Categoria: MUNDO

  • Windsor: quatro pessoas são presas por exibirem foto de Trump e Epstein

    Windsor: quatro pessoas são presas por exibirem foto de Trump e Epstein

    Imagens foram exibidas no momento em que o presidente dos Estados Unidos chegava ao Reino Unido para ser recebido pelo rei Charles III

    Quatro pessoas foram presas depois de imagens de Donald Trump ao lado do agressor sexual norte-americano Jeffrey Epstein terem sido projetadas, esta terça-feira, 16 de setembro, no castelo de Windsor, no Reino Unido.

    O presidente dos Estados Unidos chegou nesta terça-feira (16), ao Reino Unido, onde foi recebido esta quarta-feira no Castelo de Windsor, para uma visita de Estado ao país.

    O governante foi, contudo, surpreendido da pior forma. O grupo britânico Led by Donkeys (que em português significa Liderado por Burros), que critica os políticos com campanhas frequentemente humorísticas, transmitiu um vídeo de vários minutos com montagens de imagens de Jeffrey Epstein lado a lado com o Presidente dos EUA, Donald Trump.

    Em comunicado, a polícia britânica anunciou que quatro pessoas foram detidas por suspeita de “comunicação maliciosa”, na sequência de uma “projeção não autorizada”, destaca o The Guardian. Os suspeitos estão sob custódia policial e a sua ação está sendo descrita como uma “manobra publicitária”.

    Projeção de imagens polémicas. O que aconteceu?

    Uma imagem gigante de Donald Trump ao lado de Jeffrey Epstein foi exposta, nesta segunda-feira (15), junto ao Castelo de Windsor, no Reino Unido, onde o presidente dos Estados Unidos se vai encontrar com o rei Charles III na visita ao país.

     O tecido no qual a imagem foi impressa mede, de acordo com a organização Everyone Hates Elon [Todos Odeiam o Elon], 400 metros quadrados e teria sido paga através de doações.

    Segundo a imprensa internacional, cerca de 30 mil libras (quase 200 mil reais) foram doados para um fundo com o nome ‘Ruin Trump’s UK visit with this Epstein photo’ [‘Estragar a visita de Trump ao Reino Unido com uma fotografia com o Epstein’, na tradução livre].

    O caso Epstein tem vindo a ‘envenenar’ a presidência de Donald Trump há semanas, sobretudo entre a sua base, que é alimentada por teorias da conspiração, segundo as quais Jeffrey Epstein foi assassinado para o impedir de envolver figuras importantes.

    Os laços de Trump com Epstein são bem documentados, embora o presidente tenha assegurado que não tinha conhecimento ou envolvimento nos crimes e garantido que terminou a amizade entre ambos há décadas.

    Vale lembrar que Epstein morreu na prisão, em 2019, após ter sido acusado de tráfico sexual de menores. Onde o empresário seria responsável por uma rede de tráfico sexual que envolvia dezenas de menores.

    Windsor: quatro pessoas são presas por exibirem foto de Trump e Epstein

  • Trump reabre base militar para ação contra Venezuela

    Trump reabre base militar para ação contra Venezuela

    Os EUA reativaram a base naval Roosevelt Roads, em Porto Rico, após 21 anos fechada, no maior exercício militar no Caribe em décadas. A ação do governo Trump mira cartéis ligados à Venezuela e aumenta a pressão sobre Nicolás Maduro, acusado de tráfico e alvo de recompensa milionária

    (CBS NEWS) – A grande mobilização aeronaval do governo de Donald Trump contra os cartéis do narcotráfico da Venezuela, um exercício de pressão que ameaça a ditadura de Nicolás Maduro, fez os Estados Unidos reabrirem uma base que estava fechada havia 21 anos em Porto Rico.

    A Estação Naval Roosevelt Roads, no território americano no Caribe, já foi o ponto focal de intervenções de Washington na região: ações militares contra Granada, Panamá, República Dominicana e Haiti tiveram a unidade como centro operacional.

