos da guerra comercial seguem no radar do Copom depois que representantes do governo Trump fizeram novas ameaças em reação à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Mas o clima de tensão é menor do que no encontro de julho, quando o republicano confirmou a aplicação da sobretaxa de 50% a produtos brasileiros exportados aos EUA.

    Quanto ao cenário doméstico, o comitê afirmou que o conjunto dos indicadores de atividade econômica tem apresentado “certa moderação” no crescimento, mas ressaltou que mercado de trabalho ainda mostra dinamismo.

    Apesar do contexto de juros altos, o mercado de trabalho ainda mostra sinais de resiliência. A taxa de desemprego do Brasil recuou a 5,6% no trimestre até julho, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O indicador renovou a mínima da série histórica da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), iniciada em 2012.

    Por outro lado, os sinais de desaceleração da economia a partir do segundo trimestre deste ano levaram até mesmo o Ministério da Fazenda a reduzir sua projeção de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2025, de 2,5% para 2,3%.

    O Copom volta a se reunir nos dias 4 e 5 de novembro, no penúltimo encontro do ano, quando passará a olhar para a inflação do segundo trimestre de 2027.

    Copom mantém Selic em 15% ao ano e repete sinal de juro alto por tempo 'bastante prolongado'

  • Câmara aprova MP da tarifa social no último dia do prazo, e texto vai para o Senado

    Câmara aprova MP da tarifa social no último dia do prazo, e texto vai para o Senado

    A tarifa social é um programa criado para reduzir o custo da conta de luz de famílias em situação de vulnerabilidade econômica, com gratuidade total para famílias que consomem até 80 kWh (quilo­watt-hora) por mês

    BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O plenário da Câmara aprovou, nesta quarta-feira (17), a Medida Provisória 1300/2025, que instituiu a tarifa social de energia elétrica. O texto agora segue para deliberação do plenário do Senado.

    O prazo é crucial. Se a MP não for aprovada em ambas as Casas até esta quarta, perderá a validade, e os benefícios já em vigor podem ser interrompidos, afetando 60 milhões de pessoas em todo o país.

    A tarifa social é um programa criado para reduzir o custo da conta de luz de famílias em situação de vulnerabilidade econômica, com gratuidade total para famílias que consomem até 80 kWh (quilo­watt-hora) por mês. Isso significa que milhões de pessoas podem ter sua conta de energia zerada até esse patamar de consumo.

    Hoje, o benefício atende famílias inscritas no CadÚnico (Cadastro Único) com renda de até meio salário mínimo por pessoa, além de beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada), comunidades indígenas e quilombolas.

    Já famílias com renda entre meio salário mínimo e um salário mínimo por pessoa e consumo de até 120 kWh/mês passam a ter isenção de parte dos encargos, como a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

    Desde julho de 2025, beneficiários já têm acesso à isenção até 80 kWh/mês. O benefício é automático para quem está no Cadastro Único e não exige solicitação às distribuidoras. Mesmo com a gratuidade, porém, ainda permanecem cobranças como iluminação pública e impostos estaduais ou municipais.

    A não aprovação da MP no prazo obrigaria o governo a enviar um novo projeto para recriar os benefícios, causando atrasos e insegurança tanto para consumidores quanto para distribuidoras.

    O texto estabelece ainda que as receitas das usinas de Angra 1 e 2 serão rateadas entre os usuários do Sistema Interligado Nacional, exceto entre os consumidores da subclasse residencial baixa renda, de forma proporcional ao consumo individual e mediante um adicional tarifário, estabelecido pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

    Se o texto for aprovado exatamente nos termos da MP como foi editada pelo Executivo, ou seja, sem emendas que o modifiquem substancialmente, ele pode ser promulgado automaticamente pelo Congresso, sem a necessidade de sanção direta do presidente Lula (PT). Se houver modificações no texto original, ele precisa da sanção presidencial.

    Nesta terça-feira (16), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que se reuniria com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), para tratar da MP 1300 e reforçou que espera a aprovação do projeto no Congresso.

    “Estou muito confiante de que ela vai ser aprovada amanhã pelo Senado da República, e hoje ainda na Câmara dos Deputados. Todos sabem da importância dela para a população, principalmente a população mais carente”, disse Silveira após evento no Palácio do Planalto.

    Silveira vinha afirmando que o modelo de tarifa social proposto pelo governo estaria garantido neste ano, mesmo que a MP caia. Isso acontece porque a MP, enquanto está valendo, já garantiria a publicação da regulamentação relativa ao tema.

