Categoria: TECNOLOGIA

  • Galaxy S26 Ultra: imagens revelam o novo top de linha da Samsung

    Galaxy S26 Ultra: imagens revelam o novo top de linha da Samsung

    Vazamento mostra design atualizado do modelo, com cantos mais arredondados e módulo de câmera redesenhado. Rumores apontam ainda para tela de 6,9 polegadas, processador Snapdragon 8 Elite Gen 5 e bateria de 5.000 mAh com carregamento rápido

    Depois da divulgação de imagens do Galaxy S26 Pro e do Galaxy S26 Edge, agora foi a vez do modelo mais avançado da linha, o Galaxy S26 Ultra, ter detalhes revelados.

    As imagens foram publicadas pelo site Android Headlines e correspondem a renderizações em 3D feitas a partir de arquivos CAD.

    Em comparação com o Galaxy S25 Ultra, o novo topo de linha da Samsung aparenta ter cantos mais arredondados e um módulo de câmera mais definido. A configuração, no entanto, segue com três sensores posicionados verticalmente, enquanto o quarto fica ao lado direito, logo abaixo do flash e de um espaço destinado a outros sensores.

    Segundo rumores, o Galaxy S26 Ultra deve trazer tela de 6,9 polegadas, processador Snapdragon 8 Elite Gen 5 da Qualcomm, bateria de 5.000 mAh e suporte a carregamento rápido de 60W.

    O lançamento oficial do aparelho, junto aos demais modelos da série Galaxy S26, é esperado para o início do próximo ano.

    Galaxy S26 Ultra: imagens revelam o novo top de linha da Samsung

  • Instagram testa novo feed com Reels em destaque ao abrir o aplicativo

    Instagram testa novo feed com Reels em destaque ao abrir o aplicativo

    A rede social está experimentando uma interface que prioriza vídeos curtos, exibindo o feed de Reels assim que o usuário abre o app. A novidade traz abas específicas para amigos, recomendações e posts recentes e pode ser lançada globalmente após a fase de testes

    O Instagram anunciou que começará a testar uma nova interface em dois países onde, ao abrir o aplicativo no celular, os usuários verão primeiro o feed de vídeos Reels, em vez do tradicional feed com fotos e publicações.

    Os testes serão realizados inicialmente na Coreia do Sul e na Índia. O novo design já havia aparecido na versão lançada recentemente para iPad e trará três abas distintas: uma para todas as publicações e recomendações, outra apenas para conteúdos de amigos e uma terceira dedicada às postagens mais recentes.

    Os Stories continuarão sendo exibidos no topo da tela, enquanto o ícone de mensagens privadas passará a ocupar posição central na barra de navegação.

    Segundo o site TechCrunch, embora a fase de testes esteja restrita a esses dois territórios, o Instagram planeja expandir a mudança para usuários em todo o mundo.

    Instagram testa novo feed com Reels em destaque ao abrir o aplicativo

  • YouTube pagará R$ 130 milhões para encerrar processo por suspensão da conta de Trump

    YouTube pagará R$ 130 milhões para encerrar processo por suspensão da conta de Trump

    Plataforma do Google é última big tech a encerrar disputas judiciais; Meta e X já pagaram cerca de R$ 186 milhões; perfil do republicano foi suspenso em 2021, após invasão de seus apoiadores ao Capitólio, e foi reativado em 2023

    SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – O YouTube concordou em pagar US$ 24,5 milhões (R$ 130,4 milhões) para encerrar o processo movido em 2021 por Donald Trump, então ex-presidente dos Estados Unidos, contra a empresa após a suspensão de sua conta depois da invasão do Capitólio, segundo documentos judiciais.

    Com o acordo, divulgado nesta segunda-feira (29) pelo jornal The Wall Street Journal, a plataforma do Google se torna o último gigante de tecnologia a encerrar disputas judiciais abertas por Trump contra redes sociais depois de deixar a Casa Branca pela primeira vez.