    Agora, o temor no governo em Caracas é que a movimentação mire retirar Maduro, que é indiciado por tráfico nos EUA e tem US$ 50 milhões (R$ 265 milhões hoje) oferecidos por pistas que levem à sua prisão, do poder. A ditadura diz que o interesse americano é pelas reservas de petróleo do país, as maiores do mundo.

    Trump já anunciou três ataques contra embarcações que seriam de traficantes do cartel Tren de Aragua, que os EUA dizem ser controlado por Maduro, que nega. Ao menos 14 pessoas foram mortas, em ações discutíveis, já que o Congresso não as autorizou e o país não está em guerra.

    O republicano se ampara num decreto segundo o qual cartéis foram equiparados a organizações terroristas, estas sim passíveis de ações contínuas sem necessidade de aval parlamentar. O tema está em debate. Caracas nega envolvimento com o tráfico, e países como Colômbia e Brasil já demonstraram preocupação com o cerco militar.

    Enquanto isso, Trump fez a maior ação militar no Caribe em décadas. Deslocou no fim de agosto para Roosevelt Roads, base criada em 1943, a força expedicionária liderada pelo USS Iwo Jima. Com outros dois navios de desembarque anfíbio, o USS San Antonio e o USS Fort Lauderdale, o contingente de fuzileiros navais prontos para ação soma no mínimo 3.150 militares, fora as tripulações.

    O Iwo Jima traz consigo considerável poder aéreo: ao menos 11 helicópteros, 12 modelos de voo vertical e horizontal Osprey e 6 caças de decolagem vertical Harrier. Para completar, no sábado (13) começaram a chegar a Porto Rico dez caças de quinta geração F-35 operados pela Marinha.

    Além disso, Roosevelt Roads registrou pouso de pelo menos um cargueiro gigante C-5 Galaxy, o maior dos EUA, e outro C-17 Globemaster-3. Há também dois aviões de vigilância P-8 Poseidon, aparelhos de reabastecimento aéreo e outras aeronaves.

    Trump também determinou que uma equipe de ataque fosse às águas caribenhas. Um cruzador, três destróieres e um submarino nuclear fazem parte da flotilha, que tem poder de fogo muitas vezes superior a tudo o que a Venezuela pode oferecer.

    Só de mísseis de cruzeiro de precisão Tomahawk, que poderiam ser usados em um ataque para decapitar o regime, são teoricamente 140 unidades. Contando outros modelos a bordo das embarcações, há mais de 400 armamentos em torno da Venezuela.

    Maduro tem como diferencial mísseis antinavio chineses e iranianos, que podem fazer estragos, mas convidariam a uma retaliação destruidora. Há duas semanas, enviou dois antigos F-16 para sobrevoar um dos destróieres americanos, e Trump ameaçou abater qualquer avião venezuelano que faça o mesmo.

    Roosevelt Roads volta, assim, a seu papel histórico na visão americana de que o Caribe é o lado do seu quintal geopolítico -algo desafiado pelas ditaduras socialistas de Cuba, Venezuela e Nicarágua, todas apoiadas pela Rússia e pela China.

    Com o fim da Guerra Fria, em 1991, a base de 35 km2, área semelhante à de Carapicuíba (Grande São Paulo), caiu em desuso. Até 2003, na região vizinha de Vieques, havia um importante campo de tiro real da Marinha americana, mas ele foi desativado. No ano seguinte, a unidade foi passada para o governo local.

    Sua estrutura de casas, escolas e hospital foi assumida por diversas entidades do governo, e a pista de pouso de 3,3 km seguiu sendo usada pontualmente -como no apoio a missões humanitárias após furacões. Em visita na semana passada, o vice-presidente J. D. Vance disse aos marinheiros do Iwo Jima que o treinamento era para ação real.