    O senador Eduardo Braga (MDB-AM), porém, eleito presidente da comissão mista responsável por analisar a MP, afirmou que a perda de validade da MP faria a resolução da Aneel sobre o tema ficar sem eficácia. “Aí seria um ato jurídico imperfeito. Então, nós teríamos insegurança jurídica numa questão que envolve milhões de brasileiros. Essa responsabilidade o Congresso Nacional tem.”

    Braga disse ainda que outros temas do setor, como a CDE e outros pontos incluídos nas MPs 1.304 e 1.307, que também tratam de energia, terão de ser discutidos em outro momento.

    “As outras questões, sem nenhuma perda, poderão ser absorvidas na 1.304 e na 1.307, que nós teremos mais tempo para debater e mais tempo, inclusive, para construir uma maioria, ouvir o setor e não cometer nenhuma precipitação em um setor tão estratégico.”

    Líderes do centrão chegaram a articular dar um recado político ao governo Lula na votação da MP, após a insatisfação com o fato de o PT ter votado majoritariamente contra a PEC da Blindagem. Uma das possibilidades discutidas foi a votação de um destaque apresentado pelo Solidariedade.

    Esse destaque busca constranger o governo federal, uma vez que ele amplia a quantidade de beneficiários da medida, mas encarece a tarifa a ser paga por consumidores da classe média e de setores da indústria. A CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgou posicionamento contrário à votação do destaque.

    Além disso, integrantes do centrão defendiam alterar trecho do texto, transferindo competências que seriam do Ministério de Minas e Energia para a Aneel. Esse movimento mira enfraquecer o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), que virou desafeto de parlamentares da cúpula da Câmara e do Senado.

    A MP gerou disputa política desde o momento em que foi apresentada por Lula em maio deste ano. Motta e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), atuaram, inclusive, para esvaziar a medida e evitar que Silveira ficasse com o protagonismo da proposta.

    Essa iniciativa tinha como pano de fundo a briga entre a cúpula do Senado com Silveira. O ministro foi indicado pelo ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e por Alcolumbre, mas rompeu com ambos ao não atender pedidos deles para indicações em agências reguladoras e projetos da área.

    Câmara aprova MP da tarifa social no último dia do prazo, e texto vai para o Senado

  • Fed faz primeiro corte no ano e reduz juros dos EUA em 0,25 ponto percentual

    Fed faz primeiro corte no ano e reduz juros dos EUA em 0,25 ponto percentual

    A redução ocorre em meio a ataques de Trump contra a autonomia do banco central. No começo desta semana, o presidente dos EUA voltou a pressionar a instituição, pedindo um corte “maior” de juros

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) decidiu nesta quarta-feira (17) diminuir a taxa de juros do país para entre 4% e 4,25% ao ano, na primeira redução da taxa básica americana em 2025. A redução veio em linha com a expectativa de analistas, que projetavam majoritariamente um corte de 0,25 ponto percentual nesta reunião.

    Os juros permaneciam entre 4,25% e 4,50% desde 18 de dezembro de 2024, quando o Fed também aprovou um corte de 0,25 ponto percentual. Foram cinco reuniões neste ano em que os diretores optaram pela manutenção da taxa.

    O presidente do Fed, Jerome Powell, já havia admitido a possibilidade de reduzir os juros do país no último mês, mencionando os riscos de desaceleração do mercado de trabalho americano como justificativa.

    A inflação nos Estados Unidos permanece resiliente, chegando a 2,6% em julho. Por outro lado, o crescimento mensal de empregos desacelerou, com empresas freando contratações. Com isso, o mercado de trabalho se tornou o principal fator analisado pelo Fed.

    “Esta situação incomum [de inflação resiliente e mercado de trabalho menos aquecido] sugere que os riscos de queda no emprego estão aumentando. E se esses riscos se materializarem, podem fazê-lo rapidamente na forma de demissões acentuadamente maiores e aumento do desemprego”, disse ele no Simpósio de Jackson Hole, em agosto.

    A redução ocorre em meio a ataques de Trump contra a autonomia do banco central. Na segunda (15), o presidente dos EUA voltou a pressionar a instituição, pedindo um corte “maior” de juros.

    O republicano já disse cogitar nomear a si mesmo para dirigir o banco central, que a taxa poderia estar dois ou três pontos percentuais abaixo e que Powell é “burro” e “idiota” por manter os juros nesse nível.

    Nas últimas semanas, o presidente americano também iniciou uma campanha para tentar destituir Lisa Cook, única diretora negra no Fed, do cargo, acusando-a de uma suposta fraude na documentação de uma hipoteca.

    Apesar da ofensiva, um tribunal rejeitou a demissão.

    Na segunda-feira (15), Trump teve uma vitória: seu indicado ao conselho de diretores do Fed, Stephen Miran, foi aprovado pelo Senado por 48 votos a 47.