    A Meta fechou em janeiro um acordo de US$ 25 milhões (R$ 133 milhões), em grande parte destinado ao fundo de sua biblioteca presidencial, enquanto o X pagou US$ 10 milhões (R$ 53,3 milhões), boa parte diretamente a Trump.

    Fontes próximas ao caso afirmam que o Google buscou manter o valor abaixo do pago pela rival Meta. Do total, US$ 22 milhões iriam para a organização Trust for the National Mall, destinados à construção de um salão de baile nos moldes de Mar-a-Lago, planejado para a Casa Branca e orçado em US$ 200 milhões. O restante, US$ 2,5 milhões, será dividido entre outros autores da ação, entre eles a American Conservative Union e a escritora Naomi Wolf.

    O Google não respondeu aos pedidos de comentário do Wall Street Journal.

    Desde a vitória eleitoral no ano passado, Trump já acumulou mais de US$ 80 milhões (R$ 425,9 milhões) em acordos com empresas de tecnologia e de mídia. Em julho, a Paramount Global aceitou pagar US$ 16 milhões para encerrar um processo movido pelo presidente após uma entrevista do programa “60 Minutes” com a democrata Kamala Harris.

    As ações contra YouTube, Meta e X foram apresentadas em 2021 pelos advogados John P. Coale e John Q. Kelly. Segundo Coale, a volta de Trump ao poder foi decisiva para os desfechos. “Se ele não tivesse sido reeleito, estaríamos em tribunais por mil anos”, afirmou.

    As negociações avançaram em maio deste ano, quando executivos do Google, incluindo o CEO Sundar Pichai e o cofundador Sergey Brin, participaram de uma mediação no resort de Trump em Mar-a-Lago, na Flórida. Segundo relatos, a conversa acabou migrando para um clube de golfe vizinho, onde Trump tinha partida marcada com o técnico de futebol americano Nick Saban. Parte da reunião ocorreu em carrinhos de golfe, durante o jogo, e terminou com almoço no terraço do clube.

    Coale, que hoje é enviado especial do governo para Ucrânia e Belarus, apresentou os papéis do acordo ao presidente no Salão Oval na última quarta-feira. “Ele assinou e disse: ‘Ótimo, vamos para a próxima coisa’. Depois falamos sobre a Belarus”, contou.

    A conta de Trump foi suspensa no YouTube após os atos de 6 de janeiro de 2021 e reativada apenas em março de 2023. Juízes haviam paralisado ou arquivado os casos, e especialistas sempre apontaram fragilidade jurídica nas queixas, já que plataformas privadas não são obrigadas a garantir acesso a usuários.

    Ainda assim, analistas consideram que as empresas têm interesse em encerrar litígios, sobretudo diante de um governo que regula diretamente seus negócios. “Se você é a Meta ou o Google, US$ 25 milhões é dinheiro de almoço. Vale a pena pagar para se livrar disso”, disse Mark Graber, professor de direito da Universidade de Maryland, ao WSJ.

    O acordo surge no momento em que o Google enfrenta pressão do Departamento de Justiça, que pede a divisão de seu braço de publicidade após decisão judicial que o classificou de monopólio. Em maio, advogados de Trump e do YouTube já haviam informado à Justiça que discutiam uma saída negociada. Nesta segunda-feira, pediram a extinção do processo.

    YouTube pagará R$ 130 milhões para encerrar processo por suspensão da conta de Trump

  • OpenAI disponibiliza controle de pais no ChatGPT a partir desta segunda (29)

    OpenAI disponibiliza controle de pais no ChatGPT a partir desta segunda (29)

    Pais poderão definir horários de silêncio que bloqueiam o acesso em determinados momentos e desabilitam o modo de voz, bem como a geração e edição de imagens, informou a OpenAI

    PELOTAS, RS (CBS NEWS) – A partir desta segunda-feira (29), a OpenAI disponibiliza controles parentais para o ChatGPT na web e em dispositivos móveis. A implementação havia sido anunciada no início de setembro após uma ação judicial movida pelos pais de um adolescente que cometeu suicídio nos Estados Unidos depois que o chatbot da startup de IA (inteligência artificial) supostamente o treinou sobre métodos de automutilação.