    Trump reabre base militar para ação contra Venezuela

  • Número 2 da diplomacia de Trump diz que EUA reagirão mesmo com chance de Bolsonaro ir à Papuda

    Número 2 da diplomacia de Trump diz que EUA reagirão mesmo com chance de Bolsonaro ir à Papuda

    Christopher Landau afirmou que os EUA manterão medidas de retaliação mesmo diante da possibilidade de Jair Bolsonaro cumprir pena na Papuda. A posição reforça declarações de Marco Rubio e Donald Trump, que classificam a condenação no STF como perseguição política e prometem novas sanções ao Brasi

    (CBS NEWS) – O vice-secretário do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Christopher Landau, afirmou nesta quarta-feira (17) que o país manterá a perspectiva de responder à condenação de Jair Bolsonaro mesmo se houver ameaça de o ex-presidente ser condenado a cumprir a pena na Papuda.

    Segundo a coluna Mônica Bergamo, ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) avaliam que novas punições dos EUA devem sacramentar o destino de Bolsonaro de ser preso na penitenciária em Brasília.

    A declaração de Landau foi publicada no X em resposta a uma postagem da Folha de S.Paulo com a notícia e outra reportagem que tratava da resposta do governo Trump à condenação.

    “Se essa reportagem for precisa, isso apenas confirma que todo o processo ‘judicial’ em andamento no Brasil é uma farsa política. Aqueles que afirmam estar seguindo o Estado de Direito não podem aumentar a pena de um réu com base na reação de uma terceira parte à sua decisão”, afirmou Landau no X.

    Ele disse ainda, citando as posições de Trump e do secretário de Estado, Marco Rubio, sobre o tema, “os Estados Unidos responderão adequadamente a essa caça às bruxas política e não serão intimidados por ameaças judiciais”, complementou.

    Na segunda-feira (15), o secretário de Estado, Marco Rubio, equivalente ao ministro das Relações Exteriores dos Estados Unidos, afirmou que deve haver anúncios de respostas do país à condenação de Bolsonaro.

    Rubio foi questionado em entrevista à Fox a respeito da decisão do STF, que condenou Bolsonaro a 27 anos de prisão pela acusação de ter tramado um golpe de Estado e disse ver uma deterioração do Estado de Direito no Brasil.

    “Então, haverá uma resposta dos EUA a isso, e teremos alguns anúncios na próxima semana ou algo assim sobre quais medidas adicionais pretendemos tomar. Mas isso, o julgamento, é apenas mais um capítulo de uma crescente campanha de opressão judicial que tentou atingir empresas americanas e até pessoas operando a partir dos Estados Unidos”, afirmou.

    Estão no radar dos americanos uma nova leva de cassação de vistos, a inclusão da mulher de Moraes, Viviane Barci, no rol de pessoas sancionadas financeiramente pela Lei Magnistky, que pune violadores de direitos humanos.

    Os EUA ainda consideram ampliar as tarifas aplicadas a produtos brasileiros ou reverter algumas das cerca de 700 exceções a bens que foram dadas na sobretaxa de 50%.

    Número 2 da diplomacia de Trump diz que EUA reagirão mesmo com chance de Bolsonaro ir à Papuda

  • Trump é recebido pela família real em Windsor; veja as imagens

    Trump é recebido pela família real em Windsor; veja as imagens

    Presidente dos EUA chegou ao castelo acompanhado de Melania, foi recepcionado por William, Kate, Charles III e Camilla, e terá reunião com o premiê Keir Starmer para firmar acordo sobre usinas nucleares

    Donald Trump chegou nesta quarta-feira (17) ao Castelo de Windsor, no Reino Unido, para sua segunda visita de Estado ao país. O presidente dos Estados Unidos desembarcou em um helicóptero da Marinha, acompanhado da primeira-dama Melania Trump, e foi recebido pelos príncipes de Gales, William e Kate. Em seguida, o casal se encontrou com o rei Charles III e a rainha Camilla.