    Agora, o republicano conta com três indicados por ele no conselho de política monetária. Os diretores Christopher Waller e Michelle Bowman, os únicos votos contrários à manutenção dos juros na última reunião do Fed, também foram conduzidos ao cargo por Trump.

    Isso significa que, caso tenha sucesso em sua tentativa de demitir Lisa Cook, Trump poderia indicar outro diretor para cumprir seu mandato, que termina em janeiro de 2038, e teria maior influência sobre as decisões de juros no país, com quatro dos sete membros fixos do Fomc (sigla para Comitê Federal de Mercado Aberto). Nas decisões de juros, há, ainda, a participação em regime de rodízio de outros 5 diretores regionais.

    O ciclo de queda nos juros americanos deve aumentar a diferença entre as taxas dos Estados Unidos e do Brasil e beneficiar ativos brasileiros, segurando uma alta do dólar ante o real.

    Caso o Banco Central brasileiro mantenha a Selic (taxa básica de juros do Brasil) em 15% nesta quarta, como projetado pelo mercado, essa diferença de juros iria a 10,75 pontos, levando em conta o limite superior americano.

    Quanto maior essa diferença, mais rentável é a estratégia de investimento conhecida como “carry trade”. Nela, pega-se dinheiro emprestado a taxas mais baixas, como a dos EUA, para investir em ativos com alta rentabilidade, como a renda fixa brasileira.

    Assim, quanto mais atrativo o carry trade, mais dólares tendem a entrar no Brasil, o que ajuda a valorizar o real. Na terça (16), o câmbio fechou em R$ 5,298, com a expectativa pelo corte de juros nos EUA. Desde janeiro, a cotação do dólar acumula queda de 14% frente ao real.

    O Ibovespa, por outro lado, registrou 145 mil pontos no começo desta ‘Superquarta’, com aumento no fluxo estrangeiro para a Bolsa de Valores.

    Fed faz primeiro corte no ano e reduz juros dos EUA em 0,25 ponto percentual

  • Dólar cai a R$ 5,28 e Bolsa ultrapassa 146 mil pontos após corte de juros pelo Fed

    Dólar cai a R$ 5,28 e Bolsa ultrapassa 146 mil pontos após corte de juros pelo Fed

    Taxa básica americana foi reduzida pelo banco central dos Estados Unidos nesta ‘Superquarta’; no Brasil, expectativa é de manutenção da Selic a 15%

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Bolsa ultrapassou os 146 mil pontos pela primeira vez na história e o dólar recuou a R$ 5,28 nesta quarta-feira (17), após o Fed (Federal Reserve, banco central dos EUA) reduzir a taxa básica americana em 0,25 ponto percentual.

    Às 15h03, o dólar caía 0,19%, a R$ 5,288. No mesmo horário, o Ibovespa era negociado em alta de 1,45%, a 146.153 pontos. Antes da decisão, a moeda americana operava em alta de 0,07% e o principal índice da Bolsa brasileira subia 1,12%.

    O Fed decidiu diminuir a taxa de juros do país para entre 4% e 4,25% ao ano, na primeira redução da taxa básica americana em 2025. A redução veio em linha com a expectativa de analistas.

    Além da queda, projeções do Fed divulgadas nesta quarta mostram que mais duas reduções de 0,25 ponto percentual estão previstas para as duas reuniões de política monetária restantes deste ano, indicando que as autoridades do banco central americano começaram a minimizar o risco de que as políticas comerciais volúveis do governo estimulem a inflação persistente.

    O presidente do Fed, Jerome Powell, já havia admitido a possibilidade de reduzir os juros do país no último mês, mencionando os riscos de desaceleração do mercado de trabalho americano como justificativa.

    Na avaliação de Cristiane Quartaroli, economista-chefe do Ouribank, o diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos vem atraindo investidores para o Brasil, pressionando o dólar para baixo.

    “O Fed deve baixar juros e o BC manter a Selic estável. Dessa forma, nosso diferencial de juros fica mais atrativo, com perspectiva de fluxo de capital especulativo para o país”, aponta.

    Na terça (16), a moeda americana encerrou o dia em queda de 0,43%, a R$ 5,298, o menor patamar desde junho de 2024, enquanto a Bolsa fechou o pregão em alta de 0,35%, a 144.061 pontos.

    “A Bolsa chegou a subir 0,67% na abertura do dia, em um cenário de bastante otimismo, assim como o dólar na casa de R$ 5,31, por conta do sinal mais claro de corte de juros nos Estados Unidos, que acaba beneficiando países emergentes”, diz Daniel Teles, da Valor Investimentos.

    Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da StoneX, lembra que há expectativa de o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) manter nesta quarta a taxa básica de juros brasileira em 15% ao ano.

    “Essa perspectiva de que os juros americanos vão começar a cair enquanto os juros brasileiros vão ser mantidos estáveis em patamar elevado tem favorecido o diferencial de juros brasileiro, atraindo mais investidores estrangeiros. Isso faz pressão na nossa taxa de câmbio”, afirma.

    Além da expectativa pelos juros americanos, os investidores avaliaram os dados da taxa de desemprego do Brasil, que recuou a 5,6% no trimestre até julho, como apontam dados divulgados nesta terça-feira (16) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

    Com o resultado, o indicador renovou a mínima da série histórica da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), iniciada em 2012.

    Dólar cai a R$ 5,28 e Bolsa ultrapassa 146 mil pontos após corte de juros pelo Fed

  • Comissão do Senado aprova 2º projeto de regulamentação da reforma tributária

    Comissão do Senado aprova 2º projeto de regulamentação da reforma tributária

    Texto segue agora para o plenário, sob regime de urgência; caso aprovado pelo Senado, voltará à Camara

    SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O segundo projeto de regulamentação da reforma tributária (PLP 108/2024) foi aprovado nesta quarta-feira (17) na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. O texto ainda precisa ser votado no Plenário da Casa e depois será apreciado novamente pela Câmara dos Deputados. O projeto está no Congresso desde junho do ano passado.

    A aprovação do 108 é necessária para destravar a formação do Comitê Gestor formado por estados e municípios e, dessa forma, permitir a edição das normas infralegais da reforma, que entra em vigor em janeiro de 2026. Sem isso, podem ficar prejudicados o início da fase de transição e também a harmonização de regras entre os dois novos tributos: a contribuição federal CBS e o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) dos entes subnacionais.

    A proposta também define como será o processo administrativo para resolver disputas relativas aos tributos e como o dinheiro arrecadado será distribuído. O texto trata ainda de outros tributos estaduais e municipais, como ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Bens e Direitos) e ITBI.

    O senador Eduardo Braga (MDB-AM) fez novas mudanças no texto nesta quarta. Ao todo, o relator acatou cerca de 150 emendas apresentadas pelos colegas parlamentares -mais de 50 desde a semana passada, quando foi feita a primeira leitura do novo relatório.

    Uma das mudança reduz as chances de autuação das empresas que não conseguirem cumprir as novas obrigações fiscais no ano-teste de 2026. Com isso, o contribuinte será intimado para resolver as pendências antes da imposição definitiva de multa. Se ele atender o pedido no prazo de 60 dias, a penalidade será extinta.

    “Essa abordagem estimula o cumprimento voluntário e tempestivo das obrigações, que está alinhado aos princípios da boa-fé, da razoabilidade e da eficiência administrativa”, diz o relator.

    Nesta semana, ele atendeu também a um pedido das empresas de tecnologia para permitir a emissão de documentos fiscais consolidados não só do IBS, mas também para a CBS, contribuição federal sobre bens e serviços.

    Foram feitos novos ajustes para tentar resolver a disputa entre entidades municipais em relação à eleição do Comitê Gestor. Ficou definido que o regulamento eleitoral seja veiculado em ato conjunto da CNM (Confederação Nacional de Municípios) e da FNP (Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos).

    Haverá um percentual mínimo de votos que a chapa mais bem votada deve alcançar para ser considerada vencedora. Também está prevista competência subsidiária do comitê para disciplinar e conduzir as eleições, caso as citadas associações não cheguem a um acordo em tempo hábil. A duração dos mandatos iniciais será até março de 2027, para permitir aos próximos prefeitos fazerem suas indicações.

    “Nada me deu mais trabalho neste relatório do que a composição entre CNM e a FNP. É um exercício quase desumano de busca de consenso”, disse Braga.

    Sobre o ITCMD, foi estabelecido que a base de cálculo na transmissão de quotas ou ações de empresas não negociadas na Bolsa ou em balcão organizado será o valor de mercado dos bens que compõem o patrimônio líquido da empresa, acrescido do valor de mercado do fundo de comércio, conforme legislação do estado tributante.

    Na parte que trata do contencioso, foi alterada a composição da Câmara Nacional de Integração do Contencioso Administrativo do IBS e da CBS. Foi acrescentado um membro adicional nesta câmara, que figurará na condição de presidente, e suprimida a menção ao voto de desempate. Os efeitos vinculantes das decisões do órgão foram estendidos para alcançar as Delegacias de Julgamento da Receita Federal.

    Comissão do Senado aprova 2º projeto de regulamentação da reforma tributária