    A empresa disse em comunicado que os controles permitirão que pais e adolescentes vinculem contas para garantir mais proteção aos usuários. Segundo a OpenAI, pais poderão definir horários específicos de uso, reduzir a exposição a conteúdo sensível, controlar se o ChatGPT lembra de conversas anteriores e decidir se as conversas podem ser usadas para treinar os modelos da empresa.

    Os pais também poderão definir horários de silêncio que bloqueiam o acesso em determinados momentos e desabilitam o modo de voz, bem como a geração e edição de imagens, informou a OpenAI. No entanto, os pais não terão acesso às transcrições das conversas dos adolescentes, acrescentou a empresa.

    Em casos raros em que sistemas e revisores treinados detectam sinais de um risco sério à segurança, os pais podem ser notificados apenas com as informações necessárias para dar suporte à segurança do adolescente, disse a OpenAI.

    A OpenAI acrescenta que contas de adolescentes vinculadas a de seus pais terão automaticamente mais proteções, como redução de conteúdo gráfico, desafios virais, interpretação de papéis sexuais, românticos ou violentos e ideais extremos de beleza. Os pais podem desativar essa configuração, mas os usuários adolescentes não.

    A empresa também anunciou que está construindo, para os próximos meses, um sistema de previsão de idade que ajudará a prever se um usuário tem menos de 18 anos para que o ChatGPT aplique automaticamente configurações adequadas para adolescentes.

    “Este é um passo importante, mas nosso trabalho não está concluído. Continuaremos a investir em recursos que ajudem pais e adolescentes a usar o ChatGPT com segurança e confiança, e compartilharemos nosso progresso”, diz o comunicado da OpenAI.

    Os reguladores dos EUA estão monitorando cada vez mais as empresas de IA em relação aos potenciais impactos negativos dos chatbots. Em agosto, a Reuters noticiou que criações de IA da Meta permitiram conversas “sensuais” de bots com crianças.

    A Meta também anunciou novas proteções para adolescentes em seus produtos de IA no mês passado. A empresa disse que treinará os sistemas para evitar conversas que envolvam temas amorosos e discussões sobre automutilação ou suicídio com menores, além de restringir temporariamente o acesso a certos personagens de IA.

    COMO UTILIZAR

    A empresa afirmou que para configurar os controles parentais, um pai ou responsável precisa enviar um convite ao adolescente para conectar as contas. Depois que o adolescente aceita, o pai pode gerenciar as configurações a partir de sua própria conta. Os adolescentes também podem convidar um pai para se conectar.

    Uma vez vinculados, a empresa diz que os pais poderão personalizar a experiência de seus adolescentes no ChatGPT em uma página de controle simples nas configurações da conta. Se um adolescente desvincular sua conta, seu pai será notificado.

    OpenAI disponibiliza controle de pais no ChatGPT a partir desta segunda (29)

  • Algoritmo do TikTok será "100% MAGA", diz Trump

    Algoritmo do TikTok será "100% MAGA", diz Trump

    Brincadeira de Trump ao anunciar ordem executiva para manter o TikTok nos EUA levanta preocupações sobre possível favorecimento a conteúdos conservadores. Oracle deve liderar a supervisão do algoritmo, enquanto a ByteDance terá participação mínima no novo conselho

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na semana passada uma ordem executiva que garante a permanência do TikTok no país. Durante o anúncio, ele brincou que tornaria o algoritmo da plataforma “100% MAGA”, sugerindo que poderia favorecer conteúdos alinhados ao seu governo.

    Trump afirmou que “todos serão tratados de forma justa” com a conclusão do acordo, que dará aos EUA total controle sobre o que é exibido aos usuários da rede social. Apesar do tom de brincadeira, críticos temem que o TikTok passe a privilegiar conteúdos de viés conservador.

    Segundo o site Ars Technica, a participação da Oracle e o apoio da família Murdoch, dona da Fox News, levantaram dúvidas sobre a neutralidade da plataforma. Analistas já comparam a operação à compra do Twitter por Elon Musk, que transformou a rede social no atual X.