    Após as saudações, Trump participou de um passeio de carruagem pela propriedade ao lado da família real e fez uma vistoria às tropas britânicas.

    Antes de embarcar de Washington para Londres, Trump exaltou o fato de ser recebido no Castelo de Windsor e não no Palácio de Buckingham. “Não quero dizer que um seja melhor que o outro, mas dizem que Windsor é o mais especial de todos”, afirmou. Ele também declarou que considera Charles III um amigo de longa data e elogiou a postura do monarca: “Representa muito bem o país, tem muita elegância”.

    Além da recepção oficial, Trump terá uma reunião com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer. Os dois países devem assinar ainda nesta semana um acordo de cooperação para a construção de usinas nucleares voltadas à geração de energia, iniciativa que, segundo o governo britânico, deverá criar milhares de empregos.

    Trump é recebido pela família real em Windsor; veja as imagens

  • Merz afirma que paz sem liberdade na Ucrânia só fortaleceria Putin

    Merz afirma que paz sem liberdade na Ucrânia só fortaleceria Putin

    O chanceler alemão disse que a rendição de Kiev encorajaria Moscou a avançar sobre novos territórios. Para ele, a Rússia busca desestabilizar sociedades europeias, e a Alemanha precisa reforçar sua defesa e apoiar a integridade territorial ucraniana

    O chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, afirmou nesta quarta-feira (17) que uma eventual rendição da Ucrânia poderia estimular o presidente russo, Vladimir Putin, a buscar novos alvos militares. O alerta foi feito durante discurso no Bundestag, a câmara baixa do parlamento alemão, durante o debate sobre o orçamento de 2025.

    “Uma paz ditada pela Rússia, uma paz sem liberdade, uma capitulação apenas encorajará Putin a procurar o próximo alvo. Vimos nos últimos dias, com a violação do espaço aéreo polonês e romeno, como isso é uma possibilidade real”, declarou.

    Merz ressaltou que a Alemanha deseja o fim da guerra, mas não às custas da soberania e da integridade territorial ucraniana. “Queremos que esta guerra termine, mas, ao mesmo tempo, tememos que se arraste por muito tempo. No entanto, terminá-la à custa da soberania política e da integridade territorial da Ucrânia é algo que não podemos sequer considerar”, disse.

    Segundo ele, a Rússia vem testando limites por meio de sabotagens, espionagem, assassinatos e tentativas de gerar instabilidade política. “A Rússia quer desestabilizar as nossas sociedades, mas não o permitiremos, nem externa nem internamente”, acrescentou.

    O chanceler também destacou que a guerra “iniciada pela Rússia e apenas pela Rússia” já afeta diretamente países da União Europeia e da OTAN. “Os cidadãos do nosso país sentem uma crescente insegurança e percebem que novas regras do jogo estão sendo impostas pela força militar, por ameaças híbridas e ataques à nossa democracia liberal”, afirmou.

    Merz concluiu que a Alemanha tem consciência de sua responsabilidade pela paz na Europa e que o país voltou a ter um papel ativo no continente, deixando de atuar à margem dos principais debates internacionais.

    Merz afirma que paz sem liberdade na Ucrânia só fortaleceria Putin

  • Herdeira grega morre em Londres após ser mordida por inseto

    Herdeira grega morre em Londres após ser mordida por inseto

    A atriz e empresária de 28 anos, herdeira de uma família ligada ao setor naval da Grécia, foi encontrada morta em seu apartamento em Londres. Dias antes, apresentou sintomas de infecção, recebeu alta hospitalar e acabou vítima de complicações de um possível choque tóxico, segundo familiare

    Marissa Laimou, de 28 anos, herdeira de uma tradicional família naval grega, foi encontrada morta em seu apartamento em Londres no dia 11 de setembro, de acordo com relatos da imprensa britânica. Familiares afirmam que ela sofreu choque tóxico após ser picada por um inseto. 