    De acordo com a Associated Press, a Oracle será responsável por supervisionar o algoritmo e a segurança do TikTok nos EUA. O vice-presidente J.D. Vance afirmou que o novo acordo garante que investidores americanos terão controle total sobre o sistema da rede social.

    Trump também destacou que Oracle, Dell e o grupo de mídia de Rupert Murdoch integrarão o conselho da nova empresa americana do TikTok, na qual a ByteDance, empresa-mãe chinesa, terá participação reduzida a no máximo 20%.

    O negócio ainda não foi finalizado, mas a proposta prevê que investidores norte-americanos fiquem com até 80% do controle. Washington alega que a mudança é essencial para a segurança nacional, sob o argumento de que o algoritmo do TikTok pode ser manipulado por autoridades chinesas para influenciar o conteúdo de forma imperceptível.
     
     

     

    Algoritmo do TikTok será "100% MAGA", diz Trump

  • Celular roubado: como proteger seus dados antes e depois do crime

    Celular roubado: como proteger seus dados antes e depois do crime

    Com cada vez mais informações pessoais e financeiras armazenadas no celular, roubos podem gerar golpes graves. Medidas preventivas, como autenticação em dois fatores e backups, somadas a ações rápidas após o crime, ajudam a reduzir riscos e prejuízos

    Ninguém sabe quando pode ser vítima de um assalto e perder o celular, mas é possível adotar algumas medidas de prevenção para minimizar os prejuízos. Com cada vez mais funções centralizadas no aparelho, como acesso a bancos, redes sociais, e-mails, contatos e senhas, a perda ou roubo pode expor informações pessoais e profissionais sensíveis.

    Além do impacto financeiro, o roubo de celulares no Brasil tem sido acompanhado de fraudes e golpes, como transferências bancárias via PIX, uso de aplicativos de mensagens para pedir dinheiro a contatos e até clonagem de chips. Por isso, proteger o dispositivo e agir rapidamente em caso de furto é essencial.

    O que fazer antes do roubo

    Ative a autenticação em dois fatores em aplicativos de bancos, e-mail e redes sociais.

    Utilize um gerenciador de senhas para criar combinações seguras e difíceis de adivinhar.

    Configure alertas de login e acesso em seus serviços digitais.

    Faça backups regulares das informações, de preferência em nuvem.

    Ative funções de rastreamento, como Buscar iPhone no iOS ou Encontrar meu dispositivo no Android.

    O que fazer depois do roubo

    Bloqueie o celular imediatamente por meio das ferramentas oficiais, como iCloud ou Google.

    Troque todas as senhas de serviços usados no aparelho, priorizando aplicativos de banco e e-mail.

    Entre em contato com a operadora para bloquear o chip e evitar clonagens.

    Registre boletim de ocorrência, já que muitos bancos exigem o documento em casos de fraude.

    Avise familiares, amigos e colegas de trabalho para ficarem atentos a mensagens suspeitas.

    Notifique seu banco e, se possível, peça o bloqueio preventivo de transações até garantir a segurança.

    Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, só em 2024 foram registrados mais de 300 mil roubos e furtos de celulares no estado. Em nível nacional, o Brasil lidera o ranking mundial de fraudes digitais relacionadas a dispositivos móveis, de acordo com levantamento da empresa de cibersegurança Kaspersky.

    Celular roubado: como proteger seus dados antes e depois do crime

  • Estes são os 10 novos astronautas da NASA (e poderão ir à Lua ou a Marte)

    Estes são os 10 novos astronautas da NASA (e poderão ir à Lua ou a Marte)

    É a 24.º equipe de astronautas a ser apresentada pela agência espacial norte-americana (NASA) nos seus mais de 60 anos de história.

    A NASA apresentou, na última segunda-feira, sua mais recente equipe de astronautas, no Johnson Space Center, em Houston, e, pela primeira vez em quase 67 anos de história, há mais mulheres do que homens.

    Esta é a 24ª turma apresentada e poderá ser a que irá à Lua já em 2026 — ou até a Marte, caso todos os planos da agência avancem conforme o esperado.

    Os 10 novos astronautas foram selecionados entre cerca de 8 mil candidatos e têm idades entre 34 e 40 anos.

    Agora, eles iniciarão um período de dois anos de treinamento intensivo: serão preparados em áreas como robótica, geologia e medicina espacial, além de sobrevivência em ambientes extremos e caminhadas espaciais em simulações.

    Concluída essa fase, poderão participar de missões na Estação Espacial Internacional (ISS) e, naturalmente, integrar o programa Artemis.

    JORNAL DA TARDE Os 10 escolhidos, da esquerda para a direita: Ben Bailey, Cameron Jones, Katherine Spies, Anna Menon, Erin Overcash, Adam Fuhrmann, Lauren Edgar, Yuri Kubo, Rebecca Lawler e Imelda Muller© NASA  

    Artemis deverá levar astronautas à Lua em 2026

    No dia 23 de setembro, a NASA revelou, em coletiva de imprensa, os primeiros detalhes de sua próxima grande missão — a Artemis II — que levará quatro astronautas a orbitar a Lua.

    A agência espacial explicou que a Artemis II utilizará o foguete Space Launch System (SLS) e a cápsula tripulada Orion. A missão terá duração de dez dias, período em que a NASA pretende testar novos sistemas — tanto de suporte à sobrevivência dos astronautas quanto softwares e telas que poderão ser usados em futuras expedições.

    É importante destacar que a Artemis II não levará astronautas à superfície lunar — esse será o objetivo da missão seguinte, a Artemis III.

    Quanto à data de lançamento, a NASA afirmou que a Artemis II ocorrerá antes de abril de 2026. A agência também mencionou a expectativa de realizar a missão já em fevereiro do próximo ano, ressaltando que executá-la com segurança é sua “principal prioridade”.

    Estes são os 10 novos astronautas da NASA (e poderão ir à Lua ou a Marte)

  • Trabalhadores da Geração Z já se 'renderam' à Inteligência Artificial

    Trabalhadores da Geração Z já se 'renderam' à Inteligência Artificial

    Mais ainda, estes trabalhadores mais jovens estão também ensinando os colegas mais velhos a implementar e usar estas ferramentas de Inteligência Artificial em âmbito profissional.

    A disseminação da Inteligência Artificial tem sido sentida não só nos momentos de lazer, mas também no mundo profissional, com um estudo realizado pelo International Workplace Group (IWG) indicando que os trabalhadores da Geração Z já aderiram a esse tipo de ferramenta.

    O levantamento da IWG mostra que os profissionais nascidos entre 1997 e 2012 — a chamada Geração Z — estão até ajudando colegas mais velhos a adotarem essas tecnologias.

    Segundo o estudo, 59% dos trabalhadores da Geração Z afirmam estar ensinando colegas mais experientes a usar Inteligência Artificial, e 78% dizem que essas ferramentas realmente poupam tempo. Foi apontado que, em média, há um ganho de 55 minutos por dia com o uso da IA — o que equivale a quase um dia de trabalho por semana.

    “O mundo do trabalho está evoluindo rapidamente. Os avanços tecnológicos, particularmente na IA, estão aumentando a produtividade, abrindo novas oportunidades de carreira e conectando diferentes gerações de especialistas. Esses ganhos significativos de produtividade proporcionados pela IA estão ajudando a criar equipes mais conectadas e ágeis, preparadas para o futuro do trabalho”, afirmou o fundador e CEO da IWG, Mark Dixon. “As gerações mais jovens estão desempenhando um papel fundamental ao compartilhar suas competências digitais com os colegas, o que melhora o desempenho e revela novas oportunidades de negócios.”

    O estudo foi conduzido em junho de 2025 e contou com uma amostra de 2.016 trabalhadores de escritório dos Estados Unidos e do Reino Unido.