    Dias antes de sua morte, Marissa apresentou sintomas como tontura, febre, coceira e sinais de infecção. Um médico lhe receitou paracetamol numa visita domiciliar, mas seu estado não melhorou. 

    Ela procurou atendimento em hospitais londrinos, inclusive com encaminhamento feito por seu oncologista. Em um deles foi avaliada por enfermeiras, diagnosticada com mordida de inseto e liberada com antibióticos.

    No dia seguinte, ela foi encontrada sem vida por sua empregada doméstica. A mãe, Bessy Laimou, declarou que Marissa havia vencido recentemente um câncer de mama, mas que a morte ocorreu em razão de complicações do choque tóxico provocado pela picada. 

    A família afirmou que um laudo de necropsia ainda será realizado para confirmar oficialmente a causa da morte. O hospital envolvido reconheceu possível falha médica e abriu investigação interna

    Herdeira grega morre em Londres após ser mordida por inseto

  • Suspeito do caso Madeleine McCann deixa prisão na Alemanha após sete anos

    Suspeito do caso Madeleine McCann deixa prisão na Alemanha após sete anos

    Christian Brückner, de 48 anos, foi solto após cumprir pena por estupro de uma idosa no Algarve. Apesar da liberdade, ele segue monitorado com tornozeleira eletrônica e continua sendo apontado pela Promotoria alemã como único suspeito do caso Maddie

    Christian Brückner, apontado como principal suspeito do desaparecimento de Madeleine McCann, deixou a prisão de Sehnde, na Alemanha, na manhã desta quarta-feira (17), após cumprir pena por outro crime. A libertação foi confirmada pelo jornal britânico The Telegraph.

    Brückner, de 48 anos, cumpria pena pelo estupro de uma turista norte-americana de 72 anos em 2005, na região do Algarve, dois anos antes do sumiço da menina britânica na Praia da Luz, em Portugal. Ele foi condenado em 2009 e permaneceu detido nos últimos sete anos.

    A imprensa alemã informa que, em liberdade, Brückner terá que usar tornozeleira eletrônica, teve o passaporte cancelado e precisará se apresentar regularmente aos serviços de condicional. Também deverá manter residência fixa na Alemanha e só poderá viajar com autorização judicial.

    O nome do alemão surgiu como suspeito no caso Madeleine em 2020. Investigações apontam que ele viveu no Algarve entre 1995 e 2007 e que registros telefônicos o colocam na região no dia em que Maddie, então com três anos, desapareceu.

    Em setembro de 2024, durante outro julgamento na Alemanha, um ex-companheiro de cela afirmou que Brückner havia confessado o rapto de uma criança enquanto ambos estavam em prisão preventiva. A testemunha foi identificada como Laurentiu Codin pela imprensa britânica.

    O procurador Hans Christian Wolters, responsável pelo caso desde 2020, reiterou recentemente que Brückner continua sendo “o único suspeito” do desaparecimento de Madeleine McCann. “Temos provas que indicam que ele é responsável pelo desaparecimento e pela morte de Madeleine. Nada nos últimos cinco anos o inocentou”, afirmou Wolters.

    Mesmo com as suspeitas, Brückner já havia comunicado que não autorizaria ser interrogado pela Scotland Yard.

     

    Suspeito do caso Madeleine McCann deixa prisão na Alemanha após sete anos

  • Bilhete e mensagens revelam confissão de suspeito de matar Charlie Kirk

    Bilhete e mensagens revelam confissão de suspeito de matar Charlie Kirk

    Tyler Robinson deixou um bilhete e conversou por mensagens sobre o ataque contra Charlie Kirk. Nos textos, ele revelou motivação, detalhes do planejamento e pediu ao colega de quarto que não falasse com a imprensa

    Tayler Robinson, suspeito de matar Charlie Kirk, teria trocado mensagens com o colega de quarto no dia do atentado nas quais discutiu o rifle, o possível motivo e detalhes do planejamento, segundo documentos de acusação divulgados nesta terça-feira por autoridades do condado de Utah e citados pela CNN Internacional.