    Trabalhadores da Geração Z já se 'renderam' à Inteligência Artificial

  • Redata pode quadruplicar parque de data centers no País

    Redata pode quadruplicar parque de data centers no País

    O governo federal aposta na desoneração como pilar para atrair os altos investimentos globais desse setor, que vive momento aquecido com o crescimento da inteligência artificial. A indústria – contando empresas globais que instalam infraestrutura aqui, as que fornecem serviços e as big techs que usam a capacidade de processamento – também deposita suas fichas na possibilidade que o Brasil se tornar um polo global.

    Os R$ 2 trilhões de investimentos que o Brasil projeta atrair com o Regime Especial de Tributação para Serviços de Datacenter (Redata) vão multiplicar em quase quatro vezes a capacidade de processamento de dados no Brasil. Atualmente, o parque de data centers tem 800 megawatts, em projeções da Associação Brasileira de Data Centers (ABDC), este número pode chegar a três gigawatts, se consolidando como um importante polo global da indústria. Para comparação, a América Latina inteira tem 1,5 gigawatt de capacidade.

    O governo federal aposta na desoneração como pilar para atrair os altos investimentos globais desse setor, que vive momento aquecido com o crescimento da inteligência artificial. A indústria – contando empresas globais que instalam infraestrutura aqui, as que fornecem serviços e as big techs que usam a capacidade de processamento – também deposita suas fichas na possibilidade que o Brasil se tornar um polo global.

    O Redata zera tributos federais como PIS, Cofins, IPI e tarifas de importação sobre equipamentos usados em operações de data centers, reduzindo a alíquota efetiva de 52% para cerca de 18%. O programa, porém, não inclui impostos estaduais, como o ICMS. Em contrapartida, exige o uso de energia renovável, sistemas hídricos fechados, investimento de 2% em pesquisa e desenvolvimento no Brasil e reserva de 10% da capacidade de processamento para universidades e empresas nacionais.

    A Associação Brasileira de Data Centers (ABDC) considera que a MP abre \”uma janela espetacular\” para investimentos. O presidente da entidade, Renan Lima Alves, enxerga que a nova política garante que o mercado brasileiro deixe de depender do processamento no exterior. O governo brasileiro e o setor dizem que atualmente 60% dos dados brasileiros são processados ou armazenados no exterior.

    Na mesma linha, a Brasscom, entidade que reúne empresas de tecnologia da informação e comunicação, elogiou a previsibilidade criada pela medida e a combinação de incentivos fiscais com exigências de sustentabilidade e estímulo à pesquisa local. Affonso Nina, presidente da Brasscom, aponta que ainda em 2025 devem ser destravados investimentos acima de R$ 10 bilhões.

    A Equinix, empresa global de data centers, tem em andamento a construção de um novo local de processamento de dados em São Paulo com investimentos totais de US$ 110 milhões. Listada na Nasdaq, a Equinix tem mais de 270 data centers em seis continentes. Victor Arnaud, presidente da Equinix no Brasil, disse que espera acelerar os planos de expansão no País a partir do Redata.

    A brasileira WDC Networks, de equipamentos e serviços em áreas como telecomunicações, aponta que pretende avançar na construção dos chamados data centers \”de borda\”, estruturas regionais que ficam próximas aos clientes finais. A empresa diz ter mapeado 122 cidades brasileiras que tem demanda para estes projetos.

    As gigantes Amazon Web Services (AWS) e Google Cloud não informam novos investimentos que virão exclusivamente a partir do Redata. Mas ambas já têm projetos grandiosos anunciados no Brasil. Cleber Morais, diretor-geral da AWS no Brasil, disse que a política é um passo importante para enfrentar desafios estruturais que impactam a competitividade do setor. Em setembro do ano passado, a companhia anunciou investimentos de US$ 1,8 bilhão no Brasil até 2034.

    Já o Google Cloud trouxe os seus processadores de ponta, chamados TPU, para seus data centers no Brasil neste mês. Na ocasião, o presidente global da empresa, Thomas Kurian, disse ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que as condições de energia limpa e barata no Brasil colocam o País como um possível centro de treinamento dos modelos de inteligência artificial.