    De acordo com o processo, o colega relatou à polícia ter encontrado uma nota deixada por Robinson sob o teclado: “Tive a oportunidade de eliminar Charlie Kirk e vou fazê-lo”. A polícia afirma ter fotografado o bilhete.

    Nos autos, os promotores descrevem o colega como “um homem biológico que mantinha um relacionamento amoroso com Robinson”. Esse colega forneceu às autoridades as trocas de mensagens entre os dois. Em uma das mensagens, Robinson instruiu-o a “olhar sob meu teclado”, levando à descoberta do bilhete citado pelos investigadores.

    Em trechos transcritos pelos investigadores, o suspeito informou que estava retido na cidade e que precisava recuperar sua arma de um ponto combinado. Em outro momento da conversa, quando pressionado, teria respondido de forma direta: “Sou eu, me desculpe”, segundo o documento.

    Os textos, segundo o processo, revelam também motivação: Robinson escreveu que “tinha chegado ao limite” com o que chamou de “ódio” direcionado a Kirk, e que não via possibilidade de negociação. Em várias mensagens ele detalhou frustração pessoal e a intenção de agir, acrescentando pedidos para que o colega não falasse com a imprensa e instruções para procurar um advogado caso fosse abordado pela polícia.

    Os documentos indicam que Robinson vinha planejando o ataque por pelo menos uma semana e que discutiu questões logísticas com o colega. As autoridades justificam com essas evidências a abertura das acusações formais contra o suspeito.

    A investigação segue em andamento e as autoridades ainda não confirmaram formalmente motivações políticas ou religiosas por trás do ataque. As informações que embasam a acusação foram obtidas a partir dos relatos do colega e das provas apreendidas pelas equipes de investigação.

    Bilhete e mensagens revelam confissão de suspeito de matar Charlie Kirk

  • Brasileiro é preso na Itália acusado de abusar da filha de 5 anos

    Brasileiro é preso na Itália acusado de abusar da filha de 5 anos

    Um brasileiro de 26 anos foi detido em Belluno, na região do Vêneto, Itália, sob acusação de abusar da filha de 5 anos e compartilhar pornografia infantil na dark web. Segundo o jornal Corriere del Veneto, ele será ouvido em audiência preliminar e a criança está sob proteção

    Um brasileiro de 26 anos foi preso na noite de domingo (14) em Belluno, na região do Vêneto, norte da Itália, sob acusação de abusar da própria filha de 5 anos e compartilhar material de pornografia infantil na dark web.

    De acordo com o jornal Corriere del Veneto, a prisão ocorreu após uma investigação da Polícia Postal, iniciada a partir de denúncia de uma organização que monitora atividades criminosas na internet. O grupo identificou sites usados por pedófilos e repassou as informações às autoridades italianas.

    Segundo a publicação, em agosto o suspeito teria acessado a plataforma Snapchat e compartilhado três vídeos e quatro imagens envolvendo uma criança muito pequena. Após ser localizado, ele afirmou inicialmente que a menina seria sua sobrinha. No entanto, a análise do celular revelou outros quatro vídeos e cerca de 12 imagens que registrariam novos abusos.

    O homem, que não teve a identidade revelada, será ouvido por um juiz de instrução em audiência preliminar nesta terça-feira (16). Ele é acusado de produção e posse de pornografia infantil, além de agressão sexual, com agravantes pela idade e pelo parentesco da vítima.

    Após a prisão, a mãe da criança e a menina foram colocadas sob proteção pelas autoridades italianas.