    A OpenAI, empresa que popularizou a IA globalmente com o ChatGPT, reconhece que o Redata fortalece a infraestrutura digital do País. No entanto, a empresa disse em nota que a regulação do setor deve ser \”compatível com o treinamento de modelos de inteligência artificial\”. A companhia é uma das maiores clientes de data centers do mundo – o desenvolvimento das ferramentas de IA generativa exigem processadores de alto nível.

    Para Marcos Paraíso, vice-presidente de desenvolvimento e negócios da Modular Data Centers, o Brasil precisa ainda dar outros passos para conseguir atrais os líderes globais dessa indústria. Ele se refere a um arcabouço legal que garanta segurança jurídica a esses investimentos, incluindo a proteção de dados estrangeiros no território nacional.

    Sustentabilidade

    Por exigir contrapartidas como a exigência de uso de energia verde, o Redata dá vantagem ao Brasil na corrida para sediar data centers. Isto porque as empresas que estão desenvolvendo as tecnologias de IA têm enfrentado cobrança pela pegada de carbono do treinamento de modelos. Alessandro Lombardi, presidente da Elea Data Centers, vê que o Brasil pode ser referência.

    Por outro lado, o Instituto de Defesa de Consumidores (Idec) emitiu nota logo após o anúncio do governo federal com críticas à abordagem do programa. A MP não tem definições claras de termos como \”energia limpa\” ou \”eficiência hídrica\”, aponta a entidade. Há ainda a ausência de regras sobre extrativismo mineral, destinação de resíduos eletrônicos e responsabilidade no ciclo de vida de equipamentos como processadores (GPUs), baterias e servidores.

    Na divulgação da medida provisória do Redata, o governo federal informa que os critérios de sustentabilidade \”serão definidos em regulamentação nos próximos meses\”.

    O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, disse que o data center que vier a ser fixado no Brasil deverá ser reconhecido como \”data center verde\”. \”Há outros países que têm grandes volumes de energia dedicados a data centers, que acabam usando queima de carbono, por exemplo, para rodar os seus data centers. Não vai ser o caso do Brasil, onde a gente consegue usar energia limpa, energia renovável, para que os data centers funcionem\”, argumentou.

    Redata pode quadruplicar parque de data centers no País

  • Profissionais da tecnologia usam IA no trabalho! Google diz que são 90%

    Profissionais da tecnologia usam IA no trabalho! Google diz que são 90%

    Um estudo realizado pela divisão DORA da Google revela mais detalhes sobre a adesão dos profissionais da área da tecnologia a ferramentas de Inteligência Artificial.

    Um novo estudo realizado pela divisão de pesquisa da Google – a DevOps Research and Assessment (DORA) – revela que 90% dos profissionais da área de tecnologia já utilizam ferramentas de Inteligência Artificial em suas funções de programação.

    Vale destacar que participaram desse estudo 5 mil profissionais de tecnologia de todo o mundo e que, na edição do ano passado, apenas 14% dos entrevistados afirmavam recorrer a esse tipo de ferramenta no trabalho diário.

    Apesar disso, apenas 46% dos participantes disseram confiar “de alguma forma” em código gerado por Inteligência Artificial, sendo que 23% afirmaram confiar “um pouco” e 20% disseram confiar “muito” nessas ferramentas.

    Há também quem acredite que as ferramentas de Inteligência Artificial podem ter um impacto positivo no código gerado, observando que a tecnologia ajudou a “melhorar ligeiramente”. Por outro lado, 30% afirmam que a entrada da Inteligência Artificial “não teve impacto” na qualidade do código.

    O que parece certo é que os profissionais de empresas de tecnologia continuarão a utilizar ferramentas de Inteligência Artificial nos próximos anos, algo que a própria Google reconhece.

    “Se você é engenheiro na Google, é inevitável que use Inteligência Artificial como parte do seu trabalho diário”, afirmou em entrevista à CNN o responsável pelas ferramentas de programação Code Assist e do Gemini, Ryan J. Salva.

    Profissionais da tecnologia usam IA no trabalho! Google diz que são 90%