    Brasileiro é preso na Itália acusado de abusar da filha de 5 anos

  • Suspeito de matar Kirk disse que estava 'cansado do ódio' do ativista

    Suspeito de matar Kirk disse que estava 'cansado do ódio' do ativista

    Tyler Robinson foi indiciado nesta terça-feira (16) por homicídio com agravante pela Justiça dos Estados Unidos. Se for condenado, pode enfrentar a pena de morte

    SÃO PAULO, SP (UOL/CBS NEWS) – Tyler Robinson, 22, suspeito de assassinar Charlie Kirk, enviou mensagens de texto a sua namorada afirmando que já estava “cansado do ódio” do ativista de extrema direita. A informação é do promotor Jeff Gra.

    Transcrição das mensagens constam nos autos do processo. Na conversa com a companheira, Tyler detalhou o motivo pelo qual havia matado Kirk. “Estava cansado de seu ódio”, escreveu, segundo detalhou o promotor Jeff Gray durante entrevista coletiva nesta terça-feira (16).

    Namorada suspeitou de Tyler após encontrar bilhete no quarto em que ambos moravam. Segundo os documentos da acusação, a mulher disse à polícia ter descoberto que ele poderia ter matado em Kirk quando recebeu uma mensagem dele: “Largue o que está fazendo, olhe embaixo do meu teclado. Foi lá que ela encontrou um bilhete que dizia: “Tive a oportunidade de matar Charlie Kirk e vou aproveitá-la”, conforme a promotoria.

    O promotor reproduziu uma troca de mensagens de texto entre Tyler Robinson e seu namorada. Logo após o tiroteio, ele teria enviado a mensagem: “Há ódios que não se negociam”. A mulher, então, questionou: “Não foi você quem fez isso, certo?”. E Robinson respondeu: “Sou eu, me desculpe.” Nenhuma ligação da relação da companheira de Tyler com o crime foi encontrada até o momento, segundo as autoridades.

    Pais de Tyler Robinson foram responsáveis por entregar o filho. “A mãe de Robinson viu a foto do atirador no noticiário e achou que ele se parecia com o filho. Ela ligou para o filho e perguntou onde ele estava. Ele disse que estava em casa doente”, detalhou o promotor. O suspeito pensou em tirar a própria vida após cometer o crime, mas que seus pais o convenceram a se entregar.

    Suspeito foi indiciado nesta terça-feira (16) por homicídio com agravante pela Justiça dos Estados Unidos. Se for condenado, Robinson pode enfrentar a pena de morte.

    A primeira audiência do caso, com a presença do suspeito, deve ocorrer ainda nesta tarde (horário local). A imprensa norte-americana afirma que o suspeito ainda não tem advogado constituído

    RELEMBRE O CASO

    Charlie Kirk foi assassinado no dia 10 de setembro, aos 31 anos. Ele foi baleado no pescoço durante um evento na Universidade Utah Valley, em Orem, no estado de Utah (EUA). O influenciador chegou a ser socorrido, mas morreu enquanto passava por uma cirurgia, segundo a CBS.

    Confirmação da morte foi feita pelo próprio presidente dos EUA na sua rede social. “O grande, e até mesmo lendário, Charlie Kirk está morto. Ninguém compreendia o coração da juventude dos Estados Unidos da América melhor do que Charlie. Ele era amado e admirado por TODOS, especialmente por mim”, escreveu Trump.

    Antes da prisão de Tyler, dois suspeitos foram detidos e liberados após interrogatório. A informação foi confirmada pelo diretor do FBI, Kash Patel, em post no X. Eles foram considerados “pessoas de interesse”, mas não têm qualquer relação com o crime, segundo o FBI.

    Presidente dos EUA afirmou que “espera pena de morte” para o caso. “Eles têm pena de morte em Utah e há um ótimo governador lá. Ele é bem favorável à pena de morte neste caso”, afirmou Donald Trump.

    Suspeito de matar Kirk disse que estava 'cansado do ódio' do ativista